Plano de Curso. Instituição: SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL SENAC SÃO PAULO



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Transcrição:

Plano de Curso Instituição: SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL SENAC SÃO PAULO CNPJ: 03.709.814/0001-98 Data: 08 de Maio de 2009 Número do Plano: 132 Eixo Tecnológico: Produção Cultural e Design HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO Curso: TÉCNICO EM DESIGN DE INTERIORES Carga Horária: 800 horas Qualificação Técnica de Nível Médio de Assistente em Design de Interiores Residenciais Carga Horária: 300 horas Qualificação Técnica de Nível Médio de Assistente em Design de Interiores Comerciais Carga Horária: 568 horas Este Plano de Curso é válido para turmas iniciadas a partir de 08/05/2009, autorizado pela Portaria SENAC/NSE n o 20 de 08/05/2009, publicada no DOE de 16/09/2009 através da Portaria CEE/GP n o 284.

1. JUSTIFICATIVA e OBJETIVOS A Habilitação Técnica de Nível Médio em Design de Interiores Eixo Tecnológico Produção Cultural e Design, de acordo com o Catálogo Nacional de Cursos Técnicos instituído pela Resolução CNE/CEB nº 03/08, fundamentada no Parecer CNE/CEB nº 11/08, atende ao disposto na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) - Lei Federal nº. 9.394/96 no Decreto Federal nº. 5.154/04 na Resolução CNE/CEB nº. 04/99 e no Parecer CNE/CEB nº. 16/99 do Conselho Nacional de Educação, na Indicação CEE/SP nº. 08/2000 do Conselho Estadual de Educação de São Paulo, no Regimento das Unidades Educacionais Senac São Paulo e nas demais normas do sistema de ensino. Com o objetivo de atualizar o perfil profissional de conclusão do egresso desta habilitação, o Plano de Curso de Técnico em Design de Interiores aprovado pela Portaria Senac/GDE nº 75/02, publicada no Diário Oficial do Estado - DOE de 14/08/02 através da Portaria CEE-GP nº 273/02, passa nesta oportunidade por revisão e atualização, para manter-se em sintonia com as demandas do mercado de trabalho, da sociedade e do cidadão, tendo em vista o crescimento e a diversificação das atividades ligadas ao Design de Interiores e, proporcionalmente, do campo de trabalho para os profissionais desse segmento. O Design tornou-se sinônimo de modernidade, tendo a experiência criativa com objetivos funcionais como determinante para o sucesso de um projeto. O homem contemporâneo, mais atento do que nunca ao bem-estar, busca integrar-se ao seu entorno, preocupando-se com a melhoria da qualidade de vida. Isso equivale a dizer que, na sociedade do século XXI, um projeto deve ser ambientalmente viável, socialmente aceitável e culturalmente reconhecido. Tendo em vista esta tendência, o segmento de Design de Interiores, vem se expandindo, tornando soluções criativas e técnicas cada vez mais ao alcance das pessoas que buscam soluções que promovam qualidade de vida e que sejam esteticamente atraentes. O mercado consumidor, mais exigente, tem impulsionado a abertura de novas frentes de trabalho para o profissional de Design de Interiores. A velocidade na introdução de novas tecnologias, a grande variedade de produtos, a intensificação da concorrência e a busca de inovação na oferta de bens e serviços têm gerado a necessidade da constituição de novas competências para os profissionais, o que consequentemente influencia nos processos de formação. Os cursos voltados à habilitação do Técnico em Design de Interiores, historicamente, privilegiam os processos de criação e concepção de projetos para uso de espaços residenciais e comerciais. Embora esta continue sendo a tônica da atuação deste profissional, à sua formação devem-se agregar conhecimentos, habilidades e valores de visual merchandising, vendas e empreendedorismo, configurando um novo perfil profissional de conclusão que possibilite articular estes saberes, de modo a responder às demandas destes novos nichos de mercado. 2

