Produtividade Física do Trabalho na Indústria de Transformação em Março de 2015

Documentos relacionados
Produtividade Física do Trabalho na Indústria de Transformação em Abril de 2015

Produtividade Física do Trabalho na Indústria de Transformação em Fevereiro de 2015

Produtividade Física do Trabalho na Indústria de Transformação em Fevereiro de 2016

Produtividade Física do Trabalho na Indústria de Transformação em Dezembro de 2015

Produtividade Física do Trabalho na Indústria de Transformação em Julho de 2015

Produtividade Física do Trabalho na Indústria de Transformação em Janeiro de 2016

Produtividade Física do Trabalho na Indústria de Transformação em Setembro de 2016

Produtividade Física do Trabalho na Indústria de Transformação em Março de 2016

Produtividade Física do Trabalho na Indústria de Transformação em Dezembro de 2016

Produtividade Física do Trabalho na Indústria de Transformação em Abril de 2016

Produtividade Física do Trabalho na Indústria de Transformação em Janeiro de 2017

Produtividade Física do Trabalho na Indústria de Transformação em Março de 2017

Produtividade Física do Trabalho na Indústria de Transformação em Fevereiro de 2017

Produtividade Física do Trabalho na Indústria de Transformação em Junho de 2017

PRODUTIVIDADE FÍSICA DO TRABALHO NA INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO EM JANEIRO DE 2018

PRODUTIVIDADE FÍSICA DO TRABALHO NA INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO EM DEZEMBRO DE 2017

Produtividade Física do Trabalho na Indústria de Transformação em Novembro de 2014

Produtividade Física do Trabalho na Indústria de Transformação em Agosto de 2013

Produtividade Física do Trabalho na Indústria de Transformação em Setembro de 2014

Produtividade Física do Trabalho na Indústria de Transformação em Novembro de 2013

Produtividade Física do Trabalho na Indústria de Transformação em Maio de 2014

Produtividade Física do Trabalho na Indústria de Transformação em Junho de 2014

Produtividade Física do Trabalho na Indústria de Transformação em Janeiro de 2014

Produtividade Física do Trabalho na Indústria de Transformação em Agosto de 2014

Produtividade Física do Trabalho na Indústria de Transformação em Dezembro de 2013

Produtividade Física do Trabalho na Indústria de Transformação em Fevereiro de 2014

Produtividade Física do Trabalho na Indústria de Transformação em Abril de 2014

DEPECON Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos. Cenário Econômico e Desempenho Mensal da Indústria

DEPECON Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos. Cenário Econômico e Desempenho Mensal da Indústria

Coeficientes de Exportação e Importação da Indústria de Transformação. 3º Trimestre/2017

ano/mês jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

INDICADORES INDUSTRIAIS RIO GRANDE DO SUL

Coeficientes de Exportação e Importação da Indústria de Transformação. 2º Trimestre/2016

A atividade industrial paulista cresceu 12,1% em junho

Coeficientes de Exportação e Importação da Indústria de Transformação. 3º Trimestre/2016

Coeficientes de Exportação e Importação da Indústria de Transformação. 1º Trimestre/2016

DEPECON Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos. Cenário Econômico e Desempenho Mensal da Indústria

INDICADORES INDUSTRIAIS RIO GRANDE DO SUL

Conjuntura PRODUÇÃO INDUSTRIAL

Coeficientes de Exportação e Importação da Indústria de Transformação. 2º Trimestre/2017

DEPECON Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos. Cenário Econômico e Desempenho Mensal da Indústria

+1,4% -0,9% -1,8% -0,2% -0,5% 79,0% -0,6 p.p. +6,3% Julho de Atividade industrial gaúcha inicia o segundo semestre em alta

DEPECON Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos. Cenário Econômico e Desempenho Mensal da Indústria

INDICADORES INDUSTRIAIS

INDICADORES INDUSTRIAIS RIO GRANDE DO SUL

A recuperação da atividade industrial perdeu fôlego no 1º trimestre

Coeficientes de Exportação e Importação da Indústria de Transformação. 4º Trimestre/2016

