Proposta de REGULAMENTO DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO



Documentos relacionados
COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS. Proposta de REGULAMENTO DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO

Sistema de Informação Schengen - acesso pelos serviços de emissão de certificados de matrícula dos veículos ***II

NEGOCIAÇÕES DE ADESÃO DA BULGÁRIA E DA ROMÉNIA À UNIÃO EUROPEIA

CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA. Bruxelas, 11 de Julho de 2007 (18.07) (OR. en) 11722/07 SCH-EVAL 131 SIRIS 133 COMIX 659

CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA. Bruxelas, 27 de Abril de 2007 (02.05) (OR. en) 9032/07 SCH-EVAL 90 SIRIS 79 COMIX 427

L 68/44 Jornal Oficial da União Europeia (Actos adoptados em aplicação do título VI do Tratado da União Europeia)

PROJECTO DE RESOLUÇÃO N.º 121/XII/1.ª

Proposta de DECISÃO DO CONSELHO

Proposta de DIRETIVA DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO

(Texto relevante para efeitos do EEE) (2011/874/UE)

L 306/2 Jornal Oficial da União Europeia

Proposta de DIRECTIVA DO CONSELHO

Este documento constitui um instrumento de documentação e não vincula as instituições

NÚMERO: 003/2010 DATA: 29/09/2010 ASSUNTO: PALAVRAS CHAVE: PARA: CONTACTOS:

Diretiva (UE) 2016/97 do Parlamento Europeu e do Conselho de 20 de janeiro de 2016 sobre a distribuição de seguros (reformulação) ( 1 )...

(JO P 36 de , p. 533)

COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS PARECER DA COMISSÃO

NEGOCIAÇÕES DE ADESÃO DA BULGÁRIA E DA ROMÉNIA À UNIÃO EUROPEIA

PARLAMENTO EUROPEU. Documento de sessão B6-0000/2008 PROPOSTA DE RESOLUÇÃO. apresentada nos termos do artigo 81.

CASSTM NOTA 376/03 ANEXO 2REV

(85/577/CEE) Tendo em conta o Tratado que institui a Comunidade Europeia e, nomeadamente, o seu artigo 100º,

DIRECTIVA 93/109/CE, 6 DEZEMBRO 1993

Tendo em conta o Tratado que institui a Comunidade Europeia e, nomeadamente, o n. o 1 do seu artigo 175. o,

Proposta de DECISÃO DO CONSELHO

CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA. Bruxelas, 18 de Dezembro de 2003 (19.12) (OR. en) 16277/03 Dossier interinstitucional: 2003/0299 (CNS)

directamente o estabelecimento e o funcionamento do mercado interno; Considerando que é pois necessário criar um certificado complementar de

Comissão Europeia Direcção-Geral da Justiça B-1049 Bruxelas N/Ref. Ent de 25/07/2012

AUTORIZA O GOVERNO A ALTERAR A ESTRUTURA ORGÂNICA E AS ATRIBUIÇÕES DO SERVIÇO DE ESTRANGEIROS E FRONTEIRAS, REVOGANDO O DECRETO-LEI N

Proposta de DECISÃO DO CONSELHO

COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS

COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS. Proposta de REGULAMENTO DO CONSELHO

COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS. Proposta de DECISÃO DO CONSELHO

'(&,6 (6$3529$'$ &(',0(172(6&5,72

Jornal Oficial da União Europeia

DECISÃO DA COMISSÃO. de

DECISÃO DE EXECUÇÃO DA COMISSÃO

Este documento constitui um instrumento de documentação e não vincula as instituições

O ESPAÇO DE SCHENGEN. Trabalho feito por João Dias nº 8 do 2ºJ

(Atos não legislativos) REGULAMENTOS

VERSÕES CONSOLIDADAS

Jornal Oficial nº L 018 de 21/01/1997 p

Proposta de REGULAMENTO DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO

L 343/10 Jornal Oficial da União Europeia

DIRECTIVA 2003/86/CE DO CONSELHO de 22 de Setembro de 2003 relativa ao direito ao reagrupamento familiar

Jornal Oficial da União Europeia L 220/9

Quadro indicativo : artigos propostos relativos à pertença à União em comparação com os Tratados existentes

de 23 de Maio de 2007

COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS. Proposta de DIRECTIVA DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO

(Texto relevante para efeitos do EEE) (2010/734/UE)

