PROPRIEDADES TECNOLÓGICAS DA FIBRA DO ALGODOEIRO EM FUNÇÃO DA SALINIDADE DA ÁGUA DE IRRIGAÇÃO Aleksandra Gomes Jácome (UEM / agjacome@bol.com.br), Pedro Dantas Fernandes (UFCG), Antônio Carlos Andrade Gonçalves (UEM), Higo Forlan Amaral (UEM). RESUMO - A pesquisa objetivou determinar a tolerância de cinco genótipos de algodoeiro em diferentes níveis de salinidade, em condições de em casa-de-vegetação, na Universidade Federal de Campina Grande, no período de maio a novembro de 1998. Para isto foram avaliados: comprimento da fibra, uniformidade, índice de fibra curta, índice de finura, amarelecimento, maturidade, resistência e alongamento. Os resultados obtidos neste trabalho indicam que o algodoeiro não se mostrou sensível à salinidade para as propriedades tecnológicas das fibras. Entre os genótipos, apenas a cultivar CNPA Precoce 2 tem uma tendência a ser mais sensível ao estresse salino mais alto (10dS/m). Palavras-chave: Gossypium hirsutum, estresse salino e propriedade tecnológica da fibra. TECHNOLOGICAL PROPERTIES OF COTTON FIBER PLANT IN FUNCTION OF SALINE WATER IRRIGATION ABSTRACT - A greenhouse experiment was carried out at the Universidade Federal da Paraíba (Brazil), from May to November 1998, objectiving to study the evaluation of salt amounth incidence in irrigation of cotton plantation. It has been used five different quantities of salt and five genotypes, with three replicates under total random design. Factorial analysis 5x5x4 was applied to the following variables: fiber height, length uniformity, fiber short index, fineness index, fiber maturity, resistance and fiber elongation. Results obtained in this research show that cotton growth are not sensitive to salt amounts in water irrigation according data of fiber technological properties. Among genotipyps, only CNPA Precoce 2 has suffered strongger effects to higher salt content (10dS/m). Key words: Gossypium hirsutum, saline stress and fiber technological properties. INTRODUÇÃO As regiões semi-áridas do Nordeste do Brasil são consideradas áreas potenciais para exploração da agricultura irrigada. Entretanto, suas fontes hídricas possuem normalmente elevados teores de sais, de modo que, o manejo inadequado do solo e da água resulta, a médio ou longo prazo, em problemas de salinidade do solo ou na elevação do lençol freático a níveis críticos (RHOADES et al., 1992; EMBRAPA SEMI-ÁRIDO, 2004) comprometendo a produtividade agrícola e o meio ambiente. A redução do crescimento e da produção das plantas, através do estresse salino, vem sendo estudada há vários anos. Um dos meios mais efetivos para controlar esse problema é a introdução de cultivares tolerantes para o reaproveitamento destas áreas marginalizadas. Uma das alternativas seria a cotonicultura, por ser tolerante a salinidade, por apresentar taxa diária de consumo hídrico relativamente baixa e pela grande representatividade tanto do ponto de vista social quanto econômico (AZEVEDO et al., 1993; QUEIROZ e BÜLL, 2001). Além das vantagens já mencionadas, o algodão produzido (ARAÚJO et al., 2003) pelas pequenas propriedades na região Nordeste é todo colhido a mão, o que proporciona, quando esta operação é bem feita, a obtenção de um produto de elevada qualidade extrínseca, ou seja de tipo superior, de 1 a 3 na classificação de algodão em caroço, e,
