Revisão histórica da diversidade vegetal da Zona da Mata Norte de Pernambuco com ênfase no município de goiana

Documentos relacionados
Trepadeiras e Lianas da Usina São José, Mata Atlântica, Pernambuco - Brazil. 2 Mandevilla scabra APOCYNACEAE. 5 Adenocalymma comosum BIGNONIACEAE

Parque da Cidade Dom Nivaldo Monte, Rio Grande do Norte - BRASIL FLORA DO PARQUE DA CIDADE NATAL

Plants of the Restinga of Jaconé-Saquarema Region

Revista Brasileira de Ciências Agrárias ISSN: Universidade Federal Rural de Pernambuco Brasil

Avaliação da diversidade de espécies arbóreas em área de mata ciliar, Ribeirão, PE

Diversidade de Frutos Carnosos da Floresta Atlântica, Pernambuco - BRASIL FLESHY FRUITS of the ATLANTIC FOREST 1

Densidade Básica Da Madeira Para Quantificação De Biomassa Em Vegetação De Mata Atlântica

Estrutura Vertical de um Fragmento De Floresta Ombrófila Densa, Localizado no Município de Macaíba-RN

Flora do Cerrado sensu stricto Parque Estadual de Terra Ronca, Goiás, BRASIL

Reserva Biológica do Uatumã, Amazônia Central, BRASIL PTERIDOPHYTA do UATUMÃ

Associações entre as espécies de pteridófitas em dois fragmentos de Floresta Atlântica do Nordeste brasileiro

FITOSSOCIOLÓGIA DAS ESPÉCIES VEGETAIS OCORRENTES NA ÁREA DE RESERVA LEGAL DO PA SÃO JOSÉ DE MAXARANGUAPE (MAXARANGUAPE/RN).

3 Duguetia furfuracea ANNONACEAE. 2 Annona coriacea ANNONACEAE. 1 Ruellia geminiflora ACANTHACEAE. 5 Duguetia furfuracea ANNONACEAE

4 Habranthus sylvaticus AMARYLLIDACEAE. 2 Froelichia humboldtiana AMARANTHACEAE. 1 Alternanthera tenella AMARANTHACEAE

Potencial regenerativo de espécies arbóreas em fragmento de Mata Atlântica, Pernambuco, Brasil

FITOSSOCIOLOGIA DA COMUNIDADE ARBÓREO-ARBUSTIVA DE CERRADÃO NO TRIÂNGULO MINEIRO, MG

Revista Brasileira de Ciências Agrárias ISSN: Universidade Federal Rural de Pernambuco Brasil

ESTRUTURA FITOSSOCIOLÓGICA E DIAMÉTRICA DE UM FRAGMENTO DE MATA ATLÂNTICA, PERNAMBUCO, BRASIL

DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL, SUCESSÃO E DISPERSÃO DO COMPONENTE ARBÓREO EM REMANESCENTE DE FLORESTA ATLÂNTICA, IGARASSU, PERNAMBUCO

Estrutura de um fragmento florestal no Engenho Humaitá, Catende, Pernambuco, Brasil

Classes de diâmetro (cm)

s u m o s IIII III IIl D1 lii II p A N D Simpósio slicultura NA AMAZÔNIA ORIENTAL: CONTRIBUIÇÕES DOPROJETO EMBRAPAIDFID .:..

TERMO DE COOPERAÇÃO. C Não é necessário ser uma muda de árvore, pode-se adotar uma já existente na calçada em frente a sua casa.

Relatório de Atividades. Estágio no Royal Botanical Garden of Edinburgh RBGE e Visita ao Kew Gardens Londres/Inglaterra

DESENVOLVIMENTO DE METODOLOGIAS PARA A CONSERVAÇÃO DE GERMOPLASMA SEMENTE RESGATADO EM ÁREAS DE APROVEITAMENTO DE CINCO HIDRELÉTRICAS NO BIOMA CERRADO

FITOSSOCIOLOGIA DO COMPONENTE ARBÓREO DA CACHOEIRA RONCADEIRA, TAQUARUÇU-TO

COMPOSIÇÃO FLORÍSTICA E ESTRUTURA VERTICAL DE UM FRAGMENTO DE FLORESTA OMBRÓFILA DENSA, MACAÍBA, RN

Estrutura e síndromes de dispersão de espécies arbóreas em um trecho de mata ciliar, Sirinhaém, Pernambuco, Brasil

Distrito do Ipiranga, São Paulo, SP - BRASIL ÁRVORES do Parque da Independência, São Paulo

DYNAMICS OF NATURAL REGENERATION IN THE UNDERSTORY OF Pinus caribaea Morelet. var. caribaea IN BIOLOGICAL RESERVE SALTINHO, TAMANDARÉ - PE

Família Gênero Epíteto Nome popular Código da Matriz Coordenada Coordenada Zona Ecológica Região Local Projeto

ANÁLISE DA VEGETAÇÃO EM NASCENTES DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO PIAUITINGA, SALGADO, SE 1

FITOSSOCIOLOGIA DE UM FRAGMENTO DE APP NO PROJETO DE ASSENTAMENTO MATA VERDE, ESPÍRITO SANTO-RN.

ASPECTOS FLORÍSTICOS DE UMA ÁREA DA MATA ATLÂNTICA SITUADA NA MICRORREGIÃO DA MATA MERIDIONAL DO ESTADO DE PERNAMBUCO, BRASIL

Biodiversidade florística ameaçada pelo uso intensivo de pastagens, no município de Palmeirina PE.

ESTRUTURA HORIZONTAL E VERTICAL DO COMPONENTE ARBÓREO EM FASE DE REGENERAÇÃO NATURAL NA MATA SANTA LUZIA, NO MUNICÍPIO DE CATENDE-PE 1

Olhai as árvores do campus! Bruno Bravos Cidrão*; Renata Giassi Udulutsch

ANACARDIACEAE Lithraea brasiliensis (aroeira-brava) ANACARDIACEAE Schinus molle (aroeira-salso) ANACARDIACEAE Schinus polygamus (assobiadeira)

RPPN Stoessel de Britto, Seridó Region, Rio Grande do Norte, BRASIL PLANTS of the CAATINGA of Seridó

Fitossociologia do sub-bosque de um trecho de fragmento florestal situado em área de intensa expansão urbana em Camaragibe (PE)

Recebido para publicação em 26/06/2006 e aceito em 22/10/2007.

