GLOBAL SCIENCE AND TECHNOLOGY (ISSN )

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Transcrição:

51 GLOBAL SCIENCE AND TECHNOLOGY (ISSN 1984-381) ADUBAÇÃO NITROGENADA E POTÁSSICA NA PRODUÇÃO DE MASSA SECA E COMPOSIÇÃO BROMATOLÓGICA DO CAPIM-XARAÉS Kátia Aparecida de Pinho Costa 1*, Itamar Pereira de Oliveira 2, Valdemar Faquin 3, Eduardo da Costa Severiano 4, Kátia Cylene Guimarães 4, Juliane Ferreira Moraes Moreira 5, José Carlos Bento 5 Resumo: No manejo de pastagens, a adubação nitrogenada tem, por muitas vezes, respostas produtivas abaixo das esperadas em virtude de inadequados níveis de potássio, o que sugere uma interação entre a absorção e o aproveitamento destes dois nutrientes. Assim, objetivou-se avaliar o efeito da adubação nitrogenada e potássica na produção e composição bromatológica do capim-xaraés. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, na Embrapa Arroz e Feijão. O delineamento experimental utilizado foi em blocos ao acaso, em esquema fatorial 4 x 4 (quatro doses de nitrogênio (N): ;, e mg dm -3 e quatro doses de potássio (K 2 O): ;, e mg dm -3 ), com quatro repetições. A adubação nitrogenada e potássica contribuem para o aumento da produção de massa seca, número de perfilhos, área foliar e teor de proteína bruta. Por outro lado, ambas reduzem o teor de fibra em detergente neutro e o N isolado reduz o teor de fibra em detergente ácido do capim-xaraés. Palavras-chave: área foliar, perfilho, proteína bruta. NITROGEN AND POTASSIUM FERTILIZATION ON DRY MASS PRODUCTION AND BROMATOLOGICAL COMPOSITION OF XARAÉS GRASS Abstract: In grazing systems, nitrogen fertilization has presented productive response lower than planed due to inadequate potassium input, suggesting an interaction between absorption and the use of those nutrients. This work aimed to evaluate the nitrogen and potassium fertilizer on Brachiaria brizantha cv. Xaraés nutrition and yield. The experiment was conducted in a greenhouse at Embrapa Rice and Beans. The experimental design was randomized blocks with four replications in a 4 x 4, consisting of four doses of nitrogen (N):,, and mg dm -3, and four doses of potassium (K 2 O),, and mg dm -3. The nitrogen and potassium contribute positively to increasing dry matter production, tiller number, foliar area and crude protein contents. However, both reduce NFD content and nitrogen reduces ADF content of xaraés grass. Keywords: crude protein, leaf area, tille. 1. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano (IFGoiano) Campus Iporá. Rodovia GO 6, Km 1, Zona Rural, Iporá (GO). CEP.: 762-. *E-mail.: katiazoo@hotmail.com. Autor para correspondência. 2. Faculdade Montes Belos (FMB). Av. Hermogenes Coelho, 34, Setor Universitário, São Luis de Montes Belos (GO). CEP.: 76-. 3. Universidade Federal de Lavras (UFLA), Departamento de Ciência do Solo, Campus Universitário, Caixa Postal 37, Lavras (MG). CEP.: 372-. 4. Instituto Federal Goiano (IFGoiano) - Campus Rio Verde, Caixa Postal 66, Rio Verde (GO) CEP.: 91-97. 5. Universidade de Rio Verde (FESURV), Fazenda Fontes do Saber - Caixa Postal 14, Rio Verde (GO). CEP.:.91-97. Recebido em: 12/5//21. Aprovado em: 6/4/211. Gl. Sci. Technol., v. 4, n. 1, p.51 6, jan/abr. 211.

