A TODOS OS SERVIÇOS DO ESTADO SE COMUNICA: ASSUNTO: Controlo da execução do Orçamento do Estado para 2003

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MINISTÉRIO DAS FINANÇAS DIRECÇÃO-GERAL DO ORÇAMENTO GABINETE DO DIRECTOR-GERAL Circular Série A N.º 1300 A TODOS OS SERVIÇOS DO ESTADO SE COMUNICA: ASSUNTO: Controlo da execução do Orçamento do Estado para 2003 INSTRUÇÕES: As que, a seguir, se transmitem, aprovadas por despacho desta data de Sua Excelência o Secretário de Estado do Orçamento. I REGRAS PARA A UTILIZAÇÃO E CONTROLO DA DESPESA PÚBLICA 1. Durante o ano 2003, com o objectivo de dar continuidade ao esforço de contenção orçamental em 2002 e em harmonia com as disposições da Lei n.º 32- B/2002, de 30 de Dezembro, a utilização das dotações orçamentais fica sujeita às seguintes cativações: Até 20% das verbas afectas à Lei de Programação Militar; 15% do total das verbas afectas ao Capítulo 50 do Orçamento do Estado; 5% das verbas orçamentadas no agrupamento económico Aquisição de bens e serviços e no subagrupamento Abonos variáveis ou eventuais, seja dos serviços integrados, seja dos serviços e fundos autónomos.

- 2-2. Ficam sujeitas a autorização dos Ministros da tutela e das Finanças quaisquer alterações orçamentais que impliquem aumento de despesa nos orçamentos quer dos serviços integrados quer dos serviços e fundos autónomos. 3. Os contratos celebrados que envolvam encargos em mais de um ano económico devem indicar o escalonamento plurianual nos termos do disposto no n.º 2 do artigo 22.º do Decreto Lei n.º 197/99, de 8 de Junho (regime de realização de despesas públicas com locação e aquisição de bens e serviços, bem como da contratação pública relativa à locação e aquisição de bens móveis e serviços) e os que sejam suportados em conta de verbas inscritas nos Investimentos do Plano devem indicar também o projecto a que respeitam, de acordo com o n.º 1 do artigo 19.º do decreto-lei de execução orçamental. 3.1. O encargo diferido para anos futuros em resultado de reescalonamento dos compromissos contratuais, nos termos do disposto no n.º 12.º do Decreto-Lei n.º 155/92, de 28 de Julho (estabelece o regime da administração financeira do Estado), constitui saldo orçamental e deve ser cativado, na data do conhecimento deste, na dotação do próprio ano em que for determinado o reescalonamento, sendo a eventual utilização do referido saldo sujeita a despacho prévio do Ministro das Finanças. 3.2. Nos termos do n.º 5 do artigo 19.º do decreto-lei de execução orçamental para 2003, deverá ser actualizada a informação relativa ao mapa XVII Responsabilidades contratuais plurianuais dos serviços integrados e dos serviços e fundos autónomos, agrupados por Ministérios, estando em causa manter actualizada a base de dados Sistema Central de Contratos Plurianuais, residente no Instituto de Informática. Para o efeito, atentos os procedimentos emanados da Circular Série A n.º 1 295, de 25 de Julho de 2002 (ponto 4. do capítulo II), deverão todos os serviços aceder à aplicação informática disponibilizada através do endereço electrónico www.contratos.min-financas.pt e proceder à referida actualização, a qual pressupõe quer a inscrição de novos contratos, quer a alteração dos que já se encontram registados, bem como o registo dos pagamentos efectuados e eventual reescalonamento para os anos seguintes, no caso em que não exista dotação.