Diversidade e utilização de espécies arbóreas de um fragmento de floresta estacional semidecidual em Tabuleiro do Mato Dentro, MG

Estudo do Componente Arbóreo e Efeito de Borda em Fragmentos de Floresta Atlântica na Bacia Hidrográfica do Rio Tapacurá - PE

DISPERSÃO DE SEMENTES DE UMA COMUNIDADE ARBÓREA EM UM REMANESCENTE DE MATA ATLÂNTICA, MUNICÍPIO DE BONITO, PE

FLORA LENHOSA EM UM FRAGMENTO URBANO DE FLORESTA ATLÂNTICA EM PERNAMBUCO

Estimativa de custos para restauração ecológica com espécies de Cerrado

COMPONENTE ARBÓREO E ARBUSTIVO DE UM REMANESCENTE DE CERRADÃO EM CAMPO GRANDE, MATO GROSSO DO SUL

Revista Brasileira de Ciências Agrárias ISSN: Universidade Federal Rural de Pernambuco Brasil

Perspectivas da Restauração Ecológica no Corredor de Biodiversidade do NE

Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável ISSN

PLANTS of the ISLAND of FERNANDO DE NORONHA, PERNAMBUCO, BRAZIL

PROJETO: APOIO A CRIAÇÃO DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO NA FLORESTA ATLÂNTICA DE PERNAMBUCO

KLEYBIANA DANTAS DA ROCHA ESTRUTURA DA VEGETAÇÃO ARBÓREA EM UM FRAGMENTO DE FLORESTA ATLÂNTICA EM IGARASSU, PERNAMBUCO

COMPOSIÇÃO DA VEGETAÇÃO HERBÁCEO- ARBUSTIVA DA RESTINGA DA VILA BARRA DO UNA, PERUÍBE, SP.

TÍTULO: LEVANTAMENTO DE FLORANA RESERVA PARTICULAR DO PATRIMÔNIO NATURAL NO BAIRRO DA SERRINHA - BRAGANÇA PAULISTA - SP.

LEVANTAMENTO FLORÍSTICO E FITOSSOCIOLÓGICO DE UM REMANESCENTE DE MATA CILIAR NA REGIÃO NORTE DO ESTADO DO PARANÁ, BRASIL (dados preliminares)

1Universidade Santa Cecília UNISANTA - 2Sociedade de Energia Bandeirantes Ltda /Volkswagen

Plants traditionally used to treat Malaria (& related conditions)

COMPOSIÇÃO FLORÍSTICA DE REMANESCENTE DE FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECÍDUA NA REGIÃO DE MACHADO, MINAS GERAIS

Palavras-chave Espécies nativas; Espécies melíferas; Potencial apícola da flora catoleense; Sertão paraibano.

COMPOSIÇÃO FLORÍSTICA DE UMA ÁREA DE FLORESTA ATLÂNTICA LOCALIZADA EM SAPEAÇU BA

Plants of Dense Ombrophilous Forest of Ceará, Brazil Plantas das Serras Úmidas do Ceará, BRASIL

FLORÍSTICA DO ESTRATO ARBÓREO DE UMA ÁREA DE CERRADO, CAXIAS, MARANHÃO.

A obtenção de sementes é feita de forma consciente e obtida através de matrizes avaliadas e catalogadas da região de todo o Distrito Federal

Família Gênero Epíteto Nome popular Código da Matriz Coordenada Coordenada Zona Ecológica Região Local Projeto

Revista Brasileira de Geografia Física

Lianas no Neotrópico parte 1

SALVAMENTO DO GERMOPLASMA NO VALE DO RIO ARAGUARI, MINAS GERAIS

COMO A TECNOLOGIA DE SEMENTES PODE CONTRIBUIR PARA O SUCESSO NA RESTAURAÇÃO DAS RESTINGAS

ANEXO I. Vegetação. Localidade ESA Aphelandra prismatica Acanthaceae N N N UEC Mendoncia Acanthaceae SI SI SI Ilha de Guarujá ESA

Recebido para publicação em 5/06/2006 e aceito em 28/04/2007.

Árvores Madeireiras do Acre, Brasil: um guia para os mateiros

IMPACTO DO FOGO NA VEGETAÇÃO EM BEIRA DE RODOVIAS

Universidade Federal do Ceará (UFC), Fortaleza, CE, BRASIL PLANTAS do Campus do Pici Professor Prisco Bezerra

Necessidade de Conservação de Alelos em Matrizes Florestais para atividades de restauração florestal. 2 FUNDAÇÃO RENOVA fundacaorenova.

PROJETO: APOIO A CRIAÇÃO DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO NA FLORESTA ATLÂNTICA DE PERNAMBUCO

COMPOSIÇÃO FLORÍSTICA DA COMUNIDADE ARBÓREA DE UM TRECHO DA MATA CILIAR DO RIO PANDEIROS, NORTE DE MINAS GERAIS.

Flora da Fazenda Morim, São José da Coroa Grande, Pernambuco, Brasil RELATÓRIO TÉCNICO

Implantação de um Herbário no IFSudeste, Câmpus Barbacena, MG.

FITOSSOCIOLOGIA DE UMA ÁREA DE CERRADO NA ESTAÇÃO DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO AMBIENTAL GALHEIRO, PERDIZES (MG): UMA COMPARAÇÃO ENTRE MÉTODOS

Uso múltiplo de espécies florestais em áreas de recuperação na Zona da Mata Rondoniense

ESTRUTURA FITOSSOCIOLÓGICA UTILIZANDO DOIS CRITÉRIOS DE INCLUSÃO EM UMA ÁREA DE CERRADO EM SÃO GONÇALO DO RIO PRETO, MG

Experiências em Recuperação Ambiental. Código Florestal. Restauração de mata ciliar por meio de semeadura direta mecanizada

COMPOSIÇÃO FLORÍSTICA E GRUPOS ECOLÓGICOS DAS ESPÉCIES DE UM TRECHO DE FLORESTA SEMIDECÍDUA SUBMONTANA DA FAZENDA SÃO GERALDO, VIÇOSA-MG 1

Resumo FLORISTIC COMPOSITION OF THE TREE STRATUM OF A FOREST FRAGMENT OF PLATEAU ARARIPE: ALLOWANCE FOR CONSTRUCTION OF A GERMPLASM BANK.

Vegetação de Restinga

Flora da Fazenda Morim, São José da Coroa Grande, Pernambuco, Brasil

Samambaias e Xaxins da Pvsul. Plantas pteridófitas

CAPÍTULO VII CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

Oecologia Australis 22(4) 2018 REDE DE VISITAÇÃO FLORAL VERSUS REDE DE TRANSPORTE DE PÓLEN ENTRE

PROGRAMA DE ADEQUAÇÃO AMBIENTAL

Anexo C C-1. Capítulo III Diagnóstico do meio biótico

comercializada Limão 40% Manga 13% Laranja 2% Tabela 3. Espécies comercializadas nos sítios

Resumos do II Congresso Brasileiro de Agroecologia

ANDERSON PEDRO BERNARDINA BATISTA

LISTAGEM DE SEMENTES - ESPÉCIES E VALORES DE VENDA

DENDROLOGIA CONCEITOS DENDROLÓGICOS

ESTRUTURA E STATUS SUCESSIONAL DE FLORESTAS NA BACIA DO RIO RIBEIRA DE IGUAPE, VALE DO RIBEIRA, SP.

