O ACESSO AO ENSINO SUPERIOR PERFIL DOS INGRESSADOS NA UNIVERSIDADE DE ÉVORA EM

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Transcrição:

O ACESSO AO ENSINO SUPERIOR PERFIL DOS INGRESSADOS NA UNIVERSIDADE DE ÉVORA EM 2016 2017

O acesso ao ensino superior Perfil dos ingressados na Universidade de Évora em 2016 2017 FICHA TÉCNICA Gabinete de Planeamento e Garantia da qualidade Coordenação: Equipa Técnica: Maria Inês Secca Ruivo Ana Geraldes de Carvalho Dália Cristóvão Luís Raposo setembro 2017

GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE Índice: 1. Introdução... 5 2. Acesso ao ensino superior público... 7 2.1. Oferta formativa... 7 2.1.1. Distribuição das vagas por área de estudo e formação... 12 2.1.2. Distribuição geográfica das vagas... 13 2.2. A procura na 1ª fase do CNA... 16 2.3. Mobilidade dos colocados por distrito de candidatura, na 1ª fase do CNA... 33 2.4. Resultados da 1ª fase do CNA... 37 2.4.1. Colocados e Matriculados do CNA... 43 3. Acesso ao ensino superior na Universidade de Évora... 48 3.1. Acesso ao 1º ciclo e mestrado integrado na Universidade de Évora... 48 3.1.1. Número de vagas, candidaturas e colocações... 48 3.1.2. Notas de candidatura... 59 3.1.3. Número total de matrículas... 63 3.1.4. Análise da atratividade da oferta formativa de 1º ciclo... 67 3.1.5. Resultados globais através dos diversos regimes de acesso... 72 3.2. Acesso ao 2º ciclo na Universidade de Évora... 76 3.2.1. Número de vagas, candidaturas, colocações e matrículas através de concurso local... 76 3.2.2. Análise da atratividade da oferta formativa de 2º ciclo... 82 3.2.3. Resultados globais através dos diversos regimes de acesso... 83 3.4. Acesso ao 3º ciclo na Universidade de Évora... 86 3.4.1. Oferta formativa... 86 3.4.2. Número de candidaturas, colocações e matrículas... 89 3.4.3. Resultados do acesso ao 3º ciclo, através dos diversos modos de acesso... 99 4. Perfil dos ingressados na Universidade de Évora em 2015/16... 101 4.1. O inquérito aos novos estudantes: procedimentos metodológicos... 101 4.5.1. A candidatura ao ensino superior 1º Ciclo e MI... 128 4.5.2. A escolha do estabelecimento de ensino... 129 4.5.3. A escolha do curso... 137 4.5.4. A hipótese de transferência da Universidade de Évora... 142 4.5.5. A escolha do curso, hipótese de mudança de curso... 144 5. Conclusão... 149 3

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GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE 1. Introdução O relatório O Acesso ao Ensino Superior Perfil dos Ingressados na Universidade de Évora constitui um documento cujos resultados, se assumem como informação fundamental para a análise da evolução da oferta formativa da universidade, nomeadamente considerando o seu enquadramento comparativo no panorama nacional do ensino superior, Universitário e Politécnico. Os dados constantes do presente documento assentam na análise da evolução de alguns indicadores específicos nacionais e do Sistema Interno de Promoção e Garantia da Universidade de Évora, destacando-se o estudo daqueles que permitem a compreensão da relação oferta/procura, como são casos o índice de procura, o índice de atratividade ou a taxa de sucesso de candidaturas. Complementarmente, o estudo aborda ainda a caracterização dos ingressados de 1º, 2º e 3º ciclo, considerando dados relativos à sua distribuição por género, grupo etário, região de proveniência, motivações e expectativas de candidatura. O relatório procura assim fornecer dados institucionais que permitam a tomada de decisões fundamentadas relativamente a um universo transversal e específico de atuações estratégicas, nomeadamente no que respeita à distribuição de vagas por unidade orgânica e curso, à gestão do corpo docente e não docente, ou à definição de políticas de divulgação dos cursos e de acolhimento e acompanhamento dos estudantes. Considerando o alinhamento das estratégias institucionais com o desenho de soluções dinâmicas no tempo, referem-se ainda os resultados do inquérito aos novos estudantes cujos dados, genericamente, se mantêm alinhados com os de anos anteriores. 5

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GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE 2. Acesso ao ensino superior público 2.1. Oferta formativa Em 2016 foram apresentadas a concurso mais vagas do que em 2015, 50688 no concurso nacional de acesso e 660 no concurso local de acesso, num total de 51348 vagas. O acréscimo no total de vagas oferecidas foi de 0,3%. Gráfico 2.1 Evolução do número de vagas por tipo de ensino val. abs. Ensino Superior Público Politécnico Ensino Superior Público Universitário Total 56000 54000 52000 50000 48000 49272 50787 51918 53986 54068 52890 52101 51466 51171 51348 46000 44000 42000 40000 38000 36000 34000 32000 30000 28000 26000 24000 26420 26769 22852 24018 27342 24576 28637 28820 28620 28554 28458 28338 28406 25349 25248 24270 23547 23008 22833 22942 22000 20000 2007-08 2008-09 2009-10 2010-11 2011-12 2012-13 2013-14 2014-15 2015-16 2016-17 Fonte: DGEEC, DGES A taxa de crescimento anual das vagas, no período de 2007-08 a 2016-17, apresenta diferentes ritmos de crescimento, para os diferentes anos e para os diferentes tipos de ensino. As maiores discrepâncias registam-se nos anos letivos de 2007-08, 2008-09 e de 2012-13. Nos primeiros dois, o ensino politécnico cresceu muito mais que o universitário, gerando uma tendência de aproximação do número de vagas dos 7

dois subsistemas. Esta tendência foi invertida em 2010-11 com um crescimento do ensino universitário maior que o politécnico. O peso maioritário das vagas universitárias reforça-se em 2012-13, 2013-14 e em 2014-15 com a redução acentuada das vagas do politécnico. Nos últimos anos os valores das taxas de crescimento aproximam-se, estabilizando a proporção de vagas do politécnico e do universitário. Gráfico 2.2 Taxa de crescimento anual das vagas % 9 Ensino Superior Público Politécnico Ensino Superior Público Universitário Total 8 7 6 5 4 3 2 1 0-1 -2-3 -4-5 -6-7 2007-08 2008-09 2009-10 2010-11 2011-12 2012-13 2013-14 2014-15 2015-16 2016-17 Fonte: DGEEC, DGES Gráfico 2.3 Taxa de crescimento das vagas nos últimos dez anos % 10 Tendo por base os valores de 7,5 2007-08, verifica-se que a tendência global dos últimos 5 4,21 dez anos, é a de uma taxa de crescimento das vagas do ensino universitário maior que a 0 0,4 Ensino Politécnico taxa por tipo de ensino taxa global: 4,2 Ensino Universitário do politécnico (gráfico 2.3). Fonte: DGEEC, DGES 8

GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE Gráfico 2.4 Evolução do número de cursos e do número de denominações diferentes val. abs. número de cursos número de denominações diferentes 1200 1100 1000 1049 1096 1128 1183 1181 1151 1117 1097 1077 1089 900 800 700 600 500 439 436 449 470 475 472 467 514 460 472 400 2007-08 2008-09 2009-10 2010-11 2011-12 2012-13 2013-14 2014-15 2015-16 2016-17 Fonte: DGEEC, DGES A diminuição do número de designações e de cursos de 1º ciclo e mestrado integrado oferecidos no ensino superior público é uma questão recorrente na análise da oferta formativa nacional. Na última década, o ano de 2007-08 é o que apresenta um número total de cursos mais baixo, com 1049 cursos. Esta redução de cursos é rapidamente recuperada. Em 2008-09 o número total de cursos é já igual a 1096. A partir de 2011-12, com o início da atividade da A3ES, inicia-se também a de redução do número total de cursos. Esta tendência é quebrada no último ano, com um aumento de 12 cursos. Gráfico 2.5 Evolução do número de cursos oferecidos, por tipo de ensino val. abs. Ensino Superior Público Universitário Ensino Superior Público Politécnico Total 1150 1050 1049 1096 1128 1183 1181 1151 1117 1097 1077 1089 950 850 750 650 563 607 623 649 650 627 597 581 567 576 550 450 534 531 524 520 505 486 489 516 510 513 2007-08 2008-09 2009-10 2010-11 2011-12 2012-13 2013-14 2014-15 2015-16 2016-17 9 Fonte: DGEEC, DGES

Em relação à diversidade de designações a curva é mais ou menos paralela à do número total de cursos, mostrando uma evolução similar. Contudo, depois do valor mais baixo atingido em 2008-09 (436), o número de designações só ultrapassou as 500 em 2014-15 com 514 designações. Embora o gráfico 2.1 demonstre que o número de vagas no ensino universitário tem sido sempre superior ao número de vagas no politécnico, observa-se no gráfico 2.5 que o número de cursos oferecidos é maior no ensino politécnico. Atualmente são oferecidos mais 63 cursos no ensino politécnico do que no ensino universitário. Gráfico 2.6 Número médio de vagas por curso Ensino público politécnico Ensino público universitário Total - Ensino público 56 54 54,4 54,7 54,1 53,6 54,3 54,6 54,9 55,2 55,6 55,4 52 50 48 46 47,0 46,3 46,0 45,6 45,8 46,0 46,6 46,9 47,5 47,2 44 42 40 40,6 39,6 39,4 39,1 38,8 38,7 39,4 39,6 40,3 39,8 38 36 2007-08 2008-09 2009-10 2010-11 2011-12 2012-13 2013-14 2014-15 2015-16 2016-17 Fonte: DGEEC, DGES Esta diferença tem implicações ao nível do número de vagas que em média cada curso oferece. Verificase que no ensino universitário os cursos têm, em média, mais 15 vagas do que no ensino politécnico (gráfico 2.6). Gráfico 2.7 Número de instituições por número médio de vagas por curso (em classes) < 30 30-39 40-49 50-69 >=70 2016-17 3 13 9 3 6 2015-16 3 13 9 3 6 2014-15 3 16 6 3 6 2013-14 3 15 7 3 6 2012-13 3 15 7 4 5 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 Fonte: DGEEC, DGES 10

GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE Em 2016-17, num total de 34 instituições, 3 têm uma média de vagas por curso inferior a 30. Destas, apenas uma é universitária, a Universidade dos Açores. A Universidade de Évora insere-se na classe das 30 a 39 vagas por curso e está acompanhada pelas Universidades do Algarve, Aveiro, Madeira e UTAD. Gráfico 2.8 Número de cursos cuja designação refere um regime de frequência especial regime misto regime nocturno - só 1º ciclo regime nocturno regime pós-laboral ensino à distância 2007-08 2008-09 2009-10 2010-11 2011-12 2012-13 2013-14 2014-15 2015-16 2016-17 Ensino Superior Público Universitário Ensino Superior Público Politécnico Ensino Superior Público Universitário Ensino Superior Público Politécnico Ensino Superior Público Universitário Ensino Superior Público Politécnico Ensino Superior Público Universitário Ensino Superior Público Politécnico Ensino Superior Público Universitário Ensino Superior Público Politécnico Ensino Superior Público Universitário Ensino Superior Público Politécnico Ensino Superior Público Universitário Ensino Superior Público Politécnico Ensino Superior Público Universitário Ensino Superior Público Politécnico Ensino Superior Público Universitário Ensino Superior Público Politécnico Ensino Superior Público Universitário Ensino Superior Público Politécnico total: 23 total: 27 total: 28 total: 32 total: 39 total: 50 total: 52 total: 23 total: 9 total:2 total: 75 total: 79 total: 86 total: 96 total: 114 total: 136 total: 135 total: 115 total: 110 total: 72 val. abs. 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 Fonte: DGEEC, DGES A partir de 2011-12 verifica-se uma tendência para a redução de oferta de cursos em regime de frequência especial 1. A oferta de cursos com regimes especiais iniciou-se no ensino politécnico que continua a deter a maioria destes cursos. No que concerne ao ensino à distância, o ensino universitário regista apenas 1 curso em 2011-12, que deixou de ser oferecido no ano seguinte. A maioria de oferta de cursos em regime especial é constituída por cursos em regime pós-laboral. (gráfico 2.8). 1 Regime de frequência especial: ensino à distância, regime misto, regime noturno e regime pós-laboral. Neste relatório não se incluem quaisquer dados relativos à Universidade Aberta. 11

2.1.1. Distribuição das vagas por área de estudo e formação A atribuição das vagas às áreas de estudo e formação é efetuada com base na classificação nacional das áreas de educação e formação (CNAEF) 2 dos cursos, disponibilizada na Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência 3. Nesta fase do estudo foi usada a classificação ao nível dos grandes grupos (gráfico 2.9). Gráfico 2.9 Percentagem de vagas por área de educação e formação 2016-17 3 13 28 9 2 23 16 7 Agricultura 2015-16 2014-15 2013-14 2012-13 2011-12 3 3 3 2 2 13 13 12 12 12 28 28 28 28 28 9 2 10 2 9 2 9 3 9 3 23 23 23 24 23 15 15 15 15 15 7 7 7 7 7 Artes e Humanidades C. Sociais, Comércio e Direito Ciências, Matemática e Informática Educação 2010-11 2009-10 2008-09 2007-08 2 2 2 2 11 11 11 12 28 27 27 27 9 10 10 10 3 3 4 4 24 24 24 23 15 15 16 16 7 7 6 6 Eng, Indústrias Transf. e Construção Saúde e Proteção Social Serviços % 0 50 100 Fonte: DGEEC, DGES As ciências sociais, comércio e direito e as engenharias, indústrias transformadoras e construção são as áreas com maior percentagem de vagas oferecidas nos últimos 10 anos, em conjunto perfazem cerca de 50% do total de vagas a concurso. A área de agricultura é a que tem apresentado menos vagas, entre 2 e 3%. No período observado, as áreas que sofreram uma alteração mais evidente foram as de artes e humanidades e de educação. A primeira com um crescimento de cerca de 1,4 pontos percentuais e a segunda com uma redução do peso na ordem dos 1,3 pontos percentuais. 2 Portaria 256/2005 de 16 de Março. 3 Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência em: http://www.dgeec.mec.pt/np4/171/ 12

GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE A alteração na estrutura da distribuição das vagas é evidenciada pelas taxas de crescimento das vagas em cada uma das áreas. Destacam-se as áreas de ciências, matemática e informática e de educação que registam um crescimento negativo e reduziram tanto o seu peso relativo, como o número real de vagas. As restantes áreas apresentam um crescimento positivo. No entanto, apesar do aumento real do número de vagas, as áreas de eng, indústrias transformadoras e construção e de saúde e proteção social diminuíram o seu peso. Situação motivada pela taxa de crescimento destas áreas ser inferior à taxa global de crescimento das vagas (4,2). As áreas de agricultura (19,7), artes e humanidade (16,5), ciências sociais, comércio e direito (6,5) e serviços (14,9), apresentam taxas de crescimento superiores à taxa global. Gráfico 2.10 Taxa de crescimento das vagas por área de educação e formação nos últimos dez anos 30 20 10 0-10 -20-30 -40 19,7 agricultura Fonte: DGEEC, DGES tx de crescimento 2007-2016 tx global de crescimento 2007-2016: 4,2 artes e humanidades 16,5 6,5 c. sociais, comér. e direito -6,7 ciên., mat. e informática educação -31,7 1,3 eng, ind. transf. e construção 3,6 saúde e protec. social 14,9 serviços 2.1.2. Distribuição geográfica das vagas A distribuição geográfica das vagas do ensino público mantém a mesma estrutura ao longo dos 10 anos abaixo representados. O distrito de Lisboa representa sozinho mais de um quarto das vagas do ensino superior público, seguindo-se o distrito do Porto, entre os 14 e os 15%, e Coimbra entre os 10 e os 11% das 13

vagas. As duas maiores regiões 4 somam cerca de 70% das vagas, a região norte com cerca de 37% das vagas e a região de Santarém, Lisboa e Setúbal com cerca de 35 %. Na década 2007-2016, a região sul apresentou sempre a menor percentagem de vagas do continente e reduziu o seu peso de 8,7%, em 2007, para 6,9%, em 2016 (gráfico 2.11). Gráfico 2.11 Percentagem de vagas por distrito 2016-17 2 7 3 4 15 4 3 1 11 4 4 3 27 4 1 2 1 3 V. do Castelo Braga 2015-16 2014-15 2 2 7 7 3 3 4 4 15 15 4 4 2 1 3 1 11 11 4 4 4 4 3 3 27 27 4 4 1 2 1 3 1 2 1 3 Norte Vila Real Bragança Porto Aveiro 2013-14 2 7 3 4 15 4 3 1 11 4 4 2012-13 2 6 3 4 14 4 3 1 10 4 4 2011-12 2 7 3 3 14 4 3 1 10 4 4 2010-11 2 7 2 3 14 4 3 2 10 4 4 2009-10 2 6 3 3 14 4 3 2 10 4 4 2008-09 2 6 3 3 14 4 3 2 10 5 4 2007-08 2 6 3 3 14 4 3 2 10 5 4 3 3 3 3 3 4 3 27 4 1 2 1 3 27 4 1 2 1 3 26 5 1 2 1 3 26 5 1 2 1 3 26 5 1 2 1 3 25 5 2 2 1 3 25 5 2 2 1 4 % 0 50 100 Fonte: DGEEC, DGES Centro Ilhas Sul Viseu Guarda Coimbra C. Branco Leiria Santarém Lisboa Setúbal Portalegre Évora Beja Faro R. A. Açores R. A. Madeira 4 As regiões correspondem aos distritos que as denominam, salvo nos seguintes casos, Centro: agrega os distritos de Castelo Branco, Coimbra e Leiria; Norte: agrega os distritos de Aveiro, Braga, Bragança, Guarda, Porto, Viana do Castelo, Vila Real e Viseu; Regiões Autónomas: agrega as Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira; Sul: agrega os distritos de Beja, Évora, Faro e Portalegre. 14

GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE Gráfico 2.12 Taxa de crescimento das vagas por distrito nos últimos dez anos 30 25,6 taxa de crescimento 2007-2016 taxa global de crescimento 2007-2016: 4,2 25 20 17,7 15 13,4 10 5,9 6,5 7,0 5,6 4,4 5 0 3,4 3,0 1,0-5 -10-3,9-5,1-15 -9,4-9,6-20 -15,4-25 -21,6-20,2-30 -35-40 -38,8 Viana do Castelo Braga Vila Real Bragança Porto Aveiro Viseu Guarda Coimbra Castelo Branco Leiria Santarém Lisboa Setúbal Portalegre Évora Beja Faro R. A. Açores 3,4 R. A. Madeira 4,2 Fonte: DGEEC, DGES Norte Centro Lisboa, Santarém e Setúbal Sul Regiões Autónomas Relativamente à taxa de crescimento das vagas entre 2007 e 2016, verifica-se que oito dos dezoito distritos do continente apresentam uma taxa de crescimento negativa. À exceção do distrito de Setúbal (-5,1%), os distritos com uma taxa de crescimento negativa situamse no interior e/ou na região sul. Nesta perspetiva, o distrito de Évora é também excecional, uma vez que apesar de se situar no interior da região sul, apresenta uma taxa de crescimento positiva (5,6). Para além da redução do peso da região sul relativamente ao total de vagas disponibilizadas pelo ensino superior público, esta região teve uma diminuição real do número de vagas em quase todos os distritos que a constituem. Évora é assim o único distrito da região sul, que não diminuiu o peso das vagas no contexto nacional e aumentou, ainda que muito ligeiramente, o seu número absoluto. 15

2.2. A procura na 1ª fase do CNA Esta secção apresenta unicamente dados globais relativos à 1ª fase do CNA, não constando dados sobre os concursos locais. Quadro 2.1 Número de vagas, candidatos e colocados na 1ª fase do concurso nacional Ano letivo Número de vagas iniciais Número de candidatos Número de colocados a) Taxa de crescimento anual do número de vagas Taxa de crescimento anual do número de candidatos Taxa de crescimento anual do número de colocados Número médio de candidatos por vaga Taxa de ocupação de vagas Taxa de colocação 2016-17 50688 49472 42958 0,26% 2,49% 2,12% 0,98 84,7% 86,8% 2015-16 50555 48271 42068-0,52% 13,83% 11,36% 0,95 83,2% 87,1% 2014-15 50820 42408 37778-1,25% 4,92% 0,97% 0,83 74,3% 89,1% 2013-14 51461 40419 37415-1,60% -10,34% -7,42% 0,79 72,7% 92,6% 2012-13 52298 45078 40415-2,25% -3,34% -4,33% 0,86 77,3% 89,7% 2011-12 53500 46636 42243 0,17% -10,04% -7,35% 0,87 79,0% 90,6% 2010-11 53410 51842 45592 4,01% -1,33% 0,70% 0,97 85,4% 87,9% 2009-10 51352 52539 45277 2,26% -0,99% 2,12% 1,02 88,2% 86,2% 2008-09 50219 53062 44336 3,10% 3,09% 5,72% 1,06 88,3% 83,6% 2007-08 48710 51472 41938 4,69% 27,03% 20,30% 1,06 86,1% 81,5% 2006-07 46528 40521 34860 0,28% 3,96% 4,00% 0,87 74,9% 86,0% 2005-06 46399 38976 33520 0,74% -8,50% -10,78% 0,84 72,2% 86,0% 2004-05 46057 42595 37568 1,54% 2,24% 4,13% 0,92 81,6% 88,2% 2003-04 45357 41662 36077-6,42% -10,00% -6,00% 0,92 79,5% 86,6% 2002-03 48468 46292 38379 0,50% 2,39% 5,49% 0,96 79,2% 82,9% 2001-02 48229 45210 36381 2,69% -10,96% -9,27% 0,94 75,4% 80,5% 2000-01 46965 50774 40100 4,01% 5,67% 9,08% 1,08 85,4% 79,0% 1999-00 45156 48051 36762 6,94% -8,74% -3,01% 1,06 81,4% 76,5% 1998-99 42224 52652 37901 6,35% 1,02% 6,91% 1,25 89,8% 72,0% 1997-98 39703 52122 35452 10,60% -16,35% 7,85% 1,31 89,3% 68,0% 1996-97 35899 62307 32873 7,03% -22,13% -1,79% 1,74 91,6% 52,8% 1995-96 33541 80009 33473 3,56% 19,65% 4,96% 2,39 99,8% 41,8% 1994-95 32389 66871 31891 1,19% 14,44% 4,64% 2,06 98,5% 47,7% 1993-94 32007 58431 30476 9,59% -1,28% 6,67% 1,83 95,2% 52,2% 1992-93 29207 59186 28571 3,44% 6,31% 5,33% 2,03 97,8% 48,3% 1991-92 28235 55673 27125 12,58% -5,50% 10,83% 1,97 96,1% 48,7% 1990-91 25081 58914 24474 12,47% 15,25% 11,56% 2,35 97,6% 41,5% 1989-90 22300 51118 21937 22,62% 75,03% 26,55% 2,29 98,4% 42,9% 1988-89 18186 29206 17335 14,28% 16,66% 11,34% 1,61 95,3% 59,4% 1987-88 15914 25035 15570 - - - 1,57 97,8% 62,2% Fonte: DGES a) Número de colocados: soma dos colocados e dos colocados em vagas adicionais. 16

GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE Entre 1987 e 2016, o número de candidatos à 1ª fase do CNA sofreu muitas variações. Até 1995 estas variações foram quase sempre no sentido crescente do número de candidatos. São assinaláveis os aumentos de 1989 (75%) e os de 1994 e 1995, com 14,4% e 19,6%, também bastante significativos por partirem de bases muito elevadas, designadamente, 58431 e 66871 candidatos (quadro 2.1). Estas taxas de crescimento conjugadas originaram, em 1995, um pico de 80009 candidatos e uma proporção superior a 2 candidatos por vaga (quadro 2.1 e gráfico 2.14). Gráfico 2.13 Número de vagas, candidatos e colocados na 1ª fase do concurso nacional val. abs. Número de vagas Número de candidatos Número de colocados 5000 15000 25000 35000 45000 55000 65000 75000 85000 1987-88 1988-89 1989-90 1990-91 1991-92 1992-93 1993-94 1994-95 1995-96 1996-97 1997-98 1998-99 1999-00 2000-01 2001-02 2002-03 2003-04 2004-05 2005-06 2006-07 2007-08 2008-09 2009-10 2010-11 2011-12 2012-13 2013-14 2014-15 2015-16 2016-17 Fonte: DGES O número de candidatos foi superior ao número de vagas até 2001-02, ano em que foram disponibilizadas mais 3019 vagas que candidatos e o número médio de candidatos por vaga passou a ser inferior a 1 (gráficos 2.13 e 2.14). Apesar da redução de 6,4% das vagas no ano de 2003-04, só em 2007-08 voltou a haver mais candidatos que vagas. Em 2010-11 o número de candidatos diminuiu e as vagas aumentaram, e novamente o número de vagas foi superior ao de candidatos, situação que se acentuou até 2013-14. Assiste-se nos últimos anos a um crescimento dos candidatos e uma ligeira diminuição das vagas, o que tem aproximado de 1 o número de candidatos por vaga. Entre 2001-02 e 2006-07 e entre 2010-11 e 2016-17

17, períodos com mais vagas que candidatos, as taxas de colocação variaram entre 80,5% e 92,6%, deixando sem colocação entre 19,5% e 7,4% dos candidatos. Constata-se assim, que mesmo nestes anos em que a oferta de vagas é superior à procura, se verifica um desfasamento entre as formações procuradas e as oferecidas. Gráfico 2.14 Número médio de candidatos por vaga na 1ª fase do concurso nacional 3 Número médio de candidatos por vaga 2 1 0 1987-88 1988-89 1989-90 1990-91 1991-92 1992-93 1993-94 1994-95 1995-96 1996-97 1997-98 1998-99 1999-00 2000-01 2001-02 2002-03 2003-04 2004-05 2005-06 2006-07 2007-08 2008-09 2009-10 2010-11 2011-12 2012-13 2013-14 2014-15 2015-16 2016-17 Fonte: DGES Embora os dados sobre a opção de candidatura dos colocados só estejam disponíveis a partir de 2004-05, é possível observar que obtiveram colocação na 1ª opção entre 56,3% (em 2004) e 43,1% (em 2007) dos candidatos (quadro 2.2). Estas percentagens são influenciadas pela evolução das proporções entre vagas e candidatos (inferior a 1 candidato por vaga de 2001 a 2006 e de 2010 a 2016, e superior a 1 entre de 2007 e 2009) e consequentemente pelo aumento do peso dos candidatos sem colocação. No entanto, quando se calculam as percentagens com base no número de candidatos colocados, observa-se que mesmo em anos em que o número de candidatos é inferior ao número de vagas, a percentagem de colocados em 1ª opção em relação ao total de colocados não ultrapassa os 61% (gráfico 2.15). 18

GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE Quadro 2.2 Número de candidatos colocados por opção na 1ª fase do concurso nacional Candidatos colocados por opção total de não 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª colocados colocados total 2016-17 2015-16 2014-15 2013-14 2012-13 2011-12 2010-11 2009-10 2008-09 2007-08 2006-07 2005-06 2004-05 número 21950 8977 5344 3150 2136 1401 42958 6514 49472 percentagem 44,4% 18,1% 10,8% 6,4% 4,3% 2,8% 86,8% 13,2% 100,0% número 21261 8990 5247 3128 2051 1391 42068 6203 48271 percentagem 44,0% 18,6% 10,9% 6,5% 4,2% 2,9% 87,1% 12,9% 100,0% número 20558 8271 4364 2384 1386 815 37778 4630 42408 percentagem 48,5% 19,5% 10,3% 5,6% 3,3% 1,9% 89,1% 10,9% 100,0% número 22470 7853 3762 1841 977 512 37415 3004 40419 percentagem 55,6% 19,4% 9,3% 4,6% 2,4% 1,3% 92,6% 7,4% 100,0% número 22018 8506 4702 2678 1555 956 40415 4663 45078 percentagem 48,8% 18,9% 10,4% 5,9% 3,4% 2,1% 89,7% 10,3% 100,0% número 24653 8082 4372 2470 1620 1046 42243 4393 46636 percentagem 52,9% 17,3% 9,4% 5,3% 3,5% 2,2% 90,6% 9,4% 100,0% número 25095 8852 5201 3177 2041 1226 45592 6250 51842 percentagem 48,4% 17,1% 10,0% 6,1% 3,9% 2,4% 87,9% 12,1% 100,0% número 24446 8733 5274 3284 2169 1371 45277 7262 52539 percentagem 46,5% 16,6% 10,0% 6,3% 4,1% 2,6% 86,2% 13,8% 100,0% número 23366 8183 5225 3401 2457 1704 44336 8726 53062 percentagem 44,0% 15,4% 9,8% 6,4% 4,6% 3,2% 83,6% 16,4% 100,0% número 22159 7896 4879 3316 2233 1455 41938 9534 51472 percentagem 43,1% 15,3% 9,5% 6,4% 4,3% 2,8% 81,5% 18,5% 100,0% número 21238 5899 3162 2139 1469 953 34860 5661 40521 percentagem 52,4% 14,6% 7,8% 5,3% 3,6% 2,4% 86,0% 14,0% 100,0% número 20473 5526 2901 1875 1554 1191 33520 5456 38976 percentagem 52,5% 14,2% 7,4% 4,8% 4,0% 3,1% 86,0% 14,0% 100,0% número 23978 6473 3236 1983 1222 676 37568 5027 42595 percentagem 56,3% 15,2% 7,6% 4,7% 2,9% 1,6% 88,2% 11,8% 100,0% Fonte: DGES Gráfico 2.15 Percentagem de colocados por opção na 1ª fase do concurso nacional colocados em 1ª opção colocados em 2ª opção colocados em 3ª opção colocados em 4ª opção colocados em 5ª opção colocados em 6ª opção 2016-17 2015-16 51 51 2014-15 54 2013-14 60 2012-13 54 2011-12 58 2010-11 2009-10 2008-09 2007-08 55 54 53 53 2006-07 2005-06 % 0 25 50 75 100 61 61 Fonte: DGES 19

Em 2016-17 o número de candidatos por vaga aumentou ligeiramente (0,98) relativamente a 2015-16 (0,95) mas a percentagem de colocados em 1ª opção apresenta-se estável nos cerca de 51%. Para a análise da relação entre a oferta formativa e a procura calculou-se o índice de atratividade 5 na 1ª fase do CNA de 2015-16 e de 2016-17, de cada instituição de ensino, para cada área de estudo e formação 6 oferecida pela Universidade de Évora. A área de agricultura, silvicultura e pescas é a que tem menor dispersão dos valores do índice, sendo também a que tem o índice global mais baixo, 0,28 em 2015, e 0,26 em 2016. Em 2015 Évora apresenta o terceiro valor do índice mais elevado (0,46), em 2016 o valor de Évora desce (0,36) mas obtém o 2º valor mais elevado. A 1ª posição é ocupada pela Universidade de Lisboa (1,05). Gráfico 2.16 Área de agricultura, silvicultura e pescas - índice de atratividade 2 índice de atratividade - 2015 índice de atratividade global - 2015 índice de atratividade - 2016 índice de atratividade global - 2016 1 0 IPBeja IPBragança IPCBranco IPCoimbra IPPortalegre IPSantarém IPVCastelo IPViseu UAçores UAlgarve UÉvora ULisboa UTAD Cursos UÉ: Agronomia; Ciência e Tecnologia Animal. Fonte: DGES Das 23 instituições que ofereceram cursos na área de arquitetura e construção, seis politécnicos não tiveram candidatos em 1ª opção nos dois anos em apreço, aos quais se acresce 3 em 2015 e a UTAD em 2016. O ISCTE e a Universidade do Porto tiveram um aumento nos valores apresentados em 2016, continuando a destacar-se das restantes instituições, com índices de atratividade superiores a 1. O índice da Universidade de Évora desce de 0,42, em 2015, para 0,19, em 2016, ficando aquém do valor global da área de arquitetura e construção para o mesmo ano (0,44). 5 Índice de atratividade = número de candidatos em 1ª opção / número de vagas. 6 Áreas do nível intermédio da classificação nacional das áreas de educação e formação (CNAEF). 20

GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE Gráfico 2.17 Área de arquitetura e construção - índice de atratividade 2 índice de atratividade - 2015 índice de atratividade global - 2015 índice de atratividade - 2016 índice de atratividade global - 2016 1 0 Cursos UÉ: Arquitetura Paisagista; Arquitetura. Fonte: DGES Das vinte e cinco instituições representadas na área de artes, nos dois anos observados, dez aumentaram o índice e quinze reduziram-no. Évora foi das instituições que aumentou o índice de atratividade, passando dos 0,62, em 2015, para os 1,24 em 2016, e consequentemente ultrapassou o valor global do índice de 2016 (0,98). No Porto, apesar da descida da atratividade em 2016, tanto a Universidade como o Instituto Politécnico, mantêm os valores mais elevados do índice. Note-se que estes valores não incluem os cursos cujo acesso é efetuado através de concursos locais, como é o caso do curso de música da Universidade de Évora. Gráfico 2.18 Área de artes - índice de atratividade 3 índice de atratividade - 2015 índice de atratividade global - 2015 índice de atratividade - 2016 índice de atratividade global - 2016 2 1 0 IPBeja IPBragança IPCávAve IPCBranco IPCoimbra IPGuarda IPLeiria IPLisboa IPPortalegre IPPorto IPSantarém IPTomar IPVCastelo IPViseu UAlgarve UAveiro UBI UCoimbra UÉvora ULisboa UMadeira UMinho UNL UPorto UTAD IPBragança IPCBranco IPCoimbra IPGuarda IPLeiria IPLisboa IPPorto IPSetúbal IPTomar IPVCastelo IPViseu ISCTE UAçores UAlgarve UAveiro UBI UCoimbra UÉvora ULisboa UMinho UNL UPorto UTAD Cursos UÉ: Artes Visuais Multimédia; Design; Teatro Fonte: DGES 21

