Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil de Póvoa de Lanhoso

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Transcrição:

2015 Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil de Póvoa de Lanhoso Documento produzido ao abrigo do novo acordo ortográfico

Índice Parte I - Enquadramento Geral do Plano... 8 1. Introdução... 9 2. Âmbito de Aplicação... 11 3. Objetivos Gerais... 13 4. Enquadramento Legal... 15 5. Antecedentes do Processo de Planeamento... 16 6. Articulação com Instrumentos de Planeamento e Ordenamento do Território... 17 7. Ativação do Plano... 24 7.1. Competência para a Ativação do Plano... 24 7.2. Critérios para a Ativação do Plano... 25 8. Programa de Exercícios... 28 Parte II - Organização da Resposta... 31 1. Conceito de Atuação... 32 1.1. Comissão Municipal de Proteção Civil... 33 2. Execução do Plano... 36 2.1. Fase de Emergência... 37 2.2. Fase de Reabilitação... 40 3. Articulação e Atuação dos Agentes, Organismos e Entidades... 42 3.1. Missão dos Agentes de Proteção Civil... 43 3.1.1. Fase de Emergência... 44 3.1.2. Fase de Reabilitação... 44 3.2. Missão dos Organismos e Entidades de Apoio... 48 3.2.1. Fase de Emergência... 48 3.2.2. Fase de Reabilitação... 48 Parte III - Áreas de Intervenção... 57 1. Administração de Meios e Recursos... 58 2. Logística... 61 3. Comunicações... 70 4. Gestão da Informação... 74 5. Procedimentos de Evacuação... 79 6. Manutenção da Ordem Pública... 81 7. Serviços Médicos e Transporte de Vítimas... 83 8. Socorro e Salvamento... 86 9. Serviços Mortuários... 89 10. Protocolos... 93 2

Parte IV - Informação Complementar... 94 Secção I... 95 1. Organização Geral da Proteção Civil em Portugal... 95 1.1. Estrutura da Proteção Civil... 96 1.2. Estrutura das Operações... 99 2. Mecanismos da Estrutura da Proteção Civil... 104 2.1. Composição, Convocação e Competência da Comissão de Proteção Civil... 104 2.2. Critérios e Âmbito para a Declaração da Situação de Alerta...106 2.3. Sistema de Monitorização, Alerta e Aviso... 107 Secção II... 112 1. Caracterização Geral... 112 2. Caracterização Física... 114 3. Caracterização Socioeconómica... 124 4. Caracterização das Infraestruturas... 136 5. Caracterização do Risco... 159 5.1. Análise de Risco... 159 5.2. Análise da Vulnerabilidade... 230 5.3. Estratégias de Mitigação... 236 6. Cenários... 247 7. Cartografia... 267 Secção III... 268 1. Inventário de Meios e Recursos... 268 2. Lista de Contatos... 274 3. Modelos de Relatórios e Requisições... 279 4. Modelos de Comunicados... 291 5. Lista de Controlo de Atualizações do Plano... 294 6. Lista de Registo de Exercícios do Plano... 295 7. Lista de Distribuição do Plano... 296 8. Legislação... 297 9. Bibliografia... 302 10. Glossário... 306 11. Lista de Acrónimos...328 3

Índice de Quadros Quadro 1. Objetivos Gerais do Plano Nacional da Água... 19 Quadro 2. Circunstâncias que Fundamentam a Ativação do PMEPC de Póvoa de Lanhoso (Grau de Gravidade)... 26 Quadro 3. Circunstâncias que Fundamentam a Ativação do PMEPC de Póvoa de Lanhoso (Grau de Probabilidade)... 27 Quadro 4. Exercícios a Realizar no Concelho de Póvoa de Lanhoso... 29 Quadro 5. Objetivos dos Exercícios a Realizar no Concelho de Póvoa de Lanhoso... 30 Quadro 6. Estrutura Inicial de Resposta... 33 Quadro 7. Composição da CMPC de Póvoa de Lanhoso... 33 Quadro 8. Competências da CMPC de Póvoa de Lanhoso... 34 Quadro 9. Competências do Comandante Operacional Municipal... 34 Quadro 10. Local de Funcionamento da CMPC de Póvoa de Lanhoso... 34 Quadro 11. Contactos da Câmara Municipal de Póvoa de Lanhoso... 35 Quadro 12. Local Alternativo de Funcionamento da CMPC... 35 Quadro 13. Autoridades, Entidades e Organismos a Notificar na Fase de Emergência... 38 Quadro 14. Autoridades Intervenientes Face à Tipologia de Risco que Determinou a Ativação do Plano... 39 Quadro 15. Ações a Concretizar na Fase de Reabilitação e Entidades Intervenientes... 41 Quadro 16. Missão dos Agentes de Proteção Civil na Fase de Emergência e na Fase de Reabilitação... 47 Quadro 17. Missão dos Organismos e Entidades de Apoio na Fase de Emergência e Reabilitação 56 Quadro 18. Estrutura da Proteção Civil em Portugal... 96 Quadro 19.Estruturas de Comando e de Coordenação da Proteção Civil... 99 Quadro 20. Competências do COM... 103 Quadro 21. Composição da CMPC... 104 Quadro 22. Competências da CMPC... 105 Quadro 23. Local de Funcionamento da CMPC... 105 Quadro 24. Contactos do Edifício dos Paços do Concelho... 105 Quadro 25. Local Alternativo de Funcionamento da CMPC... 105 Quadro 26. Níveis de Aviso do IM... 108 Quadro 27. Critérios dos Avisos Meteorológicos... 108 Quadro 28. Normais Climatológicas (1971-2000) - Fenómenos Meteorológicos Adversos... 116 Quadro 29. População Residente, por Freguesia, em 2011 no Concelho de Póvoa de Lanhoso... 125 Quadro 30. Património Classificado, por Freguesia do Concelho de Póvoa de Lanhoso... 143 Quadro 31. Percentagem do Território Afetado pelas Secas Ocorridas entre 1943 e 2006... 191 Quadro 32. Composição do GNL... 219 Quadro 33. Principais Festividades do Concelho de Póvoa de Lanhoso... 228 4