As vendas empresariais e no varejo tem apresentado excelentes oportunidades de trabalho, aumentando a empregabilidade desses profissionais no setor. Segundo Ricardo J. Botelho 1, a explosão de lançamentos de shopping centers2 por todo o País, nos últimos anos, e de lojas destinadas a consumidores de menor renda que têm apresentado aumento na evolução de gastos, estão reformulando conceitos e exigindo a criação de novos repertórios para propiciar melhor atendimento à clientela e ampliar a realização de negócios. Seguindo esta tendência, o designer de interiores no mercado varejista vem agregando valores, tanto na composição do uso dos espaços comerciais, considerando conceitos de visual merchandising, como na atuação direta nas vendas especializadas de modulados, móveis, acessórios, materiais e revestimentos. O crescimento de espaço para este profissional no segmento comercial, também se expressa no setor de vendas empresariais, devido a grande diversidade de produtos e alta tecnologia empregada. As informações sobre os produtos aliadas ao conhecimento sobre suas possibilidades de aplicação, aumentam a eficácia das vendas e contribuem para a ampliação da carteira de clientes de fabricantes e distribuidores. Outro importante setor que vem apresentando crescimento na absorção do designer de interiores para atuar junto às equipes multiprofissionais é o de empreendimentos imobiliários residenciais e comerciais. Segundo informações do Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo (CRECI), apesar dos impactos da crise financeira mundial no Brasil, as atividades econômicas no ramo imobiliário continuam aquecidas e apontam para uma retomada do ritmo de evolução, principalmente, no segmento de conjuntos comerciais. Os lançamentos impulsionam o mercado e só na Região Metropolitana de São Paulo, o crescimento foi de 133,7% na última década. 3 A grande concorrência no setor imobiliário, principalmente com relação aos lançamentos residências e comerciais, tem impulsionado as ações de marketing e de atendimento ao cliente, destinando investimentos para a captação de clientes. O designer de interiores tem contribuição estratégica na proposição de soluções que permitam agregar valor ao negócio, seja nos stands de vendas de projetos de interiores para as unidades disponíveis, ou projetos para unidade decorada em exposição. Formar com qualidade o Técnico em Design de Interiores, seguindo as novas tendências e exigências do mercado de modo a garantir a disponibilidade de contingente estrategicamente localizado e habilitado, tem sido uma preocupação contínua do, o que justifica a atualização do Plano de Curso. Sendo assim, a Instituição oferece esta habilitação técnica de nível médio, em sintonia com sua Proposta Pedagógica, respeitando valores estéticos, políticos e 1 Ricardo J. Botelho, profissional de marketing, consultor da Associação Brasileira de Designers de Interiores (ABD) 2 Segundo o informe Iguatemi: Empresa de shopping centers SA, a indústria de shopping centers vem demonstrando grande vitalidade, desempenhando importante papel na economia, como geradora de cerca de 485 mil empregos diretos. (http://iguatemi.infoinvest.com.br/, consultado em fev/2009). 3 Depoimento de José Augusto Viana Neto, presidente do CRECI. Folha de São Paulo, 30 de março de 2009, Caderno Publicitário. 3

éticos, mantendo compromisso com a qualidade, o trabalho, a ciência, a tecnologia e as práticas sociais relacionadas com os princípios da cidadania responsável e da sustentabilidade ambiental. Este curso propicia condições aos alunos para que constituam competências profissionais necessárias ao exercício profissional, definidas a partir da análise do processo de trabalho desse segmento, contemplando as novas tendências culturais e mercadológicas identificadas e, privilegia a busca pela qualidade de vida, individual e coletiva, para que o Design de Interiores possa desenvolver-se ainda mais, não apenas para a oferta de um serviço, mas para o crescimento e qualificação do setor e a valorização de seus profissionais. A Instituição se propõe a permanente atualização do Plano de Curso, a fim de acompanhar as transformações tecnológicas, legais e socioculturais, especialmente, aquelas voltadas à área de Design. 2. REQUISITOS DE ACESSO Para matrícula no curso, o candidato deve estar cursando, no mínimo, a 2 ª série do ensino médio. Documentos: Requerimento de Matrícula. Certidão de Nascimento (cópia simples). Se mulher casada, apresentar Certidão de Casamento (cópia simples). Cédula de Identidade (RG) (cópia simples). Documento Militar, para o candidato entre 18 e 45 anos (apresentação). Título de Eleitor, com comprovante de voto na última eleição, para maiores de 18 anos (apresentação). Histórico Escolar de conclusão do Ensino Médio (original e cópia simples ou cópia autenticada e cópia simples) ou, Declaração da escola comprovando que o aluno está cursando a escolaridade mínima exigida (original). As inscrições e as matrículas serão efetuadas conforme cronograma estabelecido pela Unidade, atendidos os requisitos de acesso e nos termos regimentais. A Unidade poderá admitir processo seletivo, quando julgar necessário, aplicando procedimentos/instrumentos que avaliem os conhecimentos e habilidades adquiridos pelo candidato no ensino médio, desde que necessários ao desenvolvimento do curso. 4

3. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO O Técnico em Design de Interiores é o profissional que participa na elaboração e execução de projetos de interiores de espaços residenciais, comerciais, institucionais e promocionais e em vendas especializadas. Pode atuar em escritórios de projetos de interiores, empresas especializadas em materiais e revestimentos, construtoras e imobiliárias, lojas de móveis e decoração, shoppings e outros estabelecimentos comerciais; com vínculo empregatício ou como prestador de serviços, individualmente ou integrando equipes multiprofissionais. Para atender às exigências dessa profissão, no decorrer do curso, o aluno deve mobilizar e articular com pertinência os saberes necessários à ação eficiente e eficaz, integrando suporte científico, tecnológico e valorativo que lhe permita: Buscar atualização constante e autodesenvolvimento, por meio de pesquisas no mercado nacional e internacional, identificando e incorporando, criticamente, novos métodos, técnicas e tecnologias, com ênfase no aperfeiçoamento estético e na busca pela criação de estilo e modelo próprios, resolvendo com criatividade os problemas relacionados à funcionalidade, eficiência, conforto e qualidade de vida. Assumir postura profissional condizente com os princípios que regem as ações na área do Design de Interiores, atuando em conjunto com equipes multiprofissionais e relacionando-se adequadamente com os envolvidos no processo de trabalho, bem como com os clientes e contribuindo de forma efetiva para a qualidade do serviço. Gerenciar seu percurso profissional, com iniciativa e de forma empreendedora, ao prestar serviços em organizações ou na condução do seu próprio negócio. Atuar com responsabilidade, comprometendo-se com os princípios da ética, da sustentabilidade ambiental, da preservação da saúde e do desenvolvimento social, orientando suas atividades por valores expressos no ethos profissional, resultante da qualidade e do gosto pelo trabalho bem-feito. Para atender às demandas do processo produtivo, o Técnico em Design de Interiores deverá constituir, além das competências já desenvolvidas nas qualificações técnicas que integram o itinerário formativo desta habilitação, as seguintes competências profissionais: Planejar, criar e elaborar projetos de design de interiores residenciais e de espaços comerciais e promocionais, propondo soluções adequadas de acordo com as especificidades do cliente e do negócio, sem interferência na estrutura da edificação, tendo como referência a funcionalidade, a eficiência, o conforto e a melhoria da qualidade de vida. Realizar vendas de mobiliários, acessórios, materiais e revestimentos, articulando técnicas de vendas com conceitos de design de interiores e habilidades no uso de técnicas que permitam compatibilizar necessidades e expectativas do cliente com as suas condições socioeconômicas e culturais. 5

Participar de equipes multiprofissionais no desenvolvimento de projetos para empreendimentos imobiliários contribuindo na proposição de soluções que requeiram conhecimentos, habilidades e valores do design de interiores. Gerir negócios com visão sistêmica, mobilizando conceitos e princípios de empreendedorismo, e habilidades na definição de estratégias que contribuam para o sustentabilidade do empreendimento. O perfil do egresso da Qualificação Técnica de Nível Médio de Assistente em Design de Interiores Residenciais prevê o desenvolvimento da seguinte competência específica: Planejar, criar e elaborar projetos de design de interiores residenciais, propondo soluções adequadas de acordo com as necessidades e expectativas do cliente, sem interferência na estrutura da edificação, tendo como referência a funcionalidade, a eficiência, o conforto e a melhoria da qualidade de vida. O perfil do egresso da Qualificação Técnica de Nível Médio de Assistente em Design de Interiores Comerciais prevê o desenvolvimento das seguintes competências específicas: Planejar, criar e elaborar projetos de design de interiores comerciais, propondo soluções adequadas de acordo com as especificidades do empreendimento, sem interferência na estrutura da edificação, visando criar um ambiente propício à melhoria das funções exercidas nos espaços a serem trabalhados e à promoção do bem-estar do cliente. Planejar, criar e elaborar projetos para espaços promocionais, mobilizando conceitos e princípios de design de interiores e de visual merchandising, habilidades para realização de pesquisas de vertentes, com criatividade no uso de materiais, de modo a valorizar o produto para venda. 4. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR A organização curricular do curso Técnico em Design de Interiores está estruturada em seis módulos. O Módulo I é pré-requisito para o Módulo II, que é pré-requisito para o III, ou seja, a reprovação no Módulo I ou no II impede a continuidade nos demais Módulos. Os Módulos III, IV, V e VI são independentes e não requerem aprovação em um, para prosseguimento nos outros. Esta organização compreende, em seu itinerário formativo, duas qualificações técnicas de nível médio. 6

