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Relatório Executivo do Programa Mensal de Operação PMO de Janeiro 2016 Semana Operativa de 16/01/2016 a 22/01/2016

JANEIRO RV0 1º Semana

5. PRINCIPAIS RESULTADOS. PMO de SETEMBRO/ ENAs previstas 5.1. CUSTO MARGINAL DE OPERAÇÃO (CMO)

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PMO de Abril Semana Operativa de 31/03/2018 a 06/04/2018

OUTUBRO RV0 1ª Semana

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INFORMATIVO MENSAL FEVEREIRO Preço de Liquidação das Diferenças. Intercâmbio de Energia entre Submercados. Nordeste. Norte SE/CO.

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Transcrição:

AGENDA SEMANAL www.eige.com.br 4ª Semana de dezembro/2017 RESUMO CLIMÁTICO: Na semana de 09 a 15/12/2017 ocorreu precipitação nas bacias dos rios Grande, Paranaíba, São Francisco e Tocantins. Para o início da semana de 16 a 22/12/2017 há previsão de pancadas de chuva na bacia do rio Tocantins. No final da semana deve ocorrer chuva fraca nas bacias dos rios Jacuí, Uruguai, Iguaçu e Paranaíba e no alto São Francisco, além de precipitação de intensidade fraca a moderada no Paranapanema, no Tietê e no Grande. Em função da melhora das condições hidrológicas na bacia do rio Tocantins, o reservatório da UHE Tucuruí iniciou processo de replecionamento do seu nível, prevendo-se o atingimento da cota 60,50 m ao longo do dia 15/12/2017, conduzindo ao retorno para operação de 4 das 11 unidades geradoras da fase 2 que se encontravam desligadas. Dessa forma, a partir dessa revisão 3 do PMO, a UHE Tucuruí foi modelada com 4 unidades geradoras disponíveis na fase 2 para o horizonte de curto de prazo (dezembro/17 e janeiro/2018). Nesta Revisão 3 do PMO de Dezembro foi comandada importação de energia da República Oriental do Uruguai, para a semana de 16 a 22/12/2017 (item 8), através das conversoras de Rivera e de Melo, em consonância com oferta de energia declarada pela Eletrobras (agente responsável pela importação), de acordo com as Portarias MME nº 556/2015 e nº 164/2016. Essas previsões são ilustradas na Figura 1 abaixo. COMPARATIVO Em comparação com os valores estimados para a semana passada, prevê-se para a semana em curso recessão nas afluências do subsistema Sudeste/Centro-Oeste, aumento nas afluências dos subsistemas Nordeste e Norte e estabilidade nas afluências do subsistema Sul. A previsão mensal para dezembro indica a ocorrência de afluências abaixo da média histórica para os subsistemas Nordeste, Norte e Sul e próxima da média histórica para o subsistema Sudeste/Centro-Oeste. Tabela 1 O valor médio semanal do Custo Marginal de Operação CMO dos subsistemas do SIN passou de R$ 212,42/MWh para R$ 273,61/MWh. 1 Figura 1 Tabela 2

www.eige.com.br ANÁLISE PLD: O PLD para o período entre 16 e 22 de dezembro subiu 28% ao passar de R$ 214,51/MWh para R$ 274,98/MWh nos submercados Sudeste/Centro-Oeste, Sul, Nordeste e Norte. Os preços seguem equalizados, uma vez que os limites de intercâmbio entre os submercados não foram atingidos em nenhum patamar de carga. A previsão de afluências para o Sistema, em dezembro, caiu de 88% para 84% da Média de Longo Termo MLT, impactando no aumento do PLD. As ENAs esperadas para o período foram reduzidas em todos os submercados, sendo esperadas em 95% da média no Sudeste, 68% no Sul, 61% no Nordeste e em 53% no Norte. A expectativa de carga para os próximos sete dias é 1.625 MWmédios superior à previsão da última semana, com elevações esperadas no Sudeste (+1.250 MWmédios) e no Sul (+375 MWmédios). Não há alterações na carga prevista para o Nordeste e Norte. Os níveis dos reservatórios do SIN estão cerca de 195 MWmédios mais baixos frente à expectativa da última semana, influenciados pelas reduções verificadas no Sudeste (-205 MWmédios), Sul (-300 MWmédios) e Nordeste (-155 MWmédios). Os níveis apresentam elevação apenas no Norte (+465 MWmédios). O fator de ajuste do MRE esperado para dezembro manteve-se em 80,7%. A previsão de Encargos de Serviços do Sistema ESS para o período é de R$ 143 milhões, sendo R$ 91 milhões referentes à segurança energética. 2 Termos utilizados: Tabela 3 ONS (Operador Nacional do Sistema): Órgão responsável pela coordenação e controle da operação das instalações de geração e transmissão de energia elétrica no SIN. PMO (Programa Mensal de Operação Energética): é realizado pelo ONS com a participação dos agentes. Os estudos realizados em base mensal, discretizados em etapas semanais e por patamar de carga, revistos semanalmente fornecem metas e diretrizes a serem seguidas pelos órgãos executivos da Programação Diária da Operação Eletroenergética e da Operação em Tempo Real. SIN (Sistema Interligado Nacional): Sistema constituído de instalações de produção e transmissão de energia elétrica, todas interligadas, que atende cerca de 100% do mercado nacional de energia elétrica. ENA (energia a partir de fluxos de água): o volume de energia que pode ser produzido a partir de chuvas em um local específico e prazo. MLT (média de longo prazo): fluxo de água natural média do mesmo período de tempo, como observado na série histórica de dados. PLD (Preço de liquidação das diferenças): preço à vista de energia. Fontes: CCEE e ONS (InfoPLD e Relatório Executivo do Programa Mensal de Operação PMO).

