ANEXO H REGISTROS Estes Requisitos se aplicam aos Registros de Pressão e aos Registros de Gaveta utilizados nos sistemas hidráulicos prediais.

Documentos relacionados
ANEXO C - TELHAS CERÂMICAS

ANEXO D - TELHAS DE CONCRETO

ANEXO B BLOCOS CERÂMICOS PARA ALVENARIA ESTRUTURAL E DE VEDAÇÃO

ANEXO H PLACAS CERÂMICAS PARA REVESTIMENTO E PORCELANATOS

Portaria n.º 268, de 28 de maio de 2013.

Portaria n.º 123, de 19 de março de 2014.

Mangueiras de PVC Plastificado para Instalação Doméstica de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP)

Prazos estabelecidos pela Portaria 21

1.1.1 Este RAC se aplica aos seguintes utensílios:

INSTRUÇÃO TÉCNICA PARA AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE DE COMPONENTES AUTOMOTIVOS DE MOTOCICLETAS, MOTONETAS, CICLOMOTORES, TRICICLOS E QUADRICICLOS SUMÁRIO

Reguladores de baixa pressão para Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) com capacidade de vazão de até 04 Kg/h

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR - MDIC INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAÇÃO E QUALIDADE INDUSTRIAL - INMETRO

CARRINHOS PARA CRIANÇAS

Processo de Certificação Áudio, Vídeo e Aparelhos Eletrônicos Similares

REQUISITOS DE AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE PARA CABOS DE AÇO DE USO GERAL

Portaria n.º 55, de 28 de janeiro de 2014.

Portaria n.º 419, de 09 de agosto de 2012.

Portaria n.º 412, de 01 de setembro de 2014.

SOLICITAÇÃO DE AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE DEPARTAMENTO DE CERTIFICAÇÃO DE PRODUTO - DCP

REQUISITOS DE AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE PARA EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI) PEÇA SEMIFACIAL FILTRANTE PARA PARTÍCULAS

REQUISITOS DE AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE PARA CALDEIRAS E VASOS DE PRESSÃO DE PRODUÇÃO SERIADA

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAÇÃO E QUALIDADE INDUSTRIAL-INMETRO

Processo de Certificação Eletrodomésticos e Similares

Norma Técnica Sabesp NTS 288

Portaria n.º 351, de 06 de julho de 2012.

Nº: e PROGRAMA : - - TRABALHOS EM ALTURA CONECTOR ENTRE COMPONENTES MOSQUETÃO ÍNDICE DE REVISÕES SMS/ECE/SEG GT CSQD SMS/ECE/SEG

TALABARTE DE SEGURANÇA

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 01/03/ de 9

Portaria n.º 548, de 17 de dezembro de 2014.

Portaria n.º 51, de 01 de fevereiro de 2013.

Certificação de Serviço de Inspeção de Recipientes de GLP realizado por Empresas Distribuidoras de GLP

Critério para Seleção e Utilização de Laboratórios de Ensaios

Portaria n.º 447, de 20 de novembro de CONSULTA PÚBLICA

REQUISITOS DE AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE PARA EQUIPAMENTOS PARA CONSUMO DE ÁGUA

Processo de Certificação Bens de Informática

CONECTOR DERIVAÇÃO PARA LINHA VIVA

Portaria n.º 141, de 26 de março de 2019.

Portaria n.º 656, de 17 de dezembro de 2012.

Portaria n.º 51, de 01 de fevereiro de 2013.

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Estabelecer as normas e padrões técnicos para o fornecimento de parafuso de cabeça quadrada. Coordenar o processo de revisão desta especificação.

Agulhas Hipodérmicas Estéreis para Uso Único e Agulhas Gengivais Estéreis para Uso Único

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

CONECTOR DERIVAÇÃO CUNHA BIMETÁLICO

COMPANHIA DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 01/03/ de 9

Estabelecer as normas e padrões técnicos para o fornecimento de parafuso olhal. Coordenar o processo de revisão desta especificação.

