BOLETIM. A ssociação dos Serventuários de Justiça do Estado de São Paulo ANO XVI AGÕSTO A DEZEMBRO DE 1965 N.O 78

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Transcrição:

BOLETM da A ssociação dos Serventuários de Justiça do Estado de São Paulo ANO XV AGÕSTO A DEZEMBRO DE 1965 N.O 78

r,oil1 88ÃO DE T E DAÇÃO DR. FRANCSCO TEXERA DA SLVA JUNOR DR. SEBASTAO MEDEROS DR. AP:TONO TUPNA;\B.\ VAiVPR(~ Tôda a cclaboraçiio dcv~ ser re:nctiúa à séde da Associ<.çã:>, à l'ua Senador Feijó, 176, 11. and!lr, nesta Capital, até o dia 10 de cada 11158, deve:ldo vir da~ilografada de um só lac:o c assinada p210 seu autol. A l:ão ser quando se trate de artiro da redação, a Associaç-ão r.ão se responsabiliza pe~as op:niões emitidas r.o:; arfg O:3 puüicados, reservando-se o direito de recusar ou protelar a publicação do que assim julgar mcc~sário. As colaborações devem referir-se a matel'ia tecnicoprdissional, sendo expres~amer.te vedado tratar de assunto pollico, religioso ou de caráter individual. A distribuição d 2ste Bolet:m é gratuita aos associados e às ASEOciações de classe do país e do exterior. SUMÁR[():! Redação Colabora ~ úo Colég:o N otal jal de São Paulo Leis e decrcto.s Pi'ovimentos J llris [Jí"taléncia. n!o1'1l1açõ('s vá/ ias..c:;e~iío 80cial

B o L E T 11\1 DA ASSOCAÇÃO DOS SERVENTUÁROS DE JUSTÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO "DECLARADA DE UTLDADE PúDLCA PELA LE N.a 464, DE 26 DE SE'l1EMBRO DE 194.9 ". ANO XV AGOSTO A DEZEMBRO DE 1965 N.O 78 LES EM GERAS LE FEDERAL LE N. 4.729 - DE 14 DE JULHO DE 1965 Define o crime de sonegação fiscal e dá outras providências., o Presidente da República: Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1.0 Constitui crime de sonegação fiscal: - prestar declaração falsa ou omitir, total ou parcialmente, informação que deva ser prod uzida a agentes das pessoas jurídicas de direito público interno, com a intenção de eximir-se, total ou parcialmente, do pagamento de tributos, taxas e quaisquer adicionais devidos por lei; - inserir elementos inexatos ou omitir rendimentos ou operações de qualquer natureza em documentos ou livros exigidos pelas leis fiscais, com a intenção de exonerar-se do,pagamento de tributos devidos à Fazenda Pública; BOLETM DA ASSOCAÇÃO DOS SERVENTUÁROS DE J STÇA DO ESTADo DE. SÃo PAULO * -1

~ alterar faturas e quaisquer documentos relátivos a operações mercantis com o propósito de fraudar a Fazenda Pública; V - fornecer ou emitir documentos graciosos ou alterar despesas, majorando-as, com o objetivo de obter dedução de ü'ibutos devidos à Fazenda Pública, sem prejuízo das sanções administrativas cabí.veis. Pena: Detenção, de seis meses a dois anos, e multa de duas a cinco vêzes o valor do tributo. 1. 0 Quando se tratar de criminoso primário, a pena s.erá reduzida à multa de 10 (dez) vêzes o valor do tributo. 2. 0 Se o agente cometer o crime prevalecendo-se do cargo público que exerce, a pena será aumentada da sexta parte. 3. 0 O funcionário público com atribuições de verificação, lançamento ou fiscalização de tributos, que concorrer para a prática do crime de sonegação fiscal, será punido com a pena dêste artigo, aumentada da têrça parte, com a abertura obrigatória do competente processo administrativo. Art, 2.. ExUngue-se a punibilidade dos crimes previstos nesta Lei quando o agente promover o recolhimento do tributo devido, antes de ter início, na esfera administrativa, a ação fiscal própria. Parágrafo único. Não será punida com as penas cominadas nos arts. 1.0 e 6. 0 a sonegação fiscal anterior à vigência desta Lei. Art. 3. SOmente os atos definidos nesta Lei poderão constituir crime de sonegação fiscal. Art. 4. 0 A multa aplicada nos têrmos desta Lei será computada e recolhida, integralmente, como receita pública extraordinária. Art. 5. ó No art. 334, do Código Penal, substituam-se os 1. ô e 2,0 pelos seguintes: " 1.0 ncorre na mesma pena quem: a) pratica navegação de cabotagem, fora dos casos pertnitídos em lei; b) pratica fato assimilado, em lei e!lpecial, a contrabando ou descaminho; c) vende, expõe à venda, mantém em depósito ou, de qualquer forma, utiliza em proveito próprio ou alheio, no noltm DA ASSOCAÇÁO DOS SERVENTUÁROS DE JUSTCA DO ESTADO DE SÁO PAULO *

