MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO



Documentos relacionados
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO REGULAMENTO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PERNAMBUCO PRESIDÊNCIA CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO PLENO RESOLUÇÃO Nº 007/2010

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA ESCOLA DE MEDICINA VETERINÁRIA E ZOOTECNIA

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DO SOLO RESOLUÇÃO 01/2014 PPGCS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA Coordenadoria do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica

REGIMENTO INTERNO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL DA UFV CAPÍTULO I DOS OBJETIVOS CAPÍTULO II DA ORGANIZAÇÃO GERAL

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA PPGE / UCB REGULAMENTO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA.

REGIMENTO DOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC UFABC. TÍTULO I Dos Objetivos

REGULAMENTO DO PROGRAMA DE MESTRADO PROFISSIONAL EM MATEMÁTICA EM REDE NACIONAL - PROFMAT

REGIMENTO DO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA E TECNOLOGIA ESPACIAIS ÁREA DE CONCENTRAÇÃO EM ENGENHARIA E GERENCIAMENTO DE SISTEMAS ESPACIAIS

Regulamento dos Cursos da Diretoria de Educação Continuada

UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL UNISC REGULAMENTO DAS ATIVIDADES DOS GRUPOS DE PESQUISA DA UNISC CADASTRADOS JUNTO AO CNPq

REGULAMENTO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO REGIONAL E MEIO AMBIENTE - UNIARA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE DIREITO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM DIREITO AMBIENTAL REGIMENTO. I Da Proposta do Curso e seus Objetivos

REGULAMENTO DOS PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO DO INSTITUTO DE MATEMÁTICA, ESTATÍSTICA E COMPUTAÇÃO CIENTÍFICA DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS

REGIMENTO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS: QUÍMICA DA VIDA E SAÚDE

REGIMENTO INTERNO RESOLUÇÃO Nº 01/CEPE, DE 27 DE MARÇO DE 2008 APROVADO NO CTC/CAPES EM 18 DE SETEMBRO DE Fortaleza-Ceará

REGULAMENTO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PRODUÇÃO VEGETAL

1º Anexo a estas Normas haverá um conjunto de Resoluções de caráter transitório que legislarão sobre assuntos específicos do Programa em Astronomia.

FUNDAÇÃO EDUCACIONAL COMUNITÁRIA FORMIGUENSE FUOM CENTRO UNIVERSITÁRIO DE FORMIGA UNIFOR-MG CONSELHO UNIVERSITÁRIO

Resolução PG-Mec 1/2010

O CONSELHO UNIVERSITÁRIO - CONSU DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO, no uso de suas atribuições estatutárias e regimentais, RESOLVE:

REGULAMENTO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO REGIONAL E MEIO AMBIENTE - UNIARA

NORMAS INTERNAS DO PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA BIOMÉDICA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC - UFABC TÍTULO I DOS OBJETIVOS

RESOLUÇÃO N. 01/PPGN/2012, DE 11 DE JULHO DE 2012.

RESOLUÇÃO Nº CONSU 13 DE JUNHO DE 2007

R E S O L U Ç Ã O. Fica alterado o Regulamento de Estágio Supervisionado do Curso de Psicologia, do. São Paulo, 26 de abril de 2012.

Regimento do Mestrado Profissional em Matemeatica em Rede Nacional

Aprova o Regulamento do Programa de Pós-graduação em Relações Internacionais, Cursos de Mestrado Acadêmico e Doutorado, da Unesp, Unicamp e PUC/SP.