K. A. P. Costa et al. 52 INTRODUÇÃO As espécies do gênero Brachiaria desempenham papel primordial na produção de carne e leite, por viabilizar a pecuária em solos ácidos e de baixa fertilidade, predominante no Cerrado, e por criarem novos pólos de desenvolvimento. Por isso, o interesse dos pecuaristas pelas espécies do gênero Brachiaria se deve a elevada produção de forragem e poucos problemas de doenças. O manejo adequado da adubação das pastagens de gramíneas forrageiras tropicais é requisito fundamental para manter sua sustentabilidade, de forma que estas possam manter altas produtividades e constituir alimento de qualidade para o rebanho bovino (PRIMAVESI et al., 26). Rodrigues et al. (26) relataram que o número de cultivares de plantas forrageiras melhoradas disponíveis no mercado é pequeno, resultando em extensas áreas de monocultura. Isso gera um risco constante para as pastagens, resultado da estreita base genética dos cultivares. Diante disso, a Embrapa Gado de Corte lançou em 22 a Brachiaria brizantha cv. Xaraés. Flores et al. (28) relatam que o capim-xaraés possui vantagens em relação aos outros cultivares de Brachiaria, como maior velocidade de rebrota e maior produção de forragem, o que garante mais alta capacidade de suporte e maior produtividade por área. Contudo, para atingir essa produção é necessário manter o manejo adequado, associado aos níveis de fertilidade do solo (COSTA et al., 29). Dentre os nutrientes necessários para um adequado crescimento e desenvolvimento da planta forrageira, destacam-se o nitrogênio (N) e o potássio (K). O N é o principal nutriente para manutenção da produtividade das gramíneas forrageiras. EsTe elemento participa da síntese das proteínas, cloroplastos e ácidos nucléicos, os quais participam ativamente da síntese de compostos orgânicos que formam a estrutura do vegetal. Exerce, portanto, papel importante nas características ligadas ao porte da planta, tais como o tamanho das folhas, tamanho do colmo, formação e desenvolvimento dos perfilhos e, consequentemente, na produção de massa seca (SOUZA & FERNANDES, 27). Além do N, o K é um nutriente mineral absorvido em grande quantidade pelas plantas. Os teores de K para o ótimo crescimento das plantas forrageiras variam entre 2 a g kg -1 de massa seca do vegetal. Este nutriente desempenha várias funções, como ativação de vários sistemas enzimáticos, participantes dos processos de respiração, fotossíntese e translocação de carboidratos, o que aumenta a resistência à salinidade, geada, seca, doenças e melhora a qualidade da forragem (ERNANI et al., 27). O atendimento das exigências nutricionais das plantas forrageiras é um dos fatores que interfere na produção e na qualidade das pastagens. O N e o K estão entre os nutrientes mais extraídos e sua disponibilidade pode alterar as características produtivas e nutricionais das plantas (LAVRES JUNIOR & MONTEIRO, 23). Respostas positivas destes nutrientes na produção de massa seca e valor nutritivo das pastagens são frequentemente reportadas (ANDRADE et al., 2; RODRIGUES et al., 26; RODRIGUES et al., 28). Diante da importância do adequado suprimento de N e K na produção e qualidade de forragem, este estudo teve por objetivo avaliar o efeito da adubação nitrogenada e potássica na produção e composição bromatológica do capim-xaraés, cultivado em Argisolo Vermelho Amarelo eutrófico. MATERIAL E MÉTODOS O experimento foi conduzido em casa de vegetação na Embrapa Arroz e Feijão, em Santo Antônio de Goiás, GO. O solo utilizado foi um Argissolo Vermelho Amarelo eutrófico (EMBRAPA, 26), com 3 g kg -1 de argila, ph em água = 6,1; matéria orgânica = 1,8 g dm -3 ; P Mehlich 1 = 2,8 mg dm -3 ; H + Al = 5,1 cmol c dm -3 ; Ca = 9,5 cmol c dm -3 ; Mg = 1, cmol c dm -3 e K =,36 cmol c dm -3 ; CTC Gl. Sci. Technol., v. 4, n. 1, p.51 6, jan/abr. 211.