Índice de Figuras Figura 1. Enquadramento Geográfico do Concelho de Póvoa de Lanhoso... 11 Figura 2. Processo de Ativação do PMEPC... 25 Figura 3. Critérios para Ativação do PMEPC... 26 Figura 4. Procedimentos de Execução do Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil... 36 Figura 5. Estrutura da Proteção Civil de Póvoa de Lanhoso e Respetivas Áreas de Intervenção... 36 Figura 6. Zonas de Concentração e Reserva do Concelho de Póvoa de Lanhoso... 64 Figura 7. Enquadramento Geográfico do Concelho de Póvoa de Lanhoso... 112 Figura 8. À Esquerda: Castelo de Lanhoso - À Direita: Ponte de Mem Gutierres... 113 Figura 9. À Esquerda: Paisagem S. Mamede - À Direita: Praia Fluvial de Rola... 113 Figura 10. Carta Hipsométrica do Concelho de Póvoa de Lanhoso... 117 Figura 11. Carta de Declives do Concelho de Póvoa de Lanhoso... 118 Figura 12. Carta de Exposição das Vertentes do Concelho de Póvoa de Lanhoso... 120 Figura 13. Carta Geológica do Concelho de Póvoa de Lanhoso... 121 Figura 14. Carta de Ocupação do Solo do Concelho de Póvoa de Lanhoso... 122 Figura 15. Hidrografia do Concelho de Póvoa de Lanhoso... 123 Figura 16. População Residente no Concelho de Póvoa de Lanhoso, por Freguesias (2011)... 126 Figura 17. Taxa de Variação da População Residente no Concelho de Póvoa de Lanhoso (2001-2011)... 127 Figura 18. Densidade Populacional do Concelho de Póvoa de Lanhoso (2011)... 128 Figura 19. Número de Edifícios (2011) e Taxa de Variação do Número de Edifícios do Concelho de Póvoa de Lanhoso... 131 Figura 20. Número de Alojamentos (2011) e Taxa de Variação dos Alojamentos do Concelho de Póvoa de Lanhoso... 132 Figura 21. Rede Viária e Acessibilidade do Concelho de Póvoa de Lanhoso... 137 Figura 22. Rede de Equipamentos Escolares do Concelho de Póvoa de Lanhoso... 139 Figura 23. Rede de Equipamentos de Saúde do Concelho de Póvoa de Lanhoso... 140 Figura 24. Instalações dos Agentes de Proteção Civil do Concelho de Póvoa de Lanhoso... 141 Figura 25. Rede de Postos de Combustível do Concelho de Póvoa de Lanhoso... 142 Figura 26. Património Classificado do Concelho de Póvoa de Lanhoso... 143 Figura 27. Equipamentos Desportivos do Concelho de Póvoa de Lanhoso... 153 Figura 28. Zonas Industriais do Concelho de Póvoa de Lanhoso... 154 Figura 29. Rede de Abastecimento de Água do Concelho de Póvoa de Lanhoso... 155 Figura 30. Rede de Saneamento do Concelho de Póvoa de Lanhoso... 156 Figura 31. Rede de Gás do Concelho de Póvoa de Lanhoso... 157 Figura 32. Rede Elétrica do Concelho de Póvoa de Lanhoso... 158 Figura 33. Metodologia de Análise do Risco... 159 Figura 34. Carta de Suscetibilidade de Movimentos de Vertente do Concelho de Póvoa de Lanhoso... 168 Figura 35. Carta de Suscetibilidade de Cheias e Inundações do Concelho de Póvoa de Lanhoso. 172 Figura 36. À Esquerda: Superfície Impermeabilizada com Declive Acentuado; À Direita: Linha de Água... 172 Figura 37. Deposição de Entulhos na Linha de Água... 173 Figura 38. Linha de Água que Atravessa o Centro da Freguesia de Póvoa de Lanhoso... 173 Figura 39. Número de Dias, em Média, de Duração de Ondas de Calor... 175 5

Figura 40. Temperatura Máxima do Ar, em Média, nos Períodos de Ocorrência de Ondas de Calor... 176 Figura 41. Número de Dias de Duração da Onda de Calor de 11 a 22 de Julho de 1991... 177 Figura 42. Número de Dias de Duração da Onda de Calor de 29 de Julho a 14 de Agosto de 2003... 178 Figura 43. Temperatura Mínima do Ar, em Média, nos Períodos de Ocorrência de Vagas de Frio... 180 Figura 44. Número de Dias de Duração da Vaga de Frio de 6 a 17 de Fevereiro de 1985... 181 Figura 45. Número de Dias de Duração da Vaga de Frio de 12 a 29 de Dezembro de 2001... 182 Figura 46. Valores Extremos da Temperatura Mínima do Ar da Vaga de Frio de 12 a 29 de Dezembro de 2001... 182 Figura 47. Localização dos Epicentros... 185 Figura 48. Mapa Neotectónico da Região Norte... 187 Figura 49. Zonas de Intensidade Sísmica Máxima... 188 Figura 50. Zonas de Risco Sísmico... 188 Figura 51. Número de Meses em Seca em Portugal Continental... 190 Figura 52. Número de Meses Consecutivos em Seca Severa e Extrema... 192 Figura 53. Carta de Modelos de Combustível do Concelho de Póvoa de Lanhoso... 197 Figura 54. Carta de Perigosidade de Incêndio Florestal do Concelho de Póvoa de Lanhoso... 199 Figura 55. Carta de Risco de Incêndio Florestal do Concelho de Póvoa de Lanhoso... 200 Figura 56. Carta de Prioridades de Defesa do Concelho de Póvoa de Lanhoso... 202 Figura 57. Carta de Suscetibilidade de Acidentes Rodoviários do Concelho de Póvoa de Lanhoso... 209 Figura 58. Carta de Suscetibilidade de Acidentes com Transporte de Mercadorias Perigosas do Concelho de Póvoa de Lanhoso... 212 Figura 59. Materiais Combustíveis no Interior de Edifícios em Ruína... 216 Figura 60. Hospital António Lopes e Centro Educativo do Cávado... 216 Figura 61. Posto de Combustível Perto de Habitações... 217 Figura 62. Zonas e Edifícios Vulneráveis a Incêndios Urbanos no Concelho de Póvoa de Lanhoso... 217 Figura 63. Incêndios/ Acidentes Industriais no Concelho de Póvoa de Lanhoso... 221 Figura 64. Edifícios em Ruína do Concelho de Póvoa de Lanhoso... 223 Figura 65. Ponte de Mem Gutierres... 224 Figura 66. Barragem das Andorinhas... 225 Figura 67. Carta de Suscetibilidade de Colapso de Estruturas e Edifícios no Concelho de Póvoa de Lanhoso... 225 Figura 68. Concentração de Multidões na Festa de S. José no Concelho de Póvoa de Lanhoso... 227 Figura 69. Carta dos Elementos Expostos do Concelho de Póvoa de Lanhoso... 230 6

