Visita a Portugal do Importador LINAMAR Corp. - Mr. Tony Luis -

Documentos relacionados
Visita a Portugal do importador Skosiden

Visita a Portugal do importador

Missão Multissetorial ao México. Cidade do México

Visita a Portugal do Importador Kitea

Missão do importador russo PALAIS ROYAL a Portugal

Missão empresarial à Turquia Istambul e Ancara. Tecnologias de informação e Comunicação

Missão empresarial a Santiago do Chile

Visita a Portugal do Importador Acosta Sales & Marketing Canada

Missão empresarial à Colômbia

Missão Empresarial à INDONÉSIA. Setor Automóvel

Visita a Portugal do Importador Holandês Sligro B.V. Setor Vinhos

Visita a Portugal do importador KA VIN

Visita a Portugal do Importador TEXCOM

Visita a Portugal do Importador Cencosud Retail S.A. Setor Agro-alimentar

Visita a Portugal do importador. Pamir sp. z o.o.

Visita a Portugal do importador Al Danube Group

Setor Materiais de Construção Rochas Ornamentais Polónia

Visita a Portugal do importador LPP

FIA Feira Internacional de Argel. Argélia

1. PREÇOS DE PARTICIPAÇÃO (VALOR BASE, SEM CO-FINANCIAMENTO) 2. PROCESSO DE INSCRIÇÃO E CONDIÇÕES DE PAGAMENTO

Missão do importador russo AGORA a Portugal

BIG EMIRADOS ÁRABES UNIDOS DUBAI. 26 A 30 de Novembro 2017 CONDIÇÕES DE PARTICIPAÇÃO

Incentivos financeiros Portugal 2020

Visita a Portugal do importador. Exclusivos Camacho

SUBCONTRATACIÓN2017 BILBAO ESPANHA. 6 a 8 de JUNHO 2017 CONDIÇÕES DE PARTICIPAÇÃO

Âmbito do Fundo de Modernização do Comércio

FINANCIAMENTO DE PROJETOS PT2020

Canadá Março Mercado em números

Sistemas de Incentivos do QREN

Canadá Março Mercado em números

Define as orientações fundamentais para a utilização nacional dos fundos comunitários para o período de

Vale Projeto Simplificado Programa Estratégico (+E+I)

EmFoco. Canadá Mobiliário, Iluminação, Complementos Porto

colômbia bogotá e medellín

O papel da AICEP na Internacionalização das Empresas Portuguesas. 20 de Junho de 2016

Mercados. informação regulamentar. Tunísia Condições Legais de Acesso ao Mercado

Lisboa, 25 de novembro de 2011

Inovação Produtiva Não PME

SI INOVAÇÃO TURISMO SISTEMA DE INCENTIVOS À INOVAÇÃO E EMPREENDORISMO QUALIFICADO (AVISO DE CANDIDATURA JANEIRO 2011) INFORMAÇÃO SINTETIZADA

Câmara de Comércio e Indústria Luso- Mexicana. Programa Portugal Connect

Missão Empresarial Banco Asiático de Desenvolvimento (BAsD) Sector: Energia

Mercados. informação estatística. Mercado Índia. Empresas Portuguesas Exportadoras de Bens Análise de Exposição a Mercados Externos

Feira Internacional de Berlim Alimentação, Agricultura e Horticultura de Janeiro de 2018 Exibição na Messe Berlin

FUNDO FLORESTAL PERMANENTE PROMOÇÃO DO INVESTIMENTO, DA GESTÃO E DO ORDENAMENTO FLORESTAIS

EmFoco. México Tributação e Certificação de Empresas e Pessoas Individuais Porto

Perguntas Frequentes Regime de concessão de incentivo fiscal ao abate de veículos em fim de vida 2016/2017

INTERFURNITURE Acção Isaloni 17 a 22 de Abril de Formulário de Inscrição. Nome da empresa: Marca Pessoa de Contacto

GEOGRAFIA 9 ANO ENSINO FUNDAMENTAL PROF.ª ANDREZA XAVIER PROF. WALACE VINENTE

Espaço Valor C/Stopover(1) Valor S/Stopover

Em anexo, Ficha de Inscrição e demais condições de participação no Como Vender em Alemanha.

