RELATÓRIO DE ACTIVIDADES DE AQUAMAIOR-ÁGUAS DE CAMPO MAIOR, S.A. Revisão 00

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Transcrição:

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES DE 2009 AQUAMAIOR-ÁGUAS DE CAMPO MAIOR, S.A. Revisão 00 Março, 2010

1. SUMÁRIO EXECUTIVO... 3 2. INTRODUÇÃO... 4 3. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL... 5 4. PLANO DE INVESTIMENTOS DA CONCESSIONÁRIA... 7 4.1. INSTALAÇÃO DE UM SISTEMA DE TELEGESTÃO... 7 4.2. ACONDICIONAMENTO DOS DEPÓSITOS DE ÁGUA POTÁVEL... 8 4.3. ACONDICIONAMENTO E MELHORIA DAS BOMBAGENS EXISTENTES... 8 4.3.1. Alterações nos grupos hidropressores dos reservatórios da Eira do David... 9 4.4. SECTORIZAÇÃO DA REDE... 9 4.5. REMODELAÇÃO DA REDE DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA DE DEGOLADOS... 10 5. MELHORIAS FORA DO PLANO DE INVESTIMENTOS... 11 5.1. ALTERAÇÃO DE DIÂMETROS DE RAMAIS NO BAIRRO DA MISERICÓRDIA... 11 5.2. RENOVAÇÃO DE CONDUTA E RAMAIS NA ESTRADA MILITAR... 12 5.3. TRANSPORTE DE ÁGUA EM ALTA PARA DEGOLADOS... 12 5.4. DESRATIZAÇÃO E DESBARATIZAÇÃO... 13 6. ASPECTOS TÉCNICOS... 14 6.1. VOLUMES DE ÁGUA COMPRADA E CAPTADA... 14 6.2. VOLUME DE ÁGUA DRENADA PARA AS ETAR... 15 6.3. VOLUME DE ÁGUA REGISTADO POR CONTADOR... 15 6.4. VOLUME FACTURADO POR TIPO DE UTILIZADOR... 16 6.5. VOLUME FACTURADO POR ESCALÕES DE CONSUMO... 18 6.6. TIPOS DE UTILIZADORES... 18 6.7. RENDIMENTO DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA POTÁVEL... 19 6.8. QUALIDADE DA ÁGUA DISTRIBUÍDA... 20 6.9. EVOLUÇÃO DA QUALIDADE DAS ÁGUAS RESIDUAIS DRENADAS E TRATADAS... 20 6.10. INTERVENÇÕES NA REDE DE ÁGUA POTÁVEL... 21 6.11. INTERVENÇÕES NA REDE DE SANEAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS... 22 7. ASPECTOS FINANCEIROS... 23 8. ANEXO I TABELA DE EXECUÇÃO DO PLANO DE INVESTIMENTOS ATÉ DEZEMBRO DE 2009... 24 9. ANEXO II ESQUEMAS HIDRÁULICOS EIRA DO DAVID ANTES E DEPOIS... 25 10. ANEXO III VOLUMES DISTRIBUÍDOS POR SECTOR... 26 2

1. Sumário Executivo Dando cumprimento ao disposto no artigo 59º do Caderno de Encargos pertencente ao Anexo II do Contrato de Concessão celebrado entre o Município de Campo Maior e a Aquamaior Águas de Campo Maior, S.A., sendo esta última a empresa Concessionária responsável pela Gestão e Exploração dos Sistemas de Distribuição de Água para Consumo Público e Recolha de Efluentes do Concelho de Campo Maior, apresenta-se neste documento o relatório de actividades do ano de 2009. A Aquamaior iniciou a actividade em 1 de Março de 2008. De acordo com o previsto no Contrato de Concessão, este documento deverá conter no mínimo a seguinte informação: a) Aspectos Técnicos: a. Volume de água comprada; b. Volume de água drenada para as ETAR; c. Volume de água vendida (por tipo de consumidor e escalões de consumo); d. Número e tipos de consumidores e sua variação; e. Pessoal efectivo; f. Rendimento do sistema de abastecimento de água para consumo público; g. Trabalhos de renovação e grandes reparações efectuadas ou a efectuar; h. Evolução da qualidade da água captada e distribuída; i. Evolução da qualidade das águas residuais drenadas e tratadas b) Aspectos financeiros: a. Despesas efectuadas e sua evolução em relação ao ano anterior; b. Receitas de exploração detalhadas em termos de proveniência e sua evolução em relação ao ano anterior; c. Balanço global analítico da actividade de exploração e gestão. 3