Adubação nitrogenada 53 (ph 7,) = 19,3 cmol c dm -3 e V % = 68%; Cu = 3,7 mg dm -3 ; Zn = 3, mg dm -3 ; Fe = 26 mg dm -3 e Mn = 58 mg dm -3. O solo foi adubado com 26 mg dm -3 de P (superfosfato triplo), 2,5 mg dm -3 de Zn (sulfato de zinco) e transferido para vasos de polietileno com capacidade para 1 dm 3 de solo. O delineamento experimental utilizado foi em blocos ao acaso, em esquema fatorial 4 x 4 (quatro doses de N: ;, e mg dm -3 e quatro doses de K: ;, e mg dm -3 ), com quatro repetições. A fonte utilizada de N foi ureia e a de K foi cloreto de potássio. A semeadura foi realizada concomitantemente à adubação, sendo semeadas 15 sementes por vaso. Sete dias após a emergência, foram feitos desbastes periódicos até atingir cinco plantas por vaso. Foram realizados três cortes à altura de 5 cm do solo, sendo o primeiro 4 dias após a emergência das plantas e os demais com intervalos de 3 dias cada. A adubação nitrogenada e potássica foram parceladas em três aplicações: a primeira após o desbate das plantas, e a segunda e terceira após o primeiro e segundo cortes, respectivamente. Após cada corte de avaliação, as lâminas foliares foram levadas ao laboratório, separadas em lâminas e colmos, para determinação da área foliar, utilizando o aparelho integrador de área foliar (AREA METTER T, MODELO LI 3 LI-COR USA). Após a realização desta medida, o material vegetal foi acondicionado em sacos de papel identificados e levado para estufa com circulação forçada de ar à temperatura de 65 ºC, até massa constante. Para a obtenção dos resultados de produção de massa seca da parte aérea, somaram-se os pesos dos seus componentes (lâminas foliares e colmos + bainhas). A avaliação dos perfilhos foi realizada por meio da identificação e contagem do número total de perfilhos por vaso (densidade populacional de perfilhos), em cada corte para avaliação da forrageira. Foi realizada a análise bromatológica para determinação da protéina bruta (PB), fibra em detergente neutro (FDN) e fibra em detergente ácido (FDA), conforme Silva e Queiroz (22). Todos os dados foram analisados estatisticamente com o software SISVAR 4.6 (FERREIRA, 2), adotando-se o nível de 5% de significância. Inicialmente, foi realizada a análise de variância para as combinações de doses de N e K. Em função do nível de significância do teste F para a interação N K foi aplicada a regressão polinomial (superfície de resposta). Quando essa interação não foi significativa, foi aplicada a regressão de primeiro e segundo graus, utilizando o programa SigmaPlot. RESULTADOS E DISCUSSÃO A análise de variância mostrou efeito significativo para interação de doses de N e K na produção de massa seca (MS), número de perfilhos (NP), área foliar (AF), teores de PB e FDN, e efeito isolado nas doses de N para o teor de FDA. A produção de MS apresentou ajuste linear para a superfície de resposta em função dos fatores em estudo (Figura 1). O valor máximo de produção de MS ocorreu nas doses de mg dm -3 de N e K. Comparando com os resultados obtidos na testemunha (sem adubação), as mais altas doses de N e K aplicadas ( mg dm -3 ), promoveram incremento de 8,6 e 19,2% respectivamente, na produção de MS. Mesmo não havendo efeito marcante na produção de MS com a aplicação destes nutrientes, os resultados demonstram que na utilização do adubo nitrogenado é necessário o suprimento de K, para que não haja limitação do efeito do N. Assim, quando se calculou o efeito conjunto destes dois nutrientes na dose máxima, o incremento na produção da MS foi de 27%, mostrando que o efeito linear sobre a produção de MS confirma a alta responsividade do capim-xaraés à aplicação de doses de N e K. Avaliando doses de N e K em capimelefante, Andrade et al. (2), verificaram efeito marcante da adubação nitrogenada e potássica sobre a produção de MS, correspondendo a incremento de 85,6 %, Gl. Sci. Technol., v. 4, n. 1, p.51 6, jan/abr. 211.