Índice de Gráficos Gráfico 1. Normais Climatológicas (1981-2010) Temperatura do Ar... 114 Gráfico 2. Normais Climatológicas (1981-2010) - Precipitação... 115 Gráfico 3. Normais Climatológicas (1971-2000) - Humidade Relativa do Ar... 115 Gráfico 4. Normais Climatológicas (1971-2000) - Vento... 116 Gráfico 5. Frequência Relativa das Classes Hipsométricas do Concelho de Póvoa de Lanhoso... 118 Gráfico 6. Frequência Relativa das Classes de Declive (Graus) do Concelho de Póvoa de Lanhoso... 119 Gráfico 7. Frequência Relativa das Classes de Exposição das Vertentes... 121 Gráfico 8. Evolução da População Residente no Concelho de Póvoa de Lanhoso (1960-2011).... 124 Gráfico 9. Estrutura Etária da População Residente no Concelho de Póvoa de Lanhoso (2011)... 128 Gráfico 10. Taxa de Variação da Estrutura Etária do Concelho de Póvoa de Lanhoso (2001-2011)... 129 Gráfico 11. Número de Edifícios do Concelho de Póvoa de Lanhoso (2001-2011)... 129 Gráfico 12. Evolução do Número de Alojamentos do Concelho de Póvoa de Lanhoso (2001-2011)... 130 Gráfico 13. População Empregada por Setores de Atividade no Concelho de Póvoa de Lanhoso 133 Gráfico 14. População Empregada por Atividade Económica do Concelho de Póvoa de Lanhoso 134 Gráfico 15. Percentagem de Empresas Sedeadas no Concelho de Póvoa de Lanhoso por Atividade Económica... 135 Gráfico 16. Frequência Relativa das Classes de Suscetibilidade de Movimentos de Vertente... 168 Gráfico 17. Nº. de Dias com Temperatura 30º e 35º C Referente ao Período de 11 a 22 de Julho de 1991... 176 Gráfico 18. Valores mais Elevados de Temperatura Máxima (29 de Julho a 14 de Agosto de 2003)... 178 Gráfico 19. Número de Dias com Temperatura Mínima <0º e <-5º C (6 a 17 de Janeiro de 1985) 180 Gráfico 20. Percentagem do Território em Seca Severa e Extrema... 193 Gráfico 21. Área Ardida e Número de Ocorrências no Concelho de Póvoa de Lanhoso (2001-2012)... 195 Gráfico 22. Frequência Relativa das Classes de Risco de Incêndio Florestal... 201 Gráfico 23. Acidentes com Vítimas na Póvoa de Lanhoso (2004-2010)... 204 Gráfico 24. N.º de Feridos Leves nos Acidentes Ocorridos na Póvoa de Lanhoso... 205 Gráfico 25. N.º de Feridos Graves nos Acidentes Ocorridos na Póvoa de Lanhoso (2004-2010).. 206 Gráfico 26. Número de Vítimas Mortais nos Acidentes Ocorridos na Póvoa de Lanhoso (2004-2010)... 206 Gráfico 27. N.º de Vítimas nos Acidentes Ocorridos na Póvoa de Lanhoso (2004-2010)... 207 Gráfico 28. Índice de Gravidade dos Acidentes Ocorridos na Póvoa de Lanhoso... 208 7

Parte II Organização da Resposta 31

1. Conceito de Atuação O Conceito de Atuação visa estabelecer os princípios orientadores a aplicar numa operação de emergência de proteção civil, definindo a missão, tarefas e responsabilidades dos diversos agentes, organismos e entidades intervenientes e identificando as respetivas regras de atuação e ordem a assegurar a criação de condições favoráveis ao empenhamento, rápido e eficiente, dos recursos disponíveis e tipificar as medidas a adotar para resolver ou atenuar os efeitos decorrentes de um acidente grave ou catástrofe. No uso das competências e responsabilidades que legal e constitucionalmente são atribuídas ao Presidente da Câmara de Póvoa de Lanhoso no âmbito da Direção e Coordenação das operações de proteção civil, na iminência ou ocorrência de Acidente Grave ou Catástrofe, com intervenção municipal, é sua intenção: a. Desencadear, na iminência ou ocorrência de acidente grave ou catástrofe, as ações de proteção civil de prevenção, socorro, assistência e reabilitação adequadas a cada caso; b. Declarar a situação de alerta de âmbito municipal; c. Pronunciar-se, junto do Comandante Distrital de Operações de Socorro, sobre a declaração de alerta de âmbito municipal, quando estiver em causa a área do respetivo Município; d. Dirigir de forma efetiva e permanente os SMPC, tendo em vista o cumprimento dos planos e programas estabelecidos e a coordenação das atividades a desenvolver no domínio da proteção civil, designadamente em operações de socorro e assistência, com especial relevo em situações de alerta, contingência e calamidade; e. Solicitar ao Comandante Operacional Distrital a participação ou colaboração das Forças Armadas, nos termos do artigo 53.º da Lei Orgânica n.º 1/2011, de 30 de novembro; f. Exercer as demais competências que lhe advenham da lei ou regulamento no âmbito da proteção civil municipal. Para a prossecução das suas funções de responsável municipal da política de proteção civil, o Presidente da Câmara Municipal de Póvoa de Lanhoso é apoiado por uma estrutura composta pela Comissão Municipal de Proteção Civil (CMPC), Serviço Municipal de Proteção Civil (SMPC), Comandante Operacional Municipal (COM) e pelos restantes agentes de proteção civil de âmbito municipal (quadro seguinte). 32

Perante uma situação de acidente grave ou catástrofe é de imediato desencadeado um conjunto de ações que permitam criar condições favoráveis ao empenhamento rápido e eficiente dos recursos disponíveis, com o intuito de resolver ou minimizar os efeitos decorrentes do acidente grave ou catástrofe. Estrutura inicial de resposta INTERVENIENTES ATRIBUIÇÕES Presidente da Câmara Municipal de Convoca e preside a CMPC Póvoa de Lanhoso Propõe a ativação do PMEPC Comissão Municipal de Proteção Civil Determina o acionamento do PMEPC Comandante Operacional Municipal Assume a coordenação das operações de socorro Serviço Municipal de Proteção Civil Disponibiliza a informação necessária Comandante das Operações de Socorro Responsável por comandar as operações no teatro de operações Agentes de Proteção Civil, Organismos e Entidades de Apoio Executam funções específicas Quadro 6. Estrutura Inicial de Resposta 1.1. Comissão Municipal de Proteção Civil À Comissão Municipal de Proteção Civil - CMPC, presidida pelo Presidente da Câmara, cumpre assegurar a criação das condições favoráveis ao empenhamento rápido, eficiente e coordenado não só de todos os meios e recursos disponíveis no Município, como também dos meios de reforço que venham a ser necessários para ocorrer às situações de acidente grave ou catástrofe, incluindo as ações de prevenção, procurando assim garantir condições para prevenir riscos, atenuar ou limitar os seus efeitos e socorrer as pessoas em perigo. COMISSÃO MUNICIPAL DE PROTEÇÃO CIVIL Composição Presidente da Câmara Municipal de Póvoa de Lanhoso; Comandante Operacional Municipal (COM); Comandante dos Comandante do Destacamento Territorial da Delegado de Saúde de Póvoa de Lanhoso; Representante da Segurança Social; Diretor do Centro Hospitalar (Hospital Distrital); Provedor da Santa Casa da Misericórdia; Representante do Núcleo da Cruz Vermelha de Póvoa de Lanhoso; Representante das Juntas de Freguesia; Representante da EDP; Representante da Sonorgás, S.A.; Presidente da Escola Secundária de Póvoa de Lanhoso; Presidente do Agrupamento de Escolas do Ave; Presidente do Agrupamento de Escolas Gonçalo Sampaio; Presidente da EPAVE. Quadro 7. Composição da CMPC de Póvoa de Lanhoso 33

