PÓS GRADUAÇÃO PENAL E PROCESSO PENAL Legislação e Prática aula 4 Professor: Rodrigo J. Capobianco
LEGISLAÇÃO ESPECIAL
LEI DAS CONTRAVENÇÕES PENAIS
A Lei das Contravenções Penais é o decreto-lei 3.688/41, que dispõe acerca de infrações menos graves (crime anão)
A LCP é dividida em parte geral e parte especial (tal qual o Código Penal), seguindo as regras do CP, mas com algumas diferenciações:
Erro de Direito - No caso de ignorância ou de errada compreensão da lei, quando escusáveis, a pena pode deixar de ser aplicada (perdão judicial)
Tentativa não punível
Ação ou omissão voluntária para a caracterização - Por voluntariedade devemos entender a ação livre de coação, independente de estar ela voltada para um fim específico
Ação Penal Pública Incondicionada
Pena de Prisão Simples e/ou Multa
Regimes semiaberto e aberto - colônias agrícolas, industriais ou estabelecimentos similares e liberdade diurna e recolhimento em período noturno em casa de albergado, respectivamente.
Trabalho é facultativo, quando a pena não for superior a 15 dias (Norma não recepcionada pela CF)
Cumprimento não superior a 5 anos (CP é de 30 anos)
Conversão de multa em prisão - com a alteração do Código Penal (art. 51 com a redação dada pela Lei 9.268/1996) o descumprimento do pagamento da pena de multa enseja a execução fiscal do condenado e não mais a prisão. A mesma regra se aplica, portanto, às Contravenções Penais, operandose a novatio legis in mellius
Penas acessórias: - a incapacidade temporária para profissão ou atividade, cujo exercício dependa de habilitação especial, licença ou autorização do poder público, pelo período de um mês a dois anos, se a infração foi cometida com abuso de profissão ou atividade ou com infração a dever de ofício, e a suspensão dos direitos políticos, enquanto durar a execução da pena ou a medida de segurança detentiva.
PARTE ESPECIAL
Contravenções Referentes à Pessoa
Fabrico, comércio ou detenção de armas e munição Fabricar, importar, exportar, ter em depósito ou vender, sem permissão da autoridade, arma ou munição
Porte de arma Trazer consigo arma fora de casa ou de dependência desta, sem licença da autoridade. Incorre na pena de prisão simples, de quinze dias a três meses, ou multa, quem, possuindo arma ou munição:
a) deixa de fazer comunicação ou entrega à autoridade, quando a lei o determina; b) permite que alienado menor de 18 anos ou pessoa inexperiente no manejo de arma a tenha consigo; c) omite as cautelas necessárias para impedir que dela se apodere facilmente alienado, menor de 18 anos ou pessoa inexperiente em manejá-la.
Anúncio de meio abortivo Anunciar processo, substância ou objeto destinado a provocar aborto
Via de fato Praticar vias de fato contra alguém.
Internação irregular em estabelecimento psiquiátrico Receber em estabelecimento psiquiátrico, e nele internar, sem as formalidades legais, pessoa apresentada como doente mental. (segue)
Aplica-se a mesma pena a quem deixa de comunicar a autoridade competente, no prazo legal, internação que tenha admitido, por motivo de urgência, sem as formalidades legais. Incorre na pena de prisão simples, de quinze dias a três meses, ou multa aquele que, sem observar as prescrições legais, deixa retirar-se ou despede de estabelecimento psiquiátrico pessoa nele, internada.
Indevida custódia de doente mental Receber e ter sob custódia doente mental, fora do caso previsto no artigo anterior, sem autorização de quem de direito
Contravenções Referentes ao Patrimônio
Instrumento de emprego usual na prática de furto Fabricar, ceder ou vender gazua ou instrumento empregado usualmente na prática de crime de furto
Posse não justificada de instrumento de emprego usual na prática de furto Ter alguém em seu poder, depois de condenado, por crime de furto ou roubo, ou enquanto sujeito à liberdade vigiada ou quando conhecido como vadio ou mendigo, gazuas, chaves falsas ou alteradas ou instrumentos empregados usualmente na prática de crime de furto, desde que não prove destinação legítima
Violação de lugar ou objeto Abrir alguém, no exercício de profissão de serralheiro ou ofício análogo, a pedido ou por incumbência de pessoa de cuja legitimidade não se tenha certificado previamente, fechadura ou qualquer outro aparelho destinado à defesa de lugar ou objeto
Contravenções Referentes à Incolumidade Pública
Desabamento de construção Provocar o desabamento de construção ou, por erro no projeto ou na execução, dar-lhe causa.