2. Introdução A Aquamaior Águas de Campo Maior, S.A., é uma empresa participada a 100% pela aqualia, Gestión Integral Del Água, S.A., que por sua vez é a empresa para a actividade da água do grupo FCC, Fomento de Construcciones e Contratas. Em termos cronológicos, em 29 de Outubro de 2007 foi assinado o Contrato de Concessão para a Gestão e Exploração dos Sistemas Públicos de Distribuição de Água para Consumo Público e Recolha de Efluentes do Concelho de Campo Maior, entre o Município de Campo Maior e a Aquamaior Águas de Campo Maior, S.A. Em 1 de Março de 2008, teve início a actividade da Aquamaior enquanto gestora do serviço de águas e de saneamento. Com a capacidade e know-how dos seus sócios, a Aquamaior apresenta um projecto baseado em dois pilares fundamentais que são Máxima Qualidade do Serviço através da utilização de tecnologia de ponta e criando uma orgânica de pessoal altamente qualificado e Excelência na assistência ao utilizador (cliente). A Aquamaior dedica-se exclusivamente à exploração e gestão do sistema público de distribuição de água potável e recolha de efluentes do concelho de Campo Maior. Isto significa que, na vertente técnica, se dedica à gestão dos reservatórios em baixa, gestão dos grupos hidropressores, gestão da rede de água potável em baixa e gestão da rede de saneamento em baixa. Esta gestão assenta principalmente em manutenção e conservação, melhoria contínua das condições actuais e construção das novas infra-estruturas. Já na vertente comercial, o princípio é a focalização no utilizador (cliente). 4

3. Estrutura organizacional Na tabela e organigrama seguintes, apresentam-se os elementos e funções que compõem a equipa da Aquamaior: # Nome Função Formação Académica / Habilitações 1 Carlos Pires Chefe de Serviço Licenciatura Eng. Electromecânica 2 Daniel Bagorro Qualidade / Compras / Pagamentos 12º Ano Ensino Secundário 3 Ana Parrão Gestão de Clientes e Administração 12º Ano Ensino Secundário 4 Sónia Conchinhas Gestão de Clientes e Facturação 12º Ano Ensino Secundário 5 Paulo Sarrato Leitor 12º Ano Ensino Secundário 6 Marciano Silva Canalizador 9º Ano Ensino Básico 7 Nuno Vieira Canalizador 9º Ano Ensino Básico 8 Angel Comeron Canalizador 9º Ano Ensino Básico 9 Eduardo Vaz Ajudante de Canalizador 9º Ano Ensino Básico Tabela 1 equipa de pessoal da Aquamaior Carlos Pires Chefe de Serviço Daniel Bagorro Qualidade / Compras Marciano Ana Parrão Sónia Nuno Vieira Eduardo Vaz Paulo Angel Silva Canalizador Gestão de Clientes e Administração Conchinhas Gestão de Clientes e Canalizador Ajudante de Canalizador Sarrato Leitor Comeron Canalizador Facturação Imagem 1 organigrama da Aquamaior De acordo com o organigrama apresentado, a Aquamaior, possui um Chefe de Serviço que é responsável pela concessão e por assegurar um contacto com o Município de Campo Maior. Cabe ao mesmo a coordenação e supervisão das actividades diárias associadas à boa condição das instalações tanto na vertente técnica como na vertente comercial. 5

