NORMAS DOS PROGRAMAS DOUTORAIS DA ESCOLA DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE DO MINHO

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Transcrição:

NORMAS DOS PROGRAMAS DOUTORAIS DA ESCOLA DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE DO MINHO

NORMAS DOS PROGRAMAS DOUTORAIS DA ESCOLA DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE DO MINHO Índice TÍTULO I: DISPOSIÇÕES GERAIS CAPÍTULO I: Âmbito das Normas dos Programas Doutorais Artigo 1.º: Objeto e âmbito Artigo 2.º: Abreviaturas TÍTULO II - REGIME DOS CICLOS DE ESTUDOS CAPÍTULO I : Funcionamento dos Ciclos de Estudos Secção I: Direção e gestão dos ciclos de estudos Artigo 3.º: Direção e gestão de ciclos de estudos Artigo 4.º: Constituição da comissão diretiva Artigo 5.º: Constituição da comissão de curso Artigo 6.º: Competências da comissão diretiva Artigo 7.º: Competências da comissão de curso Artigo 8.º: Diretor Secção II: Do funcionamento dos ciclos de estudos Artigo 9.º: Objeto Artigo 10.º: Calendário escolar Secção V: Atribuição do grau de doutor Artigo 11.º: Grau de doutor Artigo 12.º: Habilitações de acesso Artigo 13.º: Organização do ciclo de estudos Artigo 14.º: Duração do ciclo de estudos Artigo 15.º: Candidatura Artigo 16.º: Critérios de seleção dos candidatos Artigo 17.º: Aceitação da candidatura Artigo 18.º: Admissão à preparação de tese Artigo 19.º: Registo do tema e do plano da tese Artigo 20.º: Orientação Artigo 21.º: Requerimento de admissão a provas públicas TÍTULO III: DISPOSIÇÕES FINAIS Artigo 22.º: Contagem de prazos Artigo 23.º: Dúvidas e omissões Artigo 24.º: Revisão das Normas Artigo 25.º: Entrada em vigor ANEXOS Anexo I Centros de Investigação Anexo II Ciência e Engenharia de Polímeros e Compósitos Anexo III - Engenharia Biomédica Anexo IV - Engenharia Civil Anexo V - Engenharia Eletrónica e de Computadores Anexo VI - Engenharia Industrial e de Sistemas Anexo VII - Engenharia de Materiais Anexo VIII - Engenharia Mecânica Anexo IX - Engenharia Química e Biológica Anexo X - Engenharia de Tecidos, Medicina Regenerativa e Células Estaminais Anexo XI - Engenharia Têxtil Anexo XII - Gestão e Tratamento de Resíduos Anexo XIII - Informática

Anexo XIV - Sustentabilidade do Ambiente Construído Anexo XV - Tecnologias e Sistemas de Informação Anexo XVI Bioengenharia (curso em associação) Anexo XVII Ciência e Tecnologia Alimentar e Nutrição (curso em associação) Anexo XVIII Design de Moda (curso em associação) Anexo XIX Informática MAP-i (curso em associação) Anexo XX Leaders for Technical Industries (curso em associação) Anexo XXI Materiais e Processamentos Avançados (curso em associação) Anexo XXII Otimização de Sistemas Industriais e de Serviços (curso em associação) Anexo XXIII Sistemas Avançados de Engenharia para a Indústria (curso em associação) Anexo XXIV Telecomunicações MAP-tele (curso em associação)

TÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS CAPÍTULO I Âmbito das Normas dos Programas Doutorais Artigo 1.º Natureza e âmbito de aplicação 1. As presentes Normas dão cumprimento ao disposto no artigo 145.º do Regulamento Académico da Universidade do Minho (RAUM). 2. As Normas contidas neste documento destinam-se aos Ciclos de Estudos conducentes ao grau de Doutor da Escola de Engenharia da Universidade do Minho (EEUM) 3. As Normas dos Programas Doutorais da Escola de Engenharia da Universidade do Minho (RPDEEUM) foram estabelecidas mediante as diretrizes do Regulamento Académico da Universidade do Minho (RAUM). Artigo 2.º Abreviaturas As NPDEEUM utilizam como abreviaturas: a) CCEEUM - Conselho Científico da Escola de Engenharia da Universidade do Minho; b) CPEEUM - Conselho Pedagógico da Escola de Engenharia da Universidade do Minho; c) DAc - Divisão Académica; d) RAUM - Regulamento Académico da Universidade do Minho; e) SAc - Senado Académico; f) SAUM - Serviços Académicos da Universidade do Minho; g) UC - Unidade Curricular; h) UMinho - Universidade do Minho; i) UOEI - Unidade Orgânica de Ensino e Investigação.