Transcrição:

Revisão histórica da diversidade vegetal da Zona da Mata Norte de Pernambuco com ênfase no município de goiana JOELMIR MARQUES DA SILVA * Resumo Objetivou-se com o presente trabalho tornar público a florística histórica da Zona da Mata Norte de Pernambuco (Brasil), e, em especial, do município de Goiana, pela intensa supressão de áreas florestais em decorrência da recente ampliação de seu pólo industrial. Desta forma, se realizou uma compilação florística que abarcou o período de 1950 a 2013, 63 anos de estudos. As espécies inventariadas refletem a grande diversidade desta Zona. Esta compilação servirá de base para o entendimento do desaparecimento, da permanência e do surgimento de espécies, bem como para ações de recuperação ambiental. Palavras-chave: Florística; botânica histórica; ecologia florestal; botânica aplicada. * JOELMIR MARQUES DA SILVA é Biólogo. Doutor em Desenvolvimento Urbano; Pesquisador do Laboratório da Paisagem Universidad Autónoma Metropolitana unidad Azcapotzalco (México). E-mail: Joelmir_marques@hotmail.com 12

Introdução A Floresta Tropical é considerada o ambiente mais impactado atualmente, e a Mata Atlântica é um dos biomas que estão no topo da lista. Tabarelli et. al., (2005) em Desafios e oportunidades para a conservação da biodiversidade na Mata Atlântica brasileira já alertavam que: Em algumas áreas de endemismo, tudo o que restou foram imensos arquipélagos de fragmentos minúsculos e muito espaçados. Em adição à perda de habitat, outras ameaças contribuem para a degradação da floresta, incluindo a retirada de lenha, exploração ilegal de madeira, caça, extrativismo vegetal e invasão por espécies exóticas apesar de existir uma legislação para a proteção dessa floresta (p. 132). A Floresta Atlântica é o segundo maior bloco de floresta na região neotropical, outrora cobrindo uma faixa contínua de terra ao longo da costa Atlântica brasileira e porções do Paraguai e da Argentina (GALINDO-LEAL e CÂMARA, 2003). Atualmente, a Floresta Atlântica é uma das 25 prioridades mundiais para a conservação da diversidade biológica, sendo um hotspot da biodiversidade - áreas que abrigam mais de 60% das espécies terrestres do planeta, mas que representam apenas 1,4% da superfície terrestre (TABARELLI et. al., 2005, SILVA, 2006). Em relação à cobertura vegetal da Zona da Mata Norte de Pernambuco, em sua composição original - corresponde à Mata Atlântica, sua vegetação exuberante e diversidade biológica têm sido, desde os tempos coloniais, destruídas pelo ciclo da cana-de-açúcar (Saccharum officinarum) e do paubrasil (Caesalpinia echinata). Nos dias atuais, essa destruição vem sendo efetuada pela implantação de loteamentos para granjas e chácaras de recreio, bem como pela extração de madeira para consumo nas áreas urbanas e rurais. De acordo com a Agência Estadual do Meio Ambiente (CPRH), e para o município de Goiana, os remanescentes de florestas são escassos e estão localizados no vale do rio Tracunhaém, a oeste da BR-101 (matas da Usina Santa Tereza), ao norte da vila de Tejucopapo (mata de Megaó) e, no entorno da BR-101, entre o rio Capibaribe-mirim e a divisa dos estados de Pernambuco e Paraíba. Alguns fragmentos de mata ocorrem também na porção centro-oriental do município (entre o povoado de São Lourenço e a vila de Ponta de Pedras) e entre a BR- 101 e o rio Itapessoca. Em Itaquitinga, as poucas matas existentes concentramse na porção oriental, na divisa desse município com Goiana e Igarassu. Embora a monocultura de cana-deaçúcar seja historicamente responsável por uma parte significativa da redução de hábitat na Mata Atlântica (DEAN, 1996), recentemente, tem havido uma maior atenção por parte do setor sucroalcooleiro em relação à conservação dos recursos naturais. A queda dos complexos usineiros, devido à supressão do governo ao incentivo do álcool, não contribuiu de forma quantitativa e qualitativa para a conservação dos resquícios de Mata Atlântica nas áreas rurais de Pernambuco, e mesmo ante a legislação ambiental vigente, os fragmentos, muitas vezes tidos como áreas de preservação permanente, ainda são constantemente degradados para fins de consumo primário pelas populações locais. 13

Conforme Silva (2006), grande parte dos fragmentos florestais de Pernambuco, hoje matas secundárias, são oriundas de regeneração natural, o que significa dizer que não há como saber a real diversidade florística que existia nas florestas primárias, também chamadas de Mata Virgem. Tal fato, descrito acima, já tinha sido percebido pelo botânico Adolpho Ducke no início da década de 1950: (...) na zona da mata predominam as culturas (de cana principalmente) e poucos são os remanescentes das primitivas florestas que nos possam dar alguma idéia a respeito da vegetação primária (DUCKE, 1953, p.419). Em 1947 Adolpho Ducke escolhe o estado de Pernambuco para iniciar seus estudos botânicos da Família Leguminosae que fazia parte de um trabalho subvencionado pelo Conselho Nacional de Pesquisas. A escolha de Pernambuco deu-se pelo fato de que o estado, até então, configurava-se como um dos que menos estudava suas florestas. Dentre as áreas estudadas estava o fragmento florestal pertencente à Usina Santa Teresa, no município de Goiana. Entretanto, já existia para Pernambuco um estudo florístico realizado por Dom Bento Pickel, então professor de botânica da Escola Superior de Agricultura de Tapera (Pernambuco) no período de 1917 a 1936. Pickel criou um herbário com mais de 4.600 exsicatas, em sua maioria espécies herbáceas e arbustivas, contanto com poucas espécies arbóreas. Tais espécies foram classificadas por Robert Pilger (do Museu Botânico de Berlim-Dahlen) e pelo próprio Pickel. A parte não classificada, e abandonada desde 1937, foi posta em ordem pelo botânico Dárdano de Andrade-Lima, (ALMEIDA e OLIVEIRA, 2009), que ao terminar a catalogação, publicou, em 1950 e 1951, a lista das espécies no Boletim de Secretaria de Agricultura de Pernambuco. Assim, objetivou-se com o presente trabalho tornar público a florística histórica da Zona da Mata Norte de Pernambuco, e em especial do município de Goiana, pela intensa supressão de áreas florestais em decorrência da recente ampliação de seu pólo industrial. Zona da Mata Norte, vegetação e diversidade Para conhecer a diversidade florística da Zona da Mata Norte de Pernambuco (Figura 1 e Tabela 1), e, em especial, do município de Goiana, que está perdendo consideráveis áreas florestais pela implantação de grandes indústrias farmacêuticas e automobilísticas, realizou-se no presente trabalho uma compilação da vegetação presente em estudos realizados entre os anos de 1950 a 2013. Contudo, pela proximidade, também foram considerados os municípios de Abreu e Lima, Igarassu, Itamaracá e Paulista, que hoje pertencem a Região Metropolitana do Recife. Para tanto, fez-se uso dos escritos de Dom Bento Pickel, de Adolpho Ducke e de Dárdano de Andrade-Lima, bem como de artigos, monografias, dissertações e teses. 14