K. A. P. Costa et al. 54 realçando a importância do fornecimento destes nutrientes no rendimento forrageiro. Costa et al. (29) relataram que a adubação nitrogenada é uma estratégia que permite aumentar a densidade volumétrica de forragem e, sobretudo, a produção de folhas no perfil do dossel, decorrente do aparecimento e alongamento de folhas, aumentando assim a produção de MS. 4 39 38 Massa Seca (g vaso -1 ) 37 36 35 34 33 32 31 Doses de K (mg dm -3 ) Doses de N (mg dm -3 ) MS= 3,114 +,12N +,288K; R 2 =,99 (P<,5) Figura 1 - Produção de massa seca do capim-xaraés em função de doses de N e K. O número de perfilhos do capim-xaraés foi influenciado pelas doses de N e K aplicados no solo, mostrando aumento linear com acréscimo das doses. O maior perfilhamento ocorreu com as maiores doses de N e K (Figura 2). Esses resultados evidenciam o potencial produtivo do capimxaraés em condições de suprimento desses nutrientes. Tais resultados corroboram os evidenciados por Rodrigues et al. (26) e Rodrigues et al. (28), que avaliando o efeito de doses de N e K em capim-xaraés, verificaram que os incrementos nas doses dos nutrientes influenciaram positivamente na densidade populacional de perfilhos, na produção de MS da parte aérea e na área foliar total da forrageira. Estes autores relataram que, para se obter maior produção dessa gramínea, é indispensável o emprego de elevadas doses de N e K. Gl. Sci. Technol., v. 4, n. 1, p.51 6, jan/abr. 211.

Adubação nitrogenada 55 45 42 39 Número de Perfilhos 36 33 3 27 24 21 18 15 Doses de K (mg dm -3 ) Doses de N (mg dm -3 ) P = 15,778 +,1713N +,963K; R 2 =,94 (P<,5) Figura 2 - Número de perfilhos do capim-xaraés em função de doses de N e K. Silva (27) relatou que a área foliar é um importante parâmetro utilizado na análise do crescimento e desenvolvimento das plantas. Quanto maior à área foliar, maior será a estrutura do dossel e, portanto, maior a capacidade fotossintética da planta, o que provavelmente refletirá em maior capacidade produtiva da pastagem. Neste estudo, houve aumento quadrático da área foliar total do capim-xaraés, com incremento das doses de N e K (Figura 3). Os maiores valores de área foliar foram obtidos com as maiores doses de N e K, com maior resposta à adubação nitrogenada, mostrando a maior exigência deste cultivar em relação a adubação nitrogenada. Em estudo de doses de N e K nas características produtivas do capimmombaça, Lavres Junior e Monteiro (23) verificaram que estes nutrientes influenciaram positivamente na área foliar total do capim-mombaça. Similarmente, Martuscello et al. (25) avaliaram quatro doses de N (, 4, 8 e 12 mg dm -3 ) no capim-xaraés, e verificaram incremento de até 37% na taxa de alongamento foliar (cm/dia) com a aplicação de 12 mg dm -3 de N, em relação à ausência de adubação nitrogenada. Em estudo, analisando a dinâmica de crescimento e nutrição do capim-marandu, submetido a doses de N, Santos Junior e Monteiro (23) observaram que tanto a produção de MS quanto a área foliar foram alteradas pelas aplicações de N, ressaltando que estas duas variáveis seguiram modelo quadrático, nas seis idades de crescimento avaliadas. Gl. Sci. Technol., v. 4, n. 1, p.51 6, jan/abr. 211.

