RELATÓRIO TÉCNICO - CIENTÍFICO. Cartografia Participativa no Distrito de Porto Salvo e adjacências no município de Vigia-PA.

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Transcrição:

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO DIRETORIA DE PESQUISA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PIBIC: CNPq, CNPq/AF, UFPA, UFPA/AF, PIBIC/INTERIOR, PARD, PIAD, PIBIT, PADRC E FAPESPA. RELATÓRIO TÉCNICO - CIENTÍFICO Período: Agosto / 2014 a Agosto / 2015 ( ) PARCIAL ( x ) FINAL IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO Cartografia Participativa no Distrito de Porto Salvo e adjacências no município de Vigia-PA. Nome do Orientador: Prof. Dr. Luis Otávio do Canto Lopes Titulação do Orientador: Doutor Faculdade: Geografia e Cartografia Instituto/Núcleo: Núcleo de Meio Ambiente - NUMA Laboratório: Núcleo de Meio Ambiente - NUMA Título do Plano de Trabalho Cartografia Participativa no Distrito de Porto Salvo e adjacências no município de Vigia-PA. Nome do Bolsista: Santana da Conceição Fonseca Júnior Tipo de Bolsa: ( ) PIBIC/ CNPq ( ) PIBIC/CNPq AF ( ) PIBIC /CNPq- Cota do pesquisador ( ) PIBIC/UFPA

( ) PIBIC/UFPA AF ( ) PIBIC/ INTERIOR ( ) PIBIC/PARD ( ) PIBIC/PADRC ( X ) PIBIC/FAPESPA ( ) PIBIC/ PIAD ( ) PIBIC/PIBIT Atenção : No relatório aborde diretamente os pontos essenciais, a partir dos quais será avaliado o desenvolvimento do projeto. O relatório não deverá ultrapassar 10 MB ou conter mais de vinte (20) páginas. RESUMO DO RELATÓRIO ANTERIOR (Alunos com bolsa renovada). Descrever até onde foi desenvolvido o relatório anterior. Nos itens seguintes devem ser acrescentados o que efetivamente foi desenvolvido neste novo período. O Relatório Final deve envolver as atividades desenvolvidas nos 12 meses de bolsa. INTRODUÇÃO (no máximo uma lauda): Informar resumidamente sobre a evolução dos conhecimentos na área, considerando os aspectos teóricos mais importantes que fundamentaram a elaboração do projeto.. A associação entre a Geografia e seus recursos instrumentais de espacialização e quantificação dos dados associado ao olhar e interpretação antropológica, sociológica, econômica e cultural permitem a análise de fenômenos com um grau de complexidade que a Geografia por si mesma teria limites para fazer. Esta aplicação de olhares cruzados no meio rural, disperso e compreendido de forma secundarizada pelas diversas áreas do conhecimento, quando associados interdisciplinarmente permite uma visão sistêmica que favorece a intervenções interacionais, interinstitucionais e envolvendo os atores representados por suas instancias

corporativas, partidárias, ou de outras matrizes associativas como cooperativas, clubes de serviço e outras organizações da sociedade civil.. No caso da cartografia Almeida (1994) demonstrou em seu livro Carajás, a Guerra dos mapas, como o retrato de uma situação fundiária pode traduzir problemas de superposição conflitos latentes ou declarados e como os diversos atores se apropriam e se manifestam do território. No caso específico do Pará, tanto quanto na Amazônia brasileira, em que as dimensões territoriais do Estado e região exigem um esforço diferenciado de compreensão, a representação cartográfica, o uso de tecnologias de georeferenciamento, a localização das atividades econômicas que vem se intensificando deslocando populações e moldando a paisagem à imagem dos novos empreendimentos e atores sociais presentes tem recebido uma atenção especial dos estudos rurais e da Geografia Agrária em particular. O rural se define por si mesmo como o que se refere às relações sociais e econômicas criadas, mantidas e preservadas pelo uso do território e tudo aquilo que ele comporta, qual seja um espaço, atores sociais políticos e econômicos que se relacionam em um determinado campo que pode ser entendido como espaço rural ou urbano, ou de interface entre eles. JUSTIFICATIVA: Considerar os conhecimentos já existentes na área de pesquisa, como se justificam e quais os avanços que serão obtidos com o projeto proposto. Considerando que os principais propósitos da UFPA estão assentados no tripé, Pesquisa, Ensino e Extensão, o projeto que se apresenta tem lugar garantido e ressonância institucional para ser executado por meio de atividades que visam à integração da instituição com a comunidade externa, auxiliando ações que possam estimular o desenvolvimento das comunidades, respondendo às demandas sociais do interior do Estado do Pará. A geração de ferramentas cartográficas pode favorecer o pensamento crítico sobre a construção permanente do território comunitário. Nessa perspectiva a pesquisa e a extensão possibilitam a fusão de teoria e prática, aproximando o conhecimento acadêmico e o espaço vivido das comunidades. Este Sub-Projeto de pesquisa e extensão "Cartografia Participativa do distrito de Porto Salvo e suas Adjacências" está em andamento e seus primeiros resultados se expressam pelos contatos com professores e comunitários, os quais têm demonstrado muito interesse em participar

