ASSOCIAÇAO DE SOLIDARIEDADE SOCIAL DOS PROFESSORES DELEGAÇAO DE LISBOA REGULAMENTO do Serviço de Voluntariado Social Organizado (SVSO) SE PRECISAR DE UMA MÃO AMIGA VAI ENCONTRÁ-LA NO FINAL DE CADA UM DOS SEUS BRAÇOS VAI DESCOBRIR QUE TEM DUAS MÃOS: UMA PARA SE AJUDAR A SI PRÓPRIO E OUTRA PARA AJUDAR O PRÓXIMO (Audrey Hepburn, atriz 1929/1993) Lisboa, Abril 2016
REGULAMENTO Serviço de Voluntariado Social Organizado (SVSO) da Delegação de Lisboa da Associação de Solidariedade Social dos Professores CAPÍTULO I Disposições Gerais Artigo 1º Âmbitos de aplicação O presente regulamento visa organizar a atuação do Voluntariado nas valências e serviços da Delegação Distrital de Lisboa (DL) da Associação de Solidariedade Social dos Professores (ASSP). Artigo 2º Normativos aplicáveis O presente regulamento baseia-se: a) Na Lei nº 71/98, de 3 de Novembro e no Decreto-Lei nº389/99, de 30 de Setembro que regulamenta a referida Lei (Bases do enquadramento jurídico do Voluntariado); b) No Decreto-Lei nº 176/2005 de 25 de Outubro e na Portaria nº 87/2006 de 24 de Janeiro (que aprova o modelo da Cartão de Identificação do Voluntário); c) No Decreto-Lei nº 124/2009 de 21 de Maio do Ministério da Educação (que estabelece o regime jurídico do trabalho voluntário nas escolas por pessoal docente aposentado);
d) No Despacho conjunto nº 259/97 de 24 de Julho dos Ministérios da Saúde e da Solidariedade e Segurança Social (com anexo sobre Regulamento dos Projetos Serviço de Apoio Domiciliário [SAD]); e) Em documentação disponibilizada pelo Conselho Nacional para a Promoção do Voluntariado [www.voluntariado.pt] e no Programa Nacional para o Ano Europeu do Voluntariado 2011; f) No respeita e no acordo com os Princípios Fundamentais Objetivos e Atribuições dos Órgãos Distritais ou Regionais dos Estatutos da ASSP. Artigo 3º Objetivos gerais Os objetivos do voluntariado da Delegação de Lisboa da ASSP obedecem aos Princípios da Solidariedade, da Participação, da Cooperação, da Complementaridade, da Gratuitidade, da Responsabilidade e da Convergência dos seus associados de modo a contribuir para uma melhor humanização das estruturas e qualidade de vida dos destinatários abrangidos pelos projetos de voluntariado da ASSP, proporcionando o efetivo desenvolvimento integral dos cidadãos.
CAPÍTULO II Da Estrutura, Funcionamento e Competências do SVSO (ver o novo organigrama) Artigo 4º Estrutura 1. Um Coordenador Geral (CG) sediado na Casa Albarraque Costa que estabelece a ligação com a direção da DL/ASSP 2. O SVSO fica, no presente, dividido em duas Áreas de Intervenção: CASA ALBARRAQUE COSTA NO CONCELHO DE LISBOA E CASA DOS PROFESSORES EM CARCAVELOS NO CONCELHO DE CASCAIS; 3. Em cada Área de Intervenção passa a existir: SVSO COORDENAÇÃO GERAL SEDIADA NA CASA ALBARRAQUE COSTA Coordenadora Geral (CG) ÁREAS DE INTERVENÇÃO CASA ALBARRAQUE COSTA CASA dos Prof. Carcavelos no Concelho de Lisboa no Concelho de Cascais Coordenadora de Área (CA) Coordenadora de Área (CA) Secretário + Vogal Secretário + Vogal 1 RA 1 RA 1 RA 1 RA 1 RA 1 RA 1 RA AC. Culturais AC. Informáticas AC. Voluntariado Gr. Afectos Gr. Palavra Gr. Som Gr. Ecológico a) Um Coordenador de Atividades da Área de Intervenção (CA) que responde pelas atividades da respetiva Área perante o Coordenador Geral (CG); b) Um Secretário c) Um Vogal