TÍTULO II REGIME DOS CICLOS DE ESTUDOS CAPÍTULO I Funcionamento dos Ciclos de Estudos SECÇÃO I Direção e gestão dos ciclos de estudos Artigo 3.º Direção e gestão de ciclos de estudos Os ciclos de estudos são objeto de direção e gestão através dos seguintes órgãos: a) Comissão de Curso; b) Comissão Diretiva; c) Diretor. Artigo 4.º Constituição da comissão diretiva Constituem a comissão diretiva: a) O diretor; b) Professores do ciclo de estudos, de acordo com as Normas do Programa Doutoral definidas em anexo. Artigo 5.º Constituição da comissão de curso Constituem a comissão de curso: a) Comissão Diretiva b) Representantes dos estudantes do ciclo de estudos, eleitos pelos seus pares, de entre os delegados e subdelegados de ano quando aplicável, em número igual ao dos professores, incluindo o diretor. Artigo 6.º Competências da comissão diretiva 1. Compete à comissão diretiva: a) Selecionar os candidatos a admitir ao ciclo de estudos; b) Propor ao CCEEUM, de acordo com as Normas nelas vigentes, a indigitação dos orientadores das teses, tendo em conta os pareceres daqueles sobre a viabilidade dos planos de trabalhos e informação sobre a sua disponibilidade; c) Apreciar os planos de trabalhos mencionados na alínea anterior; d) Propor ao CCEEUM a constituição de júris no âmbito das provas académicas de doutoramento, e) Exercer as demais competências que lhe sejam atribuídas pelos regulamentos e nomas ou delegadas pelo CPEEUM e CCEEUM. Artigo 7.º Competências da comissão de curso 1. Compete à comissão de curso: a) Assegurar a gestão corrente do ciclo de estudos;

b) Promover a coordenação entre as UC, seminários, estágios e outras atividades do ciclo de estudos; c) Acompanhar o desenvolvimento do ciclo de estudos e, a partir dos resultados da experiência, propor eventuais correções, em edições futuras, ao plano de estudos, ao elenco das UC ou à estrutura curricular; d) Incentivar atividades complementares e de intercâmbio com programas do mesmo domínio de formação; e) Elaborar o relatório de autoavaliação do ciclo de estudos e submetê-lo à aprovação do CPEEUM 2. A comissão de curso reúne ordinariamente no início e no fim de cada semestre letivo e, extraordinariamente, quando convocada por iniciativa do diretor ou a solicitação de dois terços dos seus membros. Artigo 8.º Diretor 1. O diretor é preferencialmente um professor do curso, membro de um Centro de Investigação responsável pelo curso, tal como previsto no Anexo I. 2. Compete ao diretor: a) Representar a comissão de curso; b) Coordenar os respetivos trabalhos e presidir às reuniões; c) Despachar os assuntos correntes; d) Elaborar anualmente o relatório de autoavaliação do ciclo de estudos e submetê-lo à apreciação da comissão de curso; e) Exercer as demais funções e responsabilidades no âmbito do SIGAQ-UM e nos termos previstos no Manual da Qualidade; d) Exercer as competências que lhe forem delegadas pela comissão de curso, pelo CPEEUM ou pelo CCEEUM. 3. Devido às especificidades exigidas por cada Programa Doutoral, será apresentado no anexo, o método utilizado na nomeação/eleição do diretor SECÇÃO II Do funcionamento do ciclo de estudos Artigo 9.º Objeto O funcionamento dos ciclos de estudos contempla a organização do ano escolar, o regime dos ciclos de estudos, o processo de ensino e aprendizagem e a avaliação dos estudantes, para além de outros aspetos específicos, com impacto na qualidade do ensino e da aprendizagem. Artigo 10.º Calendário escolar 1. O calendário escolar é definido até ao final de janeiro de cada ano para o ano letivo subsequente, através de despacho reitoral, sob proposta do SAc, e prevê a duração de 20 semanas para cada semestre, das quais pelo menos 15 são dedicadas a atividades de contacto. 2. Cabe ao CPEEUM definir, até ao final do mês de março de cada ano, e para o ano seguinte, o calendário escolar relativo aos seus ciclos de estudos, incluindo o calendário de exames, no respeito pelos prazos definidos no calendário escolar, e assegurar a sua divulgação.

