Prefeitura Municipal de Candeias publica:

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LEI Nº 3946, DE 21 DE março DE TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Transcrição:

Prefeitura Municipal de Candeias 1 Terça-feira Ano III Nº 694 Prefeitura Municipal de Candeias publica: Lei Municipal Nº 847/2013 de 26 de Setembro de 2013 - Autoriza o Poder Executivo a celebrar convênios com as esferas federais, estaduais e municipais, e dá outras providências. Lei Municipal Nº 848/2013 de 26 de Setembro de 2013 - Dispõe sobre o funcionamento do Conselho Tutelar, remuneração e direitos de seus respectivos membros, em atendimento ao art. 134 da Lei nº 8.069 de 13 de julho de 1990 alterado pela Lei Federal nº 12.696 de 25 de julho de 2002 e dá outras providências. Lei Municipal Nº 849/2013 de 26 de Setembro de 2013 - Autoriza o Poder Executivo a celebrar convênios, acordos ou termos de parceria com entidades civis sem fins lucrativos, reconhecida por Lei Municipal como de utilidade pública e dá outras providências. Lei Municipal Nº 850/2013 de 26 de Setembro de 2013 - Cria o Fundo Municipal de Trânsito e Transportes FMTT e dá outras providências. Gestor - Francisco Silva Conceição / Secretário - Governo / Editor - Ass. Comunicação Candeias - BA

Terça-feira 2 - Ano III - Nº 694 Candeias Leis LEI MUNICIPAL Nº 847/2013 DE 26 DE SETEMBRO DE 2013 Autoriza o Poder Executivo a celebrar convênios com as esferas federais, estaduais e municipais, e dá outras providências. O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE CANDEIAS, Estado da Bahia, no uso de suas atribuições e em conformidade com a Lei Orgânica do Município: Faço saber que a Câmara do Município de Candeias decreta e eu sanciono a seguinte lei: Art. 1 Fica o Poder Executivo autorizado a celebrar convênios com outros Municípios, com o Governo Estadual, Governo Federal e seus respectivos ministérios, além de suas autarquias, empresas públicas, fundações, sociedades de economia e concessionárias de serviço público. Art. 2 Fica o Poder Executivo autorizado a celebrar acordos, termos de parceria e parcelamentos com o Governo Estadual, Governo Federal e seus respectivos ministérios, além de suas autarquias, empresas públicas, fundações, sociedades de economia e concessionárias de serviço público. Art. 3 Assinado o convênio será dada ciência do mesmo à Câmara Municipal no prazo de 30 dias de sua celebração. Art. 4 Ficam revogadas as disposições em contrário. Art. 5 Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Gabinete do Prefeito Municipal de Candeias, em 26 de setembro de 2013. FRANCISCO SILVA CONCEIÇÃO Prefeito Municipal

Candeias Terça-feira 3 - Ano III - Nº 694 LEI MUNICIPAL Nº 848/2013 DE 26 DE SETEMBRO DE 2013 Dispõe sobre o funcionamento do Conselho Tutelar, remuneração e direitos de seus respectivos membros, em atendimento ao art. 134 da Lei nº 8.069 de 13 de julho de 1990 alterado pela Lei Federal nº 12.696 de 25 de julho de 2002 e dá outras providências. O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE CANDEIAS, Estado da Bahia, no uso de suas atribuições e em conformidade com a Lei Orgânica do Município: Faço saber que a Câmara do Município de Candeias decreta e eu sanciono a seguinte lei: Título I Do Conselho Tutelar Capítulo I Da Natureza, Composição e Funcionamento Art. 1º - O Conselho Tutelar é órgão permanente e autônomo, não jurisdicional, encarregado de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente definidos no Estatuto da Criança e do Adolescente (art. 131, Lei Federal 8.069/90). Parágrafo Único - Constará da lei orçamentária municipal previsão dos recursos necessários ao seu funcionamento e à remuneração e formação continuada dos conselheiros tutelares (parágrafo único, art. 134, Lei Federal 8.069/90). Art. 2º - O Conselho Tutelar é composto de 5 (cinco) membros escolhidos pela comunidade local para mandato de 4 (quatro) anos, permitida 1 (uma) recondução, mediante novo processo de escolha. 1º - Todos os candidatos que participarem do pleito, a partir do 6º (sexto) mais votado, serão considerados suplentes (art. 132, Lei Federal 8.069/90, alterada pela Lei 12.696/2012).