Jornal Oficial da União Europeia L 279/47

COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS. Proposta de DIRECTIVA DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO

BDIRECTIVA 96/34/CE DO CONSELHO de 3 de Junho de 1996 relativo ao Acordo-quadro sobre a licença parental celebrado pela UNICEF, pelo CEEP e pela CES

L 100/30 Jornal Oficial da União Europeia

COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS PARECER DA COMISSÃO

REGULAMENTO DELEGADO (UE) /... DA COMISSÃO. de

Jornal Oficial da União Europeia L 312/3

Tendo em conta o Tratado que institui a Comunidade Europeia e, nomeadamente, o n. o 1 do seu artigo 95. o,

(Atos legislativos) DECISÕES

O PÓS-GUERRA E A CRIAÇÃO DA 1ª COMUNIDADE

Proposta de DECISÃO DO CONSELHO. relativa à conclusão do Acordo entre a União Europeia e a Geórgia sobre a facilitação da emissão de vistos

Comissão dos Assuntos Económicos e Monetários

Jornal Oficial da União Europeia L 141/5

DIRECTIVA 2009/14/CE DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO

L 375/12 Jornal Oficial da União Europeia

Proposta de DECISÃO DO CONSELHO

DIRECTIVA 2003/94/CE DA COMISSÃO

NOTA INFORMATIVA SINGLE EURO PAYMENTS AREA. 1. O que é a SEPA?

BANCO CENTRAL EUROPEU

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

SEPA - Single Euro Payments Area

18. Convenção sobre o Reconhecimento dos Divórcios e das Separações de Pessoas

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS

COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS. Recomendação de DECISÃO DO CONSELHO

Jornal Oficial da União Europeia L 150/71

Assim: Nos termos da alínea a) do n.º 1 do artigo 198.º da Constituição, o Governo decreta o seguinte: CAPÍTULO I. Disposições gerais. Artigo 1.

Direcção-Geral da Saúde Circular Informativa

L 256/32 Jornal Oficial da União Europeia

COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS. Proposta de DECISÃO DO CONSELHO

L 61/28 Jornal Oficial da União Europeia

NCRF 3 Adopção pela primeira vez das normas contabilísticas e de relato financeiro (NCRF)

DIRETIVA 2013/56/UE DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO

circular ifdr Noção de Organismo de Direito Público para efeitos do cálculo de despesa pública SÍNTESE: ÍNDICE

PROJECTO DE LEI N.º./XII/1.ª ELIMINAÇÃO DA IMPOSSIBILIDADE LEGAL DE ADOPÇÃO POR CASAIS DO MESMO SEXO

DECRETO N.º 37/VIII. Artigo 1.º Objecto. Artigo 2.º Sentido e extensão

Tendo em conta o Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia, nomeadamente o artigo 77. o, n. o 2,

Acesso à informação, participação do público e acesso à justiça em matéria de ambiente a nível comunitário um Guia Prático

MNE DGAE. Tratado de Lisboa. A Europa rumo ao século XXI

Aula 7. O espaço Schengen e a livre circulação de pessoas na UE

O ENVOLVIMENTO DOS TRABALHADORES NA ASSOCIAÇÃO EUROPEIA

REGULAMENTO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL DOS REVISORES OFICIAIS DE CONTAS

MANUAL SOBRE OS INSTRUMENTOS JURÍDICO-INTERNACIONAIS NOS QUAIS A DGAJ É AUTORIDADE/ENTIDADE CENTRAL

Este documento constitui um instrumento de documentação e não vincula as instituições

Transcrição:

COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 30.8.2011 COM(2011) 516 final 2011/0223 (COD) Proposta de REGULAMENTO DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO que altera o Regulamento (CE) n.º 810/2009, de 13 de Julho de 2009, que estabelece o Código Comunitário de Vistos (Código de Vistos)

EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS 1. CONTEXTO DA PROPOSTA O Regulamento (CE) n.º 810/2009 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 13 de Julho de 2009, que estabelece o Código Comunitário de Vistos 1, entrou em vigor em 5 de Abril de 2010. Nos termos do artigo 51.º do Código de Vistos, as instruções operacionais para a aplicação prática das disposições do regulamento foram elaboradas pela decisão da Comissão que estabelece o Manual relativo ao tratamento dos pedidos de visto e à alteração dos vistos emitidos, adoptada em 19.3.2010 2. Durante a elaboração do Manual, constatou-se que a formulação do artigo 3.º, n.º 5, alíneas b) e c), era pouco clara: (a) (b) No artigo 3.º, n.º 5, alínea b), respeitante à isenção da obrigação de visto de trânsito aeroportuário dos titulares de autorizações de residência emitidas por determinados países, foi omitida a referência aos Estados-Membros da União Europeia que não participam na adopção do presente regulamento e aos Estados-Membros da União Europeia que ainda não aplicam integralmente as disposições do acervo de Schengen (actualmente a Bulgária, a Irlanda, Chipre, a Roménia e o Reino Unido). No artigo 3.º, n.º 5, alínea c), respeitante à isenção da obrigação de visto de trânsito aeroportuário dos titulares de vistos emitidos por determinados países, foi omitida a referência aos Estados-Membros da União Europeia que não participam na adopção do presente regulamento e aos Estados-Membros da União Europeia que ainda não aplicam integralmente as disposições do acervo de Schengen (actualmente a Bulgária, a Irlanda, Chipre, a Roménia e o Reino Unido). (c) Além disso, durante a elaboração do Manual, constatou-se que a redacção actual do artigo 3.º, n.º 5, alínea c), permite duas interpretações, sendo pois necessário clarificar que os titulares de vistos emitidos pelos Estados Membros da União Europeia que não participam na adopção do presente regulamento e pelos Estados-Membros da União Europeia que ainda não aplicam integralmente as disposições do acervo de Schengen e por determinados países terceiros estão isentos da obrigação de visto de trânsito aeroportuário quando viajem para o país de emissão do visto ou para qualquer outro país terceiro e quando regressem do país de emissão após ter utilizado o visto (mas não quando regressem de qualquer outro país terceiro). (d) A referência aos Estados partes no Acordo sobre o Espaço Económico Europeu é redundante pois trata-se dos oito Estados-Membros abrangidos pelo artigo 3.º, n.º 5, alínea a), ou de países associados a que o referido artigo 3.º, n.º 5, alínea a), é aplicável por força do respectivo acordo ou protocolo de associação. Até Abril de 2010, as Instruções Consulares Comuns e a Acção Comum 96/197/JAI 3 estabeleciam as disposições relativas aos países terceiros cujos nacionais estavam sujeitos à obrigação de visto de trânsito aeroportuário. Essas disposições eram aplicáveis a todas as pessoas de uma determinada 1 2 3 JO L 243 de 15.9.2009. C (2010) 1620 final JO L 63 de 13.3.1996, p. 8.

nacionalidade, excepto os titulares de autorizações de residência emitidas pela Irlanda, pelo Reino Unido ou por determinados países terceiros (Canadá, EUA, Japão, etc.), na medida em que se considerava que não apresentavam qualquer risco de imigração ilegal para os Estados Schengen. Em 2008, alguns Estados-Membros tomaram a iniciativa de alterar o Anexo 3 das Instruções Consulares Comuns, de modo a estabelecer que, pela mesma razão, também os titulares de vistos emitidos por determinados países terceiros deveriam ficar isentos da obrigação de visto de trânsito aeroportuário quando viajem para o país terceiro (ou para a Irlanda ou o Reino Unido) que emitiu o visto ou para qualquer outro país terceiro. Do mesmo modo, as pessoas em causa estariam isentas da obrigação de visto de trânsito aeroportuário quando regressassem do país terceiro que emitiu o visto, após tê-lo utilizado. Essas pessoas não estariam isentas quando regressassem de qualquer outro país terceiro distinto do país de emissão do visto na medida em que, não possuindo já um visto válido para um dos países referidos no artigo 3.º, n.º 5, alínea c), já não se podia partir do princípio que não existia risco de imigração ilegal para os Estados Schengen. Estas disposições deveriam ter sido adoptadas no Código de Vistos mas, devido à omissão de palavras essenciais no artigo 3.º, n.º 5, alíneas b) e c), a situação jurídica não é clara. Durante a elaboração do Manual, admitiu-se a possibilidade de resolver o problema através da adopção de directrizes que expressassem essa intenção. Dado que o Manual não pode criar obrigações juridicamente vinculativas para os Estados-Membros, importa alterar o Código de Vistos a fim de garantir a segurança jurídica e a aplicação harmonizada das normas. Essa clarificação assume uma importância prática para os viajantes individuais e para as companhias aéreas. A proposta limita-se a uma alteração técnica destinada a clarificar o texto existente. 2. RESULTADOS DAS CONSULTAS ÀS PARTES INTERESSADAS E AVALIAÇÕES DE IMPACTO Os dois aspectos abrangidos pela proposta foram objecto de debate no âmbito do Comité de Vistos e do Grupo dos Vistos, tendo os Estados-Membros manifestado o seu apoio a que a Comissão tomasse a iniciativa de introduzir uma alteração limitada no Código de Vistos. 3. ELEMENTOS JURÍDICOS DA PROPOSTA O artigo 3.º, n.º 5, alíneas b) e c), do Código de Vistos deve ser alterado a fim de clarificar que: os nacionais de países terceiros titulares de vistos ou de autorizações de residência válidos emitidos por um Estado-Membro que não aplique integralmente a política comum em matéria de vistos devem ser abrangidos pela isenção de visto de trânsito aeroportuário; a isenção de visto de trânsito aeroportuário abrange os titulares de um visto válido quando viajam para o país terceiro que emitiu o visto, para qualquer outro país terceiro, e quando, após terem utilizado o visto, regressam do país terceiro que o emitiu.