Figura 1: Divisão Geopolítica de Pernambuco. A Mata Norte apresenta-se em lilás (contorno de azul) Fonte: Governo do estado de Pernambuco/Base de Desenvolvimento (BDE). Tabela 1: Municípios que compõem a Mata Norte de Pernambuco. Aliança* Chã de Alegria Goiana* Lagoa de Itaenga Timbaúba* Buenos Aires Condado Itambé Macaparana Tracunhaém* Camutanga Ferreiros* Itaquitinga Nazaré da Mata* Vicência* Carpina* Glória do Goitá Lagoa do Carro Paudalho* Fonte: Governo do estado de Pernambuco/ Base de Desenvolvimento (BDE). (*) Munícipios para os quais foram identificados estudos botânicos. No total foram inventariadas 618 espécies pertencentes a 332 gêneros e 104 famílias botânicas (Lista I). As famílias que mais contribuíram para a diversidade florística foram: Leguminosae Subfam. Papilionoideae (55); Myrtaceae (44); Leguminosae Subfam. Mimosoideae (42); Leguminosae Subfam. Caesalpinioideae (27); Rubiaceae (26); Euphorbiaceae (24); Pteridaceae (22); Melastomataceae (17); Apocynaceae (14); Moraceae, Passifloraceae e Sapindaceae com (13) cada; Convolvulaceae (12); Anacardiaceae, Annonaceae e Polypodiaceae com (10) cada, (Figura 2). Um total de 27 famílias foram representadas por uma única espécie o que correspondeu a 25,96% do total. Os gêneros mais representativos, em termos de quantidade de espécies, foram: Myrcia (17); Eugenia e Miconia com (13) cada; Adiantum, Inga e Passiflora com (12) cada (Figura 3). 15

Figura 2: Ordenação das Famílias botânicas que apresentaram um quantitativo de espécies 10 na Mata Norte de Pernambuco. Figura 3: Gêneros botânicos que apresentaram um quantitativo de espécies 10 na Mata Norte de Pernambuco. Para o município de Goiana, foram encontrados registros de estudos botânicos dos anos de 1950, realizado por Adolpho Duck e Dárdano de Andrade-Lima, nas terras da Usina Santa Teresa; e dos anos 2000 em fragmentos florestais pertencentes às fazendas Tabatinga e Megaó. Foram inventariadas 189 espécies pertencentes a 140 gêneros e 59 famílias botânicas (Lista II). As famílias que mais contribuíram para a riqueza florística foram: Leguminosae subfam. Papilionoideae e Myrtaceae com (25) cada; Euphorbiaceae (12); Leguminosae subfam. Mimosoideae (11) e Rubiaceae (10) (Figura 4). 16

Figura 4: Ordenação das Famílias botânicas que apresentaram um quantitativo de espécies 10 na Mata Norte de Pernambuco. Um total de 28 famílias foram representadas por uma única espécie o que corresponde a 47,46%. Os gêneros mais representativos foram Eugenia e Myrcia com 10 espécies cada. Um total de 116 gêneros foram representados por apenas uma espécie, contabilizando 82,86% do total. Considerações Diante dos resultados obtidos, percebese a grande diversidade florística histórica da Zona da Mata Norte de Pernambuco, principalmente do município de Goiana. Também foi evidenciado o avanço da ocupação das espécies exóticas a medida em que estas áreas ficam mais antropizadas, seja pela resistência de algumas zonas açucareiras, seja pela implantação do pólo industrial. Em nome do avanço econômico, principalmente na cidade de Goiana, o setor industrial vem instalando inúmeras fábricas em áreas que anteriormente eram ocupadas pelas usinas de cana-de-açúcar e que poderiam estar em processo avançado de regeneração natural. Algumas dessas indústrias possuem programa de restauração florestal, porém em ampliação das áreas florestais do entorno. Os resultados aqui expostos contribuirão para futuras comparações de forma a entender as modificações ocorridas na composição florística da Zona da Mata Norte de Pernambuco, quer seja pelo desaparecimento de espécie, quer seja pelo surgimento de outras, bem como para futuros projetos de recuperação florestal. LISTA I Compilação da vegetação presente em estudos de florística e fitossociologia para a Mata Norte do estado de Pernambuco e para as cidades de Abreu e Lima, Igarassu, Itamaracá e Paulista. ANDRADE (1950; 1951 e 1960); ANDRADE (1974); ALENCAR (2010); AMORIM (2011); BRANDÃO et al. (2009); FERREIRA e 17

ALVES (2011); GALINDO-LEAL e CÂMARA (2003); GURRRA (2010); MELO (2012); NADIA (2009); MASCIMENTO (2006); OLIVEIRA (2006); OLIVEIRA el al. (2009); PIETROBOM e VARROS (2007); RABELO (2007) ROCHA (2007); ROCHA et al. (2008); SILVA (2009); SILVA et al. (2010); SILVA (2006) e VITÓRIA (2009). ACHARIACEAE Carpotroche brasiliensis ANEMIACEAE Anemia hirta; Anemia phyllitidis; Anemia villosa ACANTHACEAE Aphelandra nuda; Avicennia schaueriana; Avicennia shaueriana; Conocarpus erectus; Mendoncia blanchetia; Thunbergia alata AIZOACEAE Sesuvium portulacastrum; Sesuvium sp. AMARANTHACEAE Blutaparon portulacoides ANACARDIACEAE Anacardium occidentale; Astronium fraxinifolium; Mangifera indica; Myracrodruon urundeuva; Schinus terebinthifolius, Spondias marocarpa; Spondias mombin; Spondias lutea; Tapirira gianensis; Thyrsodium spruceanum. ANNONACEAE Anaxagorea dolichocarpa; Annona coriacea; Annona glabra; Annona montana; Annona pickelli; Annona salzmanni; Guatteria pogonopus; Guatteria schomburgkiana; Guatteria sp.; Xylopia frutescen APOCYNACEAE Aspidosperma discolor; Aspidosperma spruceanum; Blepharodon nitidum; Fridericia conjugata; Hancornia speciosa; Himatanthus phagedaenicus; Mandevilla maritima; Mandevilla moricandiana; Mandevilla scabra; Matelea orthosioides; Rauvolfia grandifolia; Tabernaemontana flavicans; Tabernaemontana salzmannii; Temmadenia odorífera ARECACEAE Acrocomia intumescens; Bactris ferruginea; Desmoncus orthacanthus; Desmoncus polyacanthus ARISTOLOCHIACEAE Aristolochia brasiliensis; Aristolochia papilares ASPLENIACEAE Asplenium cristatum; Formosum serratum ASTERACEAE Mikania obavata; Tridax procumbens; Vernonia scorpioides ATHYRIACEAE Diplazium cristatum BIGNONIACEAE Adenocalymma hypostictus; Bignonia corymbosa; Lundia cordata; Phryganocydia corymbosa, Tabebuia impetiginosa; Tabebuia roseoalba; Tabebuia serratifolia BLECHNACEAE Blechnum brasiliense; Blechnum occidentale; Blechnum serrulatum; Salpichlaena volubilis BOMBACACEAE Pachira aquatica; Eriotheca gracilipes; Eriotheca sp. BORAGINACEAE Cordia nodosa; Cordia trichotoma; Cordia superba; Cordia sellowiana; Tournefortia candidula; Verronia multispicata BURMANNIACEAE Burmannia capitata BURSERACEAE Protium aracouchini; Protium giganteum; Protium heptaphyllum; Tetragastris sp. CANNABACEAE Trema micranta CALOPHYLLACEAE Caraipa densifolia AQUIFOLIACEAE Ilex sapotifolia; Ilex sp. CAPPARRACEAE Capparis flexuosa; Crataeva tapia ARALIACEAE Schefflera morototoni; Oreopanax fulvum CECROPIACEAE Cecropia hololeuca; Cecropia pachystachya 18