O responsável pela qualidade, compras e pagamentos, controla as concentrações de hipoclorito à saída dos reservatórios, acompanha o técnico do laboratório subcontratado na recolha de amostras para o controlo analítico do Plano de Controlo e Qualidade da Água aprovado pela ERSAR, realiza os procedimentos de compras, efectua os pagamentos aos fornecedores e reporta ao Chefe de Serviço e ao Serviço de Contabilidade que está situado em Lisboa na representação permanente em Portugal, da aqualia, Gestión Integral del Agua, S.A. A gestão de clientes é composta por 3 pessoas, sendo duas administrativas que executam tarefas administrativas, de facturação e cobrança aos utilizadores e um Leitor que mensalmente procede à leitura de todos os contadores dos utilizadores do serviço. A área técnica é composta por 4 pessoas, sendo que 2 se ocupam da conservação e manutenção dos reservatórios e estações elevatórias e da manutenção da rede as outras 2 desenvolvem as tarefas necessárias a dar resposta a todas as solicitações geradas no escritório de atendimento. 6

4. Plano de Investimentos da Concessionária A concessionária apresentou um plano de investimentos no valor de 4.031.822,20, tendo sido já investido 1.248.708,38. No Anexo I consta a tabela de execução do Plano de Investimentos da concessionária até Dezembro de 2009. 4.1. Instalação de um Sistema de Telegestão O sistema de telegestão, entretanto finalizado, consistiu na montagem de autómatos de baixo custo equipados com modems GSM. Estes equipamentos, uma vez em funcionamento, geram alarmes e informação que é depois enviada para uma lista de telefones autorizados por SMS e voz. A par com o anterior, registam dados que poderão mais tarde ser descarregados na central e analisados com o pormenor necessário. Este sistema permite, por exemplo, antever eventuais problemas, antes que estes sejam sentidos pelos utilizadores, por exemplo, os alarmes de níveis dos reservatórios, permitem que sejam detectadas e reparadas avarias em sistemas de controlo de enchimento, sem que seja necessário os utilizadores ficarem sem água, o registo dos consumos nocturnos fornecidos pelos contadores de sector permitem detectar perdas na rede e melhorar o rendimento, ao mesmo tempo que ajudam a detectar consumos não autorizados e/ou não controlados. Na imagem em baixo pode-se observar um exemplo de um quadro eléctrico de telegestão instalado. Imagem 2 Quadro eléctrico da Telegestão dos depósitos da Eira do David 7

4.2. Acondicionamento dos depósitos de água potável Foram efectuadas todas as obras e melhorias necessárias nos reservatórios de água potável de maneira a criar as condições mínimas necessárias á sua utilização. Imagem 3 Trabalhos de pintura nos depósitos gémeos Imagem 4 Trabalhos de pintura nos depósitos gémeos 4.3. Acondicionamento e melhoria das bombagens existentes Os sistemas de bombagem foram substituídos quase na sua totalidade por sistemas mais modernos e mais eficientes energeticamente, o que por um lado gera poupança para a empresa e por outro aumenta a qualidade do serviço prestado. Nas imagens em baixo pode-se observar um quadro eléctrico equipado com modernos variadores de frequência e as electrobombas accionadas pelos mesmos. 8