MEDIDA ESTIMULO 2012 Regulamento do Instituto do Emprego e Formação Profissional

PROJECTOS DE I&DT EMPRESAS INDIVIDUAIS

A Economia Portuguesa Dados Estatísticos Páginas DADOS ESTATÍSTICOS

COMISSÃO MINISTERIAL DE COORDENAÇÃO DO PROGRAMA OPERACIONAL POTENCIAL HUMANO

PROMOÇÃO DE VINHO EM PAÍSES TERCEIROS

PO FACTORES DE COMPETITIVIDADE PO REGIONAL DO NORTE PO REGIONAL DO CENTRO PO REGIONAL DO ALENTEJO PO REGIONAL DO ALGARVE

PORTUGAL - INDICADORES ECONÓMICOS. Evolução Actualizado em Dezembro de Unid. Fonte Notas 2010

AVISO DE ABERTURA DE CONCURSO N.O 3/2012

FIC - Feira Internacional de Cabo Verde. Cabo Verde

INCENTIVO FISCAL AO ABATE DE VEÍCULOS EM FIM DE VIDA. Condições de acesso ao incentivo 2016/2017

Mercados. informação regulamentar. Países Baixos Condições Legais de Acesso ao Mercado

ORIENTAÇÃO TÉCNICA N.º 13/2017. SAMA Sistema de Apoio à Modernização e Capacitação da Administração Pública

Linha de Crédito PME CRESCIMENTO 2014 (Condições da Linha)

FUNCIONAMENTO Sistema de apoio à compensação dos custos das empresas da Região Autónoma da Madeira

Sistema de Incentivos I&DT do QREN Oportunidades de Financiamento às PME

Formulário Candidatura Componente FEDER

LISTA DE PERGUNTAS FREQUENTES

Sistema de apoio à compensação dos custos das empresas da Região Autónoma da Madeira- Funcionamento 2020

Conferência Telefônica. Desempenho do segundo trimestre e período acumulado de MAHLE Metal Leve S.A. 8/8/ h00 (em Português) 1 MAHLE

SISTEMA DE INCENTIVOS À INOVAÇÃO (SI INOVAÇÃO)

20ª Edição FIC Feira Internacional de Cabo Verde. Ilha de Santiago Cidade da Praia de Nov.

Linha de Crédito Investe QREN. Apresentação a clientes

PME INVESTE CRESCIMENTO GERAL

MISSÃO EMPRESARIAL POLÓNIA VARSÓVIA

Mercados. informação estatística. Mercado Espanha. Empresas Portuguesas Exportadoras de Bens Análise de Exposição a Mercados Externos

ECONOMIAS EMERGENTES. OS BRIC, mas não só. O México é uma alternativa!

DEPARTAMENTO DE PROMOÇÃO DO COMÉRCIO E DO INVESTIMENTO DA EMBAIXADA DA POLÓNIA EM LISBOA. Bogdan Zagrobelny Primeiro Conselheiro

19 22 de Março de 2016 Exibição na Excel London

Situação Actual da Indústria Portuguesa de Moldes

Mercados. informação estatística. Mercado Alemanha. Empresas Portuguesas Exportadoras de Bens Análise de Exposição a Mercados Externos

As prioridades nacionais para a Eficiência Energética. Cristina Cardoso, DGEG

EDITAL Nº1/2015 MEDIDA II - INCENTIVO À PARTICIPAÇÃO INDIVIDUAL EM FORMAÇÃO CONCURSO PARA APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS

ACÇÕES FUNDAÇÃO AIP EM MOÇAMBIQUE EM 2016

SI2E Sistema de Incentivos ao Empreendedorismo e ao Emprego APOIO À CRIAÇÃO DO PRÓPRIO EMPREGO

REGIME FISCAL DE APOIO AO INVESTIMENTO

Município de Viana do Alentejo NORMAS DE PARTICIPAÇÃO

REGULAMENTOS ESPECÍFICOS

Doing Business with Brazil : Investimentos em Portugal: Aspectos tributários

1. (PT) - Diário Económico, 27/02/2013, Governo quer mais investimento de Angola para tornar Portugal plataforma para a Europa e a América Latina

