ANEXO XI Memorial Descritivo Instalação Elétrica - Projeto Albergagem Animais Engª Rochele Albuquerque da Silva Página 1 de 13
ÍNDICE OBJETIO 3 NORMAS TÉCNICAS DE REFERÊNCIA 3 PROJETO 3 Centros de Distribuição (CD) e Disjuntores 3 Tomadas 4 Interruptores 4 Eletrodutos 4 Fios e Cabos 4 Instalações Gerais 4 Interligações 5 Observações 5 Luminárias 5 MEMORIAL DE CÁLCULO DE CARGAS, ILUMINAÇÃO E TOMADAS 7 ATERRAMENTO 9 Equipotencialização nas instalações elétricas 9 CUIDADOS NA EXECUÇÃO 9 TESTE DE FUNCIONAMENTO E ERIFICAÇÃO FINAL 10 LISTA DE MATERIAL 11 DESENHOS 13 Página 2 de 13
MEMORIAL DESCRITIO E ESPECIFICAÇÃO DE MATERIAIS 1. OBJETIO Este documento tem por objetivo descrever o projeto de Instalação Elétrica da Albergagem de Animais. O objeto deste trabalho é localizado na Estrada Bérico José Bernardes 3489, na Lomba do Pinheiro. 2. NORMAS TÉCNICAS DE REFERÊNCIA Os projetos de instalações elétricas foram elaborados dentro das seguintes normas técnicas: NBR 5410/2004 Instalações Elétricas de Baixa Tensão; RIC-BT Regulamento das Instalações Consumidoras da CEEE Fornecimento em Tensão Secundária; Ainda, todos os materiais especificados e citados no projeto deverão estar de acordo com as respectivas normas técnicas brasileiras de cada um. 3. PROJETO Níveis de Baixa Tensão Luminárias a tomadas:. 3.1. Centros de Distribuição (CD) e Disjuntores Os CDs serão de sobrepor, deverão conter barramentos de cobre para as três fases, neutro e terra. Os barramentos poderão ser do tipo espinha de peixe ou tipo pente, respeitando sempre as características de corrente nominal geral do quadro. Deverão ter grau de mínimo de proteção IP-40. Poderão ser metálicos ou de PC. Deverão possuir espelho para a fixação da identificação dos circuitos e proteção do usuário (evitando o acesso aos barramentos). Os disjuntores usados deverão ser do tipo termomagnético (disparo para sobrecarga e curto-circuito), com curva característica tipo C (5 a 10 x In), tensão nominal, corrente máxima de interrupção de pelo menos 10A, corrente nominal de acordo com os quadros de carga. A proteção dos circuitos deverá ser realizada através de disjuntor termomagnético com dispositivo diferencial residual (DR), com corrente nominal conforme os quadros de carga, corrente diferencial residual máxima de 30mA. Página 3 de 13
3.2. Tomadas Para a alimentação dos equipamentos elétricos foram previstas tomadas de força de acordo com o Padrão Brasileiro de Plugues e Tomadas. Todas as tomadas deverão ser conforme as normas NBR e possuir certificação de produto. Deverão ser instaladas de acordo com as alturas especificadas na planta elétrica. As tomadas deverão ser do tipo universal (2P+T) NBR 14136 para tensão nominal de e corrente de 10 A ermelha. 3.3. Interruptores Os interruptores deverão ter as seguintes características nominais: 10A/250 e estarem de acordo com as normas brasileiras. Serão dos tipos simples, duplo, bipolar. Instalar a 1,10m do piso acabado; quando localizado próximo de portas deverá ficar a 0,10m do batente/guarnição, ao lado da fechadura. Ligar os bornes dos interruptores de maneira que assegurem resistência mecânica adequada e contato elétrico sem esmagamento do condutor. Nos bornes de parafusos, o sentido da ponta recurvada do fio sólido deverá concordar com o sentido de aperto do parafuso. Não permitir ligações com condutores flexíveis e reduções propositais das seções dos condutores com vistas a facilitar as conexões com os bornes. O contato do interruptor deverá interromper somente o condutor fase, e nunca o neutro. Deixar suficiente extensão de fio nas caixas, para facilitar as ligações. 