SECÇÃO III Atribuição do grau de doutor Artigo 11.º Grau de doutor 1. O grau de doutor é conferido aos que demonstrem: a) Capacidade de compreensão sistemática num domínio científico de estudo; b) Competências, aptidões e métodos de investigação associados a um domínio científico; c) Capacidade para conceber, projetar, adaptar e realizar uma investigação significativa respeitando as exigências impostas pelos padrões de qualidade e integridade académicas; d) Ter realizado um conjunto significativo de trabalhos de investigação original que tenha contribuído para o alargamento das fronteiras do conhecimento, parte do qual mereça a divulgação nacional ou internacional em publicações com comité de seleção; e) Capacidade para analisar criticamente, avaliar e sintetizar ideias novas e complexas; f) Capacidade para comunicar com os seus pares, a restante comunidade académica e a sociedade em geral sobre a área em que são especializados; g) Capacidade para, numa sociedade baseada no conhecimento, promover, em contexto académico e/ou profissional, o progresso tecnológico, social ou cultural. 2. O grau de doutor é conferido num ramo de conhecimento ou numa sua especialidade. 3. Os ramos de conhecimento em que a UMinho confere o grau de doutor, bem como as respetivas especialidades, são fixados por despacho reitoral. Artigo 12.º Habilitações de acesso 1. Podem candidatar-se ao ciclo de estudos conducente ao grau de doutor: a) Os titulares do grau de mestre ou equivalente legal; b) Os titulares do grau de licenciado, detentores de um currículo escolar ou científico especialmente relevante que seja reconhecido como atestando capacidade para a realização deste ciclo de estudos pelo CCEEUM. c) Os detentores de um currículo escolar, científico ou profissional que seja reconhecido, pelo CCEEUM, como atestando capacidade para a realização deste ciclo de estudos. 2. O reconhecimento a que se referem as alíneas b) e c) do número anterior tem como efeito apenas o acesso ao ciclo de estudos conducente ao grau de doutor e não confere, ao seu titular, a equivalência ao grau de licenciado ou de mestre, ou o seu reconhecimento. 3. Devido às especificidades exigidas por cada Programa Doutoral, serão apresentados em anexo as habilitações de acesso de cada um deles. Artigo 13.º Organização do ciclo de estudos 1. O ciclo de estudos conducente ao grau de doutor integra a elaboração de uma tese original e especialmente elaborada para este fim, adequada à natureza do ramo de conhecimento ou da especialidade. 2. Em alternativa, em condições de exigência equivalente, e tendo igualmente em consideração a natureza do ramo de conhecimento ou da especialidade, o ciclo de estudos pode, nas condições regulamentares previstas para o ser funcionamento, ser integrado: a) Pela compilação, devidamente enquadrada, de um conjunto coerente e relevante de trabalhos de investigação, já objeto de publicação em revistas com comités de seleção de reconhecido mérito internacional; b) No domínio das artes, por obra ou conjunto de obras ou realizações com caráter inovador, acompanhada de fundamentação escrita que explicite o processo de conceção e elaboração, a capacidade de investigação e o seu enquadramento na evolução do conhecimento no domínio