Perigo de desabamento Omitir alguém a providência reclamada pelo estado ruinoso de construção que lhe pertence ou cuja conservação lhe incumbe.
Omissão de cautela na guarda ou condução de animais Deixar em liberdade, confiar à guarda de pessoa inexperiente, ou não guardar com a devida cautela animal perigoso. (segue)
Incorre na mesma pena quem: a) na via pública, abandona animal de tiro, carga ou corrida, ou o confia à pessoa inexperiente; b) excita ou irrita animal, expondo a perigo a segurança alheia; c) conduz animal, na via pública, pondo em perigo a segurança alheia
Falta de habilitação para dirigir veículos Dirigir, sem a devida habilitação, veículo na via pública, ou embarcação a motor em águas públicas.
Súmula 720 do Supremo Tribunal Federal: O artigo 309 do Código de Trânsito Brasileiro, que reclama decorra do fato perigo de dano, derrogou o art. 32 da Lei das Contravenções Penais no tocante à direção sem habilitação em vias terrestres
Direção não licenciada de aeronave Dirigir aeronave sem estar devidamente licenciado
Direção perigosa de veículo na via pública Dirigir veículos na via pública, ou embarcações em águas públicas, pondo em perigo a segurança alheia
Abuso na prática da aviação Entregar-se na prática da aviação, a acrobacias ou a voos baixos, fora da zona em que a lei o permite, ou fazer descer a aeronave fora dos lugares destinados a esse fim OBSERVAÇÃO:
O Código Brasileiro de Aeronáutica (Lei 7.565/1986), bem como o Regulamento de Tráfego Aéreo, trata do espaço aéreo brasileiro e da possibilidade de fazer acrobacias e voos baixos. Não respeitadas essas regras, configura-se a contravenção.
Sinais de perigo Deixar de colocar na via pública, sinal ou obstáculo, determinado em lei ou pela autoridade e destinado a evitar perigo a transeuntes. (segue)
Incorre na mesma pena quem: a) apaga sinal luminoso, destrói ou remove sinal de outra natureza ou obstáculo destinado a evitar perigo a transeuntes; b) remove qualquer outro sinal de serviço público.
Arremesso ou colocação perigosa Arremessar ou derramar em via pública, ou em lugar de uso comum, ou do uso alheio, coisa que possa ofender, sujar ou molestar alguém. (segue)
Na mesma pena incorre aquele que, sem as devidas cautelas, coloca ou deixa suspensa coisa que, caindo em via pública ou em lugar de uso comum ou de uso alheio, possa ofender, sujar ou molestar alguém
Emissão de fumaça, vapor ou gás Provocar, abusivamente, emissão de fumaça, vapor ou gás, que possa ofender ou molestar alguém
Contravenções Referentes à Paz Pública
Associação secreta Participar de associação de mais de cinco pessoas, que se reúnam periodicamente, sob compromisso de ocultar à autoridade a existência, objetivo, organização ou administração da associação (segue)
Na mesma pena incorre o proprietário ou ocupante de prédio que o cede, no todo ou em parte, para reunião de associação que saiba ser de caráter secreto. Cabe Perdão judicial, quando lícito o objeto da associação. OBSERVAÇÃO:
A Constituição Federal de 1988 consagrou a liberdade de associação em seu art. 5.º, incisos XVIII, XIX e XX, e para uma grande parte da doutrina essa contravenção não foi recepcionada pelo texto constitucional.
Provocação de tumulto. Conduta inconveniente Provocar tumulto ou portar-se de modo inconveniente ou desrespeitoso, em solenidade ou ato oficial, em assembleia ou espetáculo público, se o fato não constitui infração penal mais grave.
