AGRUPAMENTO DE ESCOLAS LEVANTE DA MAIA. Regulamento dos Cursos Vocacionais do Ensino Secundário

Documentos relacionados
Agrupamento de Escolas da Moita Sede Escola Secundária da Moita E S C O L A S E C U N D Á R I A D A M O I TA REGULAMENTO

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS LEVANTE DA MAIA. Regulamento dos Cursos Vocacionais do Ensino Básico

Agrupamento de Escolas da Moita Sede Escola Secundária da Moita E S C O L A S E C U N D Á R I A D A M O I TA REGULAMENTO

REGULAMENTO CURSO VOCACIONAL 3º CICLO DO ENSINO BÁSICO

2- A matriz curricular de referência dos cursos vocacionais do ensino básico de 3º ciclo é a seguinte:

3º CICLO 2015/2016. Rua Oliveira do Arco, nº Souselas. Telemóveis: Telefone:

Curso Vocacional do Ensino Secundário

REVISÃO - ANEXO VI REGULAMENTO INTERNO CURSOS VOCACIONAIS DE NÍVEL BÁSICO

Artigo 1º -Âmbito e definição. Artigo 2º - Destinatários e acesso

REGULAMENTO DOS CURSOS VOCACIONAIS

Regulamento dos Cursos Vocacionais do. Ensino Básico

REGULAMENTO DOS CURSOS VOCACIONAIS

CURSOS VOCACIONAIS REGULAMENTO ÍNDICE

Curso Vocacional do Ensino Básico. Regulamento

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CIÊNCIA

REGULAMENTO FORMAÇÃO EM CONTEXTO DE TRABALHO (CURSOS PROFISSIONAIS)

CURSOS VOCACIONAIS. Artigo 1.º. Modalidade de educação e formação

REGULAMENTO ENSINO VOCACIONAL

REGULAMENTO DOS CURSOS VOCACIONAIS

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE REAL REGULAMENTO OFERTAS EDUCATIVAS ALTERNATIVAS AO ENSINO REGULAR ANEXO II

REGULAMENTO DOS CURSOS VOCACIONAIS 2016

REGULAMENTO DOS CURSOS PROFISSIONAIS

Regulamento de Funcionamento dos Cursos Técnicos Vocacionais do Ensino Secundário

REGULAMENTO DOS CURSOS VOCACIONAIS

CURSOS PROFISSIONAIS REGULAMENTO

Regulamento FCT. (Formação em Contexto de Trabalho) Cursos Profissionais

Agrupamento de Escolas. Visconde de Juromenha

REGULAMENTO DOS CURSOS VOCACIONAIS

REGULAMENTO INTERNO DA FORMAÇÃO EM CONTEXTO DE TRABALHO 2018/19

I - Regulamento para a constituição, funcionamento e avaliação de turmas com Percursos Curriculares Alternativos (PCA) para o ano letivo de 2015/2016

Conselho Pedagógico REGULAMENTO DOS CURSOS VOCACIONAIS

REGULAMENTO DA PRÁTICA SIMULADA

Regulamento dos Cursos Vocacionais de 3º ciclo e Ensino Secundário

Agrupamento de Escolas. Visconde de Juromenha

Escola Básica e Secundária Sacadura Cabral

CURSOS PROFISSIONAIS ANO LETIVO REGIME DE AVALIAÇÃO

CURSOS PROFISSIONAIS DE NÍVEL N. EMNOP 16 de Dezembro de 2008

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS HENRIQUES NOGUEIRA

Regulamento - Cursos Vocacionais 2.º e 3.º ciclos

REGULAMENTO DOS CURSOS VOCACIONAIS 3º CICLO SECUNDÁRIO

ESCOLA SECUNDÁRIA DE CAMÕES

ESCOLA PROFISSIONAL DE TECNOLOGIA PSICOSSOCIAL DO PORTO Propriedade da Norte da Vida Associação para Promoção da Saúde

Regulamento dos Cursos Vocacionais

Agrupamento de Escolas de Vouzela e Campia REGULAMENTO DO REGIME DE ASSIDUIDADE CURSOS CEF I - CONTEXTUALIZAÇÃO

Regulamento da Formação em Contexto de Trabalho

Preâmbulo. Legislação de referência: Portaria n.º 74-A/2013, de 15 de fevereiro.

