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Transcrição:

INQUÉRITO SEMESTRAL AOS PRAZOS DE RECEBIMENTO NAS OBRAS PÚBLICAS RELATÓRIO DE PRIMAVERA 2008 FEPICOP - FEDERAÇÃO PORTUGUESA DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO E OBRAS PÚBLICAS Associações Filiadas: AECOPS Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços AICCOPN Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas ANEOP Associação Nacional dos Empreiteiros de Obras Públicas

Inquérito de aos Prazos de Recebimento Declarados pelas Empresas de Obras Públicas 1. Síntese dos Principais Resultados O Inquérito Semestral aos Prazos de Recebimento nas Obras Públicas, relativo à de 2008, revela que a maioria das autarquias e empresas municipais continua a pagar em prazos excessivamente prolongados às empresas de construção, sendo que o prazo médio de recebimento de uma factura emitida a uma autarquia aumentou ligeiramente para 7,2 meses (216 dias), apesar do prazo máximo legal estabelecido para o pagamento das obras públicas ser de dois meses (44 dias úteis). 14 12 10 8 6 4 2 Prazos de Recebimento Declarados pelas Empresas de Obras Públicas Evolução dos Quartis e da Média Apurados Legenda: Percentil 95º 3º Quartil Média 2º Quartil Percentil 5º 0 2004 Outono 2004 2005 Outono 2005 2006 Outono 2006 2007 Outono 2007 2008 Numa análise aos prazos mais elevados declarados para cada Autarquia, verifica-se que o Percentil 95º se situa, em média, nos 12,3 meses, o que significa que 5% das dívidas às empresas de construção são liquidadas num prazo superior a um ano. Na óptica dos prazos mais curtos, verifica-se um aumento do Percentil 5º dos 3,5 meses registados no inquérito anterior para os 3,7 meses. 2

2. Resultados do Inquérito de por Autarquia Neste inquérito foram declaradas, por parte das empresas de obras públicas, prazos médios de liquidação de facturas referentes a 268 Autarquias (87% do total), o que permitiu apurar, com um grau de confiança elevado, o prazo médio de pagamento para 146 Autarquias. Prazos de Recebimento Declarados pelas Empresas de Obras Públicas Percentil 05 Percentil 25 Média Percentil 75 Percentil 95-2004 3,5 4,4 6,7 9,0 12,7 Outono - 2004 3,3 4,0 6,3 8,7 11,5-2005 3,5 4,0 5,8 8,6 9,6 Outono - 2005 3,6 4,3 6,0 8,1 9,5-2006 4,0 4,7 6,6 8,2 9,7 Outono - 2006 4,3 5,2 7,6 9,2 11,2-2007 4,3 5,3 7,6 9,5 12,7 Outono - 2007 3,5 4,5 7,1 9,5 12,8-2008 3,7 4,6 7,2 9,4 12,3 Da análise aos resultados apurados, verifica-se que 52 Autarquias cumprem os seus compromissos financeiros num prazo inferior a 3 meses (no mapa a verde), o que corresponde a cerca de 36% do total apurado. Destas, as 10 para as quais as empresas de construção declaram os