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REGUENG S DE MONSARAZ - Empreitada de Obras Públicas - Concurso Público "MELHORIA DA MOBILIDADE URBANA E SEGURANÇA RODOVIÁRIA NO CONCELHO DE REGUENGOS DE MONSARAZ - REQUALIFICAÇÃO E MODERNIZAÇÃO DAS VIAS PEDONAIS NA CIDADE DE REGUENGOS DE MONSARAZ-1. ª FASE" CADERNO DE ENCARGOS

CLÁUSULAS GERAIS ÍNDICE Caderno de Encargos 1 DISPOSIÇÕES GERAIS 1.1 Objeto 1.2 Disposições e cláusulas por que se rege a empreitada 1. 3 Regulamentos e outros documentos normativos 1.4 Regras de interpretação dos documentos que regem a empreitada 5 5 5 6 6 1.5 Esclarecimento de dúvidas na interpretação dos documentos que regem a empreitada 7 1.6 Projeto 1. 7 Subempreitadas 1.8 Execução simultânea de outros trabalhos no local da obra 1. 9 Atos e direitos de terceiros 1.10 Patentes, licenças, marcas de fabrico ou de comércio e desenhos registados 1. 11 Outros encargos do Empreiteiro 1.12 Caução 2 PAGAMENTOS AO EMPREITEIRO 2.1 Disposições gerais 2.2 Adiantamentos ao Empreiteiro 2.3 Descontos nos pagamentos 2.4 Mora no pagamento 2.5 Regras de medição 2.6 Revisão de preços do contrato 3 PREPARAÇÃO E PLANEAMENTO DOS TRABALHOS 3.1 Preparação e planeamento da execução da obra 3.2 Plano de trabalhos e plano de pagamentos 3.3 Modificação do plano de trabalhos e do plano de pagamentos 4 PRAZOS DE EXECUÇÃO 7 8 9 10 10 10 11 12 12 12 13 13 13 14 14 14 15 16 17 Requalificação e Modernização das Vias Pedonais na Cidade de Reguengos de Monsaraz-1.' Fase Página 2 de 46

4. 1 Prazos de execução da empreitada 4.2 Prorrogação dos prazos de execução da empreitada 4. 3 Multas por violação dos prazos contratuais 4.4 Prémios 5 FISCALIZAÇÃO E CONTROLO 5.1 Direção técnica da empreitada e representante do Empreiteiro 5.2 Representantes da fiscalização 5. 3 Custo da fiscalização 5.4 Livro de registo da obra 6 CONDIÇÕES GERAIS DE EXECUÇÃO DA EMPREITADA 6.1 Informações preliminares sobre o local da obra 6.2 Condições gerais de execução dos trabalhos 6. 3 Erros ou omissões do projeto e de outros documentos 6.4 Alterações ao projeto propostas pelo Empreiteiro 6. 5 Patenteamento do projeto e demais documentos no local dos trabalhos 6.6 Cumprimento do plano de trabalhos 6.7 Ensaios 7 PESSOAL 7.1 Disposição gerais 7.2 Horário de trabalho 7.3 Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho 7.4 Salários mínimos 7.5 Pagamento de salários 8 INSTALAÇÕES, EQUIPAMENTOS E OBRAS AUXILIARES 8. 1 Trabalhos preparatórios e acessórios 8.2 Locais e instalações cedidos para implantação e exploração do estaleiro 8. 3 Instalações provisórias 8.4 Redes de água, de esgotos, de energia elétrica e de telecomunicações 8.5 Equipamento 9 OUTROS TRABALHOS PREPARATÓRIOS 17 17 18 18 19 19 19 20 20 20 20 21 21 22 22 22 23 23 23 24 24 25 25 25 25 27 27 27 28 28 Requalificação e Modernização das Vias Pedonais na Cidade de Reguengos de Monsaraz-1. Fase Página 3 de 46

9.1 Trabalhos de proteção e segurança 9.2 Demolições e esgotos 9.3 Remoção de vegetação 9.4 Implantação e piquetagem 10 MATERIAIS E ELEMENTOS DE CONSTRUÇÃO 10.1 Características dos materiais e elementos de construção 10.2 Amostras padrão 10.3 Lotes, amostras e ensaios 10.4 Aprovação dos materiais e elementos de construção 10.5 Casos especiais 10.6 Depósito e armazenagem de materiais ou elementos de construção 10. 7 Remoção de materiais ou elementos de construção 11 RECEPÇÃO E LIQUIDAÇÃO DA OBRA 11. 1 Receção provisória 11.2 Prazo de garantia 11.3 Obrigações do empreiteiro durante o prazo de garantia 11.4 Receção definitiva 11. 5 Restituição dos depósitos e quantias retidas e extinção da caução 12 SEGUROS 12. 1 Contratos de Seguros 12. 2 Outros Sinistros 13 DISPOSIÇÕES FINAIS 13.1 Deveres de Informação 13.2 Subcontratação e cessão da posição contratual 13. 3 Resolução do contrato pelo dono da obra 13.4 Resolução do contrato pelo empreiteiro 13.5 Foro competente 13.6 Comunicações e Notificações 13. 7 Contagem dos Prazos Anexos 28 29 29 29 30 30 31 31 33 33 33 34 34 34 35 35 35 36 36 36 37 38 38 38 39 40 41 41 41 43 Requalificação e Modernização das Vias Pedonais na Cidade de Reguengos de Monsaraz-1.' Fase Página 4 de 46

1 DISPOSIÇÕES GERAIS 1.1 OBJETO O presente Caderno de Encargos compreende as cláusulas a incluir no Contrato a celebrar no âmbito do concurso público para a realização da empreitada de "Melhoria da Mobilidade Urbana e Segurança Rodoviária no Concelho de Reguengos de Monsaraz - Requalificação e Modernização das Vias Pedonais na Cidade de Reguengos de Monsaraz-1. ªFase". 1.2 DISPOSIÇÕES E CLÁUSULAS POR QUE SE REGE A EMPREITADA 1.2.1 Na execução dos trabalhos e fornecimentos abrangidos pela empreitada e na prestação dos serviços que nela se incluem observar-se-ão: a) As cláusulas do contrato e o estabelecido em todos os documentos que dele fazem parte integrante; b) O Decreto-Lei nº 18/2008, de 29 de janeiro, na redação do Decreto-Lei n.º 278/2009, de 2 de outubro, (Código dos Contratos Públicos); c) A Portaria nº 1227 /2001 de 25 de outubro, que fixa a taxa equivalente que substitui a taxa de desconto do Banco de Portugal a partir de 1 de janeiro de 1999; d) O Decreto-Lei nº 6/2004, de 6 de janeiro, que estabelece o regime de revisão de preços das empreitadas de obras públicas e de obras particulares e de aquisição de bens e serviços; e) O Decreto-Lei nº 273/2003, de 29 de outubro (Regulamento das Condições de Segurança e Saúde no trabalho em estaleiros de construção); f) O Decreto nº 41 821, de 11 de agosto de 1958 (Regulamento de Segurança no Trabalho da Construção Civil); g) O Decreto nº 46 427, de 10 de julho de 1965 (Regulamento das Instalações Provisórias Destinadas ao Pessoal Empregado nas Obras); h) A Lei n. º 41 /2015, de 3 de junho, que estabelece o regime jurídico aplicável ao exercício da actividade da construção, que revoga o Decreto-Lei nº 12/2004 de 9 de janeiro; i) O Decreto-Regulamentar nº 22-A/98, de 1 de outubro, no que respeita à sinalização temporária de obras e obstáculos na via pública, que revoga o Decreto-Regulamentar nº 33/88, de 12 de setembro; Requalificação e Modernização das Vias Pedonais na Cidade de Reguengos de Monsaraz-1.' Fase Página 5 de 46