- 3 - II CONTROLO ORÇAMENTAL POR ACTIVIDADES 4. Dar-se-á prossecução à execução do Orçamento por actividades, tendo em vista assegurar um melhor controlo da execução orçamental, avaliando a qualidade da despesa executada segundo critérios de eficácia, economia e eficiência. 5. Para o ano de 2003, deverão ser relevadas contabilisticamente as despesas de anos anteriores, em moldes diferentes daqueles que correspondiam à sua escrituração na actividade 1.98. Nas condições que foram definidas na Circular n.º 1 297, de 4 de Novembro de 2002, desta Direcção-Geral, o pagamento de despesas de anos anteriores deve ocorrer por conta das verbas inscritas no orçamento dos serviços para 2003. Nesses termos, e de acordo com os procedimentos emanados da Circular Série A n.º 1 299, de 18 de Fevereiro de 2003, deverão os serviços, sempre que esteja em causa o pagamento de dívidas vencidas e não pagas em 2002 que transitaram para 2003, e independentemente do seu grau de autonomia, proceder ao desdobramento das dotações inscritas no Orçamento do Estado para 2003 na alínea ZZ Despesas de anos anteriores, subalínea 99 Dívidas transitadas de 2002 para o registo daquelas despesas e adoptar alíneas e subalíneas próprias do seu orçamento (ou a criar, caso não existam) para o registo contabilístico das despesas do próprio ano de 2003. III PROCEDIMENTOS ESPECÍFICOS APLICÁVEIS À UTILIZAÇÃO DAS VERBAS INSCRITAS NO CAPÍTULO 50 6. A utilização das verbas inscritas no Capítulo 50 - "Investimentos do Plano", no caso dos serviços que, independentemente do seu grau de autonomia, ainda procedam a requisições de fundos do Orçamento do Estado, implica obrigatoriamente o preenchimento dos seguintes quadros, anexos à presente Circular: Quadro I (Plano de aplicação das verbas requisitadas do OE)

- 4 - Quadro II (Plano de aplicação por projectos) Quadro III (Plano de aplicação de "Financiamento da União Europeia"), para os casos de processamento de dotações respeitantes aos financiamentos comunitários. 7. Para a utilização das verbas inscritas no Capítulo 50, respeitantes às rubricas de "compensação em receita" subordinadas às fontes de financiamento 121, 122 e 123 e 210 a 260, conforme a tipologia constante da Circular n.º 1 295, de 25 de Julho de 2002, o serviço executor deverá juntar, ao pedido de libertação de créditos ou à requisição de fundos, as ordens de pagamento sobre o Tesouro emitidas pelos gestores das intervenções operacionais ou pela Direcção-Geral do Desenvolvimento Regional, devidamente confirmadas pela Direcção-Geral do Tesouro. 8. O decreto-lei de execução orçamental para 2003 veio introduzir, por força do artigo 13.º, mecanismos de flexibilização dos procedimentos exigíveis aos gestores das intervenções operacionais incluídas no 3.º Quadro Comunitário de Apoio, permitindo que aqueles emitam ordens de pagamento sobre a Direcção- Geral do Tesouro a favor das entidades beneficiárias, mediante a apresentação de factura relativa à despesa elegível efectivamente realizada. IV REQUISITOS E PRAZO PARA AUTORIZAÇÃO DE DESPESAS 9. Na apresentação das requisições de fundos os serviços e organismos, independentemente do seu grau de autonomia, só podem requisitar mensalmente as importâncias que, embora dentro dos respectivos duodécimos, forem estritamente indispensáveis às suas actividades, tendo como preocupação utilizar prioritariamente para a cobertura das suas despesas as receitas próprias não consignadas a fins específicos. 10. Os serviços que, residualmente, ainda não se encontram na RAFE, deverão fazer acompanhar as respectivas requisições de fundos do mapa cujo modelo constitui o Quadro I (Plano de aplicação das verbas requisitadas do OE), restringindo os levantamentos de conta das correspondentes dotações aos valores estritamente indispensáveis às suas necessidades.

- 5-11. Os serviços deverão fazer acompanhar os pedidos de libertação de créditos ou as requisições de fundos (no caso dos serviços beneficiários de transferências do Orçamento do Estado) associados ao pagamento de despesas com o pessoal do mapa cujo modelo constitui o Quadro IV anexo à presente Circular. 12. Não é permitido contrair encargos em conta do Orçamento do Estado e dos orçamentos dos serviços e fundos autónomos que não possam ser processados, liquidados e pagos até ao dia 7 de Janeiro de 2004, considerando-se caducadas todas as autorizações de despesas cujo pagamento não seja efectivado até àquela data. V RETENÇÃO NA FONTE DO IRS E DESCONTOS PARA A ADSE 13. A retenção na fonte a que se refere o artigo 14.º do decreto-lei de execução orçamental para 2003 deve ser efectuada, relativamente ao IRS, com base nas tabelas aprovadas pelo Despacho n.º 2 411/2003 (2.ª série) do Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, publicado no Diário da República, II Série, n.º 31, de 6 de Fevereiro de 2003. 14. Para o processamento das requisições de fundos respeitantes à retenção na fonte do IRS e descontos para a ADSE, deverão ser observadas as instruções constantes da Circular Série A, n.º 1 265 de 13 de Maio de 1999. 15. Pagamento da retenção na fonte do IRS das regiões autónomas 15.1. De acordo com o artigo 10.º da Lei n.º 13/98, de 24 de Fevereiro de 1998 Lei de Finanças das Regiões Autónomas, as receitas fiscais correspondentes à retenção na fonte dos funcionários das Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira deverão ser entregues às mesmas, pelo Governo da República. 15.2. Para o efeito, a Direcção Geral do Tesouro criou 4 novos NIBs que os serviços devem obrigatoriamente utilizar no caso de pagarem vencimentos a funcionários dos Açores e/ou da Madeira que de seguida se discriminam:

- 6 - DESCONTO NIF NIB IRS Açores Trabalho Dependente e Pensões 600006441 0781 0010 00000000 595 10 IRS Açores Trabalho Independente 600006441 0781 0010 00000000 596 07 IRS Madeira Trabalho Dependente e Pensões 600006441 0781 0010 00000000 610 62 IRS Madeira Trabalho Independente 600006441 0781 0010 00000000 611 59 VI PAGAMENTO DA TAXA SOCIAL ÚNICA DEVIDA PELOS ORGANISMOS DO ESTADO 16. O Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social (IGFSS) abriu a conta abaixo indicada na Direcção Geral do Tesouro para a qual deverá ser efectuado o pagamento das obrigações para com a Segurança Social por parte dos organismos do Estado, sendo obrigatória a identificação do NIF da entidade que procede à entrega dos descontos. DESCONTO NIF NIB IGFSS 500715505 0781 0010 00000005026 06 VII PRAZO PARA ENTRADA DE PEDIDOS DE LIBERTAÇÃO DE CRÉDITOS E REQUISIÇÕES DE FUNDOS 17. O prazo para entrada de pedidos de libertação de créditos e requisições de fundos nas delegações da Direcção Geral do Orçamento terminará no dia 16 de Dezembro de 2003 sendo que, todas as operações a cargo das respectivas delegações terão lugar até ao dia 26 de Dezembro imediato.

- 7-18. Para os serviços incluídos na reforma da administração financeira do Estado o prazo para emissão de meios de pagamento termina no dia 29 de Dezembro de 2003. 19. Visando dar continuidade à prossecução do objectivo de fazer coincidir os orçamentos de gerência e o de exercício, os serviços adoptarão os procedimentos conducentes à não concentração de processamentos no final dos prazos referidos nos itens anteriores, sob pena de as respectivas operações de liquidação e pagamento não poderem ser efectuadas. VIII CONTRATOS DE LOCAÇÃO FINANCEIRA 20. Durante o ano de 2003 os serviços, independentemente do seu grau de autonomia, que pretendam celebrar contratos de locação financeira (excluem-se os relativos à frota automóvel da Polícia Judiciária), deverão solicitar a autorização prévia do Ministro das Finanças, nos termos do disposto no artigo 25.º do decreto-lei de execução orçamental. 21. Após a celebração dos contratos a que se refere o número anterior, os serviços deverão enviar cópia dos mesmos à Delegação que acompanha o respectivo ministério. Deverão os serviços, ainda, enviar a informação constante do Quadro X, anexo à presente circular, até 15 de Janeiro e 31 de Julho de cada ano. 22. Em 2003, os serviços passarão a adoptar o tratamento contabilístico seguinte, em conformidade com os novos códigos de classificação económica emanados do Decreto-Lei n.º 26/2002, de 14 de Fevereiro: 22.1. A despesa correspondente à amortização de capital será suportada pelo subagrupamento de classificação económica da despesa 07.02.00 Locação financeira, diferenciando-se, através dos níveis mais baixos de classificação, os vários tipos de contratos de locação financeira: A título exemplificativo, tratando-se de um contrato de locação financeira de um edifício, a rubrica sob a qual se procede à sua classificação será: 07.02.03 - Edifícios

