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Artigo 1.º Noção e Objetivo. Artigo 2.º Competências

Transcrição:

REGIMENTO 1

TÍTULO 1 DISPOSIÇÕES GERAIS ARTIGO 1. O Conselho de Ilha de Santa Maria é um órgão de natureza consultiva, cuja composição, atribuições e competências se encontram consignadas no estatuto Político Administrativo da Região Autónoma dos Açores, revisto pela Lei 6198 de 27 de Agosto designadamente nos seus artigos 87. e 90.º E por consequência deste último artigo é regulamentado pelo Decreto Legislativo Regional 21/99/A de 10 de Julho aplicando-se ainda a legislação relativa às Autarquias Locais com as necessárias adaptações em tudo o que não seja previsto nesse diploma. ARTIGO 2. Composição O Conselho de ilha é composto por: a) Presidentes da Assembleia Municipal e Câmara Municipal; b) Quatro membros eleitos da Assembleia Municipal; c) Dois representantes dos sectores empresariais; d) Dois representantes dos movimentos Sindicais; e) Dois representantes das Associações Agrícolas. ARTIGO 3. Participação de Deputados 1. Os Deputados eleitos pelo Círculo eleitoral da Ilha podem participar nas reuniões do Conselho de Ilha, sem direito a voto. 2

2. Para efeito do disposto no número anterior, o presidente do Conselho de ilha enviará sempre àqueles Deputados cópia da convocatória da reunião. ARTIGO 4. Membros das Assembleias Municipais 1. Os membros da Assembleia Municipal de Vila do Porto são eleitos por listas concorrentes, segundo o método da média mais de Hondt. 2. O mandato dos membros eleitos nos termos do número anterior tem a duração de dois anos, podendo ser renovado. ARTIGO 5.º Representantes dos sectores empresariais 1. Os representantes a que se refere a alínea c) do artigo 2. São indicados pelas associações comerciais ou industriais com sede na respectiva Ilha, preferencialmente de entre os seus associados que nela exerçam actividade. 2. Se não existirem associações comerciais ou industriais com sede na ilha, os representantes são indicados pelas associações cuja área estatutariamente abranja a ilha, preferencialmente de entre os seus associados que nela exerçam actividade. 3. As associações estabelecem entre si os critérios de indicação dos seus representantes. 4. O Presidente da Assembleia Municipal a quem couber convocar reunião de instalação do Conselho de Ilha solicitará a indicação dos representantes com antecedência mínima de 45 dias da data de instalação. 5. As entidades referidas nos n.s 1 e 2 do presente artigo devem indicar os seus representantes no prazo de 30 dias a contar da data da solicitação. 3

6. As entidades referidas nos n.s 1 e 2 do presente artigo podem, a todo o tempo, promover a substituição dos membros que tiverem indicado. ARTIGO 6. Representantes dos movimentos sindicais 1. Os representantes a que se refere a alínea d) do artigo 2. São indicados pelos sindicatos com sede na respectiva Ilha, preferencialmente de entre os sindicalizados que nela residam. 2. Se não existirem sindicatos com sede na Ilha, os representantes são indicados pelos sindicatos cuja área de actuação estatutariamente abranja a Ilha, de entre os sindicalistas que nela residam. 3. Os sindicatos estabelecem entre si os critérios de indicação dos seus representantes. 4. O Presidente da Assembleia Municipal a quem couber convocar reunião de instalação do Conselho de Ilha solicitará a indicação dos representantes com antecedência mínima de 45 dias da data de instalação. 5. As entidades referidas nos n.s 1 e 2 do presente artigo devem indicar os seus representantes no prazo de 30 dias a contar da data da solicitação. 6. As entidades referidas nos n.s 1 e 2 do presente artigo podem, a todo o tempo, promover a substituição dos membros que tiverem indicado. ARTIGO 7.º Representantes das associações agrícolas 1. Os representantes a que se refere a alínea e) do artigo 2. São indicados pelas associações agrícolas com sede na respectiva Ilha, preferencialmente de entre os seus associados que nela exerçam actividade. 4