exerclclo de atividade comercial ou industrial, mercadoria de procedência estrangeira que introduziu clandestinamente no País ou importou fraudulentamente ou que sabe ser produto de introdução clandestina no território nacional ou de importação fraudulenta por parte de outrem; d) adquire, recebe ou oculta, em proveito próprio ou alheio, no exercício de atividade comercial ou industrial, mercadoria de procedência estrangeira, desacompanhada de do- cumentação legal, ou acompanhada de documentos que sabe serem falsos. 2. Equipara-se às atividades comerciais, para os efei ~ tos dêste artigo, qualquer forma de comércio irregular ou clandestino de mercadorias. estrangeiras, inclusive o exercido em residências. 3. A pena aplica-se em dôbro se o crime de contrabando ou descaminho é praticado em transporte aéreo". Art. 6. Quando se tratar de pessoas jurídica, a res ~ ponsabilidade penal pelas infrações previstas nesta Lei será de todos os que, direta ou indiretamente ligados à mesma, de modo permanente ou eventual, tenham praticado ou concorrido para a prática da sonegação fiscal. Art. 7. As autoridades administrativas que tiverem conhecimento de crime previsto nesta Lei, inclusive em autos e papéis que conhecerem, sob pena de responsabilidade, remeterão ao Ministério Público os elementos comprobatórios da infração, para instrução do procedimento criminal cabível. l.o Se os elementos comprobatórios forem o Ministério Público oferecerá, desde logo, denúncia. 2. Sendo necessários esclarecimentos, documentos ou diligências complementares, o Ministério Público os requisitará, na forma estabelecida no Código do Processo Penal. Art. 8. Em tudo o mais em que couber e não contrariar os arts. 1.0 a 7. desta Lei, aplicar-se-ão o Código Penal e o Código do Processo Penal. Art. 9. O lançamento ex officia relativo às declarações de rendimentos, além dos casos já especificados em lei, far-se-á arbitrando os rendimentos, com base na renda presumida, através da utilização dos sinais exteriores de riqueza que evidenciem a renda auferida ou consumida pelo contribuinte. BOLETM DA ASSOCAÇÃO DOS SERVENTUÁROS DE JUSTÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO * -3

Art. 10. O Poder Executivo procederá às alterações do Regulamento do mpôsto de Renda decorrentes das modificações constantes desta Lei. Art. 11. Esta Lei entrará em vigor 60 (sessenta) dias após sua publicação. Art. 12. Revogam-se as disposições em contrário. Brasília, em 14 de julho de 1965; 144. da ndependência e 77. da República. H. CASTELLO BRANCO Milton Soares Campos Octavio Bulhões (D. U. 19/7/65). AOS NOSSOS PHEZADOS COJEGAS DESEJ Al~OS UN FELZ E PRóSPERO ANO NOVO 4- BOLETM DA ASSOCAÇÃO DOS SERVENTUÁROS DE JUSTÇA DO ESTADO DF;; SÃO PAULO *

PROVl\1ENTOS CORREGEDORA GERAL DA JUSTÇA PORTARA N. 70-65 o Desembargado? Olavo Lima Guimarães, Con egedot Geral da Justiça, tendo em vista o que consta do proc. G. 12.270 e o que foi delibemdo 'pelo Conselho Superior da Magistratura, em sessão de 13 ~ 7-65, Resolve: Art. 1.0 - A expedição de certidões, para fins Crminais e destinados a réus pobres internados em estabelecimentos penais, com isenção de emolumentos devidos ao Estado e aos serventuários de justiça não estipendiados pelos cofres públicos, processar-se-á de acôrdo com a presente por~ taria. Art. 2. - As certidões serão unicamente passadas pelos próprios cartórios em que os processos se encontrarem arquivados, mediante solicitação do Diretor Geral do Departamento de nstitutos Penais, do Diretor da Divisão Judiciária do mesmo Departamento, do Presidente do Conselho Penitenciário, do Chefe da Procuradoria de Assistência Judiciária do Departamento Jurídico do Estado ou dos Juízes de Direito sob cuja jurisdiçã-o se acharem os réus. 1.0 - Quando se tratar de cartório da capital do Estado, a solicitacão será feita à Corregedoria Geral da Justiça, que a encamitihará marcando prazo razoável para atendimento. O cartório da Corregedoria, ao remeter ou entregar as certidões, fará os registros e anotações devidas para evitar repetições desnecessárias. 2'.0 - Nas demais comarcas, ao receber a solicitação, os Juizes de Direito também fixarão prazo razoável para o atendimento, que não deverá exceder de 30 dias. BOLETM DA ASSOCAÇÃO DOS SERVENTUÁROS DE JUSTÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO * -5