Terça-feira 4 - Ano III - Nº 694 Candeias 2º - Sempre que necessária a convocação de suplente, e não houver nenhum na lista, cabe ao Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente realizar processo de escolha para preencher o cargo vago e definir novos suplentes, pelo tempo restante do mandato dos demais membros. 3º - Os suplentes serão convocados por ordem de classificação, nos casos de: I - licenças temporárias a que fazem jus os titulares, desde que excedam a 30 dias; II - vacância, por renúncia, destituição ou perda da função, falecimento ou outras hipóteses de afastamento definitivo. 4º - Aplicam-se às situações de licença e vacância, no que couberem, as normas de pessoal da Administração Pública Municipal. Art. 3º - O servidor público municipal que vier a exercer mandato de Conselheiro Tutelar cuja jornada de trabalho seja igual ou superior a 20 horas semanais, ficará licenciado do seu cargo efetivo, podendo, entretanto, optar por sua remuneração. 1º - O tempo de serviço que prestar como Conselheiro Tutelar será computado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento. 2º - O Poder Público Municipal garantirá a estrutura necessária ao seu funcionamento, como uma sede, mobiliário, equipamento de informática, telefone, veículo, pessoal de apoio administrativo, além de outros. 3º - Será feita ampla divulgação do seu endereço físico e eletrônico e de seu número de telefone. Art. 4º - A jornada de trabalho do Conselheiro Tutelar é de 40 (quarenta) horas semanais. 1º - O Conselho Tutelar funcionará da seguinte forma: I No horário administrativo, de segunda a sexta-feira, das 08:00 às 17:00 horas; II Aos sábados, domingos, feriados e entre as 17:00 e 08:00 horas do dia subsequente, o regime será conforme estabelecido em Regimento Interno. Art. 5º - O exercício da função de Conselheiro Tutelar exige, além da carga horária semanal de trabalho, seja no expediente diário, seja no plantão ou sobreaviso, sua participação, a critério da maioria dos membros do Conselho Tutelar, de reuniões de trabalho fora da sede do Conselho, e sua eventual presença em atos públicos.

Candeias Terça-feira 5 - Ano III - Nº 694 Capítulo II Da Remuneração Art. 6º - A remuneração do Conselheiro Tutelar será a mesma corresponde ao Cargo Comissiona do Símbolo CC-4 do Plano de Cargos e Salários da Prefeitura Municipal de Candeias, sendo reajustada nos mesmos índices e nas mesmas datas dos reajustes gerais concedidos ao funcionalismo público municipal. Art. 7º - O Conselheiro Tutelar terá assegurada a percepção de todos os direitos assegurados na Constituição Federal aos trabalhadores em geral, especialmente: I - gratificação natalina; II - férias anuais remuneradas com 1/3 a mais de salário; III - licença-gestante; IV - licença-paternidade; V - licença para tratamento de saúde; VI - inclusão em planos de saúde oferecidos pelo Poder Público Municipal ao funcionalismo público municipal; VII - inclusão no regime geral da Previdência Social. Parágrafo Único - Na hipótese de um Conselheiro Tutelar adotar criança ou adolescente, aplicar-se-ão as normas da Lei Federal 10.421, de 15.04.2002. Art. 8 - Os Conselheiros Tutelares terão direito a diárias ou ajuda de custo para assegurar a indenização de suas despesas pessoais quando, fora do seu município, participarem de eventos de formação, seminários, conferências, encontros e outras atividades semelhantes, e quando nas situações de representação do Conselho. Capítulo III Das atribuições e dos deveres Art. 9 - Compete aos Conselheiros Tutelares, sem prejuízo de outras atribuições definidas no Regimento Interno do Conselho: I - cumprir o disposto no art. 136 do Estatuto da Criança e do Adolescente; II - zelar pelo efetivo atendimento dos direitos da criança e do adolescente;

