APH ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE HARPA REGULAMENTO INTERNO CAPÍTULO I (OBJETIVOS) Artigo 1º São objetivos deste Regulamento, complementar e completar os Estatutos da Associação. CAPÍTULO II (DOS ASSOCIADOS) Artigo 2º (Dos Sócios Efetivos) 1 Podem ser associados da APH as pessoas individuais e coletivas, privadas ou públicas, civis ou comerciais, que aceitem os presentes objetivos, estatutos e regulamentos. 2 A admissão como membro da associação compete à Direção sob proposta subscrita pelo candidato e por três dos seus associados, no pleno gozo dos seus direitos, podendo a Direção solicitar ao interessado os elementos complementares que entender necessários. 3 O indeferimento da proposta terá que ser fundamentado e dele cabe recurso para a primeira Assembleia Geral que se realize após a referida decisão, por iniciativa do interessado, devendo este comparecer na assembleia, sob pena de não poder conhecer-se o recurso. Artigo 3º 1 Os associados ficam obrigados ao pagamento de uma quota anual, cujo montante será deliberado em assembleia geral. 2 A falta de pagamento da respetiva quota suspende os associados do direito de ser eleitos e de voto nas assembleias gerais. 1
3 O pagamento da quota após o seu vencimento obriga os associados ao pagamento de uma multa de 20% sobre o valor em dívida. Artigo 4º 1 Os associados perdem a respetiva qualidade por demissão e exclusão. 2 Os associados podem, mediante carta registada com aviso de receção dirigida à Direção, solicitar, em qualquer altura, a sua demissão, sem prejuízo das responsabilidades decorrentes das suas obrigações estatutárias. 3 A demissão será obrigatoriamente aceite e produzirá efeitos a partir da receção do respetivo pedido. 4 - A exclusão será aplicada: a) Aos associados que cometam infrações estatutárias dolosas que, pela sua gravidade, comprometam o bom nome, o normal funcionamento, o objeto ou fins da APH. b) Aos associados que não paguem as suas quotas durante dois anos consecutivos. 5 A exclusão de um associado é da competência da Assembleia Geral sob proposta fundamentada da Direção. 6 Desta decisão deverá a Direção dar conhecimento ao associado por carta registada com aviso de receção. Artigo 5º 1 A Direção poderá aplicar a um associado a sanção disciplinar de multa pelo comportamento culposo daquele, em violação dos estatutos, regulamentos e demais diplomas legais aplicáveis. 2 Da sanção aplicada pela Direção cabe sempre recurso para a Assembleia Geral, podendo o associado recorrer desta ou diretamente daquela para o Tribunal. (Dos Sócios Honorários) Artigo 6º 1 A APH poderá atribuir a categoria de sócio honorário a pessoas singulares ou coletivas, sócios efetivos ou não, que tenham prestado serviços excecionalmente relevantes para fins prosseguidos pela APH ou a esta e que aceitem tal atribuição. 2
2 Aquele título será concedido pela Assembleia Geral sob proposta da Direção. (Dos Sócios Benemerentes) Artigo 7º 1 A APH poderá atribuir a categoria de sócio benemerente a pessoas singulares e coletivas, sócios efetivos ou não, que se comprometam a contribuir com fundos ou serviços. 2 Aquele título será concedido pela Direção e será mantido enquanto se verificar a condição referida no número anterior. 3 A qualidade de sócio benemerente deixará de existir quando este não contribuir com fundos ou serviços para a APH durante o período de um ano consecutivo. Artigo 8º (Direitos dos Associados) 1 Tomar parte nas Assembleias Gerais. 2 Eleger e ser eleito para os órgãos sociais. 3 Participar na atividade da associação e utilizar os seus serviços nas condições estabelecidas pela Direção. 4 Requerer a convocação da Assembleia Geral, por um conjunto de associados não inferior à quinta parte da sua totalidade. 5 Solicitar a sua demissão nos termos do nº 2, artigo 4º. 6 Apresentar aos órgãos sociais propostas / iniciativas relacionadas com o fim da associação. Artigo 9º (Deveres dos Associados) 1 Comparecer nas Assembleias Gerais e reuniões para que forem convocados. 2 Exercer os cargos associativos para que forem eleitos. 3 Cumprir os Estatutos, as deliberações dos órgãos sociais e os regulamentos internos da Associação. 3
