LEI Nº 5.196. Disciplina a cobrança do IPTU, estimula a criação de loteamentos, e dá outras providências.



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Transcrição:

LEI Nº 5.196 Disciplina a cobrança do IPTU, estimula a criação de loteamentos, e dá outras providências. O POVO DE PELOTAS, ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, POR SEU PREFEITO, FAZ SABER QUE SUA CÂMARA MUNICIPAL APROVOU E SEU PREFEITO SANCIONA E PROMULGA A PRESENTE LEI Art. 1º Esta lei disciplina a cobrança do Imposto sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) e estimula a criação de loteamentos. Art. 2º O Imposto sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) será lançado para o exercício seguinte, com base no valor venal do imóvel, usando-se a URM do mês de dezembro do ano em curso e da seguinte forma: I - nos imóveis prediais serão aplicadas as seguintes alíquotas: a) Valor venal de até 400 URMs alíquota de 0,15%; b) Valor venal acima de 400 até 600 URMs alíquota de 0,35%; c) Valor venal acima de 600 até 1.000 URMs alíquota de 0,55%; d) Valor venal acima de 1.000 até 2.000 URMs alíquota de 0,8%; e) Valor venal acima de 2.000 URMs alíquota de 1,0%. II - nos imóveis prediais com valor venal inferior a 2.000 URMs, que se constituírem em única propriedade do titular, será aplicado alíquota máxima de 0,5%. III - nos terrenos que se constituírem em única propriedade com área não superior a 500 m2 serão aplicadas as seguintes alíquotas: a) Valor venal de até 140 URMs alíquota de 0,5%; b) Valor venal acima de 140 até 200 URMS alíquota de 1%; c) Valor venal acima de 200 URMs alíquota de 1,5%. IV - nos demais terrenos serão aplicadas as seguintes alíquotas: a) Valor venal de até 140 URMs alíquota de 1%; b) Valor venal acima de 140 até 200 URMs alíquota de 2%; c) Valor venal acima de 200 até 300 URMs alíquota de 3%; d) Valor venal acima de 300 até 500 URMs alíquota de 4%; e) Valor venal acima de 500 URMs alíquota de 5%. 1º Considera-se terreno para efeitos deste artigo, o imóvel com prédio em ruínas, ou em construção com obra paralisada ou inadequada à utilização de qualquer natureza. 2º Em se tratando de edificações multifamiliares e de conjuntos comerciais, para efeitos de cálculo do valor venal de cada economia, será considerado o valor da construção acrescido do produto entre o valor do terreno e o coeficiente de aproveitamento, conforme formula nos termos do Anexo II desta lei.