também, de qualidade intrínseca superior, especialmente a reflectância, a finura, a resistência e a fiabilidade. Os pequenos produtores de algodão herbáceo no Nordeste têm grande tradição com o cultivo desta malvácea e utilizam poucos insumos, principalmente fertilizantes inorgânicos, herbicidas e inseticidas, tendo, assim, grande vantagem com relação às demais áreas de produção do Brasil, devido ao custo de produção menor, o que eleva a rentabilidade, apesar do potencial de produção também menor do que, por exemplo, o do Mato Grosso, em condições de cerrado com grandes produtores. Além desses fatores, o algodão é um produto que tem mercado garantido dentro da própria região Nordeste e não é perecível, o que se constitui em uma grande vantagem para o produtor. A fibra do algodão é, entre as fibras naturais, a mais consumida pela indústria têxtil nacional e mundial, em razão dos méritos indiscutíveis de suas características físicas: comprimento, uniformidade de comprimento, finura, maturidade, resistência, alongamento, cor, brilho e sedosidade, as quais se transferem para o fio, os tecidos e as confecções, dando a essas últimas diversidade de aplicação, beleza e sensação de bem-estar a quem as usa (SANTANA et al., 1999). As características tecnológicas da fibra, apesar de serem condicionadas por fatores hereditários, sofrem decisiva influência dos fatores ambientais conforme as situações de cultivo, alguns incontroláveis como as condições climáticas e outros passíveis de controle, como o manejo cultural, envolvendo a fertilidade do solo, a incidência de pragas e o aparecimento de doenças, entre outros (ARAÚJO et al., 2003). Com base nestas informações, esta pesquisa objetivou avaliar as propriedades tecnológicas da fibra do algodoeiro em função da salinidade da água de irrigação. MATERIAL E MÉTODOS O trabalho foi conduzido em condições de casa-de-vegetação, do Departamento de Engenharia Agrícola do Centro de Ciências e Tecnologia da Universidade Federal de Campina Grande, PB, no período de maio a novembro de 1998. O solo utilizado foi um Neossolo Regolítico, originalmente classificado como salino-sódico. Os tratamentos foram distribuídos em delineamento experimental inteiramente casualizado, no esquema fatorial 5 x 5 x 4, constituído por cinco genótipos de algodoeiro (CNPA Precoce 1, CNPA Precoce 2, CNPA 7H, CNPA Acala 93/15 e Embrapa 113-Algodão. 7MH), cinco níveis de salinidade em termos de condutividade elétrica da água de irrigação (2,0, 4,0, 6,0, 8,0 e 10,0 ds m -1 a 25 0 C) com três repetições. O experimento foi avaliado no final da colheita, quando não havia mais frutos a abrir na maioria dos genótipos. Foram avaliadas as seguintes propriedades tecnológicas da fibra: comprimento, índice de uniformidade de comprimento, índice de finura, maturidade, grau de reflexão das fibras, grau de amarelecimento das fibras, resistência da fibra, quantidade de impureza e % de área. A unidade experimental foi representada por um vaso plástico, contendo uma planta. As irrigações com água salina foram feitas