Indicação de Cultivares de Trigo para Mato Grosso do Sul, Safra 2005

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Transcrição:

102 ISSN 1679-0472 Abril, 2005 Dourados, MS Foto: Paulo Gervini Sousa Indicação de es de Trigo para Mato Grosso do Sul, Safra 2005 1 Paulo Gervini Sousa Apresentação O presente Comunicado Técnico atualiza a publicação "Recomendações da Comissão Centro-Sul Brasileira de Pesquisa de Trigo para Mato Grosso do Sul - 2002" (Embrapa. Sistemas de Produção, 2/2002), em relação à indicação de cultivares. Indicação de es Das tecnologias desenvolvidas para o cultivo do trigo, o uso de cultivares indicadas para determinada zona tritícola não representa custo adicional para o produtor. Em Mato Grosso do Sul, há variações entre e dentro das zonas tritícolas quanto às características edafoclimáticas, o que torna importante utilizar, em cada zona, somente as cultivares indicadas, levando-se também em consideração a presença ou não de 3+ alumínio tóxico (Al ) no solo. Tendo em vista a privatização da compra do trigo nacional e a entrada do fator qualidade na comercialização do produto, sugere-se que, na escolha de uma cultivar para semeadura, seja considerada, também, a perspectiva de venda dos grãos, em função das exigências do mercado comprador. O enquadramento das cultivares, nas respectivas classes comerciais, foi baseado em dados de alveografia (força geral e balanceamento do glúten) e número de queda (atividade da enzima alfa-amilase) obtidos no Laboratório de Qualidade da Embrapa Trigo e Embrapa Agroindústria de Alimentos. A relação das cultivares, com sua respectiva classe comercial, tipo de solo e zona tritícola para as quais estão indicadas, é apresentada na Tabela 1, e a descrição delas encontra-se na Tabela 2. 1 Eng. Agr., Dr., Embrapa, Caixa Postal 661, 79804-970 Dourados, MS. E-mail: gervini@cpao.embrapa.br

2 Indicação de es de Trigo para Mato Grosso do Sul,Safra 2005 Tabela 1. es de trigo, classe comercial, tipo de solo e zona tritícola de Mato Grosso do Sul para as quais estão indicadas. Classe Comercial Tipo de solo Zona Eutroférrico (1) Epieutroférrico (2) tritícola BR 17-Caiuás Trigo Melhorador Indicada Indicada A,B,C,D BR 18-Terena Trigo Pão Indicada Indicada A,B,C,D BR 31-Miriti Trigo Pão Indicada Não indicada A,B,C,D BR 40-Tuiúca Trigo Melhorador Indicada Indicada A,B,C,D BRS 193 Trigo Pão Indicada Não indicada A,B,C BRS 208 Trigo Pão Indicada Indicada A,B,C BRS 210 Trigo Melhorador Indicada Indicada A,B,C CD 104 3 Trigo Melhorador Indicada Não indicada A,B,C,D CD 105 Trigo Brando Indicada Indicada A,B,C,D CD 107 Trigo Pão Indicada Indicada A,B,C,D CD 108 Trigo Melhorador Indicada Não indicada A,B,C,D CD 109 3 Trigo Melhorador Indicada Indicada A,B,C,D CD 111 Trigo Melhorador Indicada Indicada A,B,C,D CD 113 3 Trigo Pão Indicada Indicada A,B,C,D IPR 85 Trigo Melhorador Indicada Indicada A,B,C (1) Solo naturalmente sem alumínio e de alta fertilidade. (2) Solos distroférrico ou álico, corrigidos com calcário e fertilizantes. (3) Nova cultivar indicada pela (Cascavel, PR), a partir de 2005.