Terça-feira 6 - Ano III - Nº 694 Candeias III - assessorar o Poder Executivo Municipal na elaboração da proposta orçamentária para planos e programas de atendimento dos direitos da criança e do adolescente; IV - velar pelos princípios da autonomia do Conselho Tutelar e da permanência das suas ações, nos termos da legislação federal, e suplementarmente, da legislação municipal. Capítulo IV Da Escolha dos Conselheiros Art. 10 - São requisitos para candidatar-se e exercer as funções de membro do Conselho Tutelar: I - reconhecida idoneidade moral; II - idade superior a 21 (vinte e um) anos; III - residir no município; 1º - Além dos requisitos previstos no art. 133 da Lei n 8069/90, para a candidatura a membro do Conselho Tutelar, devem ser consideradas: a) a experiência na promoção, proteção e defesa dos direitos da criança e do adolescente; b) formação específica sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, sob a responsabilidade do Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente local; c) comprovação de conclusão do ensino médio. 2º - Deverá ser aplicada prova de conhecimento sobre Direito da Criança e do Adolescente, de caráter eliminatório, a ser formulada por uma comissão examinadora designada pelo Conselho Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente, assegurada a participação de 01 (um) membro da Procuradoria Jurídica indicado pelo (a) Procurador (a) Geral do Município, garantido o prazo de 2 (dois) dias para a interposição de recurso junto à Comissão Especial Eleitoral, a partir da data da publicação dos resultados no Diário Oficial do Município ou meio equivalente. 3º - Ao candidatar-se à função de Conselheiro Tutelar, o membro do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente deverá, simultaneamente, pedir seu afastamento deste Conselho. Art. 11 - Os Conselheiros Tutelares serão escolhidos pelo voto direto, secreto, universal e facultativo dos cidadãos-eleitores do município, em processo realizado sob a responsabilidade do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente e a fiscalização do Ministério Público.

Candeias Terça-feira 7 - Ano III - Nº 694 Art. 12 - Cabe ao Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente definir a forma de escolha e de registro das candidaturas, o prazo para impugnações, proclamar os resultados e dar posse aos escolhidos, tudo com ampla publicidade. Capítulo V Do Mandato Art. 13 - O mandato do Conselheiro Tutelar será de 4 (quatro) anos, permitida uma recondução (art. 132, Lei 8.069/90). Art. 14 - Perderá o mandato o Conselheiro Tutelar que: I - receber esta penalidade em processo administrativo-disciplinar; II - deixar de residir no município; III - for condenado por decisão irrecorrível pela prática de crime ou contravenção penal incompatíveis com o exercício da função. Parágrafo único - A perda do mandato será decretada por ato do Prefeito Municipal, após deliberação neste sentido pela maioria de 2/3 (dois terços) do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente. Capítulo VI Do Processo Administrativo-disciplinar Art. 15 - O processo disciplinar para apurar os fatos e aplicar penalidade a Conselheiro Tutelar que praticar falta funcional será conduzido por Comissão especialmente designada, formada por 1 (um) representante do Executivo Municipal, 1 (um) representante do Legislativo Municipal, 2 (dois) representantes do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, um governamental e outro não governamental e 1 (um) representante do próprio Conselho Tutelar, de todos sendo exigido conhecimento acerca do Estatuto da Criança e do Adolescente. 1º - Os representantes serão indicados, respectivamente: I - o representante do Executivo, pelo Prefeito Municipal; II - o representante do Legislativo, pelo Presidente da Câmara de Vereadores;