CELASTRACEAE Hippocratea volubilis; Maytenus distichophylla; Maytenus erythroxylon; Maytenus obtusifolia; Maytenus ridida; Prionostemma asperum CHRYSOBALANACEAE Couepia rufa; Hirtella racemosa; Licania octandra; Licania tomentosa; Licania sp. CLUSIACEAE Clusia nemorosa; Rheedia brasiliensis; Rheedia gardneriana; Symphonia globulifera; Tovomita brevistaminea; Tovomita mangle COMBRETACEAE Buchenavia capitata; Conocarpus erectus; Laguncularia racemosa CONNARACEAE Connarus blanchetii CONVOLVULACEAE Bonamia maripoides; Ipomoea bahiensis; Ipomoea hederifolia; Ipomoea martii; Ipomoea obscura; Ipomoea quamoclit; Jacquemontia glaucescens; Jacquemontia menispermoides; Merremia macrocalyx; Merremia umbellata; Operculina altíssima; Operculina hamiltonii CUCURBITACEAE Cayaponia tayuya; Gurania acuminata; Gurania bignoniacea; Gurania spinulosa; Melothria fluminensis; Monordia charantia; Psiguria triphylla; Psiguria umbrosa CYATHEACEAE Cyathea abreviata; Cyathea microdonta; Cyathea phalerata; Cyathea praecincta CYPERACEAE Bolboschoenus robustus; Eleocharis acutangula, Remirea maritima; DAVALLIACEAE Nephrolepis biserrata; Nephrolepis rivularis Megalastrum sp.; Polybotrya cylindrica ELAEOCARPACEAE Sloanea garckeana; Sloanea guianensis; Sloanea obtusifolia ERYTRHOXYLACEAE Erythroxylum citrifolium; Erythroxylum distortum; Erythroxylum mucronatum; Erythroxylum squamatum; Erythroxylum passerinum EUPHORBIACEAE Chaetocarpus myrsinites; Cnidoscolus urens; Croton sp.; Dalechampia brasiliensis; Dalechampia convolvuloides; Dalechampia coriacea; Dalechampia pernambucencis; Dalechampia scandens; Euphorbia hirta; Euphorbia hyssopifolia; Euphorbia prostata; Jatropha mutabilis; Jatropha sp.; Mabea occidentalis; Microstachys coniculata; Pera ferruginea; Pera glabrata; Pogonophora schomburgkiana; Sapium glandulatum; Sapium glandulosum; Sapium sp.; Senefeldera sp.;tragia lessertiana; Tragia volubilis GENTIANACEAE Schultesia guianensis GLEICHENIACEAE Dicranopteris flexuosa; Gleichenella pectinata HELICONIACEAE Heliconia psitacorum HERNANDIACEAE Sparattanthelium tupiniquinorum HUMIRIACEAE Sacoglottis mattogrossensis HYMENOPHYLLACEAE Trichomanes hymenoides; Trichomanes krausii; Trichomanes pinnatum; Trichomanes scanden HYPERICACEAE Vismia guianensis DILLENIACEAE Curatella americana; Davilla aspera; Davilla kunthii; Doliocarpus dentatus; Tetracera breyniana DIOSCOREACEAE Dioscorea marginata DRYOPTERIDACEAE Ctenitis distans; Cyclodium heterodon var. abbreviatum; Cyclodium meniscioides var. meniscioides; Lomagramma guianensis; LAMINACEAE Vitex rufescens LAURACEAE Nectandra cuspidata; Nectandra sp.; Ocotea canaliculata; Ocotea fasciculata; Ocotea gardneri; Ocotea glomerata; Ocotea indecora; Ocotea limae; Ocotea puberula LECYTHIDACEAE Cariniana brasiliensis; Cariniana legalis; 19

Eschweilera ovata; Gustavia augusta; Lecythis pisonis; Lecythis lanceolata; Lecythis sp. LEGUMINOSAE subfam. CAESALPINIOIDEAE Bauhinia cheilantha; Bauhinia forficata; Bauhinia pruinosa; Bauhinia rubiginosa; Caesalpinia echinata; Caesalpinia ferrea; Chamaecrista desvauxii; Chamaecrista eitenorum; Chamaecrista ensiformis; Cassia alata; Cassia bicapsularis; Cassia grandis; Cassia hoffmannseggii; Cassia uniflora; Copaifera langsdorffii; Copaifera nitida; Dialium guianense; Hymenae coubaril; Hymenaea martiana; Hymenaea rubriflora; Peltogyne recifenses; Phanera outimouta; Phanera trichosepala; Sclerolobium densiflorum; Senna quinquangulata; Senna macranthera; Senna spectabilis LEGUMINOSAE subfam. MIMOSOIDEAE Acacia bahiensis; Acacia paniculata; Acacia glomerosa; Albizia pedicellaris; Albizia polycephala; Anadenanthera colubrina; Anadenanthera macrocarpa; Balizia pedicellaria; Calliandra peckoltii; Enterolobium contortisiliquum; Inga bahiensis; Inga blanchetiana; Inga capitata; Inga cayennensis; Inga fagifolia; Inga flagelliformis; Inga ingoides; Inga laurina; Inga sessilis; Inga striata; Inga subnuda; Inga thibaudiana; Macrosamanea pedicellaris; Mimosa barbigera; Mimosa invisa; Mimosa pigra; Mimosa pseudosepiaria; Mimosa polydactyla; Mimosa pungentissima; Mimosa sensitiva; Mimosa sepiaria; Mimosa somnians; Parkia pendula; Pithecellobium avaremotemo; Pithecellobium filamentosum; Pithecellobium foliolosum; Pithecellobium saman; Piptadenia stipulacea; Plathymenia foliolosa; Plathymenia reticulata; Schrankia leptocarpa; Stryphnodendron pulcherrimum; Tachigali densiflora LEGUMINOSAE subfam. PAPILIONOIDEAE Abarema cochliacarpos; Amburana cearensis; Andira fraxinifolia; Andira frondosa; Andira nitida; Apuleia leiocarpa; Bocoa sp.; Bowdichia virgilioides; Canavalia brasiliensis; Canavalia dictyota; Canavalia parviflora; Centrosema arenarium; Centrosema brasilianum; Centrosema plumieri; Centrosema pubescens; Centrosema virginianum; Clitoria cajanifolia; Clitoria falcata; Clitoria plumieri; Clitoria virginiana; Crotalaria incana; Crotalaria retusa; Dalbergia ecastaphyllum; Desmodium barbatum; Dioclea violacea; Dioclea virgata; Diplotropis purpurea; Dipteryx odorata; Erythrina velutina; Geoffroea spinosa; Indigofera blanchetiana; Indigofera microcarpa; Lonchocarpus obtusus; Machaerium aculeatum; Macroptilium lathyroides; Macroptilium prostratum; Ormosia nitida; Pterocarpus rohrii; Mucuna pruriens; Rhynchosia phaseoloides; Sesbania exasperata; Sophora tomentosa; Stylosanthes viscosa; Swartzia pickelli; Tephrosia adunca; Tephrosia cinerea; Tephrosia purpurea; Vigna luteola; Vigna peduncularis; Vigna vexillata; Zollernia latifolia; Zollernia paraenses; Zornia brasiliensis LINDSAEACEAE Lindsaea lancea; Lindsaea pallida LOGANIACEAE Spigelia anthelmia; Strychnos parviflora LOMARIOPSIDACEAE Lomariopsis japurensis LORANTHACEAE Psittacanthus dichroos LYGODIACEAE Lygodium venustum; Lygodium volubile MALPIGHIACEAE Byrsonima sericea; Byrsonima sp.; Heteropterys nordestina; Mascagnia sp.; Niedenzuella acutifolia; Stigmaphyllon blanchetii; Stigmaphyllon salzmannii MALVACEAE Apeiba tibourbou; Eriotheca crenulaticalyx; Guazuma ulmifolia; Luehea paniculata; Sida cerradoensis; Sida linifolia; Sida urens; Thespesia populnea; Waltheria indica MARATTIACEAE Danaea bipinnata; Danaea elliptica; Danaea nodosa MELASTOMATACEAE Clidemia biserrata.; Clidemia hirta; Cambessedesia umbelicata; Henriettea succosa; Miconia albicans; Miconia ciliata; Miconia compressa; Miconia discolor; Miconia falconi; Miconia holosericea; Miconia hypoleuca; Miconia ligustroides; Miconia minutiflora; Miconia nervosa; Miconia prasina; Miconia pyrifolia; Miconia tomentosa MELIACEAE Guarea guidonia; Guarea kunthiana; Guarea macrophylla; Trichilia hirta; Trichilia lepidota MENISPERMACEAE Cissampelos andromorpha; Cissampelos glaberrima MORACEAE Artocarpus heterophyllus; Artocarpus integrifolia; Bagassa guianensis; Brosimum conduru; Brosimum discolor; Brosimum gaudichaudii; Brosimum guianese; Brosimum rubescens; Clarisia racemosa; Ficus subapiculata; Ficus sp.; Helicostylis tomentosa; Sorocea hilarii 20

