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Transcrição:

Comércio fecha vagas no fim do ano de 2016 Os dados de Dezembro de 2016 do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) demonstram destruição de vagas em todas as regiões analisadas neste boletim. O mês de Dezembro, no entanto, é característico por saldo de demissões líquidas, em função da sazonalidade das atividades produtivas. Em geral, o encerramento do ano nas empresas é caracterizado por férias coletivas e demissões, considerando que a produção é fortemente reduzida próxima às festas de fim de ano. Apesar das demissões líquidas registradas em Dezembro de 2016, o montante de vagas destruídas foi inferior ao contabilizado no mesmo mês do ano anterior. Os setores de Serviços e Indústria apresentaram desempenho negativo, destruindo vagas em todas as regiões analisadas. Os segmentos do setor de Serviços mais impactados foram aqueles relacionados à Educação, enquanto os segmentos da Indústria que mais demitiram foram aqueles relacionados com a Fabricação de Açúcar e a Fabricação de Calçados de Couro. O desempenho do Comércio também foi negativo no mês de Dezembro de 2016. Somente o município de Sertãozinho criou vagas no período, totalizando 49 líquidas. O volume de vendas do Comércio mantevese abaixo do esperado para o mês de Dezembro devido à dívida das famílias (exacerbada pelos juros elevados do cartão de crédito) e elevado desemprego, impossibilitando o pagamento das dívidas. Além disso, o perfil de consumo das famílias brasileiras parece ter sofrido modificações ao longo dos últimos meses, tornando-se mais conservador diante do cenário de enfraquecimento econômico. Isso tem resultado em estoques para os comerciantes. No entanto, o Índice de Confiança do Comércio (ICOM) da Fundação Getúlio Vargas indicou aumento da Confiança do Comércio em Dezembro de 2016 e Janeiro de 2017, tanto em relação ao mês anterior quanto em relação ao mesmo mês do ano anterior. A Construção Civil enfrentou dificuldades durante o ano de 2016, resultado do elevado desemprego, juros altos e restrições ao crédito imobiliário. foi de demissões líquidas em todas as regiões analisadas, embora o volume das demissões tenha sido inferior ao saldo acumulado durante o ano de 2015 para todas as regiões analisadas, com exceção do município de São José do Rio Preto. Serviços e Indústria destroem vagas em todas as regiões analisadas Em nível nacional, registrou-se destruição líquida de vagas pelo vigésimo primeiro mês consecutivo em Dezembro de 2016. Foram contabilizadas 462.366 demissões líquidas no referido mês, o maior montante de vagas destruídas durante o ano de 2016. No entanto, o montante de demissões foi inferior ao registrado em Dezembro de 2015, quando foram destruídos 596.208 postos de trabalho. Todos os setores apresentaram destruição líquida de vagas no último mês do ano de 2016. O setor de Serviços, seguido pela Indústria, exibiu o

pior desempenho. O segmento do setor de Serviços mais expressivo foi a Administração Pública em Geral, sendo responsável por 19.635 demissões no setor. Por sua vez, os segmentos de maior impacto para a Indústria foram Confecção de Peças do Vestuário e Fabricação de Açúcar em Bruto, sendo juntos responsáveis por 25.194 demissões para o setor. No acumulado de Janeiro a Dezembro de 2016 tem-se o saldo de 1.371.363 demissões líquidas, montante que apesar de bastante elevado, é inferior às 1.625.551 demissões registradas no acumulado de Janeiro a Dezembro de 2015. Entre os setores, no entanto, Serviços e Agropecuária apresentaram piora no desempenho, aumentando o volume de demissões no acumulado do ano de 2016 quando comparado ao acumulado no ano de 2015. Os demais setores foram, portanto, responsáveis pela redução das demissões líquidas nesta base de comparação. Criação de emprego Brasil Indústria -196.555-628.518-135.303-345.231 Comércio -38.697-246.406-18.973-212.401 Serviços -199.443-330.684-177.258-428.969 Construção civil -102.660-414.092-82.567-361.246 Agropecuária -58.853-5.851-48.265-23.516 Total -596.208-1.625.551-462.366-1.371.363 Dezembro de 2016 também foi o vigésimo primeiro mês consecutivo de destruição líquida de vagas para o estado de São Paulo. Nesse mês, foram contabilizadas 159.280 demissões líquidas, maior montante de vagas destruídas no ano de 2016. No entanto, o total de vagas destruídas em Dezembro de 2016 também foi inferior ao registrado em no mesmo mês de 2015, quando foram contabilizadas 213.330 demissões. Todos os setores destruíram vagas em Dezembro de 2016 e em montantes inferiores ao registrado em Dezembro de 2015. Os setores com o maior número de demissões e, portanto, pior desempenho, foram Serviços e Indústria. O segmento mais expressivo para o setor de Serviços foi a Administração Pública em Geral, responsável pela destruição de 11.741 vagas. No setor industrial, os segmentos mais expressivos foram a Fabricação de Açúcar em Bruto e Fabricação de Calçados de Couro, responsáveis, respectivamente, pela destruição de 6.511 e 4.104 vagas no período. O saldo acumulado entre Janeiro e Dezembro de 2016 registrou 401.552 demissões líquidas, montante que apesar de significativo, também é inferior às 477.956 demissões contabilizadas no acumulado do ano de 2015. Entre os setores, Serviços, Construção Civil e Agropecuária apresentaram desempenho desfavorável no ano de 2016 quando comparado ao ano de 2015, pois ou apresentaram aumento no número de vagas destruídas (casos dos setores de Serviços e de Construção Civil), ao passo que a Agropecuária deixou de exibir saldo de contratações líquidas e passou a exibir saldo de demissões líquidas. Criação de emprego estado de São Paulo