3.4. Eletrodutos Os eletrodutos serão aparentes, metálico rígido leve, rosqueáveis e fixos às caixas com buchas e arruelas galvanizadas. A bitola mínima a ser utilizada será de 20mm (3/4 ). Os eletrodutos deverão seguir bitolas conforme área ocupada, observando, pelo menos 60% de área interna livre, conforma desenhos. Todos os eletrodutos deverão conter o condutor de proteção. 3.5. Fios e Cabos 3.5.1. Instalações Gerais Serão utilizados condutores e cobre com isolamento termoplástico para 750 do tipo anti-chama (Afumex da Prismyan ou equivalente); os sem especificação e com isolamento para 600/1000 do tipo anti-chama (Afumex da Prismyan) quando sujeito a instalações na presença de umidade (enterrados), em leitos e sujeitos a esforços mecânicos na hora da enfiação. A bitola mínima a ser utilizada será de 2,5mm 2 para circuitos de força e o fio terra. Página 4 de 13
3.5.2. Interligações Para estas interligações deverão ser utilizados cabos de cobre com isolação em PC do tipo anti-chama de seção 25mm 2 para o ramal de entrada, com aterramento feito junto à medição de 10mm 2 e condutor de proteção de 16mm 2. 3.5.3. Observações Deverá ser rigorosamente seguida a convenção de cores prevista na NBR-5410 para a identificação dos cabos: - AZUL CLARO PARA OS CONDUTORES DO NEUTRO - ERDE PARA OS CONDUTORES DE PROTEÇÃO (TERRA) - ERMELHO PARA OS CONDUTORES DA FASE R - BRANCO PARA OS CONDUTORES DA FASE S - PRETO PARA OS CONDUTORES DA FASE T - AMARELO PARA OS CONDUTORES DE RETORNO No caso de cabos com bitola 6 mm² ou superior, poderão ser utilizados cabos com isolação na cor preta marcados com fita isolante colorida em todos os pontos visíveis (quadros de distribuição, caixas de saída e de passagem). Os cabos não deverão ser seccionados exceto onde absolutamente necessário. Em cada circuito, os cabos deverão ser contínuos desde o disjuntor de proteção até a última carga, sendo que, nas cargas intermediárias, serão permitidas derivações. As emendas deverão isoladas com fita tipo auto fusão. As emendas só poderão ocorrer em caixas de passagem. O fabricante deverá possuir certificação de qualidade do INMETRO (Prismyan, Reiplas, Alcoa). 3.6. Luminárias As luminárias sem indicação de potência foram consideradas como de 100W. Toda iluminação é constituída de tecnologia Led. Arandela Tartaruga Potência: 7W oltagem: 110 a (bivolt) Página 5 de 13
Soquete: Driver Bivolt (liga direto na energia) Fluxo Luminoso: 700 lm Dimerizável: Não IRC: > 70 Cor da Luz: 3000K (Amarela - Branco Quente) 6000K (Branco - Branco Frio) Porta-lâmpada Soquete Base E-27. Lâmpada A60 12W 6500K 1100 lm Bivolt. LED90.22 Foxlux ou equivalente. Página 6 de 13
4. MEMORIAL DE CÁLCULO DE CARGAS, ILUMINAÇÃO E TOMADAS Circuito: QD1 - As tabelas abaixo são referentes à um quadro de distribuição de um módulo e deverão ser repetidas igualmente nos três módulos do canil. Alimentação 3F+N(R+S+T) Potência instalada (A) Potência demandada (A) Quadro QD4 (terreo) Tensão FP FCA FCT F-N: / F-F: 380 0.95 1.00 1.00 R S T Total 3628.89 2141.04 1182.22 697.51 3.17 Corrente (A) Critérios de cálculo (Dimensionamento da fiação) Seção mínima Capacidade de condução admissível de corrente Utilização: Alimentação Seção: 2.5 mm² Método de instalação: B1 Seção: 0.5 mm² Cap. Condução (Iz): 8.00 A Dimensionamento da proteção (In) Ib < In < Iz (2.5 mm²) Ib < In < Iz (4 mm²) 3.4 < 10.0 < 21.0 3.4 < 10.0 < 28.0 Dispositivo de proteção Disjuntor unipolar termomagnético - DIN Corrente de atuação: 10.00 A 1255.56 740.78 3.37 Concessionária Fornecimento: Seção: 4 mm² Disjuntor: 0 A 1191.11 702.76 3.19 Queda de tensão Projeto (Ip) 3.37 d% parcial admissível: 4.00 % d% parcial d% total Projeto (Ib) 3.37 2.5 mm² 4 mm² 0.88 % 1.55 % Corrigida (Id) 3.37 0.88 % 1.55 % Condutor Cabo Unipolar (cobre) Isol.PC - 450/750 (ref. Pirelli Pirastic Ecoplus BWF Flexível) Seção Fase Neutro Terra 4 mm² 4 mm² - Capacidade de condução (Fase): 28.00 A Página 7 de 13
