8 1 0 2 / 4 0 06/ TÍTULOS Diário As Beiras Diário de Coimbra Diário de Leiria Observador Rádio Clube de Pombal cm-pombal.pt
7fm Rádio Clube de Pombal http://pombal97.com/index.php?lang=pt&post... 06/04/2018, 12:03 http://pombal97.com/index.php?lang=pt&post=6853 1 de 1 97fm Rádio Clube de Pombal Daniel Diogo Mateus defendeu o ordenamento florestal Pombal 97 fm / Sociedade O presidente da Câmara Municipal de Pombal defende que o grande problema dos Municípios é o ordenamento florestal. Em Coimbra, Diogo Mateus afirmou que o nosso maior problema é o ordenamento florestal (andamos 30 anos a fazer o ordenamento urbano e esquecemos o resto), salientando que os próprios Planos Directores Municipais (PDM) contribuíram para essa situação e, também, para promoverem o abandono de espaços rurais, convencidos de que isso era uma coisa boa. Antes, o tenente-coronel Mourato Nunes, presidente da Protecção Civil, garantiu que estão a ser criadas todas as condições para que incêndios como os de 2017 não se repitam alertando, contudo, para o facto de que todos têm de estar alerta. Está-se a trabalhar para criar condições para que situações destas não se repitam, afirmou o presidente da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), sublinhando que não se trata apenas de uma promessa e adiantando que isso não dispensa a necessidade de que cada pessoa seja um agente de protecção civil e se criem "condições para que cada cidadão se proteja tanto quanto possível. Falando na sessão de encerramento do Encontro de Reflexão sobre os Incêndios Florestais, promovido pelo Centro de Estudos sobre Incêndios Florestais da Universidade de Coimbra, Mourato Nunes sintetizou que a defesa de pessoas e bens é uma preocupação constante da Protecção Civil, mas tem que ser assumida por todos, cada um à sua medida. Revelando que a ANPC está a tentar consciencializar as pessoas para o risco e para aquilo que devem proteger, o responsável apontou a inexistência de cadastro das propriedades rurais - instrumento que entendeu ser decisivo para os ordenamentos do território e florestal, mas que foi sistematicamente adiado -, e de planos de protecção de zonas industriais ou o recurso a materiais inflamáveis, designadamente nas coberturas de edifícios industriais, como factores adversos para a protecção da floresta e de bens. Por sua vez, o tenente-coronel Joaquim Delgado, comandante do Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente da GNR, alertou para o facto de que não podemos continuar a ter práticas de risco para nós e para os outros e recordou que, no dia 16 de Outubro de 2017 - poucas horas depois de terem deflagrado os incêndios que provocaram 49 mortes e atingiram mais de 200 mil hectares de território -, foram levantados 60 autos de contraordenação por queimadas. (Texto escrito com a antiga grafia) Data: 2018-04-05 Categoria: Notícias
Governo atribui 85% de financiamento a todas... https://observador.pt/2018/04/06/governo-atribu... 06/04/2018, 11:31 https://observador.pt/2018/04/06/governo-atribui-85-de-financiamento-a-... 1 de 4 EMPRESAS Governo atribui 85% de financiamento a todas as empresas afetadas pelos incêndios PAULO NOVAIS/LUSA Autor Agência Lusa
Governo atribui 85% de financiamento a todas... https://observador.pt/2018/04/06/governo-atribu... 06/04/2018, 11:31 https://observador.pt/2018/04/06/governo-atribui-85-de-financiamento-a-... 2 de 4 Mais sobre Todas as empresas afetadas pelos incêndios de outubro de 2017 vão beneficiar de um financiamento de 85% do prejuízo, estipulou esta quinta-feira o Conselho de Ministros, equiparando assim a situação à dos fogos que ocorreram em junho do mesmo ano. A percentagem foi indicada à Lusa por fonte do Governo. Até aqui, para os incêndios de outubro, as empresas afetadas beneficiavam de um apoio de 85% caso a totalidade do prejuízo atingisse os 235 mil euros. Empresas com prejuízos superiores a 235 mil euros eram financiadas a 70%. Foi aprovado o decreto-lei que procede à alteração do Sistema de Apoio à Reposição da Competitividade e Capacidades Produtivas. O Sistema de Apoio à Reposição da Competitividade e Capacidades Produtivas foi implementado na sequência dos incêndios que ocorreram a 15 de outubro de 2017, visando acorrer às necessidades mais prementes das empresas afetadas, lê-se no comunicado desta quinta-feira do Conselho de Ministros.
Governo atribui 85% de financiamento a todas... https://observador.pt/2018/04/06/governo-atribu... 06/04/2018, 11:31 https://observador.pt/2018/04/06/governo-atribui-85-de-financiamento-a-... 3 de 4 Considerando as necessidades entretanto identificadas, e com o objetivo de reforçar a capacidade das empresas, julgou-se necessário introduzir alguns ajustamentos, nomeadamente elevando a taxa de apoio aplicável aos danos sofridos por pequenas e médias empresas, acrescenta. Luís Lagos, porta-voz do Associação de Vítimas do Maior Incêndio de Sempre em Portugal (AVIMISP), reagiu com satisfação com uma publicação na rede social Facebook. Era mesmo a nossa grande bandeira reivindicativa em relação aos apoios. Esta reposição de igualdade é uma grande vitória da AVMISP. Muito grande mesmo. E eu tenho um orgulho enorme em ter liderado isso. É de facto a primeira grande medida de apoio ao interior, lê-se na mensagem. Lagos dá ainda os parabéns a todos os membros da associação e agradece, pessoalmente, à chefe de gabinete do senhor primeiro-ministro toda a sensibilidade para a questão e vontade em a resolver. E agradeço também à professora Ana Abrunhosa [presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro], pelo empenho e cumplicidade na busca de soluções. Conseguimos, conclui. Os incêndios de outubro de 2017, que atingiram de forma violenta a região Centro, provocaram a morte a 49 pessoas, além de avultados prejuízos em milhares de habitações e centenas de empresas, e da destruição de uma vasta área florestal e agrícola. PARTILHE COMENTE