melhores prazos médios de recebimento são Aguiar da Beira, Amarante, Arouca, Constância, Murtosa, Penedono, Ponte de Lima, São Brás de Alportel, Vila Flor e Vinhais O grupo de Autarquias que liquida as suas dívidas às empresas do sector da Construção num prazo entre 6 e 12 meses, é actualmente constituído por 41 Autarquias, 28,1% das apuradas. No grupo dos maiores incumpridores, os que liquidam as suas dívidas num prazo superior a 1 ano, encontram-se 16 Autarquias que correspondem a 11% do total apurado, com prazos médios de pagamento que em 10 Municípios ultrapassam mesmo os 15 meses. 3

Em termos de evolução face ao inquérito anterior, verifica-se a entrada de 33 Autarquias para o ranking e a saída de 22. Das 133 para as quais se mantém a divulgação do prazo, 63 mantiveram o respectivo prazo, 33 diminuíram e 17 aumentaram o prazo de pagamento. Relativamente às Autarquias que liquidam as suas dívidas num prazo superior a 15 meses, constata-se um aumento significativo do seu peso, que passa de 4% para 7% do total, sendo actualmente composto por 10 Autarquias, contra apenas 6 no inquérito anterior. As Autarquias que mais reduziram os seus prazos médios de pagamento foram Cabeceiras de Basto e Mira, seguidas por Amares, Alcobaça e Oeiras. Por outro lado, as Autarquias que mais aumentaram os seus prazos médios de pagamento foram Guarda e Santarém. O Governo, na sequência do disposto em sede de Orçamento de Estado para 2008, aprovou, no início deste ano, o programa Pagar a Tempo e Horas com o objectivo de reduzir significativamente e de forma estrutural os prazos de pagamento a fornecedores de bens e serviços pelas entidades públicas, definindo como meta de longo prazo, o estabelecimento de um prazo médio de pagamento entre 30 e 40 dias. 4

Num cenário em que se regista, em média, um atraso de mais de 5 meses face aos prazos legalmente estabelecidos, qualquer tentativa de resolução deste problema é bem vinda. No entanto o mesmo Estado que exige aos contribuintes em geral, sejam empresas ou particulares, que paguem a tempo e horas os seus impostos, vem agora reconhecer publicamente que não paga as suas dívidas de acordo com o estabelecido na lei e diz que pretende passar a fazê-lo dentro de alguns anos. Se os diferentes agentes económicos se pudessem arrogar o direito de seguir esta regra o país entraria em colapso e, certamente, abriria falência. E, tenha-se consciência, esse é o risco que correm muitas empresas que têm no Estado um dos seus mais relevantes clientes. Recorda-se que, no contexto actual de subida de taxas de juro e de agravamento das condições de acesso ao crédito o estrangulamento financeiro das empresas de construção coloca em causa a própria recuperação de um sector que, apesar de atravessar um período de seis anos consecutivos de crise, representa ainda cerca de 11% do emprego em Portugal. 