PRIMULACEAE Rapanea guianensis; Myrsine guianensis MYRISTICACEAE Virola gardneri MYRTACEAE Calyptranthes brasiliensis; Calyptranthes dardanoi; Calyptranthes grandifolia; Campomanesia aromatica; Campomanesia dichotoma; Campomanesia xanthocarpa; Eugenia blastantha; Eugenia candolleana; Eugenia dichroma; Eugenia excelsa; Eugenia florida; Eugenia hirta; Eugenia luschnathiana; Eugenia prassina; Eugenia punicifolia; Eugenia umbelliflora; Eugenia umbrosa; Eugenia uniflora; Eugenia bergiana; Myrcia bergiana; Myrcia decorticans; Myrcia eximia; Myrcia floribunda; Myrcia densa; Myrcia fallax; Myrcia ferruginea; Myrcia guianensis; Myrcia insularis; Myrcia multiflora; Myrcia racemosa; Myrcia rostrata; Myrcia spectabilis; Myrcia splendens; Myrcia sylvatica; Myrcia tomentosa; Myrcia verrucosa; Myrciaria ferruginea; Myrciaria glazioviana; Psidium cattleianum; Psidium guajava; Psidium guineense; Psidium oligospermum; Syzygium jambolanum; Syzygium malaccense NYCTAGINACEAE Guapira nitida; Guapira laxa; Guapira opposita; Neea sp. OCHNACEAE Ouratea castaneifolia; Ouratea hexasperma; Ouratea Polygyna; Quiina pernambucensis OLACACEAE Ximenia americana OLACACEAE Habenaria trifida; Oeceoclades maculata; Polystachya concreta PASSIFLORACEAE Passiflora alata; Passiflora cincinnata; Passiflora contracta; Passiflora edmundoi; Passiflora edulis; Passiflora foetida; Passiflora galbana; Passiflora misera; Passiflora ovalis; Passiflora silvestres; Passiflora suberosa; Passiflora watsoniana; Ximenia americana PHYLLANTHACEAE Hyeronima alchorneoides; Margaritaria nobilis; Hieronyma alchorneoides; Richeria grandis POACEAE Echinolaena inflexa; Paspalum sp.; Setaria vulpiseta; POLYGALACEAE Bredemeyera laurifolia; Polygala martiana; Securidaca diversifolia; Triplaris surinamensis POLYGONACEAE Coccoloba latifolia; Coccoloba lucidula; Coccoloba ochreolata; Coccoloba mollis; Triplaris surinamensis POLYPODIACEAE Campyloneurum repens; Dicranoglossum desvauxii; Dicranoglossum furcatum; Microgramma geminata; Microgramma lycopodioides; Microgramma vacciniifolia; Niphidium crassifolium; Pecluma ptilodon var. ptilodon; Pleopeltis astrolepis; Polypodium dulce PROTEACEAE Roupala montana PTERIDACEAE Adiantopsis radiata; Adiantum argutum; Adiantum deflectens; Adiantum diogoanum; Adiantum dolosum; Adiantum glaucescens; Adiantum humile; Adiantum latifolium; Adiantum obliquum; Adiantum petiolatum; Adiantum pulverulentum; Adiantum serratodentatum; Adiantum terminatum; Ananthacorus angustifolius; Anetium citrifolium; Doryopteris pedata; Hemionitis palmata; Pityrogramma calomelanos var. calomelanos; Polytaenium guayanense; Pteris biaurita; Pteris denticulata var. denticulata; Vittaria lineata RANUNCULACEAE Clematis dioica RHAMNACEAE Gouania virgata; Ziziphus joazeiro RHIZOPHORACEAE Rhizophora mangle ROSACEAE Prunus sellowii RUBIACEAE Alibertia edulis; Alseis floribunda; Alseis pickelii; Amaioua guianensis; Borreria verticulata; Cordiera myrcifolia; Coussarea sp.; Diodella apiculata; Genipa americana; Guettarda platypoda; Malanea macrophylla; Palicourea crocea; Posoqueria longiflora; Posoqueria sp.; Psychotria barbiflora; Psychotria bracteocardia; Psychotria capitata; Psychotria carthagenensis; Psychotria deflexa; Psychotria erecta; Psychtria platypoda; Randia armata; Randia nitida; Sabicea grisea; Salzmannia nitida; Tocoyena sellowiana 21

