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Transcrição:

ANÁLISE MENSAL - IPCA Março / 2016 Inflação volta a desacelerar em março e fica em 0,43% A inflação brasileira, medida através do IPCA, voltou a desacelerar no mês de março de 2016, atingindo assim 0,43%. A taxa foi inferior ao mês anterior e ao mesmo mês do ano anterior, que atingiram crescimento de 0,9% e 1,32%, respectivamente. O resultado ficou 0,1% abaixo da projeção de mercado para a inflação, que é obtida através do Boletim Focus realizado no Banco Central. Vale ressaltar que as expectativas de inflação começaram a ceder levemente, os analistas em quatro semanas reajustaram a projeção de 2016 de 7,59% para 7,28%, assim como a de abril foi de 0,65% para 0,61%, já para o ano de 2017 as expectativas é de avanço de 6,0%, abaixo do teto da meta de 6,5%. Este também é o menor avanço do indicador para o mês de março desde 2012, quando ficou em 0,21%. Com o resultado, o primeiro trimestre de 2016 revela uma inflação menos pressionada comparada a 2015, já que o primeiro trimestre encerrou em 2,62%, abaixo dos 3,83% do mesmo período do ano anterior. A desaceleração nas taxas também fez com que no acumulado em 12 meses o indicador voltasse a ficar abaixo de dois dígitos (9,4%), o que não ocorria desde outubro de 2015, este também é o menor acúmulo desde junho de 2015 quando o IPCA encerrou em 8,8%. Gráfico 01 Fonte: IPCA/ IBGE. Elaboração Instituto Fecomércio-PE

O gráfico acima torna clara a tendência de queda iniciada no primeiro trimestre de 2016, movimento que não se vê nos últimos 12 meses anteriores. Vale destacar que após dois meses de acúmulo estável em 10,7%, as quedas são acentuadas, alcançando 0,4% de janeiro para fevereiro e 0,9% de fevereiro para março. O cenário de desaceleração com desemprego acima dos 9% e perda da renda real, já começa a influenciar os movimentos inflacionários com um recuo da demanda, desacelerando o indicador dos preços. No primeiro trimestre de 2015 o país apesar do desaquecimento econômico ainda estava com taxa de desemprego em 7,9%, não havia encerrado tantas vagas de empregos formais e a renda ainda não havia recuado tanto, fazendo com que o consumo apesar de mais conservador não caísse de forma brusca, com o agravamento da crise política e econômica as famílias mudaram o comportamento, pois se viram em meio ao ambiente bastante adverso reduzindo o consumo e desaquecendo a demanda, retirando assim força do movimento inflacionário. Analisando por tipo de grupo, verifica-se que o principal responsável pela inflação de março não ter sido ainda menor foi o grupo de Alimentação e bebidas, com um avanço de 1,24%, ante 1,06% do mês anterior. Com uma contribuição de 0,32 p.p. na composição geral da taxa, Alimentação e bebidas atinge a participação de 74% contra 26% dos demais grupos, este resultado revela que os custos com alimentação vem ficando cada vez mais pesado no orçamento das famílias, itens como manteiga (14%), cenoura (9,5%), abóbora (12%) e pimentão (20%) foram os que mais avançaram de um mês para o outro. Na outra ponta, o grupo Habitação, devido principalmente a queda nas contas de energia elétrica e no preço do gás de cozinha, e Comunicação apresentaram recuos, com quedas de -0,64% e -1,65%, respectivamente. Educação, assim como os outros dois citados anteriormente, também contribuiu para a desaceleração verificada, caindo de 5,9% para 0,63%, março já não incorpora tanto os reajustes das mensalidades ligadas aos serviços e produtos de educação. A Região Metropolitana do Recife (RMR) apresentou desaceleração forte em relação ao indicador nacional, com recuo de -0,07% em março de 2016. Este é o menor resultado para um mês de março desde 1998, o segundo menor valor foi atingido no mês no ano 2000 (-0,06%). O primeiro trimestre do ano segue a tendência brasileira e também obteve menor valor que p do mesmo período de 2015. O acumulado em 12 meses recuou para 9,9% ante 10,5% de fevereiro, situando-se assim abaixo dos dois dígitos, o que não ocorria desde novembro de 2015.

Tabela 1 Pernambuco - Região Metropolitana do Recife - IPCA 2016 GRUPO VARIAÇÃO IMPACTO (P.P) FEV//16 MAR//16 FEV//16 MAR//16 Índice Geral 1,19-0,07 1,19-0,07 1. Alimentação e bebidas 1,43-0,07 0,40-0,02 2. Habitação 0,45-0,30 0,06-0,04 3. Artigos de Residência 0,16 0,73 0,01 0,04 4. Vestuário 1,29-0,67 0,10-0,05 5. Transportes 1,53-0,12 0,23-0,02 6. Saúde e cuidados pessoais 1,20 0,57 0,15 0,07 7. Despesas Pessoais 0,53-0,17 0,05-0,02 8. Educação 3,63-0,11 0,16-0,01 9. Comunicação 0,67-0,68 0,02-0,02 Fonte: IPCA/ IBGE. Elaboração Instituto Fecom ércio-pe A RMR apresentou deflação em 7 dos 9 grupos do IPCA, Alimentação e bebidas que é um grupo que vem pressionando o cenário de preços nacional, não teve a mesma tendência em Recife, pois a maioria dos itens que compõe a cesta dos alimentos tiveram recuos em seus preços, produtos como tomate (-13,63%), cebola (-15,10%), batata-inglesa (-1,56%), feijão (-2,36%) e macarrão (-0,69%) auxiliaram na menor pressão para a composição da taxa no grupo. Habitação recuou -0,30% devido aos resultados negativos de itens com presos importantes como o cimento (-3,97%) e a energia elétrica (-4,96%), Vestuário caiu -0,67% devido a queda nos preços de uma maneira geral no grupo, como em produtos de roupas masculina, feminina e infantil, assim como os demais itens do grupo (tecidos, bolsas, calçados e etc), já o grupo Transportes recuou -0,12% influenciado por recuos em passagens aéreas e gasolina. Vale destacar que a queda na inflação da RMR carrega impacto de uma família pernambucana bem mais conservadora, pois entre as regiões metropolitanas que participam da pesquisa é uma das que apresentam maiores níveis de desemprego, queda na renda e inflação acima da média nacional, influenciando assim as decisões de consumo da população, que prefere aguardar momento menos adverso. Essas escolhas desaquecem a demanda e influenciam a formação de preço, já que os empresários e gestores não conseguem mais repassar todos os custos para o preço final.

REFERÊNCIAS GERÊNCIA DE INVESTIMENTOS/BANCO CENTRAL DO BRASIL. Focus Relatório de Mercado Índice de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA). Março//2016. EXPEDIENTE - FECOMÉRCIO-PE Presidente: Josias Silva de Albuquerque Diretora-executiva do Instituto Fecomércio: Brena Castelo Branco Economista: Rafael Ramos Designer: Nilo Monteiro Revisão de Texto: Aleph Consultoria Linguística