Falso alarma Provocar alarma, anunciando desastre ou perigo inexistente, ou praticar qualquer ato capaz de produzir pânico ou tumulto
Perturbação do trabalho ou do sossego alheios Perturbar alguém o trabalho ou o sossego alheios: I com gritaria ou algazarra, II exercendo profissão incômoda ou ruidosa, em desacordo com as prescrições legais; (segue)
III abusando de instrumentos sonoros ou sinais acústicos; IV provocando ou não procurando impedir barulho produzido por animal de que tem a guarda.
Contravenções Referentes à Fé Pública
Recusa de moeda de curso legal Recusar-se a receber, pelo seu valor, moeda de curso legal no país
Imitação de moeda para propaganda Usar, como propaganda, de impresso ou objeto que pessoa inexperiente ou rústica possa confundir com moeda
Simulação da qualidade de funcionário Fingir-se funcionário público
Uso ilegítimo de uniforme ou distintivo Usar, publicamente, de uniforme, ou distintivo de função pública que não exerce; usar, indevidamente, de sinal, distintivo ou denominação cujo emprego seja regulado por lei.
Contravenções Relativas à Organização do Trabalho
Exercício ilegal de profissão ou atividade Exercer profissão ou atividade econômica ou anunciar que a exerce, sem preencher as condições a que por lei está subordinado o seu exercício
Exercício ilegal do comércio de coisas antigas e obras de arte Exercer, sem observância das prescrições legais, comércio de antiguidades, de obras de arte, ou de manuscritos e livros antigos ou raros
Matrícula ou escrituração de indústria ou profissão Infringir determinação legal relativa à matrícula ou à escrituração de indústria, de comércio, ou de outra atividade
Contravenções Referentes à Política de Costumes
Estabelecer ou explorar jogo de azar em lugar público ou acessível ao público, mediante o pagamento de entrada ou sem ele. (segue)
A pena é aumentada de um terço, se existe entre os empregados ou participa do jogo pessoa menor de dezoito anos. Incorre na pena de multa, quem é encontrado a participar do jogo, como ponteiro ou apostador. Consideram-se, jogos de azar:
a) o jogo em que o ganho e a perda dependem exclusiva ou principalmente da sorte; b) as apostas sobre corrida de cavalos fora de hipódromo ou de local onde sejam autorizadas; c) as apostas sobre qualquer outra competição esportiva. Equiparam-se, para os efeitos penais, a lugar acessível ao público:
a) a casa particular em que se realizam jogos de azar, quando deles habitualmente participam pessoas que não sejam da família de quem a ocupa; b) o hotel ou casa de habitação coletiva, a cujos hóspedes e moradores se proporciona jogo de azar; c) a sede ou dependência de sociedade ou associação, em que se realiza jogo de azar; d) o estabelecimento destinado à exploração de jogo de azar, ainda que se dissimule esse destino.
Importunação ofensiva ao pudor Importunar alguém, em lugar público ou acessível ao público, de modo ofensivo ao pudor.
Embriaguez Apresentar-se publicamente em estado de embriaguez, de modo que cause escândalo ou ponha em perigo a segurança própria ou alheia
Bebidas alcoólicas Servir bebidas alcoólicas: I a menor de dezoito anos; II a quem se acha em estado de embriaguez; III a pessoa que o agente sabe sofrer das faculdades mentais; IV a pessoa que o agente sabe estar judicialmente proibida de frequentar lugares onde se consome bebida de tal natureza.
Perturbação da tranquilidade Molestar alguém ou perturbar-lhe a tranquilidade, por acinte ou por motivo reprovável.
Contravenções Referentes à Administração Pública
Omissão de comunicação de crime Deixar de comunicar à autoridade competente: I crime de ação pública, de que teve conhecimento no exercício de função pública, desde que a ação penal não dependa de representação; (segue)
II crime de ação pública, de que teve conhecimento no exercício da medicina ou de outra profissão sanitária, desde que a ação penal não dependa de representação e a comunicação não exponha o cliente a procedimento criminal.
Inumação ou exumação de cadáver Inumar ou exumar cadáver, com infração das disposições legais.