MÓDULOS Horas I Design de Interiores Residenciais 300 II Design de Interiores Comerciais 128 III Projetos para Espaços Promocionais 140 IV Vendas em Design de Interiores 72 V Design de Interiores para Empreendimentos Imobiliários 80 VI Gestão Empreendedora 80 Total de Horas 800 Módulo I Design de Interiores Residenciais Propicia a ambientação do aluno na área e propõe situações de aprendizagem que promovam a mobilização e articulação de valores, habilidades, conceitos e princípios fundamentais do design de interiores, por meio do desenvolvimento de projetos para residências. Deve ser desenvolvido isoladamente e no início do curso. O estágio pode ser iniciado a partir da metade desse módulo. Módulo II Design de Interiores Comerciais Mobilizando conhecimentos, habilidades e valores desenvolvidos no Módulo I, o aluno é colocado frente a desafios que requerem também os saberes necessários ao design de interiores comerciais, tendo em vista as especificidades desse segmento. Deve ser desenvolvido isoladamente, após a conclusão com aprovação no Módulo I. Módulo III Projetos para Espaços Promocionais Projetos para Pontos de Venda (PDV), incluindo a definição estratégica de expositores, é o foco deste Módulo, no qual o aluno terá oportunidade de articular saberes específicos de design de interiores com os de visual merchandising para a maior valorização dos produtos. Deve ser desenvolvido após a conclusão com aprovação dos Módulos I e II, podendo ser oferecido isoladamente ou em concomitância com o Módulo IV ou V ou VI, Módulo IV Vendas em Design de Interiores O segmento comercial de vendas empresariais e no varejo de móveis, acessórios de decoração, materiais e revestimento e de divulgação de produtos e de serviços para designers é o cenário no qual este Módulo se desenvolve, colocando o aluno frente a desafios que exigem a articulação de saberes específicos de design de interiores com os de técnicas de vendas, de modo que possa promover a satisfação e fidelização de clientes. Pode ser desenvolvido isoladamente ou em concomitância com o Módulo III ou V ou VI. Módulo V Design de Interiores para Empreendimentos Imobiliários O aluno será envolvido em situações de aprendizagem que têm como foco a atuação do designer de interiores junto a equipes multiprofissionais voltadas ao desenvolvimento de projetos para empreendimentos imobiliários, como condomínios residenciais. Pode ser desenvolvido isoladamente ou em concomitância com o Módulo III ou IV ou VI. 7

Módulo VI Gestão Empreendedora O aluno desenvolve um plano de negócios, constituindo competências que favoreçam a criação de seu próprio empreendimento, a participação no gerenciamento de empresas ou, ainda, a atuação na prestação de serviços. Pode ser desenvolvido isoladamente ou em concomitância com o III ou IV ou V. Este curso não prevê estágio profissional supervisionado, ficando a critério da Direção da Unidade Senac autorizar a sua realização como uma atividade opcional acrescida à carga horária total do curso e desde que o aluno esteja matriculado e frequente regularmente o curso, de acordo com os dispositivos legais. COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS A SEREM DESENVOLVIDAS NOS MÓDULOS Módulo I Design de Interiores Residenciais Diagnosticar as características e necessidades do cliente com base na análise do seu contexto sociocultural, do seu estilo de vida, das suas preferências e dos usos e funções dos espaços a serem trabalhados, estabelecendo vínculo de confiança cliente/profissional. Realizar estudo preliminar mobilizando conceitos e princípios de design de interiores e habilidades para contextualizar a criação aliada às técnicas de representação gráfica, tendo em vista a valorização da funcionalidade e da harmonização do ambiente. Elaborar projetos de design para interiores residenciais, utilizando conceitos e princípios de composição espacial e de iluminação, materiais e revestimentos de acordo com seu uso funcional e estético, levando em consideração a harmonização e o equilíbrio de formas e cores. Módulo II Design de Interiores Comerciais Diagnosticar as características e necessidades do empreendimento com base na análise do negócio, visando criar um ambiente empresarial propício à melhoria das funções exercidas nos espaços a serem trabalhados e à promoção do bem-estar do cliente. Desenvolver projetos para espaços comerciais, com base no estudo preliminar, aplicando normas, procedimentos, conceitos e princípios específicos, tendo em vista a funcionalidade, a estética, a sustentabilidade e as características do segmento. Módulo III Projetos para Espaços Promocionais Diagnosticar as necessidades do Ponto de Venda (PDV) com base na especificação do negócio, nas características do público-alvo, na localização geográfica e na infra-estrutura disponível, visando à elaboração de um projeto para espaços promocionais que agregue valor à comercialização dos produtos. 8