Projetos I&DT Demonstradores em Copromoção (04/SI/2017)

Algarve 21 Sistemas de Incentivos às Empresas QREN. Faro, 19 de Novembro de 2010

SISTEMA DE INCENTIVOS À INOVAÇÃO (SI INOVAÇÃO) MOBI-E

Portugal - Balança de Bens e Serviços

Como Vender em Marrocos Uma acção à medida dos seus interesses

Apoios à Inovação e Internacionalização das Empresas Franquelim Alves

Sistema de Incentivos à Qualificação e Internacionalização das PME

INTERNACIONALIZAR AS PME DO ALGARVE DESAFIOS E OPORTUNIDADES O DESAFIO DA INTERNACIONALIZAÇÃO: NOVOS CAMINHOS

Portugal 2020 Inovar na Administração Pública

INTERNACIONALIZAÇÃO DE NEGÓCIOS PORTUGAL A PORTA DE ENTRADA NA EUROPA

Transcrição:

Visita a Portugal do Importador LINAMAR Corp. - Mr. Tony Luis - Setor Automóvel Canadá 25 a 29 de Novembro de 2013

Enquadramento O Canadá é o segundo maior país do Mundo em termos geográficos, atravessado por 6 fusos horários, do Atlântico ao Pacífico. Tem uma estrutura políticoadministrativa federal, integrando dez Províncias (Ontario, Quebec, British Columbia e Alberta as mais importantes) e três Territórios. As principais cidades são Toronto, Montreal, Vancouver, Calgary, Ottawa (capital federal), Edmonton, Winnipeg e Quebec City. Atualmente com uma população acima de 35 milhões de habitantes, o Canadá é uma das nações mais prósperas e desenvolvidas do Mundo, com um PIB de $ 1,822 mil milhões dólares (EIU, 2012, US$) e PIB per capita de $52,219 (World Bank, 2012). Tal como é caraterística das economias mais avançadas, o setor dos serviços tem um peso fundamental, representando cerca de 70% do PIB. O setor industrial é muito pujante, contribuindo com aproximadamente 28 %, e a agricultura com apenas 2%. De referir no entanto que, ao contrário de muitos dos países mais avançados, o setor primário tem um peso bastante relevante na economia do Canadá, nomeadamente ao nível das indústrias extrativas (minerais e carvão), do setor energético (petróleo e gás natural) e da indústria florestal. Para além disso, o Canadá beneficia ainda de um grande potencial hidroeléctrico, continuando a investir no desenvolvimento de alternativas energéticas renováveis, sendo um dos poucos países desenvolvidos exportadores líquidos de energia. Em termos de rankings internacionais, o Canadá é a 11 a maior economia do Mundo (em PIB, WB, 2012), e o 12 o maior exportador e importador mercadorias (WTO, 2012). Em termos de serviços é o 17º exportador e 11º importador (WTO, 2012), ocupando a 14ª posição no índice da competitividade global (5.27, WEF, GCI 2012-2013). O volume do comércio externo do Canadá (mercadorias) registou em 2012 454.4 mil milhões de dólares canadianos em exportações e 462.0 mil milhões de dólares canadianos em importações (Stats Canada). O principal parceiro comercial é de longe os EUA ($338.7 mil milhões de exportações e $233.9 mil milhões de importações), sendo que a economia canadiana continua ainda muito determinada pelo enquadramento NAFTA. Para diminuir esta excessiva dependência face aos EUA, o Canadá tem prosseguido nos 2