d) Representantes de Grupo de Atividades (RA ou RG), cujo número será devidamente justificado perante o CG. 4. Em cada Área passa a existir uma Assembleia de Voluntários (AV) constituída por todos os seus voluntários e presidida pelo seu Coordenador (CA). Artigo 5º Da nomeação do Coordenador Geral O Coordenador Geral é indigitado e nomeado pela Direção da Delegação de Lisboa, ouvidos os Coordenadores de Atividades das diferentes Áreas. Artigo 6º Do processo eleitoral em de cada Área de Intervenção 1. Em cada Área pode candidatar-se mais do que uma lista. 2. Cada lista deve apresentar um Coordenador de Atividades da Área de Intervenção, um Secretário e um Vogal. 3. O Coordenador de Atividades da Área de Intervenção deve ter um suplente. 4. O processo eleitoral é liderado pela Assembleia de Voluntários (AV) da área 5. A eleição é nominal e secreta. 6. Será eleita a lista mais votada. 7. Do ato eleitoral será lavrada uma ata da qual constará: a) O número de votantes; b) O número de votos nulos; c) O número de votos brancos; d) O número de votos atribuídos a cada lista; e) Os nomes constantes na lista eleita; f) A assinatura dos membros da mesa eleitoral. 8. A lista eleita terá um mandato quadrienal.
Artigo 7º Competências do Coordenador Geral Ao Coordenador Geral (CG) compete: 1. Ser o elemento de ligação entre a Direção da Delegação de Lisboa e os Coordenadores das Áreas de Intervenção. 2. Aprovar os Anexos a este Regulamento elaborados por cada Área de Intervenção devido às suas especificidades. Dos mesmos dar conhecimento à Direção da DL 3. Aprovar o plano semestral de cada Área e deles dar conhecimento Direção da DL 4. Convocar, semestralmente, reuniões ordinárias com os CA s das Áreas de Intervenção. 5. Convocar reuniões extraordinárias com os CA s das Áreas de Intervenção, sempre que entender convenientes. 6. Acompanhar a execução das diversas atividades em cada Área de Intervenção. 7. Receber um relatório do CA de cada Área de intervenção no final de cada semestre. Dos mesmos será dado conhecimento à Direção da Delegação 8. Incentivar o recrutamento de voluntários. 9. Presidir às entrevistas dos candidatos a voluntários, com a presença do Coordenador da Área e de um outro elemento (Assistente Social ou Voluntário idóneo). 10. Promover Ações de Formação. 11. Gerir a dotação atribuída ao Fundo de Solidariedade para o Voluntariado, sempre em ligação com a Direção da DL.
12. Representar o SVSO. Artigo 8 º Competências do Coordenador de Atividades das Áreas de Intervenção Ao Coordenador de Atividades compete: 1. Promover a elaboração de um plano semestral de ação em cada Área de Intervenção, com a colaboração do Vogal, do Diretor Técnico e de outros técnicos sociais e de saúde em cada Área de intervenção de modo a assegurar um apoio de qualidade aos Residentes das Casas dos Professores e da comunidade envolvente. 2. Reunir com o Coordenador Geral para apreciação do Plano Semestral e apresentação do relatório de atividades da Área. 3. Reunir extraordinariamente com o Coordenador Geral quando necessário. 4. Reunir com os RG ou RA da sua Área de Intervenção na presença da Vogal. 5. Convocar a AV de acordo com o Artº11 e o Artº13º 6. Receber e analisar as fichas de inscrição de voluntários. 7. Estar presente na entrevista do candidato a voluntário. 8. Organizar o processo de candidatura do Voluntário e entregá-lo ao Coordenador Geral. Artigo 9º Competências dos Secretário em cada Área Ao Secretário de cada Área compete: 1. A execução de todos os registos necessários à informação: convocatórias e telefonemas aos voluntários da Área, etc.