6,0% 5,0% 4,0% 3,0% 2,0% 1,0% 0,0% Evolução das Taxas de Juro Variação: +132% Jan-04 Jul-04 Jan-05 Jul-05 Jan-06 Jul-06 Jan-07 Jul-07 Jan-08 Sendo estimada em cerca de 900 milhões de euros a dívida em atraso às empresas de construção, o encargo anual da mesma, considerando a taxa de juro de mora actualmente prevista na lei, ultrapassa os 100 milhões de euros. Na realidade, esse montante constitui um pesado e desnecessário fardo que recai sobre os contribuintes, acabando na maior parte das vezes por ser suportado pelas próprias empresas de construção as quais, numa posição de manifesta desigualdade perante os poderes públicos, se vêem impossibilitadas de cobrar os juros que lhes são legalmente devidos. 5

3. Evolução do Prazo Médio de Recebimento por Autarquia em Meses Autarquia Outono 05 06 Outono 06 07 Outono 06 08 ÁGUEDA de 6 a 9 de 9 a 12 de 6 a 9 de 9 a 12 de 12 a 15 de 9 a 12 AGUIAR DA BEIRA Inferior a 3 ALBERGARIA-A-VELHA de 3 a 6 de 3 a 6 de 3 a 6 de 3 a 6 de 6 a 9 ALBUFEIRA de 3 a 6 Inferior a 3 Inferior a 3 ALCÁCER DO SAL Inferior a 3 ALCOBAÇA de 12 a 15 de 12 a 15 de 6 a 9 ALCOCHETE de 3 a 6 ALENQUER de 3 a 6 ALFÂNDEGA DA FÉ superior a 15 ALIJÓ de 12 a 15 de 9 a 12 superior a 15 de 12 a 15 de 9 a 12 de 9 a 12 ALMADA de 3 a 6 Inferior a 3 Inferior a 3 ALMEIDA Inferior a 3 Inferior a 3 de 3 a 6 de 3 a 6 AMADORA Inferior a 3 AMARANTE Inferior a 3 Inferior a 3 Inferior a 3 Inferior a 3 Inferior a 3 Inferior a 3 AMARES de 9 a 12 de 12 a 15 de 9 a 12 de 9 a 12 de 3 a 6 ANADIA Inferior a 3 Inferior a 3 Inferior a 3 Inferior a 3 Inferior a 3 ANSIÃO de 6 a 9 ARCOS DE VALDEVEZ de 3 a 6 de 6 a 9 de 9 a 12 de 6 a 9 de 9 a 12 de 6 a 9 AROUCA Inferior a 3 Inferior a 3 Inferior a 3 ARRAIOLOS Inferior a 3 AVEIRO superior a 15 superior a 15 superior a 15 superior a 15 de 12 a 15 superior a 15 AVIS de 6 a 9 BAIÃO Inferior a 3 Inferior a 3 BARCELOS de 3 a 6 de 3 a 6 de 3 a 6 de 3 a 6 de 3 a 6 de 3 a 6 BEJA Inferior a 3 Inferior a 3 BELMONTE de 3 a 6 BOTICAS de 3 a 6 de 3 a 6 de 3 a 6 de 3 a 6 BRAGA de 3 a 6 Inferior a 3 Inferior a 3 de 3 a 6 de 3 a 6 Inferior a 3 BRAGANÇA Inferior a 3 de 6 a 9 de 6 a 9 de 3 a 6 de 3 a 6 Inferior a 3 CABECEIRAS DE BASTO de 9 a 12 de 12 a 15 superior a 15 de 6 a 9 CALDAS DA RAINHA de 3 a 6 de 3 a 6 CAMINHA de 3 a 6 CAMPO MAIOR Inferior a 3 CANTANHEDE de 6 a 9 de 6 a 9 de 6 a 9 de 9 a 12 de 6 a 9 de 6 a 9 CARREGAL DO SAL de 3 a 6 CASCAIS de 3 a 6 de 3 a 6 Inferior a 3 CASTELO BRANCO Inferior a 3 de 3 a 6 de 3 a 6 CASTELO DE PAIVA de 9 a 