da construção do projeto. Esta condição é indispensável, uma vez que, sem o envolvimento dos comunitários não será possível realizar o que temos chamado de "cartografia participativa". Este Projeto de Extensão que já vem sendo executada, na Escola Municipal de Ensino Fundamental Maria Silva Monteiro, Ramal de Porto Salvo, Vigia - PA, desde setembro de 2013, por iniciativa de professores (Doutores), atuantes no Núcleo de Meio Ambiente e na Escola de Aplicação da UFPA. Diante dos seus resultados, expressados pelo significativo interesse por parte dos professores e lideranças de Porto de Salvo e de seis outras comunidades do entorno, passou-se a trabalhar no sentido de ampliar as ações, buscando, inclusive, a institucionalização do Projeto para facilitar seu desempenho e a busca por possíveis fontes de financiamento que possam apoiar a continuidade e ampliação do mesmo. Neste contexto, entende-se que no interior da UFPA, além de nossas unidades acadêmicas, a Pró-Reitoria de Extensão (PROEX) é o lócus privilegiado para estimular e fortalecer iniciativas dessa ordem. As intenções propostas serão desenvolvidas pelo Núcleo de Meio Ambiente em parceria com a Escola de Aplicação da Universidade Federal do Pará. É válido, ainda, registrar a contribuição e total apoio por parte da direção e dos professores da Escola Municipal de Ensino Fundamental I Maria Silva Monteiro. OBJETIVOS: Identificar as atividades desenvolvidas pela comunidade de Porto Salvo e seu entorno para facilitar a construção da cartografia do seu território, importante para ajudar na sua organização. Gerar cartografia participativa visando melhorias da qualidade ambiental e, por conseguinte, o desenvolvimento rural sustentável. MATERIAIS E MÉTODOS: Resumir a metodologia do projeto proposto, destacando as alterações metodológicas introduzidas posteriormente à aprovação do projeto. Visitas a campo para o reconhecimento das comunidades a serem envolvidas no projeto. Identificação dos espaços de apoio como escolas e centros comunitários para as reuniões com a comunidade. Contato com professores e lideranças comunitárias para identificar o nível de interesse de participar do projeto.

Aplicação de questionário em todas as comunidades para levantamento de dados relativos às atividades desenvolvidas pela comunidade de Porto Salvo e adjacências. A elaboração da cartografia com a participação de professores, alunos e comunitários em geral. RESULTADOS: Apresentar e discutir os principais resultados obtidos, deixando claro o avanço teórico, experimental ou prático alcançado nesta fase do relatório. Acrescentar resultados em tabelas, gráficos ou outras formas apropriadas. O presente relatório tem por objetivo descrever todas as atividades desenvolvidas durante as viagens de campo realizada no Distrito de Porto Salvo, município de Vigia-PA referente ao andamento do Projeto de Pesquisa e Extensão Cartografia Participativa no Distrito de Porto Salvo e adjacências no município de Vigia-PA, no período de 10 de agosto a 27 de outubro de 2014. Neste primeiro momento é constituída uma cartografia para localizar através da ferramenta de geoprocessamento ArcGIS, as comunidades em estudo no município de Vigia-PA, e posteriormente, junto com os membros das comunidades identificar através da cartografia as diferentes ações no espaço e modo de vida e organização das localidades. Esse, como outros objetivos não obtiveram avanços em decorrência das visitas que poderiam subsidiar a coleta de informações junto aos membros das comunidades envolvidas no projeto não terem sido executadas por conta das dificuldades de contato, disponibilidade nos dias e horários para que as reuniões pudessem acontecer e ou até mesmo a falta de compromisso e interesse em colaborar com as metas estabelecidas em outras ocasiões.

