Redes de Computadores. Camada de Rede3. Camada de Rede4. Motivação para interconexão. Antonio Alfredo Ferreira Loureiro

Documentos relacionados
Conceito de Serviço Universal. Conceito de Serviço Universal. Arquitetura de uma internet. Hardware básico de uma internet. Serviço universal:

Camada de Rede. Redes de Computadores. Motivação para interconexão. Motivação para interconexão (DCC023) Antonio Alfredo Ferreira Loureiro

Open Shortest Path First (OSPF)

REDES DE COMPUTADORES E TELECOMUNICAÇÕES MÓDULO 11

Curso de extensão em Administração de sistemas GNU/Linux: redes e serviços

Redes de Computadores Nível de Rede

CCNA 1 Roteamento e Sub-redes. Kraemer

Redes de Computadores I

Redes de Computadores

Redes de computadores e a Internet. Prof. Gustavo Wagner. A camada de rede

Revisão de Introdução às TCP-IP INTERNET. Redes de Computadores TCP/IP

RCO2. Redes Locais: Interligação de LANs com roteadores

Redes de Computadores. Protocolos TCP/IP

Capítulo 4 - Sumário

Capítulo 6: Roteamento Estático. Protocolos de roteamento

Resumo P2. Internet e Arquitetura TCP/IP

Capítulo 4: Camada de rede

Capítulo 7: Roteando Dinamicamente (Resumo)

Redes de Computadores

Redes. DIEGO BARCELOS RODRIGUES Ifes - Campus Cachoeiro de Itapemirim

Camadas do TCP/IP. Camada de Rede Protocolo IP. Encapsulamento dos Dados. O Protocolo IP. IP visto da camada de Transporte.

Aula 13 Roteamento Dinâmico com Protocolos Link-State (Protocolo OSPF)

Formação para Sistemas Autônomos OSPF. Formação para Sistemas Autônomos

O que é a distância administrativa?

Redes de computadores. Monteiro, Emiliano S. Professor Out/2016

Redes de Computadores. Camada de Transporte4. A necessidade por um serviço o de transporte confiável

Protocolos e Arquiteturas de Redes. Thiago Leite

Capítulo 4: Conceitos de Roteamento

Redes de Computadores 2 Prof. Rodrigo da Rosa Righi - Aula 6

REDES DE COMPUTADORES

Fundamentos de Rede. Aula 2 - Modelo OSI

Roteamento AS e OSPF. AS Autonomous System

Protocolos da camada de redes. Professor Leonardo Larback

Máscara de rede. Endereços especiais. Utilizando parte de um byte na máscara de sub-rede. Exemplo. Exemplo. Exemplo

Redes de Computadores

Arquitetura da Internet TCP/IP

IPv6 FEUP MPR. » Espaço de endereçamento pequeno» Usado de forma descontínua» Algumas alterações para resolver estes problemas

Tecnologias e Componentes de Redes

CCNA Exploration (Protocolos e Conceitos de Roteamento) Protocolo RIP

Aula 5 Camada de rede (TCP/IP):

Redes de Computadores

Redes de Computadores

Redes de Computadores 2

Redes de Computadores. Aula: Roteamento Professor: Jefferson Silva

Configurações iniciais para o OSPF em um enlace ponto a ponto

Como o roteador trabalha?

Fornecer serviços independentes da tecnologia da subrede; Esconder do nível de transporte o número, tipo e a topologia das subredes existentes;

Roteamento Prof. Pedro Filho

Jéfer Benedett Dörr

Redes de Computadores

Jéfer Benedett Dörr

Arquitectura de Redes

Nome: Nº de aluno: 3ª Ficha de Avaliação 20/5/2014

Hierarquia de AS. Formato do Datagrama IP. IP Fragmentação e Remontagem. IP Fragmentação e Remontagem. ICMP: Internet Control Message Protocol

