REGULAMENTO DO STOA DECISÃO DA MESA DE 4 DE MAIO DE

Documentos relacionados
Proposta de DECISÃO DO CONSELHO

ATOS LEGISLATIVOS E OUTROS INSTRUMENTOS DECISÃO DO CONSELHO relativa à revisão dos Estatutos do Comité Económico e Financeiro

TEXTOS APROVADOS. Quitação 2014: Empresa Comum Iniciativa sobre Medicamentos Inovadores 2 (IMI)

REGULAMENTOS INTERNOS E DE PROCESSO

Acompanhamento, Apreciação e Pronúncia pela Assembleia da República no âmbito do Processo de Construção da União Europeia 1

Estatuto Social consolidado de acordo com as deliberações da 18ª Reunião do Conselho de Administração da Associação Instituto Nacional de Matemática

PE-CONS 32/16 DGB 2A UNIÃO EUROPEIA. Bruxelas, 13 de setembro de 2016 (OR. en) 2015/0308 (COD) PE-CONS 32/16 FRONT 282 PECHE 259 COMIX 500 CODEC 1005

6170/17 aap/ip 1 DGC 2B

ICFML INSTITUTO DE CERTIFICAÇÃO E FORMAÇÃO DE MEDIADORES LUSÓFONOS

Proposta de DECISÃO DO CONSELHO. relativa à celebração do Acordo entre a União Europeia e a República do Chile sobre o comércio de produtos biológicos

Proposta de DIRETIVA DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO

Agrupamento de Escolas. Afonso de Albuquerque REGULAMENTO ELEITORAL

COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS. Projecto de REGULAMENTO (CE) N.º /2001 DA COMISSÃO

Agrupamento de Escolas de Atouguia da Baleia (170008) E.B. 2,3 Atouguia da Baleia (344710) Conselho Geral

Comissão do Mercado Interno e da Proteção dos Consumidores PROJETO DE PARECER. da Comissão do Mercado Interno e da Proteção dos Consumidores

CONSELHO EUROPEU DO RISCO SISTÉMICO

Jornal Oficial da União Europeia C 198/7

BASE JURÍDICA DESCRIÇÃO

REGULAMENTO PARA A ELEIÇÃO DO DIRETOR Artigo 1º Objeto

Agrupamento de Escolas Júdice Fialho Portimão Conselho Geral REGIMENTO. Artigo 1º Objeto Artigo 2º Definição Artigo 3º Composição...

Acompanhamento, Apreciação e Pronúncia pela Assembleia da República no âmbito do Processo de Construção da União Europeia 1

REGULAMENTO DO CONCURSO PARA RECRUTAMENTO DO DIRETOR DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA MOITA

DECISÃO Nº 322/2006 D E C I D E. aprovar o Regimento Interno do Centro de Nanociência e Nanotecnologia CNANO-UFRGS, como segue: CAPÍTULO I

DECISÃO 2014/75/PESC DO CONSELHO

Proposta de REGULAMENTO DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO relativo a

Proposta de REGULAMENTO DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO

Jornal da República. Diploma Ministerial nº 9/2011. de 13 de Abril

i) informar periodicamente a Assembléia Geral da Organização dos Estados Americanos sobre as principais atividades da Comissão;

Jornal Oficial da União Europeia L 9/43

(Actos cuja publicação é uma condição da sua aplicabilidade)

DECISÃO (UE) 2018/546 DO BANCO CENTRAL EUROPEU

Estrutura do Jornal Oficial Adaptação na sequência da entrada em vigor do Tratado de Lisboa

JORNAL OFICIAL Segunda-feira, 29 de julho de 2013

14166/16 jp/pbp/wa 1 DG G 2B

PLANO DE PROMOÇÃO DA EFICIÊNCIA NO CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA

Dispõe sobre a criação do Comitê Gestor da Internet no Brasil - CGI.br, sobre o modelo de governança da Internet no Brasil, e dá outras providências.