DESTAQUES DA SEMANA: www.eige.com.br Previsto para 2019, preço horário pode reduzir encargo no setor elétrico Mercado espera testar a nova metodologia a partir de abril; mudança é considerada o primeiro passo para modernização do setor elétrico brasileiro e é tratada com prioridade As instituições responsáveis pela organização do setor elétrico brasileiro estão em uma corrida para conseguir implantar no mercado o preço horário de energia. A meta é que essa nova sistemática entre em vigor em janeiro de 2019. Objetivo é obter uma sinalização econômica mais aderente à necessidade operativa do sistema elétrico, que tem passado por uma transformação nos últimos dez anos com a introdução de novas tecnologias de geração. Segundo Rodrigo Sacchi, gerente de Preços da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), a partir de simulação feita pela instituição, há expectativa que a nova metodologia contribua para a redução do Encargo de Serviço do Sistema (ESS), este que é gerado pelas térmicas despachadas fora da ordem de mérito. Na simulação feita, com base em junho de 2017, o ESS que foi de R$ 139 milhões seria de R$ 2 milhões com o preço horário. Contudo, pelas novas regras de governança do setor elétrico, para que uma mudança estrutural seja implementada no mercado, esta precisa ser aprovada com pelo menos 6 meses de antecedência. Isso significa aprovar até julho de 2018. A CPAMP precisa aprovar a nova metodologia a ser utilizada na programação da operação e formação de preço. Atualmente, o Brasil adota a formação do preço semanal, representado pelo Preço de Liquidação das Diferenças (PLD), publicado as sextas-feiras pela CCEE. Acreditamos que esse é o caminho, sair do preço semanal para o preço horário, disse Luiz Eduardo Barata, diretor geral do Operador Nacional do Sistema (ONS). A nossa intenção é concluir esse processo o mais rápido possível, para que os agentes possam praticar com antecedência e quando a gente chegar em janeiro de 2019 essa prática estar bem exercitada. Pelo cronograma, entre abril e dezembro de 2018, será colocado em operação o PLD Horário Sombra. Esse preço será utilizado para testes e adaptação dos agentes, funcionando em paralelo com o PLD semanal oficial, válido para liquidações financeiras do mercado de energia. Segundo Ângela Levino, assessora da presidência da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e coordenadora do Grupo de Trabalho na CPAMP, aprovação da metodologia do preço horário é a maior prioridade. Para ela, o maior desafio está relacionado ao rigor do processamento e organização dos dados para serem utilizados na formação do preço. 3 TRANSFORMAÇÃO DO SETOR Christiano Vieira da Silva, superintende de Regulação Dos Serviços de Geração da Aneel, lembrou que o setor elétrico passa por profunda transformação, com perda de capacidade de armazenamento, dificuldade de recuperação dos reservatórios, expansão das renováveis intermitentes (eólica e solar) e da geração distribuída, além da introdução de tecnologias relacionadas a redes inteligentes, armazenamento de energia e veículos elétricos. Operar o sistema está cada vez mais complexo O paradigma do passado era uma carga estocástica, que era despachada pelo ONS. Hoje você tem uma geração variável, reforçou o representante da Aneel, durante participação em evento em São Paulo promovido pela CCEE, com o objetivo de discutir a implementação do preço horário. A gente não pode nunca falar de preço horário sem falar de despacho eficiente. O preço tem que refletir esse despacho ótimo, completou. O gerente executivo do ONS, Mário Daher, lembrou que desde 1998 que havia a previsão de implementar o preço horário no Brasil. A expectativa era que a regra estivesse em operação em 2004, porém na época não havia o apelo que hoje tem. Para ele, o preço horário vai permitir redução da geração térmica na ponta. O desafio é o conjunto de informação que é gigantesco, disse. Para Rafael Ferreira, também assessor da presidência da EPE, o preço horário é o primeiro passo para a modernização do setor elétrico brasileiro. Na opinião de Mário Veiga, presidente da PSR, o sucesso dessa nova metodologia vai depender da credibilidade dos preços no mercado de curto prazo, bem como a transparência na formação de preços. O PLD horário está sendo discutido dentro da consulta publica n 42/2017, aberta pelo Ministério de Minas e Energia (MME). [1]