12 superior a 15 superior a 15 CASTELO DE VIDE Inferior a 3 CASTRO DAIRE de 3 a 6 de 6 a 9 de 6 a 9 CASTRO MARIM de 3 a 6 Inferior a 3 Inferior a 3 CASTRO VERDE Inferior a 3 CHAVES de 12 a 15 de 3 a 6 de 9 a 12 de 6 a 9 de 6 a 9 CINFÃES Inferior a 3 Inferior a 3 COIMBRA de 9 a 12 de 12 a 15 superior a 15 superior a 15 de 12 a 15 de 9 a 12 CONSTÂNCIA Inferior a 3 COVILHÃ de 9 a 12 de 9 a 12 ELVAS Inferior a 3 Inferior a 3 ESPINHO de 6 a 9 de 6 a 9 de 9 a 12 de 6 a 9 ESPOSENDE de 3 a 6 de 3 a 6 de 3 a 6 de 3 a 6 ESTARREJA de 3 a 6 de 3 a 6 de 3 a 6 de 6 a 9 de 6 a 9 de 6 a 9 ÉVORA de 12 a 15 de 9 a 12 de 12 a 15 FAFE Inferior a 3 de 3 a 6 de 6 a 9 de 3 a 6 Inferior a 3 Inferior a 3 FARO de 12 a 15 de 9 a 12 de 9 a 12 FELGUEIRAS Inferior a 3 de 3 a 6 de 6 a 9 de 3 a 6 de 3 a 6 Inferior a 3 FERREIRA DO ALENTEJO Inferior a 3 Inferior a 3 FIGUEIRA DA FOZ de 9 a 12 de 9 a 12 superior a 15 superior a 15 superior a 15 superior a 15 FIGUEIRA DE CASTELO RODRIGO de 3 a 6 Inferior a 3 FORNOS DE ALGODRES de 6 a 9 FUNDÃO de 12 a 15 de 9 a 12 de 6 a 9 6

Autarquia Outono 05 06 Outono 06 07 Outono 06 08 GONDOMAR Inferior a 3 de 3 a 6 Inferior a 3 de 3 a 6 de 3 a 6 de 3 a 6 GOUVEIA de 6 a 9 GUARDA de 6 a 9 superior a 15 de 12 a 15 superior a 15 de 9 a 12 superior a 15 GUIMARÃES de 3 a 6 de 3 a 6 de 6 a 9 de 3 a 6 Inferior a 3 Inferior a 3 ÍLHAVO de 9 a 12 de 9 a 12 de 9 a 12 superior a 15 de 12 a 15 de 9 a 12 LAGOA (ALGARVE) Inferior a 3 Inferior a 3 LAGOS Inferior a 3 Inferior a 3 LAMEGO de 9 a 12 de 12 a 15 de 9 a 12 de 9 a 12 de 12 a 15 LEIRIA de 6 a 9 de 6 a 9 de 6 a 9 LISBOA de 3 a 6 de 9 a 12 de 12 a 15 superior a 15 superior a 15 LOULÉ Inferior a 3 Inferior a 3 Inferior a 3 LOURES de 9 a 12 de 3 a 6 de 3 a 6 LOUSADA Inferior a 3 de 3 a 6 de 3 a 6 de 3 a 6 de 3 a 6 MACEDO DE CAVALEIROS de 3 a 6 de 3 a 6 de 3 a 6 Inferior a 3 de 3 a 6 MAIA de 12 a 15 de 12 a 15 de 12 a 15 de 6 a 9 de 12 a 15 de 12 a 15 MANGUALDE de 9 a 12 de 12 a 15 de 9 a 12 MARCO DE CANAVESES Inferior a 3 MARINHA GRANDE Inferior a 3 MATOSINHOS Inferior a 3 Inferior a 3 Inferior a 3 Inferior a 3 de 3 a 6 Inferior a 3 MEALHADA Inferior a 3 Inferior a 3 MELGAÇO de 6 a 9 de 12 a 15 de 12 a 15 de 6 a 9 de 6 a 9 MÉRTOLA Inferior a 3 MIRA de 12 a 15 de 12 a 15 de 3 a 6 MIRANDA DO CORVO de 3 a 6 de 6 a 9 de 6 a 9 de 6 a 9 MIRANDA DO DOURO de 3 a 6 MIRANDELA de 3 a 6 de 6 a 9 de 6 a 9 de 6 a 9 de 9 a 12 MOGADOURO Inferior a 3 de 3 a 6 de 3 a 6 MOIMENTA DA BEIRA de 6 a 9 MOITA de 6 a 9 de 3 a 6 de 3 a 6 MONÇÃO de 6 a 9 de 9 a 12 de 6 a 9 de 3 a 6 de 6 a 9 de 3 a 6 MONTALEGRE de 6 a 9 de 3 a 6 de 3 a 6 MONTEMOR-O-VELHO de 9 a 12 de 6 a 9 de 6 a 9 de 12 a 15 de 12 a 15 de 12 a 15 MONTIJO