Imagem 5 Quadro eléctrico do depósito de Degolados Imagem 6 Electrobomba da Hidropressora 4.3.1. Alterações nos grupos hidropressores dos reservatórios da Eira do David Estes reservatórios possuíam três grupos de bombagem de água sendo um hidropressor directo e outro elevatório que bombeava agua para o reservatório elevado onde, por sua vez, existia o terceiro hidropressor. Pareceu-nos um desperdício de energia estar a elevar a água para o reservatório elevado para depois voltar a bombeá-la para a rede uma vez que o elevado não tem altura suficiente. Assim resolvemos alterar o sistema de tal forma que tendo inicialmente 6 electrobombas passámos a ter apenas 3 que compõem dois grupos de bombagem. No Anexo II podem-se observar os esquemas hidráulicos iniciais e após as alterações. 4.4. Sectorização da Rede Foram identificados os sectores principais da rede e colocados contadores de sector nos mesmos. Os consumos por sector estão a ser analisados diariamente (Anexo III) de forma a controlar possíveis fugas ou fraudes. A sectorização da rede permite tornar a gestão da mesma mais eficaz ajudando a encontrar pequenos problemas que poderão tornar-se mais graves no futuro. Nas imagens em baixo pode-se observar um contador de sector com o respectivo Datalogger instalado. 9

Imagem 7 Contador de sector de Ouguela Imagem 8 Procura de fugas na rede 4.5. Remodelação da rede de abastecimento de água de Degolados A Obra de Degolados consistiu na remodelação completa da rede de água para abastecimento público no aglomerado urbano da freguesia de Nossa Senhora da Graça dos Degolados. A rede existente era de fibrocimento e as perdas eram de cerca de 50% relativamente ao rendimento hidráulico. Esta obra foi incluída no plano de investimentos pelo valor de 1.244.409,40. Imagem 9 Obra de Degolados - Início Imagem 10 Vala aberta 10

Imagem 11 Válvulas de seccionamento Imagem 12 Ramal provisório e definitivo 5. Melhorias fora do plano de investimentos 5.1. Alteração de diâmetros de ramais no Bairro da Misericórdia Neste bairro foi necessário intervir com urgência a fim de alterar os diâmetros de alguns ramais existentes pois os moradores ficaram literalmente sem água. Existia um único ramal de meia polegada para abastecer 6 moradias que se encontrava obstruído quase completamente. Imagem 13 Bairro da Misericórdia Imagem 14 Picagem da conduta 11

Imagem 15 Vala aberta Imagem 16 Novos ramais 5.2. Renovação de conduta e ramais na Estrada Militar A estrada militar foi alvo de uma intervenção municipal no que diz respeito à remoção do betuminoso existente e posterior colocação de calçada de paralelos. Aproveitando este facto, e com o apoio da Câmara Municipal, a Aquamaior, procedeu à substituição da conduta existente de fibrocimento por uma mais recente em PEAD e também dos respectivos ramais. Imagem 17 Conduta antiga Imagem 18 Conduta nova 5.3. Transporte de água em alta para Degolados Na freguesia de Nossa Senhora da Graça dos Degolados, o furo existente já não tem capacidade de fornecer água suficiente para abastecer este aglomerado urbano. Assim, foi necessário proceder a uma ligação provisória entre o reservatório de Santa Vitória e o reservatório de Degolados. O abastecimento em alta é da responsabilidade da Águas do Norte Alentejano, mas dada a sua inércia, a Aquamaior decidiu, com o apoio da Câmara Municipal, executar a referida ligação. 12

Imagem 19 Ligação de um by-pass no caminho do Zebro 5.4. Desratização e desbaratização Por ano, são efectuadas 4 intervenções de desratização e 4 de desbaratização em toda a rede de saneamento com maior incidência nos descarregadores de tempestade situados imediatamente antes dos emissários. Não obstante, qualquer reclamação nos períodos intermédios dá sempre origem a intervenções pontuais nos locais afectados. Imagem 20 Desbaratização na rede de saneamento 13