Redes TCP/IP Formato Datagrama IP

Introdução aos Protocolos de Roteamento Dinâmico

Redes de Computadores I

RIPv2 Routing Information Protocol Version 2 Definido na RFC 1723 e suplementado nas RFC s 1721 e Estende o RIPv1 nos seguintes aspectos: Máscar

CCNA 2 Conceitos Básicos de Roteadores e Roteamento. Capítulo 8 - Mensagens de Erro e de Controle do Conjunto de Protocolos TCP/IP

Camada de Rede. Endereçamento de Rede Protocolo IP

Redes de Computadores

PROTOCOLOS DE COMUNICAÇÃO

Redes de Computadores

Modelo de Camadas. Redes de Computadores

Exercícios Redes de Comunicação de Dados

Introdução às camadas de transporte e de rede

Exemplo de configuração para ibgp e ebgp, com ou sem um endereço de loopback

MODELOS DE REFERENCIA OSI TCP/IP

Integração IP/ATM. Características das redes atuais

Redes de Computadores

Prof. Marcelo Cunha Parte 6

Protocolos de Roteamento Dinâmico (Vetor de Distância)

Arquitetura TCP/IP. Parte VII Mensagens de controle e erro (ICMP) Fabrízzio Alphonsus A. M. N. Soares

Sub-Redes. Alberto Felipe Friderichs Barros

Erratas CCNA 5.0 (atualizado )

FUNDAMENTOS DE REDES DE COMPUTADORES Unidade IV Camada de Rede. Luiz Leão

Redes para Automação Industrial: Introdução às Redes de Computadores Luiz Affonso Guedes

Este documento requer uma compreensão do ARP e de ambientes Ethernet.

Redes de Computadores Prof. Fred Sauer

Nível de Enlace. Nível de Enlace. Serviços. Serviços. Serviços. Serviços. Serviços oferecidos os nível de rede

Camada de rede do modelo OSI Redes de Comunicação Módulo 3 Parte 2

Redes de computadores Lista de exercícios # 2

Redes TCP/IP. Prof. M.Sc. Alexandre Fraga de Araújo. INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO Campus Cachoeiro de Itapemirim

TRANSMISSÃO DE DADOS Prof. Ricardo Rodrigues Barcelar

MPLS MultiProtocol Label Switching

Camada de Aplicação da Arquitetura TCP/IP

UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR Faculdade de Engenharia Departamento de Informática

Roteamento IP e Sub-redes

Redes de Computadores

Camada de Transporte Protocolos TCP e UDP

Parte II Roteamento Unicast na Internet Vetores de Distância

Jéfer Benedett Dörr

AULA 2 - INTERNET. Prof. Pedro Braconnot Velloso

UFRN/COMPERVE CONCURSO PÚBLICO IFRN 2010 DOCENTE

Arquitetura de Redes. Redes TCP-IP. Agenda. Introdução à Arquitetura TCP/IP. Tipos de Serviços. Modelo de Referênca ISO/OSI

Interconexão de redes locais. Repetidores. Hubs. Existência de diferentes padrões de rede

Redes TCP-IP. Protocolo ICMP. Pilha TCP/IP. Protocolo ICMP Internet Control Message Protocol. Introdução ao Protocolo ICMP

Pesquisa Diferenças Protocolo IPv6 e IPv4

Transcrição:

Redes de Computadores Camada de Rede Antonio Alfredo Ferreira Loureiro loureiro@dcc.ufmg.br Departamento de Ciência da Computação Universidade Federal de Minas Gerais Motivação para interconexão Diferentes tecnologias de rede oferecem diferentes características: LANs: alta velocidade, pequena distância WANs: comunicação numa grande área Não existe uma única tecnologia de rede que é melhor para todas as necessidades É comum uma grande organização ter várias redes físicas, cada uma adequada para um determinado tipo de ambiente Camada de Rede Camada de Rede2 Conceito de serviço o universal Conceito de serviço o universal Serviço universal: Permite a um usuário ou aplicação em um computador trocar informações com qualquer outro usuário ou aplicação em outro computador da rede Um sistema de comunicação que provê serviço universal permite que pares arbitrários de computadores se comuniquem Incompatibilidades entre hardware de rede e endereçamento físico fazem com que não seja possível criar uma rede com diferentes tecnologias Solução Interconexão entre redes através de hardware e software Sistema resultante: internet Camada de Rede3 Camada de Rede4