Inferior a 3 de 3 a 6 MURTOSA Inferior a 3 de 3 a 6 Inferior a 3 Inferior a 3 Inferior a 3 ODEMIRA Inferior a 3 Inferior a 3 ODIVELAS de 9 a 12 OEIRAS de 9 a 12 de 6 a 9 Inferior a 3 OLHÃO de 9 a 12 de 6 a 9 OLIVEIRA DE AZEMEIS superior a 15 de 12 a 15 de 12 a 15 de 12 a 15 superior a 15 OLIVEIRA DO BAIRRO de 3 a 6 Inferior a 3 Inferior a 3 de 3 a 6 Inferior a 3 OLIVEIRA DO HOSPITAL Inferior a 3 Inferior a 3 OURÉM de 9 a 12 OVAR superior a 15 de 9 a 12 de 9 a 12 de 6 a 9 de 6 a 9 PAÇOS DE FERREIRA de 3 a 6 de 6 a 9 de 12 a 15 de 6 a 9 de 6 a 9 PALMELA Inferior a 3 PAMPILHOSA DA SERRA Inferior a 3 Inferior a 3 de 3 a 6 PAREDES Inferior a 3 de 3 a 6 Inferior a 3 Inferior a 3 Inferior a 3 Inferior a 3 PAREDES DE COURA de 9 a 12 de 9 a 12 de 9 a 12 de 9 a 12 de 9 a 12 de 6 a 9 PENACOVA de 3 a 6 de 3 a 6 Inferior a 3 PENAFIEL de 6 a 9 de 12 a 15 de 12 a 15 de 12 a 15 de 9 a 12 de 6 a 9 PENEDONO Inferior a 3 PENELA de 9 a 12 PESO DA RÉGUA de 3 a 6 de 3 a 6 PONTE DA BARCA de 3 a 6 de 3 a 6 de 3 a 6 PONTE DE LIMA Inferior a 3 Inferior a 3 Inferior a 3 de 3 a 6 Inferior a 3 Inferior a 3 PONTE DE SÔR Inferior a 3 PORTALEGRE de 9 a 12 de 9 a 12 PORTIMÃO Inferior a 3 de 3 a 6 de 3 a 6 PORTO de 3 a 6 de 3 a 6 de 3 a 6 de 3 a 6 de 3 a 6 de 3 a 6 PÓVOA DE LANHOSO de 3 a 6 de 6 a 9 de 3 a 6 PÓVOA DE VARZIM de 3 a 6 de 3 a 6 de 3 a 6 Inferior a 3 PROENÇA-A-NOVA Inferior a 3 7

Autarquia Outono 05 06 Outono 06 07 Outono 06 08 RESENDE de 3 a 6 de 3 a 6 de 6 a 9 de 6 a 9 de 6 a 9 de 6 a 9 SABROSA de 3 a 6 SABUGAL Inferior a 3 Inferior a 3 Inferior a 3 Inferior a 3 SANTA MARIA DA FEIRA de 12 a 15 de 12 a 15 de 12 a 15 superior a 15 superior a 15 de 12 a 15 SANTA MARTA DE PENAGUIÃO Inferior a 3 SANTAREM de 9 a 12 de 9 a 12 superior a 15 SANTIAGO DO CACÉM de 6 a 9 SANTO TIRSO de 6 a 9 de 6 a 9 de 9 a 12 de 6 a 9 de 3 a 6 SÃO BRÁS DE ALPORTEL Inferior a 3 SÃO JOÃO DA MADEIRA de 6 a 9 de 9 a 12 de 3 a 6 de 3 a 6 de 3 a 6 Inferior a 3 SÃO JOÃO DA PESQUEIRA de 3 a 6 Inferior a 3 Inferior a 3 Inferior a 3 SÃO PEDRO DO SUL de 6 a 9 de 12 a 15 superior a 15 superior a 15 superior a 15 SERNANCELHE Inferior a 3 SESIMBRA de 3 a 6 SETÚBAL de 12 a 15 de 6 a 9 SEVER DO VOUGA de 6 a 9 de 6 a 9 de 6 a 9 SINTRA de 3 a 6 de 3 a 6 de 3 a 6 TABUAÇO de 6 a 9 de 9 a 12 de 12 a 15 de 12 a 15 superior a 15 TAVIRA de 3 a 6 Inferior a 3 Inferior a 3 TOMAR de 3 a 6 TONDELA de 3 a 6 de 6 a 9 de 6 a 9 de 6 a 9 TORRES NOVAS de 12 a 15 superior a 15 TORRES VEDRAS de 3 a 6 Inferior a 3 TRANCOSO de 6 a 9 TROFA de 6 a 9 VALE DE CAMBRA de 9 a 12 de 12 a 15 de 12 a 15 VALENÇA de 3 a 6 de 3 a 6 de 3 a 6 de 3 a 6 de 3 a 6 VALONGO de 12 a 15 de 6 a 9 de 6 a 9 de 3 a 6 VALPAÇOS de 6 a 9 de 6 a 