Circuito Descrição Esquema Método de inst. () Iluminação 40 Iluminação 100 Tomadas 100 Tomadas 600 Pot. total. (A) Pot. total. Fases Pot. - R Pot. - S Pot. - T FCT FCA QD1 3F+N+T B1 380 / 3073 2940 R+S+T 960 1200 780 1.00 1.00 3.4 4 28.0 10.0 0.14 0.23 Ok 1 Iluminação F+N B1 4 8 960 960 R 960 1.00 1.00 4.4 1.5 17.5 10.0 0.76 0.99 Ok a 1 1 140 140 R 140 1.00 0.6 1.5 17.5 Ok b 1 1 140 140 R 140 1.00 1.3 1.5 17.5 Ok c 1 1 140 140 R 140 1.00 1.9 1.5 17.5 Ok d 1 1 140 140 R 140 1.00 2.5 1.5 17.5 Ok e 1 100 100 R 100 1.00 4.4 1.5 17.5 Ok m 1 100 100 R 100 1.00 3.9 1.5 17.5 Ok n 1 100 100 R 100 1.00 3.5 1.5 17.5 Ok o 1 100 100 R 100 1.00 3.0 1.5 17.5 Ok 2 TUGs F+N+T B1 5 556 500 S 500 1.00 1.00 2.0 2.5 24.0 10.0 0.20 0.43 Ok 3 TUGs F+N+T B1 1 1 778 700 T 700 1.00 1.00 3.0 2.5 24.0 10.0 0.09 0.33 Ok 4 Iluminação F+N B1 2 80 80 T 80 1.00 1.00 0.4 1.5 17.5 10.0 0.02 0.25 Ok f 1 40 40 T 40 1.00 0.2 1.5 17.5 Ok g 1 40 40 T 40 1.00 0.4 1.5 17.5 Ok 5 Iluminação F+N B1 7 700 700 S 700 1.00 1.00 1.8 1.5 17.5 10.0 0.92 1.15 Ok h 4 400 400 S 400 1.00 1.8 1.5 17.5 Ok i 2 200 200 S 200 1.00 0.9 1.5 17.5 Ok j 1 100 100 S 100 1.00 1.4 1.5 17.5 Ok 380 QM1 3F+N+T B1 / 3073 2940 R+S+T 960 1200 780 1.00 1.00 3.4 6 36.0 32.0 0.10 0.10 Ok In' (A) Seção (mm2) Ic (A) Disj (A) d parc (%) d total (%) Status Página 8 de 13
5. ATERRAMENTO 5.1. Equipotencialização nas instalações elétricas As características e a eficácia dos aterramentos devem satisfazer as prescrições de segurança das pessoas e colaboradores da instalação. O valor da resistência de aterramento não pode ultrapassar a 10 ohms em qualquer época do ano. A distância mínima entre hastes, quando necessário utilizar mais de uma, é de 3 metros. As mesmas devem ser interligadas por meio de condutores de cobre nu com secção mínima igual ao condutor de aterramento de maior bitola. Os condutores de aterramento devem ser contínuos, isto é, não devem ter em série nenhuma parte metálica da instalação. Conexões mecânicas embutidas no solo devem ser protegidas contra corrosão, através de caixa de inspeção com diâmetro de 300 mm que permita o manuseio de ferramenta. Esta exigência não se aplica a conexões entre peças de cobre ou cobreadas, com solda exotérmica. Quando forem utilizados condutores de bitolas diferentes para aterramento, a interligação deve ser feita com o condutor de maior bitola. As partes metálicas sujeitas a energização, que não são destinadas à condução de corrente, devem ser aterradas. A ligação entre cada uma delas e o sistema de aterramento deve ser através de um único condutor de cobre nu. Interligar as malhas de terra dos diversos sistemas. Os eletrodos de aterramento devem ser hastes de cobre dupla camada, Ø 5/8 com 2,40m de comprimento, enterrado total e verticalmente. ADERTÊNCIA: Nas conexões de equipotencialização sejam providas com plaqueta ou etiqueta com a inscrição: CONEXÃO DE SEGURANÇA NÃO REMOA. 6. CUIDADOS NA EXECUÇÃO A execução de todos os trabalhos deverá obedecer aos preceitos da boa técnica, critério que prevalecerá em qualquer caso omisso no projeto ou especificação. Todo e qualquer material empregado na execução desta obra deverá ser de primeira qualidade, e utilizado com esmerado acabamento nos serviços executados. Antes da enfiação dos condutores, deverá ser feita limpeza e secagem da tubulação e as caixas deverão ser pintadas com betume ou utilizadas caixas já pintadas. Página 9 de 13
