Psicologia. Escola Secundária do Monte de Caparica 2011/2012. E s c o l a S e c u n d á r i a d o M o n t e d e C a p a r i c a /

Documentos relacionados
Divisão celular processo através do qual cada célula, em regra,

Biologia e Geologia Módulo 4 Cromossomas, ciclo celular e reprodução assexuada

Ao microscópio electrónico, o material genético apresenta-se como um fio de contas com cerca de 10nm de diâmetro

Qual o nome das bases pirimídicas?. R: Timina e Citosina. Quais os constituintes dos nucleótidos?

O que é um ciclo celular?

IMPORTÂNCIA DA DIVISÃO CELULAR

NÚCLEO E DIVISÃO CELULAR

Ciclo celular Um ser humano começa a vida a partir de um oócito fertilizado (zigoto), uma célula diplóide a partir da qual todas as células do corpo (

BIOLOGIA E GEOLOGIA- 11º ANO. Reprodução sexuada - Meiose

Professora Leonilda Brandão da Silva

A célula em divisão. Meiose

CICLO CELULAR E DIVISÃO CELULAR. Profa MSc. Luanna Fernandes

ESCOLA SECUNDÁRIA DE CASQUILHOS BARREIRO Disciplina de BIOLOGIA E GEOLOGIA 11º ano

Introdução a Biologia Molecular: DNA Genética Humana

NÚCLEO E DIVISÃO CELULAR: Mitose e Meiose

Apoptose e Ciclo Celular Nutrição

Ciclo Celular e Divisão Celular (Mitose e Meiose)

CICLO CELULAR. Conjunto de modificações por que passa uma célula, desde seu aparecimento até sua própria duplicação.

Ciclo celular Interfase e divisão celular

Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Biologia. Ciclo celular. Prof. Msc. Macks Wendhell Gonçalves

DIVISÃO CELULAR (mitose e meiose)

TD de Revisão de Biologia- 9º ano- 4ª etapa Profa: Ana Gardênia Assunto: Mitose e Meiose

Prof. Juliana -

Unidade 6 Reprodução nos seres vivos

2ª Ficha de Trabalho para Avaliação de Biologia e Geologia (ano 2) GRUPO I

NÚCLEO E DIVISÃO CELULAR

Biologia. Código Genético. Professor Enrico Blota.

CICLO CELULAR. intérfase. ciclo celular. divisão. intérfase divisão intérfase divisão intérf...

CITOLOGIA II NÚCLEO E DIVISÃO CELULAR

Livro Interactivo 3D Permite Fazer Anotações e Imprimir. Dúvidas Mais Comuns BIO 11. Flipping Book.

Núcleo. Vera Andrade Robert Brown (1833) descreveu o núcleo celular

Profa. MSc. Monyke Lucena

MEDICINA VETERINÁRIA 11/08/2015 MITOSE

Biologia. Divisão Celular. Professor Enrico Blota.

IMPORTÂNCIA DA GENÉTICA PARA ÁREA DA SAÚDE: Diagnóstico clínico: alteração no número ou estrutura dos cromossomos (síndrome de Down)

DIVISÃO CELULAR. Multiplicação celular:

NÚCLEO E DIVISÃO CELULAR

CROMOSSOMOS. Profa. Dra. Viviane Nogaroto

Universidade Estadual do Rio Grande do Sul Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental Biologia Geral Aula 5

Ciclo Celular 25/02/2014. Ciclo celular. O ciclo celular é todo o ciclo de vida da célula, dividido em duas fases principais - interfase e mitose

NÚCLEO. Presente apenas em células eucarióticas, sendo indispensável para a sobrevivência desta;

Núcleo e Divisão Celular. Professora: Emmanuelle Disciplina: Biologia Turma: 1º Médio

Equipe de Biologia. Biologia DIVISÃO CELULAR

Mitose Divisão Equacional

Engenharia Agronômica. Biologia Celular 1º Período

ÁCIDOS NUCLÉICOS 15/6/2010. Universidade Federal de Mato Grosso Disciplina de Bioquímica. - Desoxirribose, presente no DNA; - Ribose, presente no RNA.

Óvulo ( ) + Espermatozóide ( ) formam um zigoto ( ) Óvulo (haplóide) + Espermatozóide (haplóide) formam um zigoto (diplóide)

Introdução a Biologia Molecular: DNA Nutrição

Prof. Msc. Cleysyvan Macedo

DIVISÃO CELULAR MÓDULO 2 CITOLOGIA

Antes de Mim. Genética(fazer nascer) Qual a Especificidade do Ser humano?