últimos anos uma agressiva estratégia de diversificação de mercados, celebrando acordos comerciais e de proteção de investimento com muitos países na América Latina, BRIC s e na zona Ásia-Pacífico. Relativamente à União Europeia, o segundo parceiro económico do Canadá, está em negociação o Acordo CETA - Comprehensive Economic and Trade Agreement, que certamente virá a ter uma influência muito significativa em termos de grande abertura e incremento do relacionamento económico bilateral entre o Canadá e a UE. Estas negociações receberam novo impulso muito recentemente com encontros diretos entre o Primeiro Ministro canadiano Stephen Harper e o Presidente da Comissão Europeia Durão Barroso, durante a cimeira do G20 em St.Petersburg, e na reunião da Assembleia Geral das Nações Unidas, no mês de Setembro. A economia canadiana atravessou relativamente bem a crise financeira internacional, função de condições de partida muito favoráveis, assentes num sistema bancário muito forte e regulamentado, e com orçamentos superavitários, baixa inflação, baixas taxas de juro, baixo desemprego e uma BTC excedentária. A atual política económica e financeira tem como grandes vetores de orientação o crescimento económico e o equilíbrio das contas públicas. De acordo com os últimos dados do EIU (Julho/2013), o crescimento económico real (PIB) foi de 1.7% em 2012, sendo a projeção para 2013 também de 1.7%, enquanto que para 2014 se estima uma expansão de 2.2%. Este cenário é consistente com o outlook de Setembro do BMO Capital Markets (Bank of Montreal), que projeta crescimentos de 1.6% para 2013 e 2.3% para 2014. Sem sinais de forte recuperação nos EUA e de pressões inflacionárias, espera-se que o Banco Central continue a manter a taxa de referência a minimos históricos (1.0%) num horizonte de largos meses. O dólar canadiano deverá continuar muito perto da paridade com o US$ fomentando as importações. Em termos de emprego as previsões são também positivas, sendo que se projeta uma nova descida da taxa de desemprego no corrente ano (7.1%) e uma redução para 6.8% em 2014. O setor automóvel O Canadá é um dos principais fabricantes de veículos e componentes auto a nível mundial. Esta indústria tem um peso determinante na economia canadiana, sendo a 3

que mais contribui para o PIB do setor transformador e a que mais conta em termos de emprego. Existem mais de 1300 empresas, cobrindo todos os elos da cadeia de valor, incluindo fabricantes (Tier one) de partes e componentes para a indústria automóvel (OEM), importadores e distribuidores de partes e componentes aftermarket e fabricantes de veículos automóveis. No conjunto, a indústria automóvel canadiana tem atualmente uma capacidade instalada para produção de 2.3 milhões de veículos e representa cerca de 16% da produção total na América do Norte. Em 2012 gerou receitas superiores a 80 mil milhões de dólares, sendo que cerca de $68 mil milhões resultaram de exportações de veículos e partes. O investimento em capital na indústria é muito forte, estimando-se uma média anual superior a $3 mil milhões, para o período 2002 a 2011. Em 2012 esse investimento atingiu cerca de $1.6 mil milhões. Vários dos grandes fabricantes americanos e japoneses têm unidades de montagem/produção instaladas no Canadá, incluindo Chrysler, Ford, General Motors, Honda e Toyota, mas também outros como a Hino (camiões ligeiros), Motor Coach Industries (autocarros de passageiros), Paccar (veículos transporte pesados) e Volvo Bus. Produzem-se também veículos de passageiros, veículos/autocarros escolares, veículos industriais, militares e outros. Nos anos mais recentes têm havido um grande investimento no desenvolvimento de veículos elétricos e híbridos, em parte suportado por programas de incentivo dos governos provinciais. O governo federal, por seu lado, criou recentemente um programa de incentivo Automotive Innovation Fund no montante de $250 milhões, para suporte a projetos de I & D em tecnologias inovadoras, verdes e de redução do uso de combustíveis. O setor de produção e distribuição de partes e equipamentos OEM e aftermarket, bem como o setor dos serviços de manutenção/reparação e assistência de frotas, têm uma grande dimensão, e algumas empresas canadianas são competidores à escala mundial, é o caso dos grandes fabricantes-integradores como a LINAMAR CORPORTATION. Para além de grande fabricante e exportador, o Canadá é também um grande importador ao nível do setor automóvel. Dados do Statistics Canada para 2012 indicam um volume global de importações (veículos, e partes e componentes) de aproximadamente $83 mil milhões (subida de $11.7 relativamente a 2011). Estas 4