diariamente, com a quantidade de água determinada através de pesagens de cada vaso, elevando-se o teor de água disponível a 90%. Os níveis de sais utilizados nas irrigações foram obtidos a partir da diluição de uma solução estoque (adição de NaCl e CaCl 2 2H 2 O na proporção de 7:3, em termos equivalentes). Para evitar acúmulo de sais no solo, fez-se mensalmente uma lixiviação. Os resultados foram submetidos à análise de variância e as médias dos genótipos comparadas pelo teste de Tukey, enquanto as relacionadas a níveis de salinidade, por ser um fator quantitativo, foram analisadas por regressão polinomial. RESULTADOS E DISCUSSÃO Na Tabela 1 são mostrados os resultados médios das propriedades tecnológicas da fibra
referentes aos genótipos estudados, obtidos na análise conjunta dos cinco níveis de sais. Pode-se observar que para as variáveis, índice de finura, comprimento, índice de fibra curta e resistência da fibra do algodão, não foram detectados diferenças significativas entre os genótipos. Entretanto, para as variáveis, grau de amarelecimento, reflectância de fibra, alongamento, uniformidade de comprimento, quantidade de impureza e % de área, observa-se que houve efeito significativo entre os genótipos apenas no nível mais alto (10dS/m), tendo sido a cultivar CNPA Precoce 2 estatisticamente inferior aos demais genótipos. Observa-se também que esta cultivar foi a única a ser influenciada pelo nível salino de 10dS/m, com reduções de 31,3, 32,4, 34,6 e 39,5% para a quantidade de impureza, reflectância, uniformidade de comprimento e grau de amarelecimento, respectivamente. Neste nível apresenta alongamento muito baixo, uniformidade muito irregular, quantidade de impureza alta e baixo grau de reflexão. Tabela 1. Altura média de plantas (cm) e número de folhas de cada genótipo nas quatro fases de estudo do ciclo do algodoeiro, regressão polinomial e redução relativa (%) em função do nível de salinidade de 2dS/m (N1). ÍNDICE DE FINURA DA FIBRA (Micronaire) COMPRIMENTO DA FIBRA (SL5%mm) Médias 1 Redução relativa (%) 2 Médias 1 Redução relativa (%) 2 G1 4.0 a 4.0 a 3.7 a 3.5 a 3.5 a 0,0 7,5 12,5 12,5 30 a 30 a 30 a 30 a 30 a 0,0 0,0 0,0 0,0 G2 4.3 a 4.1 a 3.8 a 3.6 a 3.5 a 4,6 11,6 16,3 18,6 32 a 32 a 30 a 32 a 32 a 0,0 6,3 0,0 0,0 G3 4.8 a 4.5 a 4.5 a 4.5 a 4.5 a 6,2 6,2 6,2 6,2 31 a 31 a 30 a 30 a 30 a 0,0 3,2 3,2 3,2 G4 4.3 a 4.0 a 4.0 a 4.1 a 3.9 a 7.0 7.0 4,6 9,3 33 a 35 a 35 a 34 a 32 a -6,1-6,1-3,0 3,0 G5 4.0 a 3.9 a 3.9 a 3.9 a 3.8 a 2,5 2,5 2,5 5.0 30 a 31 a 30 a 31 a 32 a -3,3 0,0-3,3-6,7 ÍNDICE DE FIBRAS CURTAS (%) TENACIDADE OU RESISTÊNCIA (gf/tex) G1 4 a 4 a 4 a 4 a 4 a 0,0 0,0 0,0 0,0 23 a 21 a 21 a 20 a 20 a 8,7 8,7 13,0 13,0 G2 4 a 4 a 4 a 4 a 3 a 0,0 0,0 0,0 2,5 27 a 26 a 26 a 25 a 25 a 3,7 3,7 7,4 7,4 G3 4 a 4 a 4 a 4 a 4 a 0,0 0,0 0,0 0,0 23 a 23 a 23 a 23 a 22 a 0,0 0,0 0,0 4,3 G4 4 a 4 a 4 a 4 a 4 a 0,0 0,0 0,0 0,0 27 a 27 a 27 a 26 a 26 a 0,0 0,0 3,7 3,7 G5 4 a 4 a 4 a 4 a 4 a 0,0 0,0 0,0 0,0 23 a 22 a 22 a 21 a 21 a 4,3 4,3 8,7 8,7 GRAU DE AMARELECIMENTO DA FIBRA REFLECTÂNCIA DA FIBRA (%)) G1 14,70a 14.70a 14,70a 14,60a 14,20a 0.0 0.0 0.7 3.4 79,4a 76.0a 75,9a 76,6a 78,4a 4,3 4,4 3,5 1,3 G2 14,43a 15,33a 