BIOLOGIA - 3 o ANO MÓDULO 35 NÚCLEO E DIVISÃO CELULAR: MITOSE

Divisão Celular: Mitose e Meiose

Ciclo Celular. Ciclo Celular 22/05/ ) Conceitos Prévios. 1) Conceitos Prévios

NÚCLEO E MITOSE. 9º ANO BIOLOGIA LUCIANA ARAUJO 1º Bimestre

Síntese de Proteínas e Divisão Celular

NÚCLEO E DIVISÃO CELULAR 18/07/2014 1

Mitose. É realizada por células eucarióticas, tanto somáticas como germinativas;

BIOLOGIA DIVISÃO CELULAR

ESTRUTURA E FUNÇÃO DOS GENES E CROMOSSOMOS

Divisão Celular Mitose e Meiose Cap. 8

Biologia Professor Leandro Gurgel de Medeiros

DIVISÃO CELULAR: MITOSE E MEIOSE

NÚCLEO E DIVISÃO CELULAR. BIOLOGIA AULA 5 Professor Esp. André Luís Souza Stella Professora Esp. Lúcia Iori

Profº André Montillo

a) T2 e T3. b) T1 e T3. c) T3 e T4. d) T1 e T4.

Ciclo celular. Ciclo celular 13/03/2017. Interfase. Interfase FACULDADE EDUCACIONAL DE MEDIANEIRA DIVISÃO CELULAR. Ciclo de vida de uma célula.

UTILIZAÇÃO DOS NOVOS LABORATÓRIOS ESCOLARES

Principais eventos do ciclo celular eucarioto. G1+S+G2 = interfase M = mitose. Célulasfilha. Síntese de DNA. Cromátidesirmã.

DIVISÃO CELULAR INTRODUÇÃO

NÚCLEO E DIVISÃO CELULAR LUCIANA SIMÕES RAFAGNIN MARINHO

Ciclo de Vida Celular. Professora: Luciana Ramalho 2017

Assinale abaixo quais os processos que resultam na expressão das características individuais:

CÉLULAS 2/14/2017 FACULDADE EDUCACIONAL DE MEDIANEIRA COMPOSIÇÃO MOLECULAR DAS CÉLULAS COMPOSIÇÃO QUÍMICA DAS CÉLULAS COMPOSIÇÃO MOLECULAR DAS CÉLULAS

Enunciado de Prova Escrita de Avaliação Sumativa

ÁCIDOS NUCLÉICOS ESTRUTURA E FUNÇÕES

DIVISÃO CELULAR MITOSE

Biologia Polícia Civil São Paulo

Genética Molecular. Tema 1: Genética Molecular. Prof. Leandro Parussolo

Superlista núcleo 1.

Biologia SÉRIE: 9º ano. Meiose. Profª Luciana Barroso

Engenharia de alimentos. Biologia Celular 1º Período

Ciclo Celular: Mitose & Meiose Prof. Dr. Philip Wolff Prof. Dr. Renato M. Salgado

Apostila de Biologia 03 Ciclo Celular Matheus Borges

Mitose. Fases da Mitose. Aparelho Mitótico. Prófase

Ciclo Celular. Prof. Tiago Collares, Dr. (MSN) ( )

AS BASES CITOLÓGICAS DA HEREDITARIEDADE

Ficha de Avaliação Sumativa Versão 2

Mecanismos da divisão celular: Mitose e meiose. Professor Otaviano Netto

Duplicação do DNA & Síntese de proteínas

Ficha de Avaliação Sumativa Versão 1

Ficha de trabalho de preparação para o teste 2014/2015

Divisão Celular: Mitose e Meiose

PROFA. ROSE LOPES 1º ANO

Meiose. Texto extraído do site:

DNA e Cromossomos. Capitulo 5 - Fundamentos da Biologia Celular- Alberts- 2ª edição

Nutrição. Prof. João Ronaldo Tavares de Vasconcellos Neto ABR/2011

BIOLOGIA. Os principais carboidratos de reserva nos vegetais e animais são: Chama-se aminoácido essencial ao aminoácido que:

-A meiose é um dos processos evolutivamente mais importantes para a diversificação dos seres vivos

Caraterizar os agentes responsáveis pelas caraterísticas genéticas. Explicar as influências genéticas e epigenéticas no comportamento.