Art. 3. - Não serão atendidos os pedidos de copa integral dos processos e tão s.qmente passadas as certidões das peças especialmente indicadas. Sempl'e que for possível ou quando expressamente pedidas, as certidões serão expedidas com copia a carbono, autenticadas, remetendo-se ambas as vias à autoridade solicitante. O Ofício será j unto aos autos nêle certificando-se a expedição, o número de vias e a data de sua remessa ou entrega, mediante recibo, a quem de direito. Art. 4. - A autoridade solicitante deverá declarar os fins a que se destinam as certidões, e, em se tratando de pedido de revisão criminal, o cartório certificará apenas o inteiro teôr da sentença ou acórdão condenatório e a data do seu trânsito em julgado. Art. '5. - Os pedidos de certidões. já visados pelo Juizo das Execuções Criminais e que se encontram retidos na Diretoria Geral dos nstitutos Penais, após a triagem devida, serão entregues ao cartório da Corregedoria Geral nos têrmos e para os fins previstos!lo 1.0 do art. 2. desta portaria. Art. 6. - Esta portaria entrará em vigor na data de sua publicação, sendo atendidos com prioridade, segundo a ordem de entrada no protocolo, os pedidos mencionados no art. 5.. Publique-se e remetam-se cópias mimeografadas a todos os Juizos Criminais da Capital e das. demais comarcas do Estado. São Paulo, 14 de julho de 1965. (a) Olavo Lima Guima1"ães Corregedor Geral da Justiça (D, O. 1717/65). PORT ARA N. 72-65 o Desemba,1'gador' Olavo Lima Guima1,ães, CorTegedor' Geml da Justiça, no uso de suas atribuições e tendo em vista o despacho p1"oferido no 1n'ocesso n. 25.26265, Resolve: Art. 1. - Todos 0S Tabelionatos do Estado de São Paulo e os cartórios que tiverem anexo de tabeliães de Notas 6- BOLETM DA ASSOCAÇÃO DOS SERVENTU.lROS DE JUSTÇA DO ESTADO DE SÃo PAULO *

são obrigados a manter o livro de "Registro do mposto do Sêlo", de conformidade com os arts. 28, 60 e 61 do Regulamento baixado com o dec. federal n. 55.852 de 22 de março de 1965. único ~ A obrigatoriedade do registro do pagamento do imposto do sêlo deverá retroagir, pelo menos, à data de 1.0 de julho de 1965. Art. 2. - Os cartórios do Registro Civil das Pessoas Naturais e outras serventias em que, eventualmente, haja imposição de multas pagas em selo federal, expedirão as guias previstas no art. 35 do citado Regulamento, ficando uma das vias, após o pagamento na repartição arrecadadora, arquivada em pasta es.pecial e anotando-se, à margem do assento ou do ato de imposição de multa, o seu número e data. Art. 3. - Quando se tratar de cartório do Registro Civil das Pessoas Naturais com o anexo de Tabelionato, o regime único de pagamento do imposto do sêlo é o do registro no livro a que se refere o art. 1. desta portaria. Publique-se e remetam-se cópias ao Juízo dos Registros Públicos e aos de tôdas as comarcas do Estado, bem como aos chefes das Repartições Federais competentes sediadas nesta Capital. São Paulo, 15 de julho de 1965. (a) Olavo Lima Guimarães Corregedor Geral da Justiça (D. O. 16/7/65). PORTARA N. 74-65 O Desemba1'gado1' Olavo Lima Guima'/"ães, Con'egeg,or Geral da Justiça, tendo em vista o processo de n. 25.250 e o que foi deliberado pelo Conselho Supe1'Íor -"da Magistmtura, e m sessão de 19-7-65. Determina: Art. 1.0 - As arrematações em hasta pública de conformidade com o que dispõe o art. 965 do Cód. do Processo Civil, serão obrigatoriamente realizadas pelo porteiro dos BOLl'.'Tl\1 DA ASSOCAÇÃO DOS SERVENTUÁROS, DE JUSTÇA DO ESTADO DE SÃo PAULO * ' -7