VISÃO GERAL DA ECONOMIA

Coeficientes de Exportação e Importação da Indústria de Transformação. 1º Trimestre/2017

Coeficientes de Exportação e Importação da Indústria de Transformação. Trimestre terminado em Julho/2016

Produtividade Física do Trabalho na Indústria de Transformação em Outubro de 2015

-0,2% +2,6% -1,5% +0,2% +0,7% 82,3% +1,1p.p. +1,8% Outubro de Atividade da indústria gaúcha caiu 0,2%

INDICADORES INDUSTRIAIS RIO GRANDE DO SUL

Coeficientes de Exportação e Importação da Indústria de Transformação. Trimestre terminado em Agosto/2016

INDICADORES INDUSTRIAIS

-8,7% -21,3% -2,2% +0,1% -0,4% 78,7% -2,3 p.p. -15,3% Maio de Greve dos caminhoneiros derruba a atividade industrial

+1,2% +1,5% +0,1% -0,3% -0,7% 79,8% +2,4% +4,6% Fevereiro de Atividade volta a crescer em fevereiro

INDICADORES INDUSTRIAIS RIO GRANDE DO SUL

Coeficientes de Exportação e Importação da Indústria de Transformação. Trimestre terminado em Maio/2017

INDICADORES INDUSTRIAIS RIO GRANDE DO SUL

Coeficientes de Exportação e Importação da Indústria de Transformação. Trimestre terminado em Fevereiro/2017

INDICADORES INDUSTRIAIS RIO GRANDE DO SUL

Atividade intensifica queda em fevereiro - 1,1% - 1,8% - 2,6% - 0,3 % 0,0% +0,3 % - 1,0% - 6,4% Fevereiro de 2015

Coeficientes de Exportação e Importação da Indústria de Transformação. Trimestre terminado em Agosto/2017

Coeficientes de Exportação e Importação da Indústria de Transformação. Trimestre terminado em Maio/2016

+2,8% +4,2% +0,8% -0,2% -2,1% 79,6% +1,7% +5,8% Junho de 2016

-1,4% -3,0% +0,5% -0,3% -1,8% 78,6% -1,8% -4,5% Março de Atividade volta a cair em março

INDICADORES INDUSTRIAIS RIO GRANDE DO SUL

-0,9% +1,9% -1,9% -0,5% +0,1% 78,7% -0,2 p.p. -2,1% Março de 2017

INDICADORES INDUSTRIAIS RIO GRANDE DO SUL

0,0% -0,3% +0,1% -1,4% -2,2% 76,4% -0,8% +4,8% Janeiro de Sem sinais de reação

INDICADORES INDUSTRIAIS RIO GRANDE DO SUL

INDICADORES INDUSTRIAIS RIO GRANDE DO SUL

VISÃO GERAL DA ECONOMIA

INDICADORES INDUSTRIAIS RIO GRANDE DO SUL

Resultados da Pesquisa de Nível de Emprego do Estado de São Paulo Indicadores regionais e setoriais

FATURAMENTO REAL DA INDÚSTRIA GERAL CRESCE EM NOVEMBRO

INDICADORES INDUSTRIAIS

Coeficientes de Abertura Comercial

INDICADORES INDUSTRIAIS

A INDÚSTRIA EM NÚMEROS

INDICADORES INDUSTRIAIS

A INDÚSTRIA EM NÚMEROS

Refletindo a paralisação dos caminhoneiros, a atividade industrial paulista registra forte queda em maio

Coeficientes de Exportação e Importação da Indústria de Transformação. Trimestre terminado em Janeiro/2017

A INDÚSTRIA EM NÚMEROS

A INDÚSTRIA EM NÚMEROS

A INDÚSTRIA EM NÚMEROS

A INDÚSTRIA EM NÚMEROS

INDICADORES INDUSTRIAIS ABRIL/2019

Coeficientes de Exportação e Importação da Indústria de Transformação. Trimestre terminado em Outubro/2016

