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Transcrição:

-V ASSEMBLEIA DA REPUBLICA corvussao DE ASSUNTOS EUROPEUS PARECER COM(201 3)722 Proposta de DIRETIVA DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO que altera a Diretiva 2003187!CE relativa a criação de urn regime de comércio de licenças de ernissão de gases corn efeito de estufa na Comunidade corn vista a irnplernentação ate 2020 de urn acordo internacional que aplique as emissöes da aviacao internacional urna (mica rnedida baseada no rnercado global 1

ASSEMBLEIA DA REPUBLICA COMISSAO DE ASSUNTOS EUROPEUS PARTE I - NOTA INTRODUTÔRIA Nos termos do artigo 7. da Lei n. 43/2006, de 25 de agosto, que regula o acompanhamento, apreciação e pronüncia pela Assernbleia da Repüblica no ârnbito do processo de construçao da União Europeia, corn as alteraçoes introduzidas pefas Lei n. 21/2012, de 17 de rnaio, bern como da Metodologia de escrutinio das iniciativas europeias aprovada em 8 de janeiro de 2013, a Comissão de Assuntos Europeus recebeu a Proposta de DIRETIVA DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO que aftera a Diretiva 2003/87/CE relativa a criação de urn regime de cornércio de licenças de ernissão de gases corn efeito de estufa na Cornunidade corn vista a irnplernentaçao ate 2020 de urn acordo internacional que aplique as emissöes da aviação internacional uma ünica rnedida baseada no rnercado global [COM(2013)722]. A supra identificada iniciativa foi enviada a Cornissão de Arnbiente, Ordenarnento do Territôrio e Poder Local, atento o respetivo objeto, a qual analisou a referida iniciativa e aprovou o RelatOrio que se anexa ao presente Parecer, dele fazendo parte integrante. PARTE II CONSIDERANDOS 1 A presente iniciativa diz respeito a Proposta de DIRETIVA DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO que altera a Diretiva 2003/87/CE relativa a criação de urn regirne de comércio de licenças de emissão de gases corn efeito de estufa na Cornunidade corn vista a irnplernentação ate 2020 de urn acordo internacional que aplique as ernissoes da aviação internacional uma ünica rnedida baseada no rnercado global. 2 E referido na iniciativa em análise que a União está a envidar esforços para assegurar a celebraçao de urn futuro acordo internacional ern rnatéria de controlo dos irnpactos dos gases corn efeito de estufa provenientes da aviaçao e está entretanto a limitar, por meio de acöes autônomas, os irnpactos nas alteraçoes clirnáticas 2

ASSEMBLEPA DA REPUBLICA COMISSAO DE ASSUNTOS EUROPEUS decorrentes das atividades da aviação corn origem e destino em aerodromos na União. A fim de assegurar que estes objetivos se reforcem mutuamente e não entrem em conflito, e conveniente ter em conta a evolução da situação nas instãncias internacionais e as posiçoes nelas tomadas e, em particular, tomar em consideraçao a resoluçao da qua! consta uma declaraçao consolidada das politicas e práticas da Organização da Aviaçao Civil Internacional (ICAO) em matéria de proteçao do ambiente, adotada na 38 a sessão da Assembleia da ICAO. 3 E, igualmente, indicado que as emissoes provenientes da aviação são uma das fontes de emissão de gases corn efeito de estufa em rnais rápido crescirnento. Uma vez que no setor da aviação o potencial tecnologico de redução das ernissoes e limitado, medidas baseadas no mercado (MBM) permitern a este setor contribuir para a reduçao das ernissöes corn as companhias aéreas a fim de cornpensar o seu forte aurnento de emissöes financiando reduçoes de emissöes noutros setores. 4 - A presente proposta de diretiva e, assim, apresentada na sequência da Decisão n. 377/20131UE, que fol adotada corn o objetivo de prornover progressos a nivel da açao global por intermédio da ICAO. E, igualmente, referido que tal corno acontece corn a Decisão n. 377/2013/UE, e importante que a presente proposta seja, rapidarnente, acordada entre o Parlarnento Europeu e o Conselho de modo a estar em vigor na data em que devem ser cumpridas as proximas obrigacoes de devoluçao de licenças, ou seja, 30 de abril de 2014. Na auséncia de urn acordo sobre urna nova revisão, o RCLE-UE (Regirne de Cornércio de Licenças de Emissão) reverte para a posição anterior a Decisão n. 377/20 1 3/UE. 5 - As principais caracteristicas do sistema RCLE-UE revisto resultantes da presente proposta seriam as seguintes: Os voos entre aeródromos no Espaço EconOmico Europeu (EEE) continuam a estar plenarnente abrangidos, tal corno ao abrigo da diretiva original e da Decisão fl. 377/2013/UE. Os voos corn origern e destino ern paises terceiros que não são palses desenvolvidos e que emitem menos de 1% das emissöes da aviação rnundial 3

