LEI Nº 007/91. Concede Auxílio Educação para o 3º Grau, a Estudantes de São José dos Pinhais. Publicada na Tribuna de São José Em 03.04.1991 A Câmara Municipal de São José dos Pinhais, Estado do Paraná, decretou e eu, Prefeito Municipal sanciono a seguinte Lei: Art. 1º Fica o Poder Executivo Municipal, autorizado a conceder em forma de auxílio educação, 01 (hum) salário mínimo, mensal, a estudantes matriculados no ensino de 3º Grau. 1º A concessão de que trata este artigo, será feita anualmente, para 01 (dois) estudantes, selecionados através de análise do histórico escolar, referente ao 2º Grau dos respectivos candidatos, os quais terão a concessão renovada automaticamente, obedecido o disposto pelo artigo 2º desta Lei. 1º A concessão de que trata este artigo, será feita anualmente, para 02 (dois) estudantes, selecionados através de análise do histórico escolar, este referente ao 2º grau para os iniciantes do curso universitário e, declaração dos períodos concluídos do 3º grau para os acadêmicos a partir do segundo período ou um ano de curso superior, os quais terão a concessão renovada automaticamente, obedecido o disposto no artigo 2º desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 004/92) 1º A concessão de que trata este artigo, será feita anualmente, para 05 (cinco) estudantes, selecionados através de análise do histórico escolar, este referente ao 2º grau para os iniciantes do curso universitário e, declaração dos períodos concluídos do 3º grau para os acadêmicos a partir do segundo período ou um ano de curso superior, os quais terão a concessão renovada automaticamente, obedecido o disposto no artigo 2º desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 10/97) 1º A concessão de que trata este artigo, será feita anualmente, para 05 (cinco) estudantes, selecionados através de análise do rendimento do histórico escolar, este referente ao 2º grau, os quais terão concessão renovada, automaticamente, após análise do disposto no artigo 2º desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 493, de 10.12.2003) 2º Para concorrerem aos 02 (dois) auxílios-educação de que trata esta Lei, os estudantes pretendentes deverão preencher os seguintes requisitos: I comprovar residência em São José dos Pinhais; II haver cursado o 2º grau em escola pública de São José dos Pinhais;
II haver cursado o ensino médio (2º grau) em escola pública de São José dos Pinhais; (Redação dada pela Lei nº 493, de 10.12.2003) III comprovar matrícula no ensino de 3º grau; IV- comprovar carência de recursos financeiros a nível familiar; V comprovar através de declaração da entidade de ensino superior onde esta matriculado e da Caixa Econômica Federal, onde conste não possuir benefício Auxílio- Educação. (Inciso acrescido pela Lei nº 493, de 10.12.2003) 2º Para concorrerem aos 05 (cinco) auxílios-educação de que trata esta lei, os estudantes pretendentes deverão preencher os seguintes requisitos: (Redação dada pela Lei nº 10/97) I comprovar residência em São José dos Pinhais; II haver cursado o 2º grau em escola pública de São José dos Pinhais; III comprovar matrícula no ensino de 3º grau; IV- comprovar carência de recursos financeiros a nível familiar. 3º Ao atingir 12 (doze) beneficiários do auxílio-educação, de que trata esta Lei, o município suspenderá novas concessões, até que surjam as vagas deixadas pelos respectivos ocupantes. 3º Ao atingir 30 (trinta) beneficiários do auxílio educação, de que trata esta lei, o Município suspenderá novas concessões, até que surjam as vagas deixadas pelos respectivos ocupantes. (Redação dada pela Lei nº 10/97) Art. 2º O estudante habilitado ao auxílio-educação, deverá prestar anualmente os comprovantes de aprovação em todas as matérias do ano letivo, do respectivo curso para o qual foi matriculado, a fim de ter renovação da concessão de que trata esta Lei. Parágrafo único. O não cumprimento do disposto neste artigo, cancelará automaticamente o auxílio-educação, salvo motivo de doença comprovada. Art. 2º O estudante habilitado ao Auxílio-Educação, deverá apresentar anualmente os seguintes documentos: I comprovante de aprovação em todas as matérias do ano letivo do respectivo curso para o qual foi matriculado; II declaração de matrícula do ano corrente, na Instituição de Ensino Superior; e, III comprovação de carência de recursos financeiros a nível familiar. 1º Tanto nos requerimentos de concessão quanto nos requerimentos de renovação do benefício, haverá juntada de parecer técnico da área social, para comprovação da carência de recursos financeiros a nível familiar apresentado pelos concorrentes. 2º O não cumprimento do disposto no caput, cancelará automaticamente o Auxílio-Educação, salvo motivo de doença comprovada.