COMISSÃO MUNICIPAL DE PROTEÇÃO CIVIL Competências Acionar, acompanhar e remeter para aprovação pela Comissão Nacional de Proteção Civil, o Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil; Acompanhar as políticas diretamente ligadas ao sistema de proteção civil que sejam desenvolvidas por agentes públicos; Determinar o acionamento dos planos, quando tal se justifique; Garantir que as entidades e instituições que integram a CMPC acionam, ao nível municipal, no âmbito da sua estrutura orgânica e das suas atribuições, os meios necessários ao desenvolvimento das ações de proteção civil; Promover a realização de exercícios, simulacros ou treinos operacionais que contribuam para a eficácia de todos os serviços intervenientes em ações de proteção civil. Difundir comunicados e avisos às populações e às entidades e instituições, incluindo os órgãos de comunicação social. Quadro 8. Competências da CMPC de Póvoa de Lanhoso COMANDANTE OPERACIONAL MUNICIPAL Competências Acompanhar permanentemente as operações de proteção e socorro que ocorram na área do concelho; Promover a elaboração dos planos prévios de intervenção com vista à articulação de meios face a cenários previsíveis; Promover reuniões periódicas de trabalho sobre matérias de âmbito exclusivamente operacional, com os comandantes dos corpos de bombeiros; Dar parecer sobre o material mais adequado à intervenção operacional no respetivo município; Comparecer no local do sinistro sempre que as circunstâncias o aconselhem; Assumir a coordenação das operações de socorro de âmbito municipal, nas situações previstas no plano municipal de emergência de proteção civil, bem como quando a dimensão do sinistro requeira o emprego de meios de mais de um corpo de bombeiros. Quadro 9. Competências do Comandante Operacional Municipal COMISSÃO MUNICIPAL DE PROTEÇÃO CIVIL Local de Funcionamento Câmara Municipal de Póvoa de Lanhoso Local alternativo de funcionamento Quartel dos Bombeiros Voluntários de Póvoa de Lanhoso Quadro 10. Local de Funcionamento da CMPC de Póvoa de Lanhoso 34

Câmara Municipal de Póvoa de Lanhoso Morada Avenida da República 4830-513 Póvoa de Lanhoso Telefone 253 639 700 Fax 253 639 709 E-mail geral@mun-planhoso.pt manuela.freitas@mun-planhoso.pt Quadro 11. Contactos da Câmara Municipal de Póvoa de Lanhoso Quartel dos Bombeiros Voluntários de Póvoa de Lanhoso Av. República Morada 4830-513 Póvoa de Lanhoso Telefone 253 639 240 Fax 253 633 995 Quadro 12. Local Alternativo de Funcionamento da CMPC A CMPC de Póvoa de Lanhoso segue algumas regras de funcionamento, com o principal objetivo de estabelecer procedimentos e desenvolvimento dos trabalhos em sede de comissão, nomeadamente: As convocatórias são sempre feitas por escrito, com a antecedência mínima de cinco dias, sendo este prazo ultrapassado em situações de manifesta urgência; A CMPC delibera com a maioria dos seus membros, exceto se convocada com caráter de urgência; Em situações de acidente grave ou catástrofe a CMPC poderá reunir na forma reduzida, tendo sido aprovada em sede de CMPC por unanimidade; Será preenchida uma ficha de contactos que deverá ser atualizada regularmente e sempre que a CMPC reunir. 35

2. Execução do Plano O Plano Municipal de Emergência define a organização geral das operações de proteção civil, de modo a assegurar a criação das condições favoráveis ao empenhamento rápido, eficiente e coordenado, de todos os meios e recursos disponíveis, bem como dos meios de reforço externos que venham a ser obtidos. No desencadear do processo de execução do PMEPC de Póvoa de Lanhoso, terão de se efetuar e verificar os seguintes procedimentos: Acidente grave ou catástrofe (ocorrência ou iminência de ocorrência) Declaração, ou não, da situação de Alerta Convocação da CMPC Ativação do PMEPC Figura 4. Procedimentos de Execução do Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil A declaração da situação de alerta e a convocação da CMPC são da competência do Presidente da Câmara Municipal de Póvoa de Lanhoso (Diretor do Plano). No entanto, importa salientar que a convocação da CMPC poderá ocorrer sem que ocorra a declaração da situação de alerta. O Diretor do Plano (Presidente da Câmara) ou o seu substituto legal, em caso de ausência ou impedimento, assume a direção das atividades de proteção civil, nos termos da lei e preside a CMPC, competindo-lhe assegurar a conduta da mesma. Figura 5. Estrutura da Proteção Civil de Póvoa de Lanhoso e Respetivas Áreas de Intervenção Sempre que o Diretor do Plano considere útil, reúne com os Coordenadores das Áreas de Intervenção (Administração de Meios e Recursos, Logística, Comunicações, Gestão da Informação, Manutenção da Ordem Pública, Serviços Médicos e Transporte de Vítimas, Socorro e Salvamento, Serviços Mortuários e Protocolos) com a finalidade de tomarem decisões (figura 5). 36