www.eige.com.br Leilão de transmissão surpreende pela forte concorrência Neoenergia, Engie, Celeo e Sterlite foram os destaques ao arrematarem os lotes que exigirão maior volume de investimentos O leilão de transmissão terminou com deságio médio de 40,46% em relação à soma das receitas máximas oferecidas pelo Governo Federal. O certame surpreendeu pela forte concorrência, que contou com a inscrição de 47 proponentes entre empresas e consórcios. Os destaques foram a Neoenergia, controlada pelo grupo espanhol Iberdrola, a franco-belga Engie, a espanhola Celeo e a indiana Sterlite Power Grid Ventures Limited, que arremataram os maiores lotes em termos de investimento. Todos os 11 lotes foram arrematados. Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), os empreendimentos devem demandar R$ 8,74 bilhões em novos investimentos em infraestrutura de energia elétrica nos próximos cinco anos. O leilão (que durou cinco horas, iniciado às 12h20 e concluído às 17h15) foi realizado nesta sexta-feira, 15 de dezembro, na bolsa de valores de São Paulo, B3. [1] 4 MME está decepcionado com demanda dos leilões de geração Secretário de Planejamento disse que demanda esperada era duas vezes maior, mas expectativa foi frustrada O secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia (MME), Eduardo Azevedo, disse que está decepcionado com a demanda para os dois próximos leilões de geração, programados para 18 e 20 de dezembro. Ele contou que o nível de contratação será bem menor do que o esperado pelo governo, mas que um eventual cancelamento teria um impacto ainda pior no mercado. Há uns quatro meses atrás, fizemos uma solicitação de intenção com as concessionárias de distribuição. Nessa manifestação o número era bem maior, da ordem de duas vezes. A gente de certa forma ficou um pouco decepcionado, mas essa é a realidade, disse o representante do governo, em entrevista a jornalistas nesta sexta-feira, 15 de dezembro, em São Paulo. Azevedo falou após o leilão de transmissão, realizado na bolsa de valores de São Paulo (B3). Azevedo disse que o ministério está buscando entender os motivos que levaram a essa demanda menor por parte das distribuidoras. Em parte achamos que é pelo conservadorismo das concessionárias, outra parte pode ter haver com alguma indefinição sobre as mudanças regulatórias do modelo. A verdade é que os números serão pequenos. Ele espera que no A-4 previsto para abril de 2018 aconteça uma contratação que supra as necessidades dos investidores do setor de geração. Nesse período, dá tempo de passar a Medida Provisória do GSF, o PL da mudança do setor. Isso pode mudar a perspectiva e reduz o risco, disse Azevedo. [1] Fonte: [1] Canal Energia (acessado em 15/12/2017).

www.eige.com.br AGENDA DESTA SEMANA (16/12 A 22/12) ANEEL: 18.12 Segunda-Feira às 10h Lista da 50ª Sessão de Sorteio Público Ordinário de 2017. Aprimoramento da regulamentação que trata dos Conselhos de Consumidores de Energia Elétrica, de forma a estabelecer os procedimentos para os casos de agrupamento de áreas de concessão. Recursos Administrativos interpostos pela AES Eletropaulo em face de decisão emitida pela Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo - ARSESP, referente à devolução de valores faturados a maior por classificação incorreta de unidades consumidoras com atividade de administração condominial. 19.12 Terça-Feira às 9h Pauta da 48ª Reunião Pública Ordinária da Diretoria 5 Proposta de abertura de Audiência Pública com vistas a colher subsídios e informações adicionais para a aprovação do Edital do Leilão nº 1/2018-ANEEL Leilão A-4 de 2018, o qual se destina à contratação de energia elétrica proveniente de novos empreendimentos de geração de energia elétrica de fontes hidrelétrica, eólica, solar fotovoltaica e termelétrica a biomassa. Reajuste Tarifário Anual de 2017 da Companhia Estadual de Distribuição de Energia Elétrica CEEE-D, a vigorar a partir de 22 de novembro de 2017. Atualização dos valores de Custo do Déficit de energia elétrica, da Tarifa de Serviços Ancilares - TSA, das Tarifas de Otimização - TEO e TEOItaipu, e dos limites máximo e mínimo do Preço de Liquidação de Diferenças - PLD para o ano de 2018. Homologação das quotas de energia e custeio do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica Proinfa de 2018. Resultado da Audiência Pública nº 62/2017, instituída com vistas a colher subsídios e informações adicionais para a proposta de regulamentação da Conta de Desenvolvimento Energético CDE e dos procedimentos tarifários da Conta de Consumo de Combustíveis CCC, de que tratam os Submódulos 5.2 e 5.1 dos Procedimentos de Regulação Tarifária Proret e a Resolução Normativa nº 414/2010. Resultado da Audiência Pública nº 63/2017, instituída com vistas a colher subsídios e informações adicionais para a aprovação do Orçamento Anual da Conta de Desenvolvimento Energético - CDE de 2018. Resultado da Audiência Pública nº 59/2017, instituída com vistas a colher subsídios e informações adicionais para o aprimoramento das Regras de Comercialização de Energia Elétrica, versão 2018. Resultado da Audiência Pública nº 25/2017, instituída com vistas a colher subsídios e informações adicionais para o aprimoramento da Resolução Normativa nº 568/2013, que estabelece condições e prazos para que a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE republique o Preço de Liquidação das Diferenças - PLD.