Hardware básico b de uma internet Como obter serviço o universal Roteador HW especial dedicado a interconexão de redes Redes podem usar diferentes tecnologias como meio físico, endereçamento, formato de pacotes Roteadores comerciais podem ser usados para conectar mais de duas redes Um único roteador não é usado para conectar todas as redes de uma organização: Provável incapacidade do roteador de processar todos os pacotes entre as redes de forma apropriada Falta de confiabilidade e redundância Objetivo de interconexão: Ter serviço universal entre redes heterogêneas Como? Roteadores devem negociar a sintaxe e semântica de pacotes entre origem e destino Rede virtual: sistema de comunicação é uma abstração Camada de Rede5 Camada de Rede6 Rede virtual Rede virtual Camada de Rede7 Camada de Rede8

Protocolos para interconexão Mais importante de todos: IP (Internet Protocol da arquitetura TCP/IP) Interconexão: Conceito fundamental das redes modernas Interconexão entre elementos computacionais é feita pelo protocolo IP Roteadores também executam alguma aplicação como gerenciamento Endereçamento numa rede virtual Componente crítico da abstração fornecida por uma internet Independente dos endereços físicos como os usados em redes locais Cria a ilusão de uma rede única e integrada Usuários, aplicações e protocolos de alto nível usam endereços abstratos para se comunicar Camada de Rede9 Camada de Rede10 Esquema de endereçamento IP Esquema de endereçamento IP Na arquitetura TCP/IP, o endereçamento é especificado pelo protocolo IP Endereço IPv4 (ou simplesmente IP) de um computador: Número binário único de 32 bits Dividido em duas partes: Prefixo: identifica a rede física na qual o computador se encontra (número de rede) Sufixo: identifica o computador na rede Número de rede é único Número do prefixo deve ser controlado globalmente Número do sufixo pode ser controlado localmente Camada de Rede11 Camada de Rede12

Classes de endereçamento IP Classes de endereçamento IP Compromisso entre tamanho de prefixo e sufixo que reflete diferentes tamanhos de rede Classes: A, B e C: Primárias D: comunicação em grupo E: extensão futura (sem uso) É chamado de auto-identificável: A classe de um endereço pode ser calculada do próprio endereço Camada de Rede13 Camada de Rede14 Endereço o IP Endereço o IP É auto-identificável: A classe de um endereço pode ser obtida a partir do próprio endereço Notação decimal com ponto: 32 bits: 4 x 8 bits Forma usual de representar endereços Exemplo: mica.dcc.ufmg.br: 150.164.0.134 Camada de Rede15 Camada de Rede16

Endereço o IP Espaço o de endereçamento Exemplo de endereçamento Camada de Rede17 Camada de Rede18 Endereço o IP Endereços especiais Existem alguns endereços que são reservados e não são atribuídos a computadores Endereços de roteadores Roteadores devem ter endereços IP Um endereço para cada rede a qual está conectado Camada de Rede19 Camada de Rede20