2. Controlo interno das necessidades financeiras das atividades; 3. Gerir a contabilidade das atividades dos Grupos, nas situações em que tal se verifique, em ligação com o CA. 4. Reunir mensalmente com o Coordenador de Atividades. Artigo 10 º Competências do Vogal em cada Área Ao Vogal compete: 1. Assessorar o Coordenador de Atividades, assegurando a organização e o funcionamento das atividades dos Grupos. 2. Elaborar o mapeamento de atividades aos Residentes e dos apoios referidas no Art.º 8, que deve estar em local visível. Artigo 11º Competências da Assembleia de Voluntários (AV) Às Assembleias de Voluntários compete: 1. 1.Promover as eleições e controlar o processo eleitoral. 2. Aprovar o Plano semestral de Ação da sua Área. 3. Intervir na cessação ou suspensão do CG. 4. Intervir na cessação ou suspensão do Coordenador de Atividades ou da lista eleita. Artigo 12º Periodicidade das reuniões de AV 1. As AV s têm dois tipos de reuniões: a) Ordinárias, convocadas trimestralmente pelos respetivos Coordenadores da Área (CA) pelos meios que achar convenientes;
b) Extraordinárias, sempre que os CA s das Áreas ou um grupo de Voluntários assim o requeira ao seu CA. Artigo 13º Da cessação e substituição dos cargos de Coordenadores 1. 1.O Coordenador Geral (CG) poderá deixar de exercer o cargo a seu pedido, dirigido por escrito à Direção da Delegação de Lisboa. 2. O pedido de resignação do Coordenador Geral deve ser comunicado e apreciado pela Direção, a qual pode tentar dissuadi-lo de tal propósito. 3. Não o conseguindo, a Direção nomeará novo CG. Ou 4. A pedido de 2/3 dos membros das Assembleias de Voluntários (AV s) das Áreas de intervenção do SVSO que apresentem por escrito à Direção da Delegação de Lisboa as suas razões para a destituição do CG indicando factos e motivos que entendam ser fundamento para estas solicitações. 5. Para cumprimento do ponto anterior a Direção da DL, pode convocar uma reunião, com todos os Coordenadores de Área do SVSO, pelos meios que achar mais convenientes, e à qual deve presidir ou fazer-se representar. 6. Na reunião serão apreciados os factos e tomada a decisão após ouvir os visados. 7..Não havendo entendimento, a Direção destitui o Coordenador Geral e nomeia o seu substituto. Artigo 14º Convocatória 1. As reuniões extraordinárias convocadas pelo CG, utilizando os meios que achar mais convenientes a saber: a) Por iniciativa própria;
b) Solicitadas por escrito por 2/3 dos elementos da Assembleia de Voluntários de cada Área, que devem apresentar as razões do pedido; 2. O Presidente da Direção da Delegação de Lisboa deverá presidir a todas as reuniões que por si forem convocadas; 3. De todas as reuniões deve ser lavrada uma ata. Artigo 15º Domínio de intervenção do SVSO Como já foi referido (Artº4,ponto 2) as atividades dos Voluntários da SVSO desenvolver-se-ão nas seguintes Áreas de Intervenção: 1. Casa Albarraque Costa no concelho de Lisboa e Casa dos Professores em Carcavelos, no concelho de Cascais: a) Dinamização de atividades de animação sócio cultural e de carácter recreativo, realizadas dentro ou fora das Casas, ou colaboração em atividades dessa natureza, sob a orientação de pessoal para tal admitido pela Direção da DL; b) Apoio nas deslocações externas dos residentes e/ou outros destinatários; c) Colaboração pontual com a Direção da DL, sempre que seja necessária. 2. Apoio Cultural (Gabinete de Formação/ Comunicação) a) Dinamização e colaboração em eventos culturais ou expressões culturais a desenvolver;
b) Colaboração em documentos informativos de atividades da DL/ ASSP: Acontecer, no Boletim Informativo, Mensageiro e no site ou outras formas de comunicação online da ASSP. 3.Apoio domiciliário informal aos associados: Visitas no domicílio aos associados, que desejem essa forma de convívio, rompendo com situações de isolamento social. 4.Em ATL de Juntas de Freguesia, Escolas e outras instituições educativas através da criação de Bolsas de Docentes para intervenção em diversas áreas (ver Decreto-Lei nº 124/ 2009 de 21 de Maio) e mediante protocolos assinados com as referidas entidades. CAPÍTULO III Da Candidatura à Entidade Promotora E Admissão ao Voluntariado Artigo 16º Entidade promotora A Associação de Solidariedade Social de Professores (ASSP) é uma entidade que reúne condições para integrar voluntários e coordenar as suas atividades, através das respetivas Delegações (de acordo com os Estatutos da ASSP e o Decreto-Lei 389/99 de 30 de Setembro, parágrafo 1, c) do Artigo 2º). Artigo 17º Voluntário Voluntário é todo o indivíduo que de forma livre, desinteressada e responsável se compromete, de acordo com as suas aptidões próprias e no seu tempo livre, a realizar ações de voluntariado, em prol dos indivíduos, famílias e comunidade, no âmbito da ASSP.
