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Transcrição:

Semeadura mecanizada Semeadoras Persas e hindus Europa: 1636 máquina que depositava as sementes sobre o solo 1785 desenvolvida semeadora com princípios utilizados até hoje 1879 53% do trigo nos EUA era semeado mecanicamente 1974 semeadoras pneumáticas 1 2 Nomenclatura Existe muita confusão em torno do termo adequado para caracterizar as máquinas destinadas à semeadura das diferentes culturas. Semeadora Semeadora-adubadora: dosa e distribui sementes e fertilizantes. Qual a maneira adequada: Semeadeira ou Semeadora? Qual a diferença entre semeadora, plantadora e transplantadora? 3 4 1

Plantadora Dosa e distribui partes vegetativas (tubérculos, colmos, bulbos) Transplantadora distribui plântulas ou mudas das culturas. Plantadora cana picada PCP 4000 - DMB 5 MTM - Transplantadora de Mudas Metasa 6 Fatores que afetam a semeadura Sementes Solo Máquina Clima Operador Sementes Quantidade de sementes População final ideal Tipo de cultura ex. milho Fertilidade do solo Tratos culturais (raleamento, capinas, colheita...) ex. beterraba Umidade disponível Viabilidade e pureza das sementes Sobrevivência 7 8 2

Sementes Previsão da quantidade de sementes Nº recomendado de plantas/área Nº sementes/área = % de germinação. % sobrevivência. % pureza Para 50.000 plantas/ha milho (híbridos Cargill) C-111 C-111S C-121 C-317 C-408 C-5005M Espaçamento entre linhas (m) Sementes por metro linear 0,90 1,00 1,10 5,4 6,0 6,6 9 Sementes Uniformidade das sementes (tamanho forma) Afetam especialmente os dosadores mecânicos Exige classificação das sementes devido à possibilidade de dano às sementes ou erro na distribuição. (variedades híbridas) Pode-se modificar as características físicas das sementes. Ex.: deslintamento - retirada química do línter em algodão - e peletização de sementes de hortaliças. 10 Sementes Tratamento de sementes com defensivos agrícolas ou inoculantes. Germinação prejudicada pelo ataque de insetos ou microorganismo do solo. Desgastes nos mecanismos dosadores 11 12 3

Sementes Profundidade das sementes e adubos Varia com a cultura, umidade e tipo de solo, época de semeadura, etc... O adubo deve ser depositado ao lado e abaixo da semente. Sementes Cobertura A semeadora deve cobrir as sementes e compactar o solo sobre as mesmas Promover o contato solo-semente sem prejudicar a emergência semente adubo 13 14 Solo Tipo de Preparo convencional ou conservacionista Umidade e textura Tipo de semeadura no plano em camalhões Solo Estudos realizados no BRASIL relacionam tipos de preparo do SOLO X EROSÃO. Quantidade de solo e água perdidos em função do preparo do solo Sistemas de preparo solo(t/ha) Água (%) Duas arações 14,6 5,7 Uma aração 12,0 5,5 Subsuperfície 8,6 5,0 em sulcos 15 Fonte: Kepner 16 4

Solo Solo Tipo de solo Consultar literatura especializada. Teor de umidade do solo sementes dormência umidade inicial 9 a 13%; início do processo germinativo 30 a 60%. Temperatura do solo intervalo de 25º a 30ºC Estímulos a certas reações químicas, início de certas funções na planta, desenvolvimento de certos produtos. Cobertura morta duplo efeito benéfico em regiões quentes. 17 Compactação do solo sobre as sementes transferência de umidade para a semente. capacidade de romper a camada compactada depende da espécie semeada. as dicotiledôneas mover os cotilédones. Formação de crostas camada densa de solo 18 Solo CLIMA Morton & Buchele sugerem as seguintes providências para minimizar o efeito de formação de crostas no solo: Época de Semeadura em Relação à Estação Diminuir a pressão de compactação na superfície do solo; Plantar a profundidades menores; Sempre que possível plantar em camalhões; Prover uma base firme e contenção lateral para as sementes, de forma a permitir que elas exerçam o máximo empuxo e, Embeber as sementes para diminuir o tempo delas emergirem. 19 Para toda cultura a ser implantada existe um período ótimo para a semeadura, o qual assegura que a semente, uma vez colocada no solo, disporá de umidade, temperatura e nutrientes necessários e suficientes para a germinação. 20 5