4 Pagar as quotas fixadas em assembleia. 5 Prestar colaboração nas iniciativas para que forem solicitados pelos órgãos sociais. 6 Contribuir para o bom nome e prestígio da Associação, bem como para a eficácia da sua ação. CAPÍTULO III (DOS ÓRGÃOS SOCIAIS) SECÇÃO I Artigo 10º São órgãos sociais da Associação os mencionados no artigo 4.º dos Estatutos. Artigo 11º (ELEIÇÃO E DESTITUIÇÃO) 1 Os órgãos sociais são eleitos pela Assembleia Geral por três anos, exercendo gratuitamente o seu mandato. 2 As eleições serão feitas por escrutínio secreto e em listas separadas, nas quais serão especificados os cargos a desempenhar. 3 As eleições efetuar-se-ão no quarto trimestre do terceiro ano de cada mandato, sendo os eleitos empossados pelo Presidente da Mesa na primeira reunião ordinária da Assembleia Geral que se realizar. 4 - Nenhum associado poderá ser eleito para o exercício simultâneo de mais de um cargo social. 5 A destituição dos titulares dos cargos sociais poderá ocorrer a todo tempo por deliberação da Assembleia Geral. A votação será por escrutínio secreto e a decisão tomada por maioria de três quartos dos associados presentes. 6 A Assembleia Geral que decidir a destituição dos titulares dos corpos sociais, fixará a data para proceder à nova eleição, mas nunca num prazo superior a sessenta dias. 7 Ao ser decidida a destituição a Assembleia Geral deve eleger uma comissão administrativa, composta por três membros Presidente, Vice-Presidente e Secretário, que assegurará a gestão da Associação até à posse dos novos membros eleitos. 4
SECÇÃO II (DA ASSEMBLEIA GERAL) Artigo 12º (Competências) 1 A Assembleia Geral é o órgão supremo da Associação e as suas deliberações, tomadas nos termos legais e estatutários, são obrigatórias para os restantes órgãos da Associação e para todos os seus membros. 2 Participam na Assembleia Geral todos os associados no pleno gozo dos seus direitos. Artigo 13º 1 - Compete à Assembleia Geral:.a) Estabelecer as linhas mestras a seguir pela Associação..b) Eleger e demitir os membros dos órgãos sociais..c) Definir as regras e critérios para a determinação do valor das quotas a pagar pelos associados. d) Apreciar e votar anualmente o balanço, o relatório e contas da Direção, bem como o parecer do Conselho Fiscal..e) Apreciar e votar o plano de atividades para o exercício seguinte..f) Analisar e julgar os recursos apresentados pelos associados..g) Deliberar sobre a extinção da Associação..h) Alterar os estatutos e alterar os regulamentos internos. Artigo 14º (Funcionamento) 1 A Assembleia Geral reúne obrigatoriamente durante o primeiro trimestre de cada ano para apreciar e votar o balanço, o relatório e contas e o parecer do conselho fiscal, do exercício do ano anterior, bem como o plano de atividades do ano corrente. 2 A Assembleia reúne extraordinariamente sempre que seja convocada pela Direção, pelo Conselho Fiscal em matéria da sua competência, ou ainda nas condições previstas no número dois do artigo 5º e número quatro do artigo 8º. 3 A Assembleia não pode deliberar, em primeira convocatória, sem a presença de, pelo menos, metade dos seus associados. 4 Não se verificando as presenças referidas no número anterior, a Assembleia Geral funcionará, em segunda convocatória, uma hora depois da hora marcada para a primeira, com qualquer número de associados. 5
