FICHA INFORMATIVA. PUBLICAÇÃO 23/12/2002 Edital afixado nos lugares de estilo. 23/12/2002

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Transcrição:

FICHA INFORMATIVA Regulamento Municipal de Apoio à Recuperação ou Criação de Habitabilidade (RMARH) LEGISLAÇÃO HABILITANTE AUDIÊNCIA DE INTERESSADOS Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, designadamente o disposto na alínea c) do n.º 4 do art.º 64.º. - APRECIAÇÃO PÚBLICA - DELIBERAÇÃO DA CÂMARA MUNICIPAL 02/10/2002 DELIBERAÇÃO DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL 13/12/2002 PUBLICAÇÃO 23/12/2002 Edital afixado nos lugares de estilo. ENTRADA EM VIGOR 23/12/2002 REVOGAÇÕES - ALTERAÇÕES 1ª Alteração, deliberada em A.M. a 30/04/2004; 2ª Alteração, deliberada em A.M. a 30/06/2008; [actualizada em 18/05/2011]

ÍNDICE NOTA JUSTIFICATIVA...2 ART.º 1.º LEI HABILITANTE... 2 ART.º 2.º OBJECTIVOS... 2 ART.º 3.º DESTINATÁRIOS... 2 ART.º 4.º APOIOS ELEGÍVEIS... 2 ART.º 5.º VALOR DOS APOIOS... 3 ART.º 6.º COMPARTICIPAÇÕES... 3 ART.º 7.º - CANDIDATURAS... 3 ART.º 8.º APROVAÇÃO... 3 ART.º 9.º DEPENDÊNCIA DE OUTROS APOIOS... 3 ART.º 10.º SUSPENSÃO DO APOIO - PENALIDADES... 3 ART.º 11.º ACOMPANHAMENTO SOCIAL... 4 ART.º 12.º FINANCIAMENTO... 4 ART.º 13..º AVALIAÇÃO E REVISÃO... 4 ART.º 14.º ENTRADA EM VIGOR... 4 Página 1

NOTA JUSTIFICATIVA O presente regulamento tem por objectivo contribui para a recuperação ou criação de melhores condições de habitabilidade de edificações que se localizem na área do município. A Câmara Municipal, com uma frequência considerável, vêse confrontada com solicitações de munícipes que habitam em casa própria, sem condições de habitabilidade, e que não têm meios financeiros para procederem ás suas recuperação ou beneficiação, por forma a restabelecerem ou criarem as condições mínimas de habitabilidade. Este tipo de problemas ocorrem igualmente em habitações arrendadas em que os senhorios, por não disporem de possibilidades financeiras ou porque os valores das rendas são baixos, acabam por não executar obras que os imóveis carecem. Com efeito, em muitos casos bastaria uma pequena ajuda em materiais para estimular a reunião de outros auxílios de familiares, amigos, vizinhos, ou mesmo instituições que, com subsídios, possam ajudar a superar este tipo de dificuldades. Aliás, não raros são os casos em que associados a problemas de ordem económica existem outros, tais como doença, velhice, disfunção familiar, dependências, solidão, entre outros, cujo conhecimento e caracterização importa definir para se poder decidir qual o tipo de apoio a prestar e encaminhamento a dar, face aos problemas detectados. Art.º 1.º Lei Habilitante O presente regulamento tem como lei habilitante a Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, designadamente o disposto na alínea c) do n.º 4 do art.º 64.º. Art.º 2.º Objectivos Este regulamento tem por objectivo contribuir para a recuperação ou criação de condições de habitabilidade mínimas, em habitações que se localizem na área do município. Art.º 3.º Destinatários 1. Este regulamento destina-se a proprietários e arrendatários que pretendam executar obras ou trabalhos de melhoria das condições de habitabilidade em edificações, desde que aí habitem em regime de permanência há mais de um ano, e cujo rendimento total do agregado familiar em que se insiram, seja igual ou inferior à soma dos seguintes valores: 110% do S.M.N. (Salário Mínimo Nacional) pelo primeiro indivíduo do agregado familiar. 60% do S.M.N. por cada um dos segundos e terceiros indivíduos. 70% do S.M.N. por cada indivíduo a partir do quarto. 2. No caso de se tratar de arrendatário, é necessário que, para além das condições referidas no número anterior, a renda mensal respectiva não seja superior a 35% do S.M.N. 3. O custo global das obras mencionadas no número um, não poderá ultrapassar o valor correspondente a 14 vezes o S.M.N. em vigor. Art.º 4.º Apoios Elegíveis Os apoios elegíveis são aqueles que se integrem dentro do objectivo a que se refere o art.º 2.º e definidos no presente artigo: 1. São consideradas obras de recuperação todas aquelas que envolvam a reparação de elementos da estrutura de suporte do prédio, paredes exteriores, telhados, paredes interiores, soalhos e tectos, escadas e canalizações que apresentando situação de degradação não sejam susceptíveis de pôr em risco a sua utilização do fogo. 2. São consideradas obras de criação de condições de habitabilidade, nomeadamente: a) Todas as referidas no n.º 1 do presente artigo desde que a situação do imóvel ou das suas partes ponha em risco a utilização do fogo; b) As destinadas à recuperação de pontos de infiltração de águas no prédio que de imediato e de forma visível ponham em causa a segurança na utilização do sistema eléctrico; c) As destinadas à recuperação de pontos de infiltração de águas que tornem insalubre o todo ou parte do fogo; d) As que visem a reparação do sistema eléctrico ou de canalizações de água ou gás; e) Construção de casa de banho ou cozinhas; Página 2