Art. 3ºO mestrado profissional é definido como modalidade de formação pósgraduada stricto sensu que possibilita:

REGIMENTO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE) DO CURSO DE LICENCIATURA EM LETRAS PORTUGUÊS/ESPANHOL

Portaria nº 69, de 30/06/2005

Programa de Pós-Graduação em Engenharia e Tecnologia de Materiais

Colegiado do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Ciências Veterinárias

Art. 2º Para solicitar o credenciamento no Programa, são necessários os seguintes requisitos:

PORTARIA Nº, DE FEVEREIRO DE 2013

CURSOS DE MESTRADO ACADÊMICO E DOUTORADO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIOTECNOLOGIA REGULAMENTO

REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Resolução PPGECM nº 01/06 (Modificada, para atender a Resolução COLAC nº 001 de 13/02/07, DOERJ 12/03/08 nº 048, Parte I)

REGIMENTO DA ESCOLA DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA COMISSÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 02/2010/CPG

CONGREGAÇÃO DO ICET RESOLUÇÃO Nº05 DE 10 DE SETEMBRO DE 2014.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS REGIONAL GOIÂNIA ESCOLA DE VETERINÁRIA E ZOOTECNIA

RESOLUÇÃO Nº 009/2015 CONSUP DE 01 DE JUNHO DE 2015

DOS CURSOS E SEUS OBJETIVOS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇAO E CONTABILIDADE

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS RESOLUÇÃO INTERNA Nº 03/2014

REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) DO CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

PPGTAS-PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO TECNOLOGIA, AMBIENTE E SOCIEDADE

REGULAMENTO DA DISCIPLINA ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO DOS CURSOS SUPERIORESDE GRADUAÇÃO DO CEFET-PR. Capítulo I DO ESTÁGIO E SUAS FINALIDADES

CENTRO DE EDUCAÇÃO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL UNISC REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

REGIMENTO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA - UNIPAMPA. Capítulo I - Dos Objetivos e Prazos

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CONSELHO SUPERIOR DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

ATUALIZAÇÃO - REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES OBRIGATÓRIAS CAPÍTULO I DA NATUREZA E DOS OBJETIVOS

INSTRUÇÕES NORMATIVAS Aprovada pelo Conselho do Programa em 16/06/2015 Aprovado pelo Conselho Deliberativo do CAUNESP em 03/07/2015

PORTARIA CAPES Nº 193, DE 4 DE OUTUBRO DE 2011

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS, LETRAS E ARTES PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO E LINGUÍSTICA

REGULAMENTO DOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO

FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS ESCOLA DE DIREITO DO RIO DE JANEIRO

Portaria Nº 002A/012, de 07 de maio de 2012

PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

NORMA DO PROGRAMA DE BOLSAS REUNI DE ASSISTÊNCIA AO ENSINO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DE PORTO ALEGRE

2º O envio de alunos da Universidade do Estado do

REGULAMENTO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU EM ZOOTECNIA

PROPOSTAS DA COMISSÃO REPRESENTATIVA DE PROFESSORES PARA A REFORMA ESTATUTÁRIA DA ULBRA

NORMAS PARA INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA FACULDADE UNIGRAN CAPITAL

REGULAMENTO PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA (PRÓ-CIÊNCIA) CAPÍTULO I DOS OBJETIVOS

R E S O L U Ç Ã O. Esta resolução entra em vigor nesta data, revogando as disposições contrárias. Bragança Paulista, 12 de dezembro de 2012.

CONSIDERANDO a Portaria Nº 080 de 16/12/1998, da CAPES, que dispõe sobre o reconhecimento dos Mestrados Profissionais e dá outras providências;

ANEXO 1 75ª Reunião do Conselho de Pós-Graduação Stricto Sensu

REGULAMENTO PARA ATIVIDADES COMPLEMENTARES DO CURSO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA

REGULAMENTO DO PROGRAMA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

Programa de Pós-Graduação em Ciência da Computação

PROFMAT - Programa de Mestrado Profissional em Matemática. Regimento. Coordenação do ensino de matemática nas escolas;

RESOLUÇÃO - CEPEC Nº 1286

RESOLUÇÃO Nº 1/POSJOR/2013

FACULDADE DE CAMPINA GRANDE DO SUL Credenciada pela Portaria MEC nº 381/2001, de 05/03/2001 D.O.U. 06/03/2001