[1] NBR 5426:1989 Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos;

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE PROJETO N. º 021

VÁLVULA EURO 22. FICHA TÉCNICA Gerência de Marketing de Produto e Técnico Comercial. REF.: 001 R1 Data: 03/08/2007

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Portaria n.º 641, de 30 de novembro de 2012.

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Nº: e PROGRAMA : - - TÍTULO: TRABALHOS EM ALTURA CORDAS PARA LINHA DE VIDA ÍNDICE DE REVISÕES SMS/ECE/SEG GT CSQD SMS/ECE/SEG

Nº: e PROGRAMA : - - TRABALHOS EM ALTURA CORDAS PARA LINHA DE VIDA COM PROTEÇÃO COMBINADA FR&AE ÍNDICE DE REVISÕES SMS/ECE/SEG GT CSQD SMS/ECE/SEG

A responsabilidade pela revisão desta Norma é da DINQP/DICEP. Critérios para o Credenciamento de Organismo de Certificação de Produto

Nº: e PROGRAMA : - - TÍTULO: TRABALHOS EM ALTURA CORDELETE DE SUPORTAÇÂO DE CARGAS ÍNDICE DE REVISÕES SMS/ECE/SEG GT CSQD SMS/ECE/SEG

REATORES ELETRÔNICOS PARA LÂMPADAS FLUORESCENTES NBR e NBR 14418

Certificação de cabos isolados com policloreto de vinila (PVC) para tensões nominais de 450/750 V, sem cobertura para instalações fixas

PORTARIA Nº - 74, DE 7 DE FEVEREIRO DE 2012

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Estabelecer as normas e padrões técnicos para o fornecimento de pré-formados metálicos. Coordenar o processo de revisão desta especificação.

uso profissional linha conforto 237 acessórios deca hotel 242 porta sabão liquido 244 sistema construtivo 245

Considerando que o comércio atacadista e varejista não concentra grandes estoques do EPI - Luva Isolante de Borracha, resolve:

Norma Técnica SABESP NTS 232

Especificação Técnica de Projeto Nº 008

Andraplan Serviços Ltda. A essência da consultoria.

Considerando que é dever do Estado prover concorrência justa no País, resolve baixar as seguintes disposições:

COLCHÕES E COLCHONETES DE ESPUMA FLEXÍVEL DE POLIURETANO. Portarias Inmetro nº 79/2011, nº 387/2011 e 386/2013 Códigos SGI e 3794

Gerência de Suprimentos e Logística: Solicitar em sua rotina de aquisição material conforme especificado nesta Norma;

Portaria n.º 199, de 16 de abril de 2015.

SUMÁRIO 1. HISTÓRICO DE MUDANÇAS ESCOPO MANUTENÇÃO REFERÊNCIAS DEFINIÇÕES... 3

Portaria n.º 430, de 16 de agosto de 2012.

Portaria n.º 164, de 23 de março de 2015.

Certificação de plugues e tomadas de uso doméstico

Considerando que é dever do Estado prover a proteção da vida e da incolumidade das pessoas;

Especificação Técnica de Projeto Nº 008

SUMÁRIO 1. HISTÓRICO DE MUDANÇAS ESCOPO MANUTENÇÃO REFERÊNCIAS NORMATIVAS DEFINIÇÕES...4

COMPANHIA DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS

Norma Técnica Sabesp NTS 165

Portaria n 394, de 06 de agosto de CONSULTA PÚBLICA

Andraplan Serviços Ltda. A essência da consultoria.

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

SISTEMA DE DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO SUBSISTEMA NORMAS E ESTUDOS DE MATERIAIS EQUIPAMENTOS DE DISTRIBUIÇÃO CÓDIGO TÍTULO FOLHA

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Portaria n.º 446, de 27 de agosto de 2012.

Avaliação da Conformidade aplicada às. Partículas (PFF)

Fornos de Micro-ondas

Certificado de Conformidade

PARAFUSOS DE CABEÇA QUADRADA, DE ROSCA DUPLA E DE CABEÇA ABAULADA FIGURA 1 - PARAFUSO DE CABEÇA QUADRADA (M16) - NTC /19 T A B E L A 1

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR - MDIC INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAÇÃO E QUALIDADE INDUSTRIAL-INMETRO

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Norma Técnica SABESP NTS 298

PCP 001 Tanques de Armazenamento Subterrâneo de Combustíveis.