Transcrição:

Psicologia ADN, Genes e Cromossomas Prematuridade e Neotonia Escola Secundária do Monte de Caparica E s c o l a S e c u n d á r i a d o M o n t e d e C a p a r i c a 2011/2012 2 0 1 1 / 2 0 1 2

Índice Introdução 3 ADN 4 Genes 5 Cromossomas 5 e 6 Ciclo Celular 6 a 9 Prematuridade e Neotonia 10 Conclusão 11 Bibliografia/ Netografia 12 Página 2

Introdução O presente trabalho foi elaborado com o objectivo de compreender as capacidades genéticas do ser humano, e para tal iremos estudar dois temas: ADN, genes e cromossomas e Prematuridade e Neotonia e as suas respectivas características. Para iniciarmos o estudo deste trabalho precisámos de aprender em que consistia a genética. Sabemos pois que a genética é o campo da biologia que estuda a natureza química do material hereditário, isto é, o mecanismo de transferência das informações contidas nos genes, compartilhados de geração em geração, ou seja, dos pais para os filhos. Genética deriva do grego genno; que significa fazer nascer. No primeiro tema fazemos uma breve abordagem sobre a constituição e estrutura da molécula de DNA. O DNA é o suporte universal da informação genética. É constituído por duas cadeias polinucleotídicas antiparalelas sendo cada uma delas constituídas por uma sequência de nucleótidos de quatro tipos diferentes, designados por adenina, timina, guanina e citosina.o número de nucleótidos, a sua natureza e sequência diferem de gene para gene, podendo falar-se em universalidade e varieabilidadeda molécula de DNA. No núcleo das células eucarióticas existem os cromossomas, que são constituídos por DNA e proteínas. O ciclo celular é um processo dinâmico e contínuo onde ocorre um conjunto de transformações que decorrem desde a formação de uma célula até ao momento em que ela própria origina duas célulasfilhas. O ciclo celular inclui a interfase e a fase mitótica e apresenta mecanismos de regulação que actuam em diferentes momentos. No segundo tema falamos sobre a prematuridade, ou seja, o ser humano é um ser prematuro no sentido em que não apresenta as suas capacidades nem as competências desenvolvidas. O ser humano é um ser biologicamente inacabado, mas ao contrário do que o senso comum pensa, isso não traz só desvantagens. Página 3

DNA A estrutura da molécula de ADN foi descoberta conjuntamente pelo norte-americano James Watson e pelo britânico Francis Crick em 7 de Março de 1953, o que lhes valeu o Prêmio Nobel de Fisiologia/Medicina em 1962, juntamente com Maurice Wilkins. O DNA, ácido desoxirribonucleico, é um composto orgânico e também o suporte molecular da informação genética que coordena o desenvolvimento e funcionamento de todos os seres vivos, que é transmitida a todas as células-filhas no decurso do desenvolvimento. Localiza-se no núcleo das células eucarióticas e possui uma estrutura helicoidal, constituída por duas hélices polinucleotídicas, dispostas em sentidos opostos (antiparalelas) em volta de um eixo imaginário. A unidade mínima constituinte do DNA é o nucleótido. Os constituintes identificados em cada nucleótido são : - um grupo fosfato, que confere à molécula características ácidas; - um açúcar, com cinco átomos de carbono (pentose) a desoxirribose - uma base azotada : 1. Timina - (anel simples) 2. Citosina - (anel simples) 3. Adenina - (anel duplo) 4. Guanina - (anel duplo) Os nucleótidos ligam-se por ligações covalentes que se establecem entre o grupo fosfato de um nucleótido e a pentose do nucleótido seguinte. Leg 1: Bases azotadas constituintes do DNA Página 4

Genes Os genes são porções/segmentos de DNA, têm um determinado número de nucleótidos e uma ordem específica. Existem vários genes num só cromossoma e são os genes os responsáveis por todas as características físicas do ser, cada gene ocupa um lugar específico num determinado cromossoma e tem uma missão concreta, isto é, cada gene determina uma característica física do ser. Hoje em dia, já se conhece a localização exacta e a função de numerosos genes, embora haja ainda dados por determinar para se conhecer em profundidade o conjunto, ou seja, o denominado genoma. Os genes organizam-se em pares porque se encontram em cromossomas que também se organizam em pares (homólogos). No caso dos genes, fala-se em genes alelos, em que um é herdado da mãe e outro do pai. Em suma, os cromossomas são constituídos por DNA, e o DNA é composto por genes. A molécula de DNA é responsável pelo comando de todas as actividades celulares e também pela hereditariedade e isto é possível porque, no DNA, estão localizados os nossos genes, responsáveis pela determinação de todas as nossas características, como já referimos. Estes genes agem na forma de códigos formados por sequências de nucleótidos, agrupados de três em três (codões) formando o código genético. O código genético é universal, isto é, todos os seres vivos têm os mesmos nucleótidos no DNA e são traduzidos da mesma maneira em proteínas, ou seja, o mesmo codão corresponde a um certo aminoácido em todos os seres vivos. O código genético também é redundante porque existem vários codões que podem codificar o mesmo aminoácido (existindo um total de 64 combinações possíveis) e não é ambíguo porque um determinado codão não codifica dois aminoácidos diferentes. Leg 2: código genético Página 5

