INDAIAL SANTA CATARINA CONSELHO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL RESOLUÇÃO Nº 001/2010



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Transcrição:

INDAIAL SANTA CATARINA CONSELHO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL RESOLUÇÃO Nº 001/2010 DISPÕE SOBRE APROVAÇÃO DO BENEFÍCIO ALIMENTAÇÃO. O Conselho Municipal de Assistência Social de Indaial, no uso de suas atribuições, fundamentada na Lei Federal nº 8.742, de 07 de dezembro de 1993, conferidas pela Lei Municipal nº 2386, de 31 de outubro de 1994 e suas alterações através das Leis 2.848/00 e 3.081/02, na Lei Municipal nº 2.563, de 10 de Dezembro de 1996 e Reunião Ordinária do dia 19 de janeiro de 2010. CONSIDERANDO: A Política Nacional de Assistência Social; O Sistema Único de Assistência Social SUAS; Os Programas Federais e Municipais; A real necessidade do usuário; A aquisição dos alimentos nas imediações de sua residência; Evitar as situações vexatórias por receber o benefício de cesta básica; RESOLVE: Art. 1º Aprovar a criação do Benefício Alimentação, como instrumento de política pública fundado nos direitos e garantias fundamentais de ordem social do cidadão, conforme segue abaixo: Capítulo I DOS OBJETIVOS E DIRETRIZES DO PROGRAMA Art. 2º O Benefício Alimentação é um benefício público de Assistência Social, de promoção de cidadania, com objetivo de proporcionar o atendimento emergencial e/ou de segurança alimentar às famílias e/ou indivíduos que se encontram em situação de vulnerabilidade

social. Parágrafo único. O Benefício Alimentação é destinado exclusivamente às famílias e/ou indivíduos que se enquadrarem nos requisitos de que trata esta Lei, que serão avaliados por assistente social do nível Proteção Social Básica da Secretaria de Assistência Social do Município. Capítulo II DOS CRITÉRIOS DE ACESSO Art. 3º O acesso ao Benefício Alimentação se dará às famílias/indivíduos que atendidos e avaliados mediante parecer sócio-econômico elaborado por assistente social da Secretaria de Assistência Social, preencham concomitantemente os seguintes requisitos: I - residam comprovadamente no Município de Indaial; II - cuja soma total de seus rendimentos base não ultrapasse o per capita mensal de 1/4 (um quarto) do salário mínimo nacional vigente; III possuam composição familiar de crianças e/ou adolescentes, idosos, portadores de deficiência, gestantes e nutrizes; IV- apresentem despesas com medicação ou tratamento de saúde no mês vigente; V seguir as orientações repassadas pelo profissional de serviço social em se tratando de encaminhamentos para qualificação profissional, agências de emprego, educação, entre outros. 1º Poderão ser incluídas as famílias/indivíduos que se encontrarem em situação comprovada advinda de calamidade pública ou situação decretada de estado de emergência. 2º A residência no município poderá ser comprovada através de qualquer documento. 3º Serão computadas na renda familiar os valores advindos de trabalhos formais, de trabalhos autônomos, de pensão alimentícia, assim como os recebidos por programas de transferência de renda. 4º Serão descontados para cálculo de renda per capita despesas com alugues ou financiamento habitacional, pensão alimentícia e gastos com tratamento de saúde. Art. 4º O indivíduo/família interessado em participar do Programa deverá preencher ficha cadastral junto à Secretaria de Assistência Social do Município, e assinar Termo de Adesão ao programa, apresentando os seguintes documentos: I carteira de identidade, inscrição no cadastro de pessoas físicas e carteira de trabalho de todos os integrantes da residência; II - certidão de nascimento de todas as pessoas da família ou documento de guarda ou tutela dos filhos e dependentes; III - atestado de matrícula e freqüência das crianças e adolescentes, compreendidos na