Os condutores somente serão enfiados depois de estar completamente terminada a rede de eletrodutos rígidos e concluídos os serviços que os possam danificar. 7. CONDIÇÕES DA INSTALAÇÃO ATUAL A instalação atual não apresenta as condições mínimas básicas para atender a concessionária. O QGBT apresenta problemas com emendas nas conexões, utilização de fios, etc. QUADRO GERAL Por tratar-se de uma unidade consumidora com carga instalada (94kW) superior a 75kW, deve ser prevista a construção de uma subestação. A instalação existente não é capaz de suprir a carga instalada atual, portanto medidas deverão ser tomadas para que se possa adicionar a carga prevista nesse projeto elétrico. Os problemas encontrados já foram relatados no processo 002.070073.15.5, no Parecer Técnico (em anexo) elaborado pelo eng. Ibrahim Eduardo A. Nunes em 2014. 8. TESTE DE FUNCIONAMENTO E ERIFICAÇÃO FINAL O executante verificará cuidadosamente as perfeitas condições de funcionamento e segurança de todas as instalações, ferragens e etc., o que deve ser aprovado pelo Fiscal da obra. Página 10 de 13
9. LISTA DE MATERIAL Segue tabela com a lista básica de materiais e quantidades: Elétrica - Acessórios p/ eletrodutos Arruela zamak 1.1/2" 2 pç 3/4" 1 pç Bucha zamak 1.1/2" 3 pç 3/4" 1 pç Caixa PC octogonal 3x3" 15 pç Condulete alum. encaixe tipo C 3/4" sem tampa 7 pç Luva PC rosca 1.1/2" 5 pç Luva aço galvan. leve 1" 51 pç 1.1/4" 5 pç Elétrica - Acessórios uso geral Bucha de nylon S4 S6 Fita isolante autofusão 20m Parafuso fenda galvan. cab. panela 2,9x25mm autoatarrachante 4,2x32mm autoatarrachante Elétrica - Cabo Unipolar (cobre) Isol.PC - 450/750 (ref. Pirelli Pirastic Ecoplus BWF Flexível) 21 pç 491 pç 1 pç 7 pç pç 2.5 mm² - Azul claro 210,00 m 2.5 mm² - Branco 65,00 m 2.5 mm² - Preto 55,00 m 2.5 mm² - erde-amarelo 150,00 m 2.5 mm² - ermelho 52,00 m 2.5 mm² - Amarelo 70,00 m 4 mm² - Azul claro 10,00 m 4 mm² - Branco 10,00 m 4 mm² - Preto 10,00 m 4 mm² - erde-amarelo 10,00 m 4 mm² - ermelho 10,00 m 6 mm² - Azul claro 107,00 m 6 mm² - Marrom 107,00 m 6 mm² - Preto 107,00 m 6 mm² - erde-amarelo 107,00 m 6 mm² - ermelho 107,00 m Elétrica - Caixa de passagem - sobrepor Aço pintada (ref Brum) 100x100x80 mm Elétrica - Dispositivo Elétrico - sobrepor 6 pç Página 11 de 13
S/ placa interruptor 1 tecla simples interruptor 2 teclas simples Tampa alum. p/ condulete 1" 1 função retangular 1 pç 2 funções retangulares 6 pç Tomada de sobrepor Tomada hexagonal (NBR 14136) 2P+T 10A Elétrica - Dispositivo de Proteção Disjuntor Unipolar Termomagnético - norma DIN 10 A 9 pç 32 A 1 pç Dispositivo de proteção contra surto 275-40 KA 4 pç Interruptor bipolar DR (fase/fase - In 30mA) - DIN 25 A 3 pç Elétrica - Eletroduto PC rosca Eletroduto, vara 3,0m 1.1/2" 5,00 m 3/4" 1,00 m Elétrica - Eletroduto metálico rígido leve Braçadeira galvan. tipo cunha 1" 155 pç 1.1/4" 51 pç 3/4" 285 pç Eletroduto galvanizado, vara 3,0m 1" 3,00 m 1.1/4" 17,00 m 3/4" 201,00 m Elétrica - Luminária e acessórios Arandela tartaruga 100 W 15 pç Plafonier 4" 15 pç Soquete base E 27 Elétrica - Lâmpada LED Forlux ou equivalente Led 10W Elétrica - Material p/ entrada serviço Caixa de passagem concreto/alvenaria 500x500x600mm Cinta de alumínio para poste L=18mm, C=1,0m Haste de aterramento aço/cobre D=15mm, comprimento 2,4m Tubo aço galv. vara 6,0m 1.1/2" 1 pç Elétrica - Quadro distrib. chapa pintada - embutir Barr. trif., disj geral, compacto - DIN (Ref. Moratori) Cap. 15 disj. unip. - In barr. 100 A Cap. 21 disj. unip. - In barr. 100 A 1 pç 6 pç 12 pç 15 pç 33 pç 3 pç 5 pç 1 pç 1 pç 1 pç Página 12 de 13
10. DESENHOS Além deste Memorial, o projeto é composto por uma prancha no arquivo de CAD: CANIL ELÉTRICO.dwg Página 13 de 13