Artigo 18º Candidatura a voluntário 1. O candidato a Voluntário deverá preencher, na Área de intervenção onde pretende fazer voluntariado, uma ficha de inscrição para dar início a um processo de candidatura. 2. Nos casos de voluntários menores de idade (15 anos) a candidatura deve fazer-se acompanhar de uma autorização do Encarregado de Educação. Artigo 19º Admissão 1. Depois de recebida a ficha de inscrição pelo Coordenador da Área é realizada uma entrevista ao candidato na presença do Coordenador Geral do SVSO, do CA da Área, de um Assistente Social ou de um Voluntário idóneo pertencente à área de intervenção após o que, é elaborada uma informação por escrito a incluir no processo de candidatura (ver artigos 17º e 18º). 2. A análise do processo de candidatura da admissão do voluntário é da competência da Direção da DL ou, por delegação no Coordenador Geral do SVSO, que tomará a decisão final. 3. Da decisão final será dado conhecimento ao candidato. Artigo 20º O Compromisso 1 De acordo mútuo entre CA da Área e o Voluntário será definido em impresso próprio um conjunto de atuações para a realização do trabalho voluntário (o Compromisso), tendo em conta o seu perfil e interesses e os projetos a decorrer no Serviço de Voluntariado Social Organizado (SVSO) na respetiva Área de intervenção do SVSO. 2 O Compromisso (em anexo a este regulamento) deverá ser preenchido, lido e assinado pelos CG, CA da Área de intervenção e pelo Voluntário.
Artigo 21º Direitos dos voluntários 1. Atuar com as pessoas, famílias e comunidade é estabelecer uma relação de reciprocidade de dar e receber que exige direitos e impõe deveres. 2. De acordo com o Conselho Nacional para a promoção do Voluntariado, são direitos dos voluntários: a) Desenvolver um trabalho de acordo com os seus conhecimentos, experiências e motivações; b) Ter acesso a programas de formação inicial e contínua; c) Receber apoio no desempenho do seu trabalho com acompanhamento e avaliação técnica; d) Ter ambiente de trabalho favorável e em condições de higiene e segurança; e) Participação das decisões que dizem respeito ao seu trabalho; f) Ser reconhecido pelo trabalho que desenvolve com acreditação e certificação; g) Acordar com a Direção da DL/ASSP, através do CG e do CA da área de intervenção, um programa de voluntariado, que regule os termos e condições do trabalho que vai realizar. Artigo 22º Deveres dos voluntários De acordo com o Conselho Nacional para a promoção do Voluntariado, são deveres dos voluntários: 1. Para com os destinatários: a) Respeitar a vida privada e a dignidade da pessoa; b) Respeitar as convicções ideológicas, religiosas e culturais;
c) Guardar sigilo sobre assuntos confidenciais; d) Usar de bom senso na resolução de assuntos imprevistos, informando os respetivos responsáveis; e) Atuar de forma gratuita mas interessada, sem esperar contrapartidas e compensações patrimoniais; f) Contribuir para o desenvolvimento pessoal e integral do destinatário; g) Garantir a regularidade do exercício do trabalho voluntário. 2. Para com a DL/ASSP a) Observar os princípios e normas inerentes à atividade, em função dos domínios em que se insere; b) Conhecer e respeitar os Estatutos e funcionamento do Serviço de Voluntariado Organizado da DL, bem como as normas dos respetivos programas e projetos; c) Atuar de forma diligente, isenta e solidária; d) Zelar pela boa utilização dos bens e meios postos ao seu dispor; e) Participar em programas de formação para um melhor desempenho do seu trabalho; f) Dirimir conflitos no exercício do seu trabalho de voluntário; g) Garantir a regularidade do exercício do trabalho voluntário. h) Não assumir o papel de representante da DDL/ASSP sem seu conhecimento ou prévia autorização; i) Utilizar devidamente a identificação como voluntário no exercício da sua atividade;