Computadores muti-homed Computadores ligados a mais de uma rede física Serviços providos pela camada de rede Oferecidos pela interface de rede Objetivos: Confiabilidade Desempenho Particularmente importante pois é comum ser a interface entre o cliente e uma empresa que é responsável pela sub-rede de comunicação O computador possui um endereço IP em cada rede que se conecta Camada de Rede21 Camada de Rede22 Serviços providos pela camada de rede Princípios de projeto da camada de rede: Serviços devem ser independentes da tecnologia da sub-rede de comunicação Camada de transporte deve ser independente do número, tipo e topologia das sub-redes presentes Endereços de rede usados pela camada de transporte devem usar um padrão uniforme para LANs e WANs Serviço o orientado à conexão x Serviço o sem conexão Discussão antiga Adeptos do serviço orientado à conexão: Companhias de telecomunicações Adeptos do serviço sem conexão: Comunidade da Internet Questão principal de fato: Onde a complexidade deve ficar Camada de Rede23 Camada de Rede24

Questão Estabelecimento do circuito Endereçamento Informação de estado Roteamento Efeito de falhas do roteador Controle de congestionamento Organização interna da camada de rede Não existe Cada pacote roteado independentemente Nenhum a não ser perda de pacotes Difícil Sub-rede Datagrama Cada pacote contém os endereços origem e destino Sub-rede não tem nenhuma informação Sub-rede Circuito Virtual (CV) Necessário Cada pacote contém o número do CV Informações sobre cada CV armazenadas numa tabela Rota escolhida quando o CV é estabelecido; todos pacotes seguem essa rota Terminam todos CVs que passam pelo roteador Fácil se houver um número suficiente de buffers Camada de Rede25 Pacote IP Conhecido também como Datagrama IP Formato genérico: Camada de Rede26 Pacote IP Envio de Pacote IP Tamanho do pacote, respeitado o limite superior, é determinado pela aplicação Torna o protocolo IP muito flexível IPv4 (versão corrente) permite um pacote de até 64 Kbytes Cada roteador tem uma tabela de roteamento Tabela é inicializada quando o roteador é ligado e deve ser atualizada se a topologia muda ou há uma falha de hardware Cada tabela contém um conjunto de entradas que especificam um destino e o próximo roteador a ser usado para alcançar esse destino Camada de Rede27 Camada de Rede28

Envio de Pacote IP Entradas numa tabela de roteamento Exemplo de uma internet com quatro roteadores, três redes e a tabela no roteador R2 Na prática, roteadores possuem uma rota padrão Camada de Rede29 Camada de Rede30 Alguns comentários Alguns comentários Dado um endereço D de destino, o roteamento é feito verificando cada entrada i da tabela da seguinte forma: se (Máscara[ i ] & D) = Destino[ i ]) então Envie pacote para NextHop[ i ] fimse; Endereço de destino x Next-Hop Endereço de destino indica para quem deve ser entregue o pacote Endereço de Next-Hop indica para que roteador o pacote deve ser enviado Esse endereço não aparece no pacote se Não há rota conhecida então Envie pacote para rota padrão Camada de Rede31 Camada de Rede32

Princípio de funcionamento do protocolo IP Formato do pacote IP Entrega será feita com o maior esforço (besteffort delivery) No entanto, IP não garante que não haja: Duplicação de pacotes Entrega atrasada ou fora de ordem Alteração de dados Perda de pacotes Protocolos de outros níveis devem tratar desses problemas Camada de Rede33 Camada de Rede34 Formato do pacote IP Formato do pacote IP Version: Indica o número da versão corrente Permite uma transição suave entre versões IHL (Tamanho do cabeçalho): Quantidade de 32 bits presente no cabeçalho Mínimo: 5 (sem nenhuma opção) Máximo: 15 a 60 bytes (40 opções) Camada de Rede35 Camada de Rede36

Formato do pacote IP Formato do pacote IP Tipo de serviço: Prioridade (3 bits) Flags indicam o que é mais importante para a aplicação: menor atraso, maior vazão, maior confiabilidade (3 bits) Dois bits não usados Na prática, os roteadores tendem a ignorar este campo Comprimento total do pacote: Pode ser até 65535 bytes (64 Kbytes) Camada de Rede37 Camada de Rede38 Formato do pacote IP Formato do pacote IP Identificação: Identifica o fragmento de um datagrama e é usado pelo destinatário para remontagem Bit DF (don't fragment): Indica que o pacote não deve ser fragmentado Bit MF (more fragments): Todos os fragmentos de um pacote, exceto o último, setam este bit Camada de Rede39 Camada de Rede40