- 8 - Note-se que a aquisição de outros edifícios sem recurso a locação financeira continuará a ser registada na rubrica 07.01.03 Edifícios. 22.2. A componente relativa aos juros, de acordo com o novo classificador, será classificada no subagrupamento de classificação económica da despesa 03.03.00 Juros de locação financeira, desagregando-se por: 03.03.01 Terrenos 03.03.02 Habitações 03.03.03 Edifícios 03.03.04 Construções diversas 03.03.05 Material de transporte 03.03.06 Material de informática 03.03.07 Maquinaria e equipamento 03.03.08 Outros investimentos IX INFORMAÇÃO A PRESTAR PELOS SERVIÇOS E FUNDOS AUTÓNOMOS (artigo 34.º do Decreto-Lei n.º 54/2003, de 28 de Março) 23. No que se refere especificamente à informação a prestar pelos serviços e fundos autónomos, cabe referir que o decreto-lei de execução orçamental para 2003 deixou de estabelecer a distinção entre o envio de informação de natureza orçamental de acordo com o valor do orçamento de despesa. Assim, a informação da execução orçamental deve ser remetida a esta Direcção-Geral numa base mensal por todos os organismos autónomos. 23.1. No entanto, numa fase transitória de ajustamento, para os organismos autónomos que, em anos precedentes, enviavam a informação de execução orçamental numa base trimestral, o disposto no ponto anterior aplica-se a partir do mês de Julho de 2003, inclusive, devendo estes organismos, a partir do segundo semestre do ano, adoptar os procedimentos emanados da Circular Série A n.º 1 260, de 30 de Dezembro de 1998, com os devidos ajustamentos. 24. Assim, os serviços e fundos autónomos deverão remeter mensalmente às respectivas Delegações da Direcção Geral do Orçamento: nos vinte dias subsequentes ao período a que respeitam, as contas acumuladas da sua execução orçamental de despesa e receita de acordo com a estrutura dos mapas 7.1 e 7.2, respectivamente, do Plano Oficial de

- 9 - Contabilidade Pública e planos sectoriais, transposta para os Quadros VI.1 e VI.2 anexos à presente circular e os balancetes analíticos que evidenciem as contas até ao 4.º grau. nos trinta dias seguintes ao final do período a que respeitam, deverá ser enviado o relatório elaborado pelo competente órgão fiscalizador ou, na sua falta, pelo órgão de gestão, acompanhado do quadro de indicadores de gestão orçamental definidos na circular de preparação do orçamento para 2003. Relativamente aos elementos do 4.º trimestre deverão ser enviados até 31 de Janeiro do ano seguinte. 25. Deverão, ainda, remeter trimestralmente ao Instituto de Gestão do Crédito Público, nos vinte dias subsequentes ao final de cada trimestre, a informação referida no Quadro VIII (informação sobre os empréstimos contraídos, utilizados e amortizados). 26. A informação sobre a dívida e sobre os activos expressos em títulos da dívida pública deverá ser enviada à Delegação da Direcção Geral do Orçamento nos vinte dias úteis seguintes ao final de cada trimestre, de harmonia com os Quadros VII.1 e VII.2 anexos. Igualmente, deverão os serviços e fundos autónomos prestar a informação sobre os activos financeiros, de acordo com o Quadro X, até 15 de Janeiro e 31 de Julho de cada ano económico. 27. Os mapas da prestação de contas do exercício de 2002 que, nos termos do n.º 4 do artigo 34.º do decreto-lei de execução orçamental, devem ser remetidos às respectivas Delegações da Direcção Geral do Orçamento até 15 de Maio do corrente ano, deverão explicitar a origem dos saldos. Deverão, ainda, fazer acompanhar os referidos mapas de resumos da reconciliação bancária em 31 de Dezembro. 28. De acordo com o n. os 6 e 7 do artigo 34.º do decreto-lei de execução orçamental para 2003, a Direcção-Geral do Orçamento não procederá à análise de quaisquer pedidos, processos ou de qualquer expediente proveniente dos serviços em situação de incumprimento da obrigação da prestação de informação, com excepção daqueles cujo processamento for expressamente autorizado por despacho do Ministro das Finanças, devidamente fundamentado. Está isenta destes condicionalismos a autorização de pedidos de fundos relativos ao pagamento de despesas com pessoal.