Anexo C Regulamento dos Cursos Vocacionais. Preâmbulo

Regulamento dos Cursos Vocacionais. Regulamento dos Cursos Vocacionais Escola S/3 Arquitecto Oliveira Ferreira

Regulamento Interno Agrupamento de Escolas Henrique Sommer

ANEXO 2 REGULAMENTO DOS CURSOS PROFISSIONAIS

INFORMAÇÕES GERAIS CURSOS PROFISSIONAIS. CALENDÁRIO ESCOLAR / HORA de ATENDIMENTO do DIRETOR de TURMA / AVALIAÇÃO / CONDIÇÕES de APROVAÇÃO

Anexo VI Regulamento dos Cursos Profissionais

REGULAMENTO ESPECÍFICO DA PRÁTICA SIMULADA DOS CURSOS VOCACIONAIS (9º ANO)

Página 1 de 5. Anexo VII - Regulamento da Formação em Contexto de Trabalho dos Cursos Profissionais

CAPÍTULO V SECÇÃO XV CURSOS PROFISSIONAIS. Artigo 1.º. Modalidade de educação e formação

REGULAMENTO DOS CURSOS DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO

Regimento Interno dos cursos vocacionais

Diário da República, 1.ª série N.º de outubro de Artigo 2.º

REGULAMENTO DOS CURSOS VOCACIONAIS

Normas e Critérios Gerais de Avaliação. Cursos Profissionais

Colégio Torre Dona Chama

CURSOS PROFISSIONAIS REGULAMENTO

REGULAMENTO ESPECÍFICO DO CURSO VOCACIONAL. Viticultura/Restauração/Multimédia

CAPÍTULO V SECÇÃO XV CURSOS PROFISSIONAIS. Artigo 1.º. Modalidade de educação e formação

Cursos Profissionais

Cursos Profissionais Nível 4

REGULAMENTO DA FORMAÇÃO EM CONTEXTO DE TRABALHO (FCT)

Regulamento dos Cursos Profissionais

Objeto e finalidades A avaliação visa:

CURSOS PROFISSIONAIS

CURSOS PROFISSIONAIS

Objeto e finalidades. A avaliação visa:

Agrupamento de Escolas Vergílio Ferreira

ANEXO 18 A Regulamento Interno

Objeto e finalidades A avaliação visa:

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CORUCHE

Critérios Gerais de Avaliação para o Ensino Secundário

REGULAMENTO CURSO VOCACIONAIS INSTITUTO DE PROMOÇÃO SOCIAL DE BUSTOS, S.A. COLÉGIO FREI GIL

Regulamento Interno EPADRC. Índice

Cursos Profissionais Nível 3

DESPACHO N.º / O recurso ao regime de permeabilidade pode ser efectuado uma única vez

REGULAMENTO DE FORMAÇÃO EM CONTEXTO DE TRABALHO ENSINO PROFISSIONAL ANO LETIVO 2015/2016

Regulamento do Curso Vocacional. Regulamento dos Cursos Vocacionais (Portaria n.º 292-A/2012)

Regulamento da Formação em Contexto de Trabalho

Agrupamento de Escolas de Cabeceiras de Basto

Critérios Gerais de Avaliação

Regulamento dos Cursos Vocacionais

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS PINTOR JOSÉ DE BRITO EB 2,3/S DE PINTOR JOSÉ DE BRITO

CURSOS EFA Educação e Formação de Adultos. Regulamento. I Legislação de referência

Agrupamento de Escolas Verde Horizonte Regulamento Interno (Anexo 4)