Desenvolver projetos para espaços promocionais, mobilizando conceitos e princípios de design de interiores e de visual merchandising, habilidades para realização de pesquisas de vertentes e criatividade no uso de materiais, de modo a valorizar os produtos para a venda. Módulo IV Vendas em Design de Interiores Realizar vendas empresariais considerando todas as etapas do processo de venda técnica e as especificações dos produtos de design de interiores, e estabelecendo relacionamento adequado com o cliente de modo a garantir o cumprimento das metas financeiras da organização. Promover palestras promocionais para venda de produtos e serviços de design de interiores, utilizando técnicas e recursos de apresentação e mobilizando habilidades de comunicação e relacionamento com o cliente potencial, de modo a obter a credibilidade para a efetivação da compra. Prestar consultoria de vendas no varejo considerando todas as etapas do processo e mobilizando conhecimentos sobre materiais e revestimentos, mobiliários, vertentes, tecnologia e especificação técnica de produtos de design de interiores, visando atender às necessidades do cliente e provocar sua fidelização. Módulo V Design de Interiores para Empreendimentos Imobiliários Analisar o projeto do empreendimento imobiliário e as informações sobre as características da implantação propondo soluções de design de interiores em conjunto com os demais profissionais envolvidos, de modo que possa contribuir com os objetivos da empresa. Definir, em conjunto com a equipe multiprofissional e de acordo com as ações desenvolvidas em cada especialidade, cronogramas, orçamentos, atribuições, contratos, entre outras necessidades, tendo como foco a visão sistêmica do empreendimento. Elaborar, apresentar e acompanhar a execução do projeto de design de interiores propondo soluções que atendam aos requisitos do projeto do empreendimento imobiliário, visando à compatibilização da proposta com as demais áreas envolvidas. Módulo VI Gestão Empreendedora Visualizar as características da atitude empreendedora e sua importância para o crescimento pessoal e profissional, utilizando técnicas de desenvolvimento do perfil empreendedor, na busca de atuação diferenciada no mercado. Identificar oportunidades de negócio, com base no processo criativo e inovador de geração de idéias, analisando a viabilidade mercadológica, econômica e financeira, entendendo e atendendo as demandas de mercado. Definir as diretrizes estratégicas do empreendimento, tendo como base o conceito de missão, visão e valores empresariais, constituindo assim um guia para definição da atuação. 9

Planejar a abertura de uma empresa, considerando os processos e os trâmites burocráticos, assim como os conhecimentos, habilidades e atitudes empreendedoras que contribuam para a viabilização de um negócio. Elaborar plano de negócio como ferramenta de gestão e organização, mobilizando conceitos e princípios de empreendedorismo, e habilidades na definição de estratégias para minimizar riscos envolvidos e aumentar a chance de sucesso do empreendimento. Desenvolver um plano de marketing para um novo produto ou serviço, utilizando a análise de ambiente de negócios e baseando-se em conceitos e práticas específicas, a fim de buscar a sustentabilidade do empreendimento. Propor a estrutura de operação e de prestação de serviço, analisando a estrutura física, os recursos materiais necessários, e as atividades desse processo e suas principais funções, a fim de proporcionar visão sistêmica do empreendimento. Planejar a arquitetura organizacional, definindo sua estrutura e funções ocupacionais e administrativas, mediante conceitos, técnicas e princípios da gestão de recursos humanos, visando o desempenho eficiente das pessoas e da empresa. Criar modelos financeiros e contábeis, utilizando ferramentas, técnicas e conceitos específicos, visando o controle e a tomada de decisões para o empreendimento. Indicações Metodológicas As indicações metodológicas que orientam o desenvolvimento deste Plano de Curso, em consonância com a Proposta Pedagógica do, pautam-se nos princípios da aprendizagem com autonomia e do desenvolvimento de competências profissionais, entendidas como a capacidade de mobilizar, articular e colocar em ação valores, conhecimentos e habilidades necessários para o desempenho eficiente e eficaz de atividades requeridas pela natureza do trabalho. 4 As competências profissionais descritas na organização curricular foram definidas com base no perfil profissional de conclusão, considerando processos de trabalho de complexidade crescente relacionados com a área de Design de Interiores. Tais competências desenham um caminho metodológico que privilegia a prática pedagógica contextualizada, colocando o aluno perante situações problemáticas que possibilitem o exercício contínuo da mobilização e da articulação dos saberes necessários para a ação e a solução de questões inerentes à natureza do trabalho nesse segmento. A incorporação de tecnologias e práticas pedagógicas inovadoras previstas para este curso, como o trabalho por projeto, atende aos processos de produção da área, às constantes transformações que lhes são impostas e às mudanças socioculturais relativas ao mundo do trabalho, pois propicia aos alunos a vivência de situações 4 Esta é a definição de competência profissional presente nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional de Nível Técnico. Resolução CNE/CEB n º 04/99. 10