j) A restante legislação aplicável, nomeadamente a que respeita à construção, à revisão de preços, às instalações do pessoal, à segurança social, ao desemprego, à higiene, segurança, prevenção e medicina no trabalho e à responsabilidade civil perante terceiros; k) As regras da arte. 1.2.2 Para efeitos do disposto na alínea a) do número anterior, consideram-se integrados no Contrato: a) O clausulado contratual, incluindo os ajustamentos propostos de acordo com o disposto no artigo 99. º do Código dos Contratos Públicos e aceites pelo adjudicatário nos termos do disposto no artigo 101. 0 desse mesmo Código. (exceto quando se trate de contratos de complexidade técnica muito reduzida e cujo preço contratual não exceda 15.000,00;) b) Os suprimentos dos erros e das omissões o caderno de encargos identificados pelos concorrentes, desde que tais erros e omissões tenham sido expressamente aceites pelo órgão competente para a decisão de contratar, nos termos do disposto no artigo 61. º do Código dos Contratos Públicos; e) Os esclarecimentos e as retificações relativos ao caderno de encargos; d) O caderno de encargos; e) A proposta adjudicada; f) Os esclarecimentos sobre a proposta adjudicada prestados pelo empreiteiro; g) Todos os outros documentos que sejam referidos no clausulado contratual ou no caderno de encargos. 1.3 REGULAMENTOS E OUTROS DOCUMENTOS NORMATIVOS 1.3.1 Para além dos regulamentos e dos documentos normativos referidos neste Caderno de Encargos, fica o Empreiteiro obrigado ao pontual cumprimento de todos os demais que se encontrem em vigor e que se relacionem com os trabalhos a realizar. 1.3.2 O Dono da Obra fica obrigado a definir neste Caderno de Encargos as especificações técnicas de acordo com o disposto no artigo 49º do Decreto-Lei nº 18/2008, de 29 de janeiro, na redacção do Decreto-Lei nº 27812009, de 2 de outubro. 1.3.3 O Empreiteiro obriga-se também a respeitar, no que seja aplicável aos trabalhos a realizar e não esteja em oposição com os documentos do contrato, as especificações técnicas nos termos da cláusula anterior. 1.3.4 O Dono da Obra pode, em qualquer momento, exigir do Empreiteiro a comprovação do cumprimento das disposições regulamentares e normativas aplicáveis. Requalificação e Modernização das Vias Pedonais na Cidade de Reguengos de Monsaraz-1.' Fase Página 6 de 46

1.4 REGRAS DE INTERPRETAÇÃO DOS DOCUMENTOS QUE REGEM A EMPREITADA 1.4. 1 As divergências que porventura existam entre os vários documentos que se consideram integrados no contrato, se não puderem solucionar-se pelas regras gerais de interpretação, resolver-se-ão de acordo com o definido nos nºs 2 e 5 do artigo 96. º do Decreto-Lei nº 18/2008, de 29 de janeiro, na redacção do Decreto-Lei nº 278/2009, de 2 de outubro. 1.4.2 Em caso de divergência entre o caderno de encargos e o projeto de execução, prevalece o primeiro quanto à definição das condições jurídicas e técnicas de execução da empreitada e o segundo em tudo o que respeita à definição da própria obra. 1.4.3 Se no projeto existirem divergências entre as várias peças e não for possível solucioná-las pelas regras gerais de interpretação, resolver-se-ão nos seguintes termos: a) As peças desenhadas prevalecerão sobre todas as outras quanto à localização, às características dimensionais da obra e à disposição relativa das suas diferentes partes; b) As folhas de medições discriminadas e referenciadas e os respectivos mapas resumo de quantidades de trabalhos prevalecerão sobre quaisquer outras no que se refere à natureza e quantidade dos trabalhos, sem prejuízo do disposto nos artigos 50º e 61 º do Código dos Contratos Públicos; c) Em tudo o mais prevalecerá o que constar da memória descritiva e restantes peças do projecto de execução. 1.4.4 Em caso de divergência entre os documentos referidos nas alíneas b) a g) do nº 2 da cláusula anterior e o clausulado contratual, prevalecem os primeiros, salvo quanto aos ajustamentos propostos de acordo com o disposto no artigo 99. º do Código dos Contratos Públicos e aceites pelo adjudicatário nos termos do disposto no artigo 101. º desse mesmo Código. 1.5 ESCLARECIMENTO DE DÚVIDAS NA INTERPRETAÇÃO DE DOCUMENTOS QUE REGEM A EMPREITADA 1.5.1 As dúvidas que o Empreiteiro tenha na interpretação dos documentos por que se rege a empreitada devem ser submetidas ao Dono da Obra no prazo definido no artigo nº 61 do Decreto Lei nº 18/2008, de 29 de janeiro, na redação do Decreto-Lei nº 27812009, de 2 de outubro. No caso das dúvidas ocorrerem somente após o início da execução dos trabalhos a que dizem respeito, deverá o Empreiteiro submetê-las imediatamente ao Dono da Obra, juntamente com os motivos justificativos da sua não apresentação antes do início daquela execução. 1. 5.2 A falta de cumprimento do disposto na cláusula anterior torna o Empreiteiro responsável por todas as consequências da errada interpretação que porventura haja feito, incluindo a demolição e reconstrução das partes da obra em que o erro se tenha reflectido. Requalificação e Modernização das Vias Pedonais na Cidade de Reguengos de Monsaraz-1.' Fase Página 7 de 46