INDICADORES INDUSTRIAIS RIO GRANDE DO SUL

VISÃO GERAL DA ECONOMIA

A INDÚSTRIA EM NÚMEROS

COEFICIENTES DE ABERTURA COMERCIAL

Produto Interno Bruto Estado de São Paulo Fevereiro de 2016

INDICADORES INDUSTRIAIS RIO GRANDE DO SUL

Transcrição:

Produtividade Física do Trabalho na Indústria de Transformação em Março de 2015 Maio/2015 BRASIL A produtividade física do trabalho da Indústria de Transformação ficou estável em março de 2015, na comparação com fevereiro, livre de influência sazonal. Este resultado decorreu da queda de 0,9% tanto da produção física da Indústria de Transformação quanto das horas trabalhadas na produção no mês. O indicador de produtividade é elaborado pelo Depecon/Fiesp a partir dos dados das pesquisas PIM-PF do IBGE e das pesquisas Indicadores Industriais da CNI e Levantamento de Conjuntura da FIESP. Tabela 1 - Produtividade Física do Trabalho - Indústria de Transformação - variação % Período Brasil Mar 2015 / Fev 2015 (dessazonalizado) 0,0 Mar 2015 / Mar 2014 0,9 Acumulado 2015 0,6 Acumulado 12 meses -0,3 Média trimestral (dessazonalizado) -0,3 Fonte: PIM-PF / IBGE e Indicadores Industriais / CNI. Elaboração: Depecon-FIESP Na variação acumulada em 12 meses, a produção industrial apresentou queda de 6,1% no mês de março, enquanto o número de horas trabalhadas na produção apresentou queda de 5,8% nesta comparação. Como a queda da produção foi maior que do número de horas trabalhadas na produção, a produtividade caiu 0,3% no acumulado em 12 meses. 1

comparação. A queda do acumulado em 12 meses terminados em março já é o nono resultado negativo nesta 2

Quanto aos setores da Indústria de Transformação, no acumulado em 12 meses até março de 2015, houve aumento da produtividade em nove setores e queda em doze. Os principais destaques negativos foram: farmacêuticos (-7,9%); químicos (-7,5%); produtos de madeira (-6,5%) e têxteis (-3,9%). Por outro lado, os principais destaques positivos foram: derivados de petróleo e biocombustíveis (9,8%); impressão e reprodução de gravações (5,5%); bebidas (5,3%) e vestuário (4,3%). Apesar da queda da produtividade, a remuneração real média em reais continua apresentando crescimento. Em março, houve aumento de 0,6% no acumulado em 12 meses. Este já é o décimo quarto mês seguindo em que o aumento da remuneração real média em reais foi maior que a variação da produtividade nesta comparação. 3

Ao comparar a produtividade com a remuneração real média em dólares, o cenário é influenciado pela desvalorização do real frente ao dólar. A taxa de câmbio média de abril de 2013 a março de 2014 foi de R$ 2,25 por dólar, enquanto de abril de 2014 a março de 2015 foi de R$ 2,48 por dólar, resultando na queda da remuneração real média convertida em dólares entre estes dois períodos. 4

No acumulado nos últimos 12 meses, a produtividade física do trabalho da Indústria de Transformação foi negativa em 0,3%, enquanto a remuneração real média em reais aumentou 0,6%. Com isso, o Custo Unitário do Trabalho em reais aumentou 0,9 p.p. neste período. Tabela 2 -Acumulado em 12 meses - Março 2015 - Indústria de Transformação Variável Brasil Custo Unitário do Trabalho* em R$ 0,9 Custo Unitário do Trabalho* em US$ -7,7 Fonte: PIM-PF / IBGE e Indicadores Industriais / CNI. Elaboração: Depecon-FIESP * Diferencial entre a variação da remuneração real média e a variação da produtividade Olhando a evolução do custo unitário do trabalho em reais, notamos que desde fevereiro de 2011, o aumento da remuneração real média em reais só não foi superior ao aumento da produtividade durante sete meses (de julho de 2013 a janeiro de 2014). Em 15 dos 21 setores da indústria de transformação, o aumento da remuneração real média em reais também foi maior que o aumento da produtividade, resultando em aumento do custo unitário do trabalho. 5