contextualizadas, gerando desafios que levam a um maior envolvimento, instigandoos a decidir, opinar, debater e construir com autonomia o seu desenvolvimento profissional. Oferece, ainda, a oportunidade de trabalho em equipe, assim como o exercício da ética, da responsabilidade social e da atitude empreendedora. As situações de aprendizagem previstas para cada módulo têm como eixo condutor um projeto que será desenvolvido no decorrer do curso, considerando contextos similares àqueles encontrados nas condições reais de trabalho e estimula a participação ativa dos alunos na busca de soluções para os desafios que dele emergem. Estudo de casos, proposição de problemas, pesquisas em diferentes fontes, contato com empresas e especialistas da área, visitas técnicas, participação em exposições e mostras, simulações de contextos compõem o repertório de atividades do trabalho por projeto, que serão especificadas no planejamento dos docentes a ser elaborado sob a coordenação da Área Técnica da Unidade e registrado em documento próprio. Cabe ressaltar que, na mediação dessas atividades, o docente deve atuar no sentido de possibilitar a identificação de problemas diversificados e desafiadores, orientando na busca de informações, estimulando o uso do raciocínio lógico e da criatividade, incentivando respostas inovadoras e criando estratégias que propiciem avanços, tendo sempre em vista que a competência é formada pela prática e que esta se dá em situações concretas. PLANO DE REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO PROFISSIONAL SUPERVISIONADO O estágio não obrigatório, considerado como atividade opcional, poderá ser realizado pelo aluno que tiver, no mínimo, 16 anos completos, desde que autorizado pela direção da Unidade Senac. O estágio não poderá exceder 06 horas diárias e 30 horas semanais, devendo constar do respectivo Termo de Compromisso. Mesmo não sendo obrigatório, o estágio será orientado e supervisionado por um responsável da parte concedente e acompanhado por docente coordenador indicado pelo Senac, que se responsabilizará pela sua avaliação e pela verificação do local destinado às atividades do estágio, procurando garantir que as instalações e as atividades desenvolvidas sejam adequadas para a formação cultural e profissional do educando. Serão aplicados estratégias e instrumentos de avaliação do desempenho do aluno, com registros em formulário próprio de acompanhamento do estágio, com anotações diárias feitas pelo estagiário e validadas pelo supervisor do campo de estágio. Os estágios poderão ser desenvolvidos em escritórios de projetos de interiores, empresas especializadas em materiais e revestimentos, construtoras e imobiliárias, lojas de móveis e decoração, shoppings e outros estabelecimentos comerciais onde a atuação do Técnico em Design de Interiores se faça necessária, desde que ofereçam as condições essenciais ao cumprimento de sua função educativa, de maneira a evitar situações em que o aluno seja compelido a assumir responsabilidades de profissionais 11

já qualificados e, dessa forma, desenvolvendo as atividades compatíveis com as previstas no Termo de Compromisso. Periodicamente o aluno deverá apresentar relatório das atividades realizadas ao docente coordenador do estágio. Um relatório final deve ser entregue até 30 dias após o término do curso, devidamente assinado pelo supervisor do estágio. O aluno que optar pelo estágio poderá iniciá-lo a partir da metade do Módulo I Design de Interiores Residenciais. A carga horária do estágio deverá ser de no mínimo, 80 horas (10% do total de horas do curso) e o aluno poderá concluí-lo até o último dia de término do curso, estabelecido no Termo de Compromisso. Para realização do estágio há necessidade dos seguintes documentos: Acordo de Cooperação entre a Unidade Senac que oferecer o curso e a parte concedente que oferecer o campo de estágio. Este documento deverá definir as responsabilidades de ambas as partes e todas as condições necessárias à realização do estágio. Plano de Atividades do estagiário, elaborado em acordo com aluno, parte concedente e o Senac, incorporado ao termo de Compromisso. Termo de Compromisso de Estágio, consignando as responsabilidades do estagiário e da parte concedente, firmado pelo seu representante, pelo estagiário e pela Unidade Senac, que deve zelar pelo cumprimento das determinações constantes do respectivo termo. Seguro de Vida em Grupo e contra Acidentes Pessoais para os estagiários, com cobertura para todo o período de duração do estágio pela parte concedente e, alternativamente, assumida pelo Senac. A apólice deve ser compatível com valores de mercado, ficando também estabelecidos no Termo de Compromisso. Durante a realização do estágio devem ser elaborados: Relatório de Estágio, segundo orientações do supervisor. Ficha de Acompanhamento de Estágio com registros diários feitos pelo estagiário e com visto do supervisor. O aluno ao qual for concedida a oportunidade do estágio opcional e que realizar integralmente as horas e atividades previstas no respectivo Termo de Compromisso terá apostilado no verso do seu Diploma o estágio realizado. Caso não cumpra o mínimo de horas e das atividades previstas, não terá direito a qualquer aditamento em seu documento de conclusão. 12

5. APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS E EXPERIÊNCIAS ANTERIORES As competências anteriormente adquiridas pelos alunos, relacionadas com o perfil profissional de conclusão do Técnico em Design de Interiores, podem ser avaliadas para aproveitamento de estudos, nos termos da legislação vigente. Assim, podem ser aproveitados no curso os conhecimentos e as experiências adquiridos: em cursos, módulos, etapas ou certificação profissional técnica de nível médio, mediante comprovação e análise da adequação ao perfil profissional de conclusão e, se necessário, com avaliação do aluno; em cursos de formação inicial e continuada e de qualificação profissional, no trabalho ou por outros meios informais, mediante avaliação do aluno. O aproveitamento, em qualquer condição, deve ser requerido antes do início do módulo correspondente e em tempo hábil para o deferimento pela direção da Unidade e devida análise por parte dos docentes, aos quais caberá a avaliação das competências e a indicação de eventuais complementações. 6. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO A avaliação da aprendizagem será contínua e cumulativa, priorizando aspectos qualitativos relacionados com o processo de aprendizagem e o desenvolvimento do aluno observado durante a realização das atividades propostas, individualmente e/ ou em grupo, tais como: pesquisas; relatórios de atividades como visitas técnicas, palestras, exposições, mostras; estudo de casos; diagnóstico ou prognóstico sobre situações de trabalho; projetos desenvolvidos; entre outros. A avaliação deve se pautar em critérios e indicadores de desempenho, pois considera-se que, cada competência traz em si determinado grau de experiência cognitiva, valorativa e comportamental. Assim, pode-se dizer que o aluno adquiriu determinada competência quando seu desempenho expressa esse patamar de exigência qualitativa. Para orientar o processo de avaliação, torná-lo transparente e capaz de contribuir para a promoção e a regulação da aprendizagem, é necessário que os indicadores de desempenho sejam definidos no plano de trabalho do docente e explicitados aos alunos desde o início do curso, a fim de direcionar todos os esforços da equipe técnica, docente e do próprio aluno para que ele alcance o desempenho desejado. Desse modo, espera-se potencializar a aprendizagem e reduzir ou eliminar o insucesso. Isso porque a educação por competência implica em assegurar condições para que o aluno supere as dificuldades de aprendizagem diagnosticadas durante o processo educacional. 13

A autoavaliação será estimulada e desenvolvida por meio de procedimentos que permitam que o aluno acompanhe seu progresso e pela identificação de pontos a serem aprimorados, considerando-se que esta é uma prática imprescindível à aprendizagem com autonomia. O resultado do processo de avaliação será expresso em menções: Ótimo: capaz de desempenhar, com destaque, as competências exigidas pelo perfil profissional de conclusão. Bom: capaz de desempenhar, a contento, as competências exigidas pelo perfil profissional de conclusão. Insuficiente: ainda não capaz de desempenhar, no mínimo, as competências exigidas pelo perfil profissional de conclusão. As menções serão atribuídas por módulo, considerando-se os critérios e indicadores de desempenho relacionados com as competências previstas em cada um deles, as quais integram as competências profissionais descritas no perfil de conclusão. Será considerado aprovado aquele que obtiver, ao final de cada módulo, menção Ótimo ou Bom e a frequência mínima de 75% do total de horas de efetivo trabalho educacional. Será considerado reprovado aquele que obtiver a menção Insuficiente em qualquer um dos módulos, mesmo após as oportunidades de recuperação, ou tiver frequência inferior a 75% do total de horas de efetivo trabalho educacional. Ao aluno com frequência mínima de 75% e menção Insuficiente será oferecida oportunidade de recuperação de aprendizagem, organizada em diferentes formatos e desenvolvida de maneira contínua no decorrer do módulo ou, quando couber, no final do processo. O aluno com menção Ótimo ou Bom, mas com frequência inferior a 75% e igual ou superior a 60%, por motivos justificados, poderá ter sua situação apreciada pelo Conselho de Curso para avaliação da possibilidade de promoção. Os alunos devem ter pleno conhecimento dos procedimentos a serem adotados para o desenvolvimento do curso, bem como sobre as normas regimentais e os critérios de avaliação, recuperação, frequência e promoção. 7. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS Instalações Sala de aula adequadamente mobiliada com cadeiras móveis para a composição de diferentes arranjos que privilegiem a diversidade de atividades. Equipamentos Computadores com acesso à Internet Máquina Fotográfica 14