1.6 PROJETO 1.6.1 O projeto de execução a considerar para a realização da empreitada é o patenteado no procedimento. 1.6.2 Não é admitida a apresentação pelos concorrentes de variantes ao projeto. 1.6.3 Enumeração das Peças do Projeto Patenteadas no Concurso: - Caderno de Encargos; - Programa de Concurso; - Memória Descritiva e Justificativa; - Medições; - Plano de Manutenção de Espaços Verdes; - Plano de Prevenção e Gestão de Resíduos de Construção e Demolição; - Plano de Segurança e Saúde; - Descrição Geológica; - Peças Desenhadas; 1.6.4 O autor do projeto deve prestar a necessária assistência técnica ao Dono da Obra, tanto na fase de concurso e adjudicação como na fase de execução da obra. 1. 7 SUBEMPREITADAS 1. 7.1 A responsabilidade de todos os trabalhos incluídos no contrato, seja qual for o agente executor, será sempre do Empreiteiro e só dele, salvo no caso de cessão parcial da posição contratual devidamente autorizada, não reconhecendo o Dono da Obra, senão para os efeitos indicados expressamente na lei, a existência de quaisquer subempreiteiros que trabalhem por conta ou em combinação com o Empreiteiro. 1.7.2 O Dono da Obra não poderá opor-se à escolha dos subempreiteiros pelo Empreiteiro de obras públicas, adjudicatário da obra, salvo se aquele não dispuser de condições legais para a execução da obra que lhe foi subcontratada. O Empreiteiro não poderá proceder à substituição dos subempreiteiros sem autorização do Dono da Obra. 1.7.3 Todas as subempreitadas devem ser objeto de contratos, a elaborar nos termos do disposto no artigo 384. º do Decreto-Lei nº 18/2008, de 29 de janeiro, na redação do Decreto-Lei nº 27812009, de 2 de outubro, dos quais devem constar necessariamente os seguintes elementos: a) Identificação de ambas as entidades outorgantes, indicando o seu nome ou denominação social, número fiscal de contribuinte ou de pessoa coletiva, estado civil e domicílio ou, no caso Requalificação e Modernização das Vias Pedonais na Cidade de Reguengos de Monsaraz-1.' Fase Página 8 de 46

de ser uma sociedade, a respetiva sede social e, se for caso disso, as filiais que interessam à execução do contrato e os nomes dos titulares dos corpos gerentes ou de outras pessoas com poderes para obrigar no ato; b) Identificação dos títulos de que constem as autorizações para o exercício da atividade de empreiteiro de obras públicas; c) Especificação técnica da obra que for objeto do contrato; d) Valor global do contrato; e) Forma e prazos de pagamento, os quais devem ser estabelecidos em condições idênticas às previstas no contrato entre o Dono da Obra e o Empreiteiro; f) O prazo de execução das prestações objeto do subcontrato. 1. 7.4 No que se refere à alínea c) da cláusula anterior, devem ser indicados os trabalhos a realizar. No que se refere à alínea d) da cláusula anterior, deve constar do contrato o que for acordado quanto à revisão de preços. 1. 7. 5 O Empreiteiro não poderá subempreitar mais de 75% do valor da obra que lhe foi adjudicada, de acordo com o disposto no artigo 383. º do Decreto-Lei nº 18/2008, de 29 de janeiro, na redação do Decreto-Lei nº 278/2009, de 2 de outubro. 1.7.6 O regime previsto na cláusula anterior é igualmente aplicável às subempreitadas subsequentes. 1. 7. 7 As cópias dos contratos devem ser depositadas junto do Dono da Obra, previamente à celebração do contrato do qual emergem, ou previamente ao início dos trabalhos, consoante se trate de autorizações necessárias para apresentação a concurso ou de outras autorizações. 1. 7.8 O Empreiteiro tomará as providências indicadas pelo Dono da Obra para que este, em qualquer momento, possa distinguir o pessoal do Empreiteiro do pessoal dos subempreiteiros presentes na obra. 1.8 EXECUÇÃO SIMULTÂNEA DE OUTROS TRABALHOS NO LOCAL DA OBRA 1.8.1 O Dono da Obra reserva-se o direito de executar ele próprio ou de mandar executar por outrem, conjuntamente com os da presente empreitada e na mesma obra, quaisquer trabalhos não incluídos no contrato, ainda que sejam de natureza idêntica à dos contratados. 1.8.2 Os trabalhos referidos na cláusula anterior serão executados em colaboração com o Dono da Obra, de modo a evitar demoras e outros prejuízos. 1.8.3 Quando o Empreiteiro considere que a normal execução da empreitada está a ser impedida ou a sofrer atrasos em virtude da realização simultânea dos trabalhos a que se refere a cláusula Requalificação e Modernização das Vias Pedonais na Cidade de Reguengos de Monsaraz-1.' Fase Página 9 de 46

1.8.1, deverá apresentar a sua reclamação no prazo de cinco dias a contar da data da ocorrência, a fim de superiormente se tomarem as providências que as circunstâncias imponham. 1.8.4 No caso de verificação de atrasos na execução da obra ou outros prejuízos resultantes da realização dos trabalhos previstos no n. º 1, o empreiteiro tem direito à reposição do equilíbrio financeiro do Contrato, de acordo com os artigos 282. ºe 354. º do Código dos Contratos Públicos, a efetuar nos seguintes termos: a) A prorrogação do prazo do contrato por período correspondente ao do atraso porventura verificado na realização da obra em consequência da suspensão ou do abrandamento do ritmo de execução dos trabalhos; b) A indemnização dos prejuízos que demonstre ter sofrido. 1.9 ATOS E DIREITOS DE TERCEIROS 1. 9. 1 Sempre que o Empreiteiro sofra atrasos na execução da obra em virtude de qualquer facto imputável a terceiros, deverá, no prazo de dez dias a contar da data em que tome conhecimento da ocorrência, informar, por escrito, a Fiscalização, a fim de o dono da obra ficar habilitado a tomar as providências necessárias para diminuir ou recuperar tais atrasos. 1.9.2 Se os trabalhos a executar na obra forem susceptíveis de provocar prejuízos ou perturbações a um serviço de utilidade pública, o Empreiteiro, se disso tiver ou dever ter conhecimento, comunicará, antes do início dos trabalhos em causa, ou no decorrer destes, esse facto à Fiscalização, para que esta possa tomar as providências que julgue necessárias perante a entidade concessionária ou exploradora daquele serviço. 1.10 PATENTES, LICENÇAS, MARCAS DE FABRICO OU DE COMÉRCIO E DESENHOS REGISTADOS 1.10.1 Salvo no que respeite a materiais e elementos de construção que sejam fornecidos pelo dono da obra, correm inteiramente por conta do Empreiteiro os encargos e responsabilidades decorrentes da utilização na execução da empreitada de materiais, de elementos de construção ou de processos de construção a que respeitem quaisquer patentes, licenças, marcas, desenhos registados e outros direitos de propriedade industrial. 1.10.2 Se o Dono da Obra vier a ser demandado por ter sido infringido na execução dos trabalhos qualquer dos direitos mencionados na cláusula anterior, o Empreiteiro indemnizá-lo-á de todas as despesas que, em consequência, haja de fazer e de todas as quantias que tenha de pagar, seja a que título for. 1. 11 OUTROS ENCARGOS DO EMPREITEIRO 1.11.1 Salvo disposição em contrário deste Caderno de Encargos, correrão por conta do Empreiteiro, que se considerará, para o efeito, o único responsável: Requalificação e Modernização das Vias Pedonais na Cidade de Reguengos de Monsaraz-1.' Fase Página 1 O de 46