MINUTA DE RESOLUÇÃO RESOLUÇÃO Nº./2014/CONSELHO UNIVERSITÁRIO

PROFLETRAS R E G I M E N T O

UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL UNISC CURSO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO CAPÍTULO I DA NATUREZA

UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ZOOTECNIA

Ordem de Serviço PROPG Nº 001, 21 de setembro de 2011

RESOLUÇÃO Nº 263. Pôr em vigência, a partir da presente data, o REGIMENTO. DOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU, que

PRÓ-REITORIA DE PESQUISA, INOVAÇÃO E DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO COORDENADORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Administração Comissão de Graduação em Administração RESOLUÇÃO Nº 04/2010

UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ZOOTECNIA

CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DE SÃO GOTARDO ltda. Avenida Francisco Resende Filho, 35 - São Gotardo/MG CEP

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DA INTEGRAÇÃO LATINO-AMERICANA UNILA CONSELHO UNIVERSITÁRIO

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CONSELHO UNIVERSITÁRIO CÂMARA SUPERIOR DE PÓS-GRADUAÇÃO

Universidade de Brasília FACE - Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade Departamento de Economia Programa de Pós-Graduação

O P²CEM FIQUE POR DENTRO DAS NORMAS!!! Programa de Pós-Graduação em Ciência e Engenharia de Materiais P²CEM/UFS

DIRETRIZES CURRICULARES PARA OS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA UTFPR

RESOLUÇÃO UNESP Nº 41, DE 17 DE OUTUBRO DE

RESOLUÇÃO CEPE Nº 085, DE 16 DE AGOSTO DE 2005.

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA LINGUAGEM. REGULAMENTO DO CENTRO DE ENSINO DE LÍNGUAS (CELi)

REGULAMENTO INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA FACULDADE METROPOLITANA DE CAMAÇARI FAMEC -

Programa de Mestrado em Informática 1

UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA MESTRADO PROFISSIONAL EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA EM SAÚDE REGIMENTO INTERNO

1. REGULAMENTO DO PROGRAMA PÓS-GRADUAÇÃO EM TECNOLOGIAS E INOVAÇÕES AMBIENTAIS MODALIDADE MESTRADO PROFISSIONAL

Transcrição:

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO REGULAMENTO DO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO: MESTRADO PROFISSIONAL EM ENSINO EM SAÚDE O Curso de Pós-Graduação Ensino na Saúde, no nível de Mestrado Profissional, no âmbito desta universidade, é regulamento pela Resolução nº. 09 do Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão de 23 de abril de 2010 da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri-UFVJM, e será regido pelas seguintes disposições específicas. CAPÍTULO I - DOS OBJETIVOS Art. 1º O curso tem como objetivo geral contribuir para o desenvolvimento da ciência no campo do ensino na saúde. E como objetivos específicos: investir no desenvolvimento de competências docentes e discentes no campo do ensino e da pesquisa; produzir conhecimento sobre Ensino na Saúde a partir da problematização das práticas hoje envolvidas na formação de profissionais, especialmente no âmbito dos Serviços de Saúde; tomar a própria prática docente como ponto de partida para empreender mudanças no cotidiano do ensinar e aprender no âmbito dos serviços de saúde, em um movimento de ação-reflexão-ação e investigar acerca das relações de trabalho existentes nos setores públicos. CAPÍTULO II - DA ORGANIZAÇÃO GERAL Art. 2º O Curso terá duração mínima de 12 (doze) meses e máxima de 24 (vinte e quatro), contados a partir da data da admissão. 1º Serão computados, para cálculo da duração máxima, os períodos em que o estudante, por qualquer razão, afastar-se da Universidade, salvo os casos contemplados pela legislação vigente. 2º Excepcionalmente, por recomendação do orientador e com a aprovação do Colegiado do Curso, poderá ser concedida a extensão do prazo, desde que