Entre os objetivos da visita estava: 1) buscar o contato e autorizações junto às lideranças comunitárias para a concretização do objetivo que visa à construção de uma cartografia do espaço das comunidades através das informações fornecidas pelos membros das comunidades. 2) O projeto tem desenvolvido pesquisas com intuito de gerar conhecimentos sobre os recursos naturais existentes e o uso do território pelos membros da comunidade e por outros sujeitos envolvidos no processo. Nesse sentido está sendo gerada, uma base de dados importantes para contribuir com as comunidades para a elaboração de uma cartografia participativa (junto com os

comunitários) com objetivo de fornecer, para a comunidade, uma ferramenta importante para que os mesmos possam pensar e melhor organizar o espaço em que vivem e trabalham. PUBLICAÇÕES: Indicar as publicações originadas do projeto, acrescentando cópias das mesmas, considerando os trabalhos publicados e/ou aceitos para publicação, livros, capítulos de livros, artigos em periódicos nacionais e internacionais, resumos em congressos, seminário de iniciação científica etc. Indicar claramente entre os autores dos trabalhos, quando for o caso, os bolsistas formais de IC. VI FÓRUM DE PESQUISA E EXTENSÃO EA - 2014 Novas Perspectivas para o ensino, pesquisa e extensão na Educação Básica Técnica e Tecnológica. 15 e 16 de novembro de 2014 ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS NOS PRÓXIMOS MESES

Atividades Fevereiro Março Abril Maio Junho Objetivo1 X Objetivo2 X X Objetivo3 X X Objetivo4 X O cronograma das atividades a serem desenvolvidas nos próximos meses está na referida aplicação do questionário frente às comunidades em estudo, visita esta, ainda em conciliação com os dias e horários e disponibilidade de ambas as partes (agentes das comunidades, professores e pessoas envolvidos nas pesquisas). A aplicação do questionário se dará a partir de 25 de fevereiro de 2015 e se estendera até a conclusão de suas metas, possivelmente em março de 2015. Os dados gerados da pesquisa subsidiaram os trabalhos tanto de TTC (Trabalho de Conclusão de Curso), quanto da Cartografia Participativa, que possibilitara a organização territorial das comunidades frente aos recursos naturais existentes no espaço das comunidades. CONCLUSÃO: Este Sub-Projeto de pesquisa e extensão "Cartografia Participativa do distrito de Porto Salvo e suas Adjacências" não obteve as finalidades previstas, a aplicação do questionário nas comunidades em estudo não foi realizado em virtude da disponibilidade dos agentes envolvidos na pesquisa, assim como a geração de dados que haveriam de nortear a produção de trabalhos acadêmicos (TCC, artigos, monografias, etc.) seus resultados preliminares se expressam pelos contatos com professores e comunitários, os quais têm demonstrado muito interesse em participar da construção do projeto. Esta condição é indispensável, uma vez que, sem o envolvimento dos comunitários não será possível realizar o que temos chamado de "cartografia participativa". A geração de ferramentas cartográficas pode favorecer o pensamento crítico sobre a construção permanente do território comunitário. Nessa perspectiva a pesquisa e a extensão possibilitam a fusão de teoria e prática, aproximando o conhecimento acadêmico e o espaço vivido das comunidades.