a) A reparação e a indemnização de todos os prejuízos que, por motivos imputáveis ao Empreiteiro e que não resultem da própria natureza ou conceção da obra, sejam sofridos por terceiros até à receção definitiva dos trabalhos, em consequência do modo de execução destes últimos, da atuação do pessoal do Empreiteiro ou dos seus subempreiteiros e fornecedores e do deficiente comportamento ou da falta de segurança das obras, materiais, elementos de construção e equipamentos. 1.11.2 Considera-se encargo do Empreiteiro promover os seguros indicados neste Caderno de Encargos, a constituição das cauções exigidas no programa do concurso, quando exigíveis e as despesas inerentes à celebração do Contrato. 1.12 CAUÇÃO 1.12.1 Salvo o disposto no nº 2 do artigo 89º do Decreto-Lei nº 18/2008, de 29 de Janeiro, na redação do Decreto-Lei nº 278/2009, de 2 de Outubro, o valor da caução é de 5% do preço contratual e será prestado por depósito em dinheiro ou em títulos emitidos ou garantidos pelo Estado ou mediante garantia bancária, ou ainda por seguro-caução, conforme escolha do Empreiteiro, destinada a garantir a celebração do respetivo contrato, bem como o exato e pontual cumprimento de todas as obrigações legais e contratuais e de acordo com os modelos constantes do anexo a este Caderno de Encargos. 1.12.2 Para reforço da caução prestada com vista a garantir o exato e pontual cumprimento das obrigações contratuais, às importâncias que o empreiteiro tiver a receber em cada um dos pagamentos parciais previstos é deduzido o montante correspondente a 5% desse pagamento, (n.º 1 do artigo 353.º, do Código dos Contratos Públicos). 1.12. 3 Em casos excecionais, devidamente justificados e publicitados, pode o Dono da Obra estipular um valor mínimo mais elevado para a caução, não podendo este, contudo, exceder 30% do preço total do respetivo contrato, mediante prévia autorização da entidade tutelar, quando existir. 1.12.4 Será dispensada a prestação de caução ao Empreiteiro que apresente contrato de seguro adequado da execução da obra pelo preço total do respetivo contrato, e também do respetivo projeto, se for o caso. Aplicar-se-á o mesmo regime caso exista assunção de responsabilidade solidária com o adjudicatário, pelo preço total do respetivo contrato, por entidade bancária reconhecida. 1.12. 5 O depósito em dinheiro ou em títulos será efetuado em Portugal, em qualquer instituição de crédito, à ordem da entidade que for indicada pelo Dono da Obra, devendo ser especificado o fim a que se destina. Requalificação e Modernização das Vias Pedonais na Cidade de Reguengos de Monsaraz-1.' Fase Página 11 de 46

1.12.6 Quando o depósito for efetuado em títulos, estes serão avaliados pelo respetivo valor nominal, salvo se, nos últimos três meses, a média da cotação na bolsa de valores ficar abaixo do par, caso em que a avaliação será feita em 90% dessa média. 1.12. 7 O adjudicatário deve prestar a caução no prazo de 1 O dias a contar da notificação prevista nº 2 do artigo nº 77 do Decreto-Lei nº 18/2008, de 29 de janeiro, na redação do Decreto-Lei nº 278/2009, de 2 de outubro. 2 PAGAMENTOS AO EMPREITEIRO 2. 1 DISPOSIÇÕES GERAIS 2.1.1 Pela execução da empreitada e pelo cumprimento das demais obrigações decorrentes do Contrato, deve o dono da obra pagar ao empreiteiro a quantia total constante na proposta da empresa adjudicatária, o qual não pode exceder 361. 925, 51 (trezentos e sessenta e um mil novecentos e vinte cinco euros e cinquenta e um cêntimos), acrescida de IVA à taxa legal em vigor, no caso de o empreiteiro ser sujeito passivo desse imposto pela execução do Contrato. 2.1.2 Os pagamentos a efetuar pelo dono da obra têm uma periodicidade mensal, sendo o seu montante determinado por medições mensais a realizar de acordo com o disposto na cláusula 2.5. 2.1.3 Os pagamentos são efetuados no prazo máximo de sessenta dias após a apresentação da respetiva fatura, (n. 0 2 do artigo 299. 0, do CCP). 2. 1.4 As faturas e os respetivos autos de medição são elaborados de acordo com o modelo e respetivas instruções fornecidos pelo diretor de fiscalização da cbra. 2.1.5 Cada auto de medição deve referir todos os trabalhos constantes do plano de trabalhos que tenham sido concluídos durante o mês, sendo a sua aprovação pelo diretor de fiscalização da obra condicionada à realização completa daqueles. 2.1.6 No caso de falta de aprovação de alguma fatura em virtude de divergências entre o diretor de fiscalização da obra e o empreiteiro quanto ao seu conteúdo, deve aquele devolver a respetiva fatura ao empreiteiro, para que este elabore uma fatura com os valores aceites pelo diretor de fiscalização da obra e uma outra com os valores por este não aprovados. 2.1. 7 O pagamento dos trabalhos a mais será feito nos termos do artigo 373 do Decreto-Lei nº 18/2008, de 29 de janeiro, na redação do Decreto-Lei nº 278/2009, de 2 de outubro, mas com base nos preços que lhes forem, em cada caso, especificamente aplicáveis. Requalificação e Modernizaçãc das Vias Pedonais na Cidade de Reguengos de Monsaraz-1.' Fase Página 12 de 46

2.2 ADIANTAMENTOS AO EMPREITEIRO 2.2.1 O empreiteiro pode solicitar, através de pedido fundamentado ao dono da obra, um adiantamento da parte do custo da obra necessária à aquisição de materiais ou equipamentos cuja utilização haja sido prevista no plano de trabalhos. 2.2.2 Sem prejuízo do disposto nos artigos 292. 0 e 293. 0 do Código dos Contratos Públicos, o adiantamento referido no número anterior só pode ser pago depois de o empreiteiro ter comprovado a prestação de uma caução do valor do adiantamento, através de títulos emitidos ou garantidos pelo Estado, garantia bancária ou seguro-caução. 2.2.3 Todas as despesas decorrentes da prestação da caução prevista no número anterior correm por conta do empreiteiro. 2.2.4 A caução para garantia de adiantamentos de preço é progressivamente liberada à medida que forem executados os trabalhos correspondentes ao pagamento adiantado que tenha sido efetuado pelo dono da obra, nos termos do n. 0 2 do artigo 295. 0 do Código dos Contratos Públicos. 2.3 DESCONTOS NOS PAGAMENTOS 2.3.1 Para reforço da caução prestada com vista a garantir o exato e pontual cumprimento das obrigações contratuais, às importâncias que o empreiteiro tiver a receber em cada um dos pagamentos parciais previstos é deduzido o montante correspondente a 5% desse pagamento, (n. º 1 do artigo 353.º, do Código dos Contratos Públicos). 2.3.2 O desconto para a garantia pode, a todo o tempo, ser substituído por depósito de títulos, garantia bancária ou seguro-caução, nos mesmos termos que a caução. 2.3.3 O Dono da Obra deduzirá ainda nos pagamentos parciais a fazer ao Empreiteiro: a) As importâncias necessárias ao reembolso dos adiantamentos e à liquidação das multas que lhe tenham sido aplicadas; b) Todas as demais quantias que sejam legalmente exigíveis. 2.4 MORA NO PAGAMENTO 2.4.1 Em caso de atraso do dono da obra no cumprimento das obrigações de pagamento do preço contratual, tem o empreiteiro direito aos juros de mora sobre o montante em dívida à taxa legalmente fixada para o efeito pelo período correspondente à mora. 2. 5 REGRAS DE MEDIÇÃO 2. 5.1 As medições de todos os trabalhos executados, incluindo os trabalhos não previstos no projeto e os trabalhos não devidamente ordenados pelo dono da obra são feitas no local da obra com a colaboração do empreiteiro e são formalizados em auto. Requalificação e Modernização das Vias Pedonais na Cidade de Reguengos de Monsaraz-1.ª Fase Página 13 de 46