6. Aspectos técnicos 6.1. Volumes de água comprada e captada Este ano o volume de água comprada aumentou cerca de 27% em relação a 2008 principalmente pelo aumento muito significativo dos consumos municipais. Já em relação à água captada, que neste caso é apenas do Furo D. Carlos em Degolados, ocorreu uma diminuição principalmente por 2 motivos: o primeiro deve-se ao facto de o Furo em questão ter estado praticamente sem água e o segundo tem a ver com a obra de remodelação de toda a rede de abastecimento desta freguesia que aumentou o rendimento da rede e consequentemente não foi necessário captar tanta água como no ano anterior. A estes dois motivos junta-se o da ligação efectuada entre o reservatório de Santa Vitória e a freguesia em questão que permite captar menos água e utilizar mais água comprada. VOLUMES PERIODO M3 COMPRADOS VARIAÇÃO % M3 CAPTADOS VARIAÇÃO % Jan-09 44.512 3.971 Fev-09 40.966 2.387 Mar-09 49.975 1% 3.318-14% Abr-09 49.549 1% 3.677-1% Mai-09 57.626 14% 3.869-19% Jun-09 62.413 8% 3.875-13% Jul-09 68.698 11% 3.744-20% Ago-09 73.055 21% 3.312-21% Set-09 63.445 23% 2.664-29% Out-09 57.525 15% 2.797-26% Nov-09 49.053 9% 2.450-34% Dez-09 45.385 4% 2.326-41% TOTAIS 662.202 27% 38.390-6% Tabela 2 volumes de água comprada e captada em 2009 14

VOLUMES DE ÁGUA 2009 80.000 70.000 60.000 50.000 M3 40.000 30.000 20.000 10.000 0 Jan-09 Fev-09 Mar-09 Abr-09 Mai-09 Jun-09 Jul-09 Ago-09 Set-09 Out-09 Nov-09 Dez-09 MESES DE 2009 M3 COMPRADOS M3 CAPTADOS M3 COMPRADOS 2008 M3 CAPTADOS 2008 Gráfico 1 Volumes de água comprada e captada em 2009 e no ano interior 6.2. Volume de água drenada para as ETAR A Aquamaior não tem conhecimento sobre os volumes de água que entram nas ETAR pois não tem acesso aos caudalímetros destas. A facturação da recolha e transporte das águas residuais limita-se a calcular 35% do respectivo consumo de água de cada utilizador, que é um valor bastante inferior ao real. 6.3. Volume de água registado por contador O volume de água registado por contador subiu 31% em relação a 2008, principalmente por no ano de 2008 termos apenas 10 meses de actividade e pela colocação de contadores em locais de consumo municipal que não tinham contadores tais como regas de jardins, edifícios municipais, fontes, etc. M3 REGISTADOS POR CONTADOR PERIODO NORMAL IDOSO VERDE MUNICIPAL REGISTADO AQUAMAIOR TOTAL 2008 VARIAÇÃO Jan-09 27.256 345 228 134 27.963 0 0% Fev-09 27.023 419 239 74 27.755 0 0% Mar-09 28.252 485 225 47 29.009 32.862-12% Abr-09 33.012 515 673 47 34.247 36.132-5% Mai-09 32.582 557 624 50 33.813 32.483 4% 15

Jun-09 32.777 557 7.345 50 40.729 25.490 60% Jul-09 33.051 596 5.610 57 39.314 31.724 24% Ago-09 33.554 655 8.892 61 43.162 34.862 24% Set-09 40.004 638 7.879 51 48.572 40.773 19% Out-09 36.049 678 3.641 41 40.409 35.114 15% Nov-09 32.009 624 2.076 45 34.754 31.615 10% Dez-09 30.120 667 2.861 54 33.702 30.647 10% TOTAIS 385.689 6.736 40.293 711 433.429 331.702 31% Tabela 3 Volume de água registado por contador em 2009 VOLUME DE ÁGUA REGISTADA POR CONTADOR M3 60.000 50.000 40.000 30.000 20.000 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% VARIAÇÃO % 10.000 0% -10% 0 Jan-09 Fev-09 Mar-09 Abr-09 Mai-09 Jun-09 Jul-09 Ago-09 Set-09 Out-09 Nov-09 Dez-09 MESES DE 2009-20% 2009 2008 VARIAÇÃO Gráfico 2 Comparação dos volumes de água registados em 2009 e 2008 6.4. Volume facturado por tipo de utilizador O volume facturado por cada tipo de utilizador aumentou do ano 2008 para 2009, como de resto seria de esperar já que no ano de 2008 apenas tivemos 10 meses de consumo. Ainda assim há a salientar o aparecimento da tarifa idoso verde em Julho de 2008, introduzida a pedido do Município de Campo Maior, e que se trata de uma tarifa de apoio social aos idosos em que estes não pagam os primeiros 4m 3, nem a quota de serviço. O volume restante é facturado normalmente. A diferença de facturação é suportada pelo Município de Campo Maior e paga à Aquamaior. 16