3. Os trabalhos, obras e realizações referidas nas alíneas a) e b) do número anterior designam-se genericamente por tese no âmbito das presentes Normas e encontram-se referidos no anexo. 4. O ciclo de estudos inclui um curso de doutoramento organizado em UC. 5. A conclusão da parte letiva do Programa Doutoral confere o direito a um Diploma de Estudos Avançados. Artigo 14.º Duração do ciclo de estudos 1. Devido às especificidades exigidas por cada Programa Doutoral, serão apresentados no respectivo anexo, os créditos (ECTS) e a duração de cada Programa Doutoral. 2. O ciclo de estudos conducente ao grau de doutor pode ser realizado em regime de tempo parcial, não podendo ultrapassar cinco ou seis anos de duração, consoante a duração normal do ciclo de estudos. Artigo 15.º Candidatura 1. A candidatura a ciclos de estudos conducentes ao grau de doutor, que incluem curso de doutoramento, é efetuada nos prazos definidos e divulgados pelo CPEEUM. 2. Os candidatos devem formalizar as suas candidaturas no formulário definido pela Escola de Engenharia. 3. A candidatura ao programa doutoral tem de incluir os seguintes documentos: a) Documentos comprovativos das habilitações de acesso ao doutoramento de que o candidato é titular; b) Curriculum vitae atualizado; c) Cópia de documento de identificação civil e fiscal d) Comprovativo de pagamento da taxa de candidatura, estipulado pela Escola de Engenharia; e) Outros documentos considerados relevantes pela Comissão Diretiva e que são apresentados no anexo Artigo 16.º Critérios de seleção dos candidatos Devido às especificidades exigidas por cada Programa Doutoral, serão apresentados, em anexo, os critérios de seleção dos candidatos. Artigo 17.º Aceitação da candidatura 1. A aceitação da candidatura aos ciclos de estudos conducentes ao grau de doutor compete à Comissão Diretiva. 2. As candidaturas serão analisadas pela Comissão Diretiva, que elaborará uma ata sobre a seleção dos candidatos. A ata será submetida para homologação ao CPEEUM. 3. A decisão sobre a aceitação da candidatura compete CPEEUM. 4. O CPEEUM comunica aos SAUM a aceitação ou a recusa da candidatura. 5. É da responsabilidade da Comissão Diretiva notificar os candidatos simultaneamente do resultado da sua candidatura. Artigo 18.º Admissão à preparação da tese 1. A admissão à preparação da tese compete ao CCEEUM e envolve a aceitação do tema e do plano de tese, bem como dos orientadores. 2. A admissão à preparação da tese pressupõe que o candidato tenha concluído com sucesso um período probatório, que não tem necessariamente que coincidir com o curso de doutoramento, desde que tal esteja previsto no dossiê de acreditação do ciclo de estudos.

3. A conclusão do curso de doutoramento confere o direito a um diploma, cuja atribuição exige um número mínimo de 60 créditos (ECTS), de acordo com as condições definidas no despacho de criação do ciclo de estudos. 4. A realização com sucesso das unidades curriculares Planeamento de Dissertação, Planeamento de Tese, Projeto de Tese, Projeto de Investigação é precedente à inscrição do estudante no 2.º ano curricular do programa Doutoral. Artigo 19.º Registo do tema e do plano da tese 1. A aceitação pelo CCEEUM do tema e do plano da tese e do(s) orientador(es), ou da sua alteração, nos termos do n.º 6 do artigo 20.º, deve ser comunicada ao candidato pela CCEEUM no prazo de 10 dias, contados a partir da data de admissão à preparação da tese, sendo dado conhecimento à DAc. 2. O candidato deve, no prazo de 60 dias, contados a partir da notificação referida no número anterior, proceder ao registo do tema da tese e do respetivo plano e do(s) orientador(es), ou da sua alteração, na DAc. 3. Do registo é passada declaração ao candidato e dado conhecimento ao CCEEUM. 4. Os dados registados são conservados pelo período de tempo que durar a elaboração da tese, competindo à DAc, nos termos da lei, proceder à disponibilização da informação no registo nacional de teses de doutoramento em curso. 5. A anulação da inscrição no ciclo de estudos ou a sua não renovação determina a caducidade do registo, devendo os SAUM informar o CC e a DAc para os devidos efeitos. Artigo 20.º Orientação 1. A preparação da tese de doutoramento, incluindo os trabalhos de investigação que lhe são inerentes, é obrigatoriamente orientada por um ou dois professores ou investigadores doutorados, sendo pelo menos um deles pertencente a uma subunidade orgânica (Centro de investigação) da EEUM responsável pelo curso, apresentado no Anexo I. 2. Os investigadores da EEUM referidos no número anterior podem ser investigadores integrados em centros de investigação da Universidade, independentemente da existência de um vínculo contratual com a UMinho. 3. Um dos orientadores referidos no n.º 1 pode ser um especialista reconhecido como idóneo pelo CCEEUM. 4. Iniciados os trabalhos de investigação, o candidato deve elaborar relatórios de progresso anuais a serem apreciados pelo CC, após análise e parecer do(s) respetivo(s) orientador(es) e do diretor. 5. O CCEEUM estabelecerá as metodologias adequadas à avaliação contínua do progresso dos estudantes, bem como à apreciação dos relatórios referidos no número anterior. 6. O CCEEUM pode permitir a mudança de orientador(es) e/ou do tema de tese, mediante requerimento fundamentado do candidato e/ou do(s) orientador(es) e parecer do diretor de curso. 7. O CCEEUM, por razões devidamente fundamentadas, mediante parecer do diretor de curso e do(s) orientador(es) e ouvido o estudante, pode recusar o prosseguimento dos trabalhos de investigação, com a consequente anulação da inscrição no ciclo de estudos, que deve ser comunicada ao estudante e aos SAUM. Artigo 21.º Requerimento de admissão a provas públicas 1. O estudante, após a aprovação nas UC do ciclo de estudos, e a conclusão da tese, deve entregar na DAc requerimento para a realização das provas dirigido ao reitor, juntando os seguintes elementos: a) Dois exemplares, em papel, da tese em Português ou Inglês ou Francês ou Espanhol; b) Um exemplar impresso do resumo da tese em Português e Inglês ou Francês ou Espanhol, com a extensão máxima de uma página; c) Um exemplar, em papel, do curriculum vitae;