j) Informar o Responsável de Actividades (RA) da Área de intervenção do SVSO, com a maior antecedência possível, sempre que pretenda interromper ou cessar o trabalho voluntário (ver Capítulo VII). 3. Para com os profissionais: a) Colaborar com os profissionais da organização promotora, potenciando a sua atuação no âmbito de partilha de informação e em função das orientações técnicas inerentes ao respetivo domínio de atividade; b) Contribuir para o estabelecimento de uma relação fundada no respeito pelo trabalho que cada um compete desenvolver. 4. Para com os outros voluntários: a) Respeitar a dignidade e liberdade dos outros voluntários, reconhecendo-os como pares e valorizando o seu trabalho; b) Fomentar o trabalho de equipa, contribuindo para uma boa comunicação e um clima de trabalho e convivência agradável; c) Facilitar a integração, formação e participação de todos os voluntários. 5. Para com a sociedade: a) Fomentar uma cultura de solidariedade; b) Difundir o voluntariado; c) Conhecer a realidade sócio cultural da comunidade, onde desenvolve a sua atividade de voluntário;
d) Complementar a ação social das entidades em que se integra; e) Transmitir com a sua atuação, os valores e os ideais do trabalho voluntário. Artigo 23º Cartão de Voluntário Constitui elemento identificativo do Voluntário um cartão emitido pelo Conselho Nacional para a Promoção do Voluntariado para efeitos de acesso e circulação nos locais onde o mesmo desempenhe as suas funções, o qual deve ser colocado no vestuário, em posição visível. Artigo 24º Seguro obrigatório de voluntário 1. A ASSP tem de garantir a proteção do Voluntário em caso de acidente ou doença sofrida por causa direta e especificamente imputável ao exercício do trabalho voluntário. 2. O seguro obrigatório compreende uma indemnização e um subsídio diário a atribuir, respetivamente em caso de morte e invalidez permanente e de incapacidade temporária. 3. Para a realização do seguro obrigatório será contratada apólice de seguro de grupo, com entidades legalmente autorizadas para a sua realização. Artigo 25º Acreditação e certificação do trabalho do voluntário A DL / ASSP deve emitir certificado com a identificação do Voluntário e referindo o local, início e duração e o domínio em que o Voluntário desenvolveu o seu trabalho Artigo 26º Da cessação e suspensão
1.O Voluntário que pretenda interromper ou cessar o trabalho de voluntariado deve informar com a maior antecedência possível o Responsável de Atividades da sua área que, por sua vez, comunicará a informação ao CA da Área. 2. O CA pode dispensar, após audição do Voluntário, a sua suspensão ou a cessação da sua colaboração em todas ou algumas das tarefas no caso de incumprimento do compromisso assumido. 3. O Voluntário deve obrigatoriamente devolver o cartão de identificação de voluntário à DL. 4. A ASSP deve dar conhecimento da cessação/suspensão e devolver o cartão à entidade emissora do mesmo. CAPÍTULO IV Regras de Funcionamento para os Voluntários Artigo 27º Enquadramento 1. Será proporcionado ao Voluntário, antes do início das suas funções, informação sobre os Estatutos, Regulamentos, Objetivos e Atividades da Associação, de modo a que este, no momento de se comprometer, o possa fazer com plena consciência. 2. Ao Voluntário, será ainda proporcionada formação inicial e continuada. Artigo 28º Exercício de Funções O Voluntário deverá exercer funções na valência ou serviço ao qual está afeto e extraordinariamente onde for necessário, no âmbito do Compromisso a que se vinculou e, extraordinariamente, sempre que solicitado. Artigo 29º