Indústria -68.260-229.306-42.994-115.266 Comércio -16.956-77.609-7.489-54.599 Serviços -83.891-104.648-73.368-131.049 Construção civil -20.830-71.714-15.952-80.106 Agropecuária -23.393 5.321-19.477-20.532 Total -213.330-477.956-159.280-401.552 A Região Administrativa de Ribeirão Preto (RARP) destruiu vagas pelo quarto mês consecutivo em Dezembro de 2016, mês em que foi registrado o pior resultado do ano (7.045 vagas líquidas destruídas). No entanto, o montante de demissões líquidas no último mês de 2016 foi inferior ao exibido em Dezembro de 2015, quando foram contabilizadas 10.234 demissões líquidas. Na análise setorial, somente a Construção Civil criou vagas no referido mês (105 vagas líquidas), enquanto Serviços, Indústria e Agropecuária destruíram quantidades significativas de vagas. O desempenho favorável da Construção Civil foi resultado, principalmente, do segmento de Montagem de Instalações Industriais e de Estruturas Metálicas, responsável pela criação de 433 vagas para o setor. Os segmentos que mais demitiram no setor de Serviços, por sua vez, foram Administração Pública em Geral e Transporte Rodoviário de Carga, juntos responsáveis pela destruição de 1.570 vagas. A Fabricação de Açúcar em Bruto foi o segmento mais expressivo do setor Industrial, sendo responsável por 1.965 vagas líquidas destruídas. Por sua vez, o setor da Agropecuária foi especialmente influenciado pelo baixo desempenho do Cultivo de Cana-De-Açúcar, que sozinho destruiu 1.376 vagas. Na análise do acumulado entre Janeiro e Dezembro de 2016 tem-se o registro de 5.797 vagas destruídas, montante inferior às 12.119 vagas destruídas no ano de 2015. Os setores de Serviços e Agropecuária apresentaram desempenho desfavorável no ano de 2016 quando comparado ao ano de 2015, devido ao aumento no montante de vagas destruídas no setor de Serviços e reversão do saldo de contratações para saldo de demissões na Agropecuária. A indústria, o Comércio e a Construção Civil foram, portanto, responsáveis pela redução do total de demissões líquidas. Criação de emprego Região Administrativa de Ribeirão Preto Indústria -4.227-6.183-1.958-1.405 Comércio -599-3.847-319 -498 Serviços -3.697-1.938-3.367-2.248 Construção civil -599-1.885 105-958 Agropecuária -1.112 1.734-1.506-688 Total -10.234-12.119-7.045-5.797