Cromossomas Os Cromossomas são moléculas de DNA que se enrolam às Proteínas (histonas) que têm como função dar forma ao cromossoma e regular a actividade do DNA. Podem apresentar-se sob a forma distendida ou condensada. Leg 3: Constituição de um Cromossoma Certos momentos os cromossomas estão sob a forma de um cromatídio. Noutros o DNA duplica e o cromossoma fica constituído por dois cromatidíos, isto é, duas moléculas de DNA associadas a proteinas. Estes encontram-se ligados por uma estrutura denominada por centrómero. O ser humano tem 23 pares de cromossomas: 22 pares são comuns aos dois sexos, o par 23 é designado como par do cromossoma sexual. É distinto nos dois sexos: na mulher, é constituído por dois cromossomas X; no homem, o par é formado por um cromossoma X e por um outro, mais curto, o cromossoma Y. Assim, quem define o sexo de uma criança é o pai. Página 6

Ciclo Celular Ciclo Celular é o conjunto de transformações desde que uma célula surge por divisão celular até que ela se divide originando células-filhas. Esse processo de divisão é responsável, nos organismos multicelulares, pelo surgimento e formação de novas células, repondo possíveis células mortas, enquanto nos organismos unicelulares, compreende a própria forma de reprodução da espécie. Toda essa divisão da célula faz parte do ciclo celular, que representa o ciclo vital da célula e compreende duas etapas: a interfase e a fase mitótica. Na interfase os cromossomas encontram-se distendidos. Na interfase pode considerar-se a sequência de subfases: G1, S e G2, que dependendo da espécie do tecido e do estádio de desenvolvimento têm duração variável. G1 corresponde ao período entre o fim da mitose e o início da síntese de DNA. Caracteriza-se por uma intensa actividade biossintética. S - auto-replicação do DNA. A estas novas moléculas associam-se as respectivas proteínas e, a partir desse momento, cada cromossoma passa a ser constituído por dois cromatídios ligados pelo centrómero. Nas células animais, dá-se ainda a duplicação do centríolos. G2 - decorre entre o final da síntese do DNA e o início da mitose. Dá-se a síntese de biomoléculas necessárias à divisão celular. Na fase mitótica podem considerar-se duas etapas: a mitose, onde se dá a divisão do núcleo e a citocinese, onde ocorre a divisão do citoplasma. Página 7

Mitose 1. Profáse - É, geralmente a fase mais longa da mitose. Os cromossomas, constituídos por dois cromatídeos unidos por um centrómero, condensam gradualmente, tornando-se mais curtos e espessos. Os centrossomas da célula começam a deslocar-se para os pólos opostos e formam-se, entre eles, o fuso acromático ou mitótico, constituido por feixes de microtúbulos proteicos que se agregam, formando fibrilas. O invólucro nuclear desagrega-se. Leg.4: Profáse 2. Metáfase - Os cromossomas atingem o seu estado de condensação máximo e dispõem-se no plano equatorial (plano equidistante aos pólos da célula), com os braços para fora, constituindo a placa equatorial e estando prontos para se dividirem. Os centrossomas atingem os pólos das células. O desenvolvimento do fuso acromático completa-se, havendo fibrilas ligadas aos cromossomas e outras unindo os dois pólos. Leg.5: Metáse Página 8

3. Anáfase - Os dois cromatídeos de cada cromossoma separam-se, passando a constituir cromossomas independentes. As fibrilas que se encontram ligadas aos cromossomas encurtam e os cromossomas afastam-se em direcção aos pólos a este processo dá-se o nome de ascenção polar. No final da anafase, existe em cada pólo, um conjunto idêntico de cromossomas. Leg.6: Anáfase 4. Telófase - É o estado final da mitose. A membrana nuclear reorganiza-se em torno dos cromossomas nos dois pólos da célula e os núcleos reaparecem. Dá-se a dissolução do fuso acromático. Os cromossomas descondensam, tornando-se menos visivéis. A célula passa a ser constituida por dois núcleos. Leg.7: Telófase Página 9