A área de ciências da vida tem um índice global de atratividade de 0,91, em ambos os anos observados. O índice apresentado por Évora desce muito ligeiramente de 0,59 para 0,57. Destaca-se o politécnico do Porto que apresenta o maior índice de atratividade das ciências da vida, 1,91, em 2015, e 2,92, em 2016. Gráfico 2.19 Área de ciências da vida - índice de atratividade 3 índice de atratividade - 2015 índice de atratividade global - 2015 índice de atratividade - 2016 índice de atratividade global - 2016 2 1 0 IPBragança IPCoimbra IPLeiria IPPorto IPSetúbal UAçores UAlgarve UAveiro UBI UCoimbra UÉvora ULisboa UMadeira UMinho Cursos UÉ: Biologia; Biologia Humana; Bioquímica; Ecologia e Ambiente. UNL UPorto UTAD Fonte: DGES Gráfico 2.20 Área de ciências empresariais - índice de atratividade 5 índice de atratividade - 2015 índice de atratividade global - 2015 índice de atratividade - 2016 índice de atratividade global - 2016 4 3 2 1 0 ESHT do Estoril IPBeja IPBragança IPCávAve IPCBranco IPCoimbra IPGuarda IPLeiria IPLisboa IPPortalegre IPPorto IPSantarém IPSetúbal IPTomar IPVCastelo IPViseu ISCTE UAçores UAlgarve UAveiro UBI UCoimbra UÉvora ULisboa UMadeira UMinho UNL UPorto UTAD Curso UÉ: Gestão. Fonte: DGES 22

GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE Na área de ciências empresariais o valor global do índice mantem-se próximo de 1, em ambos os anos. Na Universidade de Évora o índice reduz de 1,22, em 2015, para 0,60 em 2016, ficando assim, abaixo do valor global da área. Com esta descida esta área, passa da terceira para a sexta posição, ordenação das áreas relativamente à atratividade, em Évora. Das vinte e seis instituições com cursos nesta área, nos anos considerados, dez melhoraram o índice. Destacam-se também as Universidades do Porto e Nova de Lisboa que mantêm os valores mais elevados do índice. A área de ciências físicas é a que existe em menos instituições de ensino público. Atualmente encontra-se apenas em 8 instituições. O valor global do índice aumentou de 0,61 para 0,73. Évora melhorou o índice, de 0,08 em 2015 para 0,13 em 2016. No entanto, a Universidade de Évora continua a ser a instituição com menor atratividade nesta área e esta é a área de menor atratividade em Évora. Gráfico 2.21 Área de ciências físicas - índice de atratividade 2 1 0 UAçores UAveiro índice de atratividade - 2015 índice de atratividade global - 2015 índice de atratividade - 2016 índice de atratividade global - 2016 UCoimbra UÉvora ULisboa Cursos UÉ: Geologia; Geografia e Química. UMinho UNL UPorto Fonte: DGES Gráfico 2.22 Área de ciências sociais e do comportamento - índice de atratividade 3 2 1 0 IPLisboa IPSantarém ISCTE UAçores índice de atratividade - 2015 índice de atratividade global - 2015 índice de atratividade - 2016 índice de atratividade global - 2016 UAlgarve UAveiro Cursos UÉ: Economia; Psicologia; Relações Internacionais; Sociologia. Fonte: DGES UBI UCoimbra UÉvora ULisboa UMadeira UMinho UNL UPorto UTAD O valor global do índice de atratividade da área de ciências sociais e do comportamento diminuiu de 1,40 em 2015, para 1,30 em 2016. A única instituição de ensino politécnico que em 2015 ofereceu vagas, o Politécnico de Santarém, está em 2016 acompanhada pelo Politécnico de Lisboa. O Porto mantém o índice de atratividade maior (2,69 para 2015 e 2,46 para 2016). O índice de atratividade também sobe na Universidade de Évora (de 0,95 para 0,97). Évora mantém-se abaixo do valor global da área, mas reduz ligeiramente a distância a esse valor. 23

A área de ciências veterinárias tem um índice de atratividade global de 1,15, para 2015, e de 1,22, para 2016. A Universidade de Évora mantém-se na primeira posição, com um índice de 2,34, em 2015, e um índice de 2,36, em 2016. Internamente, este valor indica que a área de ciências veterinárias é a mais atrativa da Universidade de Évora. Assinala-se ainda, que a área de ciências veterinárias é das áreas oferecidas por Évora das que existe em menos instituições públicas, contabilizando-se apenas 10 instituições com esta área. Importa também referir que esta área apresenta a segunda maior dispersão dos valores do índice. Gráfico 2.23 Área de ciências veterinárias índice de atratividade 3 2 1 0 IPBragança IPCBranco índice de atratividade - 2015 índice de atratividade global - 2015 índice de atratividade - 2016 índice de atratividade global - 2016 IPPortalegre IPVCastelo IPViseu Curso UÉ: Medicina Veterinária. UAçores UÉvora ULisboa UPorto UTAD Fonte: DGES Gráfico 2.24 Área de engenharia e técnicas afins - índice de atratividade 3 índice de atratividade - 2015 índice de atratividade global - 2015 índice de atratividade - 2016 índice de atratividade global - 2016 2 1 0 EN Inf.D.Henrique IPBeja IPBragança IPCávAve IPCBranco IPCoimbra IPGuarda IPLeiria IPLisboa IPPortalegre IPPorto IPSetúbal IPTomar IPVCastelo IPViseu ISCTE UAçores UAlgarve UAveiro UBI UCoimbra UÉvora ULisboa UMadeira UMinho UNL UPorto UTAD Cursos UÉ: Biotecnologia; Eng. das Energias Renováveis; Eng. Informática; Eng. Mecatrónica. Fonte: DGES Em 2016 o valor do índice de atratividade global da área de engenharia e técnicas afins subiu de 0,87 para 0,93. A Universidade de Évora, de 2015 (com 0,36) para 2016 (com 0,50), sobe três posições na lista ordenada dos valores do índice e reduz a sua distância ao valor global. Das vinte e oito instituições que oferecem vagas nesta área em 2016, onze apresentam uma diminuição do índice. A área de engenharia e 24

GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE técnicas afins é uma das oferecidas por mais instituições de ensino superior público e a que abriu o maior número de vagas em 2015 e 2016 (9082 e 9108, respetivamente - quadro 2.3). Gráfico 2.25 Área de formação de professores/formadores e ciências da educação - índice de atratividade 2 índice de atratividade - 2015 índice de atratividade global - 2015 índice de atratividade - 2016 índice de atratividade global - 2016 1 0 IPBeja IPBragança IPCBranco IPCoimbra IPGuarda IPLeiria IPLisboa IPPortalegre IPPorto IPSantarém IPSetúbal IPVCastelo IPViseu UAçores UAlgarve UAveiro UCoimbra UÉvora ULisboa UMadeira UMinho UPorto UTAD Cursos UÉ: Ciências da Educação; Educação Básica. Fonte: DGES A área de formação de professores/formadores e ciências da educação é uma das áreas com pouca atração em Évora. Em 2015 a Universidade de Évora apresenta um índice de 0,50 e em 2016 de 0,40. Estes valores são abaixo dos globais, que em 2015 e 2016 são 0,65 e 0,69, respetivamente. Em 2015 e 2016 o valor mais elevado, de 1,66 em ambos os anos, foi obtido pelo Politécnico do Porto e os valores mais baixos do índice são apresentados pelo Instituto Politécnico da Guarda, com 0,08 em 2015 e pelo Instituto Politécnico de Bragança com 0,10 em 2016. A atratividade global para a área das humanidades é de 0,76 para 2015 e de 0,87 para 2016. Os valores do índice variam em 2015 entre 0,07, no Politécnico de Bragança, e 1,16, no Politécnico de Bragança, e em 2016 entre 0,04, na UBI, e 1,21, na Universidade do Porto. Évora tem um índice de 0,67, em 2015, e de 0,64, em 2016. Gráfico 2.26 Área de humanidades índice de atratividade 2 índice de atratividade - 2015 índice de atratividade global - 2015 índice de atratividade - 2016 índice de atratividade global - 2016 1 0 IPBragança IPCoimbra IPLeiria IPPorto IPSetúbal ISCTE UAçores UAlgarve UAveiro UBI UCoimbra UÉvora ULisboa UMinho UNL UPorto UTAD Cursos UÉ: História e Arqueologia; Línguas e Literaturas Fonte: DGES 25

A área matemática e estatística é atualmente oferecida em apenas 9 instituições de ensino público O índice global de atratividade aumentou de 0,75 em 2015, para 1,01 em 2016. Tendo também aumentado a dispersão dos valores. Com exceção do Politécnico de Lisboa, que só apresenta vagas em 2016, e da Universidade da Madeira, que reduziu a atratividade de 0,25 para 0,10, todas as Universidades que ofereceram cursos nesta área tiveram um crescimento do índice em 2016. A Universidade de Lisboa, obteve o maior crescimento, de 0,98 para 1,35. Gráfico 2.27 Área de matemática e estatística índice de atratividade 2 1 0 IPLisboa UAveiro índice de atratividade - 2015 índice de atratividade global - 2015 índice de atratividade - 2016 índice de atratividade global - 2016 UCoimbra UÉvora ULisboa UMadeira UMinho UNL Curso UÉ: Matemática Aplicada à Economia e à Gestão. DGES UPorto Fonte: 3 Gráfico 2.28 Área de saúde índice de atratividade índice de atratividade - 2015 índice de atratividade global - 2015 índice de atratividade - 2016 índice de atratividade global - 2016 2 1 0 ESECoimbra ESELisboa ESEPorto IPBeja IPBragança IPCBranco IPCoimbra IPGuarda IPLeiria IPLisboa IPPortalegre IPPorto IPSantarém IPSetúbal IPVCastelo IPViseu UAçores UAlgarve UAveiro UBI UCoimbra UÉvora ULisboa UMadeira UMinho UNL UPorto UTAD Cursos UÉ: Enfermagem; Reabilitação Psicomotora. Fonte: DGES A área de saúde apresenta o terceiro valor mais elevado do índice de atratividade global em 2016, com 1,11. Dezassete das vinte e oito instituições que oferecem cursos classificados na área de saúde, diminuíram o índice de atratividade de 2016 em relação a 2015. Nestas encontra-se a Universidade de Évora, que se coloca abaixo dos valores globais, com um índice de 0,70, para 2015, e de 0,56, para 2016. 26

GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE Gráfico 2.29 Área de serviços pessoais - índice de atratividade 3 índice de atratividade - 2015 índice de atratividade global - 2015 índice de atratividade - 2016 índice de atratividade global - 2016 2 1 0 ESHT do Estoril IPBeja IPBragança IPCávAve IPCBranco IPCoimbra IPGuarda IPLeiria IPPortalegre IPPorto IPSantarém IPSetúbal IPTomar IPVCastelo IPViseu UAçores UAlgarve UAveiro UBI UCoimbra UÉvora ULisboa UMadeira UPorto UTAD Cursos UÉ: Ciências do Desporto; Turismo. Fonte: DGES Das 25 instituições que oferecem cursos na área de serviços pessoais, 12 obtiveram em 2016 valores do índice inferiores aos obtidos em 2015, originando uma ligeira descida do valor global, de 1,00, em 2015, para 0,93, em 2016. A Universidade da Madeira com um índice de atratividade de 2,57 em 2015, conquistou a primeira posição e manteve-a em 2016 com um índice de 2,17. A Universidade de Évora, aumentou o índice de atratividade de 1,49 para 1,70 e passou da sétima posição, em que se encontrava em 2015, para a quarta posição em 2016. Do ponto de vista interno a área de serviços pessoais continua a ser a segunda mais atrativa da Universidade de Évora. A posição da Universidade de Évora, relativamente às restantes instituições de ensino superior público, em cada uma das áreas de estudo é bastante variável. Na maioria dos casos Évora encontra-se abaixo dos valores globais de cada uma das áreas. No ano de 2015, Évora apresenta-se acima dos valores globais em apenas quatro áreas, nomeadamente na de agricultura, silvicultura e pescas, arquitetura e construção, ciências empresariais, ciências veterinárias e serviços pessoais. No ano de 2016, a Universidade de Évora apresentou valores acima dos globais para menos duas áreas, a de ciências empresariais e a de arquitetura e construção note-se que nesta última a universidade de Évora apresenta um índice de atratividade muito ligeiramente acima do valor global, superior em apenas alguns centésimos. No quadro 2.3 apresenta-se o número de vagas e candidatos da 1ª fase do CNA, para as áreas de estudo que correspondem ao nível intermédio da classificação nacional das áreas de educação e formação, 27

utilizadas para o cálculo do índice de atratividade. Como se demonstra nas secções anteriores, o ano de 2016 apresenta um aumento dos candidatos, o que se repercute em 14 das 23 áreas de educação e formação, com valores para os dois anos observados. Oito áreas diminuíram o número de vagas oferecidas. Em quinze das áreas a relação entre vagas e candidatos permitiu o aumento do índice de atratividade. Em oito áreas, a atratividade de 2016 diminuiu em relação a 2015. Estes casos resultam, na sua maioria, da redução do número de candidatos em 1ª opção, acompanhada de um aumento do número de vagas. Quadro 2.3 Número de vagas e candidatos em 1ª opção, na 1ª fase do CNA e índice de atratividade Área de estudo Vagas Candidatos - 1ª opção 2015 2016 Índice de atratividade Vagas Candidatos - 1ª opção Índice de atratividade Agricultura, silvicultura e pescas 840 238 0,28 831 213 0,26 Arquitetura e construção 2073 865 0,42 1972 859 0,44 Artes 3593 3420 0,95 3598 3537 0,98 Ciências da Vida 2201 2011 0,91 2226 2034 0,91 Ciências empresariais 7748 7828 1,01 7706 8084 1,05 Ciências físicas 1215 741 0,61 1203 883 0,73 Ciências sociais e do comportamento 3803 5314 1,40 3873 5040 1,30 Ciências veterinárias 507 581 1,15 512 625 1,22 Desconhecido ou não especificado 60 75 1,25 60 85 1,42 Direito 1878 2519 1,34 1858 2925 1,57 Engenharia e técnicas afins 9082 7881 0,87 9108 8435 0,93 Formação de professores/formadores e ciências da educação 1194 777 0,65 1220 846 0,69 Humanidades 2301 1759 0,76 2304 2002 0,87 Indústrias transformadoras 654 149 0,23 619 206 0,33 Informação e jornalismo 876 1474 1,68 878 1473 1,68 Informática 971 686 0,71 964 759 0,79 Matemática e estatística 461 344 0,75 504 509 1,01 Proteção do ambiente 628 236 0,38 625 173 0,28 Saúde 6698 7997 1,19 6758 7527 1,11 Serviços de segurança 60 18 0,30 60 22 0,37 Serviços de transporte 83 109 1,31 83 102 1,23 Serviços pessoais 2590 2581 1,00 2684 2493 0,93 Serviços sociais 1039 676 0,65 1042 646 0,62 a) É considerada a primeira preferência válida de cada candidato. Fonte: DGES As figuras que se seguem ilustram a relação entre o número de vagas e o de candidatos em 1ª opção em cada grupo da classificação nacional de áreas de educação e formação e em cada distrito de Portugal continental, no ano letivo de 2016-17. 28

GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE Figura 2.1 Número de vagas e candidatos em 1ªopção na área de agricultura em 2016 Figura 2.2 Número de vagas e candidatos em 1ªopção na área de artes e humanidades em 2016 Fonte: DGES Fonte: DGES 29

Figura 2.3 Número de vagas e candidatos em 1ªopção na área de ciências sociais, comércio e direito em 2016 Figura 2.4 Número de vagas e candidatos em 1ªopção na área de ciências, matemática e informática em 2016 Fonte: DGES Fonte: DGES 30

GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE Figura 2.5 Número de vagas e candidatos em 1ªopção na área de educação em 2016 Figura 2.6 Número de vagas e candidatos em 1ªopção na área de eng., indústrias transf. e construção em 2016 Fonte: DGES Fonte: DGES 31

Figura 2.7 Número de vagas e candidatos em 1ªopção na área de saúde e proteção social em 2016 Figura 2.8 Número de vagas e candidatos em 1ªopção na área de serviços em 2016 Fonte: DGES Fonte: DGES 32

GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE 2.3. Mobilidade dos colocados por distrito de candidatura, na 1ª fase do CNA Mobilidade dos colocados é a designação que a Direção Geral do Ensino Superior dá ao fluxo de candidatos entre o distrito de candidatura e o distrito de colocação. Gráfico 2.30 Saldo 7 da mobilidade dos colocados por distrito, na 1ª fase do CNA Aveiro -264-267 Beja -242-238 Braga -1058-1039 Bragança 195 62 C.Branco 839 775 Coimbra Évora 246 233 Faro -333-332 Guarda -191-291 Leiria -692-624 Lisboa Portalegre -112-174 Porto -966-930 R.A.Açores -497-511 R.A.Madeira -788-792 Santarém -755-793 Setúbal 230 299 V.Castelo -458-390 Vila Real 211 254 Viseu -783-909 2015 2016 2495 2660 2923 3007 val. abs. -1400-1200 -1000-800 -600-400 -200 0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800 2000 2200 2400 2600 2800 3000 3200 3400 Fonte: DGES Os distritos/regiões mantêm em 2016 comportamentos similares aos de 2015. Observa-se apenas 7 distritos com saldo positivo nos dois anos observados, nos quais se inclui o de Évora. Destes destacam-se os distritos de Coimbra e de Lisboa com saldos superiores a 2000 colocados. 7 Número total de colocados no distrito - Número total de candidatos do distrito 33

Gráfico 2.31 Saldo da mobilidade dos colocados para o distrito de Évora, na 1ª fase do CNA val. abs. 280 269 277 260 240 245 230 234 231 246 233 220 215 200 190 180 160 140 120 100 80 60 40 20 0 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 Fonte: DGES Nos 10 anos observados, Évora apresenta sempre um número de colocados oriundos de outros distritos superior, ao número de candidatos do distrito colocados fora dele. Verifica-se no ano de 2014 um saldo da mobilidade de colocados nitidamente mais baixo que nos restantes anos. Em 2016 o saldo da mobilidade dos colocados decresce 13 colocados relativamente a 2015, configurando o sexto valor mais elevado da década. O gráfico 2.32 apresenta o número de candidatos do distrito de Évora que foram colocados noutros distritos e o número de colocados no distrito de Évora que se candidataram noutros distritos, na 1ª fase dos concursos nacionais de acesso de 2015 e 2016. Neste gráfico não constam os candidatos do distrito de Évora colocados em Évora. Para facilitar a leitura dos fluxos das candidaturas representam-se os candidatos de Évora que foram colocados noutros distritos em valores negativos. A comparação dos valores de 2015 e 2016 revela que as distribuições dos candidatos e colocados são muito semelhantes. 34

GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE Se excluirmos os estudantes colocados em Évora, os distritos que recebem mais colocados oriundos do distrito de Évora são os de Lisboa, Setúbal e Faro. Estes integram também o conjunto de distritos que fornecem mais colocados a Évora, aos quais se podem acrescentar os de Santarém, Portalegre, Leiria e Beja. Constata-se que os distritos que mais recebem e colocam candidatos em Évora são os que se encontram geograficamente mais próximos de Évora. No entanto, não se pode ignorar que a quantidade de estudantes que se candidatam em cada um dos distritos é muito variável, de 407 em Portalegre a 10152 em Lisboa, pelo que não é há uma relação direta entre o número de candidatos de outros distritos colocados em Évora e a capacidade de atração de Évora, em cada um dos distritos de origem. 2015 Gráfico 2.32 Número de candidatos de Évora colocados noutros distritos e candidatos doutros distritos colocados em Évora, na 1ª fase do CNA dos últimos dois anos Aveiro Beja Braga Bragança C. Branco Coimbra Faro Guarda Leiria Lisboa Portalegre Porto R. A. Açores R. A. Madeira Santarém Setúbal V. do Castelo Vila Real Viseu -211-47 -23-3 -4-1 -10-21 -23-9 -3-6 -5-1 -6-5 -1 9 4 8 9 19 16 13 8 3 3 28 17 44 57 61 58 70 67 131-300 -200-100 0 100 200 2016 Aveiro Beja Braga Bragança Castelo Branco Coimbra Faro Guarda Leiria Lisboa Portalegre Porto R. A. Açores R. A. Madeira Santarém Setúbal V. do Castelo Vila Real Viseu -224-4 -18-1 -1-7 -22-29 -1-5 -14-6 -2-2 -8-43 -2 1 3 4 2 2 2 18 14 14 16 16 24 46 42 47 78 69 88 136-300 -200-100 0 100 200 Candidatos de Évora colocados noutros distritos Candidatos doutros distritos colocados em Évora Fonte: DGES O gráfico 2.33 ilustra o saldo entre os colocados no distrito de Évora originários de outros distritos, em relação aos candidatos de Évora colocados cada dos outros distritos/regiões, nos dois últimos anos. Dos dezanove distritos de Portugal continental, em catorze Évora apresenta saldos positivos em 2015 e 2016. Destes destacam-se os saldos do distrito de Setúbal com um aumento assinalável, de 20 para 45 e o distrito do Porto com uma diminuição de 23 para 13. Apenas no distrito de Lisboa, o saldo de Évora se apresenta negativo em 2015 (-80) e 2016 (-88). Já relativamente a Coimbra, o comportamento das candidaturas e das colocações evoluiu de um saldo positivo de 7 em 2015, para um saldo negativo de -19 em 2016. Os distritos em relação aos quais Évora apresenta, nos últimos anos, os saldos mais favoráveis são os de Setúbal (com 20 em 2015 e 45 em 2016), Santarém (com 64 em 2015 e 61 em 2016), Portalegre 35

(com 35 em 2015 e 33 em 2016), Leiria (com 38 em 2015 e 37 em 2016), Faro (com 40 em 2015 e 49 em 2016) e Beja (com 34 em 2015 e 28em 2016). Gráfico 2.33 Saldo da mobilidade dos colocados para o distrito de Évora, relativamente a cada um dos distritos/região, na 1ª fase do CNA val. abs. 2015 2016 65 55 45 35 25 15 5-5 -15-25 -35-45 -55-65 -75-85 -95 Açores Aveiro Beja Braga Bragança C.Branco Coimbra Faro Guarda Leiria Lisboa Madeira Portalegre Porto Santarém Setúbal V.Castelo Vila Real Viseu Fonte: DGES 36

GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE 2.4. Resultados da 1ª fase do CNA Na 1ª fase do CNA, apenas as Escolas Superiores de Enfermagem de Coimbra, Lisboa e Porto e o ISCTE ocuparam todas as vagas 8. Gráfico 2.34 Número de vagas e colocados na 1ª fase do concurso nacional de acesso 7750 7500 7250 7000 6750 6500 6250 6000 5750 5500 5250 5000 4750 4500 4250 4000 3750 3500 3250 3000 2750 2500 2250 2000 1750 1500 1250 1000 750 500 250 0 val. abs. EN Inf.D.Henrique ESEPorto ESELisboa ESECoimbra ESHT do Estoril IPTomar IPBeja Total de vagas na 1ª fase a) Total de colocados na 1ª fase b) IPPortalegre UMadeira IPCávAve UAçores IPGuarda IPCBranco IPVCastelo IPSantarém UÉvora UÉvora a) Total de vagas: soma das vagas iniciais e das vagas adicionais; b) Total de colocados: soma dos colocados e dos colocados em vagas adicionais. Fonte: DGES ISCTE IPSetúbal UBI IPViseu UTAD UAlgarve IPBragança IPLeiria IPCoimbra UAveiro IPLisboa UNL UMinho IPPorto UCoimbra UPorto ULisboa 8 Nesta secção as vagas referem-se ao número total de vagas, ou seja, as vagas iniciais + as vagas adicionais. 37

A Universidade de Lisboa e a Universidade Técnica de Lisboa integram agora uma única instituição denominada Universidade de Lisboa. A atual Universidade de Lisboa constitui a maior instituição de ensino superior público do país, tendo oferecido um total de 7694 vagas em 2016. Das restantes instituições, as com maior número de vagas (mais de 3000) são as Universidades do Porto (4168) e Coimbra (3217). Com exceção das Universidades insulares dos Açores e da Madeira, a Universidade de Évora é a instituição universitária com menor número de vagas (1102) e de colocados (938). Gráfico 2.35 Comparação das taxas de ocupação de vagas da 1ª fase do CNA dos dois últimos anos % 100 Taxa de ocupação de vagas - 2015 Taxa de ocupação de vagas - 2016 Taxa global de ocupação de vagas - 2015: 82,8 Taxa global de ocupação de vagas - 2016: 84,3 UÉvora 80 60 40 20 EN Inf.D.Henrique ESECoimbra ESELisboa ESEPorto ESHT do Estoril IPBeja IPBragança IPCávAve IPCBranco IPCoimbra IPGuarda IPLeiria IPLisboa IPPortalegre IPPorto IPSantarém IPSetúbal IPTomar IPVCastelo IPViseu ISCTE UAçores UAlgarve UAveiro UBI UCoimbra UÉvora ULisboa UMadeira UMinho UNL UPorto UTAD Fonte: DGES 38

GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE Em termos globais, a taxa de ocupação de vagas de 2016 aumentou 1,4 pontos percentuais em relação à de 2015 (82,8 em 2015 e 84,3 em 2016). Das 33 instituições de ensino superior público representadas em ambos os anos, doze diminuíram a ocupação de vagas, quatro mantiveram a taxa de 100% de 2015 e dezassete aumentaram a taxa de ocupação. As que mais reduziram a taxa fora as Universidades da Madeira e do Algarve e o Politécnico de Portalegre. As que mais elevaram a taxa foram os Politécnicos de Lisboa, do Cávado e do Ave e de Coimbra. A Universidade de Évora mantem-se acima da taxa global mas, ao contrário da maioria das instituições, reduz a taxa de ocupação de vagas em 2016, em 1,9 pontos percentuais, relativamente a 2015. Gráfico 2.36 Taxas de crescimento de vagas e de colocados na 1ª fase do CNA % -15-10 -5 0 5 10 15 Taxa de crescimento das vagas Taxa de crescimento global das vagas: 0,4% Taxa de crescimento dos colocados Taxa de crescimento global dos colocados: 2,1% EN Inf.D.Henrique ESECoimbra ESELisboa ESEPorto ESHT do Estoril IPBeja IPBragança IPCávAve IPCBranco IPCoimbra IPGuarda IPLeiria IPLisboa IPPortalegre IPPorto IPSantarém IPSetúbal IPTomar IPVCastelo IPViseu ISCTE UAçores UAlgarve UAveiro UBI UCoimbra UÉvora UÉvora ULisboa UMadeira UMinho UNL UPorto UTAD Fonte: DGES 39

As variações na taxa de ocupação de vagas podem ter origem na variação do número de vagas e/ou no número de colocados. Em termos globais, o crescimento da taxa de ocupação de vagas deve-se a um acréscimo do número de colocados (2,1%), maior que o do número de vagas (0,4%). Dezoito instituições aumentaram o número total de vagas (iniciais + adicionais) e as restantes 15 mantiveram-no ou diminuíram-no. Na Universidade de Évora, as vagas diminuíram ligeiramente -0,2% relativamente a 2015. As instituições que mais reduziram as suas vagas foram a Escola Náutica Infante D. Henrique e o Politécnico do Porto, ambas com uma redução de -1,1%. Em relação à taxa de crescimento do número de colocados, constata-se que em 2016 a maioria das instituições (17) ganharam colocados em relação a 2015. Destas destacam-se os Institutos Politécnicos do Cávado e do Ave, Lisboa e de Viana do Castelo, todos com crescimentos superiores a 9%. A Universidade de Évora contraria o comportamento dominante com um decréscimo de -2,39% dos colocados. No total existem 14 instituições que perderam colocados, das quais se salientam os Politécnicos de Bragança, Castelo Branco, Guarda, Portalegre e Universidade da Madeira. Relativamente às notas dos últimos colocados (gráfico 2.37), verifica-se que a média global praticamente não sofre alterações. Em dezanove das trinta e três instituições, a média da nota do último colocado diminui, sendo mais assinaláveis as reduções das Escolas Superiores de Enfermagem de Coimbra e Lisboa e do Instituto Politécnico de Portalegre, todas com reduções superiores a 4 pontos. Nas restantes catorze instituições, regista-se um aumento das médias. Os crescimentos mais assinaláveis são os do Instituto Politécnico do Porto e da Universidade do Minho. A Universidade de Évora apresenta também um aumenta da nota do último colocado, passando de 117,1 em 2015, para 120,3 em 2016. A Escola Superior de Enfermagem do Porto e a Universidade do Porto continuam a registar as duas médias mais elevadas, da distribuição das médias da nota do último colocado, com 150,3 e 149,7, respetivamente. Em 2016 as médias mais baixas pertencem aos Institutos Politécnicos de Bragança e de Portalegre, com 106,9, e 106,2, respetivamente. 40

GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE Gráfico 2.37 Comparação da média da nota do último colocado na 1ª fase do CNA, dos dois últimos anos. val. abs. 105 110 115 120 125 130 135 140 145 150 155 Média da nota do último colocado (contigente geral) - 1ª Fase 2015-16 Média da nota do último colocado (contigente geral) - 1ª Fase 2016-17 Média global da nota do último colocado na 1ª fase - 2015: 125,8 Média global da nota do último colocado na 1ª fase - 2016: 126,2 ENInf.D.Henriq. ESECoimbra ESELisboa ESEPorto ESHT do Estoril IPBeja IPBragança IPCávAve IPCBranco IPCoimbra IPGuarda IPLeiria IPLisboa IPPortalegre IPPorto IPSantarém IPSetúbal IPTomar IPVCastelo IPViseu ISCTE UAçores UAlgarve UAveiro UBI UCoimbra UÉvora UÉvora ULisboa UMadeira UMinho UNL UPorto UTAD Fonte: DGES 41

2012 2013-1ª fase 2014 2015-1ª fase 2015 2016-1ª fase 2016 2017-1ª fase 2013 2014-1ª fase Quadro 2.4 Resultados da 1ª fase do concurso nacional de acesso por instituição Vagas sobrantes Média da nota do último colocado Colocados b) Vagas a) Vagas sobrantes Média da nota do último colocado Colocados b) Vagas a) Vagas sobrantes Média da nota do último colocado Colocados b) Vagas a) Vagas sobrantes Média da nota do último colocado Colocados b) Vagas a) Vagas sobrantes Média da nota do último colocado Colocados b) Vagas a) Instituição EN Inf.D.Henrique 177 76 123,3 101 173 74 119,0 99 173 80 123,1 93 175 95 126,0 80 173 94 127,6 79 ESECoimbra 324 324 135,8 0 321 321 129,2 0 323 323 136,0 0 321 321 137,8 0 321 321 131,4 0 ESELisboa 300 300 142,6 0 301 301 131,2 0 305 305 138,0 0 302 302 139,6 0 300 300 134,8 0 ESEPorto 274 274 150,8 0 270 270 144,0 0 271 271 148,5 0 270 270 153,5 0 270 270 150,3 0 ESHT do Estoril 438 438 137,4 0 436 436 132,2 0 439 409 125,2 30 436 434 130,6 2 438 428 131,4 10 IPBeja 550 227 117,5 323 492 159 117,8 333 506 167 112,8 339 507 215 112,1 292 508 205 109,5 303 IPBragança 1876 555 114,5 1321 1837 417 113,0 1420 1843 469 113,1 1374 1826 589 109,2 1237 1826 540 106,9 1286 IPCávAve 656 469 119,6 187 638 406 117,2 232 636 438 120,8 198 634 508 120,5 126 634 557 119,2 77 IPCBranco 930 474 117,9 456 898 376 114,9 522 906 363 117,3 543 881 449 112,4 432 878 422 110,0 456 IPCoimbra 1977 1401 122,8 576 1968 1274 119,7 694 1972 1212 123,4 760 1973 1500 120,8 473 1985 1612 119,2 373 IPGuarda 762 289 114,3 473 686 183 115,8 503 678 278 111,7 400 677 329 111,2 348 678 309 109,1 369 IPLeiria 2182 1310 120,7 872 2144 1150 117,5 994 1902 1265 119,4 637 1911 1455 118,6 456 1919 1513 118,0 406 IPLisboa 2496 1824 130,9 672 2430 1648 122,9 782 2436 1624 124,5 812 2383 1911 127,3 472 2420 2152 125,0 268 IPPortalegre 621 204 116,5 417 530 166 118,1 364 511 191 116,5 320 513 260 111,0 253 512 233 106,2 279 IPPorto 3081 2575 132,1 506 3062 2484 128,1 578 3005 2408 130,8 597 3031 2794 129,0 237 2999 2857 132,8 142 IPSantarém 1093 475 114,6 618 1062 397 114,0 665 1036 436 112,7 600 1002 491 111,3 511 1024 525 107,9 499 IPSetúbal 1234 579 118,4 655 1188 502 116,6 686 1142 552 117,8 590 1188 671 114,7 517 1187 709 115,5 478 IPTomar 610 165 118,7 445 515 103 117,6 412 477 114 114,2 363 452 143 108,7 309 452 148 110,8 304 IPVCastelo 1009 556 126,1 453 959 502 117,6 457 953 516 119,7 437 956 548 117,5 408 960 598 118,2 362 IPViseu 1486 674 114,6 812 1370 528 116,6 842 1314 528 116,2 786 1294 694 115,4 600 1335 746 113,8 589 ISCTE 1142 1088 128,5 54 1139 1049 128,3 90 1124 1047 132,7 77 1111 1111 138,6 0 1109 1109 141,7 0 UAçores 686 478 120,8 208 684 415 127,9 269 664 391 121,8 273 647 443 123,8 204 663 438 123,1 225 UAlgarve 1661 1114 120,0 547 1562 827 118,7 735 1423 942 118,1 481 1390 1120 117,5 270 1422 1075 114,7 347 UAveiro 2098 1798 131,9 300 2093 1722 126,3 371 2094 1762 129,4 332 2097 1929 129,5 168 2098 2007 130,3 91 UBI 1318 1115 128,0 203 1302 1004 123,0 298 1285 1031 124,8 254 1253 1115 126,0 138 1252 1114 125,3 138 UCoimbra 3214 2963 132,0 251 3200 2836 129,1 364 3194 2813 129,0 381 3209 3021 129,9 188 3217 3104 132,1 113 UÉvora 1111 887 120,1 224 1076 785 116,1 291 1073 845 117,3 228 1104 961 117,1 143 1102 938 120,3 164 ULisboa 3944 3470 129,8 474 3933 3358 128,1 575 7668 6780 132,3 888 7680 7315 136,0 365 7694 7463 137,5 231 UMadeira 609 469 126,9 140 610 453 128,5 157 613 453 123,3 160 588 500 123,0 88 614 466 120,9 148 UMinho 2804 2481 132,4 323 2743 2331 131,1 412 2738 2320 131,9 418 2736 2581 132,6 155 2738 2685 136,6 53 UNL 2724 2562 134,8 162 2716 2496 129,6 220 2714 2467 132,0 247 2718 2687 138,4 31 2719 2711 141,6 8 UPorto 4192 4103 148,5 89 4164 4037 144,0 127 4163 3984 146,5 179 4169 4130 148,9 39 4168 4131 149,7 37 UTAD 1382 1146 126,3 236 1338 1057 125,2 281 1365 994 126,7 371 1348 1176 123,1 172 1365 1178 121,7 187 UTL 3760 3552 135,9 208 3751 3348 133,5 403 - - - - - - - - - - - - Total 52721 40415 127,0 12306 51591 37415 124,7 14176 50946 37778 125,7 13168 50782 42068 125,8 8714 50980 42958 126,2 8022 42 Fonte: DGES a) Total de vagas: soma das vagas iniciais e das vagas adicionais; b) Total de colocados: soma dos colocados e dos colocados em vagas adicionais.

GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE 2.4.1. Colocados e Matriculados do CNA A primeira fase representa cerca de 79% do total de colocações no concurso nacional de acesso de 2016. Gráfico 2.38 Percentagem de colocações a) pelas três fases do CNA % de colocações - 1ª Fase % de colocações - 2ª Fase % de colocações - 3ª Fase Total UTAD UPorto UNL UMinho UMadeira ULisboa UÉvora UCoimbra UBI UAveiro UAlgarve UAçores ISCTE IPViseu IPVCastelo IPTomar IPSetúbal IPSantarém IPPorto IPPortalegre IPLisboa IPLeiria IPGuarda IPCoimbra IPCBranco IPCávAve IPBragança IPBeja ESHT do Estoril ESEPorto ESELisboa ESECoimbra EN Inf.D.Henrique 79 75 89 86 85 80 84 78 85 76 81 74 78 81 69 68 56 70 65 82 60 77 75 53 76 67 80 52 58 81 87 83 88 72 18 3 21 4 10 1 12 2 13 3 18 2 15 2 19 3 13 3 21 3 17 2 22 4 19 3 14 4 26 5 25 7 42 3 26 4 31 4 15 3 35 5 20 3 23 3 40 8 20 4 30 3 18 2 40 36 15 8 6 4 11 2 14 3 11 1 25 2 % 0 20 40 60 80 100 a) Colocados + colocados em vaga adicional Fonte: DGES Apenas quatro instituições conseguiram mais de 85% das colocações na 1ª fase, nomeadamente, as Escolas Superiores de Enfermagem do Porto e Coimbra, e as Universidades Nova de Lisboa e do Porto. Em 43

23 das 33 instituições a primeira fase representa entre 65% a 85% do total de colocações de 2016. Destas, dezasseis situam-se entre os 75% e os 85%, nas quais se inclui a Universidade de Évora, que obteve 78% das colocações na 1ª fase. Existem seis instituições que obtiveram menos de 65% das colocações na 1ª fase do concurso, são elas: os institutos politécnicos de Beja, Bragança, Guarda, Portalegre, Santarém e Tomar. Na grande maioria das instituições, a segunda fase representa menos de um terço do total das colocações. Em 2016, a segunda fase teve um peso superior a 35% das colocações em apenas quatro institutos politécnicos, nomeadamente o de Beja, Bragança, Guarda e Tomar. Como se constata com a observação do gráfico 2.38, a importância da terceira fase para a captação de alunos é marginal, para quase todas as instituições. Destacam-se apenas as instituições para as quais a terceira fase representou mais de 5% das colocações, são elas os institutos politécnicos de Beja, Bragança, Guarda, Viana do Castelo e Viseu. Gráfico 2.39 Percentagem de matrículas pelas três fases do CNA % matrículas na 1ª fase % matrículas na 2ª fase % matrículas na 3ª fase Total 2016 80 17 3 Total 2015 80 17 3 % 0 20 40 60 80 100 Fonte: DGES Relativamente ao peso de cada fase para o total de matrículas no final do concurso, verifica-se que a primeira fase representa cerca de 80% do total alcançado em 2016. Como não podia deixar de ser, pela relação direta que existe entre as colocações e as matrículas verifica-se, apesar de algumas ligeiras diferenças, o comportamento das matrículas é muito similar ao das colocações. No final do Concurso Nacional de Acesso de 2016, 83% das colocações 9 resultaram em matrícula 10. As Universidades dos Açores e do Porto são as instituições com maior percentagem de colocações das quais resultaram matrículas, com 90,2% e 88,8%, respetivamente. Seguem-se as Escolas Superiores de Enfermagem de Coimbra e Porto e as Universidades da Madeira, Nova de Lisboa, Coimbra e Minho e o Politécnico do Cávado e do Ave, todos com mais de 85% de colocações com matrícula efetuada. As 9 As colocações correspondem à soma dos colocados da 1ª 2ª e 3ª fase do CNA, incluindo os colocados em vaga adicional na 1ª e 2ª fases. Os colocados numa fase que voltaram a concorrer e foram colocados, são novamente contabilizados. 10 As matrículas correspondem aos estudantes que permanecem matriculados na instituição no final das matrículas na 3ª fase. Nos casos em que tenham realizado inscrição em duas ou mais fases, é contabilizada a matrícula que permanece no final da 3ªfase. 44

GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE instituições com menor percentagem de colocações que efetivaram matrícula, são os institutos politécnicos de Bragança, Guarda e Viana do Castelo, todos com menos 75% de matrículas efetivadas. Em 2016 a Universidade de Évora (83,3%) aproximou-se do valor global, passando da décima quarta para a décima segunda posição relativamente às melhores percentagens. Gráfico 2.40 Percentagem de colocações, que resultaram em matrícula no fim do CNA % de colocados matriculados - 1ª, 2ª e 3ª fase de 2016 % de colocados matriculados - 1ª, 2ª e 3ª fase de 2015 Total 83 83 UTAD 79 79 UPorto 89 89 UNL 86 86 UMinho 85 86 UMadeira 87 87 ULisboa 85 84 UÉvora 83 82 UCoimbra 86 86 UBI 78 78 UAveiro 81 84 UAlgarve 80 79 UAçores 90 89 ISCTE 81 82 IPViseu 81 80 IPVCastelo 73 76 IPTomar 71 76 IPSetúbal 82 81 IPSantarém 75 80 IPPorto 84 84 IPPortalegre 78 77 IPLisboa 83 84 IPLeiria 82 83 IPGuarda 72 70 IPCoimbra 82 81 IPCBranco 76 82 IPCávAve 86 84 IPBragança 72 69 IPBeja 78 75 ESHT do Estoril 82 81 ESEPorto 87 88 ESELisboa 83 80 ESECoimbra 87 87 EN Inf.D.Henrique 78 80 % 0 20 40 60 80 100 Fonte: DGES 45

Gráfico 2.41 Taxa de ocupação de vagas efetiva % 110 100 UÉvora 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 Taxa de ocupação de vagas efectiva 2016 taxa de ocupação de vagas efetiva global 2016 = 89% Taxa de ocupação de vagas efectiva 2015 taxa de ocupação de vagas efetiva global 2015 = 87% EN Inf.D.Henrique ESECoimbra ESELisboa ESEPorto ESHT do Estoril IPBeja IPBragança IPCávAve IPCBranco IPCoimbra IPGuarda IPLeiria IPLisboa IPPortalegre IPPorto IPSantarém IPSetúbal IPTomar IPVCastelo IPViseu ISCTE UAçores UAlgarve UAveiro UBI UCoimbra UÉvora ULisboa UMadeira UMinho UNL UPorto UTAD Fonte: DGES No cálculo da taxa de ocupação de vagas efetiva do CNA foi utilizado o número total de matriculados nas três fases do CNA, ou seja, as matrículas correspondentes aos estudantes que realizaram a inscrição no par instituição/curso em que foram colocados, contabilizando apenas a última matrícula efetuada sempre que os estudantes tenham sido colocados e realizado a inscrição em mais do que uma fase do concurso. Alerta-se ainda para o facto de taxa de ter sido calculada com base no número de vagas iniciais, não tendo em conta as vagas adicionais que no decurso da 1ª, 2ª e 3ª fase foram criadas. Deste modo, registam-se taxas superiores a 100%, sempre que uma instituição obteve um número de matrículas superior ao número de vagas iniciais, excesso resultante das colocações em vagas adicionais. Em termos globais o Concurso Nacional de Acesso teve uma taxa de ocupação de vagas efetiva de 87% em 2015 e de 89% em 2016. A taxa de ocupação de vagas efetiva é em média menor nos institutos 46

GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE politécnicos do que nas universidades. A maioria dos politécnicos apresenta valores inferiores à taxa global, sendo exceção as Escolas Superiores de Enfermagem de Coimbra, Lisboa e Porto com taxas próximas de 100%, a Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril (100,5% em 2015 e 100,9 em 2016) e os Politécnicos do Cávado e do Ave, Lisboa e Porto. A maioria das universidades obteve valores superiores ao global, são exceção as Universidades dos Açores (77,4% em 2015 e 76% em 2016), do Algarve (84,5% em 2015 e 82,8% em 2016) e a da Madeira, em 2016 com 83,5%. A Universidade de Évora apresenta um valor acima do global, de 92,82% em 2015 e de 92,17% em 2016, passando da oitava para a nona posição da taxa mais elevada de entre as 13 universidades e passando da décima terceira posição, para a décima sexta, relativamente às 33 instituições de ensino superior publico. 47

3. Acesso ao ensino superior na Universidade de Évora 3.1. Acesso ao 1º ciclo e mestrado integrado na Universidade de Évora 3.1.1. Número de vagas, candidaturas e colocações PRIMEIRA FASE DO CONCURSO NACIONAL E LOCAL DE ACESSO O número de vagas 11 inicialmente disponibilizado na 1ª fase do concurso nacional e local de acesso ao ensino superior de 2016/2017 manteve-se idêntico relativamente ao ano letivo anterior, assistindo-se a um ligeiro aumento do número de candidaturas (com uma taxa de crescimento de 0,2%), e a um decréscimo do número de colocações (-3,0%). Quadro 3.1 Evolução do número de vagas, candidaturas e colocações na 1ª fase do concurso nacional e local de acesso, por tipo de ensino Tipo de ensino 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15 15/16 16/17 Vagas iniciais 1ª fase Candidaturas 1ª fase Colocações 1ª fase Universitário 1006 1011 1021 1081 1098 1078 1076 1076 1076 1076 Politécnico 70 70 60 60 60 60 60 60 60 60 TOTAL 1076 1081 1081 1141 1158 1138 1136 1136 1136 1136 Tx de crescimento 0,5 0,0 5,6 1,5-1,7-0,2 0,0 0,0 0,0 Universitário 5185 4524 5347 4703 4210 4257 3446 3620 4345 4394 Politécnico 1032 251 390 378 429 288 194 259 302 261 TOTAL 6217 4775 5737 5081 4639 4545 3640 3879 4647 4655 Tx de crescimento -23,2 20,1-11,4-8,7-2,0-19,9 6,6 19,8 0,2 Universitário 878 900 939 939 883 881 792 847 953 922 Politécnico 70 70 60 60 61 53 52 61 60 61 TOTAL 948 970 999 999 944 934 844 908 1013 983 Tx de crescimento 2,3 3,0 0,0-5,5-1,1-9,6 7,6 11,6-3,0 Fonte: DGES, UÉ Nota: As vagas iniciais não incluem as vagas adicionais criadas para resolver situações de empate, reclamações ou outras, previstas no regulamento do concurso nacional de acesso (Portaria nº199-b/2016, de 20 de Julho). Vagas adicionais: 2008/09 3; 2009/10 2; 2010/11 2; 2011/12 29; 2012/13 20; 2013/14 7; 2014/15 4; 2015/16 18; 2016/17-16. A taxa de ocupação de vagas 12 reflete naturalmente o decréscimo verificado no número de colocados, traduzindo-se numa ocupação de 86,5% das vagas iniciais (gráfico 3.1). 11 Vagas aprovadas pelo MEC para os concursos nacional e local de acesso e ingresso ao ensino superior público. 12 Taxa de ocupação de vagas na 1ª fase: (nº de colocados na 1ª fase / nº vagas iniciais)*100 48

GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE Gráfico 3.1 Evolução do número de vagas e de colocações na 1ª fase do concurso nacional e local de acesso, e respetiva taxa de ocupação val. abs. 1500 1200 88,1 89,7 92,4 87,6 81,5 82,1 74,3 79,9 89,2 86,5 % 100 80 900 60 600 40 300 20 0 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15 15/16 16/17 0 Vagas iniciais 1ª fase Colocações 1ª fase Taxa de ocupação de vagas 1ª fase Fonte: DGES, UÉ No atual ano letivo a Universidade de Évora disponibilizou trinta e quatro cursos de formação inicial: trinta e dois de 1º ciclo e dois de mestrado integrado (Arquitetura e Medicina Veterinária). Um dos cursos corresponde ao nível politécnico (lecionado pela ESESJD), e os restantes ao ensino superior de nível universitário. É ainda de referir que as candidaturas ao curso de Música ocorreram através de concurso local de acesso. 49

Quadro 3.2 Número de vagas, candidaturas e colocações na 1ª fase do concurso nacional e local de acesso, por escola e por curso 2015/16 2016/17 Designação dos cursos Vagas 1ª fase Candidaturas 1ª fase Colocações 1ª fase Vagas 1ª fase Candidaturas 1ª fase Colocações 1ª fase Escola de ARTES 195 608 175 190 735 166 Arquitetura (MI) 55 137 33 50 108 28 Artes Visuais - Multimédia 40 144 39 40 131 41 Design 30 109 30 30 181 32 Música (CLA) 50 156 52 50 214 45 Teatro 20 62 21 20 101 20 Escola de CIÊNCIAS E TECNOLOGIA 525 1879 408 534 1833 395 Agronomia 40 80 28 40 61 25 Arquitetura Paisagista 21 39 11 20 28 6 Biologia 40 197 40 40 169 38 Biologia Humana 20 103 20 20 115 20 Bioquímica 35 134 35 35 136 35 Biotecnologia 35 134 26 27 107 18 Ciência e Tecnologia Animal 38 94 38 38 78 28 Ciências do Desporto 40 231 40 40 204 43 Ecologia e Ambiente 20 22 2 Engenharia das Energias Renováveis (3G) 20 10 1 20 12 1 Engenharia Informática 40 136 40 40 170 40 Engenharia Mecatrónica 29 38 16 27 61 16 Geografia 20 42 10 20 62 16 Geologia 20 30 5 20 21 2 Matemática aplicada à Economia e Gestão 30 56 19 30 76 25 Medicina Veterinária (MI) 50 424 50 50 404 50 Química 20 9 1 20 9 3 Reabilitação Psicomotora 27 122 28 27 98 27 Escola de CIÊNCIAS SOCIAIS 356 1858 370 352 1826 361 Ciências da Educação 22 55 20 22 75 23 Economia 37 124 38 37 130 37 Educação Básica 20 100 21 20 103 22 Gestão 65 310 66 65 214 65 História e Arqueologia 20 94 20 20 80 20 Línguas e Literaturas 35 121 37 35 126 38 Psicologia 45 474 46 45 435 46 Relações Internacionais 55 212 62 51 232 52 Sociologia 30 162 32 30 160 31 Turismo 27 206 28 27 271 27 Escola Superior de ENFERMAGEM 60 302 60 60 261 61 Enfermagem 60 302 60 60 261 61 Fonte: DGES, UÉ TOTAL 1136 4647 1013 1136 4655 983 50

GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE Ao comparar a situação atual com a de 2015/16 (quadro 3.2), notamos uma diminuição das candidaturas e das colocações em todas as escolas, à exceção das candidaturas na EA, onde registam um aumento de mais 127 ocorrências, e às colocações na ESESJD, cuja situação se mantem praticamente inalterável. A análise das taxas de ocupação de vagas na 1ª fase por curso (gráfico 3.2), mostra que vinte cursos ocuparam todas as vagas inicialmente disponibilizadas. Os resultados superiores a 100% refletem a criação de vagas adicionais, criadas para resolver situações de empate, reclamações ou outras, previstas no regulamento do concurso nacional de acesso. Gráfico 3.2 Comparação das taxas de ocupação de vagas na 1ª fase do concurso nacional e local de acesso, entre 2015/16 e 2016/17, por curso (oferta formativa atual) % 120 110 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 Educação Básica Línguas e Literaturas Ciências do Desporto Design Ciências da Educação Sociologia Artes Visuais - Multimédia Psicologia Relações Internacionais Enfermagem Teatro Reabilitação Psicomotora Taxa de ocupação de vagas: 2016/17 Taxa de ocupação de vagas: 2015/16 Turismo Economia Gestão Biologia Humana Bioquímica Engenharia Informática História e Arqueologia Medicina Veterinária (MI) Biologia Música Matemática aplicada à Economia e à Geografia Ciência e Tecnologia Animal Biotecnologia Agronomia Engenharia Mecatrónica Arquitetura (MI) Arquitetura Paisagista Química Ecologia e Ambiente Geologia Engenharia de Energias Renováveis (3G) Fonte: DGES, UÉ 51

A situação atual confrontada com a do ano letivo anterior, traduz a seguinte evolução: Vinte cursos registam uma total ocupação de vagas, sendo que dezoito mantêm essa situação. Seis superam os resultados anteriores, registando-se o maior aumento no curso de Geografia (passando de 50% de ocupação de vagas em 2015/16 para 80% este ano letivo), e no curso de Matemática aplicada à Economia e à Gestão (passando de 63,3% para 83,3%). Oito cursos registam taxas inferiores às do ano transato, embora três apresentem valores superiores a 70%: Biologia, Música e Ciência e Tecnologia Animal. A maior quebra verifica-se precisamente no curso de Ciência e Tecnologia Animal (passando de 100% para 73,7%). O curso de Ecologia e Ambiente não é passível de comparação, uma vez que não fazia parte da oferta formativa do ano transato. Contudo, este curso juntamente com o de Geologia e o de Engenharia de Energias Renováveis são os que apresentam a taxa de ocupação de vagas mais baixa (10% para os dois primeiros, e novamente 5% para o último). 52

GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE O gráfico seguinte (gráfico 3.3) mostra a distribuição percentual do número de vagas, candidaturas e colocações na Universidade de Évora por escola, nos últimos anos. Gráfico 3.3 Distribuição percentual do número de vagas, candidaturas e colocações na 1ª fase do concurso nacional e local de acesso, por escola Escola de Artes Escola de Ciências Sociais Escola de Ciências e Tecnologia Escola Superior de Enfermagem Vagas iniciais na 1ª fase do CNLA 2016/17 2015/16 2014/15 2013/14 2012/13 2011/12 2010/11 2009/10 2008/09 2007/08 % 16,7 47,0 31,0 5,3 17,2 46,2 31,3 5,3 16,9 45,4 32,4 5,3 16,9 45,4 32,4 5,3 16,0 43,6 35,1 5,3 15,7 42,4 36,7 5,2 15,1 44,6 35,1 5,3 15,9 45,2 33,3 5,6 17,2 42,6 33,8 6,5 16,3 39,0 38,2 6,5 0 20 40 60 80 100 Candidaturas na 1ª fase do CNLA 2016/17 2015/16 2014/15 2013/14 2012/13 2011/12 2010/11 2009/10 2008/09 2007/08 % 15,8 13,1 15,0 16,2 16,0 13,1 15,2 13,2 11,1 9,9 39,4 40,4 40,9 41,8 44,8 39,2 37,9 41,6 51,7 43,9 39,2 40,0 37,4 36,8 33,0 38,7 39,6 38,5 32,0 29,8 5,6 6,5 6,7 5,2 6,2 9,0 7,3 6,7 5,2 16,4 0 20 40 60 80 100 Colocações na 1ª fase do CNLA 2016/17 2015/16 2014/15 2013/14 2012/13 2011/12 2010/11 2009/10 2008/09 2007/08 % 16,9 17,3 20,2 19,6 19,5 16,2 16,8 16,1 18,3 16,8 40,2 40,3 39,1 37,2 39,7 41,7 41,3 43,3 42,4 37,6 36,7 36,5 34,0 37,2 35,2 35,8 36,0 34,7 32,3 38,3 0 20 40 60 80 100 6,2 5,9 6,7 6,0 5,6 6,3 5,9 5,9 7,1 7,3 Fonte: DGES, UÉ 53

SEGUNDA FASE DO CONCURSO NACIONAL E LOCAL DE ACESSO A 2ª fase do Concurso Nacional de Acesso acolhe os alunos que não formalizaram candidaturas durante a 1ª fase, os alunos não colocados, e permite ainda a recolocação dos alunos noutros cursos ou noutras universidades de acordo com as suas preferências. Assim, os alunos colocados durante a 1ª fase poderão, na 2ª fase, mudar para outras licenciaturas, na Universidade de Évora ou em outras universidades, ou poderão mesmo não formalizar a sua entrada no ensino superior. O Concurso Local de Acesso (CLA), apesar de possuir especificidades que o distinguem do CNA (como por exemplo, o tipo de provas prestadas para ingresso), aproxima-se em vários aspetos do regime geral, nomeadamente na existência de uma 2ª fase de candidaturas, quando se verifica o não preenchimento de todas as vagas durante a 1ª fase. Quadro 3.3 Evolução do número de vagas, candidaturas e colocações na 2ª fase do concurso nacional e local de acesso, por tipo de ensino Tipo de ensino 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15 15/16 16/17 Universitário 340 310 259 379 438 427 573 414 312 331 Total de vagas 2ª fase Politécnico 7 11 6 18 10 11 22 4 11 8 TOTAL 347 321 265 397 448 438 595 418 323 339 Tx de crescimento -7,5-17,4 49,8 12,8-2,2 35,8-29,7-22,7 5,0 Universitário 1968 1497 1490 1507 1482 1546 1345 1285 1460 1580 Candidaturas 2ª fase Colocações 2ª fase Politécnico 257 105 121 109 196 64 56 73 83 112 TOTAL 2225 1602 1611 1616 1678 1610 1401 1358 1543 1692 Tx de crescimento -28,0 0,6 0,3 3,8-4,1-13,0-3,1 13,6 9,7 Universitário 274 273 221 266 270 254 280 261 228 239 Politécnico 7 11 6 18 10 9 22 4 11 8 TOTAL 281 284 227 284 280 263 302 265 239 247 Tx de crescimento 1,1-20,1 25,1-1,4-6,1 14,8-12,3-9,8 3,3 Fonte: DGES, UÉ 54

GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE No ano letivo de 2016/17, a Universidade de Évora disponibilizou um total de 339 vagas na 2ª fase, o que representa um acréscimo de 5% comparativamente com o ano anterior (quadro 3.3). As candidaturas e as colocações conhecem igualmente incrementos relativamente ao ano letivo transato. Contudo, a taxa de ocupação de vagas regista um decréscimo de 1,1 pontos percentuais, apresentando uma taxa de 72,9% (gráfico 3.4). Gráfico 3.4 Evolução do número de vagas e de colocações na 2ª fase do concurso nacional e local de acesso, e respetiva taxa de ocupação val. abs. % 800 600 400 81,0 88,5 85,7 71,5 62,5 60,0 50,8 63,4 74,0 72,9 100 80 60 40 200 20 0 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15 15/16 16/17 0 Total de vagas 2ª fase Colocações 2ª fase Fonte: DGES, UÉ Tx de ocupação de vagas 2ª fase Nas unidades orgânicas, comparativamente a 2015/16, assiste-se a um aumento generalizado do número de vagas, de candidaturas e de colocações, com maior relevância no que diz respeito ao número de candidaturas. A ECS constitui uma exceção, registando uma diminuição ao número de candidaturas, enquanto o maior aumento se verifica na EA. O número de colocações regista aumentos residuais, embora para a ESESJD se traduza numa ligeira diminuição (-3). 55

Quadro 3.4 Número de vagas, candidaturas e colocações na 2ª fase do concurso nacional e local de acesso, por escola e por curso 2015/16 2016/17 Designação dos cursos Vagas 2ª Candidaturas Colocações Vagas 2ª Candidaturas Colocações fase 2ª fase 2ª fase fase 2ª fase 2ª fase Escola de ARTES 67 87 49 68 178 52 Arquitetura (MI) 26 28 9 34 40 18 Artes Visuais - Multimédia 8 21 8 5 40 5 Design 9 20 9 5 69 5 Música 16 a) 14 21 a) 21 Teatro 8 18 9 3 29 3 Escola de CIÊNCIAS E TECNOLOGIA 183 673 115 195 724 119 Agronomia 14 18 9 17 38 16 Arquitetura Paisagista 12 5 1 17 15 4 Biologia 8 56 8 8 61 8 Biologia Humana 6 34 6 1 21 1 Bioquímica 3 29 3 6 18 6 Biotecnologia 16 52 17 12 45 12 Ciência e Tecnologia Animal 6 29 6 13 40 13 Ciências do Desporto 4 80 5 8 84 8 Ecologia e Ambiente 18 14 8 Engenharia das Energias Renováveis (3G) 19 4 0 19 5 0 Engenharia Informática 5 53 5 3 67 3 Engenharia Mecatrónica 15 19 9 12 25 12 Geografia 11 27 9 5 35 5 Geologia 15 13 7 18 23 3 Matemática aplicada à Economia e Gestão 14 44 14 8 61 8 Medicina Veterinária (MI) 10 172 10 8 141 8 Química 19 2 0 18 3 0 Reabilitação Psicomotora 6 36 6 4 28 4 Escola de CIÊNCIAS SOCIAIS 62 700 64 68 678 68 Ciências da Educação 3 48 3 4 37 4 Economia 1 38 1 10 45 10 Educação Básica 3 35 3 1 49 1 Gestão 12 114 12 16 76 16 História e Arqueologia 6 23 6 4 23 4 Línguas e Literaturas 4 53 4 7 50 7 Psicologia 16 175 17 9 159 9 Relações Internacionais 10 71 11 10 79 10 Sociologia 5 70 5 4 81 4 Turismo 2 73 2 3 79 3 Escola Superior de ENFERMAGEM 11 83 11 8 112 8 Enfermagem 11 83 11 8 112 8 TOTAL 323 1543 239 339 1692 247 Fonte: DGES; UÉ a) Na 2ª fase do concurso local de acesso houve um reaproveitamento dos candidatos à 1ª fase que não foram colocados. Nota: O total de vagas apresentado resulta da soma das vagas iniciais fixadas para a 2ª fase e das vagas libertadas por recolocação na 2ª fase de estudantes colocados na 1ª fase. 56

GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE TERCEIRA FASE DO CONCURSO NACIONAL DE ACESSO A 3ª fase do Concurso Nacional de Acesso, que se realiza a nível nacional desde 2009/10, segue a lógica da fase precedente em termos de colocações, recolocações e matrículas, acabando no entanto por apresentar uma expressão numérica bastante inferior às anteriores, uma vez que a grande maioria dos colocados já regularizou o processo de matrícula (embora possam ocorrer posteriormente ao CNA mudanças internas e externas de curso). Este ano o número de vagas disponibilizadas pela Universidade de Évora na 3ª fase foi inferior ao ano letivo transato (2015/16: 141; 2016/17: 112), assim como o número de colocações (2015/16: 51; 2016/17: 47), traduzindo-se ainda assim numa taxa de ocupação de vagas superior à registada anteriormente (42%) (gráfico 3.5). Gráfico 3.5 Evolução do número de vagas e de colocações na 3ª fase do concurso nacional de acesso, e respetiva taxa de ocupação val. abs. 400 % 100 300 58,5 75 200 37,9 36,2 42,0 50 100 24,5 26,1 10,1 24,4 25 0 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15 2015/16 2016/17 0 Total de vagas 3ª fase Colocações 3ª fase Tx de ocupação de vagas 3ª fase Fonte: DGES, UÉ 57

Quadro 3.5 Número de vagas, candidaturas e colocações na 3 ª fase do concurso nacional e local de acesso, por escola e por curso 2015/16 2016/17 Designação dos cursos Vagas 3ª Candidaturas Colocações Vagas 3ª Candidaturas Colocações fase 3ª fase 3ª fase fase 3ª fase 3ª fase Escola de ARTES 33 5 11 18 26 10 Arquitetura (MI) 20 0 0 8 7 0 Artes Visuais - Multimédia 1 1 1 0 6 0 Design 3 0 0 1 8 1 Música 6 a) 7 9 a) 9 Teatro 3 4 3 0 5 0 Escola de CIÊNCIAS E TECNOLOGIA 86 113 17 74 136 18 Agronomia 6 2 2 3 2 0 Arquitetura Paisagista 11 2 0 13 5 3 Biologia 1 9 1 2 2 2 Biologia Humana 2 7 2 0 4 0 Bioquímica 0 1 0 1 3 0 Biotecnologia 3 5 1 1 4 1 Ciência e Tecnologia Animal 1 4 1 4 3 3 Ciências do Desporto 3 22 3 3 15 3 Ecologia e Ambiente 10 2 0 Engenharia das Energias Renováveis (3G) 19 2 0 0 0 0 Engenharia Informática 0 2 0 0 5 0 Engenharia Mecatrónica 7 1 0 0 1 0 Geografia 2 1 1 0 6 0 Geologia 9 3 3 15 3 1 Matemática aplicada à Economia e Gestão 1 1 1 2 13 2 Medicina Veterinária (MI) 0 45 0 1 61 1 Química 19 0 0 18 1 1 Reabilitação Psicomotora 2 6 2 1 6 1 Escola de CIÊNCIAS SOCIAIS 16 180 16 18 198 17 Ciências da Educação 2 10 2 4 23 3 Economia 1 4 1 2 12 2 Educação Básica 1 15 1 0 8 0 Gestão 4 29 4 4 15 4 História e Arqueologia 0 9 0 0 8 0 Línguas e Literaturas 0 13 0 1 16 1 Psicologia 4 51 4 3 44 3 Relações Internacionais 2 26 2 1 20 1 Sociologia 2 13 2 2 31 2 Turismo 0 10 0 1 21 1 Escola Superior de ENFERMAGEM 6 35 7 2 42 2 Enfermagem 6 35 7 2 42 2 TOTAL 141 333 51 112 402 47 Fonte: DGES; UÉ a) Na 3ª fase do concurso local de acesso houve um reaproveitamento dos candidatos à 1ª fase que não foram colocados nas fases anteriores. Nota: O total de vagas apresentado resulta da soma das vagas iniciais fixadas para a 3ª fase e das vagas libertadas por recolocação na 3ª fase de estudantes colocados na 1ª ou na 2ª fase. 58

GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE 3.1.2. Notas de candidatura As notas médias de candidatura dos alunos colocados, conjuntamente com as notas dos últimos colocados (ou seja, as classificações mais baixas registadas em determinado curso), constituem um indicador sobre o nível de preparação académica prévia dos estudantes. Relativamente às notas médias de candidatura por curso na 1ª fase do CNLA (gráfico 3.6), verifica-se que durante o período considerado Medicina Veterinária é o curso que em média apresenta as notas mais elevadas. E por comparação com o ano letivo anterior, regista este ano um aumento (155,7 e 158,3 respetivamente). Geografia é o curso que apresenta a nota média mais baixa (115,1). Gráfico 3.6 Cursos com notas médias de candidatura máximas e mínimas dos colocados, na 1ª fase do concurso nacional e local de acesso a) 200,0 190,0 180,0 170,0 160,0 Med Veterinária Med Veterinária Med Veterinária Med Veterinária Med Veterinária Med Veterinária Med Veterinária Med Veterinária Med Veterinária Med Veterinária 150,0 140,0 130,0 120,0 110,0 100,0 Hist. e Arqueologia C Educação C. Educação Filosofia (p-l) C. Educação LLC (p-l) Geologia Geologia C. Educação Geografia 90,0 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15 15/16 16/17 curso com nota média de candidatura máxima curso com nota média de candidatura mínima Fonte: DGES. a) O concurso local de acesso só se encontra integrado a partir de2014/15, inclusivamente. 59