K. A. P. Costa et al. 56 4,5 4,2 3,9 Área foliar (cm -2 ) 3,6 3,3 3, 2,7 2,4 2,1 1,8 1,5 Doses de K (mg dm -3 ) Doses de N (mg dm -3 ) AF = 1,4829 +,435N +,18K -,3N 2 -,7314K 2 ; R 2 =,94 (P<,5) Figura 3 - Área foliar do capim-xaraés em função de doses de N e K. A aplicação de N e K proporcionou aumento linear nos teores de PB do capimxaraés (Figura 4), sendo os maiores teores observados nas doses de mg dm -3 de N e K. Nas doses máximas, os teores de PB foram de 1,5%, mostrando aumento em relação a não-aplicação de N e K de 17%. Isso ocorreu, porque o N e o K possuem papel fundamental na nutrição das plantas: o N por ser constituinte das proteínas e interferir diretamente no processo fotossintético. Já o K participa diretamente no processo de síntese protéica e desempenha outras funções fisiológicas e metabólicas, como ativação de enzimas, que atuam em diversos processos como a fotossíntese, translocação de assimilados e também na absorção de N. Portanto, o fornecimento de tais macronutrientes é imprescindível para garantir a produção e a qualidade da forragem (SOUZA & FERNANDES, 27). Gl. Sci. Technol., v. 4, n. 1, p.51 6, jan/abr. 211.

Adubação nitrogenada 57 12, 11,5 11, 1,5 1, Teor de PB (%) 9,5 9, 8,5 8, 7,5 Doses de K (mg dm -3 ) Doses de N (mg dm -3 ) PB= 7,2794 +,111N +,16K; R 2 =,99 ( P<,5) Figura 4 - Teor de PB na MS do capim-xaraés em função de doses de nitrogênio e potássio. Andrade et al. (2), avaliando a adubação nitrogenada e potássica no capimelefante, verificaram aumentos nos teores de PB dessa forrageira com aplicação de doses desses nutrientes. Em estudo de doses de N e P, em capim-braquiária, Magalhães et al. (27) verificaram que somente o N influenciou nos teores de PB, mostrando aumento de 22,5% na dose kg ha -1 de N, quando comparada com a não-aplicação desse nutriente. A elevação dos teores de PB sob doses de N também foi constatada por Benett et al. (28) e Costa et al. (21) em capim-marandu, e por Costa et al. (29) em capim-xaraés. Os teores de FDN foram influenciados pela interação de doses de N e K. À medida que aumentaram as doses, o teor de FDN diminuiu (Figura 5), atingindo valor mínimo em torno de 67%. Costa et al. (21) relataram que a redução nos teores de FDN com o aumento das doses de N é considerada relevante para a melhoria do valor nutritivo da forragem e o aumento do consumo de massa seca pelos animais, pois essa variável influencia consideravelmente a qualidade da forragem e limita a capacidade ingestiva dos animais. A FDN representa a fração química da forrageira que se correlaciona mais estreitamente com o consumo voluntário, sendo que valores acima de 55 a 6% correlacionam-se de maneira negativa (VAN SOEST, 1994). No presente trabalho, os teores de FDN estiveram sempre acima do valor crítico de 55%. Corrêa et al. (27), analisando o efeito de fontes e doses de N na qualidade do capim-coastcross, verificaram maiores teores de FDN em relação aos encontrados neste trabalho. No entanto, Costa et al. (24) verificaram que as doses de N, K e S não influenciaram nos teores de FDN no capim-tanzânia. Gl. Sci. Technol., v. 4, n. 1, p.51 6, jan/abr. 211.

K. A. P. Costa et al. 58 71, 7,5 7, Teor de FDN (%) 69,5 69, 68,5 68, 67,5 67, 66,5 Doses de K (mg dm -3 ) Doses de N (mg dm-3 ) FDN = 7,9749 -,14N -,131K; R 2 =,99 (P<,5) Figura 5 - Teor de FDN na MS do capim-xaraés em função de doses de N e K. A interação de doses de N e K não foi influenciada no teor de FDA. Entretanto, houve efeito apenas para as doses de N. O aumento das doses de N reduziu o teor de FDA de forma linear (Figura 6), indicando redução de 4,% em relação a não aplicação de N. Este decréscimo é considerado importante, pois o teor de FDA interfere na digestibilidade do alimento. Altos teores de FDA na planta forrageira diminuem a digestibilidade da MS, o que compromete o desempenho dos animais (VAN SOEST, 1994). 34 FDA = 33,37 -,184x; R 2 =,98 ( P<,5) 33 Teor de FDA (%) 32 31 3 29 Doses de N (mg dm -3 ) Figura 6 - Teor de FDA na MS do capim-xaraés em função de doses de N. Gl. Sci. Technol., v. 4, n. 1, p.51 6, jan/abr. 211.