- 10 - X ALTERAÇÕES ORÇAMENTAIS 29. Sem prejuízo do disposto no Decreto-Lei n.º 71/95, de 15 de Abril, e nos termos do artigo 5.º do decreto-lei de execução orçamental, as alterações orçamentais que apresentem contrapartida em activos financeiros, encargos com a saúde (incluindo outros encargos com a saúde, rubrica de classificação económica 01.03.02), pensões de reserva e outras pensões, carecem de autorização do Ministro das Finanças. 30. Carecem, igualmente, de autorização do Ministro das Finanças as alterações orçamentais no âmbito dos Investimentos do Plano que impliquem reforços ou inscrições de despesa com material de transporte (n.º 3 do artigo 9.º do decretolei de execução orçamental). 31. Deverão os serviços preencher e remeter à 14.ª Delegação da Direcção-Geral do Orçamento o Quadro V (Alterações orçamentais nos serviços abrangidos pela RAFE) anexo à presente circular, para todas as alterações orçamentais entre projectos de investimento com reflexo nas dotações corrigidas, com discriminação dos respectivos códigos de classificação económica que foram objecto de alteração. A relação das supracitadas alterações deverá ser apresentada de forma exaustiva e também de forma resumida, por rubrica de despesa, segundo a classificação económica e por fonte de financiamento. 32. No caso do Capítulo 50 - "Investimentos do Plano", o prazo-limite para a entrada de processos de alterações orçamentais que impliquem autorização do Ministério das Finanças finda em 23 de Setembro. 33. Os processos respeitantes às restantes alterações orçamentais autorizadas no âmbito do Capítulo 50 Investimentos do Plano, incluindo as dos serviços integrados na reforma da administração financeira do Estado (RAFE), deverão ser remetidas à 14ª Delegação até ao dia 11 de Novembro. 34. Os restantes processos de alterações orçamentais deverão ser remetidos às Delegações da Direcção-Geral do Orçamento impreterivelmente até 19 de Dezembro do ano em curso, por forma a poder cumprir-se o prazo estabelecido na alínea b) do artigo 49.º da Lei de Enquadramento Orçamental ( 1 ), para publicação dos mapas da Lei do Orçamento do Estado para 2003 modificados pelas alterações neles introduzidas durante o quarto trimestre. 1 Lei n.º 91/2001, de 20 de Agosto, republicada pela Lei Orgânica n.º 2/2002, de 28 de Agosto.

- 11 - XI TRANSIÇÃO E INTEGRAÇÃO DE SALDOS DE GERÊNCIA 35. Os saldos apurados na gerência de 2002 dos serviços e fundos autónomos, com proveniência em transferências do Orçamento do Estado, podem transitar nas situações enquadráveis nas alíneas a) a e) do n.º 1 do artigo 17.º do decreto lei de execução orçamental, designadamente: Despesas de funcionamento dos serviços sociais, organismos financiados pelo Serviço Nacional de Saúde e estabelecimentos de ensino superior; Despesas referentes a Investimentos do Plano, respeitantes a projectos com financiamento comunitário, desde que os saldos sejam aplicados na realização dos objectivos em que tiveram origem; Despesas referentes a Investimentos do Plano dos estabelecimentos de ensino superior e dos serviços de acção social do mesmo grau de ensino, desde que os saldos sejam aplicados nos programas em que tiveram origem; Restantes despesas referentes a Investimentos do Plano, desde que os saldos sejam aplicados na realização dos objectivos em que tiveram origem; Outras despesas que mereçam a concordância do Ministro das Finanças. 36. Atendendo à data de publicação do decreto-lei de execução orçamental para 2003 e à exequibilidade do cumprimento do prazo nele fixado para a integração de saldos (n.º 3 do artigo 17.º), é prorrogado até ao final do mês de Abril de 2003 o prazo para a integração no orçamento privativo dos saldos referidos no número anterior, através de alteração orçamental, sendo que, excepto no caso dos saldos provenientes de transferências da União Europeia, a não observância do prazo referido implica que aqueles montantes revertam em receita do Estado. Deverão igualmente, os serviços e fundos autónomos, proceder à integração no orçamento privativo dos saldos provenientes de outras fontes de financiamento (a que por lei tenham direito) designadamente com origem em receitas próprias, até ao final do mês de Abril de 2003. 37. A autorização deste tipo de alteração, por se traduzir em aplicação de saldos de gerência, é, de acordo com o disposto na alínea a) do artigo 4.º do Decreto Lei n.º 71/95, de 15 de Abril, da competência dos Ministros das Finanças e da tutela.