2. Se não existirem associações agrícolas com sede na Ilha, os representantes são indicados pelas associações cuja área estatutariamente abranja a ilha, preferencialmente de entre os seus associados que nela exerçam actividade. 3. As associações estabelecem entre si os critérios de indicação dos seus representantes. 4. O Presidente da Assembleia Municipal a quem couber convocar reunião de instalação do Conselho de Ilha solicitará a indicação dos representantes com antecedência mínima de 45 dias da data de instalação. 5. As entidades referidas nos n.s 1 e 2 do presente artigo devem indicar os seus representantes no prazo de 30 dias a contar da data da solicitação. 6. As entidades referidas nos n.s 1 e 2 do presente artigo podem, a todo o tempo) promover a substituição dos membros que tiverem indicado. ARTIGO 8. Reunião de instalação 1. A reunião de instalação do Conselho de Ilha realiza-se nos 60 dias posteriores à instalação dos órgãos autárquicos resultantes de eleições gerais. 2. A reunião referida no número anterior tem lugar na sede do município com maior número de eleitores e é convocada pelo Presidente da respectiva Assembleia Municipal. ARTIGO 9. Mesa do Conselho de Ilha 1. Na reunião de instalação, os membros do Conselho de ilha elegem, por escrutínio secreto, de entre os seus membros, uma mesa constituída por um presidente, um vice-presidente, dois secretários, cujos mandatos têm duração de um ano. 5

2. O presidente é substituído, durante o período de suspensão do seu cargo e nas sua faltas e impedimentos, pelo vice-presidente. 3. Na ausência do presidente e do vice-presidente, o Conselho elege, por voto secreto, um dos seus elementos para presidir à reunião. ARTIGO 10. Representação O Presidente da Assembleia Municipal e o Presidente da Câmara Municipal, na sua faltas e impedimentos, podem fazer-se representar por quem legalmente os substitua no respectivo órgão autárquico. ARTIGO 11. Faltas 1 As faltas dos membros referidos nas alíneas a) e b) do artigo 2. São comunicadas aos respectivos órgãos autárquicos. 2. Só se considera haver falta quando não houver a representação prevista no artigo anterior. 3. As faltas dos membros referidos nas alíneas c), d) e e) do artigo 2. São comunicadas à entidade que os tiver indicado. ARTIGO 12. Renúncia e suspensão 1. Os membros da Mesa podem renunciar ou pedir suspensão do seu cargo mediante declaração escrita a apresentar ao referido Conselho. 2. Os membros eleitos por cada Assembleia Municipal podem renunciar ou pedir suspensão do seu mandato no Conselho de Ilha, mediante declaração escrita a apresentar ao referido Conselho. 6

3. Os representantes dos sectores empresariais, dos movimentos sindicais e das associações agrícolas podem renunciar ou pedir suspensão do seu mandato no Conselho de Ilha, mediante declaração escrita a apresentar ao referido Conselho. 4. Os pedidos de suspensão referidos nos números anteriores devem ser fundamentados e objecto de deliberação na reunião em que o Conselho de Ilha tomou conhecimento do pedido. 5. A suspensão prevista no n.1 não pode ultrapassar os 90 dias, sob pena de se considerar como renúncia. 6. A suspensão prevista nos n.s 2 e 3 não pode ultrapassar 180 dias no decurso do mandato, sob pena de se considerar como renúncia do mesmo. ARTIGO 13. Substituição por suspensão 1. Os membros eleitos de cada Assembleia Municipal e os representantes dos sectores empresariais, dos movimentos sindicais e das associações agrícolas que suspenderam o seu mandato por um período superior a 60 dias, podem ser substituídos no Conselho de Ilha durante o período que durar a suspensão. 2. Para efeitos do número anterior, o Presidente do Conselho de Ilha comunica a suspensão à Assembleia Municipal tratando-se de membros eleitos pelo respectivo órgão, ou, tratando-se de representantes dos sectores empresariais, dos movimentos sindicais e das associações agrícolas, à entidade que os tiver indicado. ARTIGO 14. Perda de mandato 1. Os membros da mesa perdem o respectivo cargo quando, sem motivo justificado, faltem a mais de duas reuniões. 7

2. Os membros eleitos por cada Assembleia Municipal e os representantes dos sectores empresariais, dos movimentos sindicais e das associações agrícolas perdem o respectivo mandato no Conselho de Ilha quando, sem motivo justificado, faltem a mais de duas reuniões. 3. Compete ao Conselho de Ilha apreciar a justificação de faltas do Presidente e do vicepresidente e declara a perda do respectivo cargo. 4. Compete ao Presidente do Conselho de Ilha apreciar a justificação das faltas dos membros referidos no nº. 2, cabendo da sua decisão recurso para o Conselho bem corro a declaração da perda dos respectivos mandatos. 5. Os membros eleitos pelas Assembleias Municipais perdem o seu mandato no Conselho de ilha se tiverem perdido o mandato no órgão para o qual foram eleitos. ARTIGO 15. Substituição por morte, renúncia ou perda de mandato 1. A substituição dos membros da mesa motivada por morte, renúncia ou perda de mandato de processar-se por eleição no Conselho de Ilha. 2. A substituição dos membros a que se refere a alínea b) do artigo 2., motivada por morte, renúncia ou perda de mandato, deve processar-se por eleição do respectivo órgão na reunião em que se tomou conhecimento do facto. 3. A substituição dos membros a que se referem as alíneas c), d) e e) do artigo 2. Motivada por morte, renúncia ou perda de mandato deve processar-se por indicação da entidade que os tenha originariamente indicado. 4. O presidente do Conselho de Ilha comunica o facto ao órgão ou entidade respectiva, para efeito do cumprimento dos números 2 e 3. 5. Os novos membros completarão os mandatos anteriores. 8