Formato do pacote IP Formato do pacote IP Fragment Offset: Indica onde o fragmento se encaixa dentro do pacote Cada fragmento, exceto o último, deve ser múltiplo de 8 Time To Live: Teoricamente, indica o tempo máximo que um pacote pode existir, i.e., 255 s Na prática, indica o número máximo de roteadores que pode passar Camada de Rede41 Camada de Rede42 Formato do pacote IP Formato do pacote IP Protocolo: Indica o protocolo para o qual deve-se passar o pacote A identificação dos protocolos é dada pela RFC 1700 Checksum do cabeçalho: Tem como objetivo aumentar a confiabilidade do pacote entregue às camadas superiores Camada de Rede43 Camada de Rede44

Formato do pacote IP Formato do pacote IP Endereços dos computadores origem e destino Opções: Forma de incluir informações não presentes na versão Camada de Rede45 Camada de Rede46 Como ocorre: Transmissão de pacotes e quadros Pacotes devem ser transmitidos por um meio físico Cada tecnologia de comunicação define um formato de quadro e um esquema de endereçamento físico Encapsulamento de pacotes Pacotes são encapsulados Endereços físicos de rede são obtidos através do protocolo ARP (Address Resolution Protocol) O que deve ser feito: Pacotes podem ser entregues se seguirem o formato de quadro e o esquema de endereçamento de cada rede por onde passam Camada de Rede47 Camada de Rede48

Encapsulamento de pacotes Fragmentação de pacotes A camada de rede de cada protocolo especifica uma quantidade máxima de dados que pode enviar de cada vez Este limite é conhecido como MTU (Maximum Transmission Unit) Pacotes devem ter no máximo esse tamanho Camada de Rede49 Camada de Rede50 Fragmentação de pacotes Remontagem de pacotes Cabeçalho original deve ser preservado na fragmentação Bit MF e campos de Identificação e Fragment Offset devem ser usados Processo inverso ao da fragmentação Quem é responsável por essa tarefa? Computador de destino responsável por essa tarefa O que ocorre se fragmentos são perdidos, chegam foram de ordem ou atrasados? RX não tem como informar TX para enviar um fragmento já que TX não conhece nada sobre fragmentação Camada de Rede51 Camada de Rede52

Remontagem de pacotes Fragmentação de fragmentos Solução: RX ao receber o primeiro fragmento de um pacote inicializa um temporizador Se todos os fragmentos não chegam antes do temporizador se esgotar então todos os fragmentos são ignorados É possível fragmentar fragmentos? Sim. O protocolo IP não faz distinção de níveis de fragmentação Na prática, a remontagem pode ser feita mais rápida se todos os fragmentos forem do mesmo tamanho Camada de Rede53 Camada de Rede54 IPv6 Características principais Motivação básica para criar nova versão: Falta de números IPs Tamanho do campo de endereço: de 32 para 128 bits Motivação secundária: Suportar novas aplicações Formato do cabeçalho: Quase todos os campos mudaram Alguns foram trocados Camada de Rede55 Camada de Rede56

Características principais Características principais Cabeçalhos de extensão: Existe um cabeçalho básico, seguido de zero ou mais cabeçalhos de extensão Suporte para áudio e vídeo É possível associar pacotes a um caminho específico de alta qualidade na rede Mecanismo que permite o protocolo evoluir : É possível estender o protocolo para incluir novas funcionalidades de maneira simples Camada de Rede57 Camada de Rede58 Cabeçalho alho do IPv6 Cabeçalho alho do IPv6 Prioridade: 0-7: tráfego que pode sofrer atraso 1: news 4: ftp 6: telnet 8-15: tráfego de tempo real Camada de Rede59 Camada de Rede60