15,20a 15,43a 9,33b 0.6 1.5 0.0 39.5 74,9a 74,3a 73,8a 72,8a 50,6b 0,8 1,5 2,8 32,4 G3 15,23a 14,80a 15,20a 14,70a 14,80a 2,8 0,2 3,5 2,8 76,6a 75,4a 75,0a 74,0a 75,6a 1,5 2,0 3,3 1,3 G4 14,77a 14,93a 14,77a 14,90a 15,20a -1,1 0,0-0,9-0,9 76,2a 74,9a 74,2a 74,3a 73,8a 1,7 2,6 2,5 3,1 G5 14,47a 14,43a 14,50a 14,77a 14,43a 0,3-0,2 0,0 0,3 77,8a 77,8a 77,1a 76,8a 79,4a 0,0 0,8 1,3 2,1 ÍNDICE DE UNIFORMIDADE DE COMPRIMENTO (%) ALONGAMENTO (%) G1 52 a 52 a 51 a 48 a 49 a 0,0 1,9 7,7 5,8 5,7 a 5,7 a 5,7 a 5,7 a 5,7 a 0,0 0,0 0,0 0,0 G2 52 a 50 a 50 a 48 a 34 b 3,8 3,8 7,7 34,6 3,7 a 3,7 a 3,7 a 3,3 a 3,0 b 0,0 0,0 10,8 18,9 G3 51 a 51 a 51 a 51 a 51 a 0,0 0,0 0,0 0,0 4,7 a 4,7 a 4,7 a 4,7 a 4,7 a 0,0 0,0 0,0 0,0 G4 53 a 51 a 51 a 51 a 51 a 3,8 3,8 3,8 3,8 3,7 a 3,7 a 3,7 a 3.5 a 3.2 ab 0,0 0,0 5,4 13,5 G5 52 a 51 a 51 a 49 a 47 ab 1,9 1,9 5,8 9,6 4,0 a 4,3 a 4,3 a 4,7 a 4,7 a 7,5 7,5 17,5 17,5 % DE ÁREA QUANTIDADE DE IMPUREZA G1 0,00 a 0,00 a 0,00 a 0,00 a 0,00 a 0.0 0.0 0.0 0.0 30 a 30 a 30 a 30 a 29 a 0,0 0,0 0,0 3,3 G2 0,00 a 0,00 a 0,00 a 0,00 a 0,00 a 0.0 0.0 0.0 0.0 32 a 32 a 30 a 32 a 22 b 0,0 6,3 0,0 31,3 G3 0,00 a 0,00 a 0,00 a 0,00 a 0,00 a 0.0 0.0 0.0 0.0 32 a 32 a 30 a 30 a 31 a 0,0 6,3 6,3 3,1 G4 0,00 a 0,00 a 0,00 a 0,00 a 0,00 a 0.0 0.0 0.0 0.0 33 a 35 a 35 a 34 a 32 a -6,1-6,1-3,0 3,0 G5 0,00 a 0,00 a 0,00 a 0,00 a 0,00 a 0.0 0.0 0.0 0.0 30 a 31 a 30 a 31 a 32 a -3,3 0,0-3,3-6,7 O G/N expresso na tabela corresponde aos genótipos (G1- CNPA Precoce 1, G2- CNPA Precoce 2, G3- CNPA 7H, G4- CNPA Acala 93/15 e G5- Embrapa 113-Algodão.7MH) na vertical e aos níveis de salinidade utilizados (2dS/m, 4dS/m, 6dS/m, 8dS/m e 10dS/m), na horizontal.
De acordo com a classificação comercial (SANTANA e WANDERLEY, 1995), constata-se neste trabalho que, com exceção da cultivar CNPA precoce 2, no nível de salinidade mais elevado (10dS/m), todos os genótipos nos demais níveis produziram fibra de elevada aceitabilidade para as condições de cultivo do Nordeste e, principalmente, para a indústria têxtil nacional, por possuir excelente comprimento de fibra (>30mm no HVI SL 2,5%), boa uniformidade (>47%), índice de fibras curtas muito baixa (<6%), baixa quantidade de impureza e alto grau de reflexão (>70). Pelos resultados podese deduzir que os genótipos não foram sensíveis aos níveis de salinidade utilizados neste experimento. Individualmente, observa-se que as médias do índice de finura em micrograma/polegada obtidas em geral, para a cultivar CNPA 7H em todos os níveis salinos foi classificada como de finura média (4-4,9), assim como, a linhagem CNPA Acala 93/15 até o nível 8dS/m. Já a cultivar Embrapa 113-Algodão.7MH teve finura média até o nível de 2dS/m e as cultivares CNPA Precoce 1 e CNPA Precoce 2 até 4dS/m; nos demais níveis estas apresentaram fibra fina em micronaire (3,0-3,9). Entretanto, de acordo com os padrões impostos pela indústria têxtil nacional (FARIAS et al., 1999) para finura (3,6-4,2 µg/pol), apenas as cultivares CNPA Precoce 1 e CNPA Precoce 2 nos níveis 8dS/m e 10dS/m não estão de acordo com estes padrões. Apesar de não ter havido diferença estatística entre os genótipos nem efeito da salinidade, observa-se que as cultivares CNPA 7H, Embrapa 113-Algodão. 