Indicação de es de Trigo para Mato Grosso do Sul,Safra 2005 3 Tabela 2. Descrição das cultivares de trigo indicadas para Mato Grosso do Sul. Características BR 17-Caiuá BR 18-Terena BR 31-Miriti BR 40- Tuiúca Ciclo Precoce Médio/precoce Médio Médio Altura de plantas Baixa Baixa Baixa Baixa Acamamento Mod. resistente Mod. resistente Mod. resistente Mod. resistente Coloração da aurícula Incolor Violácea e incolor Incolor Incolor Forma da espiga Fusiforme e oblonga Fusiforme Fusiforme Fusiforme Coloração da espiga Castanha-escura Clara Clara Castanha-clara Cor do grão Castanha-escura Castanha Castanha Castanha-escura Textura do grão Mole Dura Semidura Semidura Germinação na espiga Mod. resistente Suscetível Suscetível Mod. suscetível Debulha natural Resistente Mod. suscetível Mod. suscetível Mod. resistente Reação ao alumínio Mod. tolerante Mod. sensível Sensível Mod. sensível Reação a doenças (infecção natural em condições de campo) Brusone Mod. suscetível Mod. resistente Suscetível Altamente suscetível Ferrugem da folha Mod. suscetível Resistente Suscetível Altamente suscetível Ferrugem do colmo Resistente Suscetível Resistente Mod. resistente Manchas foliares Altamente suscetível Altamente suscetível Altamente suscetível Mod. resistente Oídio Mod. suscetível Resistente Suscetível Altamente suscetível Características BRS 193 BRS 208 BRS 210 IPR 85 Ciclo Precoce Médio Médio Precoce Altura de plantas Baixa Média Baixa/Muito baixa Baixa/média Acamamento Resistente Mod. resistente Resistente Mod. suscetível Coloração da aurícula Predomina Incolor Incolor Incolor Levemente violácea Forma da espiga Fusiforme e oblonga Fusiforme Oblonga Fusiforme Coloração da espiga Clara Clara Clara Clara Cor do grão Castanha-escura Castanha Castanha Castanha-escura Textura do grão Semidura a dura Semidura Semidura Dura Germinação na espiga Mod. suscetível Mod. suscetível Mod. suscetível Mod. resistente Debulha natural Mod. resistente Mod. resistente Mod. resistente Mod. resistente Reação ao alumínio Mod. sensível Tolerante Tolerante Mod. tolerante Reação a doenças (infecção natural em condições de campo) Brusone Altamente suscetível Suscetível Altamente suscetível Mod. suscetível Ferrugem da folha Suscetível Resistente Mod. resistente Suscetível Ferrugem do colmo Mod. resistente Mod. resistente Resistente Mod. resistente Manchas foliares Suscetível Mod. resistente Altamente suscetível Mod. suscetível Oídio Suscetível Mod. resistente Mod. resistente Suscetível Continua...

4 Indicação de es de Trigo para Mato Grosso do Sul,Safra 2005 Tabela 2. Continuação... Características CD 104 (Nova) CD 105 CD 107 CD 108 Ciclo Médio/tardio Médio Médio Precoce Altura de plantas Baixa Baixa Média Baixa Acamamento Resistente Resistente Mod. suscetível Resistente Coloração da aurícula Incolor Predomina Incolor Incolor e violácea Incolor Forma da espiga Fusiforme Fusiforme Fusiforme Fusiforme Coloração da espiga Clara Clara Clara Clara Cor do grão Castanha-escura Castanha-escura/branca Castanha-escura Castanha-escura Textura do grão Dura Semidura Mole Dura Germinação na espiga Mod. suscetível Mod. suscetível Mod. suscetível Mod. suscetível Debulha natural Mod. resistente Mod. resistente Mod. suscetível Mod. resistente Reação ao alumínio Mod. sensível Mod. tolerante Tolerante Suscetível Reação a doenças (infecção natural em condições de campo) Brusone Suscetível Suscetível Sem informação Sem informação Ferrugem da folha Suscetível Altamente suscetível Mod. resistente Mod. resistente Ferrugem do colmo Mod. resistente Mod. resistente Mod. resistente Mod. resistente Manchas foliares Mod. suscetível Mod. resistente Mod. suscetível Mod. resistente Oídio Mod. suscetível Mod. suscetível Mod. suscetível Mod. suscetível Características CD 109 (Nova) CD 111 CD 113 (Nova) Ciclo Médio Médio Precoce Altura de plantas Baixa Média Baixa Acamamento Mod. resistente Mod. resistente Mod. resistente Coloração da aurícula Incolor Incolor e violácea Incolor e violácea Forma da espiga Fusiforme Fusiforme Fusiforme Coloração da espiga Clara Clara Clara Cor do grão Castanha-escura Castanha-escura Castanha-escura Textura do grão Dura Dura Semidura Germinação na espiga Suscetível Mod. suscetível Mod. suscetível Debulha natural Mod. resistente Mod. resistente Mod. suscetível Reação ao alumínio Mod. sensível Mod. tolerante Mod. tolerante Reação a doenças (infecção natural em condições de campo) Brusone Sem informação Sem informação Sem informação Ferrugem da folha Mod. resistente Mod. resistente Mod. resistente Ferrugem do colmo Mod. resistente Mod. resistente Sem informação Manchas foliares Mod. resistente Mod. resistente Mod. suscetível Oídio Mod. suscetível Mod. suscetível Mod. suscetível Mod. = moderadamente.