importações incluem veículos, mas também, um volume enorme de auto partes, componentes e equipamentos para incorporar na montagem e produção doméstica. Por exemplo, só na p.p. 8708 (Partes p/ veículos automóveis) os números para 2012 indicam importações acima de $21 mil milhões (não incluindo carroçarias, chassis e motores). Dados disponíveis para 2013 (Julho), mostram já um valor de $12.5 mil milhões. Note-se que algumas das empresas canadianas podem também subcontratar a fabricação de certos componentes a outros parceiros, incluindo fabricantes noutros países, o que pode representar oportunidades comerciais de grande interesse para algumas empresas nacionais. Apresentação da empresa canadiana LINAMAR CORPORATION A LINAMAR foi criada em 1966 e é hoje um dos maiores fornecedores tier 1 para o setor automóvel na América do Norte. A empresa concentra-se na fabricação de partes e componentes metálicos de alta-precisão, principalmente para sistemas de transmissão, componentes para motores, blocos de cilindros, eixos, peças de ligação e outras. Listando os principais, temos: Engine: Cylinder Blocks Cylinder Heads Connecting Rods Camshafts Fuel Rails Balance Shaft Modules Transmission: Differential Assemblies Clutch Modules Shaft & Shell Assemblies Carriers & Housings Driveline: Power Transfer Units (PTUs) Rear Drive Units/Modules (RDUs/RDMs) Engineered Gears Para além do setor automóvel, a LINAMAR COPORATION está também presente noutras indústrias utilizadoras de estruturas e componentes metálicos de altaengenharia. Tem quatro grandes áreas de negócio ou divisões: Manufacturing, Driveline, Industrial-Commercial-Engineering e Skyjack (fabricação de plataformas motorizadas de elevação). 5

Pode dizer-se que a LINAMAR COPORATION é verdadeiramente uma empresa global. O head-office localiza-se na cidade de Guelph (cerca de 100 kms a oeste de Toronto), e atualmente o grupo conta com 40 unidades de produção, espalhadas pela América do Norte, Europa e Ásia. Em 2012 as vendas de componentes e partes para os OEM s do setor automóvel ascenderam a 2.3 biliões de dólares, tendo o volume de vendas total alcançado $3.2 biliões. É uma empresa pública, cotada na bolsa de Toronto (TSX), e emprega cerca de 17,500 pessoas. O Director of Purchasing virá visitar Portugal, para contatar fabricantes de peças e equipamentos como fasteners, conventional and progressive stampings, fineblanking, bearings, rubber sealings, powder metal components and aluminum castings, e eventualmente avaliar outras possibilidades. O tipo de parceiros que procura são fabricantes que forneçam diretamente os OEM s instalados em Portugal e empresas tier 2 que fornecem o patamar acima das tier 1. Em termos de estratégias de procurement e de produção podem estar em avaliação tanto possibilidades de exportação para o Canadá (e USA), como tambem para fornecer directamente outras unidades de produção (ou clientes) da LINAMAR noutras zonas geográficas, incluindo a Europa. Condições de Participação Nesta Missão, a aicep Portugal Global considera a participação de um mínimo de 10 empresas portuguesas. A ação terá lugar de 25 a 29 Novembro 2013. As condições financeiras de participação das empresas são as seguintes: Valores de participação Valores de inscrição por empresa Valor IVA (23%) Total 588,00 135,24 723,24 A participação das empresas implica o pagamento à aicep Portugal Global do valor total previsto no quadro e que inclui a deslocação, alojamento, refeições e transporte do responsável canadiano. 6

De referir que poderá haver a necessidade de se proceder a ajustes financeiros dependendo dos custos finais que vierem a ser apurados e do universo final das empresas participantes. Será da responsabilidade das empresas participantes: - Disponibilizar-se para receber o importador canadiano e desenvolver conversações técnico-comerciais; - Cumprir o programa que for elaborado, comprometendo-se a receber o importador canadiano no dia e hora agendados para os encontros/visitas previsto; - Assumir os custos imputados e definidos acima. Esta ação será realizada no âmbito do projeto apresentado pela aicep Portugal Global ao Sistema de Incentivos às Ações Coletivas, do COMPETE Programa Operacional Factores de Competitividade 2013. Assim, caso esta ação venha a beneficiar de financiamento QREN, a aicep Portugal Global procederá ao reembolso de 45% do valor total apurado de despesa efetiva (custos elegíveis) para cada empresa. De referir que algumas despesas não são elegíveis e como tal não são comparticipáveis. A candidatura da aicep Portugal Global encontra-se sujeita às condições previstas, designadamente no que se refere ao Âmbito Territorial de aplicação (Regiões de Convergência Norte, Centro e Alentejo). Nestas circunstâncias, os investimentos imputáveis às Regiões NUT II Lisboa e Algarve não serão objecto de comparticipação no âmbito do projecto e, como tal, as empresas sedeadas nessas Regiões não poderão ser beneficiárias de co-financiamento QREN. Alerta-se também para o facto de não poderem ser beneficiárias de cofinanciamento QREN, as empresas que não obedeçam às condições listadas no Anexo 1. Processo de Inscrição : As empresas interessadas em participar nesta Ação deverão proceder ao preenchimento on-line do Formulário de Inscrição, disponível em 7