2.5.2 As medições são efetuadas mensalmente, devendo estar concluídas até ao oitavo dia do mês imediatamente seguinte àquele a que respeitam. 2.5.3 A realização das medições obedece aos seguintes critérios a) As normas oficiais de medição que porventura se encontrem em vigor; b) As normas definidas pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil; c) Os critérios geralmente utilizados ou, na falta deles, os que forem acordados entre o Dono da Obra e o Empreiteiro. 2.6 REVISÃO DE PREÇOS DO CONTRATO 2.6.1 1. A revisão dos preços contratuais, como consequência de alteração dos custos de mão-deobra, de materiais ou de equipamentos de apoio durante a execução da empreitada, é efetuada nos termos do disposto no Decreto-Lei n. º 6/2004, de 6 de Janeiro, na modalidade de fórmula. 2. A revisão de preços obedece à seguinte fórmula, tipo F17 - pavimentação de estradas, do anexo ao Despacho nº 22637 /2004, do Ministério das Obras Públicas, Transportes e Habitação, de 5 de novembro e o cálculo e processamento da revisão de preços deverá ser efetuado pelo empreiteiro e submetido à aprovação do dono de obra. 3 PREPARAÇÃO E PLANEAMENTO DOS TRABALHOS 3.1 PREPARAÇÃO E PLANEAMENTO DA EXECUÇÃO DA OBRA 3.1.1 O Empreiteiro é responsável: a) Perante o Dono da Obra, pela preparação, planeamento e coordenação de todos os trabalhos da empreitada, seja qual for o agente executor, bem como pela preparação, planeamento e execução dos trabalhos necessários à aplicação, em geral, das normas sobre segurança, higiene e saúde no trabalho vigentes e, em particular, das medidas consignadas no Plano de Segurança e Saúde, e no plano de prevenção e gestão de resíduos de construção e demolição; b) Perante as entidades fiscalizadoras, pela preparação, planeamento e coordenação dos trabalhos necessários à aplicação das medidas sobre segurança, higiene e saúde no trabalho em vigor, bem como pela aplicação do documento indicado na alínea h) da cláusula 3.1.4. 3.1.2 A disponibilização e o fornecimento de todos os meios necessários para a realização da obra e dos trabalhos preparatórios ou acessórios, incluindo os materiais e os meios humanos, técnicos e equipamentos, compete ao empreiteiro (nos termos do artigo 349º do Código dos Contratos Públicos, na falta de estipulação, a responsabilidade cabe ao empreiteiro). Requalificação e Modernização das Vias Pedonais na Cidade de Reguengos de Monsaraz-1! Fase Página 14 de 46

DIVISÃO DE GESTÃO FINANCEIRAÊÓESENVOLVIMENTO ECONÓMICO 3.1.3 O empreiteiro realiza todos os trabalhos que, por natureza, por exigência legal ou segundo o uso corrente, sejam considerados como preparatórios ou acessórios à execução da obra, designadamente: a) Trabalhos de montagem, construção, manutenção, desmontagem e demolição do estaleiro; b) Trabalhos necessários para garantir a segurança de todas as pessoas que trabalhem na obra ou que circulem no respetivo local, incluindo o pessoal dos subempreiteiros e terceiros em geral, para evitar danos nos prédios vizinhos e para satisfazer os regulamentos de segurança, higiene e saúde no trabalho e de polícia das vias públicas; e) Trabalhos de restabelecimento, por meio de obras provisórias, de todas as servidões e serventias que seja indispensável alterar ou destruir para a execução dos trabalhos e para evitar a estagnação de águas que os mesmos possam originar; d) Trabalhos de construção dos acessos ao estaleiro e das serventias internas deste. 3.1.4 A preparação e o planeamento da execução da obra compreendem, além dos trabalhos preparatórios ou acessórios previstos no artigo 350º do Decreto-Lei nº 1812008, de 29 de janeiro, na redação do Decreto-Lei nº 278/2009, de 2 de outubro: a) A apresentação pelo empreiteiro ao dono da obra de quaisquer dúvidas relativas aos materiais, aos métodos e às técnicas a utilizar na execução da empreitada; b) O esclarecimento dessas dúvidas pelo dono da obra; e) A apresentação pelo empreiteiro de reclamações relativamente a erros e omissões do projeto que sejam detetados nessa fase da obra, nos termos previstos no n. º 4 do artigo 378. º do Código dos Contratos Públicos; d) A apreciação e decisão do dono da obra das reclamações a que se refere a alínea anterior; e) O estudo e definição pelo empreiteiro dos processos de construção a adotar na realização dos trabalhos; f) A elaboração e apresentação pelo empreiteiro do plano de trabalhos ajustado, no caso previsto no n. º 3 do artigo 361. 0 do Código dos Contratos Públicos; g) A aprovação pelo dono da obra dos documentos referidos nas alíneas f); h) A elaboração de documento do qual conste o desenvolvimento prático do plano de segurança e saúde, devendo analisar, desenvolver e complementar as medidas aí previstas, em função do sistema utilizado para a execução da obra, em particular as tecnologias e a organização de trabalhos utilizados pelo empreiteiro. CADERNO DE ENCARGOS/ Melhoria da Mobilidade Urbana e Segurança Rodoviaria no Concelho de Reguengos de Monsaraz - Requalificação e Modernização das Vias Pedonais na Cidade de Reguengos de Monsaraz-1.' Fase Pagina 15 de 46