ACORDO ENTRE O GOVERNO DA REPÚBLICA PORTUGUESA E O GOVERNO DA REPÚBLICA CHECA SOBRE A COOPERAÇÃO ECONÓMICA, INDUSTRIAL E TÉCNICO-CIENTÍFICA.

BANCO CENTRAL EUROPEU

REGULAMENTO DA DIREÇÃO E GESTÃO DOS CICLOS DE ESTUDOS DA ESCOLA DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE DO MINHO 12

JORNAL OFICIAL. Sumário REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA. Quarta-feira, 21 de dezembro de Série. Número 223

Anúncio de vaga. Presidente do Conselho de Supervisão. Banco Central Europeu

DECISÃO DE EXECUÇÃO DA COMISSÃO. de

Décima Sessão Plenária Ordinária

FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO

Proposta de DECISÃO DE EXECUÇÃO DO CONSELHO

Envia-se em anexo, à atenção das delegações, o documento COM(2017) 101 final.

ORIENTAÇÃO DE GESTÃO N.º 3/2013

(ECDC/AD/2016/SRS-ETB)

Regimento do Conselho Pedagógico 2013/2017

CONVOCAÇÃO DE ELEIÇÃO ESTUDANTIL

Regimento do Comitê de Remuneração e Sucessão GRUPO NEOENERGIA

NOTAS SOBRE A LEI N.º 59/2008, DE 11 DE SETEMBRO

MECANISMO DE ACOMPANHAMENTO. INTERAMERICANA CONTRA A CORRUPÇÃO 1 abril 2004 Original: espanhol

Nona Sessão Plenária Ordinária

REVISÃO GERAL DO REGIMENTO. Breve panorâmica das principais alterações Janeiro de 2017

Regulamento do Conselho Municipal da Juventude do Concelho de Lagoa - Açores

Anteprojeto de decreto-lei sobre os consórcios entre. instituições de ensino superior públicas

Encontros Temáticos Autonomia das Escolas e Avaliação do Desempenho Docente Parte II Autonomia das Escolas

(2014/434/UE) TÍTULO 1 PROCEDIMENTO A APLICAR NA INSTITUIÇÃO DE UMA COOPERAÇÃO ESTREITA. Artigo 1. o. Definições

Proposta de REGULAMENTO DO CONSELHO. que altera o Regulamento (CE) n.º 974/98 no respeitante à introdução do euro na Lituânia

Proposta de DECISÃO DO CONSELHO

REGULAMENTO DO COMITÉ DE NOMEAÇÕES E REMUNERAÇÕES

Regulamento para o Recrutamento do Diretor do Agrupamento de Escolas Ovar Sul

CONSELHO GERAL - REGIMENTO -

Regimento da Assembleia Parlamentar da CPLP

REGULAMENTO INTERNO DO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO DA FACULDADE DE CIÊNCIAS DA UNIVERSIDADE DE LISBOA

ALTERAÇÃO ESTATUTÁRIA - Governança Corporativa - Composição do Conselho de Administração e do Comitê de Auditoria. Srs.

REGIMENTO DO CONSELHO GERAL DA ESCOLA SUPERIOR DE HOTELARIA E TURISMO DO ESTORIL (ESHTE)

Direito Constitucional Português

SEÇÃO 1. Reuniões da Assembléia de Governadores

REGULAMENTO INTERNO DO COMITÉ DE INVESTIMENTO DO INSTRUMENTO FINANCEIRO PARA A REABILITAÇÃO E REVITALIZAÇÃO URBANAS

ASSEMBLEIA NACIONAL. Deliberação nº8/vi/01 de 31 de Maio da Mesa da Assembleia Nacional. Artº. 1º (Aprovação) Artº. 2º (Entrada em vigor)

INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DO PORTO

CAPÍTULO I INTRODUÇÃO. Artigo 1.º Objecto. f) correcções financeiras em caso de desrespeito do princípio da adicionalidade;