RUTACEAE} Hortia arborea; Pilocarpus microphyllus; Zanthoxylum rhoifolium SALICACEAE Casearia arborea; Casearia commersoniana; Casearia javitensis; Casearia sylvestris; Xylosma ciliatifolia SAPINDACEAE Allophylus edulis; Cupania oblongifolia; Cupania racemosa; Cupania revoluta; Matayba guianensis; Paullinia pinnata; Paullinia racemosa; Paullinia trigonia; Sapindus saponaria; Serjania salzmanniana; Serjania subimpunctata;talisia elephantipes; Talisia esculenta SAPOTACEAE Chrysophyllum sp.; Micropholis gardneriana; Pradosia lactescens; Pouteria bangii; Pouteria gardneri; Pouteria grandiflora; Pouteria peduncularis; Pradosia pedicellata; Pouteria venosa subsp. Amazonica SCHIZAEACEAE Actinostachys pennula; Schizaea elegans SCHOEPFIACEAE Schoepfia brasiliensis; Schoepfia obliquifolia SELAGINELLACEAE Selaginella muscosa; Selaginella sp. SIMAROUBACEAE Simaba ferruginea; Simarouba amara TRIGONIACEAE Trigonia nivea TURNERACEAE Turnera subulata VERBENACEAE Lantana câmara VIOLACEAE Hybanthus calceolaria; Paypayrola blanchetiana VITACEAE Cissus erosa; Cissus verticillata XYRIDACEAE Xyris jupicai LISTA II Compilação da vegetação presente em estudos de florística e fitossociologia para o município de Goiana. FERREIRA e ALVES (2011); NADIA (2009); MASCIMENTO (2006); OLIVEIRA (2006). ACANTHACEAE Aphelandra nuda; Avicennia schaueriana; Conocarpus erectus SIPARUNACEAE Siparuna guianensis AIZOACEAE Sesuvium portulacastrum; Sesuvium sp. SMILACACEAE Smilax syphilitica SOLANACEAE Solanum americanum; Solanum asperum; Solanum paludosum TECTARIACEAE Tectaria incisa; Triplophyllum dicksonioides; Triplophyllum unestum var. funestum; Triplophyllum var. perpilosum THELYPTERIDACEAE Macrothelypteris torresiana; Thelypteris abrupta; Thelypteris biolleyi; Thelypteris hispidula; Thelypteris macrophylla; Thelypteris poiteana; Thelypteris polypodioides; Thelypteris serrata AMARANTHACEAE Blutaparon portulacoides ANACARDIACEAE Anacardium occidentale; Schinus terebinthifolius; Tapirira gianensis; Thyrsodium spruceanum ANNONACEAE Annona pickelli; Guatteria schomburgkiana APOCYNACEAE Fridericia conjugata; Hancornia speciosa; Matelea orthosioides; Tabernaemontana flavicans ARALIACEAE Schefflera morototoni 22

ASTERACEAE Tridax procumbens HELICONIACEAE Heliconia psitacorum BIGNONIACEAE Bignonia corymbosa; Lundia cordata HERNANDIACEAE Sparattanthelium tupiniquinorum BORAGINACEAE Cordia superba; Tournefortia candidula; Verronia multispicata BURMANNIACEAE Burmannia capitata BURSERACEAE Protium heptaphyllum CANNABACEAE Trema micrantha HUMIRIACEAE Sacoglottis mattogrossensis HYPERICACEAE Vismia guianensis LAMINACEAE Vitex rufescens LAURACEAE Ocotea canaliculata; Ocotea fasciculata; Ocotea puberula CECROPIACEAE Cecropia pachystachya LECYTHIDACEAE Eschweilera ovata; Lecythis pisonis CELASTRACEAE Prionostemma asperum CHRYSOBALANACEAE Hirtella racemosa; Licania tomentosa COMBRETACEAE Conocarpus erectus; Laguncularia racemosa CONVOLVULACEAE Bonamia maripoides; Jacquemontia glaucescens; Merremia macrocalyx; Operculina hamiltonii CYPERACEAE Bolboschoenus robustus; Eleocharis acutangula; Remirea maritima DILLENIACEAE Curatella americana; Davilla kunthii EUPHORBIACEAE Chaetocarpus myrsinites; Cnidoscolus urens; Dalechampia coriacea; Dalechampia scandens; Euphorbia hirta; Euphorbia hyssopifolia; Euphorbia prostata; Microstachys coniculata; Pera glabrata; Pogonophora schomburgkiana; Sapium glandulatum; Sapium glandulosum LEGUMINOSAE subfam. CAESALPINIOIDEAE Chamaecrista desvauxii; Chamaecrista eitenorum; Copaifera langsdorffii; Hymenae coubaril; Senna macranthera LEGUMINOSAE subfam. MIMOSOIDEAE Calliandra peckoltii; Inga ingoides; Inga laurina; Inga striata; Mimosa barbigera; Mimosa pseudosepiaria; Mimosa sensitiva; Mimosa somnians; Pithecellobium avaremotemo; Pithecellobium filamentosum; Stryphnodendron pulcherrimum LEGUMINOSAE subfam. PAPILIONOIDEAE Abarema cochliacarpos; Andira fraxinifolia; Apuleia leiocarpa; Bowdichia virgilioides; Centrosema arenarium; Centrosema virginianum; Crotalaria retusa; Dalbergia ecastaphyllum; Desmodium barbatum; Dioclea violacea; Dioclea virgata; Diplotropis purpurea; Indigofera blanchetiana; Indigofera microcarpa; Lonchocarpus obtusus; Macroptilium lathyroides; Pterocarpus rohrii; Sophora tomentosa; Stylosanthes viscosa; Swartzia pickelli; Tephrosia adunca; Tephrosia purpurea; Vigna luteola; Vigna peduncularis; Zornia brasiliensis LOGANIACEAE Spigelia anthelmia; Strychnos parviflora GENTIANACEAE Schultesia guianensis LORANTHACEAE Psittacanthus dichr 23

MALPIGHIACEAE Byrsonima sericea; Stigmaphyllon blanchetii SALICACEAE Casearia arborea MALVACEAE Guazuma ulmifolia; Luehea paniculata; Sida cerradoensis; Sida linifolia; Sida urens; Thespesia populnea; Waltheria indica MELASTOMATACEAE Clidemia biserrata; Clidemia hirta; Miconia albicans MYRTACEAE Calyptranthes dardanoi; Campomanesia dichotoma; Eugenia candolleana; Eugenia dichroma; Eugenia excelsa; Eugenia florida; Eugenia hirta; Eugenia prassina; Eugenia punicifolia; Eugenia umbelliflora; Eugenia umbrosa; Eugenia uniflora; Myrcia bergiana; Myrcia densa; Myrcia ferruginea; Myrcia guianensis; Myrcia racemosa; Myrcia spectabilis; Myrcia splendens; Myrcia sylvatica; Myrcia tomentosa; Myrcia verrucosa; Myrciaria ferruginea; Psidium guajava; Psidium guineense OCHNACEAE Ouratea castaneifolia; Ouratea hexasperma OLACACEAE Habenaria trifida; Oeceoclades maculata ;Polystachya concreta PASSIFLORACEAE Passiflora cincinnata; Passiflora foetida; Passiflora misera; passiflora silvestres POACEAE Echinolaena inflexa; Paspalum sp.; Setaria vulpiseta POLYGALACEAE Bredemeyera laurifolia; Polygala martiana; Securidaca diversifolia POLYGONACEAE Coccoloba lucidula PROTEACEAE Roupala montana RHIZOPHORACEAE Rhizophora mangle RUBIACEAE Alseis pickelii; Borreria verticulata; Cordiera myrcifolia; Diodella apiculata; Genipa americana; Guettarda platypoda; Psychotria capitata; Sabicea grisea; Salzmannia nitida; Tocoyena sellowiana SAPINDACEAE Cupania racemosa; Matayba guianensis; Serjania salzmanniana SAPOTACEAE Pouteria venosa subsp. Amazonica SCHOEPFIACEAE Schoepfia brasiliensis SIMAROUBACEAE Simaba ferrugínea SOLANACEAE Solanum americanum; Solanum asperum; Solanum paludosum TRIGONIACEAE Trigonia nivea TURNERACEAE Turnera subulata VERBENACEAE Lantana camara VIOLACEAE Hybanthus calceolaria VITACEAE Cissus erosa XYRIDACEAE Xyris jupicai Referências ADÃO, N. M. L. A degradação ambiental no Brasil colônia: relatos para reflexões contemporâneas. Educação Ambiental em Ação, Novo Hamburgo, n. 20, v (s/v), p. 1-1, 2007. ALENCAR, P. G. A. M. Efeito de borda na dinâmica do dossel e sub-bosque em um fragmento de floresta atlântica em Igarassu, PE, Brasil. 2010. 53f.: Dissertação (mestrado) - Universidade Federal Rural de Pernambuco. Departamento de Ciência Florestal. Pósgraduação em Ciências Florestais, 2010. ALMEIDA, A.V.; OLIVEIRA, M.A.B. A história da estação ecológica do Tapacurá (São Lourenço da Mata, PE) baseada no 24