Terça-feira 8 - Ano III - Nº 694 Candeias III - o representante governamental do CMDCA, pela maioria dos conselheiros governamentais, e o representante não governamental pela maioria dos conselheiros não governamentais do referido Conselho; IV - o representante do Conselho Tutelar, pela maioria dos conselheiros tutelares, neste caso estando impedido de votar o indiciado. 2º - O representante do Executivo deverá ser bacharel em direito. Art. 16 - Comete falta funcional o Conselheiro Tutelar que: I - exercer a função abusivamente em benefício próprio; II - romper o sigilo legal, repassando informações a pessoas não autorizadas, sobre casos analisados pelo Conselho e das quais dispõe somente em virtude da sua função; III - abusar da autoridade que lhe foi conferida, excedendo os justos limites no exercício da função ou exorbitando de suas atribuições no Conselho; IV - recusar-se ou omitir-se a prestar o atendimento que lhe compete, seja no expediente normal de funcionamento do Conselho Tutelar, seja durante seu turno de plantão ou sobreaviso; V - aplicar medida contrariando decisão colegiada do Conselho Tutelar, e desta forma causando dano, mesmo que somente em potencial, a criança, adolescente ou a seus pais ou responsável; VI - deixar de comparecer, reiterada e injustificadamente, ao seu horário de trabalho. Art. 17 - Conforme a gravidade do fato e das suas consequências e a reincidência ou não, poderão ser aplicadas as seguintes penalidades: I - repreensão; II - suspensão não remunerada de 1 (um) a 90 (noventa) dias; III - perda do mandato. Parágrafo único - A penalidade de suspensão não remunerada poderá ser convertida em multa, na mesma proporção de dias. Art. 18 - O processo disciplinar terá início mediante peça informativa escrita de iniciativa de membro do CMDCA, do Ministério Público ou de qualquer interessado, contendo a descrição dos fatos e, se possível, a indicação de meios de prova dos mesmos.

Candeias Terça-feira 9 - Ano III - Nº 694 1º - Fica assegurado o direito ao devido processo legal, à ampla defesa e ao exercício do contraditório, garantida a presença de advogado. 2º - Se o indiciado não constituir advogado, ser-lhe-á designado defensor gratuito. Art. 19 - Instaurado o processo disciplinar, o indiciado será citado pessoalmente, com antecedência mínima de 72 (setenta e duas) horas, para ser interrogado. 1º - Esquivando-se o indiciado da citação, será o fato declarado por 2 (duas) testemunhas, e dar-se-á prosseguimento ao processo disciplinar à sua revelia. Se citado, deixar de comparecer, o processo também seguirá. Em ambos os casos serlhe-á nomeado defensor gratuito. 2º - Comparecendo o indiciado, assumirá o processo no estágio em que se encontrar. Art. 20 - Após o interrogatório o indiciado será intimado do prazo de 3 (três) dias úteis para apresentação de defesa prévia, em que poderá juntar documentos, solicitar diligências e arrolar testemunhas, no número máximo de 3 (três). Art. 21 - Na oitiva das testemunhas, primeiro serão ouvidas as indicadas na denúncia e as de interesse da Comissão, sendo por último as arroladas pela defesa. Parágrafo único - O indiciado e seu defensor serão intimados das datas e horários das audiências, podendo se fazer presentes e participar. Art. 22 - Concluída a instrução do processo disciplinar, o indiciado e seu defensor serão intimados do prazo de 10 (dez) dias para a apresentação de defesa final. Parágrafo único - Encerrado o prazo, a Comissão emitirá relatório conclusivo no prazo de 10 (dez) dias, manifestando-se quanto à procedência ou não da acusação, e no primeiro caso, sugerindo ao CMDCA a penalidade a ser aplicada. Art. 23 - A Plenária do CMDCA, pela maioria absoluta de seus membros (metade mais um dos membros), decidirá o caso. 1º - Para aplicar a penalidade mais grave, que é a de perda da função pública de Conselheiro Tutelar, faz-se necessária a maioria qualificada de 2/3 (dois terços) de todos os seus membros. 2º - Da decisão que aplicar qualquer medida disciplinar, em 10 (dez) dias, poderá ser apresentado recurso ao Prefeito Municipal, de cuja decisão final não caberá qualquer outro recurso administrativo, dando-se então publicidade e comunicandose ao denunciante. 3º - Constatada a prática de crime ou contravenção penal, o fato será ainda informado ao Ministério Público, com cópia da decisão final.