REGULAMENTO DE FORMAÇÃO EM CONTEXTO DE TRABALHO

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO 1º CICLO

Regulamento dos Cursos Vocacionais

Anexo II. Regulamento dos Cursos Profissionais

Regulamento dos Cursos Vocacionais

CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO. Ano letivo de

REGULAMENTO VOCACIONAL

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DOS ALUNOS

Regulamento do Curso Vocacional do Ensino Básico Agrupamento de Escolas de Monção

Agrupamento de Escolas Monte da Lua - Sintra Regulamento Interno Anexo Regimento do Curso Educação e Formação de Adultos

Transcrição:

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS LEVANTE DA MAIA Regulamento dos Cursos Vocacionais do Ensino Secundário 2015-2017 1

(Anexo X B) Regulamento dos Cursos Vocacionais do Ensino Secundário Artigo 1º Âmbito 1- Os cursos vocacionais do ensino secundário constituem uma oferta formativa, regulamentada pela Portaria nº 341/2015, de 9 de outubro e pela Lei nº 51/2012, de 5 de setembro (Estatuto do Aluno e de Ética Escolar). 2- Poderão frequentar estes cursos alunos que concluíram o 3º ciclo do ensino básico ou equivalente, que completaram 16 anos de idade ou que, tendo frequentado o ensino secundário, pretendem reorientar o seu percurso escolar para uma oferta educativa mais técnica, designadamente os que se encontrem em risco de abandono escolar. Artigo 2 Objetivo e Duração 1- Os cursos vocacionais do ensino secundário visam criar condições para o cumprimento da escolaridade obrigatória, a redução do abandono escolar precoce e o desenvolvimento de conhecimentos e capacidades, científicas, culturais e de natureza técnica, prática e profissional, que permitam obter uma qualificação profissional. Visam uma melhor integração no mercado de trabalho e o prosseguimento de estudos. 2- A duração destes cursos dois anos letivos - é adaptada ao perfil de conhecimentos do conjunto de alunos que os frequentam. Artigo 3º Constituição das Turmas 1 As turmas são constituídas tendo como referência um número de alunos situado entre um máximo de 24 e um mínimo de 20. 2- O ingresso de nos cursos vocacionais deverá ser precedido de um processo de orientação vocacional, realizado, preferencialmente, pelo psicólogo escolar em articulação com elementos da equipa pedagógica, que fundamente ser esta a via adequada às necessidades de formação do aluno. 3 O ingresso nos cursos vocacionais carece de autorização prévia do encarregado de educação sempre que o aluno tiver menos de 18 anos de idade. 2

Artigo 4 Funcionamento 1 A planificação da formação deve ser articulada, nas diferentes componentes de formação, entre a escola e a empresa, de modo a garantir que a aprendizagem se processe de forma integrada. 2 - De modo a assegurar o total de horas anuais efetivas de formação previstas nas matrizes destes cursos, promove-se, sempre que possível, o trabalho transdisciplinar e em parceria, em aula e extra aula (participação dos alunos em projetos de ligação entre a escola, a comunidade e o mundo do trabalho), e efetuam-se permutas de aulas entre as diferentes disciplinas. 3 O estágio formativo rege-se, em todas as matérias não previstas na legislação em vigor, pelo protocolo autónomo a realizar entre e entidade enquadradora e o Agrupamento de Escolas do Levante da Maia. Artigo 5 Estrutura Curricular e Plano de Estudos 1 Os cursos vocacionais de nível secundário têm uma estrutura curricular organizada em módulos, sendo o seu plano de estudos o seguinte: a) Geral, com 600 horas, da qual fazem parte as disciplinas de Português, Comunicar em Inglês e Educação Física; b) Complementar, com 300 horas, a qual integra Matemática Aplicada e a(s) Oferta(s) de Escola e ou Unidades de Formação de Curta Duração (UFCD) que integram a qualificação profissional a que se refere o curso; c) Vocacional, com 700 horas de Unidades de Formação de Curta Duração (UFCD) que integram a qualificação profissional a que se refere o curso; d) Estágio Formativo, com 1400 horas, das quais 300 horas são UFCD que integram a qualificação profissional a que se refere o curso. 2 As disciplinas da componente de Formação Geral devem ter como referência os programas das correspondentes disciplinas do currículo do ensino básico geral. 3 As disciplinas da Componente Complementar e da Componente Vocacional têm um currículo flexível, devendo os seus programas serem definidos em de forma articulada. 4 Todas as horas estipuladas no plano de estudos devem ser obrigatoriamente cumpridas. Sempre que o professor não tenha lecionado a totalidade ou parte dos segmentos letivos previstos para um determinado dia, será a lecionação do tempo em falta compensada no mesmo módulo. 4.1 As aulas previstas e não lecionadas são recuperadas, pela seguinte prioridade, através de: 3