Recusa de dados sobre a própria identidade ou qualificação Recusar à autoridade, quando por esta, justificadamente solicitados ou exigidos, dados ou indicações concernentes à própria identidade, estado, profissão, domicílio e residência. fim
JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL JECRIM Lei 9.099/95
PROCEDIMENTO SUMARÍSSIMO QUALQUER INFRAÇÃO QUE TENHA PENA MÁXIMA DE 2 ANOS é considerada de menor potencial ofensivo e, por tal razão, segue a lei dos Juizados Especiais Criminais (Lei 9.099/95), e tem o procedimento SUMARÍSSIMO
PROCEDIMENTOS definição do procedimento Exceção: Lei Maria da Penha (Lei 11.340/06 - Art. 41. Aos crimes praticados com violência doméstica e familiar contra a mulher, independentemente da pena prevista, não se aplica a Lei n o 9.099, de 26 de setembro de 1995)
PROCEDIMENTO sumaríssimo Principais características: - Oralidade - Informalidade - Economia processual - Celeridade
PROCEDIMENTO sumaríssimo Competência: - Lugar em que for praticado
PROCEDIMENTO sumaríssimo A seqüência dos atos no procedimento dos juizados especiais criminais é a seguinte:
PROCEDIMENTO sumaríssimo Termo circunstanciado (TC) Características
PROCEDIMENTO sumaríssimo Audiência preliminar Características Incidentes - não intimação - não comparecimento - composição civil
PROCEDIMENTO sumaríssimo - transação penal (primariedade, 5 anos sem transação e circunstâncias judiciais favoráveis) (Súmula vinculante 35: A homologação da transação penal prevista no artigo 76 da Lei 9.099/1995 não faz coisa julgada material e, descumpridas suas cláusulas, retoma-se a situação anterior, possibilitando-se ao Ministério Público a continuidade da persecução penal mediante oferecimento de denúncia ou requisição de inquérito policial.
PROCEDIMENTO sumaríssimo Sem acordo: destino (depende da ação penal)
PROCEDIMENTO sumaríssimo Oferecida a denúncia ou mantida a queixa: audiência para defesa preliminar e possibilidade de recebimento ou não e suspensão condicional do processo
PROCEDIMENTO sumaríssimo Suspensão Condicional do processo - pena mínima de 1 ano - suspensão de 2 a 4 anos - não condenação - demais condições do sursis (art. 77 do CP) (segue)
PROCEDIMENTO sumaríssimo Condições: - reparação do dano (salvo a impossibilidade) - proibição de frequentar determinados lugares - proibição de ausentar-se da comarca - comparecimento mensal em juízo - outras condições (judiciais)
PROCEDIMENTO sumaríssimo Se não ocorrer a suspensão: aplicabilidade do art. 394 4º do CPP: as disposições dos artigos 395 a 398 deste Código aplicam-se a todos os procedimentos penais de primeiro grau, ainda que não regulados neste Código
PROCEDIMENTO sumaríssimo Observações sobre o procedimento: - não há citação por edital - número de testemunhas: doutrina - Não cabe RESE - Apelação (art. 82): prazo de 10 dias (interposição e razões juntas) - Embargos de declaração (art. 83): prazo de 5 dias e interrompe o prazo para apelação
Lei 9.099/95 Regra acerca da ação penal o crime de lesão corporal leve e da lesão corporal culposa: art. 88 da Lei 9.099/95 fim
CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO
Código de Trânsito Brasileiro Devemos considerar que o Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503/97) é muito mais que uma lei penal, trazendo todas as regras civis e administrativas atinentes à convivência entre os motoristas de veículos automotores e pedestres
Código de Trânsito Brasileiro Os crimes previstos no Código de Trânsito Brasileiro (CTB Lei 9.503/97) são aqueles relacionados ao ato de dirigir veículos automotores terrestres
Código de Trânsito Brasileiro Serão consideradas circunstâncias que sempre agravam as penalidades dos crimes de trânsito ter o condutor do veículo cometido a infração:
Código de Trânsito Brasileiro I - com dano potencial para duas ou mais pessoas ou com grande risco de grave dano patrimonial a terceiros; II - utilizando o veículo sem placas, com placas falsas ou adulteradas; III - sem possuir Permissão para Dirigir ou Carteira de Habilitação; IV - com Permissão para Dirigir ou Carteira de Habilitação de categoria diferente da do veículo; (segue)
Código de Trânsito Brasileiro V - quando a sua profissão ou atividade exigir cuidados especiais com o transporte de passageiros ou de carga; VI - utilizando veículo em que tenham sido adulterados equipamentos ou características que afetem a sua segurança ou o seu funcionamento de acordo com os limites de velocidade prescritos nas especificações do fabricante; (segue)
Código de Trânsito Brasileiro VII - sobre faixa de trânsito temporária ou permanentemente destinada a pedestres.