Máquina Mecanismo de cobertura Mecanismo dosador de sementes Danos às sementes (escovas de pelos) Tipo de sulcador Características do solo Operador Regulagem da máquina Velocidade de trabalho adequada e uniforme Espaçamento adequado entre as linhas 21 22 Constituição das semeadoras Chassi Mecanismos dosadores de sementes e adubos Depósitos de sementes e adubos Sulcadores Mecanismos cobridores de sementes Mecanismos compactadores Mecanismos controle de profundidade Rodas de sustentação Semeadoras sementes graúdas Chassi Máquinas montadas: Barra porta-ferramentas 23 24 6

Semeadoras sementes graúdas Chassi Máquinas arrasto: Chassi: quadro rígido sobre o qual são montados os demais componentes Barra de tração Classificação das semeadoras Quanto à forma de distribuição: Em linha Contínua De precisão Em grupos A lanço Aérea Terrestre 25 26 Semeadoras em linha Contínua: Sementes distribuídas em linha sem precisão na colocação das sementes variação no número e posição na linha Semeadoras em linha De precisão: Sementes dosadas, espaçamento uniforme, com pequena variação do número e posição das sementes na linha. 27 Disco distribuidor de sementes 28 7

Semeadoras a lanço As sementes são distribuídas ao acaso sobre a superfície do solo. Quanto ao acionamento Manuais Tração animal Motorizadas Tratorizadas 29 30 Semeadora manual Semeadora tração animal Acionadas exclusivamente pelo operador 31 32 8

Semeadora motorizada Hidrossemeadura Semeadora tratorizada Montadas Semimontadas Arrasto 33 34 Quanto ao tamanho das sementes Sementes miúdas: forrageiras e gramíneas de modo geral, exceção: milho. Quanto ao tamanho das sementes Sementes graúdas: grãos e leguminosas: feijão, soja... 35 36 9

Quanto ao mecanismo dosador Em linha disco perfurado: horizontal, vertical ou inclinado Correia perfurada Dedos prensores Pneumático Cilindro canelado Mecanismo dosador em linha Disco perfurado horizontal 37 38 Mecanismo dosador em linha Disco perfurado inclinado Mecanismo dosador em linha Disco perfurado vertical ground-nut 39 40 10

Mecanismo dosador em linha Correia perfurada Mecanismo dosador em linha Dedos prensores 41 42 Mecanismo dosador em linha Pneumáticos 43 44 11

Mecanismo dosador pneumáticos Mecanismo dosador pneumáticos Oferece algumas vantagens como : Distribuição com precisão, sem a necessidade de classificar as sementes; Não causa danos a sementes; Capacidade de trabalhar com velocidades maiores; São mais caras, a TDP aciona a turbina, Tipos de mecanismos dosadores pneumáticos Discos pressurizados: Regulagem Combinação de engrenagens no eixo da roda compactadora e da engrenagem do eixo do disco São exigentes quanto a regulagem. 45 46 Mecanismo dosador pneumáticos Disco a vácuo: é constituído de um reservatório de sementes, tendo lateralmente, na vertical, um disco, e do outro lado, uma câmera de depressão, onde se produz vácuo. Os discos são perfurados, tendo diversos furos em que se localizam as sementes. 47 48 12