Quadro 3.6 Notas médias de candidatura da totalidade dos colocados, na 1ª, 2ª e 3ª fases do concurso nacional e local de acesso, por curso (oferta formativa atual) Designação dos cursos Notas médias de candidatura dos colocados 2015/16 2016/17 1ª f 2ª f 3ª f média global 1ª f 2ª f 3ª f média global Escola de Artes 136,0 126,5 118,3 133,2 142,8 135,5 137,7 140,9 Arquitetura (MI) 131,4 127,1 a) 130,4 127,4 122,2 140,0 125,7 Artes Visuais - Multimédia 130,6 128,2 110,0 129,8 144,4 147,2 a) 144,7 Design 135,1 126,6 a) 133,1 145,7 152,2 137,0 146,3 Música 145,0 129,4 119,0 139,5 149,1 141,0 137,6 145,4 Teatro 131,9 119,7 119,3 127,4 142,2 129,3 a) 140,5 Escola de Ciências e Tecnologia 134,1 131,6 120,0 133,1 133,3 132,1 122,3 132,7 Agronomia 122,4 115,4 105,3 119,9 120,1 119,1 a) 119,7 Arquitetura Paisagista 130,4 113,7 a) 129,0 128,5 121,3 116,0 123,4 Biologia 133,3 139,7 124,3 134,2 128,4 132,0 110,3 128,6 Biologia Humana 137,6 127,4 131,7 135,0 147,6 160,6 a) 148,2 Bioquímica 129,7 154,0 a) 131,6 129,4 124,8 a) 128,7 Biotecnologia 122,8 122,9 112,8 122,6 126,6 125,3 123,7 126,0 C. e Tecnologia Animal 139,3 156,7 125,5 141,3 135,9 135,6 111,9 134,2 Ciências do Desporto 133,4 135,5 128,9 133,3 129,8 132,8 127,8 130,1 Ecologia e Ambiente 128,6 117,5 a) 119,7 Eng. das Energias Renováveis 131,8 a) a) 131,8 148,2 a) a) 148,2 Eng. Informática 134,2 140,4 a) 134,9 132,2 158,7 a) 134,1 Eng. Mecatrónica 133,0 131,6 a) 132,5 136,6 135,8 a) 136,3 Geografia 116,6 120,0 116,5 118,1 115,1 127,4 a) 118,0 Geologia 116,8 114,1 112,3 114,6 130,9 113,3 118,7 120,1 Mat. aplicada à Ecn e à Gestão 130,5 127,9 118,5 129,1 131,9 145,1 129,0 134,8 Medicina Veterinária (MI) 155,7 160,7 a) 156,5 158,3 162,9 158,1 158,9 Química 122,1 a) a) 122,1 136,8 a) 124,4 133,7 Reabilitação Psicomotora 129,4 127,8 122,3 128,7 120,2 136,4 118,4 122,2 Escola de Ciências Sociais 135,2 137,8 135,4 135,6 135,9 138,4 132,7 136,2 C. da Educação 112,4 128,5 123,4 115,2 117,2 130,9 121,3 119,4 Economia 129,5 142,9 131,7 129,9 133,8 133,2 129,1 133,5 Ed. Básica 125,2 126,8 134,5 125,8 119,6 143,3 a) 120,6 Gestão 144,4 145,2 141,3 144,3 140,2 139,8 133,1 139,8 História e Arqueologia 127,7 129,2 a) 128,0 132,3 124,2 a) 131,0 Línguas e Literaturas 132,0 148,9 a) 133,6 130,7 136,8 135,1 131,7 Psicologia 144,2 141,6 138,5 143,2 147,1 144,8 138,4 146,3 Relações Internacionais 139,3 131,5 147,0 138,4 142,9 143,9 141,6 143,1 Sociologia 130,1 133,9 120,6 130,1 130,8 139,3 136,2 132,0 Turismo 137,1 136,9 a) 137,1 141,1 140,7 136,8 140,9 Escola Superior de Enfermagem 132,8 132,4 126,6 132,2 130,5 139,3 137,2 131,6 Enfermagem 132,8 132,4 126,6 132,2 130,5 139,3 137,2 131,6 Fonte: DGES Universidade de Évora 132,1 125,7 121,9 129,9 135,0 134,2 128,6 134,7 NOTAS: a) Não se registaram colocações... Cursos que não se encontravam em funcionamento 60

GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE Contrariando a situação dos últimos anos, no atual ano letivo, é o curso de Engenharia de Energias Renováveis que apresenta a nota mais elevada do último colocado na 1ª fase do CNLA (148,2 pontos), passando Medicina Veterinária a ocupar o segundo lugar (com 138,8 pontos) (gráfico 3.7 e quadro 3.7). Com a nota mínima do último colocado, também na 1ª fase, encontram-se de Agronomia, Ciências do Desporto e Educação Básica (com 95 pontos). Gráfico 3.7 Cursos com notas máximas e mínimas de candidatura dos últimos colocados, na 1ª fase do concurso nacional e local de acesso a) 200,0 190,0 180,0 170,0 160,0 150,0 Med Veterinária Med veterinária Med Veterinária Med Veterinária Med Veterinária Med Veterinária Med Veterinária Med Veterinária Med Veterinária Eng. En. Renováveis 140,0 130,0 120,0 110,0 100,0 90,0 Hist. e Arqueologia C. Desporto Agronomia Agronomia Agronomia Enfermagem (2ºS) Geografia C. Inf. Documentação 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15 15/16 16/17 curso com nota do último colocado máxima curso com nota do último colocado mínima Agronomia; C. Educação Agronomia; C. Desporto; Ed. Básica Fonte: DGES. a) O concurso local de acesso só se encontra integrado a partir de 2014/15, inclusivamente. 61

Quadro 3.7 Notas de candidatura dos últimos colocados pelo contingente geral na 1ª, 2ª e 3ª fases do concurso nacional e local de acesso, por curso (oferta formativa atual) Notas de candidatura dos últimos colocados Fonte: DGES Designação dos cursos 2015/16 NOTAS: a) Não se registaram colocações... Cursos que não se encontravam em funcionamento (contingente geral) 2016/17 1ª f 2ª f 3ª f 1ª f 2ª f 3ª f Escola de Artes 108,0 108,4 110,0 114,3 108,0 119,0 Arquitetura (MI) 108,0 108,4 a) 114,3 108,0 140,0 Artes Visuais - Multimédia 110,1 117,8 110,0 126,6 142,0 a) Design 108,8 109,9 a) 121,9 142,1 137,0 Música 133,0 122,0 117,0 123,0 117,0 119,0 Teatro 110,6 112,3 113,3 126,6 126,6 a) Escola de Ciências e Tecnologia 95,0 96,0 99,0 95,0 104,2 106,5 Agronomia 95,0 98,3 99,0 95,0 109,7 a) Arquitetura Paisagista 101,0 113,7 a) 117,8 107,1 114,8 Biologia 116,1 128,4 124,3 104,8 127,8 110,3 Biologia Humana 120,0 119,8 117,1 131,1 160,6 a) Bioquímica 111,3 138,3 a) 112,8 115,3 a) Biotecnologia 104,1 115,6 112,8 107,8 116,9 123,7 C. e Tecnologia Animal 115,4 152,2 125,5 108,8 120,7 106,5 Ciências do Desporto 126,6 133,2 126,2 95,0 127,9 121,2 Ecologia e Ambiente 128,4 104,2 a) Eng. das Energias Renováveis 131,8 a) a) 148,2 a) a) Eng. Informática 121,9 137,9 a) 121,7 149,1 a) Eng. Mecatrónica 108,2 111,6 a) 121,1 119,0 a) Geografia 98,0 103,3 116,5 98,0 123,7 a) Geologia 107,1 96,0 108,7 120,8 106,1 118,7 Mat. aplicada à Ecn e à Gestão 112,3 123,9 118,5 113,0 135,4 128,1 Medicina Veterinária (MI) 154,0 158,3 a) 138,8 159,2 158,1 Química 122,1 a) a) 122,1 a) 124,4 Reabilitação Psicomotora 123,7 123,6 121,9 106,1 131,5 118,4 Escola de Ciências Sociais 95,0 120,4 120,4 95,0 123,0 120,1 C. da Educação 95,0 126,7 122,4 100,3 128,7 120,1 Economia 118,9 142,9 131,7 120,8 128,8 126,3 Ed. Básica 121,5 121,3 134,5 95,0 143,3 a) Gestão 134,3 140,9 133,4 128,7 131,8 125,3 História e Arqueologia 112,3 120,4 a) 114,8 123,0 a) Línguas e Literaturas 116,5 139,4 a) 115,9 130,2 135,1 Psicologia 140,6 136,8 134,6 112,6 140,6 137,2 Relações Internacionais 125,4 124,7 139,3 122,3 136,6 141,6 Sociologia 123,7 128,1 120,4 122,3 137,2 131,2 Turismo 126,3 135,2 a) 118,5 137,7 136,8 Escola Superior de Enfermagem 116,7 127,9 123,4 117,1 135,0 133,2 Enfermagem 116,7 127,9 123,4 117,1 135,0 133,2 Universidade de Évora 95,0 96,0 99,0 95,0 104,2 106,5 62

GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE 3.1.3. Número total de matrículas O quadro 3.8 apresenta o número de alunos efetivamente matriculados na Universidade de Évora em 2016/17, contemplando o resultado das três fases do concurso para acesso ao ensino superior. Quadro 3.8 Número de alunos colocados e efetivamente matriculados na 1ª, 2ª e 3ª fase do concurso nacional e local de acesso, em 2016/17, por escola e por curso Matric. Matric. Matric. Vagas Colocados Colocados Colocados Total Designação dos cursos efetivos efetivos 2ª efetivos iniciais 1ª fase 2ª fase 3ª fase matric. 1ª fase fase 3ª fase Escola de Artes 190 166 117 52 36 10 5 158 Arquitetura (MI) 50 28 15 18 12 0 0 27 Artes Visuais - Multimédia 40 41 35 5 5 0 0 40 Design 30 32 26 5 5 1 0 31 Música 50 45 25 21 12 9 5 42 Teatro 20 20 16 3 2 0 0 18 Escola de Ciências e Tecnologia 534 395 336 119 98 18 15 449 Agronomia 40 25 22 16 13 0 0 35 Arquitetura Paisagista 20 6 3 4 4 3 3 10 Biologia 40 38 32 8 6 2 2 40 Biologia Humana 20 20 19 1 1 0 0 20 Bioquímica 35 35 28 6 3 0 0 31 Biotecnologia 27 18 15 12 11 1 1 27 C. e Tecnologia Animal 38 28 24 13 9 3 3 36 C. do Desporto 40 43 34 8 5 3 2 41 Ecologia e Ambiente 20 2 1 8 8 0 0 9 Eng. das Energias Renováveis (3G) 20 1 1 0 0 0 0 1 Eng. Informática 40 40 37 3 3 0 0 40 Eng. Mecatrónica 27 16 15 12 12 0 0 27 Geografia 20 16 14 5 5 0 0 19 Geologia 20 2 2 3 3 1 1 6 Matemática aplicada à Ecn e à Gestão 30 25 22 8 6 2 2 30 Medicina Veterinária (MI) 50 50 42 8 7 1 0 49 Química 20 3 2 0 0 1 0 2 Reabilitação Psicomotora 27 27 23 4 2 1 1 26 Escola de Ciências Sociais 352 361 284 68 50 17 13 347 C. da Educação 22 23 17 4 2 3 2 21 Economia 37 37 27 10 8 2 1 36 Educação Básica 20 22 21 1 1 0 0 22 Gestão 65 65 48 16 12 4 4 64 História e Arqueologia 20 20 16 4 3 0 0 19 Línguas e Literaturas 35 38 29 7 5 1 1 35 Psicologia 45 46 35 9 7 3 2 44 Relações Internacionais 51 52 40 10 8 1 1 49 Sociologia 30 31 27 4 2 2 1 30 Turismo 27 27 24 3 2 1 1 27 Escola Superior de Enfermagem 60 61 52 8 6 2 2 60 Enfermagem 60 61 52 8 6 2 2 60 TOTAL 1136 983 789 247 190 47 35 1014 Fonte: DGES, UÉ/SIIUÉ (09-02-2017) NOTA: Os dados referentes às diversas fases do concurso nacional de acesso contemplam as recolocações, recandidaturas e matrículas anuladas, constituindo por isso matriculados efetivos em cada um dos cursos. Apenas são consideradas as matrículas anuladas até 31 de Dezembro do ano n (relativamente ao ano letivo n/n+1). 63

Depois de consideradas as recolocações, as matrículas não efetuadas ou anuladas, o balanço final do concurso nacional e local de acesso mostra uma taxa de ocupação efetiva das vagas iniciais 13 de 89,3% (gráfico 3.8), traduzindo um ligeiro decréscimo relativamente ao ano transato, com uma taxa de variação de -2,0%. Gráfico 3.8 Evolução do número de vagas e de matrículas na 1ª, 2ª e 3ª fase do concurso nacional e local de acesso, e respetiva taxa de ocupação val. abs. 1200 1000 90,6 93,0 92,0 90,6 85,4 86,4 79,1 81,5 91,1 89,3 % 100 80 800 60 600 400 40 200 20 0 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15 2015/16 2016/17 0 Vagas iniciais Total de matriculados Tx de ocupação de vagas efetiva Fonte: DGES, UÉ/SIIUÉ (09-02-2017) Quando se analisa a mesma informação para cada um dos cursos, constata-se que treze ocuparam (ou excederam 14 ) todas as vagas inicialmente disponibilizadas com as matrículas efetuadas, e doze apresentam taxas entre 98% e 90% de ocupação de vagas. Por outro lado, existem três cursos com uma taxa inferior a 50%: Arquitetura Paisagista (com 47,6%), Química e Engenharia de Energias Renováveis (ambos com 5%) (gráfico 3.9). 13 Taxa de ocupação de vagas efetiva: (nº total de matriculados / nº de vagas iniciais fixadas) *100 14 Devido a vagas que transitaram dos concursos especiais ou que foram criadas para dar resposta a situações de empate ou reclamações. 64

GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE Ao comparar com o ano letivo anterior é possível verificar que sete cursos mantiveram uma total ocupação efetiva de vagas. Verifica-se ainda que treze cursos registaram um aumento das respetivas taxas, sete dos quais com uma ocupação de vagas de 100%. De entre os treze cursos que registaram aumentos destacam-se Engenharia Mecatrónica e Design, passando a ocupar todas as vagas disponibilizadas. Há ainda a referir o curso de Química, que embora continue a apresentar uma das mais baixas taxas de ocupação de vagas, regista um aumento de 100%, tendo passado de 5% para 10%. Por outro lado, onze cursos registaram uma diminuição, embora nove deles mantendo taxas de ocupação de vagas superiores a 80%. História e Arqueologia e Engenharia de Energias Renováveis mantêm a mesma ocupação de vagas que no ano anterior (95% e 5% respetivamente). Relativamente ao curso de Ecologia e Ambiente não é possível estabelecer comparações, uma vez que não fazia parte da oferta formativa do ano transato. Gráfico 3.9 Comparação das taxas de ocupação de vagas efetiva, entre 2015/16 e 2016/17, por curso (oferta formativa atual) % 140 120 Tx de ocupação de vagas efetiva: 2016/17 Tx de ocupação de vagas efetiva: 2015/16 100 80 60 40 20 0 Educação Básica Design Ciências do Desporto Sociologia Línguas e Literaturas Biologia Enfermagem Engenharia Informática Biologia Humana Biotecnologia Matemática aplicada à Ecn e à Gestão Artes Visuais - Multimédia Engenharia Mecatrónica Gestão Medicina Veterinária Psicologia Economia Reabilitação Psicomotora Relações Internacionais Ciências da Educação História e Arqueologia Geografia Ciência e Tecnologia Animal Teatro Bioquímica Agronomia Música Arquitetura (MI) Arquitetura Paisagista Ecologia e Ambiente Geologia Química Engenharia de Energias Renováveis (3G) Turismo Fonte: DGES, UÉ/SIIUÉ (09-02-2017) 65

O número de alunos colocados e matriculados durante a 1ª fase foi mais importante do que o número obtido nas restantes fases para a generalidade dos cursos, à exceção de Arquitetura Paisagista, de Geologia e de Ecologia e Ambiente, para os quais a 2ª fase apresentou um peso superior, com particular ênfase para este último (que obteve 88,9%). A 3ª fase não chegou a ocorrer em dezasseis dos cursos e, quando ocorreu, apresenta um carácter residual, embora com algum destaque para o curso de Arquitetura Paisagista (30%). Gráfico 3.10 Representatividade da 1ª fase, 2ª fase e 3ª fase do concurso nacional e local de acesso, relativamente ao total de matriculados em todas as fases, em 2016/17 0 50 100 % Arquitetura (MI) Artes Visuais - Multimédia Design Música Teatro Agronomia Arquitetura Paisagista Biologia Biologia Humana Bioquímica Biotecnologia C. e Tecnologia Animal C. do Desporto Ecologia e Ambiente Eng. das Energias Renováveis (3G) Eng. Informática Eng. Mecatrónica Geografia Geologia Matemática aplicada à Ecn e à Gestão Medicina Veterinária (MI) Química Reabilitação Psicomotora C. da Educação Economia Educação Básica Gestão História e Arqueologia Línguas e Literaturas Psicologia Relações Internacionais Sociologia Turismo Enfermagem % matriculados efetivos 1ª fase % matriculados efetivos 2ª fase % matriculados efetivos 3ª fase Fonte: DGES, UÉ/SIIUÉ (09-02-2017) 66

GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE 3.1.4. Análise da atratividade da oferta formativa de 1º ciclo A análise da atratividade da oferta formativa de 1º ciclo da Universidade de Évora incide sobre as preferências dos candidatos na escolha dos cursos, assim como sobre a concretização dessas preferências, relacionando o número total de candidaturas, as candidaturas efetuadas em primeira opção, o número total de matrículas e as que correspondem efetivamente a primeiras escolhas 15. Gráfico 3.11 Índice de procura e índice de atratividade na 1ª fase do CNA (excluindo o concurso local de acesso) val. abs. 10 9 8 7 6 5,94 5,44 5 4 4,54 4,52 4,03 4,06 3,25 3,47 4,14 4,09 3 2 1 0,99 0,77 0,92 0,73 0,69 0,71 0,56 0,67 0,74 0,76 0 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15 2015/16 2016/17 Índice de procura Índice de atractividade Fonte: DGES; UÉ/SIIUÉ Em termos globais, durante o período em análise o número de candidatos na 1ª fase do CNA tem sido largamente superior ao número de vagas fixadas na UÉ, situação que se reflete no índice de procura. Este ano regista-se um ligeiro decréscimo relativamente a 2015/16, com um valor do índice de 4,09. 15 A presente análise inclui a oferta formativa universitária e politécnica, excluindo no entanto a(s) licenciatura(s) cujo ingresso ocorre através de concurso local de acesso. O nº de estudantes matriculados pode sofrer alterações entre o final do Concurso Nacional de Acesso (CNA) e o momento atual. Contudo, de forma a manter a comparabilidade de toda a informação necessária, optámos por nos reportar ao final do CNA de cada um dos anos letivos contemplados. Utilizam-se os seguintes indicadores: Índice de procura rácio entre o número total de candidatos na 1ª fase do CNA e o número de vagas fixadas. Índice de atratividade rácio entre o número de candidatos em 1ª escolha na 1ª fase do CNA e o número de vagas fixadas. Taxa de sucesso de candidatura percentagem do número de matriculados em 1ª escolha na 1ª fase do CNA relativamente ao número total de matriculados. 67

Quanto ao índice de atratividade verifica-se uma realidade diferente, uma vez que durante o mesmo período, o número de candidatos em 1ª opção é sempre inferior ao número de vagas disponibilizadas (gráfico 3.11). No atual ano letivo assiste-se a um aumento de duas centésimas relativamente a 2015/16, passando de 0,74 para 0,76. Os gráficos 3.12, 3.13 e 3.14 mostram o comportamento dos diferentes cursos relativamente aos dois índices em análise, destacando os cursos com os valores acima e abaixo de 1 em ambos os indicadores. Gráficos 3.12, 3.13 e 3.14 Índice de procura e índice de atratividade na 1ª fase do CNA, entre 2014/15 e 2016/17, por curso (excluindo o concurso local de acesso) Fonte: DGES; UÉ/SIIUÉ 68

GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE Nos três anos em apreciação, identificamos o mesmo conjunto de cursos com os valores mais elevados nos dois índices em análise: Turismo, Medicina Veterinária, Psicologia e Ciências do Desporto. Este ano encontram-se também neste grupo os cursos de Teatro, de Biologia Humana e de Design. O curso de Turismo é o que regista os valores mais elevados do índice de atratividade e do índice de procura (2,59 e 10,04 respetivamente). Por outro lado, Engenharia de Energias Renováveis e Química são os cursos que apresentam os valores mais baixos nos dois índices em apreciação. O índice de procura regista 0,60 e 0,45 para estes dois cursos respetivamente, e o índice de atratividade é de 0,05 (a par de Ecologia e Ambiente) e 0,10 (a par de Geologia). Gráfico 3.15 Taxa de sucesso de candidatura (excluindo o concurso local de acesso) % 100 50 34,9 39,3 38,9 40,2 44,5 42,0 44,2 41,5 40,9 43,7 0 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15 2015/16 2016/17 Taxa de sucesso de candidatura Fonte: DGES; UÉ/SIIUÉ A taxa de sucesso de candidatura reflete o peso das matrículas que correspondem a candidaturas de 1ª opção na 1ª fase do CNA, relativamente ao total de matrículas registadas no final das três fases do CNA. Este ano a taxa de sucesso de candidatura regista 43,7%, o que corresponde a um aumento de 2,8 pontos percentuais relativamente ao ano transato (gráfico 3.15). 69

Gráfico 3.16 Taxa de sucesso de candidatura, entre 2015/16 e 2016/17, por curso (oferta formativa atual, excluindo o concurso local de acesso) % 100 50 0 Eng. de Energias Renováveis (3G) Química Teatro Biologia Humana Turismo Artes Visuais - Multimédia Design Ciências do Desporto História e Arqueologia Agronomia Educação Básica Enfermagem Línguas e Literaturas Psicologia Biotecnologia Biologia Taxa de sucesso de candidatura 2015/16 Taxa de sucesso de candidatura 2016/17 Relações Internacionais Medicina Veterinária (MI) Bioquímica Engenharia Informática Engenharia Mecatrónica Sociologia Matemática aplicada à Economia e Gestão Gestão Arquitectura (MI) Geologia Reabilitação Psicomotora Arquitectura Paisagista Ciências da Educação Ciência e Tecnologia Animal Geografia Economia Fonte: DGES; UÉ/SIIUÉ Pode observar-se através do gráfico 3.16 que dezassete cursos registaram um aumento da taxa de sucesso de candidatura comparativamente ao ano letivo anterior (o curso de Ecologia e Ambiente não é passível de comparação, uma vez que não fazia parte da oferta formativa do ano transato). Contudo, as duas únicas taxas de 100% (relativas ao curso de Engenharia de Energias Renováveis e ao curso de Química) correspondem na realidade apenas a um e a dois estudantes matriculados respetivamente, os quais concorreram efetivamente em 1ª opção. O curso de Teatro e o de Biologia Humana registam as taxas mais elevadas (83,3% e 80,0% respetivamente). Por outro lado, contabilizam-se treze cursos que registam uma diminuição da taxa relativamente a 2015/16. Os maiores decréscimos ocorrem no curso de Arquitetura Paisagista e no curso de Arquitetura. 70

GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE Quadro 3.9 Indicadores de atratividade da oferta formativa da Universidade de Évora, por curso (oferta formativa atual, excluindo o concurso local de acesso) Unidade Orgânica Curso 2011/12 Índice de procura Índice de atractividade Taxa de sucesso de candidatura 2012/13 2013/14 2014/15 2015/16 2016/17 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15 2015/16 2016/17 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15 2015/16 2016/17 Escola de Artes Escola de Ciências e Tecnologia Escola de Ciências Sociais ESESJD Arquitectura 2,5 5,1 3,2 2,8 2,5 2,2 0,2 1,3 0,3 0,4 0,4 0,2 30,0 53,2 38,9 41,9 62,9 33,3 AV - Multimédia 4,4 4,1 3,0 3,1 3,6 3,3 0,7 0,9 0,6 0,4 0,5 0,9 47,1 66,7 51,2 39,5 45,9 65,0 Design 4,3 4,6 4,9 4,5 3,6 6,0 0,5 0,5 0,6 0,8 0,6 1,2 39,3 42,9 40,6 36,7 60,0 58,1 Teatro 3,5 4,4 a) a) 3,1 5,1 0,8 1,2 a) a) 0,9 2,0 47,4 65,0 60,0 83,3 TOTAL 3,5 4,6 3,5 3,3 3,1 3,7 0,5 1,0 0,5 0,5 0,6 0,9 39,7 56,5 44,0 39,6 56,4 58,6 Agronomia 2,6 3,0 1,9 2,4 2,0 1,5 0,5 0,6 0,5 0,5 0,5 0,5 57,1 51,7 63,6 53,1 55,6 51,4 Arq. Paisagista 2,6 2,5 1,4 1,8 1,9 1,4 0,4 0,1 0,2 0,3 0,4 0,2 45,0 30,8 50,0 62,5 80,0 30,0 Biologia 5,1 5,8 5,3 4,6 4,9 4,2 0,5 0,7 0,5 0,5 0,6 0,5 27,5 31,7 15,0 27,0 37,5 42,5 Biologia Humana 2,7 3,4 2,1 1,3 5,2 5,8 0,4 0,6 0,3 0,4 0,9 1,5 38,9 47,4 53,8 66,7 63,2 80,0 Bioquímica 3,3 4,5 3,6 3,9 3,8 3,9 0,3 0,5 0,3 0,3 0,4 0,4 33,3 29,7 26,9 24,1 37,1 38,7 Biotecnologia 4,0 6,0 5,6 3,8 3,8 4,0 0,3 0,6 0,5 0,4 0,4 0,5 21,2 35,5 32,1 45,2 36,4 44,4 C. e Tecn. Animal 3,4 4,6 2,9 2,8 2,5 2,1 0,9 0,8 0,7 0,7 0,4 0,2 51,9 22,6 50,0 61,8 35,1 22,2 C. Desporto 2,8 7,2 5,8 5,8 5,8 5,1 0,8 1,5 1,6 1,7 1,4 1,1 61,3 52,6 57,9 65,8 56,4 56,1 Ecologia e Ambiente 1,1 0,1 11,1 Eng. Civil 2,5 0,4 0,4 0,0 45,0 0,0 Eng. de Biossistemas 0,1 0,1 0,0 0,1 0,0 Eng. de En. Renov. 4,9 1,5 0,5 0,5 0,5 0,6 1,1 0,6 0,1 0,0 0,1 0,1 89,7 82,6 60,0 0,0 100,0 100,0 Eng. Geológica 2,1 0,9 0,3 0,0 45,5 0,0 Eng. Informática 3,7 2,4 2,5 1,8 3,4 4,3 0,8 0,4 0,4 0,5 0,5 0,8 70,0 37,9 33,3 38,5 40,0 37,5 Eng. Mecatrónica 2,6 1,2 0,7 0,8 1,3 2,3 0,3 0,2 0,1 0,1 0,3 0,4 35,7 70,0 57,1 30,8 40,9 37,0 Geografia 3,4 2,9 2,1 2,3 2,1 3,1 0,3 0,4 0,4 0,3 0,2 0,2 35,7 43,8 66,7 27,3 17,6 21,1 Geologia 1,5 1,2 1,5 1,1 0,1 0,1 0,0 0,1 16,7 25,0 0,0 33,3 Mat. Aplicada 0,8 0,0 0,0 Mat. Apl. Ecn e Gestão 0,7 1,9 2,5 0,2 0,2 0,4 36,4 14,3 36,7 Med. Veterinária 9,2 10,0 5,8 7,0 8,5 8,1 2,0 2,4 1,8 2,2 2,3 2,4 22,5 13,3 63,0 46,8 22,0 40,8 Química 0,5 0,5 0,1 0,1 100,0 100,0 Reab. Psicomotora 5,1 5,4 4,4 4,4 4,5 3,6 0,8 1,0 0,5 0,6 0,7 0,3 36,7 60,0 42,9 34,6 40,7 30,8 TOTAL 3,8 4,2 3,0 3,1 3,6 3,4 0,6 0,7 0,6 0,6 0,7 0,6 43,9 40,0 44,0 44,1 38,0 40,8 C. da Educação 1,6 1,7 1,7 2,0 2,5 3,4 0,1 0,1 0,1 0,0 0,2 0,3 12,5 9,5 8,3 0,0 15,0 28,6 C. Inform. e Docum. 2,1 1,7 1,6 1,2 0,2 0,3 0,2 0,1 15,0 25,0 40,0 12,5 Economia 5,4 2,4 2,1 1,5 3,4 3,5 0,9 0,2 0,1 0,1 0,2 0,3 45,0 17,5 10,3 5,7 8,1 16,7 Ed. Básica 3,4 3,7 2,9 3,4 5,0 5,2 0,4 0,4 0,2 0,4 0,9 0,6 47,6 27,3 18,2 33,3 57,1 50,0 Filosofia (p-l) 0,4 0,0 0,1 0,0 0,0 0,0 Gestão 6,2 5,5 2,8 3,2 4,8 3,3 1,3 1,3 0,7 0,9 1,2 0,6 53,8 58,5 58,5 52,5 42,9 35,9 His e Arq 4,8 3,2 3,4 2,4 4,7 4,0 1,2 0,5 0,4 0,3 0,8 0,7 65,0 38,9 42,1 27,8 63,2 52,6 His e Arq (p-l) 0,4 0,1 0,2 0,0 100,0 0,0 L., Lit. e Culturas 7,3 4,5 2,4 1,5 1,1 0,6 94,4 90,0 48,6 L., Lit.e Culturas (p-l) 0,8 0,3 0,1 0,1 33,3 16,7 Línguas e Literaturas 2,5 3,5 3,6 0,6 0,6 0,6 50,0 41,7 45,7 Psicologia 5,4 6,6 7,4 9,1 10,5 9,7 1,1 1,0 1,3 1,5 2,1 1,9 45,1 34,0 51,2 31,8 34,9 45,5 Rel. Internacionais 5,0 4,4 3,4 4,0 3,9 4,5 0,8 0,8 0,6 0,7 0,8 0,9 48,8 45,8 35,1 34,8 44,3 40,8 Sociologia 3,8 3,9 3,2 3,8 5,4 5,3 0,3 0,4 0,3 0,5 0,6 0,6 24,4 32,4 20,6 29,6 15,6 36,7 Turismo 6,3 5,7 6,2 7,9 7,6 10,0 1,2 1,3 1,5 2,2 1,6 2,6 71,9 72,4 88,9 71,4 64,3 77,8 TOTAL 4,0 3,6 3,5 3,9 5,2 5,2 0,7 0,6 0,6 0,7 1,0 0,9 47,3 40,3 42,0 36,1 38,1 41,5 Enfermagem 11,0 7,3 3,2 4,3 5,0 4,4 2,8 1,1 0,6 0,8 0,7 0,7 80,0 56,7 60,4 59,3 48,3 50,0 Enfermagem (2º S) 3,3 2,3 0,2 0,1 3,2 10,0 TOTAL 7,2 4,8 3,2 4,3 5,0 4,4 1,5 0,6 0,6 0,8 0,7 0,7 41,0 33,3 60,4 59,3 48,3 50,0 TOTAL UÉ 4,0 4,1 3,3 3,5 4,1 4,1 0,7 0,7 0,6 0,7 0,7 0,8 44,5 42,0 44,2 41,5 40,8 43,7 Fonte: DGES; UÉ/SIIUÉ Notas: Valor do índice inferior a 1: O nº total de candidatos na 1ª fase do CNA é inferior ao nº de vagas fixadas. Valor do índice igual ou superior a 1: O nº de candidatos em 1ª opção na 1ª fase do CNA é igual ou superior ao nº de vagas fixadas. a) Concurso local de acesso 71

3.1.5. Resultados globais através dos diversos regimes de acesso Como já foi referido, as colocações resultantes, quer do concurso nacional de acesso quer de outros regimes de acesso (regime especial de acesso, concurso especial de acesso, regime de mudança de curso, transferência e reingresso) só se tornam efetivas após a realização da matrícula e inscrição por parte dos estudantes. Este ano o número total de novos estudantes matriculados na UÉ apresenta valores muito próximos dos registados no ano anterior, registando contudo uma taxa de crescimento de 0,4% (quadro 3.10 e gráfico 3.17). Quadro 3.10 Evolução do número de novos alunos matriculados na Universidade de Évora, por regime de acesso e tipo de ensino tipo de regimes de ingresso 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15 2015/16 2016/17 ensino universitário politécnico Regime geral de acesso 908 944 938 969 928 923 846 867 975 954 Regime especial de acesso 4 17 15 3 10 9 1 9 6 21 Concurso especial de acesso 241 274 239 256 152 119 93 86 107 95 Reg. reing, transf, mudança curso 238 284 229 191 181 77 224 231 213 234 Sub-total 1391 1519 1421 1419 1271 1128 1164 1193 1301 1304 Regime geral de acesso 67 64 57 65 61 60 53 59 60 60 Regime especial de acesso 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 Concurso especial de acesso 10 9 4 7 5 6 9 2 6 9 Reg. reing, transf, mudança curso 5 7 8 9 7 4 10 6 7 7 Sub-total 82 80 69 82 73 70 72 67 73 76 TOTAL 1473 1599 1490 1501 1344 1198 1236 1260 1374 1380 Taxa de crescimento 8,6-6,8 0,7-10,5-10,9 3,2 1,9 9,0 0,4 Fonte: UÉ/SIIUÉ (Dados relativos a 2016/17: 09-02-2017). NOTA: Os dados referentes aos diversos regimes de acesso contemplam as recolocações e recandidaturas, excluindo as matrículas anuladas, constituindo por isso matriculados efetivos. Apenas são excluídas as matrículas anuladas até 31 de Dezembro do ano n (relativamente ao ano letivo n/n+1). No caso dos reingressos, é expectável assistir a um aumento ao longo de todo o ano letivo, uma vez que este processo não tem prazos associados. A tendência dos anos anteriores mantem-se, com o número total de matriculados oriundo quase exclusivamente do regime geral de acesso (73,5%), registando-se uma expressão bastante mais fraca dos restantes regimes (quadro 3.10 e gráfico 3.18). 72

GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE Gráfico 3.17 Evolução do número total de alunos matriculados na Universidade de Évora (todos os regimes de acesso) val. abs. 2000 1500 1473 1599 1490 1501 1344 1198 1236 1260 1374 1380 1000 500 0 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15 2015/16 2016/17 alunos matriculados (todos os regimes de acesso) Fonte: UÉ/SIIUÉ Gráfico 3.18 Evolução da percentagem de alunos matriculados na Universidade de Évora, por regime de acesso 100% 80% 60% 16,5 18,2 17,0 17,7 0,3 1,1 15,9 13,3 14,0 16,3 17,5 11,7 0,7 1,0 0,3 6,8 10,4 0,8 18,9 18,8 16,0 17,5 8,3 0,1 7,0 0,7 8,2 0,4 7,5 1,5 40% 20% 66,2 63,0 66,8 68,9 73,6 82,1 72,7 73,5 75,3 73,5 Reg. reing, transf, mudança curso Concurso especial de acesso Regime especial de acesso 0% 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15 2015/16 2016/17 Regime geral de acesso Fonte: UÉ/SIIUÉ 73

Quadro 3.11 Evolução do número de alunos matriculados na Universidade de Évora, por escola e por curso (inclui todos os regimes de acesso) Designação dos cursos alunos matriculados (todos os regimes de acesso) 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15 2015/16 2016/17 Escola de Artes 211 248 228 224 199 231 205 212 226 221 Arquitetura (MI) 79 85 84 67 53 57 49 58 60 57 Artes Visuais - Multimédia 42 42 40 45 42 50 51 46 48 46 Design 28 32 29 37 32 35 38 41 31 40 Música 40 69 55 51 49 63 55 55 65 54 Teatro 22 20 20 24 23 26 12 12 22 24 Escola de Ciências e Tecnologia 568 677 663 632 566 474 496 546 585 607 Agronomia 34 38 74 68 46 34 37 51 57 46 Arquitetura Paisagista 33 42 39 37 25 16 11 14 15 13 Biologia 60 48 53 50 50 50 48 45 48 50 Biologia Humana 22 13 18 23 13 10 19 25 Bioquímica 34 37 35 26 31 37 28 34 39 38 Biotecnologia 35 33 34 34 35 32 31 33 37 36 Ciência e Tecnologia Animal 34 37 37 39 37 33 33 36 41 42 Ciências do Desporto 40 46 43 52 50 50 52 53 53 54 Ecologia e Ambiente 9 Engenharia das Energias Renováveis (3G) 33 39 38 40 33 14 10 6 7 Engenharia Informática 31 37 45 42 42 33 60 59 43 64 Engenharia Mecatrónica 32 43 36 44 36 15 26 52 44 51 Geografia 29 28 26 27 18 17 14 21 19 22 Geologia 8 9 20 7 Matemática aplicada à Economia e à Gestão 12 30 31 Medicina Veterinária (MI) 52 72 60 58 54 58 64 72 70 71 Química 1 6 Reabilitação Psicomotora 59 63 43 49 38 36 42 31 40 32 Cursos suspensos a novas admissões 95 120 77 55 46 7 15 4 3 3 Escola de Ciências Sociais 612 594 530 563 506 423 463 435 490 476 Ciências da Educação 30 31 34 29 17 25 14 17 24 26 Economia 65 62 51 52 54 49 41 48 38 46 Educação Básica 35 40 35 32 32 23 23 23 24 29 Gestão 81 63 72 66 61 51 94 83 100 87 História e Arqueologia 31 25 27 34 24 20 26 25 26 34 Línguas e Literaturas 41 44 46 Psicologia 92 73 66 64 68 62 65 63 65 62 Relações Internacionais 52 73 47 56 53 54 64 59 77 72 Sociologia 63 71 64 47 47 37 41 32 46 42 Turismo 59 55 47 45 43 34 41 34 45 32 Cursos suspensos a novas admissões 104 101 87 138 107 68 54 10 1 Escola Superior de Enfermagem 82 80 69 82 73 70 72 67 73 76 Enfermagem 41 39 35 45 40 36 70 67 73 76 Cursos suspensos a novas admissões 41 41 34 37 33 34 2 TOTAL 1473 1599 1490 1501 1344 1198 1236 1260 1374 1380 Fonte: UÉ/SIIUÉ (Dados relativos a 2016/17: 09-02-2017). 74

GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE Quadro 3.12 Nº de alunos matriculados na Universidade de Évora, em 2016/17, por escola, curso e regime de acesso Designação dos cursos Regime geral de 1ª fase acesso 2ª fase 3ª fase Regime especial de acesso Concurso especial de > 23 anos Titulares diplomas acesso espec. tecnológica Titulares cursos superiores Estudante internacional Reingresso Regime de reingresso, transferência e mudança de curso Mudança de par instituição/curso Total Escola de Artes 117 36 5 0 7 0 4 5 36 11 221 Arquitetura (MI) 15 12 0 0 0 0 1 5 21 3 57 Artes Visuais - Multimédia 35 5 0 0 1 0 0 0 3 2 46 Design 26 5 0 0 1 0 0 0 4 4 40 Música 25 12 5 0 5 0 2 0 4 1 54 Teatro 16 2 0 0 0 0 1 0 4 1 24 Escola de Ciências e Tecnologia 336 98 15 10 13 0 15 11 68 40 606 Agronomia 22 13 0 0 0 0 4 1 4 2 46 Arquitetura Paisagista 3 4 3 0 0 0 0 0 2 1 13 Biologia 32 6 2 1 1 0 0 0 3 5 50 Biologia Humana 19 1 0 0 0 0 0 1 0 4 25 Bioquímica 28 3 0 0 0 0 0 1 4 2 38 Biotecnologia 15 11 1 1 0 0 0 0 8 0 36 Ciência e Tecnologia Animal 24 9 3 1 0 0 1 0 2 2 42 Ciências do Desporto 34 5 2 0 2 0 2 1 3 5 54 Ecologia e Ambiente 1 8 0 0 0 0 0 0 0 0 9 Engenharia de Energias Renováveis (3G) 1 0 0 1 0 0 1 0 3 0 6 Engenharia Informática 37 3 0 1 0 0 1 3 15 4 64 Engenharia Mecatrónica 15 12 0 2 4 0 2 1 11 4 51 Geografia 14 5 0 0 1 0 0 0 2 0 22 Geologia 2 3 1 0 0 0 1 0 0 0 7 Matemática aplicada à Economia e à Gestão 22 6 2 0 0 0 0 0 0 1 31 Medicina Veterinária (MI) 42 7 0 2 2 0 2 0 7 9 71 Química 2 0 0 1 0 0 0 3 0 0 6 Reabilitação Psicomotora 23 2 1 0 3 0 1 0 1 1 32 Cursos suspensos a novas admissões 3 3 Escola de Ciências Sociais 284 50 13 11 13 0 7 20 40 39 477 Ciências da Educação 17 2 2 0 1 0 0 1 2 1 26 Economia 27 8 1 0 0 0 1 1 7 2 47 Educação Básica 21 1 0 2 0 0 1 1 1 2 29 Gestão 48 12 4 1 3 0 2 2 7 8 87 História e Arqueologia 16 3 0 2 0 0 1 0 9 3 34 Línguas e Literaturas 29 5 1 4 0 0 1 2 0 4 46 Psicologia 35 7 2 0 4 0 1 2 3 8 62 Relações Internacionais 40 8 1 0 3 0 0 10 3 7 72 Sociologia 27 2 1 2 1 0 0 0 6 3 42 Turismo 24 2 1 0 1 0 0 1 2 1 32 Cursos suspensos a novas admissões 0 Escola Superior de Enfermagem 52 6 2 0 3 0 6 0 4 3 76 Enfermagem 52 6 2 0 3 0 6 0 4 3 76 TOTAL 789 190 35 21 36 0 32 36 148 93 1380 Fonte: UÉ/SIIUÉ (09-02-2017). 75

3.2. Acesso ao 2º ciclo na Universidade de Évora 3.2.1. Número de vagas, candidaturas, colocações e matrículas através de concurso local Relativamente à oferta de formativa de 2º ciclo, verifica-se um aumento das vagas disponibilizadas em edital, assim como das colocações e matrículas (quadro 3.13), enquanto as candidaturas conhecem um decréscimo (-9,3%). Contudo, a taxa de ocupação efetiva de vagas 16 diminui, registando agora um valor de 56,1% (gráfico 3.19). Quadro 3.13 Evolução do número de vagas, candidaturas, colocações e matrículas para a oferta formativa de 2º ciclo, através de concurso local, por escola unidades orgânicas 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15 2015/16 2016/17 Vagas iniciais (editais) Candidaturas (concurso local) Colocações (concurso local) Matrículas (concurso local) EA 115 115 85 99 111 34 78 78 ECT 805 673 622 509 444 333 381 379 ECS 910 912 949 734 625 373 471 502 ESESJD 10 65 80 30 75 48 10 230 IIFA 15 60 45 35 25 20 20 0 TOTAL 1855 1825 1781 1407 1280 808 960 1189 Tx de crescimento... -1,6-2,4-21,0-9,0-36,9 18,8 23,9 EA n.d n.d n.d n.d n.d 52 155 107 ECT n.d n.d n.d n.d n.d 308 376 309 ECS n.d n.d n.d n.d n.d 393 613 453 ESESJD n.d n.d n.d n.d n.d 25 22 188 IIFA n.d n.d n.d n.d n.d 0 0 0 TOTAL 0 0 0 0 0 778 1166 1057 Tx de crescimento............... 49,9-9,3 EA 49 99 74 52 26 30 61 67 ECT 422 430 450 338 257 245 298 291 ECS 809 687 735 410 419 260 409 354 ESESJD 11 62 38 11 0 21 22 145 IIFA 23 27 0 3 29 34 31 24 TOTAL 1314 1305 1297 814 731 590 821 881 Tx de crescimento... -0,7-0,6-37,2-10,2-19,3 39,2 7,3 EA 43 79 61 37 24 23 46 48 ECT 386 296 328 236 180 180 202 216 ECS 636 552 475 290 303 200 290 263 ESESJD 12 50 28 9 0 19 15 117 IIFA 23 33 18 2 27 19 29 23 TOTAL 1100 1010 910 574 534 441 582 667 Tx de crescimento... -8,2-9,9-36,9-7,0-17,4 32,0 14,6 Fonte: SIIUÉ (dados relativos a 2016/17: retirados em 21/14/2017; 24/04/2017 e 11/05/2017). NOTAS: As vagas, candidaturas, colocações e matrículas apresentadas não incluem os reingressos em componente curricular, reingressos em dissertação nem mudanças internas de curso. Existem colocações e matrículas que ocorrem por outros processos que não o de candidatura na Universidade de Évora (p.e. cursos em associação ou resultantes de outros protocolos, cujas candidaturas ocorrem noutras instituições). Apenas são excluídas as matrículas anuladas até 31 de Dezembro do ano n (relativamente ao ano letivo n/n+1). 16 Taxa de ocupação efetiva de vagas: (nº total de matriculados / nº de vagas iniciais fixadas) *100 76

GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE Gráfico 3.19 Evolução do número de vagas e de matrículas para a oferta formativa de 2º ciclo, através de concurso local, e respetiva taxa de ocupação val. abs. 2000 % 80 1500 59,3 55,3 51,1 54,6 60,6 56,1 60 1000 40,8 41,7 40 500 20 0 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15 2015/16 2016/17 Vagas iniciais (editais) Matrículas (concurso local) Taxa de ocupação efetiva de vagas 0 Fonte: SIIUÉ (dados relativos a 2016/17: retirados em 21/14/2017 e 11/05/2017). Ao efetuar uma análise mais detalhada relativamente às diversas fases de acesso em 2016/17, verificamos que, em termos globais, a 1ª fase é aquela que possui um maior peso a nível das candidaturas, colocações e matrículas (gráfico 3.20 e quadro 3.14). Gráfico 3.20 Número de candidaturas, colocações e matrículas para a oferta formativa de 2º ciclo, através de concurso local, por fase de acesso % 100,0 80,0 60,0 51,2 49,0 50,9 61,8 57,9 57,7 40,0 20,0 0,0 34,4 35,2 33,2 14,4 12,1 12,4 3,8 3,6 22,3 22,5 19,2 15,9 17,3 16,0 2,3 7,0 1ª fase 2ª fase 3ª fase sem fase 1ª fase 2ª fase 3ª fase sem fase 2015/16 2016/17 candidaturas colocações matrículas Fonte: SIIUÉ (dados relativos a 2016/17: 21/04/2017 e 24/04/2017). 77

Quadro 3.14 Evolução do número total de candidaturas, colocações e matrículas para a oferta formativa de 2º ciclo, através de concurso local, por fase de acesso e escola 2015/16 2016/17 unidades orgânic as 1ª fas e 2ª fas e 3ª fas e s em fas e TOTAL 1ª fas e 2ª fas e 3ª fas e s em fas e TOTAL Candidaturas (c onc urs o loc al) Coloc aç ões (c oncurs o loc al) Matríc ulas (c onc urs o loc al) E A 85 40 30 155 80 17 10 107 E C T 167 144 65 376 181 93 35 309 E C S 336 208 69 613 234 101 118 453 E S E S JD 9 9 4 22 158 25 5 188 IIFA 0 0 0 0 0 0 0 0 TOTAL 597 401 168 1166 653 236 168 1057 E A 35 14 12 0 61 44 14 9 0 67 E C T 115 112 51 20 298 163 81 29 16 289 E C S 221 154 32 2 409 182 81 87 4 354 E S E S JD 9 9 4 0 22 120 22 3 0 145 IIFA 22 0 0 9 31 0 0 24 0 24 TOTAL 402 289 99 31 821 509 198 152 20 879 E A 29 7 10 0 46 34 9 5 0 48 E C T 88 70 35 9 202 121 52 21 22 216 E C S 154 110 23 3 290 135 50 61 17 263 E S E S JD 5 6 4 0 15 95 17 2 3 117 IIFA 20 0 0 9 29 0 0 18 5 23 TOTAL 296 193 72 21 582 385 128 107 47 667 Fonte: SIIUÉ (dados relativos a 2016/17: 21/04/2017 e 24/04/2017). Como já foi referido, existem colocações e matrículas que ocorrem por outros processos que não o de candidatura na Universidade de Évora, nomeadamente em cursos em associação ou resultantes de outros protocolos, cujas candidaturas ocorrem noutras instituições, tal como acontece no IIFA. 78

GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE Quadro 3.15 Número de vagas, candidaturas, colocações e matrículas nas formações de 2º ciclo da Universidade de Évora, através de concurso local, por fase, curso e unidade orgânica 2016/17 Concurso local oferta formativa Vagas iniciais (editais) Candidaturas Colocações 1ª f 2ªf 3ªf total 1ª f 2ªf 3ªf sem fase Matrículas total 1ª f 2ªf 3ªf sem fase total Escola de Artes 78 80 17 10 107 44 14 9 0 67 34 9 5 0 48 Design 20 6 7 2 15 5 5 2 0 12 3 4 1 0 8 Ensino de Música 25 59 0 0 59 25 0 0 0 25 24 0 0 0 24 Música 10 6 2 0 8 6 1 0 0 7 2 1 0 0 3 Práticas Artísticas em Artes Visuais 11 6 4 3 13 5 4 3 0 12 4 2 3 0 9 Teatro 12 3 4 5 12 3 4 4 11 1 2 1 0 4 2016/17 Concurso local oferta formativa Vagas Candidaturas Colocações Matrículas 1ª f 2ªf 3ªf total 1ª f 2ªf 3ªf sem fase total 1ª f 2ªf 3ªf sem fase total Escola de Ciências e Tecnologia 379 181 93 35 309 163 81 29 16 289 121 52 21 22 216 Arquitetura Paisagista 20 11 14 1 26 11 13 1 0 25 5 11 1 2 19 Biologia da Conservação 20 24 6 1 31 24 6 0 0 30 20 3 0 0 23 Bioquímica 17 5 6 4 15 5 6 3 0 14 4 3 3 1 11 C. e Tecn. da Terra, da Atm. e do Espaço 8 8 2 1 11 8 2 1 0 11 5 1 1 0 7 Direção e Gestão Desportiva 15 26 5 0 31 22 0 0 0 22 17 0 0 0 17 Ecologia da Paisagem 8 1 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Engenharia Agronómica 15 11 4 1 16 10 3 1 0 14 4 2 1 0 7 Engenharia da Energia Solar 12 5 5 2 12 5 5 1 0 11 3 4 1 1 9 Eng. Florestal: Sist. Mediterrânicos 12 1 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Engenharia Geológica 15 12 2 0 14 11 2 0 0 13 7 1 0 0 8 Engenharia Informática 10 5 2 2 9 3 1 1 0 5 3 1 1 0 5 Engenharia Informática (e-learning) 10 6 6 6 18 5 4 5 0 14 5 2 3 1 11 Engenharia Informática (São Tomé e Príncipe) 15 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Engenharia Mecatrónica 14 3 5 1 9 3 5 1 0 9 2 3 1 0 6 Engenharia Zootécnica 18 10 3 1 14 10 2 0 0 12 8 2 0 0 10 Exercício e Saúde 20 12 1 1 14 12 1 1 0 14 12 0 1 1 14 Gestão e Cons. dos Recursos Naturais 20 4 0 0 4 3 0 0 10 13 2 0 0 6 8 Gestão e Políticas Ambientais 30 5 3 1 9 5 3 1 0 9 3 1 0 0 4 Matemática e Aplicações (São Tomé e Príncipe) 20 0 21 9 30 0 21 9 0 30 0 16 5 3 24 Model. Estatística e Análise de Dados 15 7 3 1 11 3 3 1 0 7 1 2 1 0 4 Olivicultura e Azeite 20 5 2 3 10 5 1 3 0 9 4 0 2 0 6 Paleontologia 15 0 0 0 0 0 0 0 6 6 0 0 0 6 6 Psicomotricidade Relacional 20 18 3 0 21 18 3 0 0 21 16 0 0 1 17 Química 10 2 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 79

2016/17 Concurso local oferta formativa Vagas Candidaturas Colocações Matrículas 1ª f 2ªf 3ªf total 1ª f 2ªf 3ªf sem fase total 1ª f 2ªf 3ªf sem fase total Escola de Ciências Sociais 502 234 101 118 453 182 81 87 4 354 135 50 61 17 263 Arqueologia e Ambiente 10 6 1 2 9 5 1 2 0 8 4 1 2 0 7 C. Educação - Administração, Regulação e Políticas Educativas 15 3 2 3 8 2 1 2 0 5 2 1 2 0 5 C. Educação - Administração, Regulação e Políticas Educativas (São Tomé e 30 0 0 48 48 0 0 38 0 38 0 0 22 8 30 Príncipe) C. Educação - Supervisão Pedagógica 22 5 3 0 8 5 3 0 0 8 2 1 0 0 3 Economia 11 3 2 1 6 0 0 1 0 1 0 0 0 0 0 Economia e Gestão Aplicadas 12 3 2 0 5 0 0 0 2 2 0 0 0 2 2 Economia Monetária e Financeira 10 10 2 4 16 9 1 4 0 14 5 0 4 1 10 Educação Pré-Escolar 15 11 2 0 13 11 2 0 0 13 9 1 0 0 10 Ed. Pré-Escolar e Ens. do 1.º C Ens. Bás. 15 14 2 0 16 14 2 0 0 16 11 1 0 0 12 Ensino de Informática 12 5 3 0 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Ens. Inglês no 1º C Ens Bás 15 4 2 0 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Ens. de Mat. no 3º C Ens Bás e Sec. 12 2 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Ens. Port. e Líng Estr. 3º C Ens Bás e Ens Sec, especialização Espanhol ou Francês 15 3 1 0 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Est. Históricos Europeus e Africanos 10 3 1 4 8 3 1 3 0 7 2 1 3 0 6 Filosofia 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Gestão 45 51 14 15 80 47 14 5 0 66 34 8 4 1 47 Gestão (São Tomé e Príncipe) 30 0 19 11 30 0 19 11 0 30 0 11 7 2 20 Gestão da Qualidade e Marketing Agro- Alimentar 0 1 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Gestão e Valorização do Património Histórico e Cultural 15 6 2 1 9 6 2 1 0 9 5 2 0 0 7 História 20 6 1 1 8 4 0 1 0 5 3 0 1 0 4 Hist. do Medit. Islâmico e Medieval 15 1 0 0 1 0 0 0 2 2 0 0 0 2 2 Línguas e Linguística: Tradução e Ciências da Linguagem 30 4 6 1 11 1 6 0 0 7 0 4 0 0 4 Literatura 20 7 3 2 12 5 3 2 0 10 3 2 2 0 7 Políticas de Bem Estar em Perspectiva: Evolução, Conceitos e Actores 8 1 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Políticas Públicas e Projectos 13 5 4 3 12 4 4 3 0 11 2 3 2 0 7 Psicologia 30 50 15 11 76 38 8 6 0 52 28 3 6 0 37 Rel. Internacionais e Estudos Europeus 24 10 6 5 21 8 6 4 0 18 5 4 3 0 12 Sociologia 20 8 3 4 15 8 3 2 0 13 8 2 2 1 13 Turismo e Desenv. Destinos e Produtos 20 12 5 2 19 12 5 2 0 19 12 5 1 0 18 80

GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE 2016/17 Concurso local oferta formativa Vagas Candidaturas Colocações Matrículas 1ª f 2ªf 3ªf total 1ª f 2ªf 3ªf sem fase total 1ª f 2ªf 3ªf sem fase total ESESJD 50 158 25 5 188 120 22 3 0 145 95 17 2 3 117 Enfermagem 30 150 22 2 174 113 19 2 0 134 90 14 1 2 107 Enfermagem de Saúde Materna e Obstetrícia 20 8 3 3 14 7 3 1 0 11 5 3 1 1 10 2016/17 Concurso local oferta formativa Vagas Candidaturas Colocações 1ª f 2ªf 3ªf total 1ª f 2ªf 3ªf sem fase Matrículas total 1ª f 2ªf 3ªf sem fase total Arqueologia e Ambiente (Erasmus Mundus-ARCHMAT) IIFA 0 0 0 0 0 0 0 24 0 24 0 0 18 5 23 0 0 0 0 0 0 0 24 0 24 0 0 18 5 23 Fonte: SIIUÉ (em 21/04/2017 e 24/04/2017) 81

3.2.2. Análise da atratividade da oferta formativa de 2º ciclo A análise da atratividade da oferta formativa de 2º ciclo da Universidade de Évora incide sobre as preferências dos candidatos na escolha dos cursos, relacionando o número total de candidaturas efetuadas na 1ª fase do concurso local com as vagas inicialmente definidas 17. Gráfico 3.21 Índice de procura da oferta formativa de 2º ciclo, através de concurso local val. abs. 1,00 0,50 0,51 0,62 0,55 0,00 2014/15 2015/16 2016/17 Índice de procura Fonte: SIIUÉ (dados relativos a 2016/17: 24/04/2017 e 11/05/2017). Como se pode verificar, o índice de procura regista um decréscimo relativamente ao ano de 2015/16 (com 0,55). Uma vez que o número de candidatos na 1ª fase aumentou relativamente ao ano anterior, este decréscimo resulta do aumento igualmente verificado no número de vagas iniciais registadas. 17 Utiliza-se o seguinte indicador: Índice de procura rácio entre o número total de candidatos na 1ª fase do CL e o número de vagas totais. 82

GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE 3.2.3. Resultados globais através dos diversos regimes de acesso Este ano mantem-se a tendência iniciada em 2015/16, ou seja, regista-se novamente um aumento no número de matrículas, o qual se deve quase exclusivamente ao concurso local (com 94,1% dos matriculados) (quadro 3.16 e gráfico 3.22). Quadro 3.16 Evolução do número de alunos matriculados nas formações de 2º ciclo da Universidade de Évora, por modos de acesso Modos de acesso 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15 2015/16 2016/17 Concurso local 1100 1010 910 574 534 441 582 667 Mudança de curso interna 9 7 1 2 2 Mudança de par Instituição/Curso 1 Reingresso 32 15 43 43 43 26 28 20 Reingresso em dissertação 36 52 79 68 57 40 23 21 TOTAL 1177 1077 1039 686 636 507 635 709 Taxa de crescimento... -8,5-3,5-34,0-7,3-20,3 25,2 11,7 Fonte: SIIUÉ (dados relativos a 2016/17: 21/04/2017). Gráfico 3.22 Evolução percentual do número de alunos matriculados nas formações de 2º ciclo da Universidade de Évora, por modos de acesso 2016/17 2015/16 2014/15 2013/14 2012/13 2011/12 2010/11 2009/10 % 0,0 20,0 40,0 60,0 80,0 100,0 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15 2015/16 2016/17 Concurso local 93,5 93,8 87,6 83,7 84,0 87,0 91,7 94,1 Mudança de curso interna 0,8 0,0 0,7 0,1 0,3 0,0 0,3 0,0 Mudança de par Instituição/Curso 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,1 Reingresso 2,7 1,4 4,1 6,3 6,8 5,1 4,4 2,8 Reingresso em dissertação 3,1 4,8 7,6 9,9 9,0 7,9 3,6 3,0 Fonte: SIIUÉ (dados relativos a 2016/17: 21/04/2017). 83

Quadro 3.17 Número total de colocações e matrículas nas formações de 2º ciclo da Universidade de Évora, através de reingresso em componente curricular e de reingresso em dissertação, por curso e unidade orgânica 2016/17 oferta formativa Mudança de par Instituição/Curso Colocações (todas as fases) Matrículas (todas as fases) Reingresso em componente curricular Colocações (todas as fases) Matrículas (todas as fases) Reingresso em dissertação Colocações (todas as fases) Matrículas (todas as fases) Escola de Artes 0 0 1 1 2 1 Design 0 0 1 1 1 1 Teatro 0 0 0 0 1 0 2016/17 oferta formativa Mudança de par Instituição/Curso Colocações (todas as fases) Matrículas (todas as fases) Reingresso em componente curricular Colocações (todas as fases) Matrículas (todas as fases) Reingresso em dissertação Colocações (todas as fases) Matrículas (todas as fases) Escola de Ciências e Tecnologia 2 0 12 9 4 3 Bioquímica 1 0 1 1 0 0 Direção e Gestão Desportiva 1 0 1 0 0 0 Engenharia Agronómica 0 0 0 0 1 1 Engenharia da Energia Solar 0 0 1 1 0 0 Engenharia Geológica 0 0 1 0 0 0 Engenharia Informática 0 0 4 3 0 0 Engenharia Informática (E-Learning) 0 0 1 1 0 0 Gestão e Conservação de Recursos Naturais 0 0 2 2 0 0 Modelação Estatística e Análise de Dados 0 0 1 1 2 2 Olivicultura e Azeite 0 0 0 0 1 0 84

GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE 2016/17 oferta formativa Mudança de par Instituição/Curso Colocações (todas as fases) Matrículas (todas as fases) Reingresso em componente curricular Colocações (todas as fases) Matrículas (todas as fases) Reingresso em dissertação Colocações (todas as fases) Matrículas (todas as fases) Escola de Ciências Sociais 2 1 11 10 18 17 Arqueologia e Ambiente 0 0 1 1 0 0 Ciências da Educação - Administração, Regulação e Políticas Educativas 0 0 1 1 2 2 Economia e Gestão Aplicadas 0 0 0 0 1 1 Economia Monetária e Financeira 0 0 0 0 2 1 Ed. Especial, Dominio Cognitivo e Motor 0 0 0 0 1 1 Estudos Históricos Europeus e Africanos 0 0 1 1 0 0 Gestão 0 0 5 4 6 6 Gestão da Qualidade e Marketing Agro-Alimentar 0 0 0 0 1 1 Políticas Públicas e Projectos 0 0 1 1 0 0 Psicologia 0 0 0 0 2 2 Relações Internacionais e Estudos Europeus 1 1 1 1 2 2 Sociologia 1 0 1 1 1 1 2016/17 oferta formativa Mudança de par Instituição/Curso Colocações (todas as fases) Matrículas (todas as fases) Reingresso em componente curricular Colocações (todas as fases) Matrículas (todas as fases) Reingresso em dissertação Colocações (todas as fases) Matrículas (todas as fases) ESESJD 0 0 0 0 0 0 Profissional em Enfermagem Comunitária 0 0 0 0 0 0 Profissional em Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiatria 0 0 0 0 0 0 2016/17 oferta formativa Mudança de par Instituição/Curso Colocações (todas as fases) Matrículas (todas as fases) Reingresso em componente curricular Colocações (todas as fases) Matrículas (todas as fases) Reingresso em dissertação Colocações (todas as fases) Matrículas (todas as fases) IIFA 0 0 0 0 0 0 Arqueologia e Ambiente (Erasmus Mundus-ARCHMAT) 0 0 0 0 0 0 Mestrado Europeu em Nematologia (EUMAINE) 0 0 0 0 0 0 Fonte: SIIUÉ (dados relativos a 2016/17: 21/04/2017). 85

3.4. Acesso ao 3º ciclo na Universidade de Évora 3.4.1. Oferta formativa O acesso aos cursos de 3º ciclo faz-se através de concurso local de acesso, registando-se também reingressos na parte curricular e em dissertação e mudanças de curso internas. Se considerarmos o curso de Matemática e-learning e de Matemática, o curso de Sociologia Interuniversitário e o de Sociologia, como cursos autónomos, a Universidade de Évora ofereceu 31 cursos de 3º ciclo, apresentado um total de 313 vagas, no ano letivo de 2016. O valor definido para as propinas é em média de 4486 euros. Em 2013 e 2014, o valor médio das propinas acompanha o movimento das vagas, ambos descendentes, em 2013, e em 2014 ambos ascendentes. Em 2015 enquanto o número de vagas continua a subir, o valor médio da propina reduz. Em 2016, a relação inverte-se e o número de vagas decresce, de 346 para 313, e o valor médio das propinas aumenta, de 4102 para 4486 euros. Gráfico 3.23 Evolução do número de vagas e valor médio das propinas val. abs. 500 400 300 200 100 número de vagas média do valor das propinas euros 5000 4000 3000 2000 1000 0 2012 2013 2014 2015 2016 0 Fonte: UÉ/SAC 86

GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE O cálculo da receita potencial global, permite constatar que a descida do valor médio das propinas e a diminuição do número de vagas oferecidas reduziu a capacidade de aumentar a receita até 2013. Assim, de uma receita potencial global de 1.733800 euros, em 2012, a Universidade passou a ter 1.200.300 euros, em 2013, reduzindo a sua receita potencial global para os cursos de 3º ciclo em 533.500 euros. Em 2014 a subida do número de vagas e do valor médio das propinas aumentou a receita potencial dos cursos de 3º ciclo, para 1.367.025 euros. Em 2015 e 2016 a receita potencial continuou a subir, em 2015 devido ao aumento das vagas e em 2016 devido ao aumento do valor das propinas. Gráfico 3.24 Evolução da receita potencial global a) milhares de euros 2000 1750 1500 1250 1000 receita potencial (em milhares de euros) 2012 2013 2014 2015 2016 a) Receita potencial de cada curso: valor da propina do curso, multiplicado pelo número de vagas do curso; receita potencial global: soma das receitas potenciais de cada curso. Fonte: UÉ/SAC Gráfico 3.25 Percentagem de vagas por área de educação e formação Agricultura Artes e humanidades Ciências sociais, comércio e direito Ciências, matemática e informática Educação Engª, indústrias transf. e construção Saúde e proteção social Serviços 2016 13 30 24 19 4 5 1 3 2015 7 32 25 18 11 5 1 2014 11 35 22 19 5 5 3 2013 7 29 27 29 5 2 2 2012 11 34 25 20 3 6 1 % 0 20 40 60 80 100 Fonte: UÉ/SAC; DGEEC A maioria das vagas oferecidas pela Universidade de Évora para 2016 distribuem-se pelas áreas das artes e humanidades e das ciências sociais, comércio e direito, que juntas representam cerca de 54% do total de vagas do 3º ciclo. Segue-se a área de ciências, matemática e informática, com 19% das vagas. Relativamente a 2012, a alteração maior ocorre na área de artes e humanidades, com uma redução do peso de 4 pontos percentuais. Uma observação curso a curso (quadro 3.18) revela que, se considerarmos os 29 cursos oferecidos simultaneamente em 2015 e 2016, apenas quatro aumentaram o número de vagas em 2016. 87