Adubação nitrogenada 59 Costa et al. (29), avaliando a adubação nitrogenada em cultivares de Brachiaria brizantha, verificaram que os teores de FDA foram reduzidos de forma linear com o aumento das doses de N para todos os cultivares, onde o capim-xaraés mostrou menor teor de FDA. Em estudo com doses e fontes de N na recuperação do capimmarandu, Costa et al. (21) verificaram que a maior dose de N (3 kg ha -1 ) reduziu o teor de FDA em 26% em relação a nãoaplicação desse nutriente. Burton (1998) relata que as adubações, principalmente a nitrogenada, além de aumentar a produção de massa seca, aumentam o teor de PB da forragem e, em alguns casos, diminuem o teor de fibra, contribuindo dessa forma para a melhoria da sua qualidade. CONCLUSÃO A adubação nitrogenada e potássica contribuem positivamente para o aumento da produção de MS, número de perfilhos, área foliar e teor de PB. Por outro lado, ambas reduzem o teor de FDN e o N isolado reduz o teor de FDA do capim-xaraés. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANDRADE, A. C., FONSECA, D. M., GOMIDE, J. A.; ALVAREZ V. V. H.; MARTINS, C. E.; SOUZA, D. P. H. Produtividade e Valor Nutritivo do Capim- Elefante cv. Napier sob doses crescentes de nitrogênio e potássio. Revista Brasileira de Zootecnia, v. 29, p. 1589-1595, 2. BENETT, C.G.S.; BUZETTI, S. SILVA, K.S.; BERGAMASCHINE, A.F.; FABRICIO, J.A. Produtividade e composição bromatológica do capim-marandu a fontes e doses de nitrogênio. Ciência e Agrotecnologia, v. 32, n. 5, p. 1629-1636, 28. BURTON, G. W. Registration of Tifton 78 Bermuda grass. Crop Science, v. 28, p. 187-188, 1998. CORRÊA, L. A.; CANTARELLA, H.; PRIMAVESI, A. C.; PRIMAVESI, O.; FREITAS, A. R.; SILVA, A. G. Efeito de fontes e doses de nitrogênio na produção e qualidade da forragem de capim-coastcross. Revista Brasileira de Zootecnia, v. 36, p. 763-772, 27. COSTA, K. A. P.; FRANÇA, A. F. S; OLIVEIRA, I. P.; MONTEIRO, F. A.; BARIGOSSI, J. A. F. Composição químicabromatológica do capim-tanzânia em função de doses de nitrogênio, potássio e enxofre. Ciência Animal Brasileira, v., p. 83-91, 24. COSTA, K. A. P.; OLIVEIRA, I. P.; FAQUIN, V.; FIGUEIREDO, F. C.; RODRIGUES, C. R. NASCIMENTO, P. P. Adubação nitrogenada e potássica na concentração de nutrientes do capim-xaraés. Ciência Animal Brasileira, v. 9, p. 86-92, 28. COSTA, K. A. P.; OLIVEIRA, I. P.; FAQUIN, V.; SILVA, G. P.; SEVERIANO, E. C. Produção de massa seca e nutrição nitrogenada de cultivares de Brachiaria brizantha sob doses de nitrogênio. Ciência e Agrotecnologia, v. 33, p. 1578-1585, 29. COSTA, K. A. P.; FAQUIN, V.; OLIVEIRA, I. P. Doses e fontes de nitrogênio na recuperação de pastagens do capim-marandu. Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia, v. 62, p. 192-199, 21. EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA. Centro Nacional de Pesquisa de Solos. Ministério da Agricultura e do Abastecimento. Sistema Brasileiro de Classificação de Solos. Rio de Janeiro: Embrapa CNPS, 2 ed. 26. 36p. ERNANI, P. R.; ALMEIDA, J. A.; SANTOS, F. C. Potássio. Fertilidade do Solo, Gl. Sci. Technol., v. 4, n. 1, p.51 6, jan/abr. 211.

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