solicitada por estudante que tenha completado todos os requisitos do Curso, exceto a apresentação ou defesa da dissertação. Art. 3º Para obter o título, além de outras exigências, o estudante deverá cursar disciplinas da área de concentração ou do domínio conexo do Curso. 1º São disciplinas da área de concentração as que caracterizam o campo de estudo do Curso, e disciplinas do domínio conexo as que não pertencem a esse campo, mas são consideradas convenientes ou necessárias para completar a formação do estudante. Art. 4º A execução do Curso de Pós-Graduação Ensino na Saúde será de responsabilidade da Coordenação e da Divisão de Pós-Graduação da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação. CAPÍTULO III - DO FUNCIONAMENTO DO CURSO Seção 1. Da coordenação do Curso de Pós-graduação Ensino na Saúde Art. 5º. A coordenação didático-científica do Curso Ensino na Saúde será exercida pelo Colegiado do Curso, constituída por: a) 01 (um) coordenador, como seu presidente, eleito por seus pares; b) 01 (um) vice-coordenador, indicado pelo coordenador, dentre os docentes do colegiado; c) 04 (quatro) professores, eleitos por seus pares; com os respectivos suplentes. d) 01 (um) representante dos estudantes do curso, eleito por seus pares, com o respectivo suplente. 1º Para cumprimento do disposto nas letras "a" e "b" e "c" deste item, são pares os professores que formam o grupo de orientadores do curso, e, na letra "d", todos os estudantes matriculados no curso. Art. 6º. O mandato dos membros do Colegiado do Curso será de 2 (dois) anos, à exceção do representante estudantil, cujo mandato será de 1 (um) ano. Parágrafo único Caso um membro do Colegiado do Curso peça demissão ou se afaste antes do término de seu mandato, será eleito, por seus pares, outro membro, cujo mandato irá até o final do mandato dos demais membros.

Art. 7º. Na ausência ou impossibilidade de atuação do coordenador, a Coordenação do Curso será exercida pelo vice-coordenador. Parágrafo único O vice-coordenador deverá também ajudar na coordenação do curso em qualquer atividade solicitada pelo coordenador. Art. 8º. Ao Colegiado e ao Coordenador do Curso competem às atribuições regidas pelo Regulamento dos Cursos de Pós-Graduação Strictu Sensu da UFVJM, conforme artigos 16 e 17 do Capítulo VI. Seção 2. Da admissão, da matrícula e do regime didático de candidatos aos programas Art. 9º. Para a admissão e matrícula no Curso de Pós-graduação Ensino na Saúde, o candidato deverá atender ás exigências do Capítulo VII, VIII e XII e submeter-se ao regime didático do capitulo IX do Regulamento dos Cursos de Pós- Graduação Strictu Sensu da UFVJM. Seção 3. Da orientação do estudante, do plano de estudo, do aproveitamento de créditos, do projeto de pesquisa e da dissertação Art. 10º. A orientação do estudante, o plano de estudo, o aproveitamento de créditos, o projeto de pesquisa e a dissertação deverá atender ás exigências dos Capítulos X, XI,XIII, XIV, XVI, XVIII do Regulamento dos Cursos de Pós-Graduação Strictu Sensu da UFVJM. Parágrafo Único O trabalho de conclusão final do curso poderá ser apresentado em diferentes formatos, tais como dissertação, revisão sistemática e aprofundada da literatura, artigo, patente, registros de propriedade intelectual, projetos técnicos, publicações tecnológicas; desenvolvimento de aplicativos, de materiais didáticos e instrucionais e de produtos, processos e técnicas; produção de programas de mídia, editoria, relatórios finais de pesquisa, softwares, estudos de caso, relatório técnico com regras de sigilo, manual de operação técnica, protocolo experimental ou de aplicação em serviços, proposta de intervenção em procedimentos clínicos ou de serviço pertinente, projeto de aplicação ou adequação tecnológica, protótipos para desenvolvimento ou produção de instrumentos, equipamentos e kits, projetos de inovação tecnológica, produção artística; sem prejuízo de outros formatos, de acordo com a natureza da área e a finalidade do curso de Pós-graduação Ensino em Saúde, desde que previamente proposto pelo orientador e aprovado pelo Colegiado. Seção 4. Do Título acadêmico Art. 11. O título de mestre será conferido ao estudante que atender aos requisitos do capítulo XVIII do Regulamento dos Cursos de Pós-Graduação Strictu Sensu da