3.2 PLANO DE TRABALHOS E PLANO DE PAGAMENTOS 3.2.1 No prazo de 30 dias a contar da data da celebração do Contrato, o dono da obra pode apresentar ao empreiteiro um plano final de consignação, que densifique e concretize o plano inicialmente apresentado para efeitos de elaboração da proposta (nos termos do nº 1 do artigo 357º do Código dos Contratos Públicos, a consagração da norma em apreço no contrato tem caráter facultativo). 3.2.2 No prazo de 20 (vinte) dias a contar da data da notificação do plano final de consignação, deve o empreiteiro, quando tal se revele necessário, apresentar, nos termos e para os efeitos do artigo 361. º do Código dos Contratos Públicos, o plano de trabalhos ajustado e o respetivo plano de pagamentos, observando na sua elaboração a metodologia fixada no presente caderno de encargos. 3.2.3 O plano de trabalhos ajustado não pode implicar a alteração do preço contratual, nem a alteração do prazo de conclusão da obra nem ainda alterações aos prazos parciais definidos no plano e trabalhos constante do Contrato, para além do que seja estritamente necessário à adaptação do plano de trabalhos ao plano final de consignação. 3.2.4 O plano de trabalhos ajustado deverá, nomeadamente: a) Definir com precisão as datas de início e de conclusão da empreitada, bem como a sequência, o escalonamento no tempo, o intervalo e o ritmo de execução das diversas espécies de trabalho, distinguindo as fases que porventura se considerem vinculativas e a unidade de tempo que serve de base à programação; b) Indicar as quantidades e a qualificação profissional da mão-de-obra necessária, em cada unidade de tempo, à execução da empreitada; c) Indicar as quantidades e a natureza do equipamento necessário, em cada unidade de tempo, à execução da empreitada; d) Especificar quaisquer outros recursos, exigidos ou não neste Caderno de Encargos, que serão mobilizados para a realização da obra; 3.2.5 O plano de pagamentos deverá conter a previsão, quantificada e escalonada no tempo, do valor dos trabalhos a realizar pelo Empreiteiro, na periodicidade definida para os pagamentos a efetuar pelo Dono da Obra, de acordo com o plano de trabalhos ajustado. 3.3 MODIFICAÇÃO DO PLANO DE TRABALHOS E DO PLANO DE PAGAMENTOS 3.3.1 O dono da obra pode modificar em qualquer momento o plano de trabalhos em vigor por razões de interesse público. Requalificação e Modernização das Vias Pedonais na Cidade de Reguengos de Monsaraz-1.' Fase Página 16 de 46

3.3.2 O Dono da Obra poderá alterar em qualquer momento o plano de trabalhos em vigor, ficando o Empreiteiro com direito a ser indemnizado dos danos sofridos em consequência dessa alteração, mediante requerimento a apresentar nos 1 O dias subsequentes à data em que aquela lhe haja sido notificada. 3.3.3 O Empreiteiro pode, em qualquer momento, propor modificações ao plano de trabalhos ou apresentar outro para substituir o vigente, justificando a sua proposta, sendo a modificação ou o novo plano aceites desde que deles não resulte prejuízo para a obra ou prorrogação dos prazos de execução. 3.3.4 Em quaisquer situações em que, por facto não imputável ao Empreiteiro e que se mostre devidamente justificado, se verifique a necessidade de o plano de trabalhos em vigor ser alterado, deverá aquele apresentar um novo plano de trabalhos e o correspondente plano de pagamentos adaptado às circunstâncias, devendo o Dono da Obra pronunciar-se sobre eles no prazo de 22 dias. 3.3.5 Decorrido o prazo referido no número anterior sem que o Dono da Obra se pronuncie, consideram-se os planos como aceites. 3.3.6 Sempre que se altere o plano de trabalhos, deverá ser feito o consequente reajustamento do plano de pagamentos. 04 PRAZOS DE EXECUÇÃO 4. 1 PRAZOS DE EXECUÇÃO DA EMPREITADA 4.1.1 O empreiteiro obriga-se a: a) Iniciar a execução da obra na data da conclusão da consignação total ou da primeira consignação parcial ou ainda da data em que o dono da obra comunique ao empreiteiro a aprovação do plano de segurança e saúde, caso esta última data seja posterior; b) Cumprir todos os prazos parciais vinculativos de execução previstos no plano de trabalhos em vigor; e) Concluir a execução da obra e solicitar a realização de vistoria da obra para efeitos da sua receção provisória no prazo de 21 O dias, a contar da data da sua consignação. 4.1.2 No caso de se verificarem atrasos injustificados na execução de trabalhos em relação ao plano de trabalhos em vigor, imputáveis ao empreiteiro, este é obrigado, a expensas suas, a tomar todas as medidas de reforço de meios de ação e de reorganização da obra necessárias à recuperação dos atrasos e ao cumprimento do prazo de execução. 4.1.3 Em nenhum caso serão atribuídos prémios ao empreiteiro pela conclusão da execução da Requalificação e Modernização das Vias Pedonais na Cidade de Reguengos de Monsaraz-1.' Fase Página 17 de 46

obra antes do prazo fixado na alínea c) do n.º 1. 4.2 PRORROGAÇÃO DOS PRAZOS DE EXECUÇÃO DA EMPREITADA 4.2.1 A requerimento do Empreiteiro, devidamente fundamentado, poderá o Dono da Obra conceder-lhe prorrogação do prazo global ou dos prazos parciais de execução da empreitada. 4.2.2 O requerimento previsto na cláusula anterior deverá ser acompanhado dos novos planos de trabalhos e de pagamentos, com indicação, em pormenor, das quantidades de mão-de-obra e do equipamento necessário ao seu cumprimento e, bem assim, de quaisquer outras medidas que para o efeito o Empreiteiro se proponha adaptar. 4.2.3 Se houver lugar à execução de trabalhos a mais e desde que o Empreiteiro o requeira, o prazo para a conclusão da obra será prorrogado nos seguintes termos: a) Sempre que se trate de trabalhos a mais da mesma espécie dos definidos no contrato, proporcionalmente ao que estiver estabelecido nos prazos parcelares de execução constantes do plano de trabalhos aprovado e atendendo ao seu enquadramento geral na empreitada; b) Quando os trabalhos forem de espécie diversa dos que constam no contrato, por acordo entre o Dono da Obra e o Empreiteiro, considerando as particularidades técnicas da execução. 4.2.4 Na falta de acordo quanto ao cálculo da prorrogação do prazo contratual previsto na cláusula anterior, proceder-se-á de acordo com o disposto no nº 5 do artigo 373 do Decreto-Lei nº 18/2008, de 29 de janeiro, na redação do Decreto-Lei nº 278/2009, de 2 de outubro. 4.2.5 Os pedidos de prorrogação referidos nas cláusulas 4.2.1 a 4.2.3 deverão ser apresentados até 22 dias antes do termo do prazo cuja prorrogação é solicitada, a não ser que os factos em que se baseiam hajam ocorrido posteriormente. 4.2.6 Sempre que ocorra suspensão dos trabalhos não decorrente da própria natureza destes últimos nem imputável ao Empreiteiro, considerar-se-ão automaticamente prorrogados, por período igual ao da suspensão, o prazo global de execução da obra e os prazos parcelares que, dentro do plano de trabalhos em vigor, sejam afetados por essa suspensão. 4. 3 MULTAS POR VIOLAÇÃO DOS PRAZOS CONTRATUAIS 4.3.1 Se o Empreiteiro não concluir a obra no prazo contratualmente estabelecido, acrescido de prorrogações graciosas ou legais, ser-lhe-á aplicada, até ao fim dos trabalhos ou à rescisão do contrato, a multa diária estabelecida no artigo 403 º do Decreto-Lei nº 18/2008, de 29 de janeiro, na redação do Decreto-Lei nº 278/2009, de 2 de outubro, se outra não for fixada neste Caderno de Encargos. 4.3.2 Se o Empreiteiro não respeitar qualquer prazo parcial vinculativo fixado neste Caderno de Encargos, o Dono da Obra fica com a faculdade de, independentemente do disposto no artigo Requalificação e Modernização das Vias Pedonais na Cidade de Reguengos de Monsaraz-1.' Fase Página 18 de 46