9 de 6 a 9 de 3 a 6 VIANA DO CASTELO de 3 a 6 de 6 a 9 de 9 a 12 de 9 a 12 de 6 a 9 de 3 a 6 VIEIRA DO MINHO de 3 a 6 VILA DO CONDE de 9 a 12 de 6 a 9 de 12 a 15 de 6 a 9 de 6 a 9 de 9 a 12 VILA FLOR Inferior a 3 VILA FRANCA DE XIRA Inferior a 3 Inferior a 3 de 3 a 6 VILA NOVA DE CERVEIRA de 3 a 6 de 3 a 6 Inferior a 3 Inferior a 3 Inferior a 3 Inferior a 3 VILA NOVA DE FAMALICÃO de 3 a 6 de 3 a 6 de 3 a 6 de 3 a 6 Inferior a 3 VILA NOVA DE GAIA de 6 a 9 de 6 a 9 de 6 a 9 de 9 a 12 de 9 a 12 de 9 a 12 VILA NOVA DE PAIVA de 6 a 9 VILA POUCA DE AGUIAR de 6 a 9 de 6 a 9 de 6 a 9 de 6 a 9 de 6 a 9 de 9 a 12 VILA REAL de 3 a 6 de 3 a 6 Inferior a 3 de 3 a 6 de 3 a 6 VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO de 3 a 6 de 6 a 9 VILA VIÇOSA de 9 a 12 VIMIOSO de 3 a 6 VINHAIS Inferior a 3 Inferior a 3 Inferior a 3 VISEU Inferior a 3 Inferior a 3 de 3 a 6 Inferior a 3 Inferior a 3 Inferior a 3 VOUZELA de 6 a 9 superior a 15 de 12 a 15 de 9 a 12 8

Nota Metodológica: O Inquérito Semestral aos Prazos de Recebimento Declarados pelas Empresas de Obras Públicas é uma iniciativa que visa acompanhar numa cadência semestral os prazos de recebimento das obras públicas por parte das empresas de construção sendo, para tal, inquiridos de forma sistemática todos os associados da FEPICOP. Os dados obtidos para cada autarquia englobam os prazos de recebimento das empresas de capital maioritariamente municipal. A amostra obtida, em cada período, é sujeita a três tipos de validação: número de respostas, desvio padrão e congruência temporal da resposta. A totalidade das respostas válidas é contabilizada para o cálculo da média e quartis nacionais. O apuramento do prazo médio por Autarquia implica a obtenção de um conjunto significativo de respostas validadas. Salienta-se que, o facto de uma determinada autarquia não constar nem na lista de bons pagadores nem na lista de maus pagadores apenas revela que a FEPICOP não conseguiu estimar, salvaguardando as regras de segredo estatístico, o referido prazo médio de pagamento. Assim, a definição da lista de autarquias objecto de difusão não depende de uma decisão politica desta Federação, mas sim da própria distribuição geográfica das respostas obtidas no inquérito em apreço. Ressalve-se que, os prazos de recebimento referidos não contemplam as facturas que estejam em processo de contencioso. O prazo de recebimento conta-se a partir da data de emissão das facturas até à data de liquidação ou de resposta ao inquérito (nos casos em que ainda não foi liquidada), só sendo consideradas válidas as respostas referentes a facturas por liquidar e as referentes a facturas que tenham sido pagas nos últimos 6 meses. 9