A execução do Plano compreende duas fases distintas: a fase de emergência e a fase de reabilitação. A primeira fase tem por objetivo executar as ações de resposta e a segunda as ações e medidas de recuperação destinadas à reposição urgente da normalidade. 2.1. Fase de Emergência Na Fase de Emergência, pretende-se promover a avaliação e compatibilização das tarefas inter-relacionadas, preparar as operações de proteção civil a desencadear e estabelecer as prioridades a atribuir aos pedidos recebidos, em função das informações disponíveis. Esta fase corresponde às primeiras horas após um acidente grave ou catástrofe. Nesta Fase, o Diretor do Plano pode convocar para a reunião de coordenadores, técnicos ou delegados de outras entidades ou organismos, tendo em conta a tipologia do risco em questão e cuja competência seja essencial para a tomada de decisão sobre a conduta das operações de socorro. Assim, as ações imediatas a adotar para a proteção de pessoas, bens e ambiente, no sentido de criar resposta sustentada às solicitações decorrentes de situação grave ou catástrofe são: Difundir, de forma reservada pelos coordenadores das Áreas de Intervenção, a informação obtida; Rever e atualizar com urgência os inventários de meios e recursos; Mobilizar prioritariamente os meios e recursos do setor público, tendo em consideração fatores como a localização dos recursos face ao local de sinistro, disponibilidade e eficácia dos mesmos; Colocar, se e quando possível, de acordo com o planeamento existente e da forma mais adequada à previsão disponível, os meios humanos e materiais nos locais mais favoráveis para a sua rápida intervenção; Ativar o Gabinete de Comunicação (GC) que passa a ser o elo de ligação com os Órgãos de Comunicação Social devidamente credenciados, assumindo a responsabilidade pela divulgação da informação disponível, difundindo comunicados, bem como avisos e medidas de autoproteção às populações e promovendo se necessário conferências de imprensa; Minimizar as perdas de vidas, bens e agressões ao meio ambiente; Garantir a Manutenção da Lei e da Ordem; Promover a evacuação primária e secundária de feridos e doentes e a prestação dos cuidados médicos essenciais, às populações das áreas afetadas; Proceder aos deslocamentos, alojamento temporário e realojamento de populações que a situação de emergência imponha; 37

Garantir assistência e bem-estar às populações e promover a reunião de famílias; Acionar os pedidos de meios e reforços das diversas entidades, nos termos da lei; Proceder às ações de desobstrução, reparação e restabelecimento do fornecimento de água e energia; Assegurar o transporte de pessoas, bens, água potável e combustíveis; Promover a salvaguarda do património histórico e cultural; Promover as ações de mortuária adequadas à situação; Repor tão breve quanto possível, os serviços públicos essenciais e as vias de comunicação. Autoridades, Entidades e Organismos a notificar na fase de emergência Coordenadores das áreas de intervenção Quadro 13. Autoridades, Entidades e Organismos a Notificar na Fase de Emergência Entidades intervenientes face à tipologia do risco que determinou a ativação do plano Tipologias de Risco Entidades Intervenientes Hospital de Braga, Hospital António Lopes e Centro de Saúde; INEM; CVP - Núcleo de Rendufinho; Movimentos de massas Câmara Municipal de Póvoa de Lanhoso; Gabinete de Medicina Legal de Braga; IPSS s; EDP; Sonorgás, S.A.; PT; Empresas privadas que possuam equipamentos de remoção de terras. Hospital de Braga, Hospital António Lopes e Centro de Saúde; INEM; Cheias e inundações CVP - Núcleo de Rendufinho; Câmara Municipal de Póvoa de Lanhoso; Gabinete de Medicina Legal de Braga; IPSS s. Hospital de Braga, Hospital António Lopes e Centro de Incêndios florestais Saúde; INEM; CVP - Núcleo de Rendufinho; Câmara Municipal de Póvoa de Lanhoso. Hospital de Braga, Hospital António Lopes e Centro de Saúde; INEM; Vagas de frio, geadas, nevoeiro e CVP - Núcleo de Rendufinho; nevões Câmara Municipal de Póvoa de Lanhoso; IPSS s; Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA); Estradas de Portugal. Secas e ondas de calor 38

Sismos Incêndios urbanos e industriais Acidentes com transporte de mercadorias perigosas Colapso de estruturas e edifícios em ruína Acidentes em estabelecimentos industriais perigosos Risco de contaminação de água Acidentes rodoviários Hospital de Braga, Hospital António Lopes e Centro de Saúde; INEM; CVP - Núcleo de Rendufinho; Câmara Municipal de Póvoa de Lanhoso; IPSS s; Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA). Hospital de Braga, Hospital António Lopes e Centro de Saúde; Sonorgás, S.A.; INEM; CVP - Núcleo de Rendufinho; Câmara Municipal de Póvoa de Lanhoso. Hospital de Braga, Hospital António Lopes e Centro de Saúde; INEM; Câmara Municipal de Póvoa de Lanhoso. Hospital de Braga, Hospital António Lopes e Centro de Saúde; INEM; Câmara Municipal de Póvoa de Lanhoso; Estradas de Portugal. Hospital de Braga, Hospital António Lopes e Centro de Saúde; INEM; Câmara Municipal de Póvoa de Lanhoso. Hospital de Braga, Hospital António Lopes e Centro de Saúde; INEM; Sonorgás, S.A.; Câmara Municipal de Póvoa de Lanhoso. Hospital de Braga, Hospital António Lopes e Centro de Saúde; INEM; Câmara Municipal de Póvoa de Lanhoso. Hospital de Braga, Hospital António Lopes e Centro de Saúde; INEM; Câmara Municipal de Póvoa de Lanhoso; Estradas de Portugal. Hospital de Braga, Hospital António Lopes e Centro de Saúde; INEM; CVP - Núcleo de Rendufinho; Câmara Municipal de Póvoa de Lanhoso; IPSS s. Quadro 14. Autoridades Intervenientes Face à Tipologia de Risco que Determinou a Ativação do Plano Concentração de multidões 39

Os meios e recursos utilizados para prevenir ou enfrentar os riscos de acidente grave ou catástrofe são os previstos no plano municipal de emergência de proteção civil (constam da parte IV, secção III, ponto 1) ou, na sua ausência ou insuficiência, os determinados pela autoridade de proteção civil que assumir a direção das operações. É dada preferência à utilização dos meios e recursos públicos sobre a utilização de meios e recursos privados. A utilização de meios e recursos é determinada segundo critérios de proximidade e de disponibilidade (Artigo 10.º, Lei n.º 27/2006, de 3 de julho). A declaração do estado de alerta de âmbito municipal terá as seguintes implicações: A obrigatoriedade da convocação da CMPC de Póvoa de Lanhoso; O estabelecimento dos procedimentos a adotar para a coordenação técnica e operacional; O estabelecimento das orientações a seguir pela coordenação da intervenção das entidades e forças envolvidas; A adoção de medidas preventivas de acordo com a ocorrência verificada; Divulgação pela comunicação social, de acordo com a obrigação especial de colaboração dos meios de comunicação social. 2.2. Fase de Reabilitação A fase de reabilitação caracteriza-se pelo conjunto de ações e medidas de recuperação destinadas à reposição urgente da normalização das condições de vida das populações atingidas, ao rápido restabelecimento das infraestruturas e dos serviços públicos e privados essenciais, sobretudo o abastecimento de água, energia, comunicações e acessos, mas também prevenção de novos acidentes. Outras situações a considerar são o estabelecimento de condições para o regresso das populações, bens e animais deslocados, a inspeção de edifícios e estruturas e a remoção de destroços ou entulhos. Assim, pretende-se: 40