f) Implantação de divisórias em quartos ou salas com vista à criação de condições de privacidade dos elementos do agregado familiar. Art.º 5.º Valor dos Apoios 1. O valor máximo do apoio a conceder não pode ser superior a 50% do valor estimado para a execução do conjunto das obras ou trabalhos, de acordo com a prévia avaliação da comissão referida no art.º 8.º. Art.º 6.º Comparticipações 1. Os apoios a conceder poderão constar da atribuição de comparticipações monetárias ou fornecimento de meios materiais. 2. O processamento das comparticipações monetárias mencionado no número anterior será efectuado em duas tranches, de 40% e 60% do valor total da comparticipação, sendo a primeira entregue após a aprovação da candidatura e a segunda após a conclusão das obras, mediante vistoria a realizar por determinação da comissão e apresentação do respectivo relatório. Art.º 7.º Candidaturas 1. As candidaturas serão apresentadas em qualquer momento. 2. Com a candidatura devem ser apresentados os seguintes documentos: Certidão predial de teor da descrição e inscrições em vigor; Cópia de contrato de arrendamento ou recibos de renda dos últimos 12 meses; Declaração do senhorio em como autoriza a realização das obras em causa; Documentação relativa ao rendimento bruto anual do agregado familiar (IRS), ou de outro elemento de prova; Memória descritiva detalhada dos trabalhos a realizar, com estimativa dos custos e prazo de execução. 3. Para além dos documentos mencionados no número anterior, deve ainda ser apresentada uma declaração de aceitação das obrigações inerentes à respectiva candidatura. 4. A Câmara Municipal, quando o considere conveniente, poderá solicitar ainda parecer da Junta de Freguesia no que concerne à residência e situação económica do candidato e respectivo agregado. Art.º 8.º Aprovação 1. As candidaturas serão apreciadas por ordem de entrada, por uma comissão específica a nomear pelo Presidente da Câmara Municipal ou pelo Vereador do Pelouro da Acção Social. 2. A Câmara Municipal delibera, no prazo de 45 dias, após a apresentação do pedido. 3. Na eventualidade da Câmara Municipal não se pronunciar no prazo previsto no número anterior, deverá o candidato considerar indeferido o seu pedido. 4. Consideram-se indeferidos os pedidos de apoio que no momento da candidatura, ou dentro dos prazos que venham a ser fixados, não apresentem todos os documentos a que se referem o n.º.2 do art.º 7.º ou outros cuja apresentação venha a ser notificada. Art.º 9.º Dependência de Outros Apoios 1. A atribuição pelo Município de apoios no âmbito deste regulamento fica dependente do compromisso de estarem reunidos os restantes meios financeiros e materiais que permitam a execução das obras ou trabalhos. Art.º 10.º Suspensão do Apoio - Penalidades 1. A Câmara Municipal pode suspender no todo ou em parte o apoio concedido caso se comprove a sua não utilização em tempo útil, devendo para este efeito ser considerado o prazo previsto na memória descritiva a que se refere o n.º.2 do art.º. 7.º acrescido de 20% de dias úteis, ou outro que a Câmara venha a fixar. 2. No caso do uso indevido a Câmara Municipal ordenará a devolução de todas as verbas já recebidas pelo requerente, acrescidas de juros moratórios e compensatórios à taxa praticada pelo Estado. Página 3

Art.º 11.º Acompanhamento Social capital a particulares, fixada para cada ano. Para além dos apoios descritos no presente regulamento, a Câmara Municipal promoverá o acompanhamento para entidades vocacionadas para a resolução deste tipo de problemas. Art.º 12.º Financiamento Os custos para o Município são suportados pela dotação orçamental para o Sector da Acção Social subsídios de Art.º 13..º Avaliação e Revisão O presente Regulamento será revisto no prazo máximo de 3 anos após a sua publicação. Art.º 14.º Entrada em Vigor O presente Regulamento entra em vigor 10 dias após a sua publicação em edital afixado nos lugares de estilo. Página 4