CCEE: www.eige.com.br SEG 18.12 TER 19.12 Liquidação Financeira do Regime de Cotas de Garantia Física nov/17 (MS+12du / W) Data limite para divulgação das informações prévias referentes à ultrapassagem da potência injetada (para os agentes que comercializam energia incentivada e/ou especial) nov/17 (MS+12du) Data limite para divulgação das informações prévias referentes ao tratamento da topologia dos pontos de medição nov/17 (MS+12du) 25º Leilão de Energia Nova A-4 Data limite para divulgação dos resultados dos ajustes de cessão de CCEAL aos agentes nov/17 (MS+12du) CVU PMO. Certificação dos dados e resultados do cálculo do Custo Variável Unitário para o Programa Mensal da Operação jan/18 (MA+17) Data limite para divulgação dos valores de garantias financeiras a serem aportados nov/17 (MS+12du) Data limite para realização de Reunião do CAd para aprovação de adesão para o mês de referência "M" (caso existam processos aptos para aprovação) dez/17 (M-8du) Débito da Liquidação Financeira da Energia de Reserva nov/17 (Y) 6 QUA 20.12 Data limite para divulgação dos resultados da liquidação financeira de Angra I e II nov/17 (Z+3du) 26º Leilão de Energia Nova A-6 Crédito da Liquidação Financeira da Energia de Reserva nov/17 (Y+1du) QUI 21.12 Término do período para sazonalização da Garantia Física (Lastro e MRE) (Até as 20h00) Data limite para o aporte das garantias financeiras (exceto para agentes de distribuição) nov/17 (MS+15du) Data limite para divulgação dos resultados da liquidação financeira de Cotas de Garantia Física nov/17 (W+3du) Data limite para informar os percentuais de alocação de geração própria para as unidades consumidoras nov/17 (MS-6du) CONER. Certificação do demonstrativo das receitas e despesas da conta de Energia de Reserva (nov/17) Data limite para divulgação dos Relatórios de Desconto da TUSD/TUST out/17 (MS+35du) Data limite para divulgação da Apuração de Penalidades de Energia out/17 (MS+35du) Data limite para divulgação dos resultados da liquidação financeira da Energia de Reserva nov/17 (Y+2du) SEX 22.12 Data limite para divulgação do valor do prêmio de risco hidrológico a ser aportado (para o gerador que repactuou o risco hidrológico no ACR) dez/17 (Até 5 dias antes da data prevista para o pagamento do prêmio) 18º Leilão de Energia Existente A-2 17º Leilão de Energia Existente A-1 Data limite para envio da cópia física autenticada dos CCEALs para fins de recomposição de lastro de usinas em atraso nov/17 (Recebimento e protocolo na CCEE até 10du após a data limite para registro do CCEAL) Disclaimer Este relatório é distribuído de forma gratuita e exclusiva aos clientes COMPASS/EIG com a finalidade de prestar informações relevantes para o acompanhamento regulatório do mercado de energia elétrica no Brasil. Não representa em nenhuma hipótese uma recomendação de compra ou venda de energia elétrica. Apesar de todo o cuidado tomado na elaboração deste relatório de forma a garantir que as informações contidas reflitam com precisão as informações presentes no mercado no momento, a COMPASS/EIG não se responsabiliza por decisões tomadas em função das informações, dado seu caráter dinâmico e de rápida obsolescência. Este boletim não pode ser reproduzido, distribuído ou publicado para qualquer fim.