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Transcrição:

ANEXO H REGISTROS 1 OBJETIVO Estabelecer os critérios para o Programa de Avaliação da Conformidade para Registros (gaveta e pressão), com foco no desempenho, atendendo os requisitos estabelecidos nas normas referenciadas no item 3 deste anexo. 1.1 Escopo de Aplicação 1.1.1 Estes Requisitos se aplicam aos Registros de Pressão e aos Registros de Gaveta utilizados nos sistemas hidráulicos prediais. 1.1.2 Excluem-se deste RAC todos os produtos com fins exclusivamente para uso em processos industriais específicos. 1.2 Agrupamento para Efeito de Certificação 1.2.1 Para a Certificação deste RAC, aplica-se o conceito de família. 2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES Para fins deste Anexo, são adotados os seguintes documentos complementares: 15704-1:2011 :2009 8133:2010 NM 7-1:1996 10283:2008 8094:1983 11003:2010 Registro Requisitos e métodos de ensaio Parte 1: Registros de Pressão Instalações Hidráulicas Prediais Registro de Gaveta Requisitos e Métodos de Ensaio Rosca para tubos onde a vedação não é feita pela rosca Designação, dimensões e tolerâncias Rosca para tubos onde a junta de vedação sob pressão é feita pela rosca - Parte 1: Dimensões, tolerâncias e designação Revestimentos eletrolíticos de metais e plásticos sanitários Requisitos e métodos de ensaio Material metálico revestido e não revestido Corrosão por exposição à névoa salina Métodos de ensaio Tintas Determinação da aderência 3 DEFINIÇÕES Para fins deste RAC adota-se a definição abaixo, e as demais definições contidas no RGCP e nos documentos citados no item anterior. 3.1 Família de registro Registros que apresentam mesmo material construtivo (determinado pelo corpo do produto), mesma configuração (pressão ou gaveta) mesmo mecanismo de vedação (para registro de pressão), mesmo diâmetro nominal, mesma configuração e que são pertencentes a um mesmo processo produtivo e a uma mesma unidade fabril. 3.1.1 O nome da família de registro deve ser determinado de acordo com a seguinte codificação: unidade fabril + material construtivo + configuração + diâmetro nominal + mecanismo de vedação (para registro de pressão). 5

3.2 Registro de Gaveta Válvula de bloqueio instalada em tubulações de instalações hidráulicas prediais, destinada a interrupção eventual da passagem de água. Consta de um corpo no interior do qual se encontra uma cunha ou gaveta que acionada por uma haste se desloca, fechando ou abrindo totalmente a passagem de água. Não deve ser instalado como registro de controle de vazão nos pontos de utilização de água. 3.3 Registro de Pressão Válvula de pequeno porte, instalada em sub-ramal de utilização, destinada a regular a vazão de água, assim como sua abertura e seu fechamento, pela movimentação de um vedante elastomérico contra uma sede. 4 MEMORIAL DESCRITIVO Deve ser codificado deve ser elaborado para cada modelo da família de registros e conter no mínimo as informações abaixo: DADOS GERAIS Razão social do fornecedor; CNPJ do fornecedor; Família de registros; Nome e endereço do fabricante; Denominações comerciais. CARACTERÍSTICAS GERAIS DO REGISTRO (GAVETA OU PRESSÃO) Material Construtivo (Composição do material da família do produto); Dimensões; Aplicação; Princípios construtivos e de funcionamento; Processo de fabricação. POSICIONAMENTO DAS MARCAÇÕES OBRIGATÓRIAS Marca do fabricante e ou importador; Selo de Identificação da Conformidade. ANEXOS Desenho e/ou Catálogo Técnico; Data do Documento Assinaturas dos responsáveis do fornecedor Analisado pelo OCP em: / / 5 ENSAIOS 5.1 Definições dos Ensaios, Amostragens e Critérios de Aceitação. 5.1.1 Os ensaios e os critérios de aceitação devem seguir a Tabela 1 para todos os modelos de certificação (4, 5 e 7). 5.1.2 A amostragem para os modelos de certificação 4 e 5 devem seguir a Tabela 1. 6