Terça-feira 10 - Ano III - Nº 694 Candeias Título III Das Disposições Gerais Art. 24 O Poder Executivo, no que entender necessário, deverá regulamentar a presente lei no prazo de 30 (trinta) dias, a contar da data de sua publicação. Art. 25 - Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. Gabinete do Prefeito Municipal de Candeias, em 26 de setembro de 2013. FRANCISCO SILVA CONCEIÇÃO Prefeito Municipal

Candeias Terça-feira 11 - Ano III - Nº 694 LEI MUNICIPAL Nº 849/2013 DE 26 DE SETEMBRO DE 2013 Autoriza o Poder Executivo a celebrar convênios, acordos ou termos de parceria com entidades civis sem fins lucrativos, reconhecida por Lei Municipal como de utilidade pública e dá outras providências. O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE CANDEIAS, Estado da Bahia, no uso de suas atribuições e em conformidade com a Lei Orgânica do Município: Faço saber que a Câmara do Município de Candeias decreta e eu sanciono a seguinte lei: Art. 1 Fica o Poder Executivo autorizado a celebrar convênios, acordos ou termos de parceria com entidades civis sem fins lucrativos, reconhecida por Lei Municipal como de utilidade pública, inclusive para repasses e transferências de recursos a título de subvenção ou auxílio, observará o quanto disposto nos arts. 16 e 17 da Lei Federal nº 4.320/64 e art. 26 da Lei Complementar nº 101/00. Art. 2 Assinado o convênio, termo de parceria ou acordo será dada ciência do mesmo à Câmara Municipal no prazo de 30 dias de sua celebração. Art. 3 Ficam revogadas as disposições em contrário. Art. 4 Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Gabinete do Prefeito Municipal de Candeias, em 26 de setembro de 2013. FRANCISCO SILVA CONCEIÇÃO Prefeito Municipal

Terça-feira 12 - Ano III - Nº 694 Candeias LEI MUNICIPAL Nº 850/2013 DE 26 DE SETEMBRO DE 2013 Cria o Fundo Municipal de Trânsito e Transportes FMTT e dá outras providências. O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE CANDEIAS, Estado da Bahia, no uso de suas atribuições e em conformidade com a Lei Orgânica do Município: Faço saber que a Câmara do Município de Candeias decreta e eu sanciono a seguinte lei: CAPÍTULO I DA CRIAÇÃO E DO OBJETO Art. 1º. Fica criado o Fundo Municipal de Trânsito e Transportes FMTT de Candeias, órgão de regime especial, destinado a proporcionar suporte financeiro à ação do Município, em atendimento ao disposto no art. 24 e incisos, da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1999 (Código de Trânsito Brasileiro). Art. 2º. A proposta orçamentária do Fundo Municipal de Trânsito e Transportes FMTT constará no Orçamento Anual da Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes SMTT, na Lei de Diretrizes Orçamentárias e no Plano Plurianual do Município de Candeias. CAPÍTULO II DO GESTOR DO FUNDO Art. 3º. O Fundo Municipal de Trânsito será gerido pelo Secretário Municipal de Trânsito e Transportes. CAPÍTULO III DO ORÇAMENTO Art. 4º. O orçamento do Fundo Municipal de Trânsito evidenciará a política e os programas de trabalho governamentais, observados o Plano Plurianual, a Lei de Diretrizes Orçamentárias e os princípios da universalidade e do equilíbrio.

Candeias Terça-feira 13 - Ano III - Nº 694 Parágrafo único. O orçamento do Fundo observará, na sua elaboração e na sua execução, os padrões e as normas estabelecidos na legislação pertinentes, especialmente a Lei Federal n 4.320, de 17 de março de 1964. Art. 5º. Até 30 (trinta) dias após a promulgação da Lei de Orçamento do Município, caberá ao Prefeito, com base nas dotações que forem consignadas ao fundo, aprovar detalhamento do seu orçamento próprios da Receita e da Despesa. Art. 6º. Todos os recursos destinados ao Fundo Municipal de Trânsito e Transportes FMTT serão contabilizados como receita orçamentária municipal e a ele repassados, obedecendo a sua aplicação às normas gerais de direito financeiro instituídas pela Lei Federal nº 4.320, de 17 de março de 1964 e regulamentação específica. Art. 7º. Os recursos do Fundo Municipal de Trânsito FMTT serão depositados e movimentados em instituição financeira oficial, em conta corrente denominada Fundo Municipal de Trânsito e Transportes FMTT, sendo administrado pelo Gestor do Fundo. CAPÍTULO IV DA CONTABILIDADE Art. 8º. A contabilidade do Fundo Municipal de Trânsito e Transportes FMTT terá por objetivo evidenciar a situação financeira, patrimonial e orçamentária dos seus objetivos consecutivos, observados os padrões e as normas estabelecidos na legislação pertinente. Art. 9º. A contabilidade será organizada de forma a permitir o exercício das suas funções de controle prévio, concomitante e subsequente, e de informar, inclusive de apropriar e apurar custos dos serviços, e, consequentemente, de concretizar o seu objetivo, bem como interpretar e analisar os resultados obtidos. Art. 10. A contabilidade emitirá relatórios anuais de gestão, inclusive dos custos dos serviços. Parágrafo único. Entende-se por relatórios de gestão os balancetes de receita e despesa relativas ao Fundo e demais demonstrações exigidas pela Administração. CAPÍTULO V DA RECEITA Art. 11. Constituem receitas do Fundo Municipal de Trânsito e Transportes FMTT: I o produto da arrecadação das multas previstas na legislação de trânsito, por infrações praticadas no uso de vias terrestres municipais, inclusive juros de mora e atualização monetária, quando houver;