Citocinese Divisão do citoplasma com a formação de duas células-filhas idênticas. Leg.8: Citocinese No geral nos dois últimos estados da mitose, no fim da anáfase e telófase formam-se na zona do plano equatorial um anel contrátil de filamentos proteícos. Estes contraiem-se e puxam a membrana para dentro causando um suco de clivagem que vai estrangulando o citoplasma, até se separarem as duas células-filhas. A mitose garante a igualdade do material genético nas futuras células-filhas. São cópias da célula mãe, excepto se houver mutações. Página 10

Regulação do Ciclo Celular Há três pontos de controlo do estado do material genético: no final de G1 e no final de G2, e durante a mitose. No primeiro ponto de controlo do ciclo celular a célula pode entrar em G0, caso o DNA possua erros que possa ter modificado o ciclo e não o deixando prosseguir, sendo imediatamente interrompido. A célula ou é reparada ou ocorre a morte celular, isto é apoptose. No final da G2 antes de se iniciar a mitose há também um momento de controlo. Se a replicação do DNA se apresentar danificado por radiações solares ou por raios x o ciclo é interrompido. No último ponto de controlo, ou seja, durante a mitose, esta é interrompida se os cromossomas não se alinham de forma adequada ou não se distribuem de forma equitativa. Leg 9: Regulação do Ciclo Celular Página 11

Prematuridade e Neotonia Leg.10: Ser Prematuro na incubadora O ser humano é prematuro porque nasce inacabado, ou seja, à nascença não possui características desenvolvidas que lhe permitam ser autónomo, ficando assim, dependentemente dos seus progenitores durante um maior intervalo de tempo em relação aos outros seres vivos, que representa o período de acabamento do processo de desenvolvimento que decorreu na vida intra-uterina. Esta dependência, ao contrário do que o senso-comum pensa, não é uma desvantagem mas sim uma vantagem porque os outros animais sabem instintivamente quais são as melhores presas, os ambientes mais próprios para viverem, ao contrário do ser humano, que apesar de não obter conhecimentos/capacidades à nascença irão estar expostos a um vasto horizonte de potencialidades que se poderão adaptar. Mesmo após o ser humano chegar à idade adulta ainda não está acabado, ou seja, ainda possui a capacidade de aprender e evoluir mais as suas capacidades. Como consequência do prolongamento do período de infância e da adolescência, o ser humano é um ser neoténico, isto é, uma animal em que há um prolongamento da morfologia juvenil até à idade adulta, apresenta algumas características juvenis na idade adulta. Página 12

Conclusão Contrariamente ao que pensávamos inicialmente, a produção deste trabalho foi interessante porque pudemos introduzir o tema da genética que irá ser bastante importante ao longo do ano lectivo. Em relação ao primeiro tema, apesar de já ter sido abordado nas aulas de Biologia do 11º ano, tivemos de rever alguns conceitos para não colocármos informações erradas no trabalho. No segundo tema, ao contrário do primeiro, não tínhamos nenhum conhecimento prévio sobre prematuridade e neotenia o que nos causou a necessidade de aprender sobre o assunto. Importa referir também que em relação à prematuridade e neotonia constatámos que ao contrário do que o senso comum pensa, o facto do ser humano nascer prematuro ficando assim dependente dos progenitores durante um longo período de tempo não é uma desvantagem, mas sim uma vantagem. Deste modo, é uma vantagem porque esse intervalo de tempo possibilita-nos a adaptação a várias situações, adquirindo assim competências e características diferentes entre nós. Chegamos a possuir características de quando eramos jovens possibilitando-nos uma evolução constante até mesmo na fase adulta. Na globalidade a produção deste trabalho foi relativamente acessível, no entanto, na matéria relativa aos genes enfrentámos certas dificuldades na selecção da matéria indicada a abordar no trabalho devido a existência de uma quantidade de informação muito vasta sobre os genes e por isso tivemos de dar alguma atenção especial a esta questão para não colocármos informação desnecessária que tornaria o trabalho confuso e desinteressante. Página 13

Bibliografia : MONTEIRO, Manuela Martins; FERREIRA, Pedro Tavares; 12º ano - Ser Humano; Porto editora; SL, SD. Netografia : http://pt.wikipedia.org/wiki/gen%c3%a9tica http://www.brasilescola.com/biologia/genetica.htm http://www.suapesquisa.com/cienciastecnologia/genetica/ http://aulasdepsicologia.blogspot.com/2009/10/nocoes-basicas-de-genetica.html http://psicologia-12abc.blogspot.com/2008/10/gentica.html http://www.notapositiva.com/pt/apntestbs/psicologia/12_primeira_parte_materia.htm http://sosapontamentos.blogspot.com/2008/01/parte-1.html http://psicologiaxxi.blogs.sapo.pt/2810.html Página 14

Página 15