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O site do Ministério da Saúde disponibilizou em seu Blog, algumas perguntas e respostas acerca da Febre Amarela, que podem ser conferidas nos links:

Transcrição:

PREFEITURA DO RECIFE SECRETARIA DE SAÚDE SECRETARIA EXECUTIVA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE CLIPPING Recife 19/06/2016

1 Nos últimos anos, com a integração dos países devido à globalização, houve um aumento da circulação de pessoas e mercadorias, estreitando as distâncias e compartilhando agentes de doenças, para além das fronteiras de seus países de origem e residência. Evidenciou-se, portanto, mudanças importantes no padrão de morbi-mortalidade na população, pela alteração do comportamento epidemiológico de doenças endêmicas já conhecidas, pelo aparecimento de doenças emergentes e reemergentes, pelo aumento na ocorrência de agravos inusitados, situações de emergências epidemiológicas de natureza infecciosa, catástrofes, surtos e epidemias causados por agentes tóxicos, infecciosos ou desconhecidos. Diante desse cenário, que passa a exigir dos serviços de saúde respostas mais ágeis aos riscos e emergências em Saúde Pública, o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde do Recife (Cievs Recife) realiza diariamente mineração de rumores e notícias de surtos, epidemias e eventos que possam caracterizar um risco ou emergência em saúde pública, através da captação oportuna nos principais meios de comunicação. O objetivo é divulgar e atualizar os profissionais e gestores da saúde sobre a ocorrência de eventos relacionados às emergência em saúde pública no município e em outras localidades.

2 SUMÁRIO BRASIL APRESENTA REDUÇÃO DE 87% NAS NOTIFICAÇÕES DOS CASOS DE ZIKA... 3 DF CONFIRMA 252 CASOS DE DENGUE EM UMA SEMANA, E 15,4 MIL DESDE JANEIRO... 4 PERNAMBUCO JÁ NOTIFICOU QUASE DOIS MIL CASOS DE MICROCEFALIA E MAIS DE 80 MIL DE DENGUE... 6 MINISTÉRIO DA SAÚDE VAI AUMENTAR A META DA VACINA CONTRA H1N1... 7

3 BRASIL APRESENTA REDUÇÃO DE 87% NAS NOTIFICAÇÕES DOS CASOS DE ZIKA Segunda-feira, 13 de junho de 2016 O risco de transmissão das doenças pelo mosquito Aedes aegypti no Brasil no período dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos é mínimo. É o que apontam os dados apresentados pelo ministro da Saúde, Ricardo Barros, no dia 10 de junho, no Rio de Janeiro, durante entrevista coletiva com correspondentes estrangeiros. Os índices dos casos do vírus Zika estão em declínio no país e já caíram 87% no comparativo entre fevereiro e maio deste ano. O pico de maior incidência de notificações da doença foi registrado na terceira semana de fevereiro, com 16.059 casos. Na primeira semana de maio, os registros despencaram para 2.053. Segundo a Agência Saúde, os números reforçam, mais uma vez, os resultados das ações de enfrentamento ao mosquito Aedes aegypti, além de demonstrar um comportamento diferente do habitual neste ano. Em 2016, o declínio de casos começou antes do previsto, uma vez que historicamente o pico das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti é em abril. De acordo com estudo divulgado pela Universidade de Cambridge, a expectativa é de menos de um caso de infecção entre os 500 mil turistas que devem chegar para as Olimpíadas. O risco de Zika é mínimo, principalmente pelas condições climáticas da época e pela mobilização no combate ao mosquito aqui no Rio de Janeiro, destacou o ministro Ricardo Barros. Ele disse ainda que o Rio de Janeiro terá um reforço de 2,5 mil profissionais da área da saúde e todos os atletas sob a responsabilidade do Comitê Olímpico terão disponíveis repelentes, roupas específicas e os materiais necessários. Assim como na Copa do Mundo e na Jornada Mundial da Juventude, temos certeza que a cortesia do povo e a qualidade da realização de megaeventos estão garantidas para os jogos Olímpicos, completou. Nas cidades onde haverá jogos Olímpicos e Paralímpicos os números apresentam comportamento semelhante ao nacional, com pico da doença entre fevereiro e queda expressiva nos meses seguintes. O município do Rio de Janeiro, por exemplo, teve o maior registro de casos na terceira semana de fevereiro, com 2.116 casos. Nas semanas posteriores, os dados caíram, chegando a 208 casos notificados em maio, o que representa uma redução de 90%. Ao contrário do hemisfério norte, o Brasil está no período do inverno, quando historicamente e epidemiologicamente os índices das doenças transmitidas pelo mosquito estão em declínio e atingem o menor índice. A data corresponde exatamente com os meses de agosto e setembro, quando serão realizados os Jogos Olímpicos e Paralímpicos no Brasil. O ministro da Saúde, Ricardo Barros, relembra que na Copa do Mundo de 2014 as pessoas também tinham medo de vir ao país e pegar doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. Durante a Copa foram registrados apenas três casos em turistas. As estatísticas mostram que o período dos jogos não é endêmico. Isso ocorre principalmente porque no inverno as chuvas são menos frequentes o que dificulta a proliferação do mosquito, afirmou.