Mecanismo dosador pneumáticos Mecanismo dosador em linha Cilindros canelados Discos para dosador pneumático, para diversos tipos de sementes 49 50 Quanto ao mecanismo dosador a lanço Rotor centrífugo Canhão centrífugo Difusor Mecanismo dosador a lanço Rotor centrífugo Onde está o mecanismos de abertura e fechamento de sulcos? 51 52 13

Mecanismo dosador a lanço Canhão centrífugo Mecanismo dosador a lanço Difusor 53 54 Condutores de sementes Condutores de sementes Têm função de receber as sementes do mecanismo dosador e depositá-las no sulco, de forma que sejam espaçadas de modo adequado. Sistema mais simples - gravidade 55 Tubos flexíveis de borracha Tubos flexíveis de plástico Fitas de aço espiraladas Fitas de aço rígidas Telescópicas Cuidados na escolha do condutor: - comprimento, - diâmetro, - superfície interna, e - posicionamento. 56 14

Sulcadores Sulcadores As sementes de inúmeras plantas precisam ser colocadas abaixo da superfície do solo para poder germinar. Assim, as semeadoras devem possuir dispositivos chamados de sulcadores para abertura de sulcos. Existem diversos tipos de sulcadores em função do local e das diferentes condições de trabalho Os principais tipos de sulcadores utilizados nas semeadoras de precisão são: - facão, - disco duplo, - bico de pato, - picão, e - combinação disco + facão. 57 58 Sulcadores Sulcadores -Facão: é uma peça desprovida de elementos móveis, sendoo sulco aberto quando ele desliza no solo. -Disco duplo: é indicado para as áreas de semeadura direta ou local de cultivo convencional, onde existam grande quantidade de restos de cultura na superfície. 59 -Bico de pato e picão: são indicados para os sulcos profundos usados nas culturas de milho, de amendoim e feijão. Podem abrir sulcos de 15cm de profundidade por 30cm de largura. - Combinação disco + facão: procura reunir as vantagens de ambos. Os discos cortam os resto de cultura, já o facão, mantém o solo afastado o tempo suficiente para a semente se colocar no fundo do sulco antesque a terra solta caia. 60 15

Sulcadores de discos Utilizado em solos com resíduos Sulcadores de enxada Utilizado em solos sem resíduos Disco simples Disco duplo 61 62 Sulcadores de facão Sulcadores tipo facão Utilizado em solos sem resíduos 63 64 16

Sulcadores tipo disco + facão Cobridores A cobertura das sementes é outra função importante de uma semeadora. 65 66 Cobridores Compactação do solo Essas rodas retiram uma camada de solo firme e envolve as sementes. Assim, estas ficam bem acondicionadas no solo, facilitando o suprimento de água e de sais minerais indispensáveis a germinação e posterior desenvolvimento das plantas. Tipos de rodas: -metálicas, - pneus. 67 68 17

Compactação do solo Compactação do solo Promover a interação solo-semente Evitar formação de crostas que impeçam a emergência 69 70 Sistemas de acionamento das semeadoras Engrenagens Engrenagens e correntes Eixo Mistos Acionamento por engrenagens Engrenagens em contato permanente A rotação é variada pela alteração das mesmas 71 72 18

Acionamento por engrenagens e correntes Transmissão da rotação por correntes Compacto, maior número de combinações de transmissão Acionamento por eixo Rotação gerada por um sistema coroapinhão e transmitida por um eixo 1- Eixo 2- Pinhão 3- Coroa 73 74 Acionamento misto Combinação de dois ou mais sistemas Sistema de dosagem das sementes acionado por um tipo e dosagem do adubo por outro. Controladores de profundidade Os dispositivos para abrir os sulcos, devem ser dotados de mecanismos que permitam regular e manter a profundidade de semeadura recomendada para as diversas culturas. Os principais dispositivos de profundidade são: -roda: roda compactadora; -varetas: possui uma mola helicoidal regulável que pressiona o sulcador para baixo; -bandas: limita o aprofundamento dos sulcadores tipo disco duplo. 75 76 19