VOLUME FACTURADO 2008/2009 TARIFA 2008 2009 VARIAÇÃO % BENEFICÊNCIA 7.573 10.365 37% COMÉRCIO 41.450 46.744 13% DOMÉSTICO 273.921 318.170 16% EMPREG. 132 213 61% ESTADO 3.062 4.945 61% IDOSO VERDE 2.174 5.252 142% IDOSO VERDE MUN. 2.434 6.736 177% TOTAIS 330.746 392.425 19% Tabela 4 volume facturado por tipo de utilizador 2008/2009 VOLUME FACTURADO POR TIPO DE UTILIZADOR METROS CÚBICOS 340.000 330.000 320.000 310.000 300.000 290.000 280.000 270.000 260.000 250.000 240.000 230.000 220.000 210.000 200.000 190.000 180.000 170.000 160.000 150.000 140.000 130.000 120.000 110.000 100.000 90.000 80.000 70.000 60.000 50.000 40.000 30.000 20.000 10.000 2008 2009 0 BENEFICÊNCIA COMÉRCIO DOMÉSTICO EMPREG. ESTADO IDOSO VERDE IDOSO VERDE MUN. TIPOS DE CONSUMIDOR Gráfico 3 variação do volume facturado por tipo de utilizador 17

6.5. Volume facturado por escalões de consumo Da análise dos volumes facturados por escalão de consumo pode-se concluir que baixaram os consumos nos escalões mais altos e subiram nos escalões mais baixos. Este facto deve-se a um trabalho muito grande em termos de organização das leituras de forma a terem períodos de 30 dias de acordo com a lei, em conseguir ler contadores que estão dentro das habitações, mas também a uma consciencialização cada vez maior que os utilizadores têm em evitar desperdiçar água. VOLUMES POR ESCALÃO M3 FACTURADOS 2008 2009 VARIAÇÃO ESCALÃO 1 142.953 172.581 21% ESCALÃO 2 80.496 99.144 23% ESCALÃO 3 78.083 88.607 13% ESCALÃO 4 19.539 18.985-3% ESCALÃO 5 7.241 6.372-12% IDOSO VERDE 2.434 6.736 177% TOTAIS 330.746 392.425 Tabela 5 volumes por escalão de consumo 6.6. Tipos de utilizadores O de utilizadores dos serviços de água e saneamento estão indicados na tabela seguinte. TIPOS DE UTILIZADORES TIPO 2008 2009 VARIAÇÃO BENEFICÊNCIA 26 26 0% COMÉRCIO 343 329-4% DOMÉSTICO 4.384 4.214-4% EMPREG. 7 7 0% ESTADO 10 9-10% IDOSO VERDE 145 219 51% TOTAIS 4.915 4.804-2% Tabela 6 tipos de utilizadores Desta pode-se concluir que apenas o tipo idoso verde teve um grande crescimento o que é natural pois a tarifa foi criada em meados de 2008 e os utilizadores vão pedindo acesso a ela progressivamente. 18