ARTIGO 16. Reuniões 1. O Conselho de Ilha tem anualmente três reuniões ordinárias, em Janeiro, Maio e Outubro. 2. O Conselho de Ilha reúne também extraordinariamente sempre que convocado pelo seu Presidente, por sua iniciativa, a requerimento de um terço dos seus membros ou ainda, por solicitação da Assembleia Legislativa Regional ou do Governo Regional. 3. As reuniões do Conselho de Ilha são públicas. 4. A data, local e ordem de trabalhos das reuniões são divulgados pelos meios adequados ao seu conhecimento público, nomeadamente recorrendo à divulgação nos órgãos de comunicação social. 5. As reuniões ordinárias serão convocadas com a antecedência mínima de oito dias e as extraordinárias com a antecedência mínima de dois dias. ARTIGO 17. Local das reuniões O Conselho de Ilha reúne na sede do município do seu Presidente, salvo deliberação em sentido diferente. ARTIGO 18. Atribuições e competências 1. São atribuições e competências do Conselho de Ilha: a) Formular recomendações aos órgãos das autarquias sobre assuntos das respectivas atribuições; b) Fomentar a uniformização e harmonização das posturas e regulamentos das diversas autarquias; 9

c) Incentivar formas de cooperação e colaboração entre as diversas autarquias e os respectivos órgãos e serviços; d) Apreciar, numa perspectiva de integração e complementaridade, os planos de actividades dos diversos municípios; e) Emitir os pareceres que lhe sejam solicitados pela Assembleia Legislativa Regional ou pelo Governo Regional sobre quaisquer matérias de interesse para a Ilha; f) Dar parecer sobre o Plano Regional, designadamente numa perspectiva de Ilha; g) Prenunciar-se, por iniciativa própria, sobre interesses específicos da Ilha; h) Exercer as demais atribuições e competências que lhe sejam conferidas por legislação regional. 2. Compete ainda ao Conselho de Ilha emitir parecer, a solicitação ou por sua iniciativa, sobre as seguintes matérias, quando respeitem à respectiva Ilha, designadamente: a) Criação e extinção de autarquias locais, bem como a modificação da respectiva área; b) Elevação de povoações à categoria de vilas ou cidades; c) Sistemas de transportes; d) Ordenamento do território e equilíbrio ecológico; e) Recursos hídricos, minerais e termais; f) Classificação, protecção e valorização do património cultural. 3. O Conselho de ilha poderá formular convites a cidadãos e a entidades públicas ou privadas para participarem nas reuniões de forma a proporcionar um maior esclarecimento sobre as matérias a discutir e/ou analisar. 10

ARTIGO 19. Quórum e deliberações 1. O Conselho de Ilha só pode reunir e deliberar com a presença da maioria do número legal dos seus membros. 2. As deliberações são tomadas à pluralidade de votos, tendo o Presidente voto de qualidade em caso de empate, não contando as abstenções para o apuramento da maioria. 3. Quando o Conselho de Ilha não possa reunir por falta de quórum, o Presidente designa outro dia para nova reunião, com a mesma ordem de trabalhos. ARTIGO 20. Actas 1. Das reuniões do Conselho de ilha é lavrada a acta por um dos secretários, que regista o que de essencial se tiver passado, nomeadamente as faltas verificadas, as deliberações tomadas e as posições contra elas assumidas e, bem assim, o facto de a acta ter sido lida e aprovada. 2. A convocatória das reuniões será acompanhada da acta da reunião anterior. 3. As actas são assinadas pelo Presidente e pelos membros da mesa em efectividade de funções, depois de submetidas à aprovação do Conselho de Ilha na sua reunião seguinte. 4. As actas, ou o texto das deliberações mais importantes, podem ser aprovadas em minuta no final das reuniões desde que tal seja deliberado pela maioria dos membros presentes. ARTIGO 21. Dispensa da actividade profissional 1. Os membros do Conselho de Ilha estão dispensados do desempenho da sua actividade profissional pelo período de tempo necessário à sua participação nas reuniões deste órgão, mediante aviso antecipado à entidade empregadora. 2. As entidades empregadoras têm direito à compensação dos encargos resultantes das dispensas previstas no número anterior. 11