Indicação de es de Trigo para Mato Grosso do Sul,Safra 2005 5 Identificação das es BRS 193 BR 17-CAIUÁ Nome da linhagem: MS 7878 Entidades obtentoras: Centro Internacional de Melhoramento de milho e Trigo (CIMMYT), Embrapa e Embrapa Trigo Cruzamento: TzPP / IRN 46// Cno /3/ II-64-27 Ano de lançamento: 1986 BR 18-TERENA Nome da linhagem: PF 781148 Entidades obtentoras: CIMMYT, Embrapa e Embrapa Trigo Cruzamento: Alondra "S Ano de lançamento: 1986 BR 31-MIRITI Nome da linhagem: Veery 1 Entidades obtentoras: CIMMYT, Embrapa e Embrapa Trigo Cruzamento: Veery "S Ano de lançamento: 1988 Nome da linhagem: WT 95068 Entidades obtentoras: Embrapa Soja e Embrapa Trigo Cruzamento: Anahuac/PF 869100 Ano de extensão da indicação: 2003 BRS 208 Nome da linhagem: WT 96063 Entidade obtentora: Embrapa Soja Cruzamento: CPAC 89118/3/BR 23//CEP 19/PF 85490 Ano de extensão da indicação: 2003 BRS 210 Nome da linhagem: WT 96061 Entidades obtentoras: Embrapa Soja e Embrapa Trigo Cruzamento: CPAC 89118/3/BR 23//CEP 19/PF 85490 Ano de extensão da indicação: 2003 IPR 85 BR 40-TUIÚCA Nome da linhagem: MS 208-84 Entidades obtentoras: Embrapa Agropecuária Oeste, Embrapa Trigo e CIMMYT Cruzamento: Anahuac 75 / Huacmayo "S Ano de lançamento: 1991 Nome da linhagem: LD 941 Entidade obtentora: Instituto Instituto Agronômico do Paraná (IAPAR) Cruzamento: IAPAR 30/BR 18 Ano de extensão da indicação: 2002

6 Indicação de es de Trigo para Mato Grosso do Sul,Safra 2005 CD 104 CD 109 Nome da linhagem: OC 965 Entidade obtentora: Cooperativa Central Agropecuária de Desenvolvimento Tecnológico e Econômico () Cruzamento: Pfau "S"/Iapar 17 Ano de extensão da indicação: 2005 CD 105 Nome da linhagem: OC 963 Entidade obtentora: Cruzamento: Pfau "S"/2*Ocepar14//Iapar 41 Ano de extensão da indicação: 2002 CD 107 Nome da linhagem: OC 9611 Entidade obtentora: Cruzamento: Cocoraque*2/BR 23//BR 35 Ano de extensão da indicação: 2004 Nome da linhagem: CDI 2008 Entidades obtentoras: CIMMYT e Cruzamento: Munia/Bagula Ano de extensão da indicação: 2005 CD 111 Nome da linhagem: CD 2014 Entidade obtentora: Cruzamento: Embrapa 27/Ocepar 18//Anahuac Ano de extensão da indicação: 2004 CD 113 Nome da linhagem: CD 200113 Entidade obtentora: Cruzamento: Embrapa 27/OC946 Ano de extensão da indicação: 2005 CD 108 Nome da linhagem: CDI 2004 Entidades obtentoras: CIMMYT e Cruzamento: Tam 2000/Turaco Ano de extensão da indicação: 2004