Quadro 3.18 Número de vagas, valor das propinas e receita potencial a) 2012-2013 2013-2014 2014-2015 2015-2016 2016-2017 Curso de 3º ciclo vagas propinas receita potencial a) vagas propinas receita potencial a) vagas propinas receita potencial a) vagas propinas receita potencial a) vagas propinas receita potencial a) Arqueologia 5 3500 17500 5 3500 17500 5 3500 17500 5 4149 20744 5 4149 20744 Arquitetura 12 5500 66000 - - - 10 5500 55000 10 5500 55000 10 5500 55000 Artes e Técnicas da Paisagem 7 3500 24500 5 3500 17500 - - - 4 3500 14000 3 3500 10500 Artes Visuais 15 4500 67500 15 4500 67500 11 4500 49500 8 4500 36000 8 4500 36000 Astrofísica Computacional 5 3500 17500 5 3500 17500 3 3500 10500 6 3500 21000 - - - Biologia 14 4000 56000 5 4000 20000 8 4000 32000 6 4149 24893 10 4149 41488 Biologia 2º semestre - - - 8 4000 32000 - - - - - - - - - Bioquímica 5 4500 22500 6 4500 27000 5 4500 22500 7 4500 31500 5 6000 30000 Ciências Agrárias 8 3750 30000 8 3750 30000 8 3750 30000 - - - - - - Ciências Agrárias e Ambientais - - - - - - - - - 12 5000 60000 12 5000 60000 Ciências da Educação 12 3500 42000 16 3500 56000 14 3500 49000 14 3500 49000 14 3500 49000 Ciências da Educação (São Tomé e Príncipe) - - - - - - - - - 25 4000 100000 - - - Ciências da Eng.ª do Território e Ambiente 5 3500 17500 5 3500 17500 - - - - - - - - - Ciências da Informação e da Documentação 12 4000 48000 9 4000 36000 7 4000 28000 7 4000 28000 - - - Ciências da Terra e do Espaço 8 4000 32000 6 4000 24000 8 4000 32000 8 4000 32000 8 4286 34286 Ciências do Ambiente 10 3500 35000 10 3500 35000 - - - - - - - - - Ciências Veterinárias 7 3900 27300 7 3900 27300 6 3900 23400 8 4000 32000 6 4000 24000 Economia 30 11000 170000 22 6000 132000 20 5000 100000 20 5000 100000 15 5000 75000 Engenharia Mecatrónica e Energia 10 4000 40000 5 4000 20000 7 4000 28000 7 4000 28000 7 4149 29042 Filosofia 10 3500 35000 9 3500 31500 12 3500 42000 10 3500 35000 10 3500 35000 Física - - - - - - - - - - - - - - - Gestão 25 15000 330000 25 6000 150000 20 6000 120000 20 6000 120000 20 6000 120000 Gestão Interdisciplinar da Paisagem 20 - - - - - 20 9000 180000 - - - 20 9000 180000 História 8 3500 28000 6 3500 21000 15 3500 52500 7 3500 24500 6 3500 21000 História (Inter-Universitário) 32 5150 164800 0 0 15 4975 74625 10 4975 49750 15 4975 74625 História Contemporânea 5 3500 17500 6 3500 21000 6 3500 21000 6 3500 21000 6 3500 21000 História da Arte 20 3500 70000 7 3500 24500 11 3500 38500 6 3500 21000 10 3500 35000 História e Filosofia da Ciência 6 3500 21000 6 3500 21000 5 3500 17500 6 3500 21000 6 3500 21000 Informática 12 3600 43200 20 3600 72000 8 3600 28800 8 3600 28800 8 3600 28800 Linguística 10 3500 35000 10 3500 35000 10 3500 35000 35 3500 122500 10 3500 35000 Literatura 10 3500 35000 10 3500 35000 8 3500 28000 8 3500 28000 8 3500 28000 Matemática 20 3600 72000 10 3600 36000 11 3600 39600 11 4149 45637 11 4149 45637 Matemática (e-learning) - - - 10 3600 36000 11 3600 39600 11 4149 45637 11 4149 45637 Motricidade Humana - - - - - - - - - - - - 10 3600 36000 Música e Musicologia 10 4000 40000 10 4000 40000 11 4000 44000 10 4000 40000 10 4000 40000 Phoenix JDP - Dinâm. da Saúde e do Bem-Estar - - - - - - 10 3500 35000 5 3500 17500 3 8250 24750 Química 5 4500 22500 5 4500 22500 5 4500 22500 6 4000 24000 6 4000 24000 Sociologia 15 3600 54000 10 3600 36000 10 3600 36000 30 3600 108000 10 3600 36000 Sociologia (Inter-Universitário) - - - - - - - - - 10 5500 55000 30 5500 165000 Teoria Jurídico-Política e Relações 15 3500 52500 12 3500 42000 10 3500 35000 - - - - - - a) Receita potencial de cada curso: valor da propina do curso, multiplicado pelo número de vagas do curso. Fonte: UÉ/SAC 88

GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE 3.4.2. Número de candidaturas, colocações e matrículas Nos cinco anos observados registam-se três anos em que o concurso local de acesso ao 3º ciclo apresenta três fases de candidatura e dois em que o concurso incluiu quatro fases. Gráfico 3.26 Percentagem de candidaturas por fase do concurso local de acesso ao 3º ciclo 1ª fase 2ª fase 3ª fase 4ª fase 2016 55 28 17 2015 53 27 21 2014 54 41 3 2 2013 42 19 34 5 2012 38 37 25 % 0 25 50 75 100 Fonte: UÉ/SIIUÉ A 1ª fase é sempre a que tem maior número de candidaturas. À exceção de 2014, em que a 3ª fase representa apenas 3% do total das candidaturas, o peso das 2ª e 3ª fases variam entre os 17% e os 37%, revezando-se entre a segunda e a terceira posição. Em 2016 as 1ª e 2ª fases somam 83% do total das candidaturas. A evolução do número de candidaturas apresenta uma curva descendente até 2014, com uma redução de 15% das candidaturas entre 2012 e 2014. Em 2015 assistese a uma recuperação de 22% das candidaturas relativamente a 2014, mas em 2016 verifica-se uma redução de cerca de 15%, relativamente a 2015. Gráfico 3.27 Número de candidaturas val. abs. 400 350 300 250 200 150 100 50 candidaturas da 1ª, 2ª e 3ª fase total de candidaturas 0 2012 2013 2014 2015 2016 Fonte: UÉ/SIIUÉ 89

O gráfico 3.28 ilustra o modo como as candidaturas se distribuem percentualmente pelas diferentes áreas de educação e formação oferecidas pela Universidade de Évora. Gráfico 3.28 Percentagem do total de candidaturas (1º, 2ª, 3ª e 4ª fase) por área de educação e formação Agricultura Artes e humanidades Ciências sociais, comércio e direito Ciências, matemática e informática Educação Engª, indústrias transform. e construção Saúde e proteção social Serviços 0,7 2016 8 32 24 17 10 3 6 2015 7 32 13 16 26 5 1,3 2014 4 39 25 13 13 5 2013 4 40 14 26 15 2 2012 6 31 23 20 12 8 0,3 % 0 25 50 75 100 Fonte: UÉ/SIIUÉ; DGEEC A maioria das candidaturas de 2016 (cerca de 56%) concentra-se nas áreas de artes e humanidades e de ciências sociais, comércio e direito. Relativamente à evolução da proporção das candidaturas nas diferentes áreas, ao longo destes cinco anos, destaca-se o retrocesso da área de educação em 2016, a recuperação da área ciências sociais, comércio e direito, também em 2016, a oscilação das candidaturas na agricultura, ciências, matemática e informática e na engenharia, indústrias transformadoras e construção. Em 2016 existem algumas diferenças consideráveis, entre o peso das candidaturas e das vagas (gráfico 3.25), nomeadamente: - A área de educação apresenta uma percentagem de candidaturas (10%) muito superior à das vagas (4%); - A área de agricultura apresenta, uma percentagem de candidaturas (8%) inferior à das vagas (13%); Para uma leitura mais afinada da relação entre vagas e candidatos, contabilizámos o número de candidatos somando as candidaturas de cada par candidato/fase/curso, evitando-se as duplicações resultantes das candidaturas em 2ª e 3ª opção para o mesmo curso em diferentes especializações. Para cada vaga oferecida em 2016 o número de candidatos é em média 0,87. Este valor é ligeiramente inferior ao do ano anterior. No período observado, o único ano que registou mais de 1 candidato por vaga, foi o ano de 2013. O número médio de candidatos por vaga resulta da relação entre as vagas oferecidas e do número de candidatos. Assim constata-se que desde 2013 as vagas oferecidas são em número superior 90

GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE aos candidatos (gráfico 3.30). No entanto, o número de colocados é inferior aos candidatos, o que poderá ser causado pelas diferenças, acima assinaladas, entre a oferta e a procura por áreas (gráficos 3.25 e 3.28). Gráfico 3.29 Número médio de candidatos por vaga 2 nº médio de candidatos por vaga Gráfico 3.30 Número de vagas, candidatos e colocados 500 vagas candidatos candidatos colocados 400 1 0,72 1,03 0,84 0,92 0,87 300 200 100 0 2012 2013 2014 2015 2016 Fonte: UÉ/SIIUÉ 0 2012 2013 2014 2015 2016 Fonte: UÉ/SIIUÉ Numa análise mais fina apresentada no quadro3.19, abaixo, é possível verificar que a percentagem de candidatos que obtiveram colocação tem aumentado desde 2014. Destacando-se ainda o aumento registado em 2016, em que 87% dos candidatos foram colocados. Esta evolução pode indicar um ajuste entre às áreas procuradas e as oferecidas nos 3º ciclos. Quadro 3.19 Número de candidatos colocados por opção Candidatos Colocados por opção Total de 1ª opção 2ª opção 3ª opção colocados Não colocados Total a) 2016-2017 2015-2016 2014-2015 2013-2014 2012-2013 número 235 1 0 236 35 271 percentagem 86,7 0,4 0,0 87,1 12,9 100,0 número 241 0 0 241 79 320 percentagem 75,3 0,0 0,0 75,3 24,7 100,0 número 195 0 0 195 66 261 percentagem 74,7 0,0 0,0 74,7 25,3 100,0 número 204 0 0 204 97 301 percentagem 67,8 0,0 0,0 67,8 32,2 100,0 número 225 2 0 227 80 307 percentagem 73,3 0,7 0,0 73,9 26,1 100,0 a) Total de candidatos: soma das candidaturas em 1ª opção de todas as fases do concurso local. Fonte: UÉ/SIIUÉ 91

Nos cinco anos observados, quase todos os candidatos que conseguiram colocação, (sempre mais de 99%) foram colocados na 1ª opção. Gráfico 3.31 Percentagem dos candidatos colocados por opção de candidatura 1ª opção 2ª opção 3ª opção 2016 2015 2014 2013 2012 99,6 100,0 100,0 100,0 99,1 0,4 0,9 % 0 25 50 75 100 Fonte: UÉ/SIIUÉ A importância de cada fase do concurso local, para o número final de candidatos colocados é descrita no gráfico 3.32, que se segue. Em 2016, a estrutura de distribuição das contribuições das diferentes fases do concurso é muito semelhante às de 2015 e 2012, embora em 2016 e 2015 as 2ª e 3ª fases tenham perdido algum peso, e a 1ª fase o tenha ganho, passando de 41%, em 2012, para 55%, em ambos os anos. Gráfico 3.32 Percentagem de colocados por fase do concurso local de acesso ao 3º ciclo 1ª fase 2ª fase 3ª fase 4ª fase 2016 55 28 17 2015 55 26 19 2014 57 39 3 1 2013 44 12 38 6 2012 41 34 26 % 0 25 50 75 100 Fonte: UÉ/SIIUÉ Os colocados no 3º ciclo não são constituídos apenas pelos candidatos que obtiveram colocação. Para além destes, existem colocados que não passaram pelo processo de candidatura e como tal não constam nas listas de candidatos disponíveis no Sistema de Informação Integrado da Universidade de Évora. Acima analisaram-se as vagas, as candidaturas e os candidatos colocados. De seguida analisaremos as colocações totais (colocados que se candidataram e colocados que não passaram pelo processo de candidatura) e as matrículas. 92

GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE Gráfico 3.33 Número de candidatos colocados e total de colocados candidatos colocados total de colocados 300 À exceção de 2015, nos últimos anos 200 100 tem-se verificado um aumento gradual do número de colocados que não passam pelo processo de candidatura. 0 Fonte: UÉ/SIIUÉ 2012 2013 2014 2015 2016 A análise da taxa de ocupação de vagas curso a curso permite distinguir o sucesso das diferentes ofertas formativas de 3º ciclo. Gráfico 3.34 Comparação da taxa de ocupação de vagas dos dois últimos anos 250 2015 2016 taxa global de ocupação de vagas de 2015 = 74,3 taxa global de ocupação de vagas de 2016 = 88,2 200 150 100 50 0 % Arqueologia Arquitetura Artes e Técnicas da Paisagem Artes Visuais Astrofísica Computacional Biologia Bioquímica Ciências Agrárias Ciências Agrárias e Ambientais Ciências da Educação Ciências da Informação e da Documentação Ciências da Terra e do Espaço Ciências Veterinárias Economia Engenharia Mecatrónica e Energia Filosofia Gestão Gestão Interdisciplinar da Paisagem História História: MCMG (Inter-Universitário) História Contemporânea História da Arte História e Filosofia da Ciência Informática Linguística Literatura Matemática Motricidade Humana Música e Musicologia Fonte: UÉ/SIIUÉ 93 Phoenix JDP - Dinâm. da Saúde e do Bem-Estar Química Sociologia Teoria Jurídico-Política e Rel. Internacionais

Registam-se casos em que a taxa de ocupação de vagas é superior a 100%, nomeadamente em nove cursos oferecidos em 2015, e em nove cursos em 2016, sendo coincidentes apenas quatro. Estes casos podem ter origem em vários fatores, nomeadamente, no aumento do número de vagas em data posterior ao edital de abertura, em vagas adicionais criadas para resolver empates, candidaturas fora de prazo, etc.. Apesar de não dispormos de informação que permita discriminar quais os fatores que em cada curso deram origem ao aumento das vagas, é possível concluir que em todos estes casos, as vagas inicialmente estabelecidas foram todas ocupadas. Assim, em 2016 onze dos vinte e nove 18 cursos oferecidos têm todas as vagas inicialmente estipuladas ocupadas. Notamos ainda que em 2016, treze cursos atingiram uma taxa de ocupação de vagas superior à global do ano, acima de 88%. Destacam-se os cursos com menos de das vagas ocupadas, nomeadamente, os de Arquitetura, com 20%, Artes Visuais, com 25%, e o de Gestão Interdisciplinar da Paisagem, com 10%. Estas taxas de ocupação de vagas não são definitivas, porque nem todos os colocados se matriculam e alguns dos matriculados anulam a matrícula 19. Em termos globais, apenas cerca de 84% dos colocados em 2016 se matricularam. Nos cinco anos estudados, regista-se uma melhoria assinalável em 2016 com uma percentagem de matriculados maior em cerca de 7 pontos percentuais, relativamente aos anos anteriores. Gráfico 3.35 Percentagem de colocados efetivamente matriculados matriculados não matriculados 2016 84 16 2015 2014 2013 75 77 77 23 25 23 2012 72 28 % 0 25 50 75 100 Fonte: UÉ/SIIUÉ 18 Como os dados relativos aos colocados não discriminam o curso de Matemática E-learning do curso de Matemática, optou-se por calcular uma taxa de ocupação de vagas para Matemática + Matemática E-learning. 19 Para o apuramento do número de alunos matriculados, subtraiu-se à contagem das matrículas a contagem das matrículas anuladas. 94

GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE Constata-se que a taxa de ocupação de vagas efetiva, cujo cálculo se baseia no número de matriculados e não no número de colocados, apresenta menos ocorrências de taxas superiores a 100%. Gráfico 3.36 Comparação da taxa de ocupação de vagas efetiva a) dos dois últimos anos 200 2015 2016 taxa de ocupação de vagas efetiva de 2015 =57,2 taxa de ocupação de vagas efetiva de 2016 =73,8 150 100 50 0 % Arqueologia Arquitetura Artes e Técnicas da Paisagem Artes Visuais Astrofísica Computacional Biologia Bioquímica Ciências Agrárias e Ambientais Ciências da Educação Ciências da Informação e da Documentação Ciências da Terra e do Espaço Ciências Veterinárias Economia Engenharia Mecatrónica e Energia Filosofia Gestão Gestão Interdisciplinar da Paisagem História História: MCMG (Inter-Universitário) História Contemporânea História da Arte História e Filosofia da Ciência Informática Linguística Literatura Matemática Motricidade Humana Música e Musicologia Phoenix JDP - Dinâm. da Saúde e do Bem-Estar Química Sociologia a) Taxa de ocupação de vagas efetiva: número de matriculados/número de vagas *100 Fonte: UÉ/SIIUÉ Dos vinte e sete cursos oferecidos em 2015 e em 2016, oito reduziram a taxa de ocupação de vagas efetiva, relativamente a 2015. Destes os que mais diminuíram a taxa de ocupação de vagas efetiva são Arquitetura e Artes Visuais, ambos com uma diminuição de cerca de 50 pontos percentuais. Em 2016 houve dezasseis cursos que aumentaram a taxa de ocupação de vagas efetiva, seis deles, em 50 ou mais pontos percentuais, nomeadamente, os cursos de Arqueologia, Bioquímica, Economia, História (Inter-Universitário), Linguística e Dinâmicas da Saúde e Bem-Estar. 95

A receita esperada das propinas de 3º ciclo, calculada com base nos matriculados, cresce a partir de 2013, passando de cerca de 506 milhares de euros, para cerca de 871 milhares de euros, em 2016. Gráfico 3.37 Receita esperada global a) milhares de euros 900 800 700 600 500 400 300 200 100 0 receita esperada (em milhares de euros) 2012 2013 2014 2015 2016 a) Receita esperada de cada curso: valor da propina do curso, multiplicado pelo número de matriculados do curso cujo modo de acesso é o concurso local; receita esperada global: soma das receitas esperadas de cada curso. Fonte: UÉ/SIIUÉ 96

GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE 2016 Quadro 3.20 Número de vagas, candidaturas, colocados, matriculados e taxa de ocupação de vagas efetiva 2012 2013 2014 2015 taxa de ocupação de vagas efetiva b) matriculados a) colocados candidaturas vagas iniciais taxa de ocupação de vagas efetiva b) matriculados a) colocados candidaturas vagas iniciais taxa de ocupação de vagas efetiva b) matriculados a) colocados candidaturas vagas iniciais taxa de ocupação de vagas efetiva b) matriculados a) colocados candidaturas vagas iniciais taxa de ocupação de vagas efetiva b) matriculados a) colocados candidaturas vagas iniciais Curso Arqueologia 5 3 3 1 20,0 5 1 1 0 0,0 5 2 2 1 20,0 5 1 1 1 20,0 5 4 4 4 80,0 Arquitetura 12 15 10 7 58,3 - - - - - 10 11 9 8 80,0 10 10 7 7 70,0 10 3 2 2 20,0 Artes e Técnicas da Paisagem 7 1 0 0 0,0 5 4 1 1 20,0 - - - - - 4 4 4 2 50,0 3 1 2 2 66,7 Artes Visuais 15 9 4 0 0,0 15 9 7 4 26,7 11 9 9 8 72,7 8 9 6 5 62,5 8 3 2 1 12,5 Astrofísica Computacional 5 0 0 0 0,0 5 1 1 1 20,0 3 3 3 2 66,7 6 0 0 0 0,0 - - - - - Biologia e Biologia - 2º semestre 14 15 15 11 78,6 13 10 8 5 38,5 8 5 5 4 50,0 6 6 5 4 66,7 10 9 9 7 70,0 Bioquímica 5 5 5 3 60,0 6 7 7 5 83,3 5 5 5 1 20,0 7 8 9 5 71,4 5 9 9 9 180,0 Ciências Agrárias 8 5 5 5 62,5 8 6 8 6 75,0 8 3 3 3 37,5 - - - - - - - - - - Ciências Agrárias e Ambientais - - - - - - - - - - - - - - - 12 10 10 9 75,0 12 13 14 11 91,7 Ciências da Educação 12 37 15 12 100,0 16 46 25 20 125,0 14 33 25 23 164,3 39 83 60 44 112,8 14 27 20 16 114,3 Ciências da Engª do Território e Ambiente 5 1 1 1 20,0 5 0 0 0 0,0 - - - - - - - - - - - - - - - Ciências da Inf. e da Documentação 12 5 4 3 25,0 9-1 1 11,1 7 7 7 7 100,0 7 0 0 0 0,0 - - - - - Ciências da Terra e do Espaço 8 6 5 5 62,5 6 8 5 5 83,3 8 4 3 2 25,0 8 8 6 6 75,0 8 6 7 6 75,0 Ciências do Ambiente 10 10 5 1 10,0 10 7 7 6 60,0 - - - - - - - - - - - - - - - Ciências Veterinárias 7 7 7 7 100,0 7 3 3 2 28,6 6 2 2 2 33,3 8 8 5 3 37,5 6 5 5 5 83,3 Economia 30 0 0 0,0 22 0 0 0,0 20 6 5 4 20,0 20 3 1 1 5,0 15 40 34 20 133,3 Engenharia Mecatrónica e Energia 10 9 8 7 70,0 5 5 5 4 80,0 7 3 3 2 28,6 7 7 6 4 57,1 7 5 4 3 42,9 Filosofia 10 5 3 3 30,0 9 7 7 3 33,3 12 17 14 13 108,3 10 13 11 7 70,0 10 10 9 9 90,0 Gestão 25 29 26 22 88,0 25 23 21 16 64,0 20 23 19 13 65,0 20 24 23 17 85,0 20 16 16 13 65,0 Gestão Interdisciplinar da Paisagem 20 4 5 3 15,0 - - 1 1-20 5 5 2 10,0 - - - - - 20 2 2 2 10,0 História 8 7 6 4 50,0 6 8 8 6 100,0 15 14 13 12 80,0 7 9 8 8 114,3 6 9 10 8 133,3 História (Inter-Universitário) 32 20 20 14 43,8 - - - 1 - - - - - - - - - - - - - - - História: Mudança e Continuidade num Mundo - - - - - - - 6 - - 15-13 2 13,3 10 0 0 0 0,0 15 1 15 15 100,0 História Contemporânea 5 9 9 6 120,0 6 5 7 7 116,7 6 6 6 4 66,7 6 7 7 5 83,3 6 4 4 4 66,7 História da Arte 20 1 1 1 5,0 7 8 9 9 128,6 11 11 12 8 72,7 6 6 5 5 83,3 10 11 11 9 90,0 História e Filosofia da Ciência 6 7 3 2 33,3 6 8 8 8 133,3 5 3 3 3 60,0 6 3 4 3 50,0 6 3 3 3 50,0 Informática 12 6 7 6 50,0 20 9 10 10 50,0 8 6 7 5 62,5 8 5 9 8 100,0 8 7 7 7 87,5 Linguística 10 4 4 3 30,0 10 9 9 3 30,0 10 4 4 4 40,0 35 20 20 18 51,4 10 13 13 12 120,0 Literatura 10 8 8 6 60,0 10 4 4 3 30,0 8 5 3 3 37,5 8 4 3 2 25,0 8 7 7 6 75,0 Matemática e Matemática E-Learning 20 13 11 6 30,0 20 27 20 15 75,0 22 10 10 7 31,8 22 16 13 10 45,5 22 12 8 7 31,8 Motricidade Humana - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 10 15 13 11 110,0 Música e Musicologia 10 23 11 8 80,0 10 60 13 11 110,0 11 32 14 14 127,3 10 29 11 10 100,0 10 21 12 10 100,0 Phoenix JDP - Dinâm. da Saúde e do Bem-Estar - - - - - - - - - - 10 2 8 5 50,0 5 4 3 0 0,0 3 2 3 3 100,0 Química 5 5 6 3 60,0 5 8 6 6 120 5 2 2 1 20 6 8 8 4 66,7 6 3 3 3 50,0 Sociologia 15 22 17 13 86,7 10 11 10 8 80 10 5 4 1 10 40 15 12 10 25,0 40 10 28 23 57,5 Teoria Jurídico-Política e Rel. Internac. 15 16 14 8 53,3 12 7 5 4 33,33 10 23 12 8 80 - - - - - - - - - - Total 388 307 238 171 44,1 293 301 223 171 58,36 310 261 230 172 55,48 346 320 257 198 57,2 313 271 276 231 73,8 97

Fonte: UÉ/SIIUÉ a) Existem matriculados que acederam pelo concurso local e não constam nas listas de candidatos e colocados, porque não passaram pelo processo de candidatura da Universidade de Évora, em alguns casos a forma de admissão descrita é "Admissão em instituição parceira". b) As taxas de ocupação de vagas superiores a 100% podem ter origem em vários fatores, nomeadamente, no aumento do número de vagas posterior ao edital de abertura, vagas adicionadas, criadas para resolver empates, candidaturas fora de prazo, etc.. Quadro 3.21 Número de matrículas, valor das propinas e receita esperada 2012 2013 2014 2015 2016 Curso de 3º ciclo matriculados - conc. local propinas esperada a) receita matriculados - conc. local propinas esperada a) receita matriculados - conc. local propinas esperada a) receita matriculados - conc. local propinas esperada a) receita matriculados - conc. local propinas esperada a) receita Arqueologia 1 3500 3500 0 3500 0 1 3500 3500 1 4149 4149 3 4149 12446 Arquitetura 7 5500 38500 - - - 8 5500 44000 6 5500 33000 5500 0 Artes e Técnicas da Paisagem 0 3500 0 0 3500 0 - - - 2 3500 7000 1 3500 3500 Artes Visuais 0 4500 0 2 4500 9000 8 4500 36000 5 4500 22500 1 4500 4500 Astrofísica Computacional 0 3500 0 1 3500 3500 1 3500 3500 0 3500 0 - - - Biologia 11 4000 44000 4 4000 16000 4 4000 16000 4 4149 16595,2 5 4149 20744 Bioquímica 3 4500 13500 5 4500 22500 0 4500 0 2 4500 9000 7 6000 42000 Ciências Agrárias 5 3750 18750 5 3750 18750 1 3750 3750 - - - - - - Ciências Agrárias e Ambientais - - - - - - - - - 9 5000 45000 9 5000 45000 Ciências da Educação 11 3500 38500 14 3500 49000 19 3500 66500 12 3500 42000 13 3500 45500 Ciências da Educação (São Tomé e Príncipe) - - - - - - - - - 23 4000 92000 - - - Ciências da Engª do Território e Ambiente 1 3500 3500 0 3500 0 - - - - - - - - - Ciências da Informação e da Documentação 3 4000 12000 0 4000 0 7 4000 28000 0 4000 0 - - - Ciências da Terra e do Espaço 3 4000 12000 3 4000 12000 2 4000 8000 3 4000 12000 5 4286 21429 Ciências do Ambiente 1 3500 3500 6 3500 21000 - - - - - - - - - Ciências Veterinárias 5 3900 19500 2 3900 7800 2 3900 7800 3 4000 12000 5 4000 20000 Economia 0 6000 0 0 6000 0 4 5000 20000 1 5000 5000 20 5000 100000 Engenharia Mecatrónica e Energia 7 4000 28000 3 4000 12000 2 4000 8000 3 4000 12000 3 4149 12446 Filosofia 3 3500 10500 2 3500 7000 11 3500 38500 5 3500 17500 7 3500 24500 Gestão 18 6000 108000 11 6000 66000 7 6000 42000 13 6000 78000 8 6000 48000 Gestão Interdiscip. da Paisagem 3 9000 27000 - - - 2 9000 18000 - - - 2 9000 18000 História 4 3500 14000 6 3500 21000 12 3500 42000 6 3500 21000 7 3500 24500 História (Interuniversitário) 14 5150 72100 - - - 2 4975 9950 0 4975 0 14 4975 69650 História Contemporânea 6 3500 21000 6 3500 21000 3 3500 10500 5 3500 17500 4 3500 14000 História da Arte 1 3500 3500 9 3500 31500 8 3500 28000 4 3500 14000 8 3500 28000 História e Filosofia da Ciência 2 3500 7000 5 3500 17500 2 3500 7000 2 3500 7000 3 3500 10500 Informática 5 3600 18000 9 3600 32400 4 3600 14400 8 3600 28800 6 3600 21600 Linguística 3 3500 10500 3 3500 10500 4 3500 14000 17 3500 59500 10 3500 35000 Literatura 6 3500 21000 3 3500 10500 0 3500 0 2 3500 7000 5 3500 17500 Matemática 6 3600 21600 8 3600 28800 5 3600 18000 5 4149 20744 4 4149 16595 Motricidade Humana - - - - - - - - - - - - 11 3600 39600 Música e Musicologia 8 4000 32000 10 4000 40000 12 4000 48000 9 4000 36000 9 4000 36000 Phoenix JDP - Dinâmicas da Saúde e Bem-Estar - - - - - - 2 3500 7000 0 3500 0 3 8250 24750 Química 3 4500 13500 2 4500 9000 1 4500 4500 3 4000 12000 3 4000 12000 Sociologia 13 3600 46800 8 3600 28800 1 3600 3600 8 3600 28800 6 3600 21600 Sociologia (Inter-Universitário) - - - - - - - - - 0 5500 0 15 5500 82500 Teoria Jurídico-Política e Relações Internacionais 8 3500 28000 3 3500 10500 6 3500 21000 - - - - - - Total 161-689750 130-506050 141-571500 161-660088 197-871861 a) Receita esperada de cada curso: valor da propina do curso, multiplicado pelo número de matriculados do curso cujo modo de acesso é o concurso local; Receita esperada global: soma das receitas esperadas de cada curso. 98

GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE Fonte: UÉ/SIIUÉ 3.4.3. Resultados do acesso ao 3º ciclo, através dos diversos modos de acesso Gráfico 3.38 Percentagem de matriculados por modo de acesso % 100 2 3 19 12 9 5 1 94 8 7 1 Reingresso em Dissertação O concurso local é o modo de acesso 5 2 2 85 1 principal aos cursos de 3º ciclo. Em 2012, 75 4 1 76 82 81 Reingresso representa mais de 90% das matrículas em cursos de 3º ciclo. Nos últimos anos o crescimento dos reingressos e dos reingressos em dissertação reduziu o peso 50 Mudança de Curso Interna do concurso local para cerca de 76% em 2013, 82% em 2014, 81% em 2015, e 85% em 2016. Assinala-se também, o surgimento em 2016, de matriculados, cujo modo de 25 Mudança de Par Instituição/ Curso acesso é a mudança de par instituição/curso, o que significa que recebemos alunos de outras instituições de ensino superior, que solicitaram Concurso Local transferência para a Universidade de Évora. 0 2012 2013 2014 2015 2016 Fonte: UÉ/SIIUÉ No quadro 3.22, apresentam-se os matriculados por modo de acesso para cada curso de 3º ciclo, no período de 2012 a 2016. 99

Quadro 3.22 Número de matrículas, por modo de acesso Curso Modo de Acesso 2012 2013 2014 2015 2016 Curso Modo de Acesso 2012 2013 2014 2015 2016 Arqueologia Arquitectura Artes e Técnicas da Paisagem Artes Visuais Astrofísica Computacional Biologia Bioquímica Ciências Agrárias Ciências Agrárias e Ambientais Ciências da Educação Concurso Local 1 0 1 1 3 Concurso Local 4 6 12 6 7 Reingresso 0 0 0 0 1 Mudança de Curso Interna 0 0 0 1 0 Total 1 0 1 1 4 História Mudança de par inst/curso 0 0 0 0 1 Concurso Local 7 0 8 6 0 Reingresso 0 0 0 1 0 Reingresso 0 0 0 1 2 Total 4 6 12 8 8 Total 7 0 8 7 2 História (Inter- Concurso Local 14 0 2 0 14 Concurso Local 0 0 0 2 1 Universitário) Reingresso em Dissertação 0 1 0 0 1 Reingresso em Dissertação 0 1 0 0 0 Total 14 1 0 0 15 Mudança de Curso Interna 0 0 0 0 1 Concurso Local 6 6 3 5 4 História Total 0 1 0 2 2 Mudança de Curso Interna 0 1 0 0 0 Contemporânea Concurso Local 0 2 8 5 1 Reingresso em Dissertação 0 0 1 0 0 Reingresso 0 1 0 0 0 Total 6 7 4 5 4 Reingresso em Dissertação 0 1 0 0 0 Concurso Local 1 9 8 4 8 Total 0 4 8 5 1 História da Arte Reingresso 0 0 0 1 1 Concurso Local 0 1 1 0 0 Total 1 9 8 5 9 Reingresso 0 0 1 0 0 Concurso Local 2 5 2 2 3 História e Total 0 1 2 0 0 Reingresso em Dissertação 0 3 1 0 0 Filosofia da Concurso Local 11 4 4 4 5 Mudança de Curso Interna 0 0 0 1 0 Ciência Reingresso 0 0 0 0 2 Total 2 8 3 3 3 Reingresso em Dissertação 0 1 0 0 0 Concurso Local 5 9 4 8 6 Total 11 5 4 4 7 Reingresso 0 1 1 0 1 Informática Concurso Local 3 5 0 2 7 Reingresso em Dissertação 1 0 0 0 0 Reingresso 0 0 1 3 1 Total 6 10 5 8 7 Reingresso em Dissertação 0 0 0 0 1 Concurso Local 3 3 4 17 10 Total 3 5 1 5 9 Reingresso 0 0 0 0 1 Linguística Concurso Local 5 5 1 0 0 Reingresso em Dissertação 0 0 0 1 1 Reingresso em Dissertação 0 1 2 0 0 Total 3 3 4 18 12 Total 5 6 3 0 0 Concurso Local 6 3 0 2 5 Concurso Local 0 0 0 9 9 Reingresso 0 0 1 0 0 Literatura Mudança de par inst/curso 0 0 0 0 1 Reingresso em Dissertação 0 0 2 0 1 Reingresso em Dissertação 0 0 0 0 1 Total 6 3 3 2 6 Total 0 0 0 9 11 Concurso Local 6 8 5 5 4 Concurso Local 11 14 19 35 13 Mudança de Curso Interna 0 0 0 0 1 Mudança de Curso Interna 1 0 0 1 0 Matemática Reingresso 0 0 0 2 1 Reingresso 0 1 0 4 0 Reingresso em Dissertação 0 7 2 3 1 Reingresso em Dissertação 0 5 4 4 3 Total 6 15 7 10 7 Total 12 20 23 44 16 Motric. Humana Concurso Local 0 0 0 0 11 Ciências da Eng.ª do Territ. e Ambiente Concurso Local 1 0 0 0 0 Concurso Local 8 10 12 9 9 Ciências da Informação e da Documentação Ciências da Terra e do Espaço Concurso Local 3 0 7 0 0 Música e Reingresso 0 1 1 0 1 Reingresso em Dissertação 0 1 0 0 0 Musicologia Reingresso em Dissertação 0 0 1 1 0 Total 3 1 7 0 0 Total 8 11 14 10 10 Concurso Local 3 3 2 3 5 Phoenix JDP - Concurso Local 0 0 2 0 3 Mudança de Curso Interna 1 0 0 0 1 Dinâm. da Saúde Mudança de Curso Interna 0 0 3 0 0 Reingresso 1 2 0 2 0 e do Bem-Estar Total 0 0 5 0 3 Reingresso em Dissertação 0 0 0 1 0 Concurso Local 3 2 1 3 3 Total 5 5 2 6 6 Reingresso 0 1 0 0 0 Química Ciências do Ambiente Concurso Local 1 6 0 0 0 Reingresso em Dissertação 0 3 0 1 0 Concurso Local 5 2 2 3 5 Total 3 6 1 4 3 Ciências Veterinárias Reingresso 2 0 0 0 0 Concurso Local 13 8 1 8 21 Total 7 2 2 3 5 Mudança de Curso Interna 0 0 0 1 0 Economia Concurso Local 0 0 4 1 20 Sociologia Reingresso 0 0 0 0 1 Concurso Local 7 3 2 3 3 Reingresso em Dissertação 0 0 0 1 1 Reingresso 0 0 0 1 0 Total 13 8 1 10 23 Engenharia Mecatrónica e Energia Reingresso em Dissertação 0 1 0 0 0 Concurso Local 8 3 6 0 0 Teoria Jurídico- Total 7 4 2 4 3 Mudança de Curso Interna 0 0 0 0 0 Política e Relaç. Filosofia Concurso Local 3 2 11 5 7 Reingresso em Dissertação 0 1 2 0 0 Internacionais Reingresso 0 0 1 0 1 Total 8 4 8 0 0 Gestão Gestão Interdisciplinar da Paisagem Reingresso em Dissertação 0 1 1 2 1 Concurso Local 161 130 141 161 197 Total 3 3 13 7 9 Mudança Curricular 0 0 0 0 0 Concurso Local 18 11 7 13 8 Mudança de Curso Interna 2 1 3 4 2 Reingresso 0 0 2 1 4 Total Mudança de par inst/curso 3 Reingresso em Dissertação 4 5 4 3 1 Reingresso 3 7 8 16 17 Total 22 16 13 17 13 Reingresso em Dissertação 5 33 20 17 12 Concurso Local 3 0 2 0 2 Total 171 171 172 198 231 Reingresso em Dissertação 0 1 0 0 0 Total 3 1 2 0 2 100 Fonte: UÉ/SIIUÉ

GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE 4. Perfil dos ingressados na Universidade de Évora em 2016/17 4.1. O inquérito aos novos estudantes: procedimentos metodológicos A técnica de recolha de informação tem sido nos últimos anos o inquérito por questionário de administração direta, aplicado durante o período de matrículas 20. O inquérito é aplicado através do Sistema de Informação Integrado da Universidade de Évora (SIIUÉ), sendo de preenchimento obrigatório no ato da matrícula. Este procedimento permite aproveitar alguma informação da matrícula que é comum ao inquérito, permitindo tornar o preenchimento menos moroso. Embora o preenchimento no SIIUÉ permita que o próprio sistema verifique o correto preenchimento do inquérito, a aplicação do questionário teve a assistência presencial de estudantes tarefeiros a tempo parcial e de técnicos do Gabinete de Planeamento e Garantia da Qualidade e dos Serviços Académicos. Foram também difundidas instruções para apoio à matrícula à distância. A aplicação do questionário abrange um universo constituído por todos os alunos matriculados na Universidade de Évora, por todos os modos de acesso, no ano letivo 2016/2017. À semelhança de anos anteriores, foi também possível este ano corrigir a base de dados, expurgando os alunos recolocados nas 2ª e 3ª Fases do Concurso Nacional de Acesso e os que solicitaram a anulação da matrícula (até 31 de dezembro de 2016). Também para o 2º e 3º Ciclo foram retirados os alunos que procederam à anulação da matrícula até esta data. Obteve-se assim uma base mais exata e que melhor representa os alunos matriculados na Universidade de Évora. Esta base de dados começou por conter 2499 alunos, dos quais foram retirados os alunos recolocados e com matrículas anuladas, incidindo a análise sobre 2317 inquéritos (quadro 4.1). O quadro 4.1 mostra a diferença entre a base inicial, com os dados de todos os alunos que se matricularam, e a base final, de onde foram retirados os alunos que reingressaram noutras universidades nas fases de acesso seguintes ou que anularam a matrícula. Estes resultados são apresentados por grau e por modo de acesso. Poderão ocorrer algumas diferenças no número de ingressados aqui considerados, face aos anteriormente referidos porque alguns alunos poderão não ter preenchido o inquérito. 20 O período de matrículas encontra-se fixado no despacho nº 6228/2016, de 11 de maio. 101

Quadro 4.1 Alunos matriculados por ciclo de estudo e modo de acesso que responderam ao inquérito Base Inicial Base Final Freq. % Freq. % Concurso Nacional de Acesso - 1.ª Fase 831 33,3 763 32,9 Concurso Nacional de Acesso - 2.ª Fase 194 7,8 178 7,7 Concurso Nacional de Acesso - 3.ª Fase 30 1,2 30 1,3 Total Concurso Nacional de Acesso 1055 42,2 971 41,9 Concurso Especial de Acesso (cursos médios e superiores) 35 1,4 32 1,4 Concurso Especial de Acesso (maiores de 23) 36 1,4 36 1,6 Concurso Local 46 1,8 42 1,8 Estudante Internacional 43 1,7 35 1,5 Mudança de par Instituição/Curso 99 4,0 96 4,1 Regime Especial de Acesso - atletas de alta competição 2 0,1 1 0,0 Regime Especial de Acesso - bolseiros nacionais dos PALOP 5 0,2 5 0,2 Regime Especial de Acesso - bolseiros portugueses no estrangeiro ou funcionários públicos em missão oficial 1 0,0 1 0,0 Regime Especial de Acesso - naturais de Timor Leste 14 0,6 14 0,6 Reingresso 148 5,9 148 6,4 Total 1º Ciclo e MI 1484 59,4 1381 59,6 Concurso Local 716 28,7 663 28,6 Mudança de par Instituição/Curso 2 0,1 1 0,0 Reingresso 19 0,8 19 0,8 Reingresso em Dissertação 21 0,8 21 0,9 Total 2º Ciclo 758 30,3 704 30,4 Concurso Local 223 8,9 198 8,5 Mudança de Curso Interna 2 0,1 2 0,1 Mudança de par Instituição/Curso 3 3 Reingresso 17 0,7 17 0,7 Reingresso em Dissertação 12 0,5 12 0,5 Total 3º Ciclo 257 10,3 232 10,0 Total UÉ 2499 100,0 2317 100,0 Fonte: GPGQ, Inquérito aos Ingressados 2016 Com a inserção dos 2º e 3º ciclos de estudo no presente relatório a análise ao inquérito aos ingressados sofreu algumas alterações. Sempre que possível a análise é realizada de modo integrado para os três ciclos de estudo. Quando tal não for possível será feita a desagregação da análise por ciclo. Por uma questão de simplificação, sempre que se refere 1º ciclo, quer dizer-se 1º ciclo e mestrado integrado. Os dados recolhidos foram retirados do Sistema de Informação da Universidade de Évora e posteriormente verificados e tratados estatisticamente através da utilização do programa Microsoft Office 2013, mais concretamente, Microsoft Excel 2013. 102

GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE 4.2. Caracterização dos estudantes Gráfico 4.1, 4.2 e 4.3 Distribuição por género 1º Ciclo e MI 2º Ciclo 3º Ciclo 54,6% 55,5% 41,8% 45,4% 44,5% 58,2% Fonte: GPGQ, Inquérito aos Ingressados 2016 A distribuição entre géneros mantém-se praticamente inalterada face a 2015, com uma proporção 54,6%- 45,4% sendo a maioria do sexo feminino (vd. Gráfico 4.4). Os últimos valores divulgados a nível nacional pela Direção Geral de Estatísticas da Educação e Ciência referem uma proporção de 54% - 46% com supremacia do sexo feminino, referentes ao ano letivo 2015/16 em relação a totais de inscritos no ensino superior. Gráfico 4.4 Evolução da representatividade dos géneros, entre 2007 e 2016 1º Ciclo e MI 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% 40,6% 47,5% 46,9% 38,8% 46,5% 40,2% 46,2% 47,0% 46,0% 45,4% 59,4% 52,5% 53,1% 61,2% 53,5% 59,8% 53,8% 53,0% 54,0% 54,6% 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 Nota: Inclui todos os regimes de acesso a partir de 2008. Fonte: GPGQ, Inquérito aos Ingressados: 2007 até 2016 103

No 2º Ciclo (vd. Gráfico 4.2) 55,5% são do sexo feminino o que denota uma proporção muito próxima à verificada no 1º ciclo. Este valor representa um valor semelhante a 2015. No 3º ciclo, pelo contrário, a tendência é de maior proporção de alunos do sexo masculino, valor um pouco superior face a 2014 e 2013 e próximo a 2015 (58,2% em 2016; 59,0% em 2015; 57,1% em 2014; 55,9% em 2013) (vd. Gráfico 4.3). Ao nível do 1º Ciclo, esta proporção não é contudo igual para todos os cursos, existindo alguns com maior desequilíbrio entre a representatividade dos sexos, como são os casos de Educação Básica, Biologia Humana, Enfermagem ou Reabilitação Psicomotora, maioritariamente femininos, ou de Engenharia Informática, Engenharia Mecatrónica, Engenharia de Energias Renováveis e Ciências do Desporto maioritariamente masculinos (vd. Gráfico 4.5). Gráfico 4.5 Representatividade dos sexos por curso 1º Ciclo e MI Ciências da Terra e da Atmosfera Educação Básica Biologia Humana Enfermagem Reabilitação Psicomotora Design Psicologia Medicina Veterinária Ciência e Tecnologia Animal Ciências da Educação Teatro Relações Internacionais Matemática Aplicada à Economia e Sociologia Química Línguas e Literaturas Gestão Ecologia e Ambiente Bioquímica Turismo Engenharia Geológica Biologia Artes Visuais - Multimédia Arquitetura Biotecnologia Geologia Economia Música Arquitetura Paisagista História e Arqueologia Geografia Agronomia Ciências do Desporto Engenharia de Energias Renováveis Engenharia Mecatrónica Engenharia Informática 0 10 20 30 40 % 50 60 70 80 90 100 Fonte: GPGQ, Inquérito aos Ingressados 2016 104

GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE A média de idades dos alunos ingressados em 1º ciclo desceu ligeiramente para valores próximos a 2014: 20,8 anos em 2016 (21,3 anos em 2015 e 20,9 em 2014). No entanto, as alterações não fazem transparecer uma alteração estrutural nos alunos ingressados (vd. Gráfico 4.9). Como seria de esperar para o 2º e 3º ciclo de estudo os escalões etários mais elevados estão mais representados (vd. Gráficos 4.7 e 4.8). Gráfico 4.6, 4.7 e 4.8 Distribuição dos ingressados por grupos etários 1º Ciclo e MI 2º Ciclo 3º Ciclo 8,2% 7,9% 42,6% 0,0% 0,0% 4,7% 19,0% 24,0% 60,0% <20 20 a 24 anos 25 a 29 anos 19,5% <20 20 a 24 anos 25 a 29 anos 76,3% 37,9% <20 20 a 24 anos 25 a 29 anos Fonte: GPGQ, Inquérito aos Ingressados 2016 Gráfico 4.9 Evolução da representatividade dos grupos etários, 2007 2016 1º Ciclo e MI 2016 2015 2014 2013 2012 2011 2010 2009 2008 2007 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% <20 20 a 24 anos 25 a 29 anos Nota: Inclui todos os regimes de acesso a partir de 2008. Fonte: GPGQ, Inquérito aos Ingressados: 2007 a 2016 A análise da média das idades, por curso, revela que os cursos com médias mais baixas são: Matemática Aplicada à Economia e Gestão (18,6 anos), Biologia Humana (18,8 anos) e Ciência e Tecnologia Animal (19,0 105

anos) e Artes Visuais Multimédia e Bioquímica (ambos com 19,2 anos). Nos cursos com médias de idade superiores são de destacar: Engenharia de Energias Renováveis (24,7 anos) e Arquitetura (22,8 anos). Sem contar com Engenharia Geológica e Ciências da Terra e da Atmosfera, cujos poucos alunos podem enviesar a comparação das médias - vd. Quadro 4.2. Quadro 4.2: Idade média dos ingressados por curso 1º Ciclo e MI Cursos Média Nº respondentes Desvio-padrão Agronomia 21,5 45 5,5 Arquitetura 22,8 57 5,8 Arquitetura Paisagista 21,2 13 5,5 Artes Visuais - Multimédia 19,2 46 1,6 Biologia 20,0 50 3,2 Biologia Humana 18,8 25 1,7 Bioquímica 19,2 38 1,7 Biotecnologia 19,7 36 2,4 Ciência e Tecnologia Animal 19,0 42 1,8 Ciências da Educação 20,7 26 3,5 Ciências da Terra e da Atmosfera 32,0 1 - Ciências do Desporto 22,0 54 5,7 Design 20,0 40 3,3 Ecologia e Ambiente 19,9 9 1,5 Economia 21,3 46 6,2 Educação Básica 20,3 29 2,3 Enfermagem 20,6 79 4,8 Engenharia de Energias Renováveis 24,7 7 7,3 Engenharia Geológica 26,0 2 0,0 Engenharia Informática 20,6 64 3,5 Engenharia Mecatrónica 22,1 51 6,5 Geografia 20,1 22 3,1 Geologia 20,6 7 1,8 Gestão 20,8 87 5,9 História e Arqueologia 22,0 34 6,7 Línguas e Literaturas 20,2 46 2,5 Matemática Aplicada à Economia e à Gestão 18,6 31 1,3 Medicina Veterinária 20,1 71 3,9 Música 21,8 54 5,2 Psicologia 21,5 62 6,7 Química 21,8 5 3,7 Reabilitação Psicomotora 21,3 32 6,7 Relações Internacionais 21,4 72 6,9 Sociologia 21,6 42 6,3 Teatro 22,1 24 8,8 Turismo 19,7 32 2,3 Total 1º Ciclo/MI 20,8 1381 5,0 Fonte: GPGQ, Inquérito aos Ingressados 2016 106

GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE Para o 1º Ciclo a média de idades por Escola é inferior à média da Universidade para a ECT e para a ESESJD, enquanto a EA e a ECS apresentam as médias de idade mais elevadas. Ao nível do 2º Ciclo, existe uma maior variação das médias entre escolas com a ECT a apresentar a média mais baixa (27,6 anos) e a ESESJD a apresentar a média mais elevada (33,3 anos), valor superior aos 29,8 anos de média da Universidade para o 2º ciclo, mas que representa um decréscimo face a 2015 (43,3 anos). Como seria de esperar o 3º ciclo apresenta a média mais elevada (37,4 anos) um decréscimo face aos 40,8 anos de média em 2015 (vd. Quadro 4.3). Quadro 4.3 Idade média dos ingressados por escola Escola Média Nº respondentes Desvio-padrão Total 1º Ciclo/MI 20,8 1381 5,0 Escola de Artes 21,2 221 5,2 Escola de Ciências e Tecnologia 20,5 605 4,4 Escola de Ciências Sociais 21,0 476 5,6 Escola Superior de Enfermagem 20,6 79 4,8 Total 2º Ciclo 29,8 704 8,6 Escola de Artes 28,0 50 7,6 Escola de Ciências e Tecnologia 27,6 225 7,0 Escola de Ciências Sociais 30,2 312 9,9 Escola Superior de Enfermagem 33,6 117 6,3 Total 3º Ciclo 37,4 232 9,6 Total UÉ 25,2 2317 8,9 Fonte: GPGQ, Inquérito aos Ingressados 2016 A inclusão de novos modos de acesso na análise, designadamente o Regime Especial de Acesso - bolseiros nacionais dos PALOP na análise dos cursos de 1º Ciclo, permite uma melhor perceção sobre a capacidade da Universidade em atrair alunos de outras nacionalidades, que não a portuguesa. Este ano, os alunos com nacionalidade não portuguesa representam 5,7% dos alunos ingressados respondentes (79 alunos em termos absolutos), o que representa um aumento face aos últimos anos, onde se registaram em 2015, 4,2% - 59 alunos e em 2014, 3,3% - 40 alunos. O país mais representado em termos de alunos com nacionalidade estrangeira no 1º Ciclo e MI é São Tomé e Príncipe fruto da colaboração com este país. Os dois países mais representados são respetivamente Timor-Leste e Brasil, com respetivamente, 17,7% e 13,9% (vd. Quadro 4.4). Em termos relativos, o Brasil é quem mais perde representatividade, ao baixar de 20,3% para 13,9%, embora em termos absolutos apenas se registe menos um aluno. A proximidade linguística parece ser um dos principais fatores determinantes para a escolha da Universidade de Évora. 107

Quadro 4.4 Distribuição dos ingressados de nacionalidade estrangeira pelos países de origem 1º Ciclo e MI 2014 2015 2016 Países de origem Freq. % Freq. % Freq. % São Tomé e Príncipe 21 26,6 Timor Leste 1 2,5 3 5,1 14 17,7 Brasil 5 12,5 12 20,3 11 13,9 Angola 4 10,0 8 13,6 6 7,6 Cabo Verde 11 27,5 4 6,8 6 7,6 Espanha 1 2,5 8 13,6 5 6,3 Roménia 3 7,5 1 1,7 5 6,3 Equador 3 5,1 3 3,8 China 1 1,7 2 2,5 Síria 5 8,5 1 1,3 Guiné-Bissau 1 2,5 2 3,4 1 1,3 Ucrânia 4 10,0 1 1,7 1 1,3 Países Baixos 1 1,7 1 1,3 Alemanha 2 5,0 1 1,3 El Salvador 1 1,3 Outras* 8 20,0 10 16,9 Total 40 100 59 100 79 100,0 Não aplicável 1179 96,7 1362 95,8 1302 94,3 Nota: A categoria outras integra as nacionalidades não referidas em 2016 [em 2014: Moldova (República de) (3 alunos), Colômbia, Coreia (República da), Moçambique, Polónia e Reino Unido (1 aluno); em 2015: Moçambique e Nepal (3 alunos), Afeganistão, Itália, Líbia e Rússia (1 aluno)]. Fonte: GPGQ, Inquérito aos Ingressados 2014 a 2016 Ao nível de 2º e 3º ciclos a proporção de ingressados com nacionalidade estrangeira é muito superior aos de 1º ciclo. Em termos relativos, regista-se uma redução de ingressados com nacionalidade estrangeira face ao ano anterior, com o 2º ciclo a registar uma redução de 5,1 pontos percentuais (de 26,8% para 21,7%), embora em termos absolutos se tenha registado um aumento de ingressados com nacionalidade estrangeira de 68 para 153. A redução relativa deveu-se ao aumento do total de ingressados, enquanto o aumento dos valores absolutos deve-se aos ingressados de São Tomé e Príncipe (45,1% dos alunos com nacionalidade estrangeira 69 alunos). A seguir a São Tomé e Príncipe as nacionalidades mais representadas são a Brasileira e a Angolana com respetivamente 16,3% e 7,8%. No 3º ciclo regista-se uma redução de ingressados com nacionalidade estrangeira em termos absolutos e relativos (96 em 2015 48% para 89 em 2016 38,4%) (vd. Quadro 4.5). Para o 3º ciclo, o Brasil volta e ser a nacionalidade estrangeira mais representada com 36% (32 ingressados). A segunda nacionalidade é a Angolana, embora com um decréscimo face a 2015, seguida da Italiana e Moçambicana ambas com 7 alunos (7,9%). 108

GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE Quadro 4.5 Distribuição dos ingressados de nacionalidade estrangeira pelos países de origem 2 e 3º Ciclos 2º Ciclo 3º Ciclo 2015 2016 2015 2016 Países de origem Freq. % Freq. % Freq. % Freq. % São Tomé e Príncipe 69 45,1 Brasil 23 24 32 36,0 Brasil 10 14,7 25 16,3 Angola 22 22,9 13 14,6 Angola 19 27,9 12 7,8 Itália 7 7,9 Espanha 4 5,9 7 4,6 Moçambique 7 7,9 Moçambique 7 4,6 Espanha 3 3,1 5 5,6 Cabo Verde 4 5,9 6 3,9 São Tomé e Príncipe 25 26 4 4,5 Itália 2 2,9 3 2,0 Cabo Verde 7 7,3 4 4,5 Estados Unidos da América 1 1,5 3 2,0 Paquistão 1 1 2 2,2 Índia 3 4,4 2 1,3 Timor Leste 5 5,2 1 1,1 Irão 1 1,5 2 1,3 Bangladesh 1 1 1 1,1 China 2 1,3 Mongólia 1 1 1 1,1 Bangladesh 4 5,9 1 0,7 Alemanha 1 1,1 Canadá 1 1,5 1 0,7 Argentina 1 1,1 Equador 1 1,5 1 0,7 Bélgica 1 1,1 Bélgica 1 0,7 Bolívia 1 1,1 Eritreia 1 0,7 Equador 1 1,1 França 1 0,7 Estados Unidos da América 1 1,1 Guiné-Bissau 1 0,7 Filipinas 1 1,1 Malásia 1 0,7 Guiné-Bissau 1 1,1 Nigéria 1 0,7 Jordânia 1 1,1 Polónia 1 0,7 República Checa 1 1,1 Roménia 1 0,7 Sérvia 1 1,1 Rússia (Federação da) 1 0,7 Turquia 1 1,1 Sérvia 1 0,7 Ucrânia 1 0,7 Vietname 1 0,7 Outras* 18 26,5 Outras* 8 8,3 Total 2º Ciclo 68 100 153 100,0 Total 3ª Ciclo 96 100 89 100,0 Não aplicável 458 73,2 551 78,3 Não aplicável 104 52,0 143 61,6 Nota: A categoria outras integra as nacionalidades não referidas em 2016 [2º Ciclo: Grécia, Paquistão e Timor Leste (2 alunos); Argélia, Cazaquistão, Croácia, Filipinas, Grã-Bretanha, México, Países Baixos, República Checa, Sérvia, Síria, Turquia e Venezuela (1 aluno); 3º Ciclo: China (2 alunos), Canadá, Chile, Índia, Laos, Malásia, Ucrânia (1 aluno). Fonte: GPGQ, Inquérito aos Ingressados 2015 e 2016 Embora a Universidade de Évora atraia alunos de todo o território nacional, continental e insular, é no distrito de Évora que agencia grande parte dos seus ingressados em 1º ciclo que, em 2016, representaram 37,0% (a média entre 2002 e 2016 situa-se nos 38,7%) (quadro 4.6). Este valor é um pouco acima ao do ano anterior (36,7%). Após alguns anos onde a proporção do distrito de Évora rondou os 42% ou 43%, nos últimos anos parece existir um decréscimo na proporção destes alunos. 109

A distância à universidade continua a ser um fator de escolha da instituição e, a seguir a Évora, são os distritos limítrofes, juntamente com Lisboa (8,7%) e Faro (8,6%), os que enviam mais alunos - destaque para Setúbal (10,9% este ano; 9,2% na média dos últimos 15 anos), Santarém (8,5% este ano; 7,9% no total) e Portalegre (6,5% este ano; 6,6% no total). Dos distritos limítrofes, Beja continua a ser o que tem menor representatividade, este ano com uma redução de 6,3% para 5,5% do total de ingressados. Quadro 4.6 Distribuição pelo distrito de residência permanente do agregado familiar, 2002 2016-1º C e MI Distrito de residência 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 % 2002-16 Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Anos Aveiro 21 1,4 16 1,2 31 2,4 15 1,2 19 1,6 15 1,1 24 1,8 1,6 Beja 90 6,1 86 6,5 70 5,5 71 5,8 58 4,8 88 6,3 73 5,5 6,0 Braga 15 1 12 0,9 13 1 9 0,7 12 1 18 1,3 10 0,7 1,4 Bragança 4 0,3 4 0,3 2 0,2 2 0,2 4 0,3 5 0,4 2 0,1 0,3 Cast. Branco 19 1,3 14 1,1 15 1,2 13 1,1 19 1,6 16 1,2 23 1,7 1,6 Coimbra 12 0,8 8 0,6 6 0,5 11 0,9 14 1,2 17 1,2 6 0,4 1,0 Évora 643 43,5 582 43,8 517 40,4 478 38,9 449 37,1 510 36,7 494 37,0 38,7 Faro 96 6,5 79 5,9 86 6,7 74 6 57 4,7 95 6,8 115 8,6 5,9 Guarda 10 0,7 8 0,6 9 0,7 11 0,9 10 0,8 14 1,0 8 0,6 0,8 Leiria 59 4 59 4,4 54 4,2 66 5,4 59 4,9 55 4,0 45 3,4 4,4 Lisboa 116 7,8 106 8 101 7,9 104 8,5 122 10,1 146 10,5 116 8,7 9,1 Portalegre 97 6,6 90 6,8 88 6,9 94 7,6 80 6,6 102 7,3 87 6,5 6,6 Porto 17 1,2 10 0,8 20 1,6 12 1 23 1,9 27 1,9 15 1,1 1,4 Santarém 95 6,4 92 6,9 104 8,1 94 7,6 108 8,9 115 8,3 114 8,5 7,9 Setúbal 135 9,1 120 9 115 9 135 11 118 9,8 120 8,6 145 10,9 9,2 V. do Castelo 5 0,3 4 0,3 7 0,5 4 0,3 7 0,6 4 0,3 2 0,1 0,4 Vila Real 3 0,2 4 0,3 4 0,3 3 0,2 1 0,1 4 0,3 1 0,1 0,3 Viseu 7 0,5 6 0,5 7 0,5 11 0,9 11 0,9 2 0,1 6 0,4 0,7 Madeira 20 1,4 17 1,3 13 1 13 1,1 18 1,5 25 1,8 27 2,0 1,5 Açores 14 0,9 11 0,8 17 1,3 10 0,8 20 1,7 10 0,7 21 1,6 1,1 Total resp. 1478 100 1328 100 1279 100 1230 100 1209 100 1388 100,0 1334 100,0 100 Não respostas Total inquiridos 23 1,5 21 1,6 27 2,1 7 0,6 10 0,8 33 2,3 47 3,4 1501 1349 1306 1237 1219 1421 1381 Fonte: GPGQ, Inquérito aos Ingressados: 2002 até 2016 A proveniência dos alunos ingressados no 2º ciclo é também maioritariamente do distrito de Évora (37,6%), seguida do distrito de Setúbal (11,1%), que ascende ao segundo distrito mais representado. Beja com 10,5% e Portalegre com 10,4% são também distritos com algum peso - vd. Quadro 4.8. No 3º ciclo os 110

GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE três distritos com maior representatividade aumentaram as suas percentagens: Évora (28,0% em 2015; 29,9% em 2016), Lisboa (21,5% em 2015; 23,6% em 2016) e Setúbal (6,5% em 2015; 8,3% em 2016). Quadro 4.7 Distribuição pelo distrito de residência permanente do agregado familiar 2º e 3º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo Distrito de 2015 2016 2015 2016 residência Nº % Nº % Nº % Nº % Aveiro 7 1,5 3 0,5 3 2,8 1 0,6 Beja 40 8,8 58 10,5 7 6,5 7 4,5 Braga 4 0,9 2 0,4 0 0 2 1,3 Bragança 0 0 1 0,2 0 0 1 0,6 Cast. Branco 4 0,9 5 0,9 1 0,9 4 2,5 Coimbra 2 0,4 5 0,9 10 9,3 4 2,5 Évora 196 43,1 207 37,6 30 28 47 29,9 Faro 26 5,7 49 8,9 3 2,8 7 4,5 Guarda 2 0,4 4 0,7 1 0,9 0 0,0 Leiria 14 3,1 12 2,2 3 2,8 3 1,9 Lisboa 38 8,4 37 6,7 23 21,5 37 23,6 Portalegre 33 7,3 57 10,4 5 4,7 6 3,8 Porto 5 1,1 8 1,5 1 0,9 6 3,8 Santarém 33 7,3 24 4,4 8 7,5 8 5,1 Setúbal 37 8,1 61 11,1 7 6,5 13 8,3 V. do Castelo 0 0 1 0,2 0 0 1 0,6 Vila Real 0 0 1 0,2 0 0 1 0,6 Viseu 2 0,4 2 0,4 0 0 2 1,3 Madeira 9 2 4 0,7 2 1,9 4 2,5 Açores 3 0,7 9 1,6 3 2,8 3 1,9 Total resp. 455 100 550 100,0 107 100 157 100,0 Não respostas 171 27,3 154 21,9 93 46,5 78 33,2 Total inquir. 626 704 200 232 Fonte: GPGQ, Inquérito aos Ingressados 2015 e 2016 Devido ao elevado número de ingressados provenientes do distrito de Évora (36,6%) para todos os graus de ensino), procedeu-se também à desagregação destes ingressados por concelho de origem. A distribuição por concelho em 2015 para o 1º ciclo mantém a liderança do concelho de Évora que representa 61,9% dos respondentes (vd. Quadro 4.8-58,8% em 2014 e 63,3% em 2015), seguido de Montemor-o-Novo e Viana do Alentejo, que este ano ultrapassa Estremoz (com respetivamente 6,7%; 4,9% e 4,7% dos ingressados). 111

Quadro 4.8 Distribuição dos ingressados pelos concelhos do distrito de Évora 1º Ciclo e MI 2012 2013 2014 2015 2016 Freq. % Freq. % Freq. % Freq. % Freq. % Évora 316 61,1 277 57,9 264 58,8 323 63,3 306 61,9 Montemor-o-Novo 40 7,7 29 6,1 31 6,9 33 6,5 33 6,7 Viana do Alentejo 17 3,3 18 3,8 10 2,2 11 2,2 24 4,9 Estremoz 20 3,9 14 2,9 27 6 23 4,5 23 4,7 Redondo 17 3,3 17 3,6 15 3,3 22 4,3 20 4,0 Arraiolos 20 3,9 29 6,1 20 4,5 15 2,9 19 3,8 Reguengos de Monsaraz 16 3,1 19 4 22 4,9 13 2,5 19 3,8 Vendas Novas 5 1 9 1,9 12 2,7 20 3,9 13 2,6 Borba 14 2,7 15 3,1 11 2,4 8 1,6 9 1,8 Portel 19 3,7 13 2,7 15 3,3 16 3,1 8 1,6 Vila Viçosa 13 2,5 17 3,6 10 2,2 12 2,4 7 1,4 Mora 7 1,4 11 2,3 5 1,1 6 1,2 6 1,2 Alandroal 8 1,5 5 1 7 1,6 7 1,4 4 0,8 Mourão 5 1 5 1 0 0 1 0,2 3 0,6 Total respondentes 517 100 478 100 449 100 510 100 494 100,0 Não Aplicável/Não 789 60,4 759 61,4 770 63,2 911 64,1 887 64,2 Respondeu Total de inquiridos 1306 1237 1219 1421 1381 Fonte: GPGQ, Inquérito aos Ingressados 2012 a 2016 Quadro 4.9 Distribuição dos ingressados pelos concelhos do distrito de Évora 2º e 3ª Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo 2015 2016 2015 2016 Freq. % Freq. % Freq. % Freq. % Alandroal 2 1 3 1,4 1 2,1 Arraiolos 7 3,6 6 2,9 Borba 5 2,6 5 2,4 1 2,1 Estremoz 10 5,1 7 3,4 3 6,4 Évora 124 63,3 130 62,8 21 70 36 76,6 Montemor-o-Novo 10 5,1 16 7,7 3 10 2 4,3 Mora 2 1 4 1,9 Mourão 2 1 3 1,4 1 2,1 Portel 3 1,5 4 1,9 3 10 Redondo 5 2,6 5 2,4 Reguengos de Monsaraz 10 5,1 10 4,8 1 3,3 1 2,1 Vendas Novas 5 2,6 4 1,9 Viana do Alentejo 7 3,6 5 2,4 2 6,7 2 4,3 Vila Viçosa 4 2 5 2,4 Total respondentes 196 100 207 100,0 30 100 47 100,0 Não Aplicável/Não Respondeu 430 68,7 497 70,6 170 85 185 79,7 Total de inquiridos 626 704 200 232 Fonte: GPGQ, Inquérito aos Ingressados 2015 e 2016 112

GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE No 2º ciclo a proporção de ingressados do concelho de Évora é semelhante ao 1º ciclo, com 62,8%. Para o 3º ciclo, o peso do concelho de Évora é de 76,6%, um valor próximo dos 70,0% de 2015 (Quadro 4.9). No quadro 4.10 verifica-se que 87,4% dos estudantes dedicam-se exclusivamente ao curso, valor superior aos 84,8% que, no ano transato, afirmava não possuir uma atividade remunerada. Quadro 4.10 Situação perante o emprego dos ingressados 1º Ciclo e MI 2013 2014 2015 2016 Freq. % Freq. % Freq. % Freq. % Aluno estudante 1003 81,1 1043 85,6 1204 84,8 1206 87,4 Trabalha por conta de outrem 139 11,2 99 8,1 130 9,2 98 7,1 Desempregado 64 5,2 51 4,2 43 3 35 2,5 Trabalha por conta própria - independente (sem empregados) 12 1 12 1 22 1,5 14 1,0 Trabalha por conta própria (como empregador) 13 1,1 2 0,2 6 0,4 6 0,4 Trabalha para a pessoa de família sem receber remuneração 4 0,3 4 0,3 4 0,3 3 0,2 Reformado 1 0,1 1 0,1 1 0,1 0 0,0 Serviço militar 1 0,1 0 0 0 0 0 0,0 Outra situação 0 0 7 0,6 10 0,7 18 1,3 Total 1237 100 1219 100 1420 100 1380 100 NR/NA: 2015: 1; 2016: 1 Fonte: GPGQ, Inquérito aos Ingressados 2013 a 2016 Ao nível do 2º ciclo a proporção de alunos dedicados exclusivamente ao estudo reduz-se face aos anos anteriores (40,3% em 2016, 48,1% em 2015 e 42,7% em 2014), proporção compensada pelo aumento dos trabalhadores por conta de outrem, que este ano voltam a aumentar a sua representatividade com 46,8% (36,5% em 2015 e 35,1% em 2014). No 3º ciclo de estudo 53,8% dos ingressados são trabalhadores por conta de outrem, proporção inferior à registada em 2015 (64,6%). Também se regista um ligeiro acréscimo de novos alunos a realizar o programa de doutoramento a tempo inteiro (13,5% em 2015; 18,1% em 2016). Quadro 4.11 Situação perante o emprego dos ingressados 2º e 3º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo 2015 2016 2015 2016 Freq. % Freq. % Freq. % Freq. % Aluno estudante 286 48,1 275 40,3 26 13,5 40 18,1 Desempregado 31 5,2 31 4,5 5 2,6 15 6,8 Reformado 1 0,2 2 0,3 1 0,5 Serviço militar Trabalha por conta de outrem 217 36,5 319 46,8 124 64,6 119 53,8 Trabalha por conta própria (como empregador) 4 0,7 7 1,0 5 2,6 4 1,8 Trabalha por conta própria - independente (sem empregados) 15 2,5 21 3,1 9 4,7 13 5,9 Trabalha para a pessoa de família sem receber remuneração 1 0,1 Outra situação 40 6,7 26 3,8 23 12 29 13,1 Total 594 100 682 100 192 100 221 100 NR: 2015: 2º ciclo: 32; 3º ciclo: 8.; 2016: 2º ciclo: 22; 3º ciclo: 11 Fonte: GPGQ, Inquérito aos Ingressados 2015 e 2016 113