Artigo 15º (Forma de convocação) 1 A Assembleia Geral é convocada por meio de aviso postal, expedido para cada um dos associados com a antecedência mínima de oito dias e no qual se indicará o dia, hora e local da reunião e a respetiva ordem de trabalhos. 2 Não poderão ser tomadas deliberações sobre matéria estranha à ordem de trabalhos, salvo se todos os associados comparecerem à reunião e concordarem com o aditamento. Artigo 16º (Deliberações) 1 As deliberações da Assembleia Geral são tomadas por maioria absoluta dos votos dos associados presentes. 2 As deliberações sobre alterações referidas na alínea h) do artigo 12º e a extinção referida na alínea g) do mesmo artigo, exigem, porém, o voto favorável de três quartos do número de associados presentes para o primeiro caso e de três quartos de todos os associados para o segundo. SECÇÃO III (DA DIREÇÃO) Artigo 17º (Composição) 1 A Direção será composta por um número de três membros que escolherão entre si o Presidente, o Secretário e o Tesoureiro. Artigo 18º (Competências) 1 - Compete à Direção a) Elaborar anualmente e submeter ao parecer do Conselho Fiscal e à apreciação e votação da Assembleia Geral o balanço, relatório e contas do exercício, bem como o orçamento e plano de atividade da Associação. b) Praticar tudo o que for julgado conveniente à realização dos fins da Associação e que não seja da competência de outros órgãos sociais. c) Representar a Associação em juízo e fora dele. d) Velar pelo respeito da lei, dos estatutos e das deliberações dos órgãos da Associação. 6
e) Submeter à apreciação da Assembleia Geral as propostas que entenda necessárias. f) Criar, organizar e dirigir os serviços da Associação. Artigo 19º (Funcionamento) 1 A Direção reunirá uma vez por mês e sempre que julgue necessário, mediante convocação do Presidente ou, nos casos da sua ausência ou impedimento, de quem as suas vezes fizer. 2 A Direção só poderá tomar deliberações com a presença de mais de metade dos seus membros efetivos. Artigo 20º (Representação e vinculação) 1 A Associação é representada em juízo e fora dele pelo Presidente da Direção ou qualquer dos membros da Direção que esta designar. 2 Para obrigar a Associação é necessária a assinatura de dois membros da Direção, sendo uma delas do Presidente e outra a do Tesoureiro, ou, na falta ou impedimento destes, de quem os substituir. 3 Em casos de mero expediente bastará a assinatura de um membro da Direção. SECÇÃO IV (DO CONSELHO FISCAL) Artigo 21º (Competência) 1 - Compete ao Conselho Fiscal Emitir parecer sobre o balanço, o relatório e as contas do exercício, bem como o orçamento e plano de atividades para o ano seguinte. Examinar, sempre que julgue conveniente, a escrita e toda a documentação da Associação. Artigo 22º (Funcionamento) 1 O Conselho Fiscal reunirá, ordinariamente, uma vez em cada trimestre e, obrigatoriamente, para emitir pareceres a que se refere o ponto um do artigo anterior. 7
2 O Conselho Fiscal reúne, extraordinariamente, sempre que convocado pelo Presidente ou a pedido da maioria dos seus membros. SECÇÃO V (OUTROS) Artigo 23º (Dúvidas de interpretação e omissões) 1 As eventuais dúvidas de interpretação deste regulamento serão resolvidas em reunião de Órgãos Sociais convocada, para o efeito, pelo Presidente da Mesa da Assembleia Geral a requerimento do Presidente da Direção. 2 No caso de se verificarem incompatibilidades entre o estabelecido no presente regulamento e os Estatutos, prevalecerá o estipulado nestes últimos. 3 As eventuais omissões que se verifique existirem após a aprovação deste regulamento, serão superadas através da aplicação da Lei Geral, quando exista, ou por proposta de complemento a este regulamento, a elaborar pela Direção, e submeter para apreciação e deliberação da Assembleia Geral. CAPÍTULO IV (DISPOSIÇÕES GERAIS) Artigo 24º Todas as questões emergentes dos Estatutos e/ou do Regulamento da Associação e que venham a ser discutidas judicialmente, serão da competência do foro da Comarca do Porto. Artigo 25º (Entrada em vigor deste regulamento) Este regulamento entrará em vigor imediatamente à sua aprovação pela Assembleia Geral. Artigo 26º (A Sede) A sede será nas instalações do Conservatório de Música do Porto, sito na Praça Pedro Nunes, enquanto na Direção da Associação estiver um professor ou aluno do referido Conservatório. 8