Indicação de es de Trigo para Mato Grosso do Sul,Safra 2005 7 Informações Complementares sobre as es 1. A cultivar BR 18-Terena, desde o seu lançamento para cultivo em 1986, tem mantido a sua resistência à ferrugem da folha e ao oídio. E, das quinze cultivares indicadas, é a que apresenta o maior grau de resistência à brusone, que é uma doença de difícil controle químico. Como fatores negativos, essa cultivar apresenta suscetibilidade à debulha natural (agravada pela ocorrência de ventos e chuvas na maturação) e à germinação na espiga (causada por chuvas na maturação). Entretanto, esses problemas podem ser evitados ou minimizados pela prática da colheita antecipada e imediata secagem; 2. as cultivares BR 17-Caiuá, BR 40-Tuiúca, BRS 210, CD 108, CD 111 e IPR 85, classificadas como trigo melhorador, devem ser colhidas em separado de outras com qualidade diferente. O trigo melhorador, com alta força de glúten, tem a capacidade de recuperar farinhas de glúten fraco (trigo brando); 3. a BRS 208 destaca-se pelo alto potencial produtivo, rusticidade e ampla adaptação; 4. a BRS 210 apresenta porte baixo (o menor entre todas as cultivares indicadas) e palha forte, o que lhe confere alta resistência ao acamamento; 5. a aplicação do herbicida de nome comercial "2,4-D amina" pode provocar deformações das espigas da cultivar BRS 210, com prejuízo no enchimento de grãos; 6. a CD 105 pertence à classe comercial "trigo brando", o que poderá dificultar a comercialização dos seus grãos no mercado que prioriza a compra de grãos das cultivares enquadradas nas classes "trigo melhorador" ou "trigo pão"; 7. em 2003, em experimentos conduzidos em Dourados, MS, foi observada elevada incidência de ferrugem da folha nas cultivares BRS 193 e IPR 85, que eram consideradas, respectivamente, como moderadamente resistente e moderadamente suscetível à essa doença; 8. a cultivar IPR 85 apresenta os maiores valores de pesos de mil grãos e do hectolitro, em comparação com qualquer outra cultivar no País; e 9. CD 104, CD 109 e CD 113 são as novas cultivares indicadas para Mato Grosso do Sul. Comunicado Técnico, 102 Exemplares desta edição podem ser adquiridos na: Embrapa Endereço: BR 163, km 253,6 - Caixa Postal 661 79804-970 Dourados, MS Fone: (67) 425-5122 Fax: (67) 425-0811 E-mail: sac@cpao.embrapa.br 1ª edição 1ª impressão (2005): online Comitê de Publicações Expediente Presidente: Renato Roscoe Secretário-Executivo: Edvaldo Sagrilo Membros: André Luiz Melhorança, Clarice Zanoni Fontes, Eli de Lourdes Vasconcelos, Fernando Mendes Lamas, Vicente de Paulo Macedo Gontijo e Walder Antonio de Albuquerque Nunes. Supervisão editorial: Eliete do Nascimento Ferreira Revisão de texto: Eliete do Nascimento Ferreira Editoração eletrônica: Eliete do Nascimento Ferreira. Normalização bibliográfica: Eli de Lourdes Vasconcelos.

IMPRESSO Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Centro de Pesquisa Agropecuária do Oeste Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento BR 163, km 253,6 - Trecho Dourados-Caarapó Caixa Postal 661-79804-970 Dourados, MS Telefone (67) 425-5122 Fax (67) 425-0811 www.cpao.embrapa.br sac@cpao.embrapa.br Porte Pago DR/MS Contrato ECT/EMBRAPA nº 029/2000