- 12-38. Sem prejuízo do referido nos números anteriores, a integração de saldos provenientes de programas do PIDDAC nos orçamentos privativos deverão, em todos os casos, ser acompanhados da demonstração da sua origem e aplicação bem como da justificação da exequibilidade prática da respectiva utilização até final do ano económico de 2003. 39. No que concerne aos saldos respeitantes ao financiamento nacional provenientes de programas do PIDDAC co-financiados pela União Europeia da responsabilidade de serviços da Administração Directa do Estado, nos termos do n.º 4 do artigo 5.º da Lei do Orçamento do Estado para 2003 e da alínea c) do n.º 1 do artigo 2.º do Decreto-Lei n.º 71/95, de 15 de Abril, a sua transição processase por crédito especial no programa de que provêm, mediante autorização dos Ministros da Tutela e das Finanças e os processos devem ser documentados com cópias das guias de reposição de saldos averbadas de pagamento nos prazos legais. 40. Relativamente aos serviços que, nos termos do artigo 3.º da Lei do Orçamento do Estado para 2003, passaram ao regime de mera autonomia administrativa por força da aplicação rigorosa da atribuição de autonomia administrativa e financeira nos termos previstos na Lei de Bases da Contabilidade Pública, em matéria de cobertura das despesas totais pelas receitas próprias, foi determinado que os saldos das receitas próprias destes serviços transitam para 2003. XII REGIME DUODECIMAL 41. O limite de competência para a antecipação de duodécimos previsto no n.º 25 do Mapa II anexo à Lei n.º 49/99, de 22 de Junho, continua, em 2003, fixado em 15 000 euros, por duodécimo. 41.1. Quando o montante do duodécimo for superior a esse limite, o dirigente do serviço poderá autorizar a antecipação parcial até 15 000 euros por cada duodécimo. Nestes casos, para efeitos de escrituração, proceder-se-á à antecipação global do duodécimo, cativando, seguidamente, as importâncias que excedam aquele limite, só libertando essas importâncias à medida que os respectivos duodécimos se forem vencendo.

- 13-42. Nos casos em que os serviços necessitem de antecipar importâncias superiores aos referidos limites, só em situações muito excepcionais devidamente justificadas as Delegações da Direcção Geral do Orçamento apresentarão esses processos à apreciação do Ministro das Finanças. 43. No que se refere aos orçamentos dos serviços e fundos autónomos, dever-seão ter em conta as restrições estabelecidas, embora a competência para a antecipação dos duodécimos pertença à entidade que deu a concordância ao respectivo orçamento, sem necessidade de intervenção do Ministro das Finanças, salvo se for excedido o montante de 1 250 000 euros, por dotação e sem prejuízo do disposto na Lei n.º 49/99, de 22 de Junho. XIII REPOSIÇÃO DE DINHEIROS PÚBLICOS 44. Todas as verbas, incluindo as destinadas a Investimentos do Plano, recebidas directa ou indirectamente do Orçamento do Estado e não utilizadas até ao final do período para pagamento de despesas deverão ser repostas nos cofres do Estado, impreterivelmente, até 22 de Janeiro do ano seguinte àquele a que o orçamento respeita. 45. Nos termos do n.º 3 do artigo 31.º do decreto-lei de execução orçamental, é devida a reposição de montantes correspondentes à utilização de telemóveis atribuídos para uso pessoal com desrespeito pelos limites estabelecidos, podendo ser feita por via da retenção em pagamentos aos respectivos beneficiados. XIV FUNDOS DE MANEIO 46. O decreto-lei de execução orçamental para 2003 veio eliminar a figura do fundo permanente, generalizando o conceito de fundos de maneio e estendendo as condições para a sua constituição e liquidação aos serviços dotados de autonomia administrativa e financeira. 47. Assim, nos termos do artigo 16.º do decreto-lei de execução orçamental, os fundos de maneio constituídos pelos serviços da Administração Central deverão

- 14 - obedecer aos princípios da unidade de tesouraria e ter por objectivo satisfazer as necessidades inadiáveis dos serviços. 48. Nos termos do n.º 2 do artigo 16.º, a constituição de fundos de maneio por montante superior a um duodécimo das dotações do respectivo orçamento, fica sujeita a autorização do respectivo ministro da tutela, com a concordância do Ministro das Finanças. 49. É fixado como data limite para a liquidação dos fundos de maneio constituídos o dia 22 de Janeiro do ano seguinte àquele a que respeitam. XV VERBAS COMUNS COM COMPENSAÇÃO EM RECEITA 50. A distribuição e o controlo individualizado do duplo cabimento das dotações inscritas no Orçamento do Estado, em verbas comuns, com compensação em receita, continua a competir às entidades coordenadoras que, em cada Ministério, têm vindo a assegurar tais funções. Direcção-Geral do Orçamento, em 7 de Abril de 2003. O DIRECTOR-GERAL Francisco Onofre