Retroprojetor/Datashow/Tela Televisão Vídeo/DVD Infra-estrutura específica, equipamentos e materiais Laboratório de Informática, devidamente equipado com: microcomputadores com capacidade para instalação de software gráficos; software específicos da área para a execução de projetos gráficos. Sala de aula para desenho, devidamente equipada com: armários para a guarda de materiais do curso; kit docente: conjunto de esquadros, régua e compasso, papel manteiga A2 ou A3, amostras de materiais de revestimento e de acabamento, e lâmpadas; pranchetas e cadeiras para desenho, com régua paralela, em número suficiente para atendimento individual dos alunos; quadro magnético. Bibliografia Básica: Para atender às necessidades de consulta e pesquisa dos docentes e dos alunos, a Unidade disponibilizará de acervo com livros, revistas, publicações técnicas, incluindo, necessariamente, os seguintes títulos: BLESSA, Regina. Merchandising no Ponto-de-Venda. São Paulo: Atlas, 2003. CAMBIAGHI, Silvana. Desenho universal: métodos e técnicas para arquitetos e urbanistas. São Paulo: Ed. SENAC, 2007. CHING, Francis D. K. Arquitetura de interiores ilustrada. Porto Alegre: Bookman, 2006. DOLABELA, E. O segredo de Luiza. São Paulo: Cultura Editores Associados, 1999. FRASER, Tom. O guia completo da cor. São Paulo: Ed., 2007. GURGEL, Miriam. Projetando espaços: design de interiores. São Paulo: Ed. SENAC São Paulo, 2007.. Projetando espaços: guia de arquitetura de interiores para áreas comerciais. São Paulo: Editora Senac, 2005.. Projetando espaços: guia de arquitetura de interiores para áreas residências. São Paulo: Editora, 2005. INSTITUTO EMPREENDER ENDEARVOR. Como fazer uma empresa dar certo em um país incerto: Conselhos e lições de 51 dos mais bem sucedidos empreendedores do Brasil. Campus, 2005. MONTENEGRO, Gildo A. Desenho arquitetônico. São Paulo: Edgard Blucher, 2001. 15

PANERO, Julius; ZELNIK, Martin. Dimensionamento humano para espaços interiores. Barcelona: Editorial Gustavo Gili, 2002. 8. PESSOAL DOCENTE E TÉCNICO Estão habilitados para a docência neste curso, profissionais licenciados (licenciatura plena ou programa especial de formação) na área profissional ou com pós-graduação lato sensu específica para a docência ou, ainda, mestrado ou doutorado na área em que ministram aulas. Poderão, ainda, ser admitidos, em caráter excepcional, profissionais na seguinte ordem preferencial: na falta de licenciados, graduados na correspondente área profissional ou de estudos; na falta de graduados nas áreas específicas, profissionais graduados em outras áreas e que tenham experiência comprovada na área do curso; na falta de profissionais graduados, técnicos de nível médio na área do curso, com comprovada experiência profissional na área; na falta de profissionais de nível técnico com comprovada experiência, outros reconhecidos por sua notória competência com, no mínimo, ensino médio completo. Aos não licenciados será propiciada formação docente em serviço. A coordenação do curso será realizada por profissional com graduação e experiência profissional compatível com as necessidades da função. 9. certificados e DIPLOMA Àquele que concluir com aprovação o Módulo I será conferido o certificado de Qualificação Técnica de Nível Médio de Assistente em Design de Interiores Residenciais, com validade nacional. Àquele que concluir com aprovação os Módulos I, II e III será conferido o certificado de Qualificação Técnica de Nível Médio de Assistente em Design de Interiores Comerciais, com validade nacional. Àquele que concluir com aprovação todos os módulos que compõem a organização curricular desta Habilitação Técnica de Nível Médio e comprovar a conclusão do Ensino Médio será conferido o diploma de Técnico em Design de Interiores, com validade nacional e direito a prosseguimento de estudos na educação superior. 16