Código de Trânsito Brasileiro Atenção: Nos crimes de trânsito, se o agente prestar socorro à vítima, não poderá ser preso em flagrante.
Código de Trânsito Brasileiro Crimes previstos no CTB:
Código de Trânsito Brasileiro Homicídio Culposo Art. 302. Praticar homicídio culposo na direção de veículo automotor:
Código de Trânsito Brasileiro No homicídio culposo cometido na direção de veículo automotor, a pena é aumentada de um terço à metade, se o agente:
Código de Trânsito Brasileiro I - não possuir Permissão para Dirigir ou Carteira de Habilitação; II - praticá-lo em faixa de pedestres ou na calçada; III - deixar de prestar socorro, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à vítima do acidente; IV - no exercício de sua profissão ou atividade, estiver conduzindo veículo de transporte de passageiros
Código de Trânsito Brasileiro Lesão Corporal Culposa Art. 303. Praticar lesão corporal culposa na direção de veículo automotor: OBS. Aumenta-se a pena de um terço à metade, se ocorrer qualquer das hipóteses de aumento do homicídio culposo
Código de Trânsito Brasileiro Atenção: Para a lesão corporal culposa de trânsito, há uma regra especial no tocante a aplicação de dispositivos da Lei 9.099/95. Os artigos 74, 76 e 88 da mencionada lei não poderão ser aplicados ao Crime de Lesão Corporal de Trânsito, devendo a autoridade providenciar a abertura de inquérito policial, quando o agente estiver:
Código de Trânsito Brasileiro I - sob a influência de álcool ou qualquer outra substância psicoativa que determine dependência; II - participando, em via pública, de corrida, disputa ou competição automobilística, de exibição ou demonstração de perícia em manobra de veículo automotor, não autorizada pela autoridade competente; (segue)
Código de Trânsito Brasileiro III - transitando em velocidade superior à máxima permitida para a via em 50 km/h (cinqüenta quilômetros por hora)
Código de Trânsito Brasileiro Omissão de Socorro Art. 304. Deixar o condutor do veículo, na ocasião do acidente, de prestar imediato socorro à vítima, ou, não podendo fazê-lo diretamente, por justa causa, deixar de solicitar auxílio da autoridade pública:
Código de Trânsito Brasileiro Atenção: Haverá crime ainda que a sua omissão seja suprida por terceiros ou que se trate de vítima com morte instantânea ou com ferimentos leves
Código de Trânsito Brasileiro Fuga Art. 305. Afastar-se o condutor do veículo do local do acidente, para fugir à responsabilidade penal ou civil que lhe possa ser atribuída
Código de Trânsito Brasileiro Dirigir Embriagado Art. 306. Conduzir veículo automotor com capacidade psicomotora alterada em razão da influência de álcool ou de outra substância psicoativa que determine dependência
Código de Trânsito Brasileiro OBS: As condutas deste crime serão constatadas por: I - concentração igual ou superior a 6 decigramas de álcool por litro de sangue ou igual ou superior a 0,3 miligrama de álcool por litro de ar alveolar; ou
Código de Trânsito Brasileiro II - sinais que indiquem, na forma disciplinada pelo Contran, alteração da capacidade psicomotora.
Código de Trânsito Brasileiro A verificação do disposto neste artigo poderá ser obtida mediante teste de alcoolemia, exame clínico, perícia, vídeo, prova testemunhal ou outros meios de prova em direito admitidos, observado o direito à contraprova.