auditórios, com os emolumentos fixados no Regimento de Custas e em se tratando de serventia oficializada, mediante o seu recolhimento aos cofres do E~ado. Art. 2. - Se os bens não forem arrematados (art. 972 do Cód. de Processo Civil) a venda em leilão caberá sempre a leiloeiro oficial onde houver observadas as regras-constantes da portaria de n. 646 de 23 de março de 1963, do Conselho Superior da Magistratura. Publique-s.e por duas vêzes e remetam-se cópias a todos os juízes Cível, da Família e Sucessões e das Fazendas. São Paulo, 19 de julho de 1965. (a) Olavo Lima Guimarães Corregedor Geral da Justiça (D. o. J. 23/6/65). PORTARA N. 90-65 o Desembargado?' Olavo Lima Guima1'ães, C01'regedor Geral da Justiça do Estado de São Paulo, no uso de suas at1'ib'uições, tendo em vista o despacho prole'rido no processo de n. 25.547 e CONSDERANDO a necessidade de disciplinar os registros imobiliários determinados pela Lei n. 4.591, de 16 de dezembro de 1964, e decreto n. 55.815, de 8 de março de 196'5, RECOMENDA aos oficiais dos cartórios de Registro de móveis de todo o Estado, o seguinte: 1 - Observar, no que for aplicável, as normas do Provimento 1-65 da Vara dos Registros Públicos da Comarca da Capital, publicado.no "Diário da Justiça" de 7-7-1965; 2 - Ter pres.ente que as incorporações iniciadas antes da publicação do Decreto n. 55.815-1965 não se aplicarão obrigatoriamente as regras sôbre os registros especiais por êle regulados ; 3 - Ser permitido o desdobramento do Livro 8, ficando um deles para OS loteamentos e o outro para os condomínios; 8- nole,tm OA AsSOCAÇÃQ DOS SERVENTUA.ROS DE JUSTÇA DO ESTADO DE SAo PAULO *

4 - Exigir os atestados de idoneidade financeira em têrmos que correspondam ao emprendimento lançado (dec. 55.815-1965, art. 1.0 letra "O" e lei 4.591-1964, art. 32, letras "H", e "O".) Publique-se e registre-se. São Paulo, 19 de agosto de 1965. (a) Olavo Lima Guimarães Corregedor Geral da Justiça (D. J. 24/8/65). PORTARA N. 93-65 o Desembargado?' Olavo Lima Guimarães, Corregedor Geral da Justiça, no uso de suas atribuições, e CONSDERANDO que se torna inadiável a necessidade de real e efetiva averiguação da freqüência dos serventuários dos cartórios. não oficializados, de seus escreventes e dos auxiliares com contrato arquivado na Corregedoria Geral; CONSDERANDO que se têm verificado casos em que serventuários, escreventes e auxiliares contratados não comparecem nos cartórios ou raramente o fazem, contando todavia tempo de serviço; CONSDERANDO que, em face da legislação vingente, o tempo de serviço prest.ado em cartório por uns e outros vale para efeito de aposentadoria a cargo do ns.tituto de Previdência e produz efeitos nos concursos para serventias de.i ustiça; e CONSDERANDO que, oficializado o cartório ou ingressando o funcionário no serviço público mantido pelo Estado, o tempo anterior será computado para todos os efeitos de direito, resultando em conseqüência onus para o erário público, cujos interês.ses devem ser resguardados, RESOLVE: \ Art. 1.0 - A partir de 1.0 de outubro de 1965 a freqüência dos serventuários de Justiça dos cartórios não ofi- BOLEn'M DA ASSOCAÇÃO DOS SERVENTUÁROS DE JUSTÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO * -9