d) Nove exemplares da tese e do respetivo resumo, em Português e Inglês ou Francês ou Espanhol, bem como do curriculum vitae, em suporte digital devidamente identificado; e) Parecer(es) do(s) orientador(es), salvo quando o candidato se apresenta a provas sob sua exclusiva responsabilidade, nos termos legais; f) Documento do diretor de curso com indicação de que todos os requisitos do programa doutoral estão satisfeitos; g) Declaração que ateste a originalidade da tese ou dos trabalhos equivalentes; h) Declaração relativa ao depósito da tese no RepositóriUM. 2. O requerimento mencionado no número anterior não pode ser apresentado antes de decorridos três ou quatro anos sobre a data da admissão do estudante, consoante a duração do ciclo de estudos, a que correspondem 180 e 240 créditos (ECTS), respetivamente. 3. No caso de frequência do ciclo de estudos em regime de tempo parcial, para efeitos de admissão à defesa da tese, cada ano de frequência naquele regime corresponde a 30 créditos (ECTS). 4. O reitor pode permitir, em casos excecionais, sob proposta do CC fundamentada nos pareceres favoráveis do(s) orientador(es) e do diretor de curso, atento o regime de creditação em vigor, a admissão às provas em prazos inferiores aos previstos neste artigo. 5. A admissão às provas fica dependente da verificação de que o processo se encontra devidamente instruído e de que a situação do estudante se encontra regularizada perante a Universidade. 6. O incumprimento do disposto na segunda parte do número anterior, se não for corrigido no prazo de 30 dias após a entrega do requerimento, implica o indeferimento de admissão às provas. 7. Os requisitos específicos para a admissão a provas de cada Programa Doutoral serão apresentados em anexo. TÍTULO III DISPOSIÇÕES FINAIS Artigo 22.º Dúvidas e omissões Às situações não contempladas nestas Normas aplica-se o disposto no Regulamento Académico da Universidade do Minho. Artigo 23.º Normas Internas Devido às especificidades exigidas por cada curso, serão apresentados, num anexo, as Normas internas de cada Programa Doutoral: Anexo I Centro de Investigação Anexo II Ciência e Engenharia de Polímeros e Compósitos Anexo III - Engenharia Biomédica Anexo IV - Engenharia Civil Anexo V - Engenharia Eletrónica e de Computadores Anexo VI - Engenharia Industrial e de Sistemas Anexo VII - Engenharia de Materiais Anexo VIII - Engenharia Mecânica Anexo IX - Engenharia Química e Biológica Anexo X - Engenharia de Tecidos, Medicina Regenerativa e Células Estaminais Anexo XI - Engenharia Têxtil Anexo XII - Gestão e Tratamento de Resíduos Anexo XIII - Informática Anexo XIV - Sustentabilidade do Ambiente Construído Anexo XV - Tecnologias e Sistemas de Informação Anexo XVI Bioengenharia (curso em associação)

Anexo XVII Ciência e Tecnologia Alimentar e Nutrição (curso em associação) Anexo XVIII Design de Moda (curso em associação) Anexo XIX Informática MAP-i (curso em associação) Anexo XX Leaders for Technical Industries (curso em associação) Anexo XXI Materiais e Processamentos Avançados (curso em associação) Anexo XXII Otimização de Sistemas Industriais e de Serviços (curso em associação) Anexo XXIII Sistemas Avançados de Engenharia para a Indústria (curso em associação) Anexo XXIV Telecomunicações MAP-tele (curso em associação) Artigo 24.º Revisão das Normas As NPDEEUM podem ser revistas por iniciativa do Conselho Pedagógico ou do Conselho Científico, solicitado pela Comissão Diretiva do Programa Doutoral. Artigo 25.º Entrada em vigor As presentes Normas entram em vigor no ano letivo de 2015-2016.