404 º do Decreto-Lei nº 18/2008, de 29 de janeiro, na redação do Decreto-Lei nº 278/2009, de 2 de outubro, aplicar a multa diária estabelecida na cláusula 4.3.1. 4.3.3 Se o atraso respeitar ao início da execução da empreitada, de acordo com o plano de trabalhos em vigor, aplicar-se-á ao Empreiteiro a multa estabelecida na cláusula 4.3.1, se outra não for fixada neste Caderno de Encargos. 4.3.4 Para efeitos da cláusula anterior, entende-se que os meios a utilizar pelo Empreiteiro no início dos trabalhos são os previstos no plano de trabalhos em vigor. 4.3.5 A multa prevista na cláusula 4.3.1 poderá ser, a requerimento do Empreiteiro ou por iniciativa do Dono da Obra, reduzida a montante adequado, sempre que se mostre desajustada em relação aos prejuízos reais sofridos pelo Dono da Obra. 4.3.6 As multas previstas na cláusula 4.3.2, para a falta de cumprimento de prazos parciais vinculativos, e na cláusula 4.3.3, para o atraso no início dos trabalhos, poderão ser reduzidas a montante adequado, sempre que se mostre desajustada em relação aos prejuízos reais sofridos pelo Dono da Obra. 4.4 PRÉMIOS 4.4.1 Em caso algum haverá lugar à atribuição de prémios. 5 FISCALIZAÇÃO E CONTROLO 5.1 DIREÇÃO TÉCNICA DA EMPREITADA E REPRESENTANTE DO EMPREITEIRO 5.1.1 Durante a execução do Contrato, o empreiteiro é representado por um diretor de obra, salvo nas matérias em que, em virtude da lei ou de estipulação diversa no caderno de encargos ou no Contrato, se estabeleça diferente mecanismo de representação. 5.1.2 O Empreiteiro obriga-se, sob reserva de aceitação pelo Dono da Obra, a confiar a direção técnica da empreitada a um técnico com a qualificação mínima de Engenheiro Técnico Civil. 5. 1. 3 Após a assinatura do contrato e antes da consignação, o Empreiteiro confirmará, por escrito, o nome do diretor técnico da empreitada, indicando a sua qualificação técnica e ainda se o mesmo pertence ou não ao seu quadro técnico. Esta informação será acompanhada por uma declaração subscrita pelo técnico designado, com assinatura reconhecida, assumindo a responsabilidade pela direção técnica da obra e comprometendo-se a desempenhar essa função com proficiência e assiduidade. 5. 1.4 As ordens, os avisos e as notificações que se relacionem com os aspetos técnicos da execução da empreitada deverão ser cumulativamente dirigidos diretamente ao diretor técnico. Requalificação e Modernização das Vias Pedonais na Cidade de Reguengos de Monsaraz-1.' Fase Página 19 de 46

5.1. 5 O diretor técnico da empreitada deverá acompanhar assiduamente os trabalhos e estar presente no local da obra sempre que para tal seja convocado. 5.1.6 O Dono da Obra poderá impor a substituição do diretor técnico da empreitada, devendo a ordem respetiva ser fundamentada por escrito. 5. 1. 7 O Empreiteiro ou um seu representante permanecerá no local da obra durante a sua execução, devendo estar habilitado com os poderes necessários para responder, perante o fiscal da obra, pela marcha dos trabalhos. 5.1.8 As funções de diretor técnico da empreitada podem ser acumuladas com as de representante do Empreiteiro, ficando então o mesmo diretor com os poderes necessários para responder, perante o fiscal da obra, pela marcha dos trabalhos. 5.1. 9 O Empreiteiro designará um responsável pelo cumprimento da legislação aplicável em matéria de segurança, higiene e saúde no trabalho e, em particular, pela correta aplicação do documento referido na alínea h) da cláusula 3.1.4. 5.2 REPRESENTANTES DA FISCALIZAÇÃO 5.2.1 Durante a execução o dono da obra é representado por um diretor de fiscalização da obra, salvo nas matérias em que, em virtude da lei ou de estipulação distinta no caderno de encargos ou no Contrato, se estabeleça diferente mecanismo de representação. 5.2.2 O Dono da Obra notificará o Empreiteiro da identidade dos representantes que designe para a fiscalização local dos trabalhos. Quando a fiscalização seja constituída por dois ou mais representantes, o Dono da Obra designará um deles para chefiar, como fiscal da obra, e, sendo um só, a este caberão tais funções. 5.2.3 O fiscal da obra deverá dispor de poderes bastantes e estar habilitado com os elementos indispensáveis a resolver todas as questões que lhe sejam postas pelo Empreiteiro para o efeito da normal prossecução dos trabalhos. 5.2.4 A obra e o Empreiteiro ficam também sujeitos à fiscalização que, nos termos da lei, incumba a outras entidades. 5.3 CUSTO DA FISCALIZAÇÃO 5.3.1 Quando o Empreiteiro, por sua iniciativa e sem que tal se encontre previsto neste Caderno de Encargos ou resulte de caso de força maior, proceda à execução de trabalhos fora das horas regulamentares ou por turnos, o Dono da Obra poderá exigir-lhe o pagamento dos acréscimos de custo das horas suplementares de serviço a prestar pelos representantes da fiscalização. Requalificação e Modernização das Vias Pedonais na Cidade de Reguengos de Monsaraz-1.' Fase Página 20 de 46

5.4 LIVRO DE REGISTO DA OBRA 5.4.1 O Empreiteiro deverá organizar um registo da obra, em livro adequado, com as folhas numeradas e rubricadas por si e pela fiscalização e contendo uma informação sistemática e de fácil consulta dos acontecimentos mais importantes relacionados com a execução dos trabalhos. 5.4.2 Os factos a consignar obrigatoriamente no registo da obra são, os referidos no n. º 3 do artigo 304. ºe no n. º 3 do artigo 305. ºdo Código dos Contratos Públicos. a)lnformações relativas ao desenvolvimento dos trabalhos e autos de medição; b )Necessidade de execução de trabalhos imprevistos; c)datas de reuniões e referência a visitantes da obra; d)outros factos considerados necessários pela fiscalização e pelo(s) Delegado(s) Técnico(s) do Empreiteiro. 5.4.3 O livro de registo ficará patente no local da obra, ao cuidado do diretor da obra, que 0 deverá apresentar sempre que solicitado pelo diretor de fiscalização da obra ou por entidades oficiais com jurisdição sobre os trabalhos. 6 CONDIÇÕES GERAIS DE EXECUÇÃO DA EMPREITADA 6.1 INFORMAÇÕES PRELIMINARES SOBRE O LOCAL DA OBRA 6.1.1 Independentemente das informações fornecidas nos documentos integrados no contrato, entende-se que o Empreiteiro se inteirou localmente das condições aparentes de realização dos trabalhos referentes à empreitada. 6.1.2 A falta de informações relativas às condições locais, ou a sua inexactidão, só poderá servir de fundamento para as reclamações quando os trabalhos a que der origem não estejam previstos no projeto nem sejam notoriamente previsíveis na inspeção local realizada na fase do concurso. 6.2 CONDIÇÕES GERAIS DE EXECUÇÃO DOS TRABALHOS 6.2.1 A obra deve ser executada, de acordo com as regras da arte e em perfeita conformidade com o projeto, com este Caderno de Encargos e com as demais condições técnicas contratualmente estipuladas, de modo a assegurarem-se as características de resistência, durabilidade e funcionamento especificadas nos mesmos documentos. 6.2.2 Relativamente às técnicas construtivas a adaptar, fica o Empreiteiro obrigado a seguir, no que seja aplicável aos trabalhos a realizar, o conjunto de prescrições técnicas definidas nos termos das cláusulas 1. 2. Requalificação e Modernização das Vias Pedonais na Cidade de Reguengos de Monsaraz-1.' Fase Página 21 de 46