dalizados de todo o Estado, bem como dos seus escreventes habilitados ou auxiliares com contratos arquivados na Corre 'gedoria Geral e no nstituto de Previdência, para efeitos de contagem de tempo de s.erviço público, será regulada na forma e condições estabelecidas nesta portaria. Art. 2. - As certidões de freqüência dos escreventes e auxiliares contratados existentes nó cartório (modêlo anexo), de preferência impressas ou mimeografadas, serão expedidas em duplicata, menos na Capital, mensalmente, uma para cada servidor, assinadas exclusivamente pelo titular da serventia ou pelo interino, que responderão disciplinar e criminalmente pela sua veracidade, nelas mencionando-se expressamente a freqüência total ou as faltas abonadas, justificadas ou ipj us.tificadas, bem como as licenças ou férias concedidas pela autoridade competente. L - Compete ao serventuário, observados os limites e as regras da Consolidação das Leis dos Funcionários Públicos Civis, aplicadas subsidiàriamente, abonar ou justificar as faltas dadas pelos escreventes ou auxiliares contratados. 2. - O contrôle da freqüência dos escreventes e dos auxiliares contratados deverá ser feito por meio de livro de ponto (modêlo anexo) ou, a critério do titular, por relógios registradores. O serventuário encerrará diàriamente o livro de ponto e o juiz corregedor permanente nêle passará o seu visto mensal ou, se o entender conveniênte, em perí.odos de tempos menores. 3. - Se o cartório, excepcionalmente e com autorização do Juízo corregedor, mantiver secções em edifícios separados (tabelionatos ou escrivanias), a freqüência será registrada em livros ou relógios distintos. Art. 3. - A freqüência dos serventuários titulares e dos interinos será dada mensalmente pelo juiz corregedor permanente por meio de atestados. (modêlo anexo), de preferência impress.os ou mimeografados, em duplicata, menos na Capítal, nêles mencionando-se expressamente a freqüência total ou as faltas abonadas, justificadas ou injustificadas, bem como os afastamentos por férias. ou licenças. único - Compete ao juiz corregedor permanente, observados os limites e regras da Consolidação das Leis dos Funcionários Públicos Civis, aplicadas subsidiàriamente, abo- 10 - BOLETM DA ASSOCAÇÃO DOS SERVENTUÁROS DE JUSTÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO *

nar ou justificar as faltas dos serventuários e conceder-lhes, nos têrmos da lei 2.177 de 23 de julho de 1953, afastamentos por motivo de nojo e licenças para tratamento de sua saúde ou de pessoa de sua família e que não excedam de oito (8) dias. Art. 4. - No interior e no litoral do Estado, as certidões e atestados de freqüência, tanto dos servidores da sede da comarca como dos distritos, visadas pelo juiz corregedor, serão obrigatoriamente entregues no cartório da corregedoria permanente até o dia 10 do mês seguinte, sendo as l.as. vias logo remetidas à Corregedoria Geral da Justiça e permanecendo as, 2. a s. vias no arquivo. Art. '5. - Na comarca da Capital, as certidões de freqüência dos escreventes e auxiliares contratados de tôdas as serventias de Justiça, independentemente de visto, bem como os atestados de freqüência dos serventuários, passados pelo juiz corregedor permanente, serão diretamente entregues à Corregedoria Geral acompanhadas de uma relação em duplicata, até o dia 10 do mês seguinte, sendo uma das vias devolvidas como recibo. único - Ao assinar os atestados de freqüência do serventuário, o juiz corregedor permanente visará obrigatoriamente o livro de ponto dos escreventes e dos auxiliares contratados do cartório na página referênte ao último dia útil do mês. Se o contrôle da freqüência se fizer por meio de relógio, o, juiz corregedor, a qualquer tempo, poderá efetuar as verificações necessárias diretamente ou por intermédio de funcionário do Juízo. Art. 6. - O cartório da Corregedoria Geral da Justiça arquivará as, certidões. e atestados de freqüência nos prontuários de cada servidor e organizará mapas ou quadros pelos quais se possa, de pronto, controlar a:s remessas, comunicando ao Corregedor Geral as falhas para as providências necessárias. Art. 7. - As certidões de tempo de serviço para fins de aposentadoria, para inscrições em concurso e para outros de direito, serão expedidas pela Corregedoria Geral somente em conformidade com os atestados e certidões de freqüência existentes no s.eu arquivo, desde que se refiram a tempo de serviço posterior a outubro de 1965. BOLETM DA i'.ssocaçao DOS SERVENTUÁROS DE JUSTÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO * -11