5.1.3 A amostragem para o modelo de certificação 7 (ensaios de lote) deve seguir a Tabela 2. Tabela 1: Tipos de ensaios, distribuição de amostragem por família e critérios de aceitação. Ensaio Acabamento superficial Dimensional Verificação do alinhamento Verificação da estanqueidade do registro de pressão Verificação da estanqueidade do corpo do registro de gaveta Amostragem Inicial Amostragem de Manutenção Amostra nº1 Amostra nº1 Método e Critérios de Aceitação e norma ABNT Normas ABNT NBR Normas ABNT NBR Verificação da estanqueidade da sede do registro de gaveta Verificação do coeficiente de perda de carga (K) do registro de pressão Verificação da resistência ao uso do registro de pressão Verificação da resistência ao uso do registro de gaveta Verificação da resistência ao torque de instalação Verificação da resistência ao torque de acionamento excessivo Verificação da aderência por choque térmico (Revestimento eletrolítico)* Verificação da aderência por choque térmico (Revestimento eletrostático)* Amostra nº2 Amostra nº2 Amostra nº3 Amostra nº3 Amostra nº4 Amostra nº4 Resistência a corrosão** Amostra nº5 Amostra nº5 10283 11003 10283 e norma ABNT NBR 8094 e norma ABNT 11003 Total de amostras 05 (cinco) 05 (cinco) * Para produtos revestidos através de processos eletrostáticos ou eletrolíticos ** Para produtos metálicos, metalizados, ou revestidos através de processos eletrostáticos ou eletrolíticos Nota: as amostras podem ser aproveitadas em mais de um ensaio quando possível, respeitando o determinado nas respectivas normas. Ensaios De acordo com a Tabela 1 Tabela 2: Amostragem para os ensaios do modelo de certificação 7 Tamanho do Lote Amostragem Prova Contra-prova Testemunha 1 a 5000 10 10 10 5.001 a 10.000 20 20 20 Igual ou acima de 10.001 30 30 30 7

5.2 Ensaios de manutenção Os ensaios de manutenção devem ser realizados e concluídos a cada 12 (doze) meses. O OCP deve coletar as amostras para realizar um ensaio completo em cada família de registro certificada, de acordo com a Tabela 1 deste Anexo. 5.3 Emissão do Certificado de Conformidade 5.3.1 Os critérios para emissão do Certificado de Conformidade na etapa de avaliação inicial devem seguir os requisitos estabelecidos no RGCP. 5.3.2 O Certificado de Conformidade deve ter validade de 3 (três) anos. 5.3.3 O Certificado de Conformidade, como um instrumento formal emitido pelo OCP, deve conter as seguintes informações, além das previstas no RGCP: a) modelo de certificação adotado; b) número da licença de importação (LI), quando aplicável; c) lote de certificação, quando aplicável; d) nome da família e dos modelos abrangidos; e) material construtivo; f) diâmetro nominal; g) nome do laboratório de ensaio, número e data do relatório de ensaio; h) unidade fabril do produto certificado. 6 SELO DE IDENTIFICAÇÃO DA CONFORMIDADE 6.1 O fornecedor deve manter de forma obrigatória na embalagem a identificação de, no mínimo, respeitando a legislação vigente, as seguintes informações: a) Selo de Identificação da Conformidade; b) nome do fornecedor ou sua marca, razão social, nome fantasia (quando constar no CNPJ) e CNPJ do fornecedor; c) data de fabricação (mês e ano); d) país de origem; e) número do lote de fabricação; f) código do produto definido pelo fornecedor. 6.2 O Selo de Identificação da Conformidade deve ser aposto na embalagem, de forma clara, indelével e não violável, em local visível, impresso (em forma de adesivo ou não), podendo seguir um dos modelos descritos na Figura A. 8

Figura A Selo de Identificação da Conformidade na embalagem 9