www.portugalglobal.pt até ao dia 21 de Outubro de 2013. Em caso de dúvida poderão contactar o seu Gestor de Cliente, ou em alternativa enviar um e-mail para o endereço aicep@portugalglobal.pt. O pagamento da participação deverá ser efetuado até ao dia 25 de Outubro de 2013 após a validação da inscrição por parte do importador, procedendo à transferência bancária utilizando o NIB 0781 0112 0000 0004 5771 7. Chamamos a atenção para que com a transferência bancária, seja dada a indicação do NIF e Nome da Empresa e do nome da Ação, de modo a que possa ser corretamente emitida a factura/recibo, que discriminará o valor a cobrar sem IVA e ainda o valor do IVA correspondente. Alerta-se para o facto de não poderem participar as empresas que não demonstrarem ter a sua situação regularizada para com o Estado e a Segurança Social, pelo que deverão ser apresentadas, preferencialmente no acto da inscrição, as certidões atualizadas ou cópias autenticadas pelos respetivos Serviços válidas à data da realização da Ação. Para participarem, as empresas também têm que ter a sua situação regularizada com a aicep Portugal Global, não podendo ter dívidas em atraso. Com o envio da inscrição deverão indicar qual o contacto operacional para a preparação desta Ação, respetivo número de telefone e e-mail. Nota: Com esta ficha, procura-se avaliar o interesse da participação das empresas na Ação. Esta manifestação de interesse não é garantia de presença na mesma. Avaliado o interesse na Ação por parte das empresas, e havendo uma validação por parte do importador estrangeiro do interesse em se reunir com as empresas portuguesas inscritas, será desencadeado o processo formal de inscrição, no qual a AICEP se reserva o direito de proceder à seleção final dos participantes ou mesmo cancelar a Ação, em função de fatores que considere relevantes (por exemplo, número de participantes). 8

ANEXO 1 QREN / Sistema de Incentivos às Ações Colectivas Condições de Participação e Co-financiamento QREN Com vista à participação nas ações colectivas dinamizadas pela AICEP no âmbito do QREN, a empresa cumpre, ou encontra-se em situação de cumprir, as condições de elegibilidade constantes do Enquadramento Nacional (Decreto-Lei nº 65/2009 de 20 de Março) e do Regulamento do Sistema de Incentivos à Qualificação e Internacionalização de PME (Anexo à Portaria 47-A/2012, 24 de Fevereiro, com as alterações introduzidas pelas Portarias nº 233-A/2012, de 6 de Agosto, e 369/2012, de 6 de Novembro) designadamente: i) Encontrar-se legalmente constituído. ii) Cumprir as condições legais necessárias ao exercício da respetiva actividade. iii) Possuir a situação regularizada face à administração fiscal, à segurança social e às entidades pagadoras de incentivos. iv) Possuir ou assegurar os recursos humanos e físicos necessários ao desenvolvimento do projeto. v) Dispor de contabilidade organizada nos termos da legislação aplicável. vi) Cumprir o rácio de autonomia financeira definido no anexo B do Regulamento do Sistema de Incentivos à Qualificação e Internacionalização de PME. vii) Cumprir (quando aplicável) os critérios de PME para efeitos de comprovação do estatuto de PME as empresas deverão registar-se no site do IAPMEI para obtenção da Certificação Eletrónica prevista no Decreto-Lei nº 372/2007, de 6 de Novembro, alterado pelo Decreto-Lei nº143/2009, de 16 de Junho. 9