Art. 8. - Os livros de ponto dos escreventes e auxiliares contratados, onde ainda não existir, serão abertos pelo juiz corregedor permanente e rubricados facultativamente por meio de chancela. Nêles não poderão, em hipótese alguma, assinar os praticantes. e auxiliares s@m contrato, cuja freqüência o serventuário controlará pelo modo que mais conveniênte lhe parecer. Art. 9. - Ficam revogadas as portarias do Juízo corregedor permanente dos cartórios não oficializados da Capital e que disciplinam o contrôle da freqüência dos escreventes e auxiliares contratados. Pu blique-se, registre-se e remetam-s.e cópias mimeografadas a tôdas as comarcas para distribuição aos cartórios. São Paulo, 27 de agôsto de 1965. (a) Olavo Lima Guimarães Corregedor Geral da Justiça FECHAMENTO DOS TABELONATOS DE SÃO PAULO (CAPTAL) AOS SABADOS. Associação dos Escreventes e Auxiliares de Justiça - Atendendo à representação de fls, 3,com a qual se manifestou de acôrdo o Colégio Notarial de São Paulo, e nos têrmos do art. 22 da lei 2548, de 10 de janeiro de 1936, autorizo o fechamento dos tabelíonatos desta Capital, que não tenham o anexo do Registro Civil das Pessoas Naturais, aos sábados, permanecendo abertos para o público das 12 às 18 e meia horas nos. dias úteis. Publique-se e oficie-se ao Juízo Corregedor Permanente. São Paulo, 16 de outubro de 1965. (a) Olavo Guimm'ães Corregedor Geral da Justiça m. O. 21/10/65). 12 - BOLElTM DA ASSOCAÇAO DOS SERVENTUÁROS DE JUSTÇA DO ESTADO DE SAO PAULO *

Cartório do _..._... NQ Nomes Cargos Data da Data do habilitação contrato 1 2 3 4 5 NSTRUÇOES a) Esta fôlha modêlo deverá ser datilografada com os nomes dos escreventes habilitados e dos auxiliares com contrato registrado, dando-se a cada um número de ordem, e será colada no verso da capa do livr o de ponto. ~ste terá as dimensões mínimas de 19 X 24 centímetros. b) O livro de ponto terá cada página riscada segundo o modêlo incluso, 110111. para cada dia útil ou mais de um dia, se fôr pequeno o número de funcionários. Dos lançamentos nêle feitos serão extraídas as certidões e atestados de freqüência para serem encaminhados ao cartório da corregedoria permanente da comarca e, posteriormente, à Corregedoria-Geral. BOLETM DA ASSOCAÇÃO DOS SEll.VENTUÁROS DE JUSTÇA DO ÉSTADO DE SÃO PAULO * - 13

Dia... do mês de... de 196_...., N 1 2 3 4 5 Assinaturas! Observações Serventuário 14 - BOLETM DA ASSOCAÇÁO DOS SERVENTUAROS DE JUSTÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO *

JUíZO DE DRETO DA COMARCA DE........ VARA ATESTADO DE FREQüÊNCA MENSAL O Dl'... Juiz de Direito da comarca, atesta que o Sr......, Serventuário do Cartório... teve a seguinte freqüência no mês de... ~......,... de.. ~_... de 196..... (a) Tamanho mínimo: 19 X 24 BOLETM DA ASSOCAÇÃO DOS SERVENTUÁROS DE JUSTÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO * - 1'5

COMARCA DE CERTDÃO DE FREQüt:NCA MENSAL escrivão do cartório do... ".... CERTFCA, revendo o livro de ponto n..., que o....... _... Sr....... durante o mês de... faltou nos dias..._..._... esteve de férias ou licença de... a... esteve afastado por... de... a... Nada mais. O referido é verdade e dou fé...._...,... de... de 196... VSTO (a) Juiz de Direito (nome datilografado) Tamanho mínimo: 19 X 24 16 - BOLEl'M DA ASSOCAÇAO DOS SERVENTUÁROS DE JUSTÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO *

PORTARA N. 94-65 O Desembargador Corregedor Geral da Justiça, Doutor Olavo Lima Guimarães, no uso das atribuições que lhe são conferidas por lei, e Atendendo a representação que lhe foi endereçada pela Procuradoria da Fazenda Nacional, em São Paulo, Determina, considerando o disposto nos artigos 29, V, da lei 4.505 de 30 ~ 11-1964 e 67, V do Decreto 55.852 de 22 de março de 1965, aos Serventuários dos Cartórios de Protestos da Capital e do nterior, que remetam, mensalmente à Recebedoria Federal de São Paulo e às Coletorias Federais locais, respectivamente, relação dos cheques protestados por falta de fundos, para eventual punição dos faltosos, especificando os nomes dos emitentes, os valores. e os estabelecimentos sacados. Publique-se e Cumpra-se. São Paulo, 28 de agôsto de 1965. (a) Olavo Lima Guima'rães Corregedor Geral da Justiça (D. J. 2/9/65). COMUNCADO N. 8 o Desembargador Corregedor Geral da Justiça, a fim de desfazer algumas dúvidas quanto a determinados pontos da portaria n. 93-65, que estabeleceu a obrigatoriedade da verificacão da freqüência nos cartórios não oficializados de todo o E;tado, torna público o seguinte: a) somente assinarão o livro oficial de ponto, uma única vez em cada dia útil, os escreventes habilitados e os auxiliares com contrato registrado na Corregedoria Geral (arts. 1.0, 7. e 8. ). b) os auxiliares sem contrato escrito e os pratieantes, ainda que tenha havido acôrdo salarial entre êles e os respectivos s.erventuários, não poderão de modo algum assinar o livro oficial de ponto do cartório (art. 8., parte final). c) das relações previstas no art. 5., referentes à comarca da Capital, só constarão os nomes dos escreventes BOLETM DA ASSOCAÇÃO DOS SERVENTUÁROS DE JUSTÇA DO ESTADO DE SÃo PAtr LO * - 17

habilitados e dos auxiliares com contrato registrado, não sendo recebidas na Corregedoria Geral aquelas que contenham outros nomes. d) os serventuários deverão providenciar com urgência, para o devido registro, a apresentação na Corregedoria Geral dos contratos porventura já existentes ou por fazer com os seus auxiliares, a fim de que êstes se possam beneficiar da contagem de tempo de serviço, na forma do 2. 0 do art. 14 do decreto 19.365, de 20 de abril de 1950. (D. J. 2/10/65). PORTARA N. 100/65 () Desembargador Olavo Lima Guimarães, Corregedor Genu da Justiça do Estado de São Paulo, no u,so de SU(LS atribuições, tendo em vista o despacho proferido no p1'ocesso de n. 25.622 e Considerando a representação que lhe foi dirigida pelo Banc:o Central da República do Brasil, assim corno o parecer do Juízo Auxiliar, Determina aos Oficiais dos Registros Públicos de todo o Estado que obstem o registro, formulando exigências ou suscitando dúvidas, quando fôr o cas'o, de qualquer sociedade que tenha por objeto, mesmo de maneira acessória, a prática das operações aludidas no m't. 17 da lei n. 4.595, de 31-12-1964, e nos arts. 8, 11 e 12 da lei n. 4. 728, de 14-7-65, a menos que exibam os interessados expressa autorização expedida pelo Banco mencionado. Publique-se e registre-se. São Paulo, 20 de setembro de 1965. a) Olavo Lima Guimarães Corregedor Geral da Justiça Publicado no diário oficial da justiça de 24/9/65. 18 - J30L~TM DA ASSOCAÇÃO DOS SERVENTUÁROS DE JUSTÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO *

LEGSLAÇÃO A QUE SE REFERE O PROVMENTO 100/6'5'. LE N. 4.595 - DE 31 DE DEZEMBRO DE 1964 Dispõe SôbTe a Política e as nstituições Monetárias, Bancá,.. ' 'ias, e C1'editícias, Cria o Conselho Monetá1'io Nacional e dá out1'as p? ovidê:ncias. DA CARACTER1ZAÇÃO E SUBORDNAÇÃO Art, 17, Consideram-se instituições financ-eiras, para os efeitos da legislação em vigor, as pessoas jurídicas públicas ou privadas, que tenham como atividade principal ou acessória a coleta, intermediação ou aplicação de recursos financeiros próprios ou de terceiros em moeda nacional ou estrangeira, e a custódia de valor de propriedade de terceiros. Parágrafo único - Para os efeitos desta lei e da legislação em vigor, equiparam-se as instituições. financeiras às pessoas físic'as que exerçam qualquer das atividades referidas neste artigo, de forma permanente ou eventual. ARTS, 8, 11 E 12 DA LE N, 4.728 DE 14/7/ 65 Disciplina o mercado de capitais e estabelece medida s para o seu desenvolvimento. Art. 8. A intermediação dos negócios nas Bôlsas de Valores será exercida por sociedades corretoras membros da Bôlsa, cujo capital mínimo será fixado pelo Conselho Monetário Nacional. 1.0 A participação societária conjunta dos administradores das sociedades C'orretoras não poderá ser inferior à metade do capital votante. 2, As sociedades referidas neste artigo sómente poderão funcionar depois de autorizadas pelo Banco Central, e a investidura dos seus dirigentes estirá sujeita às condições legais vigente para os administradores de instituições financeiras. 3. Nas condições fixadas. pelo Conselho Monetário Nacional, a sociedade corretora poderá ser membro de mais de uma Bôlsa de Valores. BOLETM DA ASSOCAÇÃO DOS SERVENTUÁROS DE JUSTÇA DO ESTADO DE SÃo PAULO *, -19