ANEXOS

Anexo I Centros de Investigação Anexo II Ciência e Engenharia de Polímeros e Compósitos Anexo III - Engenharia Biomédica Anexo IV - Engenharia Civil Anexo V - Engenharia Eletrónica e de Computadores Anexo VI - Engenharia Industrial e de Sistemas Anexo VII - Engenharia de Materiais Anexo VIII - Engenharia Mecânica Anexo IX - Engenharia Química e Biológica Anexo X - Engenharia de Tecidos, Medicina Regenerativa e Células Estaminais Anexo XI - Engenharia Têxtil Anexo XII - Gestão e Tratamento de Resíduos Anexo XIII - Informática Anexo XIV - Sustentabilidade do Ambiente Construído Anexo XV - Tecnologias e Sistemas de Informação Anexo XVI Bioengenharia (curso em associação) Anexo XVII Ciência e Tecnologia Alimentar e Nutrição (curso em associação) Anexo XVIII Design de Moda (curso em associação) Anexo XIX Informática MAP-i (curso em associação) Anexo XX Leaders for Technical Industries (curso em associação) Anexo XXI Materiais e Processamentos Avançados (curso em associação) Anexo XXII Otimização de Sistemas Industriais e de Serviços (curso em associação) Anexo XXIII Sistemas Avançados de Engenharia para a Indústria (curso em associação) Anexo XXIV Telecomunicações MAP-tele (curso em associação)

ANEXO I Programa Doutoral Centro de investigação Ciência e Engenharia de Polímeros e Compósitos IPC Engenharia Biomédica ALGORITMI CEB 3 B's CT2M CCTC Engenharia Civil CTAC ISISE Engenharia Eletrónica e de Computadores ALGORITMI Engenharia Industrial e de Sistemas ALGORITMI CGIT Engenharia de Materiais CT2M CFUM 3 B's IPC Engenharia Mecânica CT2M Engenharia Química e Biológica CEB Engenharia de Tecidos, Medicina Regenerativa e Células Estaminais 3 B's Engenharia Têxtil 2C2T Gestão e Tratamento de Resíduos CTAC CEB CT2M IPC ISISE Informática HASLab ALGORITMI Sustentabilidade do Ambiente Construído CTAC ISISE Tecnologias e Sistemas de Informação ALGORITMI Bioengenharia (curso em associação) UMinho UTL-IST UP-FEUP MIT Ciência e Tecnologia Alimentar e Nutrição (curso em associação) UMinho UAv UCP Design de Moda (curso em associação) UMinho UBI Informática MAP-i (curso em associação) UMinho Uav UP Leaders for Technical Industries (curso em associação) UMinho UTL-IST UP-FEUP MIT Materiais e Processamentos Avançados (curso em associação) UMinho UAv UBI UC UL UNL UP Otimização de Sistemas Industriais e de Serviços (curso em associação) UMinho UL Sistemas Avançados de Engenharia para a Indústria (curso em associação) UMinho Bosch Telecomunicações MAP-tele (curso em associação) UMinho Uav UP

Centro de investigação Centro de Investigação ALGORITMI (ALGORITMI) Centro de Ciências e Tecnologias de Computação (CCTC) Centro de Ciências e Tecnologia Têxtil (2C2T) Centro de Engenharia Biológica (CEB) Centro de Gestão Industrial e da Tecnologia (CGIT) Centro de Investigação em Biomateriais, Biodegradáveis e Biomiméticos (3 B's) Centro de Investigação em Software Confiável (HASLab) Centro do Território, Ambiente e Construção (CTAC) Centro de Tecnologias Mecânicas e de Materiais (CT2M) Instituto de Polímeros e Compósitos (IPC) Instituto para a Sustentabilidade e Inovação em Estruturas de Engenharia (ISISE) Centro de Física (CFUM)