O município de Ribeirão Preto encerrou o mês de Dezembro de 2016 com saldo de 2.046 desligamentos líquidos, sendo o maior montante de demissões registrado no ano de 2016. O volume de vagas destruídas, no entanto, também esteve do exibido no mesmo mês do ano anterior, quando foram contabilizadas 2.520 demissões líquidas. Todos os setores destruíram vagas em Dezembro de 2016. No entanto, todos exibiram desempenho favorável em comparação com Dezembro de 2015 em função da redução no volume de vagas destruídas. O setor de Serviços apresentou o pior desempenho no último mês de 2016, sendo os segmentos de Ensino Fundamental e Bancos Múltiplos os que registraram maior número de demissões líquidas, com respectivamente 145 e 116 vagas foram destruídas em cada segmento. No saldo acumulado de Janeiro a Dezembro de 2016 foram registradas 3.650 vagas destruídas, montante também inferior às 6.572 vagas destruídas no ano de 2015. Entre os setores, somente Serviços exibiu desempenho desfavorável no ano de 2016 em comparação com o ano de 2015, com aumento no número de vagas destruídas. Os demais setores, pelo contrário, apresentaram redução. Criação de emprego município de Ribeirão Preto Indústria -376-1.278-248 -834 Comércio -361-2.562-194 -477 Serviços -1.281-1.325-1.167-1.465 Construção civil -484-1.395-427 -935 Agropecuária -18-12 -10 61 Total -2.520-6.572-2.046-3.650 O município de Sertãozinho contabilizou saldo de 119 demissões em Dezembro de 2016, montante significativamente menor do que às 1.102 demissões registradas no mesmo mês de 2015. Entre os setores, a Construção Civil destacase pelo alto número de contratações líquidas (443 vagas), enquanto os setores de Serviços e Indústria apresentaram elevados saldos de demissões. O segmento que mais contratou na Construção Civil foi o de Montagem de Instalações Industriais e de Estruturas Metálicas, responsável pela criação de 299 vagas. O Transporte Rodoviário de Carga foi o segmento mais expressivo para o setor de Serviços, registrando 282 demissões no setor. Por sua vez, o setor Industrial foi prejudicado pelo baixo desempenho da Fabricação de Açúcar em Bruto, segmento que colaborou com um total de 441 demissões para o setor. Na análise do acumulado de Janeiro a Dezembro de 2016 observa-se grande redução no volume de vagas destruídas em comparação com o acumulado no ano de 2015 (3.628 demissões líquidas em 2015 e 487 demissões líquidas em 2016). Setorialmente, no entanto, Serviços e Agropecuária apresentaram desempenho desfavorável ao longo de 2016, com aumento no número de vagas destruídas no setor de Serviços e reversão do saldo de contratações para saldo de demissões na Agropecuária.

Criação de emprego município de Sertãozinho Indústria -697-2.133-130 -553 Comércio 1-917 49 105 Serviços -376-80 -500-508 Construção civil -41-561 443 538 Agropecuária 11 63 19-69 Total -1.102-3.628-119 -487 O município de Franca, que havia registrado somente contratações no primeiro semestre de 2016, apresentou cenário menos favorável no segundo semestre do ano. O mês de dezembro de 2016 é o quinto mês consecutivo de destruição líquida de vagas para o município. Apesar do crescimento das demissões ao longo do ano de 2016, o resultado do último mês do ano, de 5.416 demissões líquidas, manteve-se aquém daquele exibido em Dezembro de 2015, quando foram contabilizadas 6.926 vagas destruídas. Todos os setores registraram saldo de demissões líquidas em dezembro de 2016. A Indústria exibiu o pior desempenho no município, com quase 4,5 mil demissões, seguida pelo setor de Serviços. A Fabricação de Calçados de Couro foi responsável pelo desempenho desfavorável do setor industrial, contribuindo com 3.686 desligamentos no período. Por sua vez, o segmento mais expressivo no setor de Serviços foi o de Educação Infantil Creche, responsável com 157 demissões para o setor. demonstrou redução no montante de vagas destruídas em comparação com o acumulado durante o ano de 2015. Entre os setores, somente a Construção Civil apresentou desempenho desfavorável, com aumento no número de vagas destruídas. A Indústria e o Comércio reduziram as demissões, ao passo que o setor de Serviços elevou as contratações. A Agropecuária reverteu o saldo negativo e fechou 2016 com admissões líquidas. Criação de emprego município de Franca Indústria -5.925-3.557-4.456-495 Comércio -272-1.021-93 -637 Serviços -632 486-755 803 Construção civil -88-282 -69-462 Agropecuária -9-11 -43 131 Total -6.926-4.385-5.416-660 O município de Campinas, por sua vez, encerrou o ano de 2016 com destruição líquida de 3.488 vagas, montante que apesar de significativo, é inferior às 5.443 vagas destruídas em dezembro de 2015. Embora todos os setores tenham apresentado demissões líquidas no mês, os montantes foram menores do que no ano anterior. O setor de Serviços continuou exibindo elevado número de desligamentos, seguido pela Indústria. Serviços de Assistência Social sem Alojamento foi o