Ações a concretizar Adotar as medidas necessárias à urgente normalização da vida das populações atingidas, procedendo ao restabelecimento, o mais rápido possível, dos serviços públicos essenciais, fundamentalmente os relativos ao abastecimento de água e energia; Promover condições para o regresso das populações, bens e animais deslocados, a inspeção de edifícios e estruturas e a remoção de destroços ou entulhos; Promover a demolição, desobstrução e remoção dos destroços ou obstáculos, a fim de restabelecer a circulação e evitar perigos de desmoronamentos; Proceder à análise e quantificação dos danos pessoais e materiais, com o objetivo de obter informações destinadas a apoiar as atividades das forças de intervenção, a determinar prioridades quanto ao restabelecimento das vias de circulação e das redes públicas essenciais, e, ainda, a estimar os prejuízos causados pela emergência; Entidades Intervenientes Hospital de Braga, Hospital António Lopes e Centro de Saúde; INEM; CVP - Núcleo de Rendufinho; Câmara Municipal de Póvoa de Lanhoso; IPSS s; EDP; Sonorgás, S.A.; PT; Operadoras móveis de telecomunicações. Hospital de Braga, Hospital António Lopes e Centro de Saúde; INEM; CVP - Núcleo de Rendufinho; Câmara Municipal de Póvoa de Lanhoso. Câmara Municipal de Póvoa de Lanhoso. Câmara Municipal de Póvoa de Lanhoso. Quadro 15. Ações a Concretizar na Fase de Reabilitação e Entidades Intervenientes 41

3. Articulação e Atuação de Agentes, Organismos e Entidades A articulação entre os diversos agentes, organismos e entidades empenhados nas operações de proteção civil ditam o sucesso das operações de salvamento. Em conformidade com o artigo 46º da Lei de Bases de Proteção Civil (Lei n.º 27/2006, de 3 de julho), são agentes de Proteção Civil: Destacamento Territorial da Regimento de Cavalaria N.º 6 de Braga; Centro de Saúde e Hospital António Lopes. A Cruz Vermelha Portuguesa exerce, em cooperação com os demais agentes e de harmonia com o seu estatuto próprio funções de proteção civil nos domínios da intervenção, apoio, socorro e assistência sanitária e social. Os Organismos e Entidades são todos os serviços e instituições, públicos ou privados, com dever especial de cooperação com os agentes de Proteção Civil ou com competências específicas em domínios com interesse para a prevenção, a atenuação e o socorro às pessoas, aos bens e ao ambiente. Entre eles contam-se: Associações humanitárias de bombeiros voluntários; Serviços de segurança; Instituto Nacional de Medicina Legal; Instituições de Segurança Social; Instituições com fins de socorro e de solidariedade; Organismos responsáveis pelas florestas, conservação da natureza, indústria e energia, transportes, comunicações, recursos hídricos e ambiente; Serviços de segurança e socorro privativos das empresas públicas e privadas. Os agentes e instituições referidos anteriormente, sem prejuízo das suas estruturas de direção, comando e chefia, articulam-se operacionalmente nos termos do Sistema Integrado de Operações de Socorro (SIOPS). 42

3.1. Missões dos Agentes de Proteção Civil Os agentes de Proteção Civil são entidades que exercem funções de proteção civil de acordo com as suas próprias competências e especificidades. Tanto para a fase de emergência como para a fase de reabilitação, os agentes de Proteção Civil desempenham tarefas, de acordo com as respetivas competências, ao nível de medidas imediatas de resposta e ao nível de funções de suporte de emergência médica e de recuperação da normalidade. Neste sentido, são atribuídas as seguintes missões: 43

Agentes de Proteção Civil 3.1.1 Fase de Emergência 3.1.2. Fase de Reabilitação Prevenir e combater incêndios; Socorrer as populações em caso de incêndios, inundações e desabamentos; Prestar socorro a náufragos e em buscas subaquáticas; Apoiar as operações de reabilitação das redes e serviços públicos, procedendo a escoramentos, demolições e desobstruções; Colaborar na recolha dos cadáveres dos locais sinistrados; Proceder às operações de rescaldo dos incêndios; Corpo de Bombeiros Socorrer e transportar acidentados e doentes, incluindo a Executar as medidas necessárias à normalização da vida das urgência pré-hospitalar no âmbito do sistema integrado de populações atingidas e à neutralização dos efeitos provocados (Bombeiros Voluntários de emergência médica; pelo acidente no meio; Póvoa de Lanhoso) Evacuar populações em áreas de risco; Colaborar na distribuição de água potável; Efetuar abastecimento de água; Disponibilizar apoio logístico; sobre a situação e sua evolução, conforme previsto no PMEPC. Colaborar nas ações de sensibilização pública; Desobstruir e limpar vias de comunicação; sobre a situação e sua evolução, conforme previsto no PMEPC. Agentes de Proteção Civil Fase de Emergência Fase de Reabilitação Forças de Segurança Preservar a segurança dos cidadãos; Proteger as propriedades e bens; Controlar o tráfego rodoviário; Promover as condições de segurança, para que os diversos Agentes e Entidades de Proteção Civil, possam realizar as suas ações sem interferências estranhas; Controlar os acessos a zonas afetadas, colocando a sinalização necessária e orientando o trânsito para as vias alternativas; Executar as medidas necessárias à normalização da vida das populações atingidas e à neutralização dos efeitos provocados pelo acidente no meio; Preservar a segurança dos cidadãos e bens; Controlar o tráfego e manter as restrições rodoviárias; Investigar e prevenir as atividades criminosas; Colaborar nas ações de informação e sensibilização pública; Receber e guardar o espólio das vítimas; (GNR de Póvoa de Lanhoso) Investigar e prevenir as atividades criminosas; Colaborar nas ações de mortuária assegurando que é efetuada Efetuar operações de busca, salvamento e evacuação; remoção adequada; Efetuar operações de segurança no teatro de operações; Colaborar nas ações de mortuária e garantir a segurança nas áreas de depósito de cadáveres; Abrir corredores de emergência e evacuação; 44