4 DF CONFIRMA 252 CASOS DE DENGUE EM UMA SEMANA, E 15,4 MIL DESDE JANEIRO 15/06/2016 19h30 O relatório aponta que os 252 novos casos, na comparação com o boletim anterior, se referem aos últimos 30 dias mas ainda não tinham sido notificados oficialmente. Quatro novos casos graves também foram informados. Desde janeiro, 25 pacientes tiveram a modalidade conhecida como "dengue hemorrágica" e 12 morreram pela doença. De acordo com os critérios da Organização Mundial de Saúde (OMS), 22 das 31 regiões administrativas do DF têm quadro suficiente, desde janeiro, para que a situação seja considerada "epidemia". A OMS usa o termo quando há mais de 300 casos para cada 100 mil habitantes, mas não define um período definido para o cálculo. Brazlândia, Candangolândia, Ceilândia, Fercal, Itapoã, Lago Norte, Lago Sul, Núcleo Bandeirante, Paranoá, Planaltina, Recanto das Emas, Riacho Fundo I e II, Samambaia, São Sebastião, Scia (Estrutural), SIA, Sobradinho I e II, Taguatinga, Varjão e Vicente Pires estão dentro do quesito em 2016. Zika e chikungunya O relatório também lista os casos de contaminação no DF pelos vírus chikungunya e da zika, que também são transmitidos pelo Aedes aegypti. Entre 1º de janeiro e 13 de junho, foram confirmados 119 casos de chikungunya oito a mais que o boletim anterior e 170 casos de zika mesmo número divulgado há uma semana. As duas doenças só começaram a surgir no DF no segundo semestre de 2015 e, por isso, não há como fazer a comparação com o ano anterior. As regiões de Taguatinga, Asa Norte, Águas Claras, Lago Norte e Asa Sul lideram no número de ocorrências do vírus da zika, que atingiu 20 gestantes residentes na capital. A febre chikungunya é uma doença viral com sintomas parecidos com a dengue e transmitida pelos mesmos mosquitos, os Aedes aegypti e o albopictus\. Entre eles estão dores fortes, principalmente, nas articulações, de cabeça e musculares, manchas vermelhas na pele e febre repentina e intensa, acima de 39 C. A recomendação em ambos os casos é de repouso absoluto e ingestão de líquidos em abundância. A automedicação é perigosa, porque pode mascarar sintomas, dificultar o diagnóstico e agravar o quadro da doença. Como ainda não existe vacina contra o vírus, o melhor método de prevenção está no combate à proliferação dos mosquitos transmissores. As recomendações são as mesmas já conhecidas para o combate à dengue: evitar água parada em baldes, vasos de plantas, ralos e outros recipientes.