Código de Trânsito Brasileiro Violação de Suspensão ou Proibição Art. 307. Violar a suspensão ou a proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor imposta com fundamento no Código de Trânsito Brasileiro
Código de Trânsito Brasileiro Praticar Racha Art. 308. Participar, na direção de veículo automotor, em via pública, de corrida, disputa ou competição automobilística não autorizada pela autoridade competente, desde que resulte dano potencial à incolumidade pública ou privada
Código de Trânsito Brasileiro Direção sem Habilitação Art. 309. Dirigir veículo automotor, em via pública, sem a devida Permissão para Dirigir ou Habilitação ou, ainda, se cassado o direito de dirigir, gerando perigo de dano
Código de Trânsito Brasileiro Entrega da Direção a Pessoa Não Habilitada Art. 310. Permitir, confiar ou entregar a direção de veículo automotor a pessoa não habilitada, com habilitação cassada ou com o direito de dirigir suspenso, ou, ainda, a quem, por seu estado de saúde, física ou mental, ou por embriaguez, não esteja em condições de conduzi-lo com segurança
Código de Trânsito Brasileiro Excesso de Velocidade Art. 311. Trafegar em velocidade incompatível com a segurança nas proximidades de escolas, hospitais, estações de embarque e desembarque de passageiros, logradouros estreitos, ou onde haja grande movimentação ou concentração de pessoas, gerando perigo de dano
Código de Trânsito Brasileiro Fraude Processual Art. 312. Inovar artificiosamente, em caso de acidente automobilístico com vítima, na pendência do respectivo procedimento policial preparatório, inquérito policial ou processo penal, o estado de lugar, de coisa ou de pessoa, a fim de induzir a erro o agente policial, o perito, ou juiz
Código de Trânsito Brasileiro Lei 13.281/16 Art. 312-A. Para os crimes relacionados nos arts. 302 a 312 deste Código, nas situações em que o juiz aplicar a substituição de pena privativa de liberdade por pena restritiva de direitos, esta deverá ser de prestação de serviço à comunidade ou a entidades públicas, em uma das seguintes atividades:
Código de Trânsito Brasileiro I - trabalho, aos fins de semana, em equipes de resgate dos corpos de bombeiros e em outras unidades móveis especializadas no atendimento a vítimas de trânsito; II - trabalho em unidades de pronto-socorro de hospitais da rede pública que recebem vítimas de acidente de trânsito e politraumatizados;
Código de Trânsito Brasileiro III - trabalho em clínicas ou instituições especializadas na recuperação de acidentados de trânsito; IV - outras atividades relacionadas ao resgate, atendimento e recuperação de vítimas de acidentes de trânsito. fim
PRÁTICA
MEMORIAIS
Excelentíssimo Senhor Doutor
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da Vara Criminal
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da Vara Criminal da Comarca de...
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da Vara Criminal da Comarca de... Autos n....
Fulano, qualificado nos autos em epígrafe, por
Fulano, qualificado nos autos em epígrafe, por seu advogado ao final firmado, vem respeitosamente à presença de V. Ex.a
Fulano, qualificado nos autos em epígrafe, por seu advogado ao final firmado, vem respeitosamente à presença de V. Ex.a apresentar MEMORIAIS,
Fulano, qualificado nos autos em epígrafe, por seu advogado ao final firmado, vem respeitosamente à presença de V. Ex.a apresentar MEMORIAIS, nos termos do art. 403, par. 3º do CPP*,
Fulano, qualificado nos autos em epígrafe, por seu advogado ao final firmado, vem respeitosamente à presença de V. Ex.a apresentar MEMORIAIS, nos termos do art. 403, par. 3º do CPP*, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos.
Fatos contar o histórico
Direito apresentar todas as teses de defesa possíveis*
Pedido Diante do exposto requer que
Pedido Diante do exposto requer que a ação seja julgada improcedente para
Pedido Diante do exposto requer que a ação seja julgada improcedente para absolver o réu, nos termos do art. 386, inc. * do CPP.
Pedido Diante do exposto requer que a ação seja julgada improcedente para absolver o réu, nos termos do art. 386, inc. * do CPP. Outrossim, caso não seja esse o entendimento de V. Ex.a,
Pedido Diante do exposto requer que a ação seja julgada improcedente para absolver o réu, nos termos do art. 386, inc. * do CPP. Outrossim, caso não seja esse o entendimento de V. Ex.a, requer... (teses subsidiárias).
Pedido Diante do exposto requer que a ação seja julgada improcedente para absolver o réu, nos termos do art. 386, inc. * do CPP. Outrossim, caso não seja esse o entendimento de V. Ex.a, requer... (teses subsidiárias). Local, data. Advogado OAB...