Em termos de situação profissional dos alunos de 1ºciclo que exercem uma atividade remunerada, destacam-se as categorias: técnicos e profissionais de nível intermédio (11,0%) e Pessoal administrativo e similares (7,5%) (quadro 4.12). Quadro 4.12 Distribuição dos ingressados por situação profissional 1º Ciclo e MI 2013 2014 2015 2016 Freq. % Freq. % Freq. % Freq. % Quadros superiores da AP, dirigentes e q. superiores da empresa 1 0,4 3 1,7 6 2,8 2 1,2 Pessoal administrativo e similares 23 9,8 19 10,9 18 8,4 13 7,5 Técnicos e profissionais de nível intermédio 33 14,1 24 13,7 30 14 19 11,0 Especialistas das profissões intelectuais e científicas 10 4,3 3 1,7 11 5,1 6 3,5 Pessoal de Serviços e Vendedores 8 3,4 10 5,7 10 4,7 12 6,9 Operários, artífices e trabalhadores similares 10 4,3 4 2,3 9 4,2 11 6,4 Operadores de instalações e máquinas e trabalhadores de montagem 5 2,1 2 1,1 2 0,9 2 1,2 Membros das forças armadas 7 3 10 5,7 2 0,9 2 1,2 Trabalhadores não qualificados 11 4,7 11 6,3 18 8,4 9 5,2 Agricultores e trabalhadores qualificados da agricultura e pesca 4 1,7 5 2,9 7 3,3 1 0,6 Outra situação 122 52,1 84 48 101 47,2 96 55,5 Total 234 100 175 100 214 100 173 100 NR/NA 1003 81,1 1044 85,6 1207 84,9 1208 Total 1237 1219 1421 1381 Fonte: GPGQ, Inquérito aos Ingressados 2013 e 2016 Quadro 4.13 Distribuição dos ingressados por situação profissional 2º e 3º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo 2015 2016 2015 2016 Freq. % Freq. % Freq. % Freq. % Quadros superiores da AP, dirigentes e q. superiores da empresa 23 7,5 15 3,7 12 7,2 9 5,2 Pessoal administrativo e similares 21 6,8 26 6,4 3 1,8 12 6,9 Técnicos e profissionais de nível intermédio 63 20,5 142 34,9 23 13,9 33 19,0 Especialistas das profissões intelectuais e científicas 56 18,2 52 12,8 65 39,2 66 37,9 Pessoal de Serviços e Vendedores 5 1,6 9 2,2 Operários, artífices e trabalhadores similares 3 1 6 1,5 1 0,6 Operadores de instalações e máquinas e trabalhadores de montagem 0 3 0,7 Membros das forças armadas 4 1,3 4 1,0 2 1,2 1 0,6 Trabalhadores não qualificados 2 0,6 5 1,2 Agricultores e trabalhadores qualificados da agricultura e pesca 7 2,3 6 1,5 Outra situação 124 40,3 139 34,2 60 36,1 53 30,5 Total 308 100 407 100,0 166 100 174 100,0 NR/NA 318 50,8 297 42,2 34 17 58 25,0 Total 626 704 200 232 Fonte: GPGQ, Inquérito aos Ingressados 2015 e 2016 114

GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE Os novos alunos de 2º e 3º ciclo apresentam características diferentes, o que é normal, dado o nível superior das habilitações literárias. No 2º ciclo, 47,7% afirmam ser técnicos e profissionais de nível intermédio ou especialistas das profissões intelectuais e científicas (com respetivamente 34,95% e 12,8%). No 3º ciclo as categorias referidas para o 2º ciclo também são as de maior supremacia, no entanto, invertem as posições relativas, com a categoria especialistas das profissões intelectuais e científicas a representar 37,9% e os técnicos e profissionais de nível intermédio (19,0%) (quadro 4.13). 115

4.3. Caracterização do agregado familiar Os quadros 4.14, 4.15, 4.16 e 4.17 caracterizam profissionalmente os pais dos alunos ingressados, disponibilizando informação relativa à sua situação perante o emprego e à profissão exercida. Quadro 4.14 Situação perante o emprego dos pais dos ingressados 1º Ciclo e MI Mãe Pai Situação perante o emprego 2016 2015 2016 2015 N.º % % N.º % % Aluno, estudante 4 0,3 2 0,1 0,1 Desempregado 118 8,6 9,9 93 6,8 7,2 Domestico 116 8,4 7,6 0,1 Reformado 68 4,9 5,1 112 8,1 8,2 Serviço militar 0,1 Trabalha por conta de outrem 847 61,5 62,3 763 55,4 54,6 Trabalha conta própria (como empregador) 100 7,3 5,4 189 13,7 13,5 Trabalha conta própria independente (sem empregados) 71 5,2 4,4 116 8,4 7,7 Trabalha para pessoa da família sem receber remuneração 5 0,4 0,2 1 0,1 0,3 Outra Situação 49 3,6 5,1 101 7,3 8,3 Total de respondentes 1378 100 100 1377 100 100 Não respostas 3 0,1 4 0,1 Total de inquiridos 1381 1421 1381 1421 Fonte: GPGQ, Inquérito aos Ingressados 2015 e 2016 Quadro 4.15 Situação perante o emprego dos pais dos ingressados 2º e 3º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo 2016 2016 Mãe Pai Mãe Pai Freq. % Freq. % Freq. % Freq. % Aluno, estudante 1 0,2 1 0,2 Desempregado 51 7,8 36 5,6 6 3,0 5 2,5 Domestico 83 12,8 1 0,2 33 16,7 1 0,5 Reformado 111 17,1 151 23,5 56 28,3 77 38,9 Serviço militar 1 0,2 Trabalha por conta de outrem 295 45,4 248 38,6 51 25,8 44 22,2 Trabalha conta própria (como empregador) 22 3,4 65 10,1 6 3,0 7 3,5 Trabalha conta própria independente (sem empregados) 32 4,9 38 5,9 3 1,5 4 2,0 Trabalha para pessoa da família sem receber remuneração 2 0,3 1 0,2 4 2,0 Outra Situação 53 8,2 100 15,6 39 19,7 60 30,3 Total de respondentes 650 100 642 100 198 100 198 100 Não respostas 54 7,7 62 8,8 34 14,7 34 14,7 Total de inquiridos 704 704 232 232 Fonte: GPGQ, Inquérito aos Ingressados 2016 116

GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE Quadro 4.16 Situação profissional dos progenitores dos ingressados 1º Ciclo e MI Mãe Pai 2016 2015 2016 2015 N.º % % N.º % % Quadros superiores da AP, dirigentes e quadros superiores da empresa 59 4,3 4,0 47 3,4 3,2 Especialistas das profissões intelectuais e científicas 100 7,3 9,2 55 4,0 4,6 Técnicos e profissionais de nível intermédio 134 9,7 9,5 118 8,6 10,2 Pessoal administrativo e similares 183 13,3 12,9 65 4,7 6,2 Pessoal de Serviços e Vendedores 116 8,4 7,1 110 8,0 7,3 Agricultores e trabalhadores qualificados da agricultura e pesca 19 1,4 1,4 69 5,0 5,1 Operários, artífices e trabalhadores similares 43 3,1 2,4 138 10,0 9,7 Operadores de instalações e máquinas e trabalhadores de montagem 10 0,7 1,2 69 5,0 5,7 Trabalhadores não qualificados 91 6,6 8,8 69 5,0 6,8 Membros das forças armadas 4 0,3 0,2 67 4,9 4,7 Outra situação 618 44,9 43,4 567 41,3 36,5 Total de respondentes 1377 100 100 1374 100 100 Não respostas 4 0,3 0,3 7 0,5 0,3 Total de inquiridos 1381 1421 1381 1421 Fonte: GPGQ, Inquérito aos Ingressados 2015 e 2016 Quadro 4.17 Situação perante o emprego dos pais dos ingressados 2º e 3º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo 2016 2016 Mãe Pai Mãe Pai Freq. % Freq. % Freq. % Freq. % Quadros superiores da AP, dirigentes e quadros superiores da empresa 19 3,0 22 3,5 8 4,1 8 4,0 Especialistas das profissões intelectuais e científicas 39 6,2 36 5,7 23 11,7 16 8,1 Técnicos e profissionais de nível intermédio 53 8,5 64 10,1 15 7,6 16 8,1 Pessoal administrativo e similares 74 11,8 27 4,2 23 11,7 13 6,6 Pessoal de Serviços e Vendedores 46 7,3 26 4,1 2 1,0 6 3,0 Agricultores e trabalhadores qualificados da agricultura e pesca 15 2,4 40 6,3 1 0,5 4 2,0 Operários, artífices e trabalhadores similares 19 3,0 63 9,9 3 1,5 19 9,6 Operadores de instalações e máquinas e trabalhadores de montagem 4 0,6 36 5,7 0,0 4 2,0 Trabalhadores não qualificados 61 9,7 37 5,8 18 9,1 6 3,0 Membros das forças armadas 2 0,3 30 4,7 1 0,5 14 7,1 Outra situação 294 47,0 255 40,1 103 52,3 92 46,5 Total de respondentes 626 100 636 100 197 100 198 100 Não respostas 78 11,1 68 9,7 35 15,1 34 14,7 Total de inquiridos 704 704 232 232 Fonte: GPGQ, Inquérito aos Ingressados 2016 117

A maioria dos progenitores dos matriculados em 1º ciclo em 2016, à imagem de anos anteriores, faz parte da população ativa, com 58,4% a trabalhar por conta de outrem e 17,3% por conta própria. Constata-se que há relativamente mais mães a trabalhar por conta de outrem, enquanto os pais trabalham mais por conta própria. Nos novos alunos de 2º ciclo, a categoria Trabalha por conta de outrem (42,0%) ainda é dominante, embora seguida pela categoria reformado (20,3%). Ao nível do doutoramento, esta última categoria é a mais representada (33,6%), seguida de trabalhar por conta de outrem (24,0%). Sobre a profissão dos progenitores dos ingressados de 1º ciclo, regista-se uma partição algo dispersa, podendo salientar-se que 13,3% das mães são pessoal administrativo e similares e 10,0% dos pais são Operários, artífices e trabalhadores similares (vd. Quadro 4.16). Também para o 2º ciclo e 3º ciclo a distribuição é algo dispersa, salientando-se para os progenitores de 2º ciclo as respostas na categoria técnicos e profissionais de nível intermédio (9,3%) e para os progenitores de 3º ciclo as respostas na categoria especialistas das profissões intelectuais e científicas (9,9%) - (vd. Quadro 4.17). Quadro 4.18 Habilitações literárias dos progenitores e cônjuge dos ingressados em 2015 e 2016 1ºCiclo e MI Nível de escolaridade Pai Mãe Cônjuge 2016 2015 2016 2015 2016 2015 N.º % % N.º % % N.º % % Não sabe ler nem escrever 4 0,3 0,6 7 0,5 0,8 Sabe ler sem 4ª Classe 18 1,3 1,6 23 1,7 2,2 Básico - 1º ciclo 162 11,8 11 92 6,7 7,2 2 3,5 Básico - 2º ciclo 171 12,4 11,9 130 9,4 7,8 4 7,0 1,7 Básico - 3º ciclo 321 23,3 23,4 263 19,1 18,1 7 12,3 6,9 Ensino Secundário 396 28,8 29,2 456 33,1 33 21 36,8 27,6 Médio (outra formação pós-secundário) 68 4,9 6,1 81 5,9 6,3 3 5,3 17,2 Licenciatura 175 12,7 10,8 242 17,6 19,1 15 26,3 27,6 Mestrado 46 3,3 3,6 59 4,3 3,7 4 7,0 13,8 Doutoramento 14 1,0 1,9 23 1,7 1,7 1 1,8 5,2 Total de respondentes 1375 100 100 1376 100 100 57 100 100 Não respostas 6 0,4 0 5 0,4 0 1324 95,9 95,9 Total de inquiridos 1381 1421 1381 1421 1381 1421 Fonte: GPGQ, Inquérito aos Ingressados 2015 e 2016 A caracterização do perfil dos progenitores dos alunos ingressados passa também pela análise das suas habilitações literárias (vd. Quadro 4.18, 4.19 e 4.20). De um modo geral, as habilitações literárias dos pais dos ingressados em 1º ciclo são semelhantes a 2015. Os pais com o ensino básico ou menos, que em 2015 representavam 48,5%, em 2016 representam 49,2%, e para as mães que em 2015 representava 118

GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE 36,1%, em 2016 representa 37,4%. Ao nível da proporção de pais e mães com formação superior aumentou de 16,3% para 17,1% nos pais e reduziu de 24,5% para 23,5% para as mães. No 2º e 3º ciclo existe uma distribuição semelhante ao 1º ciclo (vd. quadro 4.19 e quadro 4.20), embora com mais progenitores a apresentarem habilitações até ao ensino básico. Quadro 4.19 Habilitações literárias dos progenitores e cônjuge dos ingressados em 2015 e 2016 2ºCiclo Nível de escolaridade Pai Mãe Cônjuge 2016 2015 2016 2015 2016 2015 N.º % % N.º % % N.º % % Não sabe ler nem escrever 7 1,1 1,8 10 1,6 2,1 0,9 Sabe ler sem 4ª Classe 17 2,6 3,4 27 4,2 5,7 0 Básico - 1º ciclo 128 19,8 20,5 100 15,5 15,6 0,9 Básico - 2º ciclo 88 13,6 12,4 68 10,6 12 1,9 Básico - 3º ciclo 124 19,2 18,8 122 18,9 16,3 6 6,2 2,8 Ensino Secundário 124 19,2 18,2 147 22,8 21,8 26 26,8 24,1 Médio (outra formação pós-secundário) 55 8,5 10,6 69 10,7 9,2 11 11,3 15,7 Licenciatura 78 12,1 10,8 76 11,8 13,8 44 45,4 40,7 Mestrado 8 1,2 2,8 17 2,6 3,2 5 5,2 12 Doutoramento 17 2,6 0,7 8 1,2 0,4 5 5,2 0,9 Total de respondentes 646 100 100 644 100 100 97 100 100 Não respostas 58 8,2 9,7 60 8,5 9,7 607 86,2 82,7 Total de inquiridos 704 626 704 626 704 626 Fonte: GPGQ, Inquérito aos Ingressados 2015 e 2016 Quadro 4.20 Habilitações literárias dos progenitores e cônjuge dos ingressados em 2015 e 2016 3ºCiclo Pai Mãe Cônjuge Nível de escolaridade 2016 2015 2016 2015 2016 2015 N.º % % N.º % % N.º % % Não sabe ler nem escrever 3 1,5 4 9 4,6 9,2 4,1 Sabe ler sem 4ª Classe 14 7,2 9,8 12 6,2 8,7 1 1,3 0 Básico - 1º ciclo 52 26,8 22,5 40 20,6 23,7 1 1,3 0 Básico - 2º ciclo 11 5,7 5,8 13 6,7 8,7 1 1,3 0 Básico - 3º ciclo 22 11,3 13,3 16 8,2 12,7 3 3,8 2,7 Ensino Secundário 30 15,5 12,1 33 17,0 9,2 9 11,4 12,2 Médio (outra formação pós-secundário) 30 15,5 16,8 35 18,0 16,8 14 17,7 24,3 Licenciatura 23 11,9 12,1 23 11,9 8,7 30 38,0 39,2 Mestrado 7 3,6 2,3 11 5,7 1,2 19 24,1 9,5 Doutoramento 2 1,0 1,2 2 1,0 1,2 1 1,3 8,1 Total de respondentes 194 100 100 194 100 100 79 100 100 Não respostas 38 16,4 13,5 38 16,4 13,5 153 65,9 63 Total de inquiridos 232 200 232 200 232 200 Fonte: GPGQ, Inquérito aos Ingressados 2015 e 2016 119

Os cônjuges apresentam um nível de escolaridade mais próximo dos ingressados, o que significa que para um ciclo de estudo mais elevado as habilitações do cônjuge também aumentam. Para o 1º ciclo, 36,8% dos cônjuges têm o ensino secundário e 26,3% a licenciatura, para o 2º ciclo existe uma inversão da proporção, com 45,4% a deter licenciatura e 26,8% ensino secundário. Ao nível de 3º ciclo, as habilitações literárias mais comuns são a licenciatura (38,0%), seguida de mestrado, com 24,1%. Aparentemente, uma habilitação superior do cônjuge influencia o regresso ao estudo. Os novos alunos foram também inquiridos sobre se os progenitores haviam frequentado a Universidade de Évora. Como apenas uma pequena parte dos progenitores possuem pelo menos uma licenciatura, os valores, tal como no ano anterior, continuam baixos, com as mães que frequentaram a Universidade de Évora a representarem 7,5% (8,1% em 2015) e os pais 4,3% (3,8% em 2015) do total (vd. Quadro 4.21). Quadro 4.21 Pais que frequentaram a UÉ 1º Ciclo e MI Pais frequentaram a UÉ? Mãe Pai 2016 2015 2016 2015 N.º % % N.º % % Sim 102 7,5 8,1 58 4,3 3,8 Não 1251 92,5 91,9 1295 95,7 96,2 Total de respondentes 1353 100 100 1353 100 100 Não respostas 28 2,0 1,3 28 2,0 1,3 Total de inquiridos 1381 1421 1381 1421 Fonte: GPGQ, Inquérito aos Ingressados 2015 e 2016 Gráfico 4.10 Rendimento mensal líquido do agregado familiar dos ingressados 1º Ciclo e MI 100% 90% 80% 7,4 5,7 6,6 7,7 6,7 5,6 4,9 6,2 5,4 5,2 9,0 10,4 8,6 10,6 9,5 70% 60% 50% 40% 30% 17,7 26,8 17,8 17,5 15,4 17,7 26,5 27,2 27,1 29,8 20% 10% 0% 20,8 25,3 24,1 23,8 22,5 11,3 10,9 9,8 10,0 8,6 2012 2013 2014 2015 2016 até 450 451 a 850 851 a 1250 1251 a 1650 1651 a 2050 2051 a 2450 Nota: Não respostas: 2012: 6; 2013: 2; 2014: 0; 2015: 18; 2016: 28. Fonte: GPGQ, Inquérito aos Ingressados 2012 e 2016 120

GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE Os rendimentos mensais líquidos dos agregados familiares, observados no Gráfico 4.10 para o 1º ciclo, possuem uma distribuição semelhante aos anos anteriores, com mais de metade dos rendimentos a situar-se entre 451 e 1250 (52,3% no conjunto das respostas destas duas categorias). Se for calculada a média das respostas ponderadas pela média dos intervalos 21 pode-se verificar, um rendimento médio semelhante entre 2015 e 2016 (2015: 1207,62 ; 2016: 1206,19 ). Ao nível do rendimento líquido mensal dos alunos ingressados em 2º ciclo verifica-se um acréscimo da média ponderada de rendimentos (1129,41 em 2015; 1175,56 em 2016), valor inferior ao registado este ano para o 1º ciclo. No 3º ciclo, pelo contrário, verifica-se uma variação negativa da média ponderada de rendimentos de 1368,62 para 1236,51 este ano. Gráfico 4.11 Rendimento mensal líquido do agregado familiar dos ingressados 2º e 3º Ciclo 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% 8,0 7,1 7,6 11,4 10,6 10,5 7,3 4,6 6,6 7,8 7,6 5,3 7,5 8,4 11,2 12,6 17,0 15,2 15,9 14,0 12,4 10,5 26,1 26,3 8,8 23,9 25,0 14,5 14,0 7,6 9,3 Nota: Não respostas: 2014: 2º ciclo: 35; 3º ciclo: 19; 2015: 2º ciclo: 103; 3º ciclo: 39; 2016: 2º ciclo: 110; 3º ciclo: 42. Fonte: GPGQ, Inquérito aos Ingressados 2014 a 2016 28,8 20,7 15,8 15,5 22,2 23,6 20,3 17,4 2º Ciclo 2014 2º Ciclo 2015 2º Ciclo 2016 3º Ciclo 2014 3º Ciclo 2015 3º Ciclo 2016 até 450 451 a 850 851 a 1250 1251 a 1650 1651 a 2050 2051 a 2450 28,4 18,9 13,7 21 Fórmula de cálculo: (225*Freq+650,5*Freq+1050,5*Freq+1450,5*Freq+1850,5*Freq+2250,5*Freq+2651*Freq)/Freq Total 121

4.4. Desempenho académico dos ingressados INGRESSADOS NO 1º CICLO E MESTRADO INTEGRADO De um modo geral, pode afirmar-se que os novos estudantes da Universidade de Évora apresentam um percurso académico regular, com a maioria a não sofrer qualquer retenção até à chegada ao ensino superior (Gráficos 4.12 e 4.13). Em relação a 2016, o número de alunos que nunca ficou retido até ao 9º ano de escolaridade diminuiu ligeiramente (92,0% em 2015; 89,9% em 2016), enquanto no ensino secundário, a percentagem de alunos sem nenhuma retenção subiu de 72,6% em 2015 para 73,3% em 2016. Gráfico 4.12 e 4.13 Retenções até ao 9º ano de escolaridade e no ensino secundário Retenções até ao 9º ano de escolaridade Retenções no ensino secundário 8,0% 1,4% 0,7% 4,8% 1,3% 20,6% 89,9% 73,3% nenhuma uma duas três ou + nenhuma uma duas três ou + Nota: Não respostas: 28. Fonte: GPGQ, Inquérito aos Ingressados 2016 O número de estudantes que realizou a primeira candidatura ao ensino superior foi de 72,1% em 2015 e 72,2% este ano (vd. Gráfico 4.14). Dos alunos que já se tinham candidatado, 71,8%, apenas tinha concorrido uma vez anteriormente, valor subir aos 66,9% de 2015. Gráfico 4.14 e 4.15 1º Candidatura ao ensino superior e nº de candidaturas anteriores 1ª Candidatura ao ensino superior Nº de candidaturas anteriores 27,8% 20,2% 4,5% 3,5% 72,2% 71,8% sim não Fonte: GPGQ, Inquérito aos Ingressados 2016 uma duas três mais de três 122

GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE O Quadro 4.22 permite analisar os resultados alcançados no percurso escolar e, paralelamente, definir o perfil académico do estudante captado por cada um dos cursos, contributo importante para a própria caracterização destes. Quadro 4.22 Notas de candidatura dos ingressados na 1ª, 2ª e 3ª fase do CNA, por curso, em 2016/17 1º Ciclo e MI Média Coeficiente Nota Global Correlação 1º Ciclo e MI 12º Exame Nota 12º Desviopadrão Ano nacional global Ano/exame Máxima Mínima nacional Nº Matriculados 1ª Opção de ingresso Escola de Artes 158 140,3 141,1 140,7 0,288 12,8 189 108 63,3% Arquitectura 27 130,0 113,1 124,1 0,619 12,1 157 108 44,4% Artes Visuais - Multimédia 40 143,4 150,9 146,0 0,326 11,9 172,9 126,6 75,0% Design 31 143,2 151,6 146,1-0,141 9,6 163,3 135 64,5% Música 42 141,6 143,5 142,9 0,267 15,2 189 119 - Teatro 18 141,0 137,4 139,8 0,494 16,1 179,2 126,6 88,9% Escola de Ciências e Tecnologia 449 138,3 121,9 132,6 0,325 11,3 176,9 95 53,0% Agronomia 35 123,1 111,5 119,0 0,386 12,0 144 95 82,9% Arquitectura Paisagista 10 123,7 117,7 121,6 0,158 9,4 138,1 107,1 60,0% Biologia 40 132,6 118,6 127,8 0,457 13,1 160,5 104,8 45,0% Biologia Humana 20 154,5 138,9 149,1 0,475 13,1 176,9 131,1 80,0% Bioquímica 31 136,0 118,1 129,7 0,448 12,0 160,5 112,8 38,7% Biotecnologia 27 131,0 118,6 126,7 0,237 13,1 160,8 107,8 63,0% Ciência e Tecnologia Animal 36 140,4 118,9 132,9 0,599 13,5 156,7 106,5 47,2% Ciências do Desporto 41 136,6 118,3 130,2 0,219 10,3 168,4 122,1 70,7% Ecologia e Ambiente 9 122,2 112,0 118,7 0,188 9,4 138,1 104,2 11,1% Engenharia de Energias Renováveis 1 162,0 122,5 148,2-0,0 148,2 148,2 100,0% Engenharia Informática 40 139,7 124,1 134,3 0,199 10,9 175,5 122,4 42,5% Engenharia Mecatrónica 27 144,1 121,7 136,3 0,729 14,9 172,7 119 70,4% Geografia 19 122,4 113,8 119,4 0,011 7,6 130,7 98 26,3% Geologia 6 123,7 113,3 120,1 0,426 11,9 140,9 106,1 66,7% Matemática Aplicada à Economia e à Gestão 30 139,5 127,4 135,3 0,579 16,2 171,5 113 46,7% Medicina Veterinária 49 166,6 143,7 158,6-0,232 5,5 170,8 156 42,9% Química 2 136,0 107,0 125,9 1,000 3,8 129,7 122,1 100,0% Reabilitação Psicomotora 26 128,3 109,5 121,8 0,458 9,8 144,2 106,1 38,5% Escola de Ciências Sociais 347 138,1 132,4 136,1 0,081 10,2 176,8 100,5 49,0% Ciências da Educação 21 120,8 112,0 117,8 0,195 10,2 133,4 100,5 33,3% Economia 36 137,8 122,1 132,3-0,029 8,1 157,4 120,8 25,0% Educação Básica 22 125,4 110,7 120,3 0,368 12,6 152,2 105 54,5% Gestão 64 144,2 130,7 139,5-0,135 7,9 174 125,3 48,4% História e Arqueologia 19 135,7 128,3 133,1 0,479 14,7 163,2 114,8 52,6% Línguas e Literaturas 35 131,3 135,0 132,6 0,308 12,0 161,2 115,9 51,4% Psicologia 44 146,3 149,4 147,4 0,263 12,4 176,8 137,2 59,1% Relações Internacionais 49 140,3 148,0 143,0-0,282 10,6 174,2 129,3 44,9% Sociologia 30 135,9 123,6 131,6 0,168 8,1 163,2 122,3 43,3% Turismo 27 143,3 137,5 141,3 0,113 9,3 164,8 134,1 81,5% Escola de Enfermagem 60 140,7 115,9 132,0 0,344 9,8 161 120,5 55,0% Enfermagem 60 140,7 115,9 132,0 0,344 9,8 161 120,5 55,0% Total 1014 138,7 128,1 135,0 0,237 11,1 189 95 52,7% Notas: As notas de candidatura apresentadas foram calculadas com base na informação discriminada da DGES, retirando-lhe os alunos que ficaram colocados na 2ª fase e na 3º fase do CGA noutras universidades e os alunos que foram colocados e não se matricularam. Foram ainda retiradas as matrículas anuladas até 31 dezembro de 2016. Fonte: MCTES DGES, e cálculos efetuados pelo GPGQ com base em informação do SIIUÉ. 123

A informação disponibilizada no Quadro 4.22 permite, para além da análise das notas de candidatura, avaliar a homogeneidade dos grupos, em termos de desempenho académico, através da observação dos valores do desvio-padrão e das notas máximas e mínimas de candidatura. A relação entre as notas médias do 12º ano e as notas médias dos exames nacionais, sintetizada no coeficiente de correlação entre estas variáveis, auxilia igualmente a definição do perfil dos estudantes. A nota média global de cada curso revela uma grande heterogeneidade, reflexo da diversidade de cada curso em termos de oferta (nº de vagas) e procura por parte dos novos estudantes. Os ciclos de estudo com as notas mais elevadas foram: Medicina Veterinária (158,6), Biologia Humana (149,1), Engenharia de Energias Renováveis (148,2), Psicologia (147,4) e Design (146,1) e Artes Visuais-Multimédia (146,0). Em termos globais a média deste ano (135,0) é superior a 2015 onde se registou uma média de entrada de 133,8. A proporção de estudantes ingressados em 1ª opção subir em 2016, após a diminuição registada em 2015. (53,7% em 2014; 49,4% em 2015; 52,7% em 2016). Estes valores são retirados da Direção Geral do Ensino Superior e corrigidos de recolocados e de matrículas não efetuadas ou anuladas (até 31 de dezembro de 2016). INGRESSADOS NO 2º CICLO E 3º CICLO Dada a impossibilidade de tratar uma questão sobre a licenciatura base obtida anteriormente, optou-se por questionar os ingressados de 2º e 3º ciclo sobre a área científica da sua formação base. Ao nível do 2º ciclo, observam-se algumas variações na distribuição entre áreas científicas, nomeadamente, uma acréscimo da área Ciências Médicas e da Saúde (8,3% em 2015; 23,1% em 2016), provavelmente resultado do novo ciclo de estudo em Enfermagem. A área mais representada continua a ser as Ciências Sociais, embora apresente um redução de 9,8 p.p. (45,5% em 2015; 35,7% em 2016). A distribuição por áreas científicas da licenciatura base dos ingressados no 3º ciclo é semelhante a 2015. Destacam-se duas áreas científicas: Ciências Sociais (30,0%) e Humanidades (27,4%). Esta distribuição será sempre influenciada pela oferta formativa da universidade (vd. Gráfico 4.16). 124

GABINETE DE PLANEAMENTO E GARANTIA DA QUALIDADE Gráfico 4.16 Área Científica da licenciatura obtida anteriormente dos ingressados 2º e 3º Ciclos 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% 16,6 15,7 10,8 4,3 39,4 10,1 10,4 12,8 10,9 8,2 7,5 45,5 23,1 4,2 35,7 13,1 15,9 15,7 18,4 19,3 20,0 10,8 10,6 10,5 2,5 2,5 4,3 3,1 7,4 4,7 31,6 31,7 30,0 34,2 31,1 27,4 2014-2º C 2015-2º C 2016-2º C 2014-3º C 2015-3º C 2016-3º C Humanidades Ciências Sociais Ciências Agrárias Ciências da Engenharia e Tecnologias Ciências Médicas e da Saúde Ciências Exatas e Naturais Nota: Não respostas: 2014: 2º Ciclo: 35, 3º Ciclo: 19; 2015: 2º: 103, 3º Ciclo: 39; 2016: 2º Ciclo: 110; 3º Ciclo: 42. Fonte: GPGQ, Inquérito aos Ingressados 2014 a 2016 Em relação à data de conclusão da formação base, cerca de 41,0% dos ingressados num curso de 2º ciclo terminou o curso em 2016, passando assim diretamente para 2º ciclo. No 3º ciclo quando se divide a frequência de respostas pelo número de anos das categorias verifica-se alguma dispersão das frequências de resposta, no entanto, os anos de 2007, 2012 e 2014 representam picos onde um maior número de alunos terminou a sua licenciatura (6,8%, 8,9% e 6,8%, respetivamente). Por uma questão de facilidade na apresentação agruparam-se os anos mais antigos, o que explica as maiores frequências no gráfico 4.17. Gráfico 4.17 Distribuição dos ingressados por ano de conclusão da licenciatura 2º e 3º Ciclos % 45 40 35 30 25 20 2º ciclo 15 3º ciclo 10 5 0 Nota: Não respostas: 2º Ciclo: 112; 3ª Ciclo: 42; Fonte: GPGQ, Inquérito aos Ingressados 2016 125

Gráfico 4.18 Média de conclusão da licenciatura dos ingressados nos 2º e 3º Ciclos 30 % 25 20 15 10 2º Ciclo 3º Ciclo 5 0 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 Nota: Não respostas: 2º Ciclo: 110; 3ª Ciclo: 42. Fonte: GPGQ, Inquérito aos Ingressados 2016 Ao nível da média de conclusão da licenciatura, as médias predominantes são semelhantes entre os dois graus, com a maioria das frequências a situar-se entre os 13 e 15 valores. Para o 2º ciclo cerca de 61,6% das respostas encontra nos intervalos referido, enquanto ao nível do doutoramento esta proporção representa 55,3% das respostas (vd. Gráfico 4.18). Gráfico 4.19 e 4.20 Instituição onde realizou a licenciatura 2º Ciclo 3º Ciclo 43,6% 25,8% 56,4% 74,2% Universidade de Évora Outra Instituição de Ensino Superior Universidade de Évora Outra Instituição de Ensino Superior Nota: Não respostas: 2º Ciclo: 110; 3º Ciclo: 42. Fonte: GPGQ, Inquérito aos Ingressados 2016 Os gráficos 4.19 e 4.20 permitem avaliar se o mercado das formações avançadas é sustentado por antigos alunos da Universidade, ou se pelo contrário, a Universidade tem capacidade de atrair alunos de outras 126