3º O coeficiente de aproveitamento previsto no parágrafo anterior, somente se aplica quando a fração ideal de terreno for inferior a 50% da área construída da respectiva economia. Art. 3º O valor venal do imóvel será apurado com base nos elementos constantes nas informações cadastrais do imóvel, sendo o somatório do valor venal do terreno, apurado nos termos do art. 4 desta lei, e do valor venal da construção apurado conforme regras estabelecidas pelo decreto municipal n 1.080, de 12 de dezembro de 1974. 1º É de responsabilidade do contribuinte manter atualizadas as suas respectivas informações cadastrais. 2º Constatada irregularidade, mediante fiscalização da Prefeitura, nas informações cadastrais que resultem em valor adicional de IPTU, o lançamento será revisto, nos termos do art. 149 do Código Tributário Nacional. Art. 4º O valor venal do terreno obtém-se pela multiplicação do valor do metro quadrado de área atribuído ao respectivo quarteirão pela planta genérica de valores, conforme ANEXO I desta lei, pela área total do terreno. 1º Nos terrenos com área de até dois mil metros quadrados, para efeitos de cálculo do valor venal, inclusive em se tratando de imóvel predial, não será considerada a metragem da profundidade que exceder a cinco vezes a medida da testada. 2º Nos terrenos com área superior a dois mil metros quadrados e com testada inferior a vinte metros, para efeitos de cálculo do valor venal, inclusive em se tratando de imóvel predial, a área será calculada nos termos do Anexo III desta lei. 3º Nos terrenos com área superior a dois mil metros quadrados e com testada maior que vinte metros, para efeitos do cálculo do valor venal, inclusive em se tratando de imóvel predial, será considerado a área de dois mil metros quadrados acrescida de 20% da área que exceder a esta. 4º Em se tratando de terrenos com testadas para mais de um logradouro, para efeito do cálculo da área a ser tributada conforme parágrafos primeiro a terceiro deste artigo, as mesmas serão somadas. 5º O terreno localizado em logradouro não pavimentado ou que não seja servido por rede de abastecimento de água ou sistema de iluminação pública, terá o valor venal reduzido em 40%. 6º Os contribuintes que custearem a pavimentação do seu respectivo logradouro via contribuição de melhoria, para fins de cálculo do valor venal, somente perderão a redução prevista no parágrafo anterior após cinco anos contados da data da conclusão da obra. Art. 5º Nos casos em que o contribuinte entender que o valor venal atribuído ao seu imóvel estiver superior ao valor de mercado, poderá requerer a reavaliação do mesmo junto à Comissão de Avaliação de Bens Imóveis. Parágrafo único. No pedido de reavaliação poderá ser exigido laudo de avaliação feito através do método comparativo de dados de mercado com nível de rigor normal ou rigoroso, conforme NBR 14653-1/2001 da ABNT, emitido por profissional habilitado.

Art. 6º Estão isentos do pagamento do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU): I - proprietários de um único imóvel: a) no valor venal de até 400 (quatrocentas) URMs, caracterizados como prédio; b) no valor venal de até 1.500 (mil e quinhentos) URMs e que sejam de propriedade de aposentados ou pensionistas do sistema previdenciário estatal, cuja renda mensal bruta de seus benefícios não ultrapassem a duas vezes e meia o salário mínimo nacional; c) de qualquer valor, de propriedade de ex-combatentes das forças armadas, que atuaram na Segunda Guerra Mundial ou de suas viúvas; d) no valor de até 100 (cem) URMs, caracterizados como terreno. II - os imóveis a) declarados de interesse ambiental, se devidamente conservados; b) tombados, inventariados ou incluídos em declaração como integrantes do patrimônio cultural, constantes de lista oficial, se devidamente conservados ou restaurados, conforme normas estabelecidas pelo órgão responsável por seu tombamento, inventário ou declaração como integrante do patrimônio cultural; c) de propriedade de associações, sem fins lucrativos, de natureza beneficentes, culturais, educacionais, esportivas, religiosas ou de classe, que sejam utilizados para os fins a que a entidade se dedique, conforme seus estatutos; d) sujeitos à depreciação por estarem localizados em logradouros públicos em zona alagadiça crônica. 1º As isenções previstas nas alíneas b e c do Inciso I, a, b e c do Inciso II deste artigo, deverão ser requeridas em formulário próprio a ser disponibilizado, de forma gratuita, pela Secretaria Municipal de Receita (SMR). 2º A isenção prevista na alínea b do Inciso I deste artigo, deverá ter seu requerimento acompanhado de comprovante do valor mensal bruto do (s) benefício(s) recebido pelo(s) proprietário(s), comprovante de endereço, cópia da certidão de casamento e declaração do próprio, sob as penas da lei, de que ele e seu cônjuge não percebem outros benefícios de qualquer outro regime previdenciário estatal. 3º As isenções previstas nas alíneas b e c do Inciso I e b do Inciso II deste artigo serão renovadas anualmente, devendo os contribuintes requererem no exercício anterior, na Secretaria Municipal de Receita (SMR), no período definido pelo Poder Executivo. 4º Em se tratando de entidade religiosa ou de cultos a isenção prevista na alínea c do Inciso II deste artigo, independe da propriedade do imóvel. 5º O benefício previsto na alínea d do inciso II deste artigo, deverá ser requerido pelo contribuinte e avaliado pelos órgãos municipais responsáveis pelo sistema de drenagem, que definirão quais as zonas alagadiças crônicas. Art. 7º É concedida isenção, também, quanto ao IPTU, para terrenos em que houver construção de edificação nova, enquanto perdurar a obra, nunca excedendo a 4 (quatro) anos. Parágrafo único. O benefício previsto no caput deste artigo deverá ser requerido junto à Secretaria Municipal de Receita e obedecerá ao seguinte:

I - somente se aplica nos casos em que a obra possuir índice de aproveitamento igual ou superior a 30% do limite previsto para a zona ou a taxa de ocupação igual ou superior a 50% prevista para a zona; II - o prazo previsto no caput deste artigo será reduzido para a data da conclusão da obra ou da ocupação, se esta ocorrer antes; III - será extinto no caso de paralisação da obra; e IV - não se aplica às obras parciais. Art. 8º Não incidirá IPTU sobre os loteamentos regulares, pelo prazo de 5 (cinco) anos contados da data do registro. 1º É de responsabilidade do Loteador informar a Prefeitura a venda de lotes, a qualquer título, indicando o nome do comprador ou promitente. 2º Sobre os lotes comercializados, a qualquer tempo, tanto por compromisso de compra e venda ou escritura definitiva, incidirá IPTU, imediatamente, com as alíquotas previstas na legislação vigente. Art. 9º Os imóveis localizados na área urbana e que desenvolvem atividades agrícolas estão isentos do pagamento do IPTU, observado o seguinte: I - a principal fonte de renda familiar do proprietário provém da exploração da atividade agrícola no imóvel; e II - não foi objeto de compra e venda nos últimos cinco anos. Art. 10. Ficam isentos das taxas relacionadas com a aprovação do projeto, alvará de construção, licenciamento ambiental e carta de habite-se os projetos para programas habitacionais realizados ou oficializados pela Prefeitura de Pelotas e destinados à população de baixa renda. Art. 11. Os imóveis prediais terão o valor venal do prédio reduzido em função da sua antiguidade, de acordo os percentuais constantes da tabela abaixo. TEMPO DE CONSTRUÇÃO CONSTRUÇÃO DE MADEIRA REDUÇÃO CONSTRUÇÃO MISTA CONSTRUÇÃO DE CONCRETO OU ALVENATIRA mais de 30 anos 20,00% 15,00% 10,00% 1º Salvo prova em contrário produzido regularmente pelo contribuinte, os prédios presumem-se edificados na data do lançamento inicial efetuado pelo Fisco. 2º Havendo acréscimos de área construída, o prazo para obtenção do benefício disposto neste artigo passa a contar a partir do lançamento destes. Art. 12. O pagamento do IPTU poderá ser efetuado em 10 (dez) parcelas fixas, mensais e

consecutivas, sendo o primeiro vencimento em 10 de fevereiro. 1º No caso de pagamento em parcela única, o contribuinte terá direito aos seguintes descontos: I - 15% (quinze por cento) se efetuar o pagamento antecipado até 20 de dezembro do exercício anterior; II - 5% (cinco por cento) se efetuar o pagamento antecipado até 20 de janeiro. 2º Esgotado o prazo de pagamento previsto no caput deste artigo, fica o contribuinte sujeito a juros de mora de 0,5% (meio por cento) ao mês e a multa de mora de 0,033% (trinta e três centésimos) ao dia, sobre o valor do crédito tributário, até o limite de 10% (dez por cento). Art. 13. As despesas decorrentes desta lei correrão à conta de dotações orçamentárias próprias. Art. 14. O Poder Executivo poderá regulamentar esta lei, para sua fiel execução. Art. 15. Revoga-se a lei municipal 5.146, de 25 de julho de 2005. Art. 16. Esta lei entra em vigor na data de sua publicação, surtindo seus efeitos para o IPTU referente ao exercício de 2006. Gabinete do Prefeito de Pelotas, em 14 de dezembro de 2005. Adolfo Antonio Fetter Junior Prefeito em exercício Registre-se. Publique-se. Gustavo Kratz Gazalle Secretário de Governo