A continuação da pesquisa do Projeto Meio Ambiente e Desenvolvimento Rural e a que deu início ao Sub-Projeto Cartografia Participativa teve início com a visita no dia 10 de Setembro de 2014, no Distrito de Porto Salvo para o reconhecimento do espaço de pesquisa e dos agentes, Professores e Lideranças Comunitárias que darão apoio nas pesquisas e registro dos contatos que subsidiarão posteriores visitas nas comunidades em estudo. Essa visita foi articulada com o compromisso de possibilitar uma palestra sobre Associativismo para os Professores e membros da comunidade e de articular um cronograma das atividades que serão progressivamente trabalhados. As análises do espaço estão sendo observadas pela dinâmica de uso da terra, num primeiro momento, por intermédio de ferramentas de sensoriamento remoto e imagens de satélite Landsat/TM na base cartográfica as da área a ser estudada, essa pesquisa vem sendo desenvolvida no laboratório de informática do Núcleo de Meio Ambiente (NUMA) da UFPA, e a produção dos mapas através da ferramenta ArcGIS e de shape files que possibilitaram a construção da cartografia e das análises do espaço em estudo. As pesquisas deram prosseguimento com mais uma visita no Distrito de Porto Salvo e nas comunidades para a obtenção dos pontos geográficos com o uso de GPS (Sistema de Posicionamento Global), para delimitação da área a ser abordada. O Sub-Projeto foi apresentado no XV Fórum de Pesquisa e Extensão da EA 2014, que ocorreu nos dias 15 e 16 de Dezembro de 2014 realizado no NPI (Núcleo Pedagógico Institucional) da UFPA. O Sub-Projeto segue em andamento com a finalidade de subsidiar a produção de TCC (Trabalho de Conclusão de Curso), dos alunos de graduação, a partir das experiências vivenciadas neste projeto. Elaboração de artigos a ser publicados e apresentados em evento científicos locais, regionais e nacionais e de orientação das possibilidades que a cartografia pode gerar para as comunidades no estímulo ao uso de estratégias de uso sustentável dos recursos naturais disponíveis localmente, assim o cronograma de agendamento de visita às comunidades está sendo programada para que se chegue a uma definição dos objetivos propostos neste Projeto. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CANTO, Otávio do. Várzea e varzeiros: a vida de um lugar no Baixo Amazonas. Dissertação (Mestrado em Geografia Agrária) - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, São Paulo, 1998.. et al. São Luis do Tapajós: uso do território na Amazônia.... Comunidades do lago. In: TEISSERENC, P. et al. (Org.). Coletividades locais e desenvolvimento territorial na Amazônia. Belém: NUMA/UFPA, 2008. P, 245-255.. SOUZA, Armando. Zoneamento Ecológico Econômico da Zona Leste e Calha Norte do Estado do Pará: agricultura familiar. Belém: Pará Rural, 2009. p. 11-12. CASTRO, E. (Org.). Sociedade, território e conflito: BR-163 em questão. Belém: NAEA, 2008. CALADO, Aurélio; SANTOS, Sarah. Fim da dicotomia rural-urbano? Um olhar sobre os processos socioespaciais. São Paulo em Perspectiva, 17(3-4): 115-124, 2003. COSTA, Heloisa. Questão ambiental, população e espaço urbano: em busca de novo paradigma In. População e meio ambiente: novas perspectivas teóricas. Sessão 14. VIII Encontro Vol. 3. MARTINE, George. O lugar do espaço na equação população/meio ambiente. R. bras. Est. Pop., São Paulo, v. 24, n. 2, p. 181-190, jul./dez. 2007. MARQUES, Marta. O conceito de espaço rural em questão. São Paulo: Terra Livre, 2002. RUA, João. Urbanidades no Rural: o devir de novas territorialidades. Campo-Território: Revista de Geografia Agrária. Uberlândia, v.i, n.i p. 82-106, fev.200 DIFICULDADES - Relacionar os principais fatores negativos que interferiram na execução do projeto. A conciliação da pesquisa com as atividades semestrais das disciplinas do curso de Geografia assim como a disponibilidade dos agentes das comunidades envolvidos nas pesquisas foi e continua sendo um dos fatores negativos para avançar nas atividades que carecem dos mesmos para complementação dos trabalhos de capitação das informações do que se convencionou a chamar Cartografia Participativa.

PARECER DO ORIENTADOR: Manifestação do orientador sobre o desenvolvimento das atividades do aluno e justificativa do pedido de renovação se for o caso. DATA: 13 / 02 / 2015 Prof. Dr. Luis Otávio do Canto Lopes ASSINATURA DO ORIENTADOR Santana da Conceição Fonseca Júnior ASSINATURA DO ALUNO INFORMAÇÕES ADICIONAIS: Em caso de aluno concluinte, informar o destino do mesmo após a graduação. Informar também em caso de alunos que seguem para pós-graduação, o nome do curso e da instituição. FICHA DE AVALIAÇÃO DE RELATÓRIO DE BOLSA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA O AVALIADOR DEVE COMENTAR, DE FORMA RESUMIDA, OS SEGUINTES ASPECTOS DO RELATÓRIO: 1. O projeto vem se desenvolvendo segundo a proposta aprovada? Ocorreram-se mudanças significativas, elas foram justificadas? 2. A metodologia está de acordo com o Plano de Trabalho? 3. Os resultados obtidos até o presente são relevantes e estão de acordo com os objetivos propostos?

4. O plano de atividades originou publicações com a participação do bolsista? Comentar sobre a qualidade e a quantidade da publicação. Caso não tenha sido gerada nenhuma, os resultados obtidos são recomendados para publicação? Em que tipo de veículo? 5. Comente outros aspectos que considera relevantes no relatório 6. Parecer Final: Aprovado ( ) Aprovado com restrições ( ) (especificar se são mandatórias ou recomendações) Reprovado ( ) 7. Qualidade do relatório apresentado: (nota 0 a 5) Atribuir conceito ao relatório do bolsista considerando a proposta de plano, o desenvolvimento das atividades, os resultados obtidos e a apresentação do relatório. Data : / /. Assinatura do(a) Avaliador(a)