REGULAMENTO MUNICIPAL DOS HORÁRIOS DOS ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS DO CONCELHO DE SINES. Preâmbulo

DECISÃO (UE) 2017/935 DO BANCO CENTRAL EUROPEU

Regimento do Departamento Curricular do 1º Ciclo

REGULAMENTO SOBRE RELATÓRIO ANUAL DE GOVERNO DOS EMITENTES DE VALORES MOBILIÁRIOS ADMITIDOS À NEGOCIAÇÃO EM MERCADO

REGIMENTO INTERNO DOS DEPARTAMENTOS CURRICULARES

REGULAMENTO CONCURSAL PARA A ELEIÇÃO DO DIRETOR DA ESCOLA SECUNDÁRIA POETA AL BERTO- SINES

DECRETO N.º 112/XIII

PROJETO DE REGULAMENTO INTERNO COMISSÃO DE ÉTICA DO INSTITUTO POLITÉCNICO DE LEIRIA

Participação da Assembleia da República na Assembleia Parlamentar da União para o Mediterrâneo

(Atos não legislativos) REGULAMENTOS

DECISÃO DE EXECUÇÃO DA COMISSÃO. de

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE MEM MARTINS Sede: ES de Mem Martins EB23 Maria Alberta Menéres; EB1 de Mem Martins nº 2; EB1 com JI da Serra das Minas nº 1

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS. Proposta de Lei n.º115/xiii. Exposição de Motivos

REGULAMENTO DO CONCURSO PARA RECRUTAMENTO DO DIRETOR DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS LUISA TODI - SETÚBAL. Artigo 1.º Objeto

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS

REGULAMENTO DO CONSELHO CONSULTIVO DA MISERICÓRDIA DE CINFÃES

31993R3605. Avis juridique important

C O N S E L H O G E R A L. REGULAMENTO DO PROCEDIMENTO CONCURSAL PRÉVIO À ELEIÇÃO DO DIRETOR Ano letivo

Regimento Interno ALERJ

PROPOSTA DE REGULAMENTO DE FUNCIONAMENTO DO CONSELHO JURISDICIONAL

REGULAMENTO ELEITORAL DO CONSELHO GERAL. Introdução CAPÍTULO II

COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS. Projeto de. REGULAMENTO (UE) n.º / DA COMISSÃO

Regulamento de atribuição de subsídios e apoios às instituições e organismos sem fins lucrativos da Freguesia de Tavarede

PROJECTO DE REGULAMENTO INTERNO DE CONTRATAÇÃO DE DOCENTES ESPECIALMENTE CONTRATADOS EM REGIME CONTRATO DE TRABALHO EM FUNÇÕES PÚBLICAS

Grupos Parlamentares de Amizade

Transcrição:

5.1.2. REGULAMENTO DO STOA DECISÃO DA MESA DE 4 DE MAIO DE 2009 1 A MESA DO PARLAMENTO EUROPEU, - Tendo em conta o artigo 23.º, n.º 2, do Regimento 2, - Tendo em conta a sua Decisão de 1 de setembro de 2003 sobre o futuro mandato, os principais tipos de atividades e a organização do STOA, - Tendo em conta o Regulamento do STOA, aprovado pela Mesa em 19 de abril de 2004, - Tendo em conta os relatórios dos Vice-Presidentes responsáveis, de 15 de abril de 2009 e 14 de março de 2014, sobre as atividades do STOA na sexta e sétima legislaturas, respetivamente, - Tendo em conta o projeto de regulamento do STOA, apresentado pelo Vice-Presidente responsável, ADOTOU A PRESENTE DECISÃO: Artigo 1.º Objetivos do STOA 1. A Mesa do Parlamento (Decisão de 26 de maio de 1992, alterada em 18 de setembro de 1995, 17 de fevereiro de 1997, 13 de janeiro de 2003 e 19 de abril de 2004) criou o STOA (Avaliação das Opções Científicas e Tecnológicas) para a realização de projetos de avaliação das opções tecnológicas. As atividades levadas a cabo pelo STOA fazem parte integrante das atividades oficiais do Parlamento Europeu. O presente regulamento estabelecerá disposições mais pormenorizadas sobre esta matéria e substituirá o regulamento adotado em 19 de abril 2004. 2. O STOA contribuirá para o debate e a apreciação legislativa das questões científicas e técnicas de especial relevância política. Para esse efeito, o STOA: 1 Tal como alterada pelas Decisões da Mesa de 18 de maio de 2015 e de 12 de setembro de 2016. Alterações técnicas introduzidas em 1 de julho de 2016. 2 A presente referência ao Regimento reporta-se à versão em vigor na sétima legislatura. PE 422.577/BUR