Cabeçalho alho do IPv6 Cabeçalho alho do IPv6 Flow Label: Tem como objetivo permitir que a origem e o destino estabeleçam uma pseudo-conexão com certos requisitos Tamanho de payload: Quantidade de bytes após o cabeçalho Camada de Rede61 Camada de Rede62 Cabeçalho alho do IPv6 Cabeçalho alho do IPv6 Próximo cabeçalho: Indica, se houver, qual cabeçalho de extensão segue o corrente Hop Limit: Limite máximo de roteadores que um pacote pode passar Camada de Rede63 Camada de Rede64

Protocolos de roteamento da Internet Protocolos de roteamento da Internet Cada AS (Autonomous System) pode usar seu próprio algoritmo de roteamento Algoritmos de roteamento: Dentro de um AS: interior gateway protocol (IGP) Entre AS s: exterior gateway protocol (EGP) Camada de Rede65 Camada de Rede66 Protocolos de roteamento da Internet Evolução dos protocolos IGP RIP (protocolo de vetor de distância distance vector protocol) baseado no algoritmo Bellman- Ford Em 1979, é substituído por um protocolo de estado de enlace (link state protocol) A partir de 1988, começa a ser substituído pelo OSPF (Open Shortest Path First) definido na RFC 2328 Protocolos de roteamento da Internet Vetor de distância Calcula a distância e direção (i.e.,vetor o destino ou next hop) a partir de cada roteador origem para cada destino possível Informações são passadas para nós vizinhos, que calculam suas tabelas de roteamento Exemplos: RIP (Routing Information Protocol) IGRP (Interior Gateway Routing Protocol) da Cisco BGP (Border Gateway Protocol) Camada de Rede67 Camada de Rede68

Protocolos de roteamento da Internet Vetor de distância Cálculo da rota de A para F considerando que B, C e D já calcularam suas rotas; C é o roteador escolhido Protocolos de roteamento da Internet Estado de enlace Roteador envia informação sobre o estado de cada enlace para todos os roteadores (broadcast) Roteador constrói uma mapa completo da topologia da rede Usando seu mapa, roteador pode determinar o caminho mais curto para cada destino Tenta construir uma tabela de roteamento ótima Exemplos: IS-IS (Intermediate System-Intermediate System) OSPF Camada de Rede69 Camada de Rede70 Protocolos de roteamento da Internet Requisitos até chegar ao OSPF 1. Algoritmo público e não proprietário 2. Deveria tratar diferentes métricas de distância (e.g., distância física e atraso) 3. Deveria ser adaptativo, i.e., adaptar automática e rapidamente a mudanças topológicas da rede 4. Deveria suportar o roteamento baseado no tipo de serviço (campo Type of Service do pacote IP) Campo incluído no OSPF mas não utilizado, o que levou a sua remoção Protocolos de roteamento da Internet OSPF Baseado no SPF (Shortest Path First ou algoritmo de Dijkstra) Características: Usa um parâmetro de custo como base do caminho mais curto, que pode ser a largura de banda, atraso, carga, confiabilidade, etc Permite o uso de múltiplos caminhos de mesmo custo por questão de compartilhamento de carga Atualizações ocorrem quando há uma mudança real Converge rápido com um custo mínimo em termos de mensagens Demanda mais processamento e capacidade de memória Tráfego OSPF é sempre autenticado somente roteadores confiáveis fazem parte do processo de roteamento Camada de Rede71 Camada de Rede72