a) Permuta entre docentes; b) Prolongamento da atividade letiva diária, respeitando o limite máximo de 9 tempos letivos; c) Prolongamento das atividades letivas, nas pausas letivas e no final do ano letivo, até a conclusão do número de aulas previsto. Artigo 6.º Estágio Formativo 1 O Estágio Formativo (EF), Anexo X D, deve preferencialmente realizar-se através de um modelo de alternância, ao longo do processo formativo, entre formação real em contexto de empresa e formação prática em que se desenvolve a aprendizagem decorrente das unidades de formação de curta duração (UFCD) que constituem o respetivo referencial de formação. 2 - O EF realiza -se nas empresas ou noutras instituições, promotoras do curso vocacional, em articulação com as escolas. 3 - As condições e os termos de funcionamento do EF devem ser estabelecidos através de protocolo entre a empresa ou outra instituição e o Agrupamento de Escolas do Levante da Maia, sendo aprovados pelo MEC. 4 - Compete ao coordenador de curso e ao professor acompanhante estabelecer com o aluno uma estratégia que o conduza a maximizar o EF, quer em relação às atitudes profissionais a assumir, quer em relação às tarefas a desempenhar no seu posto de trabalho. Artigo 7º Visitas de Estudo / Aulas de Formação no Exterior 1 As horas efetivas das visitas de estudo convertem-se em tempos letivos até ao máximo de 9 tempos diários. 2 Para acompanhamento dos alunos, têm prioridade os professores com aulas no dia da atividade. 3 Os tempos letivos devem ser divididos pelos professores/formadores acompanhantes. 4 Os docentes que não participem na visita de estudo mas que tenham aula nesse dia deverão compensar posteriormente a aula em causa. 5 As visitas de estudo/aulas de formação no exterior fazem parte do plano de formação e, como tal, é obrigatória a presença do aluno. 6 No final da atividade, o professor/formador organizador procederá à avaliação da mesma através da elaboração de um relatório sucinto, em modelo próprio, disponível no dossiê do curso vocacional. 4

Artigo 8º Equipa Pedagógica e Formativa 1 Da equipa pedagógica e formativa do curso fazem parte: a) O coordenador de curso; b) O diretor de turma; c) Os professores/formadores das diferentes disciplinas; d) O psicólogo escolar, sempre que possível; e) Os responsáveis pelo curso nas entidades de acolhimento. 2 As reuniões de avaliação realizam-se no final de cada período, sendo a sua convocatória da responsabilidade do órgão máximo da escola. 3 Para além das reuniões previstas no ponto dois, deve a equipa reunir sempre que necessário para articulação curricular e coordenação pedagógica. 4 - Compete à equipa pedagógica a organização, realização e avaliação do curso, nomeadamente: 4.1. A articulação interdisciplinar nas várias componentes de formação; 4.2. O apoio à ação técnico-pedagógica dos docentes/formadores que a integram; 4.3. O acompanhamento do percurso formativo dos alunos, promovendo o sucesso educativo e o encaminhamento para percursos subsequentes, através de um plano de transição; 4.4. Identificação, seleção, adaptação ou elaboração de materiais didáticos; 4.5. Reflexão conjunta sobre a abordagem metodológica aos programas, tendo em conta fatores como as características da turma e a área de formação do curso; 4.6. Discussão, proposta, aferição e reformulação de estratégias pedagógicas diferenciadas. 5 Compete a cada professor/formador da equipa pedagógica: 5.1. Elaborar e arquivar no dossiê de curso as planificações, as fichas de trabalho, testes e outros materiais de apoio relevantes; 5.2. Registar em pauta a avaliação de cada módulo, no prazo de 10 dias após a avaliação, entregando um duplicado ao diretor do Agrupamento ou a quem, legalmente, o substitua; 5.3. Lançar no registo biográfico do aluno e nos termos as classificações obtidas em cada módulo avaliado; 5