Agentes de Proteção Civil Fase de Emergência Fase de Reabilitação Coordenar e mobilizar os centros de saúde e hospitais, bem como outras unidades prestadoras de serviços de saúde, de acordo com as necessidades; Estabelecer os locais de depósito de vítimas mortais; Estabelecer locais de sepultamento de emergência; Requisitar os serviços e estabelecimentos profissionais de saúde, nos casos de epidemias graves ou quando ocorram situações de acidente grave ou catástrofe; Garantir o acompanhamento médico e psicológico da população afetada; Assumir a responsabilidade e a decisão sobre as medidas de proteção da saúde pública na área da catástrofe; Tomar as medidas necessárias para assegurar o controlo de doenças transmissíveis; Efetuar recomendações de caráter sanitário; Assegurar a prestação dos serviços de mortuária; Delegado de Saúde de Avaliar o estado de saúde da população; Inspecionar a área afetada; Póvoa de Lanhoso Avaliar e gerir o risco para a saúde decorrentes de fatores Avaliar de forma global o estado de saúde da população; ambientais; Assumir a responsabilidade e a decisão sobre as medidas de proteção da saúde pública na área da catástrofe, bem como decidir as medidas necessárias para assegurar o controlo de doenças transmissíveis; Assegurar a prestação dos serviços de mortuária; Agentes de Proteção Civil Fase de Emergência Fase de Reabilitação Diligenciar a montagem de unidades de atendimento a Garantir o acompanhamento médico e psicológico da população sinistrados; afetada; Unidades de Saúde Ceder e/ou partilhar instalações ou equipamentos; (Hospital António Lopes Assegurar a assistência médica e medicamentosa à população; Centro de Saúde de Póvoa de Lanhoso) 45

Agentes de Proteção Civil Fase de Emergência Fase de Reabilitação Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) Definir, organizar, coordenar e avaliar as atividades do Sistema Integrado de Emergência Médica (SIEM), nomeadamente no que respeita ao planeamento civil e prevenção; Definir, organizar, coordenar e avaliar as atividades do SIEM, nomeadamente no que respeita ao sistema de socorro préhospitalar (SSPH), nas suas vertentes mediatizado e não mediatizado, e respetiva articulação com os serviços de urgência/emergência; Montar postos médicos avançados; Efetuar a referenciação e transporte de urgência/emergência; Promover o transporte das vítimas e colaborar na área do sinistro com meios necessários à prestação de socorro; Assegurar o atendimento, triagem e acionamento dos meios de socorro apropriados; Assegurar a prestação de socorro pré-hospitalar e providenciar o transporte para as unidades de saúde adequadas, mantendo informada a Autoridade de Saúde; Promover a coordenação entre o SIEM e os serviços de urgência/emergência; Coordenar o apoio psicossocial a prestar às vítimas; Orientar a atuação coordenada dos agentes de saúde nas situações de catástrofe ou calamidade, integrando a organização definida em planos de emergência/catástrofe; Desenvolver a atividade normal no âmbito das suas competências no sentido de apoiar as populações das áreas sinistradas; Coordenar os postos médicos avançados e hospitais de campanha; Disponibilizar apoio logístico; 46

Agentes de Proteção Civil Fase de Emergência Fase de Reabilitação Apoiar na busca, salvamento e socorro; Apoiar o regresso das populações, nomeadamente no transporte Prestar assistência sanitária e social; de acidentados e doentes; Colaborar na evacuação e transporte de deslocados e ilesos; Instalar alojamentos temporários; Cruz Vermelha Portuguesa Instalar alojamentos temporários; Colaborar nas ações de informação e sensibilização pública; Montar postos de triagem; Prestar apoio psicossocial; (Núcleo de Póvoa de Apoiar no levantamento de feridos e cadáveres; Distribuir roupas e alimentos às populações evacuadas; Prestar apoio psicossocial; Lanhoso) Distribuir roupas e alimentos às populações evacuadas; Agentes de Proteção Civil Fase de Emergência Fase de Reabilitação Regimento da Cavalaria N.º 6 Braga Prestar apoio logístico às forças de proteção e socorro; Apoiar na evacuação das populações; Disponibilizar infraestruturas e meios de engenharia; Participar em ações de busca e salvamento; Prestar apoio sanitário; Reabilitar infraestruturas danificadas; Instalar abrigos em campos de deslocados e organizam o suporte logístico necessário; Prestar apoio logístico às forças de proteção e socorro; Disponibilizar infraestruturas e meios de engenharia; Prestar apoio sanitário; Reabilitar infraestruturas danificadas; Instalar abrigos em campos de deslocados e organizam o suporte logístico necessário; Apoiar no reabastecimento de água às populações; Reforçar e/ou reativar as redes de telecomunicações; (Forças Armadas) Apoiar no abastecimento de água às populações; Colaborar nas ações de informação e sensibilização pública; Reforçar e/ou reativar as redes de telecomunicações; Disponibilizar apoio logístico; Quadro 16. Missão dos Agentes de Proteção Civil na Fase de Emergência e na Fase de Reabilitação 47

3.2. Missão dos Organismos e Entidades de Apoio Os organismos e entidades de apoio (OEA) são todos aqueles que apesar de não serem agentes de proteção civil podem fornecer informação de caráter técnico e científico, apoio logístico, gestão de voluntários, assistência sanitária e social, radiocomunicações de emergência, educação e informação pública. A definição do âmbito de atuação de cada um dos organismos e entidades de proteção civil é essencial para que estes se possam articular de forma eficaz e otimizada nas ações conjuntas a desenvolver. O quadro seguinte apresenta as principais missões que estão incumbidas aos organismos e entidades de apoio no âmbito da proteção civil: Entidades e Organismos Serviços Municipais 3.2.1. Fase de Emergência 3.2.2. Fase de Reabilitação Apoiar o Diretor do Plano no âmbito das suas competências; Manter-se informado de todos os aspetos ligados à ocorrência; Assegurar a operacionalidade permanente dos meios Manter-se informado de todos os aspetos ligados à ocorrência; Apoiar o Diretor do Plano no âmbito das suas competências; Exercer quaisquer outras atividades no âmbito das suas competências; humanos e materiais à disposição da CMPC; Assegurar a operacionalidade permanente dos meios Unidades Orgânicas Colocar os meios próprios disponíveis à disposição das diferentes atividades operacionais; Garantir meios informáticos de substituição; Exercer apoio técnico nas ações a desenvolver para a preservação do património ambiental; Controlar o sistema de requisições feitas aos armazéns de emergência; Colaborar na avaliação e quantificação dos danos; Proceder à aquisição dos bens e serviços requisitados pelo SMPC; Propor a constituição, gestão e controlo dos armazéns de emergência; Propor as medidas indispensáveis à obtenção de fundos externos; Colaborar nas ações de socorro e salvamento no âmbito humanos e materiais à disposição da CMPC; Colocar os meios próprios disponíveis à disposição das diferentes atividades operacionais; Garantir meios informáticos de substituição; Acompanhar a evolução do estado, de todo o património cultural, histórico e arquitetónico; Colaborar na manutenção e limpeza dos locais de alojamento temporário; Colaborar no levantamento e inventário dos prejuízos causados pela emergência e inerentes aos trabalhos de restabelecimento; Proceder à recolha de resíduos, destroços e demais detritos resultantes do acidente grave ou catástrofe; Administrar os donativos, subsídios e outros apoios materiais e financeiros recebidos; 48