UFVJM, tem validade nacional e outorga ao seu detentor os mesmos direitos concedidos aos portadores da titulação nos cursos de mestrado acadêmico. Seção 5. Dos Estudantes não vinculados ao Curso de Pós-graduação em Ensino na Saúde Art.12. A Pós-graduação em Ensino na Saúde, poderá aceitar estudantes nãovinculados ou vinculados a outros programas desde que atendidos aos requisitos do capítulo XX e XXI do Regulamento dos Cursos de Pós-Graduação Strictu Sensu da UFVJM. CAPÍTULO IV - DO CREDENCIAMENTO E DESCREDENCIAMENTO DE DOCENTES Art. 13. Para efeitos de enquadramento, credenciamento e descredenciamento dos docentes do Curso de Pós-Graduação Ensino na Saúde, na modalidade mestrado profissional da UFVJM, adotar-se-ão as seguintes categorias definidas pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) por meio da Portaria Normativa Nº 07, de 22 de junho de 2009: 1º. O corpo docente do curso deve ser altamente qualificado, conforme demonstrado pela produção intelectual constituída por publicações específicas, produção artística ou produção técnico-científica, ou ainda por reconhecida experiência profissional, conforme o caso. 2º. A qualificação docente deve ser compatível com a área e a proposta do curso, de modo a oferecer adequadas oportunidades de treinamento para os estudantes e proporcionar temas relevantes para o seu trabalho de mestrado. Parágrafo Único A estabilidade do núcleo de docentes do Curso de Pósgraduação em Ensino ma Saúde será objeto de acompanhamento e avaliação sistemática pelo Colegiado do Curso, sendo que para serem credenciados como docentes do curso nesta condição permanecerem, os professores/pesquisadores e profissionais dos serviços, além de atenderem as condições estabelecidas pelo artigo art. 13 deste Regulamento, deverão: Art. 14. Integram a categoria de docentes permanentes os professores, pesquisadores e profissionais dos serviços assim enquadrados pelo Curso de Pósgraduação Ensino em Saúde e que atendam a todos os seguintes pré-requisitos: a) tenham título de mestre ou doutor e ministrem pelo menos 01 (uma) disciplina no curso de pós-graduação Ensino na Saúde;

b) coordenem pelo menos 01 (um) projeto de pesquisa que esteja vinculado a uma das linhas de investigação científica do curso; c) orientem alunos do programa, respeitando-se o limite de orientados por docente estabelecido por este regulamento; d) participar como membro de grupo de pesquisa registrado no Diretório de Grupos de Pesquisa do CNPq e certificado pela PRPPG; e) publicar, no mínimo 01 (um) resumo por ano em congressos locais, regionais, nacionais ou internacionais relacionados à área de conhecimento do Curso de Pós-graduação Ensino em Saúde. f) cumpram as normas regimentais e o regulamento do Curso de Pós-graduação Ensino na Saúde; 1º A critério do programa, enquadrar-se-á como docente permanente o professor/pesquisador e profissional do serviço que não atender ao estabelecido pelo inciso (a) do caput deste artigo devido à não-programação de disciplina sob sua responsabilidade ou ao seu afastamento para a realização de estágio pós-doutoral, estágio sênior ou atividade relevante em Educação, Ciência e Tecnologia, desde que atendidos todos os demais requisitos fixados por este artigo para tal enquadramento. 2º Cabe ao Colegiado de Curso, respeitando os critérios de avaliação de áreas ou grandes áreas, dentro dos parâmetros definidos como aceitáveis pelo órgão competente e considerados suas especificidades, estabelecer: a) o percentual máximo de docentes permanentes; b) o percentual mínimo de docentes permanentes que deverá ter regime de dedicação preferencial ao programa; c) sob que condições ou dentro de quais limites poderá ser aceita a participação de docentes permanentes em mais de um programa, vinculado à própria ou a outra instituição, respeitados os critérios pré-estabelecidos pelo órgão competente. Art. 15. Integram a categoria de docentes visitantes os docentes, pesquisadores ou profissionais dos serviços com vínculo funcional com outras instituições que sejam liberados das atividades correspondentes a tal vínculo para colaborarem, por um período contínuo mínimo de 06 (seis) meses, em projeto de pesquisa e/ou atividades de ensino no curso, permitindo-se que atuem como orientadores ou co-orientadores.