5.4. Comunicar, antecipadamente, ao diretor do Agrupamento a intenção de faltar às aulas, sempre que isso for previsível, preenchendo um documento próprio para esse efeito. Essas aulas devem ser repostas nos termos do ponto 4, do art.º 5º; 5.5. Elaborar planos de recuperação de horas para os alunos com falta de assiduidade, devidamente justificada. 5.6. Elaborar matrizes, critérios e instrumentos de avaliação para os formandos que requerem avaliação aos módulos em atraso nas épocas especiais de exame. Artigo 9 Coordenador do Curso 1 O coordenador do curso é designado pelo diretor por um período de 2 anos, tendo em conta os critérios estabelecidos no art.º 82º do regulamento interno. 2 Ao coordenador de curso compete: 2.1. Assegurar a articulação pedagógica entre as diferentes disciplinas e componentes de formação do curso; 2.2. Coordenar as atividades a desenvolver no âmbito da formação vocacional; 2.3. Participar nas reuniões do conselho de turma, no âmbito das suas funções; 2.4. Assegurar a articulação entre a escola e as entidades de acolhimento da prática simulada, identificando-as, selecionando-as, preparando protocolos, participando na elaboração do plano de trabalho, procedendo à distribuição dos alunos por aquelas entidades e coordenando o acompanhamento dos mesmos, em estreita relação com o professor e o monitor responsáveis pelo acompanhamento dos alunos; 2.5. Coordenar o desenvolvimento e a avaliação do curso; 2.6. Organizar, juntamente com o diretor de turma, toda a documentação relativa ao curso. Artigo 10 Diretor de Turma 1 O diretor de turma é designado pelo diretor de entre os professores que lecionam o curso, por um período de 1 ano, tendo em conta os critérios estabelecidos no art.º 83º do regulamento interno. 2 Sem prejuízo de outras competências fixadas na lei e no regulamento interno, ao diretor de turma compete: 2.1. Assegurar a articulação entre os professores, os alunos, os pais e os encarregados de educação; 2.2. Promover a comunicação e formas de trabalho cooperativo entre professores e alunos; 6