Unidades Orgânicas (cont.) das suas competências; Prestar apoio nas ações necessárias à evacuação das populações no que se refere à criação de barreiras e sinalização de trânsito; Prestar apoio logístico quer às forças de intervenção quer à população; Prestar colaboração na manutenção e reparação de equipamentos; Colaborar no transporte da população a evacuar colocando à disposição as viaturas de passageiros que possui; Proceder ao escoramento de edifícios em risco de desabamento em coordenação com outras entidades; Coordenar as atividades de assistência técnica; Providenciar equipamento e pessoal destinados a inspeção, escoramento e demolição de estruturas, desobstrução de vias e remoção de destroços; Elaborar e difundir os comunicados resultantes das informações recebidas do SMPC; Estabelecer a ligação com os órgãos de comunicação social (OCS), com vista à difusão da informação; Assegurar a informação às populações deslocadas; Estabelecer e informar sobre o local das conferências com os OCS; Atuar como porta-voz único para os OCS, em nome do Diretor do Plano e do Comandante Operacional Municipal (COM); Colocar os meios próprios disponíveis à disposição das diferentes atividades operacionais; Prestar apoio aos mais suscetíveis e vulneráveis aos riscos; Identificar equipamentos de ação social e IPSS s. Exercer quaisquer outras atividades no âmbito das suas competências; Elaborar relatórios de situação, imediatos, periódicos ou Controlar o sistema de requisições feitas aos armazéns de emergência; Proceder à aquisição dos bens e serviços requisitados pelo SMPC; Gerir e controlar os armazéns de emergência; Propor as medidas indispensáveis à obtenção de fundos externos; Colaborar na avaliação e quantificação dos danos; Prestar apoio logístico quer às forças de intervenção quer à população; Prestar colaboração na manutenção e reparação de equipamentos; Colaborar no transporte da população no regresso às suas habitações, colocando à disposição as viaturas de passageiros que possui; Proceder ao escoramento de edifícios em risco de desabamento em coordenação com outras entidades competentes; Garantir a avaliação e quantificação dos danos; Coordenar a reabilitação das redes e serviços públicos, nomeadamente abastecimento de energia elétrica, gás, água e telefones, bem como saneamento básico; Elaborar e difundir os comunicados resultantes das informações recebidas do SMPC; Estabelecer a ligação com os órgãos de comunicação social (OCS), com vista à difusão da informação; Assegurar a informação às populações deslocadas; Estabelecer e informar sobre o local das conferências com os OCS; Atuar como porta-voz único para os OCS, em nome do Diretor do Plano e do Comandante Operacional Municipal (COM); Colocar os meios próprios disponíveis à disposição das diferentes atividades operacionais; Prestar apoio aos mais suscetíveis e vulneráveis aos riscos; Identificar equipamentos de ação social e IPSS s. 49

Unidades Orgânicas (cont.) finais, enviando-os à CMPC, de forma a mantê-la sempre informada sobre a situação e sua evolução, conforme previsto neste PMEPC. Mobilizar os meios próprios necessários à intervenção; Elaborar relatórios de situação, imediatos, periódicos ou finais, enviando-os à CMPC, de forma a mantê-la sempre informada sobre a situação e sua evolução, conforme previsto neste PMEPC. Entidades e Organismos Serviços Municipais Fase de Emergência Fase de Reabilitação Inventariar, controlar e distribuir pessoal voluntário; Colaborar na alimentação e distribuição de água potável à população; Colaborar na alimentação e distribuição de água potável à população; Promover ações destinadas à obtenção e gestão de fundos Promover ações destinadas à obtenção de fundos externos, recolha e armazenamento de donativos em externos, recolha e armazenamento de donativos; Organizar-se de forma a apoiar o SMPC; Mobilizar os meios próprios necessários à intervenção; coordenação com a Direção Municipal de Administração e Finanças; Mobilizar os meios próprios necessários à intervenção; Promover a identificação dos munícipes com Apoiar as forças de segurança no regresso das populações; Juntas de Freguesia (22) incapacidades físicas ou outras; Participar localmente na difusão de avisos e informação pública às populações em coordenação com o Gabinete de acolhimento ao munícipe e comunicação; Apoiar as forças de segurança na evacuação das populações e colocar meios próprios disponíveis à Colaborar na assistência e bem-estar das populações evacuadas para os centros de acolhimento provisório; Colaborar na avaliação e quantificação dos danos; Coordenar postos locais de recenseamento de voluntários; Exercer quaisquer outras atividades no âmbito das suas competências; disposição da evacuação das populações com necessidades especiais; Colaborar na assistência e bem-estar das populações evacuadas para os centros de acolhimento provisório; sobre a situação e sua evolução, conforme previsto neste PMEPC. Colaborar na avaliação e quantificação dos danos; Apoiar o sistema de recolha e armazenamento de dádivas; Elaborar relatórios de situação, imediatos, periódicos ou finais, enviando-os à CMPC, de forma a mantê-la sempre informada sobre a situação e sua evolução, conforme previsto neste PMEPC. 50

Desenvolver as atividades normais que lhes estão atribuídas no âmbito das suas competências; Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses (INMLCF) Serviço Local de Solidariedade e Segurança Social Desenvolver as atividades normais que lhes estão atribuídas no âmbito das suas competências; Prestar apoio logístico nos alojamentos temporários; Colaborar na alimentação, agasalhos e distribuição de água potável à população; Assegurar uma cooperação multidisciplinar com equipas de psicólogos; Assegurar o realojamento da população afetada; Prestar apoio logístico nos alojamentos temporários; Colaborar na alimentação, agasalhos e distribuição de água potável à população; Assegurar uma cooperação multidisciplinar com equipas de psicólogos; Colaborar na distribuição de alimentação, agasalhos e água potável à população; Participar em equipas de estafetas caso sejam solicitados; Corpo Nacional de Escutas (Agrupamentos 527, 726, 817, 856, 993, 1059, 1090, 1109, 1310, 1365) Colaborar na distribuição de alimentação, agasalhos e água potável à população; Participar em equipas de estafetas caso sejam solicitados; Prestar assessoria técnica especializada; Apoiar com pessoal e meios próprios as ações de combate a incêndios florestais; Proceder à abertura e desobstrução de caminhos; Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) Prestar assessoria técnica especializada; Apoiar com pessoal e meios próprios as ações de rescaldo a incêndios florestais; Proceder à abertura e desobstrução de caminhos. 51