Protocolos de roteamento da Internet OSPF Roteadores mantêm um banco de dados de estado de enlace Contém informação sobre a rede como um todo e o estado (i.e., custo do enlace) de cada de link Usando o banco de dados, cada roteador calcula separadamente uma árvore de caminho mais curto tendo o roteador como raiz Isto permite ao roteador determinar sua tabela de roteamento calculando a rota de caminho mais curto para cada nó folha da árvore We shall use the example network of Figure 6.11 to explain in detail how the method works. Protocolos de roteamento da Internet OSPF: Exemplo Roteadores R1 a R7 Redes N1 a N8 Enlace PP entre R3 e R6 Computador H1, dentre outros Camada de Rede73 Camada de Rede74 Protocolos de roteamento da Internet OSPF: Exemplo Cada roteador atribui um custo (estado) para cada enlace de saída Pode ser feito de formas diferentes O custo default é 10 9 dividido pela taxa do canal Gigabit Ethernet: 1 Canal 64 kbps: 15 625 Protocolos de roteamento da Internet OSPF: Exemplo Os custos dos roteadores R1, R2 e R3 para a rede N2 são diferentes Custos representam uma grandeza adimensional Valor menor representa uma rota mais curta Não há custo para sair de uma rede e entrar num roteador Rota de R1 para R2 is 2 Camada de Rede75 Camada de Rede76

OSPF: Exemplo Árvore de caminho mais curto tendo R1 como raiz Camada de Rede77 Camada de Rede78 Árvore de caminho mais curto tendo R2 como raiz Border Gateway Protocol (BGP) BGP introduz dois conceitos: Alcançabilidade (reachability): indica se uma rota para uma determinada faixa de endereços IP externos ao AS é conhecida ou não; se IP não é conhecido então esse IP não é alcançável Política de roteamento (routing policy) Roteador de borda tenta descobrir o melhor caminho para alcançar o destino, independentemente do número de AS s que tenha que passar Camada de Rede79 Camada de Rede80

BGP Uma visão global Problema decorrente: Todos AS s vão querer deixar passar tráfego de terceiros? Resolvido com o routing policy Uma import policy indica que routing information updates serão consideradas e ignoradas ao calcular rotas Rotas sugeridas por um parceiro (AS) não confiável podem ser filtradas De forma análoga, uma export ou advertising policy irá indicar quais destinos alcançáveis pelo AS serão divulgados para outros parceiros Escondendo a alcançabilidade de alguns destinos de outros AS s, pode-se evitar tráfego não desejável Há necessidade de compartilhamento de informações de roteamento entre o BGP e o protocolo interno de um AS: Não é um processo simples já que podem haver diferentes IGPs Informação trocada também entre BNs Route redistribution. Camada de Rede81 Camada de Rede82 Lista de Exercícios cios 5 Lista de Exercícios cios 5 26. (Tanenbaum, Cap 5, #9) Consider the subnet of Fig. 5-13(a). Distance vector routing is used, and the following vectors have just come in to router C: from B: (5, 0, 8, 12, 6, 2); from D: (16, 12, 6, 0, 9, 10); and from E: (7, 6, 3, 9, 0, 4). The measured delays to B, D, and E, are 6, 3, and 5, respectively. What is C's new routing table? Give both the outgoing line to use and the expected delay. 27. (Tanenbaum, Cap 5, #10) If delays are recorded as 8-bit numbers in a 50-router network, and delay vectors are exchanged twice a second, how much bandwidth per (fullduplex) line is chewed up by the distributed routing algorithm? Assume that each router has three lines to other routers. 28. (Tanenbaum, Cap 5, #32) Is fragmentation needed in concatenated virtual-circuit internets or only in datagram systems? 29. (Tanenbaum, Cap 5, #35) A router is blasting out IP packets whose total length (data plus header) is 1024 bytes. Assuming that packets live for 10 sec, what is the maximum line speed the router can operate at without danger of cycling through the IP datagram ID number space? 30. (Tanenbaum, Cap 5, #39) A network on the Internet has a subnet mask of 255.255.240.0. What is the maximum number of hosts it can handle? Camada de Rede83 Camada de Rede84