2.3. Articular as atividades da turma com os pais e encarregados de educação, promovendo a sua participação; 2.4. Manter atualizados os dados relativos às faltas dos alunos, horas a recuperar e atrasos modulares; 2.5. Organizar e manter atualizado o dossiê de turma; 2.6. Organizar e manter atualizados os processos individuais dos alunos; 2.7. Informar os alunos e encarregados de educação sobre o percurso formativo do aluno; 2.8. Aplicar as medidas disciplinares de acordo com a Lei n.º 51/2012 de 5 de setembro; 2.9. Apresentar anualmente ao órgão de gestão um relatório crítico do trabalho desenvolvido. 2.10. Coadjuvar o coordenador de curso em todas as funções de caráter pedagógico. Artigo 11º Assiduidade 1 Os alunos têm de assistir a, pelo menos, 90% dos tempos letivos de cada módulo, integrando as componentes geral, complementar e vocacional, e participar em pelo menos 90% no estágio formativo. 2 - Caso se verifique o incumprimento do referido no ponto 1, o diretor de turma comunicará tal facto, pelo meio mais expedito, ao aluno e ao encarregado de educação e informará o(s) professor(es) da(s) disciplina(s). 3 Quando o dever de assiduidade mínima não for cumprido pelo aluno, o professor de cada disciplina ou o formador acompanhante do EF, em parceria com a entidade de acolhimento, deverá estabelecer um plano de recuperação do aluno, a submeter à aprovação da equipa pedagógica e formativa vocacional. 4 O plano de recuperação das horas em falta implica a realização de uma atividade ou trabalho prático a designar pelo professor e poderá ser cumprida fora da escola, mediante a modalidade acordada entre o professor / aluno e o encarregado de educação quando o aluno for menor. 5 Relativamente ao estágio formativo, o aluno repõe as horas em falta no local onde se desenvolvem as atividades. 6 A aplicação deste plano será feita unicamente uma vez por cada módulo sempre que a falta de assiduidade do aluno for devidamente justificada. Em casos excecionais, devidamente fundamentados, a equipa pedagógica poderá validar a realização de um novo plano no mesmo módulo. 7 A avaliação do(s) módulos(s) ou do Estágio formativo, em que o aluno não cumpra o referido no ponto 1, ficará suspensa até o cumprimento do plano de recuperação estabelecido. 7

Artigo 12 Avaliação 1 A avaliação nos cursos vocacionais do ensino secundário incide: a) Sobre os conhecimentos teóricos e práticos e as capacidades técnicas adquiridas e desenvolvidas no âmbito das disciplinas respeitantes a cada uma das componentes de formação e do plano de trabalho do EF; b) Sobre os conhecimentos, aptidões e atitudes identificados no perfil profissional associado à respetiva qualificação. 2 A avaliação visa, designadamente: a) Informar o aluno, o encarregado de educação e outras pessoas ou entidades legalmente autorizadas, quando for o caso, sobre os progressos, as dificuldades e os resultados obtidos na aprendizagem, esclarecendo as causas de sucesso ou insucesso; b) Após a avaliação diagnóstica, adequar e diferenciar as estratégias de ensino, estimulando o desenvolvimento global do aluno nas áreas cognitiva, afetiva, relacional, social e psicomotora; c) Certificar a aprendizagem realizada. 3 - Serão criadas condições organizacionais, pedagógicas e didáticas que permitam estimular os interesses dos alunos, nomeadamente a utilização de metodologias que se adaptem à turma, a disponibilização dos materiais didáticos considerados necessários e a adequação, sempre que possível, dos tempos e dos espaços à natureza das atividades de aprendizagem. 4 A avaliação sumativa expressa-se na escala de 0 a 20 valores e, atendendo à lógica modular adotada, a notação formal de cada módulo e de cada uma das UFCD da componente de formação vocacional, a publicar em pauta, só terá lugar quando o aluno atingir a classificação mínima de 10 valores. 4.1. Caso o aluno não atinja, nos prazos estabelecidos, os objetivos definidos para o módulo/ufcd, compete ao professor, em conjunto com o aluno, criar atividades de recuperação e novas modalidades e momentos de avaliação que deverão ter lugar durante os 15 dias seguintes ao término do módulo; 4.2. Se, mesmo assim, o aluno não concluir o(s) módulo(s)/ufcd, poderá ainda realizar avaliação extraordinária desse(s) módulo(s)/ufcd em atraso, em época especial de exame, no final do ano letivo, mediante inscrição até ao final de junho em impresso próprio nos serviços administrativos; 4.3. Para beneficiar desta medida, o aluno tem de cumprir o estabelecido quanta à assiduidade mínima obrigatória de cada módulo/ufcd. 4.4. O calendário de provas de recuperação em avaliação extraordinária é da responsabilidade do diretor de turma. O mesmo deverá ser afixado até ao dia 5 de julho para a época de julho e/ou 31 de agosto para a época de setembro; 8