fornecerá às comissões parlamentares e aos outros órgãos parlamentares em causa estudos independentes, de alta qualidade e imparciais do ponto de vista científico, bem como informações para a avaliação do impacto da eventual introdução ou promoção de novas tecnologias, e identificará, do ponto de vista técnico, as opções relativas aos melhores procedimentos a adotar; organizará fóruns nos quais os políticos e os representantes das comunidades ou organizações científicas e da sociedade em geral discutirão e compararão os desenvolvimentos científicos e tecnológicos de importância política para a sociedade civil; apoiará e coordenará iniciativas destinadas a intensificar as atividades parlamentares de avaliação das opções tecnológicas nos Estados-Membros da União Europeia, incluindo a criação ou o reforço de capacidades parlamentares de avaliação das opções tecnológicas nos países europeus e, em especial, nos novos Estados-Membros. 3. O STOA realizará o seu trabalho por forma a que os resultados sejam relevantes para o Parlamento Europeu, no seu papel de legislador. 4. As atividades do STOA terão objetivos a longo prazo e serão distintas das atividades dos departamentos de investigação do Secretariado, cuja missão consiste em satisfazer exigências específicas sectoriais ou de curto prazo em material de investigação. Artigo 2.º Atividades do STOA 1. Para efeitos de avaliação das opções tecnológicas, o STOA realizará estudos e organizará seminários, debates de peritos e visitas a instituições científicas e técnicas. O STOA empregará toda a panóplia de ferramentas modernas para efeitos da avaliação parlamentar em matéria de opções tecnológicas. O diálogo sobre os desenvolvimentos científicos e técnicos terá lugar no quadro de conferências e da conferência anual do STOA ou de outras atividades deliberadas pelo Painel STOA. As publicações do STOA terão em vista os objetivos supracitados. 2. Os estudos do STOA serão realizados com um espírito aberto de investigação científica e não estarão subordinados a quaisquer interesses particulares que possam limitar a sua objetividade. Os resultados dos estudos do STOA não serão adotados nem votados, à exceção dos casos referidos no artigo 6.º, n.º 4. Por conseguinte, os resultados dos estudos do STOA não representarão necessariamente a opinião maioritária do Parlamento. Todos os estudos apresentados por contratantes, em conformidade com os termos e as condições do contrato, serão publicados pelo STOA, sem prejuízo do disposto no artigo 6.º, n.º 4, do presente regulamento. 3. Qualquer membro ou órgão do Parlamento Europeu pode apresentar uma proposta ao Painel STOA, solicitando a realização de determinadas atividades STOA. 4. A administração do STOA será da competência da Direção-Geral dos Serviços de Estudos do Parlamento Europeu, que criará um secretariado do STOA no âmbito da unidade competente. 5. Os recursos orçamentais afetados ao STOA através do orçamento do Parlamento Europeu são geridos pela Direção-Geral dos Serviços de Estudos do Parlamento Europeu, em conformidade com o Regulamento Financeiro e as suas normas de execução, bem como com