Proposta de 2011/0223 (COD) REGULAMENTO DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO que altera o Regulamento (CE) n.º 810/2009, de 13 de Julho de 2009, que estabelece o Código Comunitário de Vistos (Código de Vistos) O PARLAMENTO EUROPEU E O CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA, Tendo em conta o Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia, nomeadamente o artigo 77.º, n.º 2, alínea a), Tendo em conta a proposta da Comissão Europeia, Após transmissão do projecto de acto legislativo aos parlamentos nacionais, Deliberando de acordo com o processo legislativo ordinário, Considerando o seguinte: (1) É necessário clarificar as normas relativas ao trânsito pelas áreas internacionais dos aeroportos, a fim de garantir a segurança jurídica e a transparência. (2) Os nacionais de países terceiros sujeitos à obrigação de visto de trânsito aeroportuário nos termos do artigo 3.º, n. os 1 e 2, do Regulamento (CE) n.º 810/2009 e que sejam titulares de um visto válido emitido por um Estado-Membro, pelo Canadá, pelo Japão ou pelos Estados Unidos da América, ou titulares de uma autorização de residência válida emitida por um Estado-Membro, por Andorra, pelo Canadá, pelo Japão, por São Marinho ou pelos Estados Unidos da América ficam isentos da obrigação de visto de trânsito aeroportuário. Importa clarificar que esta isenção é igualmente aplicável aos titulares de vistos ou autorizações de residência válidos emitidos pelos Estados-Membros da União Europeia que não participam na adopção do presente regulamento e pelos Estados-Membros da União Europeia que ainda não aplicam integralmente as disposições do acervo de Schengen. (3) No que se refere aos titulares de um visto válido, a isenção deve ser aplicada quando viajem para o país de emissão ou para qualquer outro país terceiro e quando regressem do país de emissão após terem utilizado o visto. (4) No que respeita à Islândia e à Noruega, o presente regulamento constitui um desenvolvimento das disposições do acervo de Schengen, na acepção do Acordo celebrado pelo Conselho da União Europeia e a República da Islândia e o Reino da Noruega relativo à associação destes Estados à execução, à aplicação e ao desenvolvimento do acervo de Schengen 4, que se insere no 4 JO L 176 de 10.7.1999, p. 36. 3