ARTIGO 22. Abonos 1. Os membros do Conselho de Ilha têm direito a senhas de presença, ajudas de custo e subsídio de transporte. 2. Os Presidentes das Câmaras Municipais e vereadores em regime de permanência não têm direito a senhas de presença. ARTIGO 23. Senhas de presença As Senhas de presença, por cada reunião ordinária ou extraordinária do Conselho de Ilha, são de igual valor ao estabelecido para os membros da Assembleia Municipal de Vila do Porto. ARTIGO 24. Ajudas de custo As ajudas de custo a abonar quando os membros do Conselho de Ilha se deslocam, por motivos de serviço, para fora da área do município da sua residência, são nos termos e no quantitativo fixado por lei para as deslocações em serviço dos membros da Assembleia Municipal. ARTIGO 25. Subsídio de transporte O subsídio de transporte é atribuído nos termos e segundo a tabela em vigor para a função pública, quando se desloquem por motivo de serviço e não utilizem viaturas dos municípios. ARTIGO 26. Encargos de funcionamento Os encargos de funcionamento do Conselho de Ilha previstos nos artigos 21. a 25. Deste regimento serão suportadas pelo departamento do Governo Regional que tutela as autarquias locais. 12

ARTIGO 27. Apoio administrativo O apoio administrativo ao Conselho de ilha é assegurado pelos serviços da Câmara Municipal do concelho onde decorre a respectiva reunião. ARTIGO 28. Período de antes da ordem do dia Antes do início dos trabalhos inscritos na ordem do dia de qualquer reunião, haverá um período destinado a tratar de assuntos que não constem na ordem do dia. ARTIGO 29. Ordem do dia O período da ordem do dia será destinado exclusivamente à matéria constante da convocatória. ARTIGO 30.º Uso da palavra 1. A palavra será concedida pelo Presidente aos membros do conselho para: a) Tratar de assuntos de interesse da Ilha; b) Participar nos debates e apresentar propostas; c) Invocar o regimento; d) Fazer requerimentos; e) Pedir explicações e requerimentos; f) Formular declarações de voto; g) Tudo o mais contido na lei ou no presente regimento. 13

2. O uso da palavra para tratamento de assuntos de interesse da Ilha, a conceder no período de antes da ordem do dia, não excederá 10 minutos, por cada membro, a não ser que os outros membros prescindam do seu tempo, o que à mesa competirá averiguar e decidir. 3. O uso da palavra para a apresentação de propostas limitar-se-á à indicação sucinta do seu objecto e não poderá exceder 15 minutos. 4. A palavra será concedida pelo Presidente, pela ordem de inscrição. ARTIGO 31. Esclarecimentos 1. A palavra para esclarecimento limitar-se-á à formulação sintética da pergunta e da respectiva resposta sobre a matéria enunciada pelo orador que tiver acabado de intervir. 2. Os membros que queiram formular pedidos de esclarecimento devem inscrever-se logo que finda a intervenção que os suscitou, sendo formulados e respondidos pela ordem de inscrição. 3. Por cada pedido de esclarecimento e respectiva resposta, não poderá ser excedido o tempo de 5 minutos. ARTIGO 32. Declarações de voto Serão admitidas declarações de voto orais, por períodos não superiores a 3 minutos, ou escritas, estas a remeter directamente à presidência da mesa, que as mandará inserir na acta. ARTIGO 33. Votações 1. As deliberações são tomadas à pluralidade de votos, estando presente a maioria legal dos seus membros não contando as abstenções para o apuramento da maioria. 2. No caso de empate o Presidente terá voto de qualidade. 14

ARTIGO 34. Regimento 1. O presente regimento entrará em vigor no dia da sua aprovação e ficará apenso à acta respectiva depois de assinado e rubricado por todos os membros presentes. 2. Em tudo o mais aplicar-se-ão as normas legais, cabendo à Mesa a interpretação e decisão de todas as situações omissas na lei ou presente regimento. 3. Qualquer alteração ao presente regimento deverá ser proposta ao Presidente da Mesa do Conselho de Ilha, que a fará incluir na agenda de trabalhos da reunião imediata a fim de ser discutida e votada. 15