4.5. A prova de recuperação de módulo/ufcd em avaliação extraordinária terá a duração de 90 minutos, sendo a elaboração da mesma, a definição dos critérios específicos de correção e a sua correção, da responsabilidade do docente que leciona a disciplina. 5 - A avaliação anual do estágio formativo expressa-se na escala de 0 a 20 valores. 5.1. A avaliação do estágio formativo integra a classificação de uma Prova Final, realizada através de um desempenho perante um júri, demonstrando as capacidades profissionais adquiridas ao longo da formação e estruturantes no futuro profissional do aluno. 5.2. A Prova Final terá um peso de 20% na avaliação do estágio formativo. 6 - A classificação final do curso obtém-se mediante a aplicação da seguinte fórmula: Em que: CF = (MCFD + MUFCD + EF)/3 CF - classificação final do curso, arredondada às unidades MCFD média aritmética simples das classificações finais de todas as disciplinas que integram o plano de estudos do curso, arredondada às décimas MUFCD - média aritmética simples das classificações finais de todas as UFCD que integram o plano de estudos do curso, arredondada às décimas EF classificação do estágio formativo, arredondada às unidades 7 A classificação na disciplina de Educação Física é considerada para efeitos de conclusão do curso, mas não entra no apuramento da classificação final do mesmo, exceto quando o aluno pretende prosseguir estudos nesta área. Artigo 13 Aprovação e progressão 1 A aprovação em cada disciplina depende da obtenção em cada um dos respetivos módulos e em cada uma das UFCD da componente de formação vocacional de uma classificação igual ou superior a 10 valores. 2 A aprovação no Estágio Formativo depende da obtenção de uma classificação final igual ou superior a 10 valores, em cada ano do curso, assim como do cumprimento integral das horas do EF, previstas no respetivo plano de trabalho. Artigo 14º Conclusão e certificação 1 - A conclusão de um curso vocacional do ensino secundário confere direito à emissão de: a) Um diploma que certifique a conclusão do nível secundário de educação e indique o curso concluído, respetiva classificação final e o nível 4 de qualificação do QNQ; 9

b) Um certificado de qualificações, que indique o nível 4 de qualificação do QNQ, a média final do curso e a classificação do EF. 2 No final de cada ano do ciclo de formação são tornadas públicas as classificações das disciplinas concluídas. 3 No final do curso são tornadas públicas as classificações do Estágio Formativo. Artigo 15 Prosseguimento de estudos 1 A classificação final do curso para efeitos de prosseguimento de estudos no ensino superior (CFCEPE) é o valor, arredondado às unidades, resultante da seguinte fórmula: Em que: CFCEPE = (7CF + 3M)/10 CF - classificação final de curso, calculada até as décimas, sem arredondamento, subsequentemente convertida para a escala de 0 a 200 pontos M - média aritmética simples, arredondada às unidades, das classificações, na escala de 0 a 200 pontos, dos exames da disciplina de Português, da componente de formação geral dos cursos científico-humanísticos, da disciplina trienal da componente de formação específica, escolhida de entre as que compõem os planos de estudo dos vários cursos científicohumanísticos, e uma disciplina bienal da componente de formação específica, escolhida de entre as que compõem os planos de estudo dos vários cursos científico-humanísticos. 2 Só podem ser certificados para efeitos de prosseguimento de estudos no ensino superior os alunos em que o valor de CFCEPE e a média das classificações obtidas nos exames referidos anteriormente sejam iguais ou superiores a 95. Artigo 16º Disposições finais Os casos omissos no presente regulamento serão analisados pelo diretor, em colaboração com os órgãos pedagógicos da escola. Escola Básica e Secundária do Levante da Maia, 03 de novembro de 2015 Parecer Favorável do Conselho Pedagógico / / Aprovado em Conselho Geral em reunião de / / 10