Terça-feira 14 - Ano III - Nº 694 Candeias II o produto da arrecadação proveniente da exploração de estacionamento rotativo em áreas públicas destinadas para este fim; III recursos provenientes de operações urbanas como contrapartida de infraestrutura em polos geradores de tráfego; IV contribuições, transferências de recursos, subvenções, auxílio ou doações do Poder Público ou do setor privado; V receitas originadas de convênios, termos de cooperação ou contratos que celebre; VI créditos suplementares especiais; VII recursos repassados pela União e pelos Estados; VIII produtos das aplicações financeiras dos recursos disponíveis; IX taxas pertinentes ao setor de trânsito e transportes; X - outras receitas que lhe forem atribuídas por lei. 1º. Os recursos do Fundo serão depositados em conta especial vinculada e identificada, aberta e mantida em agência de banco oficial no Município. 2º. Anualmente se processará o inventário dos bens e direitos vinculados ao Fundo. CAPÍTULO VI DA DESPESA Art. 12. Nenhuma despesa será realizada sem a necessária autorização do gestor do fundo. Parágrafo único. Para os casos de insuficiência e omissões orçamentárias poderão ser utilizados os créditos adicionais suplementares e especiais, abertos por decreto do Executivo. Art. 13. Será destinado o percentual de 5% (cinco por cento) dos recursos arrecadados com a cobrança das multas de trânsito ao Fundo Nacional de Segurança e Educação de Trânsito FUNSET, visando a integração para fim de arrecadação de multas por infringência à Legislação de Trânsito. Art. 14. A despesa do Fundo Municipal de Trânsito e Transportes FMTT se constituirá de: I Financiamento de programas de educação para o trânsito;

Candeias Terça-feira 15 - Ano III - Nº 694 II Implantação de programas visando à melhoria de qualidade do sistema de trânsito e circulação; III Desenvolvimento, aprimoramento e capacitação de recursos humanos ligados à área de trânsito; IV Investimento na infraestrutura urbana de suporte ao sistema de trânsito e circulação; V Coletas de Dados, elaboração e divulgação de estudos sobre acidentes de trânsito e suas causas; VI Capacitação tecnológica dos setores de trânsito para monitoramento dos sistemas de gestão de trânsito; VII Investimento em equipamentos que favoreçam a segurança na circulação de pedestres, minimizando conflitos. Art. 15. A realização das despesas obedecerá aos princípios do Estatuto Jurídico das Licitações e dos Contratos Administrativos. Art. 16. A movimentação financeira dos recursos do Fundo dar-se-á sempre através de cheque nominal ou transferência bancária identificada, pela fonte pagadora do Município, obedecendo aos procedimentos adotados para as despesas da Prefeitura. CAPÍTULO VII DAS DISPOSIÇOES FINAIS Art. 17. No caso de extinção do Fundo Municipal de Trânsito e Transportes FMTT, seus bens e direitos reverterão ao patrimônio do Município, atendidos os encargos e responsabilidades assumidos. Art. 18. Aplica-se ao Fundo Municipal de Trânsito e Transportes FMTT o disposto no art. 71 e seguintes da Lei Federal n 4.320, de 17 de março de 1964. Art. 19. - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Gabinete do Prefeito Municipal de Candeias, em 26 de setembro de 2013. FRANCISCO SILVA CONCEIÇÃO Prefeito Municipal