Art. 16. Integram a categoria de docentes colaboradores os demais membros do corpo docente do curso que não atendam a todos os requisitos para serem enquadrados como docentes permanentes ou como visitantes. Art. 17. Os docentes permanentes que não atenderem aos dispostos estabelecidos pelos artigos 13,14,15 e 16 serão descredenciados do núcleo de docentes permanentes pelo Colegiado do Curso, sendo que os referidos processos deverão ser devidamente documentados e homologados pela Divisão de Pós-Graduação/PRPPG. Os docentes descredenciados, a critério do Colegiado de Curso, poderão integrar a categoria de docente colaborador. 1º Os docentes descredenciados poderão optar por dar continuidade ou não às orientações sob suas responsabilidades até a defesa dos trabalhos de conclusão. 2º O credenciamento e descredenciamento de docentes permanentes serão realizados no final de cada triênio. 3º Cabe ao Colegiado do Curso divulgar, no inicio de cada triênio, a lista dos docentes credenciados para atuarem como permanentes do curso ao longo do triênio para o qual eles foram credenciados. Art. 18. Uma vez atendidos aos dispostos definidos pelos artigos 13,14,15 e 16 os docentes descredenciados poderão, ao final do triênio subseqüente, solicitar ao Colegiado o seu recredenciamento como docente permanente do curso. Art. 19. Compete ao Colegiado do Curso coletar e avaliar, com base nos currículos Lattes e nos relatórios de docentes, todas as informações necessárias ao processo de credenciamento e descredenciamento do núcleo de docentes permanentes. Parágrafo único A atualização e veracidade das informações contidas nos currículos Lattes e nos relatórios de atividades de docência são de estrita responsabilidade dos docentes. CAPÍTULO V - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 20. O Curso de Pós-graduação Stricto Sensu Ensino na Saúde, modalidade mestrado profissional da UFVJM será regido pelo disposto no presente Regulamento, sem prejuízo de disposições específicas do Estatuto, do Regimento Geral da Universidade e de outras normas, Atos e Resoluções baixados pelos Órgãos Colegiados competentes.

Art. 21. As disposições constantes neste Regulamento poderão ser modificadas por sugestão da maioria simples dos membros do Colegiado de Curso, desde que homologado pela Divisão de Pós-graduação/PRPPG da UFVJM, quando necessário, mesmo durante o ano letivo. Art. 22. Respeitando-se a legislação em vigor e as normas regimentais da UFVJM, os casos omissos ou não previstos nesta resolução serão discutidos e resolvidos pelos Colegiados do Curso, sendo que as decisões do Colegiado deverão, a seus critérios, ser homologadas pela Divisão de Pós-Graduação/PRPPG. Art. 23. Ficam revogadas as disposições em contrário. Art. 24. Este Regulamento entrará em vigor na data de sua homologação pela Divisão de Pós-graduação/PRPPG da UFVJM. Diamantina, 15 de dezembro de 2010. Prof. Alexandre Christóforo Silva Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação / UFVJM