3º Em caso de reprovação por motivo de doença, o benefíciário deverá comprovar com laudo médico emitido por especialista compatível com a patologia apresentada. 4º Em caso de perda do benefício por qualquer motivo, é assegurado ao requerente: I o direito de pedir reconsideração de ato ou decisão proferida em primeiro despacho conclusivo, no prazo de 15 (quinze) dias, para a Comissão Julgadora do Auxílio- Educação; e, II caso a reconsideração seja indeferida, o requerente poderá solicitar recurso da decisão, a instância superior, no prazo de 15 (quinze) dias após o indeferimento. (Redação dada pela Lei nº 493, de 10.12.2003) Art. 3º O estudante ao se habilitar ao auxílio-educação, assinará um Termo de Compromisso para com o Poder Executivo Municipal, se comprometendo a prestar durante 01 (um) ano, 900 (novecentas) horas de serviços à Municipalidade, dentro de sua área de formação profissional, após concluir o 3º Grau, como forma de ressarcimento do beneficio recebido. Art. 3º O estudante ao se habilitar ao auxílio-educação, assinará um termo de compromisso para com o Poder Executivo Municipal quando, após conclusão do curso universitário poderá optar, ou pelo ressarcimento da quantia percebida em valor atualizado monetariamente, ou prestar serviço durante 01 (um) ano, trabalhando 900 (novecentas) horas de serviços à Municipalidade, dentro de sua área de formação profissional. Parágrafo único. Caso haja trancamento de matrícula, desistência do curso ou qualquer outro motivo que interrompa as atividades acadêmicas, será facultado ao estudante ressarcir o montante percebido (à municipalidade) em valores atualizados monetariamente ou em horas-serviços a critério do Executivo Municipal, tudo proporcional ao tempo/valor do benefício auferido. (Redação dada pela Lei nº 004/92) Art. 3º O estudante ao se habilitar ao Auxílio-Educação, assinará um termo de compromisso para com o Poder Executivo Municipal quando, após conclusão do curso universitário deverá ressarcir a quantia percebida em valor atualizado monetariamente, à Municipalidade, podendo usufruir da carência de 01 (um) ano para iniciar o pagamento. 1º Fica ressalvada a faculdade de prestar serviço à municipalidade para aqueles que já obtiveram o benefício até a publicação desta lei. 2º O estudante beneficiado com o Auxílio-Educação, à época do ressarcimento da quantia percebida, poderá optar pelo pagamento à vista ou em parcelas que poderá ser no máximo em igual número de meses que recebeu o benefício, sendo o carnê expedido anualmente contendo valor atualizado monetariamente pelo VRM Valor de Referência do Município, ou outro índice que venha substituí-lo.
3º O Termo de Compromisso assinado pelo estudante beneficiado, deverá ser assinado em conjunto com uma pessoa que possua maioridade e renda fixa, a qual será coresponsável pelo ressarcimento devido. 4º Caso haja trancamento de matrícula, desistência do curso, cancelamento do benefício, ou qualquer outro motivo que interrompa as atividades acadêmicas, será facultado ao estudante ressarcir à municipalidade o montante percebido, em valores atualizados monetariamente, tudo proporcional ao tempo/valor do benefício auferido, podendo usufruir da carência de 06 (seis) meses para iniciar o pagamento. 5º Se o estudante beneficiado, desejar parcelar o débito devido à municipalidade, deverá protocolar seu pedido junto ao protocolo oficial desta Prefeitura, sendo as parcelas mensais e consecutivas. 6º Caso o estudante beneficiado não cumprir com o compromisso de pagamento do débito perante o Município, será inscrito em Dívida Ativa, tendo direito a refinanciamento do débito devido à municipalidade, sendo as parcelas mensais e consecutivas não inferior a um salário mínimo vigente à época. 7º O estudante beneficiado não cumprindo com o disposto no parágrafo anterior, a municipalidade notificará o co-responsável para quitar o débito devido. 8º Os procedimentos referente ao benefício Auxílio-Educação, serão de responsabilidade da Secretaria Municipal de Administração. 8º Os procedimentos referente ao beneficio Auxílio-Educação, serão de responsabilidade da Secretaria Municipal de Educação. (Redação dada pela Lei nº 1.418, de 02.10.2009) 9º O controle dos pagamentos referente ao ressarcimento do benefício Auxílio- Educação, será de responsabilidade da Secretaria Municipal de Finanças. (Redação dada pela Lei nº 493, de 10.12.2003) Art. 4º O Poder Executivo Municipal, regulamentará esta Lei no prazo de 60 (sessenta) dias de sua publicação, através de Decreto. Art. 5º Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação. 1991. Gabinete do Prefeito Municipal de São José dos Pinhais, 27 de março de
Moacir Piovesan Prefeito Municipal Rosicléia Cortes Secretária Municipal