5 Já a zika é caracterizada por manchas, mesmo com ausência de febre. "Podem vir aquelas manchas vermelhas pelo corpo e olhos vermelhos mesmo sem ter febre. O problema é que, apesar da pouca mortalidade, se a pessoa contrair durante o período que está grávida pode dar problemas na criança", diz a médica infectologista Rita Uchoa.

6 PERNAMBUCO JÁ NOTIFICOU QUASE DOIS MIL CASOS DE MICROCEFALIA E MAIS DE 80 MIL DE DENGUE Publicado em: 14/06/2016 15:58 Quase dois mil casos de microcefalia já foram notificados no estado entre 1º de agosto do ano passado e 11 de junho deste ano. Ao todo, foram 1.999 casos. Desse total, 874 atendem aos parâmetros da Organização Mundial de Saúde (OMS) para microcefalia e 366 já foram confirmados. No mesmo período, foram registrados 36 casos de bebês natimortos e 34 que vieram a óbito logo após o nascimento. Nenhum deles teve microcefalia como causa básica de morte. Em Pernambuco, o Centro de Pesquisa Aggeu Magalhães/Fiocruz e o Instituto Evandro Chagas confirmaram 165 casos de microcefalia relacionados ao vírus zika por detecção laboratorial. Outros 126 casos deram negativos e quatro foram inconclusivos, totalizando 295 testes realizados. Desde que a notificação de casos de gestantes com exantemas foi tornada obrigatória, no período de 02 de dezembro de 2015 a 11 de junho de 2016, foram notificados 4.333 casos de gestantes com esse quadro clínico. Desse total, 27 possuem detecção de microcefalia intra útero. Vale salientar que a notificação das mulheres com exantema não significa, necessariamente, que elas são casos suspeitos de dengue, chikungunya ou zika, já que outros fatores podem ter ocasionado as manchas vermelhas (rubéola, intoxicação, alergia ou alguma outra virose). O exantema também não é indicativo que a mulher terá um bebê com microcefalia. Zika vírus Entre 3 de janeiro e 10 de junho, já foram notificados 10.319 casos de zika e 23 deles já foram confirmados. A doença foi registrada em 147 municípios e no arquipélago de Fernando de Noronha. Febre chikungunya No estado, 35.538 casos foram notificados e 8.144 já foram confirmados entre 3 de janeiro e 10 de junho. A doença foi registrada em 178 municípios e em Fernando de Noronha. No total, 22 mortes foram confirmadas com a febre como causa. Dengue Os casos de dengue ultrapassaram a marca das 80 mil notificações entre os dias 3 de janeiro e 10 de junho. Ao todo, foram registrados 80.711 casos com 17.791 confirmações. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, o índice representa uma redução de 18,8% em relação ao mesmo período de 2015, quando foram notificados 99.355 casos. Seis óbitos foram confirmados com a dengue como causa. A doença já foi identificada em 184 municípios e em Fernando de Noronha.

7 MINISTÉRIO DA SAÚDE VAI AUMENTAR A META DA VACINA CONTRA H1N1 18/06/2016-23:50 hs O ministro da Saúde, Ricardo Barros, informou que a vacinação contra o vírus Influenza A, do subtipo H1N1 poderá ser estendida para outras faixas etárias, no próximo ano, pela rede pública. Segundo Barros sua equipe técnica está analisando os números das complicações do vírus e a partir daí verificar quais os grupos são vulneráveis ao risco. O balanço do Ministério da Saúde mostra que 49,9 milhões de pessoas se vacinaram contra a gripe, mais do que a meta estabelecida pelo governo. A campanha de vacinação nacional atualmente imuniza as crianças com idade entre seis meses e cinco anos, as gestantes, os idosos, os profissionais de saúde, os indígenas e os portadores de doenças crônicas. A vacinação é a intervenção mais importante na redução do impacto da Influenza dentro do organismo humano. O Ministério da Saúde divulgou dados sobre H1N1 no Brasil e as informações mostraram que a epidemia no País provocou 886 mortes, contabilizados até o dia 6 de junho. Foram 4.584 casos da infecção, um número 32 vezes maior que o registrado no ano passado. São Paulo continua sendo o Estado com maior número de infecções.