quaisquer outras regras internas adotadas para esse efeito 3. Artigo 3.º Painel STOA 1. O Painel STOA constitui parte integrante da estrutura do Parlamento Europeu. 2. O Painel STOA determinará as atividades a desenvolver pelo STOA. 3. O Painel STOA incluirá 25 membros com direito de voto, nomeadamente: - o Vice-Presidente do Parlamento responsável pelo STOA; - seis membros designados pela Comissão da Indústria, da Investigação e da Energia; - três membros designados pela Comissão do Emprego e dos Assuntos Sociais; - três membros designados pela Comissão do Ambiente, da Saúde Pública e da Segurança Alimentar; - três membros designados pela Comissão do Mercado Interno e da Defesa do Consumidor; - três membros designados pela Comissão dos Transportes e do Turismo; - três membros designados pela Comissão da Agricultura; - um membro designado pela Comissão dos Assuntos Jurídicos; - um membro designado pela Comissão da Cultura e da Educação; - um membro designado pela Comissão das Liberdades Cívicas, da Justiça e dos Assuntos Internos. 4. Os membros do Painel STOA serão designados no início de cada legislatura por um período renovável de dois anos e meio. Sempre que um membro seja substituído, o mandato do suplente terá a duração até ao termo do respetivo período de dois anos e meio. Artigo 4.º Eleição e modo de funcionamento do Painel STOA 1. No prazo de três meses após a sua constituição, as comissões referidas no artigo 3.º, nº 3, designarão os respetivos membros no Painel STOA e notificarão estas nomeações à Mesa do Parlamento Europeu. 2. O Vice-Presidente do Parlamento responsável pelo STOA convocará e presidirá à reunião constitutiva do Painel STOA até à eleição do presidente e de dois vice-presidentes, que constituem, juntamente com o Vice-Presidente do Parlamento, a Mesa do STOA, incumbida de preparar as reuniões do Painel. 3. O Painel STOA reunir-se-á, pelo menos, seis vezes por ano. O projeto de ordem do dia será divulgado pelo menos uma semana antes de cada reunião. Serão elaboradas atas de todas as reuniões. 3 Regulamento do Conselho (CE, Euratom) n.º 1605/2002 de 25 de junho de 2002 que institui o Regulamento Financeiro aplicável ao orçamento geral das Comunidades Europeias (modificado); Regulamento (CE, Euratom) n.º 2342/2002 da Comissão, de 23 de dezembro de 2002, que estabelece as normas de execução do Regulamento (CE, Euratom) n.º 1605/200 do Conselho, que institui o Regulamento Financeiro aplicável ao orçamento geral das Comunidades Europeias

Artigo 5.º Contratos com prestadores externos de serviços científicos 1. Em conformidade com o Regulamento Financeiro e as suas modalidades de execução, o Painel STOA pode convidar o gestor orçamental competente a encarregar cientistas externos de avaliar o pedido de um projeto de avaliação das opções tecnológicas antes da sua execução, bem como de avaliar a qualidade de um estudo após a sua conclusão. O contrato-quadro ou os contratos individuais celebrados para esse efeito com prestadores externos de serviços devem estipular que esses contratantes não podem levar a cabo outros projetos para o STOA. 2. Em conformidade com o Regulamento Financeiro e as suas modalidades de execução, os estudos de avaliação das opções tecnológicas serão, por princípio, realizados por um ou mais contratantes externos, com os quais os gestores orçamentais competentes celebrarão, a pedido do Painel STOA, um contrato-quadro na sequência de um anúncio de concurso público. Cada contratante deve dispor da perícia de várias instituições científicas de diversos Estados-Membros. O serviço prestado ao abrigo do contrato incluirá a gestão do projeto, a análise científica da questão, a indicação de opções de ação e uma apresentação dos resultados de forma compreensível para um leigo. O contrato será realizado pelo contratante ao qual o contrato foi adjudicado ou poderão ser realizados em parte, mas segundo os mesmos termos e condições estabelecidos no anúncio de concurso e sob reserva da aprovação do grupo de trabalho STOA, por um terceiro subcontratado cujo nome e qualificações técnicas/científicas já tenham sido incluídos entre as qualificações referidas na proposta apresentada pelo contratante ao qual o contrato foi adjudicado. A título excecional, os estudos de avaliação das opções tecnológicas podem igualmente ser realizados por contratantes externos ao abrigo de um contrato individual. 3. Os contratos celebrados com prestadores externos de serviços científicos podem dispor que uma fração do preço contratual, não superior a 15%, será consagrada a campanhas de sensibilização e de visibilidade para o projeto em questão. Artigo 6.º Estudos de avaliação das opções tecnológicas 1. Os estudos de avaliação das opções tecnológicas darão resposta a problemas complexos e interdisciplinares, de médio a longo prazo, relacionados com o impacto dos desenvolvimentos científicos e tecnológicos na sociedade. 2. As propostas apresentadas para o efeito serão aprovadas pelo Painel STOA, com base nos seguintes critérios: - a relevância do tema para os trabalhos do Parlamento; - o interesse científico e tecnológico da proposta, - a importância estratégica da proposta e a sua conformidade com as prioridades definidas pelo Painel STOA; bem como - a disponibilidade de dados científicos sobre o mesmo assunto. Antes de ser tomada uma decisão, será solicitada a intervenção de peritos científicos externos, caso o Painel o considere necessário. Se a decisão for favorável a um estudo, mas o Vice-Presidente do Parlamento Europeu responsável pelo STOA tiver votado contra, será necessária a autorização da Mesa do Parlamento Europeu.