DISTRIBUIÇÃO DO TIPO DE UTILIZADORES BENEFICÊNCIA COMÉRCIO DOMÉSTICO EMPREG. ESTADO IDOSO VERDE Gráfico 4 Distribuição do tipo de utilizadores no final de 2009 6.7. Rendimento do sistema de abastecimento de água potável O rendimento do sistema de abastecimento de água potável pode ser dado por duas relações: Rendimento técnico da rede : Vregistado/Vdistribuido Rendimento em baixa: (Vregistado + Vestimado)/Vdistribuído Assim: ANO VOLUME FACTURADO CONSUMOS MUNICIPAIS REGISTADOS ESTIMADOS OUTROS CONSUMOS NÃO FACTURADOS VOLUME REGISTADO (C/ ESTIM.) VOLUME REGISTADO (S/ ESTIM.) VOLUME DISTRIBUIDO RENDIMENTO EM BAIXA RENDIMENTO TÉCNICO 2008 330.746 511 62.768 445 394.470 331.702 560.908 70,33% 59,14% 2009 392.425 40.293 55.392 711 488.821 433.429 700.592 69,77% 61,87% VARIAÇÃO 19% 7785% -12% 60% 24% 31% 25% -1% 5% Tabela 7 Rendimento do sistema de abastecimento de água potável Pode-se assim concluir que o rendimento do sistema ronda os 70 % se considerarmos as estimativas e 62% caso contrário. Considera-se importante considerar as estimativas pois, por um lado verificou-se ao longo do ano que os consumos Municipais representam um volume muito considerável que não conseguimos medir durante todo o ano pois estes contadores foram instalados entre Julho e Novembro, por outro lado, existe uma comunidade cigana instalada nas muralhas do castelo de Campo Maior que tem várias ligações ilegais à rede de água e que ainda não conseguimos controlar. 19

6.8. Qualidade da água distribuída A qualidade da água distribuída pela Aquamaior, aos utilizadores do concelho de Campo Maior é verificada através de recolhas efectuadas periodicamente nos pontos de amostragem. As amostras foram analisadas em laboratório externo, segundo calendarização do programa de controlo da qualidade da água (PCQA) para 2009. Este programa foi aprovado em 17 de Dezembro de 2008 pela Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos, elaborado de acordo com a legislação em vigor à data de elaboração do documento, nomeadamente o Decreto-Lei 306/2007 de 27 de Agosto. 2009 2008 PERIODO ANÁLISES INCUMPRIMENTOS CUMPRIMENTO DA LEGISLAÇÃO NÚMERO INCUMPRIMENTOS CUMPRIMENTO DA LEGISLAÇÃO VARIAÇÃO Jan-09 9 0 100% Fev-09 35 1 97% Mar-09 22 0 100% 22 1 95% 5% Abr-09 40 0 100% 41 0 100% 0% Mai-09 35 1 97% 35 1 97% 0% Jun-09 22 0 100% 25 0 100% 0% Jul-09 22 0 100% 19 1 95% 6% Ago-09 35 2 94% 35 1 97% -3% Set-09 22 0 100% 22 0 100% 0% Out-09 40 0 100% 41 0 100% 0% Nov-09 75 0 100% 75 1 99% 1% Dez-09 9 0 100% 9 0 100% 0% TOTAIS 366 4 99% 324 5 98% 0,5% Tabela 8 Evolução da qualidade da água distribuída Analisando a tabela acima indicada, podemos resumir que o cumprimento da legislação subiu 0,5% de 2008 para 2009. Os incumprimentos registados referem-se principalmente aos valores da concentração de Nitratos na zona de abastecimento de Degolados que são devidos ao facto de esta zona estar a ser abastecida através de um Furo. Aguardamos a ligação desta zona ao Sistema de Abastecimento do Caia, por parte da empresa Águas do Norte Alentejano, afim de resolver este incumprimento. Neste momento existe já uma ligação provisória efectuada pela Aquamaior mas que não garante 100% do abastecimento necessário. 6.9. Evolução da qualidade das águas residuais drenadas e tratadas Esta questão não se aplica à actividade da Aquamaior. 20