domínio a que se refere o artigo 1.º, ponto B, da Decisão 1999/437/CE do Conselho, de 17 de Maio de 1999, relativa a determinadas regras de aplicação do referido Acordo 5. (5) No que diz respeito à Suíça, o presente regulamento constitui um desenvolvimento das disposições do acervo de Schengen na acepção do Acordo entre a União Europeia, a Comunidade Europeia e a Confederação Suíça relativo à associação da Confederação Suíça à execução, à aplicação e ao desenvolvimento do acervo de Schengen 6, que se insere no domínio a que se refere o artigo 1.º, ponto B, da Decisão 1999/437/CE do Conselho, conjugado com o artigo 3.º da Decisão 2008/146/CE do Conselho 7. (6) No que respeita ao Liechtenstein, o presente regulamento constitui um desenvolvimento das disposições do acervo de Schengen, na acepção do Protocolo entre a União Europeia, a Comunidade Europeia, a Confederação Suíça e o Principado do Liechtenstein relativo à adesão do Principado do Liechtenstein ao Acordo entre a União Europeia, a Comunidade Europeia e a Confederação Suíça relativo à associação da Confederação Suíça à execução, à aplicação e ao desenvolvimento do acervo de Schengen, que se insere no domínio referido no artigo 1.º, ponto B, da Decisão 1999/437/CE do Conselho, em conjugação com o artigo 3.º da Decisão 2011/350/CE do Conselho 8. (7) Nos termos dos artigos 1.º e 2.º do Protocolo (n.º 22) relativo à posição da Dinamarca, anexo ao Tratado da União Europeia e ao Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia, a Dinamarca não participa na adopção do presente regulamento e não fica por ele vinculada nem sujeita à sua aplicação. Uma vez que o presente regulamento se baseia no acervo de Schengen a Dinamarca deve decidir, nos termos do artigo 4.º do referido Protocolo e no prazo de seis meses a contar da data de adopção do presente regulamento pelo Conselho, se procede à respectiva transposição para o seu direito interno. (8) O presente regulamento constitui um desenvolvimento das disposições do acervo de Schengen nas quais o Reino Unido não participa, em conformidade com a Decisão 2000/365/CE do Conselho, de 29 de Maio de 2000, sobre o pedido do Reino Unido da Grã-Bretanha e da Irlanda do Norte para participar em algumas das disposições do acervo de Schengen 9. Por conseguinte, o Reino Unido não participa na sua adopção, não ficando por ele vinculado nem sujeito à sua aplicação. (9) O presente regulamento constitui um desenvolvimento de disposições do acervo de Schengen nas quais a Irlanda não participa, em conformidade com a Decisão 2002/192/CE do Conselho, de 28 de Fevereiro de 2002, sobre o pedido da Irlanda para participar em algumas das disposições do acervo de Schengen 10. Por conseguinte, a Irlanda não participa na sua adopção, não ficando por ele vinculada nem sujeita à sua aplicação, (10) Em relação a Chipre, o presente regulamento constitui um acto baseado no acervo de Schengen ou de algum modo com ele relacionado, na acepção do artigo 3.º, n.º 2, do Acto de Adesão de 2003. 5 6 7 8 9 10 JO L 176 de 10.7.1999, p. 31. JO L 53 de 27.2.2008, p. 52. JO L 53 de 27.2.2008, p. 1. JO L 160 de 18.6.2011, p. 19. JO L 131 de 1.6.2000, p. 43. JO L 64 de 7.3.2002, p. 20. 4

(11) O presente regulamento constitui um acto baseado no acervo de Schengen ou de algum modo com ele relacionado, na acepção do artigo 4.º, n.º 2, do Acto de Adesão de 2005, ADOARAM O PRESENTE REGULAMENTO: Artigo 1.º O artigo 3.º, n.º 5, alíneas b) e c), do Regulamento (CE) n.º 810/2009 passa a ter a seguinte redacção: «(b) (c) Nacionais de países terceiros, titulares de autorizações de residência válidas emitidas por um Estado-Membro da União Europeia que não participa na adopção do presente regulamento ou por um Estado-Membro da União Europeia que ainda não aplica integralmente as disposições do acervo de Schengen, ou titulares de autorizações de residência válidas enumeradas no anexo V, emitidas por Andorra, pelo Canadá, pelo Japão, por São Marinho ou pelos Estados Unidos da América, que garantam a readmissão incondicional do seu titular; Nacionais de países terceiros, titulares de vistos válidos para um Estado-Membro da União Europeia que não participa na adopção do presente regulamento ou para um Estado-Membro da União Europeia que ainda não aplica integralmente as disposições do acervo de Schengen, para o Canadá, o Japão ou os Estados Unidos da América, quando viajem para o país que emitiu o visto ou para qualquer outro país terceiro, ou quando regressem do país que emitiu o visto depois de o terem utilizado;». Artigo 2.º O presente regulamento entra em vigor no [vigésimo] dia seguinte ao da sua publicação no Jornal Oficial da União Europeia. O presente regulamento é obrigatório em todos os seus elementos e directamente aplicável nos Estados-Membros em conformidade com os Tratados. Feito em Bruxelas, em Pelo Parlamento Europeu O Presidente Pelo Conselho O Presidente 5