segmento mais expressivo para o setor de serviços, responsável por 245 demissões, enquanto o segmento que mais demitiu na Indústria foi o de Serviços de Catering, Bufê e Outros Serviços de Comida Preparada, responsável pela destruição de 139 vagas. 16.281 demissões contabilizadas no saldo acumulado em 2015. Embora o saldo total tenha sido inferior, os setores de Serviços e Comércio apresentaram aumento no montante de demissões no ano de 2016 em comparação com o ano de 2015. registrou 14.837 demissões, montante inferior às Criação de emprego município de Campinas Indústria -727-4.171-596 -1.440 Comércio -898-3.074-288 -3.077 Serviços -3.265-5.152-2.215-8.273 Construção civil -537-3.849-382 -2.058 Agropecuária -16-35 -7 11 Total -5.443-16.281-3.488-14.837 Por fim, o município de São José do Rio Preto encerra o ano de 2016 com demissões líquidas pelo terceiro mês consecutivo. Foram registradas 1.664 vagas destruídas em Dezembro de 2016, o pior resultado do ano, embora este número seja inferior às 2.169 demissões contabilizadas no mesmo mês do ano anterior. Embora todos os setores tenham apresentado destruição líquida de vagas, o pior desempenho pode ser atribuído aos setores de Serviços, Construção Civil e Indústria. O Ensino Fundamental foi o segmento mais expressivo do setor de Serviços, responsável por 118 demissões. Por sua vez, a Construção Civil foi especialmente impactada pelo desempenho da Construção de Rodovias e Ferrovias, que contribuiu com 198 demissões para o setor. Por fim, a Fabricação de Açúcar em Bruto adicionou 135 vagas destruídas para o setor industrial. no município de São José do Rio Preto foi o único entre as regiões analisadas neste boletim a apresentar montante de vagas destruídas superior àquele exibido durante o ano de 2015. Somente os setores da Indústria e Agropecuária reduziram o volume de vagas destruídas em no ano de 2016 em comparação com o ano de 2015, enquanto os demais setores apresentaram aumento significativo no número de vagas destruídas. Criação de emprego município de São José do Rio Preto Indústria -604-2.556-400 -1.534 Comércio -186-291 -104-1.538 Serviços -990 175-667 -1.208 Construção civil -384-142 -475-1.088

Agropecuária -5-84 -18-70 Total -2.169-2.898-1.664-5.438 As informações apresentadas nesta edição do boletim Mercado de Trabalho do CEPER- FUNDACE reforçam um resultado já discutido nas edições mais recentes. Muito embora o mercado de trabalho nacional, estadual e regional continuem registrando demissões líquidas, estas vêm ocorrendo em ritmo menos intenso. Conforme apresentado nesta edição, somente no município de São José do Rio Preto apresentou quadro distinto, com elevação das demissões líquidas entre 2015 e 2016. Segundo a PNAD Contínua do IBGE, no quarto trimestre (outubro a dezembro) de 2016, a taxa de desocupação para o Brasil, de 12%, mostrou estabilidade em relação ao terceiro trimestre (11,8%), mas cresceu 3,1 pontos percentuais frente ao quarto trimestre de 2015 (9,0%). Foi a maior taxa da série, iniciada em 2012. A população desocupada no Brasil (12,3 milhões de pessoas) apresentou crescimento de 2,7% frente ao trimestre de julho a setembro de 2016 (12,0 milhões) e aumentou 36,0% em relação ao mesmo trimestre de 2015. A população ocupada (90,3 milhões), por sua vez, cresceu 0,5% em relação ao trimestre anterior e recuou 2,1% (2,0 milhões de pessoas) em relação ao quarto trimestre de 2015. Cerca de 34,0 milhões de pessoas ocupadas no setor privado tinham carteira de trabalho assinada. Esse contingente ficou estável no trimestre e recuou no ano 3,9% (1,4 milhão de pessoas). O rendimento médio real habitual dos trabalhadores no último trimestre de 2016, igual a R$ 2.043, registrou estabilidade em relação ao trimestre anterior (R$ 2.026) e em relação ao mesmo trimestre de 2015 (R$ 2.033). A massa de rendimento real habitual (de R$ 180,0 bilhões) aumentou 1,2% frente ao trimestre anterior (R$ 177,8 bilhões) e ficou estável em relação ao mesmo trimestre de 2015 (R$ 182,2 bilhões). A análise por grupo de atividades apresenta outros resultados interessantes sobre o mercado de trabalho brasileiro. Entre outubro e dezembro de 2016, comparativamente ao trimestre de julho a setembro de 2016, houve retração na Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (1,3%, o que equivale à 199 mil pessoas) e expansão nos grupamento de Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (3,3%, o que equivale à 559 mil pessoas), Transporte, armazenamento e correio (2,5%, ou 110 mil pessoas) e Alojamento e alimentação (3,1%, ou seja, 145 mil pessoas). Os demais grupamentos se mantiveram estáveis.