4. Os administradores das sociedades corretoras não poderão exercer qualquer eargo administrativo, consultivo, fiscal ou deliberativo em outras emprêsas cujos títulos.. ou valores mobiliários sejam negociados em Bôlsas. 5. As s'ociedades referidas neste artigo, ainda que não revistam a forma anônima, são obrigadas a observar as normas de que trata o a1 t. 20, 1, alíneas a e b. 6. O Conselho Monetário Nacional assegurará aos atuais Corretores de Fundos Públicos a faculdade de :se registrarem no Banco Central, para intermedias a negociação nas Bôlsas de Valores, sob a forma da firma individual, observados os mesmos requi~.itos estabelecidos para as sociedades corretoras previstas neste artigo, e sob a condição de extinção da firma, por morte do respectivo titular, ou pela participação dêste em sociedade corretora. Art. 11. Depende de prévia autorização do Banco Centra, o funcionamento de sociedades ou firma~, individuais que tenham por objeto a subscrição para revenda e a distribuição no mercado de títulos ou valores mobiliários. Parágrafo único - Depende igualmente de aprovação pelo Banco Central: a) a modificação de contratos ou estatutos sociais das sociedades referidas neste artigo; b) a investidura de administradores, re~.ponsáveis ou prepostos das sociedades e emprêsas referidas neste artigo. Art. 12. Depende de prévio registro no Banco Central o funcionamento de sociedades que tfmham por objeto qualquer atividade de intermediação na distribuição, ou colocação no mercado de títulos ou valores mabiliários. Art. 20. -... 1.0 Caberá ainda ao Conselho Monetário Nacional expedir normas l. 8 erem observadas pelas pessoas jurídicas referidas neste artigo, e relativas a: a) natureza, detalhe e periodicidade da publicação de informações sôbre a situação econômica e financeira da pessoa jurídica, suas operações, adminish'ação e acionistas que controlam a maioria do seu capital votante; b) organização do balanço e das demonstrações de resultado, padrões de organização contábil, relatórios e pareceres de auditores independentes registrados no Banco Central; 20 - BOLETM DA ASSOCAÇÃO DOS SERVENTUÁROS DE JUSTiÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO *

ASSOCAÇÃO J'USTÇA DO DOS SERVENTUÁROS DE ESTADO DE SÃO PAULO DRETORA Cf RLOS ALBERTO BUE:\'O NETTO o o o o o. o - JULO DE OLVERA CHAGAS NETO o o o o - CSCAR DE BARROS PERERA o. o o o o o o o o o - ANTO~O At:GUSTO F;,.1 0 DA SLVA o o F E Rl ' ANDO DE ALi\lEDA NOBRE FLHO JOSé AUGUSTO LETE DE l\ederos o o GULHE f.l\e DE ABREU CASTELO Bl{ANCO LA URO foar E S DE lllendonça. o o o o o o. JOAO ALBERTO CA A~O DE CASTRO o.. Presidente Do-se~retár:o Do-tesoureiro CONSELHO FSCAL FHANCSCO VERGUEmO PORTO o o' o o o o. o ELVNO E:LVA FLHO o o o o o o. o o. o o.. o o o o. EENTO MASCARENHAS. o o o o o. o o o o. o o o o. o BRANCA REGL T A MARTNS FORSTER o. FRA?\CSCO T. DA S L V A JÚNOR o o o. o.. - Presid :nte - Campinas - ~oro~aba SUPLENTE.3 MLTON DUARTE COELHO o. o o o o o o o o o o o.. - Santos ARMANDO VERDANO LARANJA o. o. o. o. - Santos WALTER DE LMA LEAL DE BARROS.. - São Vicente ANTONO DU E NO DA ROC H A o o o o o o o o. o. - Ro Preto A :\TONO Cen.HEm! E DE PAULA LETE - C::mpinas Ll:\'COL"\ n~' ; OLVERA :' E:\' EZ:::S o o o o o o - Barretos Á:-iTO?\O OL NTO l\og UERA. o o o o o o o o. o - Barretos MARO PRESTE'" ASSUl\ÇAO. o. o o, o o o o o. o - Lime:ra

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