ASSEMBLEIA DA REPUBUCA COMISSAO DE ASSUNTOS EUROPEUS seriam objeto de sencão. Seriam desta forma exciuldas rotas para cerca de 80 No Os palses numa base não discriminatoria. caso dos voos corn origern e destino ern paises terceiros, a partir de 2004 são consideradas apenas as ernissöes que ocorrem nao para alérn dos palses do EEE. E proposto urn procedimento sirnplificado a fim de determinar a percentagem relevante de ernissoes de urn determinado voo abrangido pelo RCLE-UE. PropOe-se que os operadores possam escoiher entre abordagens no que diz respeito a rnetodoogia de medição, comunicação e verificação (MCV) para fins de conformidade. sobrevoos de palses do EEE estão isentos, bern como as ernissöes dos voos entre aeroportos de paises terceiros e aeroportos no EEE no que diz respeito as dependèncias e territôrios europeus, bern como os voos corn origern e destino em aeroportos do EEE e desses territórios. 6 E, ainda, rnencionado que corn efeitos a partir de 2013, o presente ato derroga a Diretiva RCLE-UE relativarnente a uma percentagem das emissöes dos voos corn origern e destino em paises terceiros. Em 2013, trata-se de todas as ernissöes de voos corn origem e destino em palses fora do Espaco EconOmico Europeu. Estas percentagens são estabelecidas num anexo para cada ano civil entre 2014 e 2020 e forarn calculadas pelo Eurocontrol corn base na proporcão da distância ortodrómica entre os aeroportos principals do EEE e de paises terceiros que não seja superior a 12 milhas para alérn do ponto rnais afastado da linha da costa do EEE. 7 De acordo corn a presente iniciativa, os Estados-Mernbros adaptarão a atribuição de licenças para o perlodo de 2013-2020 de acordo corn as percentagens constantes do anexo acima referido. Urna outra simplificação proposta a Diretiva RCLE-UE e estabelecer que não sejarn intentadas acöes contra operadores de aeronaves não cornercials no que diz respeito a emissöes provenientes de pequenos operadores de aeronaves corn emissöes inferiores a 1 000 toneladas de C02 por ano. Prevè-se que corn esta rnedida se verifique urna reduçao do nürnero de operadores de aeronaves abrangidos pela regularnentaçao dos Estados-Mernbros de cerca de 2200, que representarn 0,2% das emissöes. 4

ASSEMBLEIA DA REPUBLICA COMISSAO DE ASSUNTOS EUROPEUS A par de outras medidas que estäo a ser tomadas para simplificar a admnistração relativamente a pequenos operadores de aeronaves, trata-se de urn importante aligeiramento das tarefas administrativas para os operadores de aeronaves e para as autoridades competentes dos Estados-Membros, em consonância corn a Agenda.xLegislar Melhor da UE. 8 Importa, ainda, subhnhar que os beneficios ambientais da presente proposta decorrem de dois elementos-chave: Em primeiro lugar, permite gerar uma major dinâmica no sentido da adoção de uma MBM global que cobrirá a totalidade das em issöes da aviação internacional a partir de 2020. Em funçao do nivel de ambiçâo acordado para a MBM global, as emissöes totals da aviação internacional serão limitadas ao seu nivel de 2020 e serão mesmo reduzidas para metade ate 2050, atingindo niveis inferiores aos de 2005. Em segundo lugar, o RCLE-UE continuará a permitir reduçoes substanclais das emissöes que se espera que possam atingir ate 250 milhöes de toneladas de C02 no perlodo de 2013 a 2020. 9 - A presente proposta deveria ser adotada pelo Parlamento Europeu e o Conselho no inlcio de 2014 de molde a proporcionar segurança juridica e clareza para os operadores de aeronaves, os quais de outro modo teriam de proceder a devolução de licencas relativas as suas emissoes totals de e para paises terceiros ate 30 de abril de 2014, conforme estabelecido na Diretiva 2003/87/CE. Atentas as disposiçoes da presente proposta, cumpre suscitar as seguintes questöes: a) Da Base JurIdica Artigo 192, n. 1, Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia. 5

ASSEMBLEIA DA REPUBLICA COMISSAO DE ASSUNTOS EUROPEUS b) Do PrincIplo da Subsidiariedade Atendendo a que o objetivo da presente ação, não pode ser suficientemente realizado através da ação singular dos Estados-Membros e pode, pots, devido a dimensão e aos efeitos da açao prevista, ser meihor alcançado ao nivel comunitário, a União pode tomar medidas em conformidade corn o principio da subsidiariedade consagrado no artigo 5 do Tratado da União Europeia. Assim, e face aos objetivos da presente proposta conclui-se que esta respeita 0 Principlo cia Subsidiariedade. PARTE ill - PARECER Em face dos considerandos expostos e atento o RelatOrio da comissão cornpetente, a Comissão de Assuntos Europeus e de parecer que: 1. A presente iniciativa não viola o principio da subsidiariedade, na medida em que o objetivo a alcançar será mais eficazmente atingido através de urna ação da União. 2. No que concerne as questoes suscitadas nos considerandos, a Comissão de Assuntos Europeus prosseguirá o acompanhamento do processo legislativo referente a presente iniciativa, nomeadamente através de troca de informaçao corn o Governo. Palácio de S. Bento, 17 de dezembro de 2013 6putado Autor do Parecer 0 Presiden, da Comissão (Bruno Coim bra) (Paulo Mota Pinto) 6

ASSEMBLEIA DA REPUBLICA COMISSAO DE ASSUNTOS EUROPEUS PARTE IV - ANEXO RelatOrio da Comissão de Ambiente, Ordenamento do TerritOrio e Poder Local 7