3. O contratante informará o Painel STOA sobre os resultados provisórios e apresentará um relatório final acessível aos leigos. 4. O Painel STOA pode, se considerar necessário, submeter o relatório final a uma avaliação ou análise por cientistas externos independentes. Até esta avaliação ou análise se encontrar disponível, o Painel pode decidir suspender a sua publicação. A avaliação ou análise pode ser publicada juntamente com o estudo. No caso de uma avaliação negativa, o Painel pode decidir não publicar o relatório final. Artigo 7.º Bolsas de estudo Ramón y Cajal 1. O programa Ramón y Cajal oferecerá bolsas de estudo a pessoas com um grau universitário que possuam uma primeira qualificação profissional (Decisão da Mesa do Parlamento Europeu, de 17 de fevereiro de 1997, com a última redação que lhe foi dada em 13 de janeiro de 2003). Os candidatos deverão ser titulares de um diploma universitário (licenciatura ou mestrado) numa área científica ou técnica. Os bolseiros serão afetados às atividades de investigação do STOA. 2. As bolsas Ramón y Cajal serão anunciadas em publicações científicas e na Internet. O processo de seleção será efetuado em conformidade com a regulamentação interna relevante. Artigo 8.º Relatório anual O STOA publicará um relatório anual sobre as suas atividades, incluindo a sua utilização do orçamento, o qual será transmitido à Mesa do Parlamento Europeu e publicado na Internet. O relatório anual será elaborado sob a responsabilidade de Presidente do STOA e aprovado pelo painel STOA. Artigo 9.º Cooperação com outras instituições Com o patrocínio do Presidente do Parlamento, o STOA será membro da rede EPTA (Rede Parlamentar Europeia de Avaliação Tecnológica) e apoiará iniciativas destinadas a consolidar a dimensão parlamentar da rede EPTA. O STOA cooperará com outros órgãos parlamentares de avaliação das opções tecnológicas e participará no intercâmbio dos resultados dos respetivos trabalhos. Artigo 10.º Cláusula de revisão O presente regulamento será objeto de uma avaliação até ao final da oitava legislatura com base num relatório sobre as atividades do STOA durante a oitava legislatura, apresentado à Mesa pelo Vice-Presidente responsável pelo STOA.

Artigo 11.º Disposições finais Salvo disposição em contrário do presente regulamento, o Regimento do Parlamento Europeu é aplicável por analogia. O presente regulamento entrará em vigor em 1 de julho de 2015.