Complementaridade O trabalho do Voluntário junto de profissionais nunca pode ser o de substituir aquele em qualquer decisão. O princípio de Complementaridade pressupõe que o voluntário não deve substituir os recursos humanos considerados necessários à prossecução das atividades das organizações promotoras estatutariamente definidas (Cap.II Art.6º, ponto 5, da Lei Fundamental 71/98) Artigo 30º Gratuitidade O princípio da Gratuitidade pressupõe que o voluntário não é remunerado nem pode receber subvenções ou donativos, pelo exercício do seu trabalho voluntário (Cap. II, Art.º 6º, ponto 6 da Lei Fundamental 71/98) Artigo 31º Oneração e reembolso 1. O Voluntário não pode ser onerado com despesas que resultem exclusivamente do exercício regular do trabalho voluntário nos termos acordados para as suas funções; 2. O Voluntário tem direito a ser reembolsado das importâncias despendidas no exercício de uma atividade programada pela DL/ASSP, desde que inadiáveis e devidamente justificáveis dentro dos limites eventualmente estabelecidos pela Direção da DL (Cap. III Art.7º, ponto 1 j) da Lei Fundamental 71/98); 3. A DL/ASSP deve assegurar ao Voluntário o reembolso pelas despesas com o trabalho voluntário, que sejam derivadas exclusivamente do cumprimento das suas funções, tais como despesas com transporte, senhas de refeições, etc. mediante apresentação de documentos comprovativos. Artigo 32º Dotação financeira para o Voluntariado
A DL/ASSP promoverá a atribuição de uma dotação financeira para o Voluntariado destinado ao apoio a despesas dos Voluntários, de acordo com o artigo anterior. Artigo 33º Assiduidade 1. O Voluntário deve cumprir o horário e calendário com que, livremente, se comprometeu. 2. Sempre que surja algum impedimento, que impossibilite a sua comparência, o Voluntário deverá informar da sua ausência, antecipadamente, junto do Responsável da Área de Intervenção a que está afeto ou do Coordenador de Atividades. (Ver Capítulo III) Artigo 34º Resolução de conflitos 1. Em caso de conflito entre o CA/ RG e o Voluntário: 1.1 desenvolverão ambos todos os esforços para lhe dar uma solução justa. 1.2 Não sendo esta possível, o CA/ e o Voluntário, acordam recorrer ao CG Ou à arbitragem de nos termos da Lei nº 31/86, de 29 de agosto. 1.3 da resolução do conflito, o CG dará conhecimento à Direção. 2. Em caso de conflito entre o CG/ SVSO e o Voluntário: 2.1 desenvolverão ambos todos os esforços para lhe dar uma solução justa. 2.2 Não sendo esta possível, o CA/ e o Voluntário, acordam recorrer ao CG ou à arbitragem de nos termos da Lei nº 31/86, de 29 de agosto 2.3 da resolução do conflito, o CG dará conhecimento à Direção. CAPÍTULO V Disposições Finais Artigo 35º
Alterações ao Regulamento 1. Este regulamento deve ser revisto de 4 em 4 anos, sem prejuízo de alterações que se tornem urgentes introduzir. 2. Das alterações a introduzir no presente regulamento serão informados os voluntários com a antecedência mínima de trinta dias a contar da data em que passam a vigorar. Artigo 36º Regulamentos anexos A este Regulamento podem ser anexados regras de funcionamento interno que complementem o presente regulamento, de acordo com as especificidades de cada Área de Intervenção. Artigo 37º Lacunas ou Casos Omisso A existência de eventuais lacunas ou casos omissos no presente regulamento serão resolvidos pelo/a Presidente da Direção da Delegação de Lisboa, em conformidade com a Lei nº71/98 de 3 de Novembros e o Decreto-Lei nº 389/99 de 30 de setembro Artigo 37º Entrada em vigor O presente regulamento entra em vigor imediatamente após a sua homologação pela Direção Nacional, depois de aprovado pela Direção da Delegação de Lisboa. NOTA: ESTE REGULAMENTO TEM 2 ANEXOS: UM DOCUMENTO PARA A ENTREVISTA AO CANDIDATO A VOLUNTÁRIO E UM DOCUMENTO PARA O COMPROMISSO