6.2.3 O Empreiteiro poderá propor a substituição dos métodos e técnicas de construção ou dos materiais previstos neste Caderno de Encargos e no projeto por outros que considere preferíveis, sem prejuízo da obtenção das características finais especificadas para a obra. 6.3 ERROS OU OMISSÕES DO PROJETO E DE OUTROS DOCUMENTOS 6.3.1 O empreiteiro deve comunicar ao diretor de fiscalização da obra quaisquer erros ou omissões dos elementos da solução da obra por que se rege a execução dos trabalhos, bem como das ordens, avisos e notificações recebidas. 6.3.2 O empreiteiro tem a obrigação de executar todos os trabalhos de suprimento de erros e omissões que lhe sejam ordenados pelo dono da obra, o qual deve entregar ao empreiteiro todos os elementos necessários para esse efeito, salvo, quanto a este último aspeto, quando o empreiteiro tenha a obrigação pré-contratual ou contratual de elaborar o projeto de execução. 6.3.3 Só pode ser ordenada a execução de trabalhos de suprimento de erros e omissões quando o somatório do preço atribuído a tais trabalhos com o preço de anteriores trabalhos de suprimento de erros e omissões e de anteriores trabalhos a mais não exceder 50% do preço contratual. 6.3.4 O dono da obra é responsável pelos trabalhos de suprimento dos erros e omissões resultantes dos elementos que tenham sido por si elaborados ou disponibilizados ao empreiteiro. 6.3.5 O empreiteiro é responsável por metade do preço dos trabalhos de suprimentos de erros ou omissões cuja deteção era exigível na fase de formação do contrato nos termos previstos nos n. ºs 1 e 2 do artigo 61. º do Código dos Contratos Públicos, exceto pelos que hajam sido identificados pelos concorrentes na fase de formação do contrato mas que não tenham sido expressamente aceites pelo dono da obra. 6.3.6 O empreiteiro é ainda responsável pelos trabalhos de suprimento de erros e omissões que, não sendo exigível a sua deteção na fase de formação dos contratos, também não tenham sido por ele identificados no prazo de 30 dias a contar da data em que lhe fosse exigível a sua deteção. 6.4 ALTERAÇÕES AO PROJETO PROPOSTAS PELO EMPREITEIRO 6.4.1 O Empreiteiro, sempre que propuser qualquer alteração ao projeto, deverá apresentar, conjuntamente com ela e além do que se estabelece na referida disposição legal, todos os elementos necessários à sua perfeita apreciação. 6.4.2 Os elementos referidos na cláusula anterior deverão incluir, nomeadamente, a memória ou nota descritiva e explicativa da solução seguida, com indicação das eventuais implicações nos prazos e custos e, se for caso disso, peças desenhadas e cálculos justificativos e especificações de qualidade da mesma. Requalificação e Modernização das Vias Pedonais na Cidade de Reguengos de Monsaraz-1.' Fase Página 22 de 46

DIVISÃO DE GESTÃO FINANCEIRAÊD~SENVOLVIMENTO ECONÓMICO 6.4.3 Não podem ser executados quaisquer trabalhos nos termos das alterações ao projeto propostas pelo empreiteiro sem que estas tenham sido expressamente aceites pelo dono da obra. 6.5 PATENTEAMENTO DO PROJETO E DEMAIS DOCUMENTOS NO LOCAL DOS TRABALHOS 6.5.1 Sem prejuízo do cumprimento das obrigações decorrentes da legislação em vigor, o empreiteiro deve afixar no local dos trabalhos, de forma visível, a identificação da obra, do dono da obra e do empreiteiro, com menção do respetivo alvará ou número de título de registo ou dos documentos a que se refere a alínea a) do n. º 5 do artigo 81. º do Código dos Contratos Públicos, e manter cópia dos alvarás ou títulos de registo dos subcontratados ou dos documentos previstos na referida alínea, consoante os casos. 6.5.2 O Empreiteiro deverá ter patente no local da obra, em bom estado de conservação, o livro de registo da obra e um exemplar do projeto deste Caderno de Encargos e dos demais documentos a respeitar na execução da empreitada, com as alterações que neles hajam sido introduzidas. 6.5.3 O empreiteiro obriga-se também a ter patente no local da obra o horário de trabalho em vigor, bem como a manter, à disposição de todos os interessados, o texto dos contratos coletivos de trabalho aplicáveis. 6.5.4 Nos estaleiros de apoio da obra deverão igualmente estar patentes os elementos do projeto respeitantes aos trabalhos aí em curso. 6.6 CUMPRIMENTO DO PLANO DE TRABALHOS 6.6.1 Se outra periodicidade não for fixada neste Caderno de Encargos, o Empreiteiro informará mensalmente a fiscalização dos desvios que se verifiquem entre o desenvolvimento efetivo de cada uma das espécies de trabalhos e as previsões do plano aprovado. 6.6.2 Quando os desvios assinalados pelo Empreiteiro, nos termos da cláusula anterior, não coincidirem com os reais, a fiscalização notificá-lo-á dos que considera existirem. 6.6.3 Se o Empreiteiro injustificadamente retardar a execução dos trabalhos previstos no plano em vigor, de modo a pôr em risco a conclusão da obra dentro do prazo contratual, ficará sujeito ao disposto nos artigos 403 º e 404º do Decreto-Lei nº 18/2008, de 29 de Janeiro, na redação do Decreto-Lei nº 278/2009, de 2 de Outubro. 6.7 ENSAIOS 6. 7.1 Os ensaios a realizar na obra ou em partes da obra para verificação das suas características e comportamentos são os especificados neste Caderno de Encargos e os regulamentos em vigor e constituem encargo do Empreiteiro. previstos nos Requalificação e Modernização das Vias Pedonais na Cidade de Reguengos de Monsaraz-1.' Fase Página 23 de 46