7MH e CNPA Precoce 1 apresentaram resistência fraca (21-23gf/tex). Já a resistência da fibra da CNPA Precoce 2 e da CNPA Acala 93/15 foi considerada forte até 2dS/m e 6dS/m respectivamente (27-29gf/tex), nos demais níveis foi classificada como média (24-26gf/tex). De acordo com os padrões impostos pela indústria têxtil nacional (> 26gf/tex) apenas a linhagem CNPA Acala 93/15 esta dentro dos padrões, assim como a cultivar CNPA Precoce 2 até o nível 6dS/m. Com relação ao alongamento, apenas a cultivar CNPA Precoce 1 apresentou-se com classificação baixa (5,0-5,8 %) os demais genótipos tiveram um alongamento muito baixo (<5,0%). Ou seja, nenhum genótipo esta dentro dos padrões impostos pela indústria têxtil nacional (>7,0), por apresentar elongação inferior a 5,4%. Para uniformidade da fibra (45-46%) e índice de fibras curtas (<3,5) apenas a cultivar CNPA Precoce 2 no nível de 10dS/m não está dentro dos padrões. CONCLUSÃO Com exceção da cultivar CNPA Precoce 2 no nível de 10dS/m, todos os genótipos foram tolerantes aos níveis de salinidade utilizados neste experimento. Em geral, observa-se que elas produziram fibra de boa aceitabilidade para as condições de cultivo do Nordeste e, principalmente, pela indústria têxtil nacional.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ARAÚJO, A. E; SILVA, C. A. D.; FREIRE E. C. Cultura do algodão herbáceo na agricultura familiar. Campina Grande PB, 2003. Disponível em: http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/fonteshtml/algodao/algodaoagriculturafamiliar/index.h tm. Acesso em 25 de maio de 2004. AZEVEDO, P. V.; SILVA, B. B.; RAMANA RAO, T. V.; FROTA, R. N. B.; ESPÍNOLA SOBRINHO, J. Modelos de estimativa da área foliar do algodoeiro herbáceo. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE AGROMETEOROLOGIA, 8., 1993, Porto Alegre. Resumos... Santa Maria, 1993. p. 197. EMBRAPA SEMI-ÁRIDO 9Petrolina,PE). Salinidade e drenagem. Petrolina, 2002. Disponível em: http www.cpatsa.embrapa.br/salinidade.htm. Acesso em: 28 de agosto de 2004. FARIAS, F. J. C.; FREIRE, E. C.; AGUIAR, P. H.; PAPP, I. G.; ARANTES, E. M. Cultivares de algodoeiro herbáceo para as condições do Mato Grosso. In: FUNDAÇÃO MT (Rondonópolis,MT). Pesquisa e tecnologia a serviço do produtor. Rodonopólis: Embrapa Algodão/Fundação MT,1999. 182p. (Boletim de Pesquisa 03). QUEIROZ, S. O. P.; BÜLL, L. T. Comportamento de genótipos de algodão herbáceo em função da salinidade do solo. Revista Irriga, v. 6, n. 2, p. 124-134, 2001. RHOADES, J. D.; KANDIAH, A.; MASHAL, A. M. The use of saline water of crop production. Roma: FAO, 1992. 133p. (FAO. Irrigation and Drainage. Paper, 48). SANTANA, J. C. F.; VANDERLEY, M. J. R. Interpretação de resultados de análises de fibras, efetuadas pelo Instrumento de Alto Volume (HVI) e pelo Finurímetro-Marurímetro (FMT 2 ). Campina Grande: Embrapa-Algodão, 1995. 9 p. (Comunicado Técnico, 41). SANTANA, J. C. F.; VANDERLEY, M. J. R.; BELTRÃO, N. E M.; VIEIRA, D. J.. Características da fibra e do fio do algodão: Análise e interpretação dos resultados. In: BELTRÃO, N. E. M. (Ed.). O agronegócio do algodão no Brasil. Brasília: EMBRAPA-SPI, 1999. p. 858-880.