Marcadores de linha Marcadores de linha São constituídos de barras articuladas que têm, em suas extremidades livres discos côncavos, que marcame riscamo chão. O posicionamento do disco marcador refere-se à distância entre o disco e a linha externa de plantio do mesmo lado. Esta distância é encontrada pela seguinte fórmula: D = E(N + 1) B, 2 onde: - E: espaçamento da cultura; - N: número de linhas da máquina; - B: bitola do trator. 77 78 Regulagem da semeadora Regulagem da semeadora Para que a semeadora funcione bem, deve-se escolher os discos com alvéolos adequados ao tamanho da semente que se deseja plantar, fazendo a montagem nos elementos semeadores. A seguir, coloca-se o elemento espaçado de acordo com a cultura, calculando-se o número de sementes por metro linear, considerando-se o poder germinativo. Definida a quantidade de semente a ser distribuída (N/ha), pode-se calcular o número de sementes por metro linear usando-se a seguinte expressão: N = _Q x d_, 10.000 Onde: - N: númerode sementespor metro linear, - Q: dosagem de sementes em unidades/ha, - d: distância entre linhas em metros. 79 80 20

Regulagem da semeadora Regulagem da semeadora Assim, se o objetivo for semear 150.000 sementes/ha, em linhas espaçadas de 0,5m, o número de sementes por metro linear por cada corpo de semeadura será: N = 150.000 x 0,5 = 7,5 sementes 10.000 Isto significa que a distância entre as sementes deverá ser de 0,13m. 81 Quando se conhece a dosagem de semeadura em Kg/ha, para se obter esta quantia em unidade deve-se conhecer o peso de 1.000 sementes. A relação entre a dose de sementes, expressa em Kg/ha e unidades/ha, será a seguinte: 1.000 x n = m x Q, Onde: -n: dosagem de sementes expressa em termos de massa(kg/ha), - m: massade 1.000 sementesem Kg, - Q: dosagem de sementes em unidades/ha. 82 Regulagem da semeadora Para ajustar a semeadura de tal modo que se coloque um número de sementes desejado por metro de deslocamento, com uma distância entre sementes estabelecida, pode-se usar a expressão: N = V x i/r, Monitores de sementes Sabe-se que o stand adequado de plantas é essencial para colheitas maiores. Falhas poderão ocorrer. Para contornar esta situação monitores eletrônicos foram desenvolvidos. onde: - N: sementes colocadas por metro, - V: número de alvéolos no disco, - i: relação de transmissão do número de voltas do disco por cada volta da roda motriz da semeadora, - R: distância percorrida por uma volta da roda motriz. 83 Monitores fotoelétricos 84 21

Semeadoras de fluxo contínuo Este tipo de máquina realiza a distribuição em filete contínuo, o que é necessário quando uma cultura exige que suas sementes sejam colocadas muito próximas umas das outras. Dosadores de adubos Helicoidal Rotores dentados Discos horizontais rotativos Rotor vertical impulsor Correias ou correntes Cilindros canelados 85 86 Dosador de adubos helicoidal Parafuso sem fim colocado sob o depósito de adubo, com a quantidade determinada por um conjunto de engrenagens. Dosador de adubos rotor dentado Rotor montado no fundo do depósito que gira sobre uma placa de apoio que contém o orifício de saída do adubo. 87 88 22

Dosador de adubos disco horizontal rotativo Disco rotativo liso acoplado que gira contra uma lingüeta, que direciona o adubo para o orifício de saída. Dosador de adubos rotor vertical impulsor Seções impulsoras que agitam e impulsionam o adubo para a janela de saída. 1 Disco 2 Lingueta raspadora 3 Orifício de saída 4 Base 89 1 Rotor 2 Eixo 3 Depósito 90 Dosador de adubos por correias ou correntes Dosador de adubos por cilindros canelados Trabalham no fundo do depósito dosando o material por meio de uma janela com abertura regulável 91 92 23