6.10. Intervenções na rede de água potável No ano de 2009 o n.º de intervenções em ramais de abastecimento manteve-se em igual número ao ano anterior mas no caso das condutas baixou consideravelmente. Assim de 2008 para 2009 houve uma diminuição de 31% no n.º de intervenções na rede de abastecimento. INTERVENÇÕES ABASTECIMENTO PERIODO ROTURAS RAMAIS ROTURAS CONDUTAS TOTAIS 2008 VARIAÇÃO Jan-09 7 0 7 Fev-09 3 7 10 Mar-09 11 9 20 17 18% Abr-09 4 4 8 14-43% Mai-09 9 6 15 9 67% Jun-09 8 11 19 16 19% Jul-09 13 7 20 28-29% Ago-09 10 11 21 18 17% Set-09 9 6 15 21-29% Out-09 8 7 15 30-50% Nov-09 11 10 21 23-9% Dez-09 3 2 5 12-58% TOTAIS 96 80 176 256-31% Tabela 9 Intervenções na rede de abastecimento INTERVENÇÕES NA REDE DE ABASTECIMENTO 35 30 25 20 N.º 15 10 5 0 Jan-09 Fev-09 Mar-09 Abr-09 Mai-09 Jun-09 Jul-09 Ago-09 Set-09 Out-09 Nov-09 Dez-09 MESES DE 2009 2009 2008 Gráfico 5 Comparação do n.º de intervenções na rede de abastecimento 2008/2009 21

6.11. Intervenções na rede de saneamento de águas residuais O n.º de intervenções na rede de saneamento de águas residuais desceu 6% de 2008 para 2009. No caso dos ramais, cada vez que existe um entupimento e não existe caixa de esgotos da moradia, esta é colocada por nós e é feito um novo ramal, já no caso dos colectores, as intervenções são só de desentupimentos. INTERVENÇÕES SANEAMENTO PERIODO RAMAIS COLECTORES TOTAIS 2008 VARIAÇÃO Jan-09 1 2 3 Fev-09 2 1 3 Mar-09 1 2 3 1 200% Abr-09 0 3 3 4-25% Mai-09 1 2 3 2 50% Jun-09 0 2 2 4-50% Jul-09 3 3 6 4 50% Ago-09 0 2 2 2 0% Set-09 1 1 2 4-50% Out-09 0 0 0 5-100% Nov-09 1 4 5 3 67% Dez-09 0 0 0 5-100% TOTAIS 10 22 32 34-6% Tabela 10 Intervenções na rede de saneamento INTERVENÇÕES NA REDE DE SANEAMENTO 7 6 5 4 N.º 3 2 1 0 Jan-09 Fev-09 Mar-09 Abr-09 Mai-09 Jun-09 Jul-09 Ago-09 Set-09 Out-09 Nov-09 Dez-09 MESES DE 2009 2009 2008 Gráfico 6 Intervenções na rede de saneamento e sua comparação com 2008 22

7. Aspectos financeiros Relativamente aos aspectos financeiros da actividade do ano de 2009, a Aquamaior, não apresenta neste relatório os elementos solicitados de acordo com o contrato, uma vez que não foi ainda concluída a validação dos elementos financeiros e efectuada a auditoria pelos revisores de contas. Fornecemos os elementos descritos abaixo logo que possível: Despesas efectuadas e sua evolução em relação ao ano anterior; Receitas de exploração detalhadas em termos da sua proveniência e sua evolução em relação ao ano anterior; Balanço global analítico da actividade de exploração e gestão. Aquamaior Águas de Campo Maior, S.A. Campo Maior, 30 de Março de 2010 23

8. ANEXO I Tabela de execução do Plano de Investimentos até Dezembro de 2009 24

9. ANEXO II Esquemas Hidráulicos Eira do David antes e depois 25

10. Anexo III Volumes distribuídos por sector 26