Em dólares, o custo unitário do trabalho vem se reduzindo desde meados de 2012, devido à desvalorização do real frente ao dólar, conforme gráfico abaixo. 6

em dólares. Todos os setores da Indústria de Transformação apresentaram queda do custo unitário do trabalho No gráfico abaixo, podemos verificar o hiato entre a produtividade física do trabalho e a remuneração real média. Por outro lado, com a redução remuneração real média em dólares que vem ocorrendo devido à desvalorização do real, foi fechado o hiato entre a evolução desta variável e da produtividade do trabalho. 7

ESTADO DE SÃO PAULO No Estado de São Paulo, a produtividade da Indústria de Transformação apresentou aumento de 0,7% em março em relação ao mês anterior na série com ajuste sazonal. No acumulado em 12 meses terminados em março, a produtividade cresceu 1,6%, enquanto a produtividade na indústria brasileira apresentou redução de 0,3% neste mesmo período. Tabela 3 - Produtividade Física do Trabalho - Indústria de Transformação - variação % Período São Paulo Mar 2015 / Fev 2015 (dessazonalizado) 0,7 Mar 2015 / Mar 2014 6,8 Acumulado 2015 6,0 Acumulado 12 meses 1,6 Média trimestral (dessazonalizado) 1,7 Fonte: PIM-PF / IBGE e Levantamento de Conjuntura / FIESP. Elaboração: Depecon-FIESP Com este resultado, a produtividade da indústria paulista mantém a trajetória de aceleração pelo quarto mês consecutivo, conforme gráfico abaixo. Quanto aos setores da Indústria de Transformação paulista, no acumulado em 12 meses, houve queda da produtividade em nove setores e seis tiveram aumento. Os principais destaques negativos foram: 8

metalurgia (-9,5%); químicos (-8,8%); celulose e papel (-4,0%) e farmacêuticos (-2,5%). Por outro lado, os principais destaques positivos foram: bebidas (21,2%); derivados do petróleo e biocombustíveis (19,7%); produtos de metal (12,5%) e borracha e plástico (10,3%). No acumulado nos últimos 12 meses, a produtividade do trabalho da Indústria de Transformação paulista apresentou aumento de 1,6% enquanto remuneração real média em reais apresentou queda de 2,7%. Com isso, o Custo Unitário do Trabalho em reais caiu 4,3 p.p. neste período. A desvalorização do real frente ao dólar teve impacto sobre a remuneração real média convertida em dólar, levando à redução de 12,5 p.p. do Custo Unitário do Trabalho em dólares. Tabela 4 -Acumulado em 12 meses - Março 2015 - Indústria de Transformação Variável São Paulo Custo Unitário do Trabalho* em R$ -4,3 Custo Unitário do Trabalho* em US$ -12,5 Fonte: PIM-PF / IBGE e Levantamento de Conjuntura / FIESP. Elaboração: Depecon-FIESP * Diferencial entre a variação da remuneração real média e a variação da produtividade Olhando a evolução do custo unitário do trabalho em reais na indústria paulista, notamos que desde janeiro de 2013, variação da remuneração real média em reais tem sido inferior à variação da produtividade no acumulado em 12 meses, reduzindo o custo unitário do trabalho em reais. 9

Em 10 dos 15 setores da indústria de transformação paulista, o aumento da remuneração real média em reais também foi menor que o aumento da produtividade, resultado em queda do custo unitário do trabalho em reais. 10

ao dólar. Em dólares, a redução do custo unitário do trabalho é maior, devido à desvalorização do real frente Apenas dois setores da Indústria de Transformação paulista apresentaram aumento do custo unitário do trabalho em dólares: metalurgia (2,8 p.p.) e farmacêuticos (2,0 p.p.). 11