faixa de idade entre 06 (seis) a 16 (dezesseis) anos, matriculados em ensino regular ou supletivo; IV - carteira de vacinação, atualizada, dos filhos e dependentes na faixa de idade de 0 (zero) a 06 (seis) anos; V - comprovante de rendimento dos membros da família, sendo folha de pagamento, aposentadoria, pensão, auxílio doença, pensão alimentícia, seguro desemprego e/ou declaração de renda; VI - comprovante de residência atualizado em nome de membro da família; VII contrato de locação e/ou recibo do último pagamento de aluguel ou financiamento habitacional; VIII receituário médico e notas fiscais referentes a dispêndio com tratamento de saúde no decorrer do mês de atendimento; IX certidão negativa do Instituto Nacional do Seguro Social INSS para o caso de suspensão/corte de benefício previdenciário de auxílio doença; X Ao indivíduo/família atingida por calamidade pública ou situação decretada de estado de emergência será requisitada a documentação descrita no inciso I e VI, dispensando-se a avaliação social econômica, sendo que passado o período o procedimento será requisitado na forma geral descrita na presente Lei. 1º Ao assinar o Termo de Adesão, o/a responsável da família e o indivíduo beneficiário deverá reconhecer as condições que norteiam o Programa Renda Alimentação, e este passará a ser documento hábil através do qual se requererá sua inclusão. 2º O beneficiário assinará, igualmente, recibo no valor do repasse pela participação no Benefício Alimentação. 3º A comprovação da renda familiar é realizada no momento do preenchimento da ficha cadastral e poderá ser observada para fins de reavaliação, a critério do assistente social. 4º Caso haja o aumento da renda familiar, deverá o indivíduo/família informar imediatamente a Secretaria de Assistência Social. Capítulo III DA BASE DE CÁLCULO DO BENEFÍCIO Art. 5º Para assegurar o direito ao repasse de benefício financeiro, deverá o mesmo estar diretamente previsto, considerada sua forma de cálculo. 1º O montante do benefício financeiro direto e em forma de vale, por família/indivíduo, será calculado da seguinte forma: I no valor de R$ 90,00 (noventa reais) para famílias que comprovem possuir renda per capita inferior a 1/8 de salário mínimo nacional vigente; II no valor de R$ 60,00 (sessenta reais) para famílias que comprovem possuir renda per

capita entre 1/8 à 1/6 de salário mínimo nacional vigente; III no valor de R$ 40,00 (quarenta reais) para famílias que comprovem possuir renda per capita entre 1/6 à 1/4 de salário mínimo nacional vigente. Capítulo IV DO USO E FRUIÇÃO DO BENEFÍCIO Art. 6º O benefício do Benefício Alimentação será utilizado exclusivamente para aquisição de gêneros alimentícios. 1º Fica expressamente proibido o uso do benefício para compra de bebida alcoólica, cigarro, produtos diversos e qualquer outra forma de fruição que não seja o objeto do caput deste artigo. 2º Em caso de denúncia e comprovação do uso indevido do benefício ou descumprimento dos requisitos constantes da presente Lei, o beneficiário será excluído ou ter o benefício suspenso, conforme parecer lavrado pelo assistente social. Art. 7º A fruição do benefício será efetuada diretamente em estabelecimentos comerciais previamente habilitados junto a Prefeitura Municipal de Indaial, respeitada a proibição constante no artigo anterior. Capítulo V DO PRAZO DE VIGÊNCIA Art. 8º O benefício concedido ao indivíduo/família que integrar o Benefício Alimentação será de caráter eventual, com prazo de permanência de até 06 (seis) meses, prorrogáveis por períodos iguais e/ou sucessivos, mediante justificativa e parecer prévio de dois profissionais, no mínimo, da Secretaria de Assistência Social. Parágrafo único. O Benefício Alimentação será repassado às famílias/indivíduos com um intervalo mínimo de 30 (trinta) dias. Capítulo VI DAS ORIGENS DOS RECURSOS Art. 9º As despesas decorrentes da execução desta Lei correrão por conta de dotação orçamentária específica disponível do Fundo Municipal de Assistência Social. Capítulo VII DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 10 Anualmente será encaminhado ao Conselho Municipal de Assistência Social relatório contendo informações sobre o relatório das receitas e despesas realizadas, das modalidades que compõem o Benefício. Art. 11 Fica a Secretaria de Assistência Social autorizada a realizar ajustes e adequações estruturais que se fizerem necessárias à realização operacional dos projetos do Benefício

Alimentação, observados os recursos disponíveis, as competências e as disposições legais aplicáveis. Parágrafo único. Os casos omissos serão tratados pela equipe de Assistentes Sociais coordenadores do Benefício Alimentação e, se normativos, por ato do Secretário Municipal da Assistência Social, observados os princípios e diretrizes norteadores dispostos nesta Lei. Art. 12 O Poder Executivo regulamentará esta Lei no prazo de 60 (sessenta) dias, a contar de sua vigência. Art.13 Ficam revogadas as disposições em contrário, especialmente a Lei 2.962, de 18 de julho de 2001. Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. Indaial, 21 de janeiro de 2010 Marilu Oliveira Crizel Presidente do CMAS