relatório de Vasconcelos Sobrinho de 1976. UFRPE. 2009. AMORIM, B. S. Myrtaceae na Floresta Atlântica de terras baixas do Estado de Pernambuco. Recife, 2011. 134 f.: Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Pernambuco. Centro de Ciências Biológicas. Pós-graduação em Biologia Vegetal, 2011. ANDRADE, B. Evolução da Agroindústria do Açúcar em Pernambuco. Revista Pernambucana de Desenvolvimento. Recife, n. (s/n), v (s/v), p. 1-1, 1974. ANDRADE-LIMA, D. Catálogo do herbário da Escola Superior de Agronomia de Tapera (Pernambuco). Bol. Secr. Agric. Recife: n. 17, v. 3/4, p. 241-319, 1950.. Catálogo do herbário da Escola Superior de Agronomia de Tapera (Pernambuco). Bol. Secr. Agric. Recife: n. 18, v. 3/4, p. 35-80, 1951.. Estudos Fitogeográficos de Pernambuco. Recife: Arquivos do Instituto de Pesquisa Agronômica, 1960.. A cana-de-açúcar na Região da Mata Pernambucana: reestruturação produtiva na área canavieira de Pernambuco nas décadas de 80 e 90 impacto ambiental, sócioeconomico e político. Recife: Universitária, 2001. ARAÚJO, D. A. Diversidade de trepadeiras em áreas de floresta atlântica de terras baixas em Pernambuco. Recife, 2009. 118 f.: Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Pernambuco. Centro de Ciências Biológicas. Pós-graduação em Biologia Vegetal, 2009. BRANDÃO, C. F. L. S.; MARANGON, L. C.; FERREIRA, R. L. C.; SILVA, A. C. B. L. Estrutura fitossociológica e classificação sucessional do componente arbóreo em um fragmento de floresta atlântica em Igarassu Pernambuco. Rev. Bras. Ciênc. Agrár. Recife, v.4, n.1, p.55-61, 2009. COSTA, F.A.P. Anais Pernambucanos. Volumes I (1951), III (1952), IV (1952) e V (1953). DUCKE, A.. As leguminosas de Pernambuco e Paraíba. Mem. Inst. Oswaldo Cruz, n. 51: p. 417-461, 1953. FERREIRA, D. M.C.; ALVES, M.V.S. Inventário florístico da RPPN Fazenfa Tabatinga, Goiana-PE. In: XIX CONIC; III CONITI, VI JOIC, 2011, Recife. Anais... Recife: UFPE, 2011, p. 1-4. GALINDO-LEAL, C.; CÂMARA, I.G. Atlantic forest hotspots status: an overview. in Galindo- Leal, C.; Câmara, I.G. (eds.). The Atlantic Forest of South America: biodiversity status, threats, and outlook. Center for Applied Biodiversity Science e Island Press, Washington, D.C., 2003, p. 3-11. GUERRA, T. N. F. Influencia da borda e da topografia sobre a estrutura e fisionomia da vegetação de um remanescente de floresta atlântica, Igarassu, PE, Brasil. 2010. Dissertação (mestrado) - Universidade Federal Rural de Pernambuco. Departamento de Ciência Florestal. Pós-graduação em Ciências Florestais, 2010. MELO, C. L. S. M. S. Efeito de borda sobre a estrutura do componente arbóreo em fragmento de floresta urbana, no município de Paulista-PE. 2012. 69f.: Dissertação (mestrado) - Universidade Federal Rural de Pernambuco. Departamento de Ciência Florestal. Pós-graduação em Ciências Florestais, 2012. NADIA, T. C. L. Fenologia, ecologia da polinização e reprodução de espécies de manguezal, no município de Goiana - PE. Recife, 2009. xiv, 145 folhas : Tese (doutorado) - Universidade Federal de Pernambuco. CCB. Botânica, 2009. NASCMENO, S. M. Distribuição, exposição e ciclagem de nutrientes minerais em cupiúva (Tapirira guianensis Aubl.), em um fragmento no município de Goiana PE. 2006. 115f.: Dissertação (mestrado) - Universidade Federal Rural de Pernambuco. Departamento de Ciência Florestal. Pósgraduação em Ciências Florestais, 2006. OLIVEIRA, E.B. Florística e fitossociologia de mata ciliar na Bacia do Rio Goiana PE. Recife. 2006. 88 f.: Dissertação (mestrado) - Universidade Federal Rural de Pernambuco. Departamento de Ciência Florestal. Pósgraduação em Ciências Florestais, 2006. OLIVEIRA, E. B. MARANGON, L. C. FELICIANO, A. L. P. FERREIRA, R. L. C. RÊGO P. L. Estrutura fitossociológica de um fragmento de mata ciliar, Rio Capibaribe Mirim, Aliança, Pernambuco. Rev. Bras. Ciênc. Agrár. Recife, v.4, n.2, p.167-172, 2009. PIETROBOM, M.R.; VARROS, I.C.L. Pteridoflora do engenho água azul, município de Timbaúba, Pernambuco, Brasil. Rodriguésia. São Paulo, v. 58, n.1, p. 85-94, 2007. 25

RABELO, F. R DE C. Dinâmica da vegetação de um fragmento de mata atlântica nordestina. 2012. 58f.: Dissertação (mestrado) - Universidade Federal Rural de Pernambuco. Departamento de Ciência Florestal. Pósgraduação em Ciências Florestais, 2007. ROCHA, K. D. Estrutura da vegetação arbórea em um fragmento de floresta atlântica em Igarassu, Pernambuco. 2007. 69f.: Dissertação (mestrado) - Universidade Federal Rural de Pernambuco. Departamento de Ciência Florestal. Pós-graduação em Ciências Florestais, 2007. ROCHA, K. D. CHAVES, L. F. C. MARANGON, L. C., SILVA, A. C. B. L. Caracterização da vegetação arbórea adulta em um fragmento de floresta atlântica, Igarassu, PE. Rev. Bras. Ciênc. Agrár. Recife, v.3, n.1, p.35-41, 2008. SILVA, R. K. S. Fitossociologia do componente arbóreo em áreas ciliares e de nascentes de um fragmento e floresta ombrófila densa de terras baixas, em Sirinhaém, Pernambuco. 2009. 81f.: Dissertação (mestrado) - Universidade Federal Rural de Pernambuco. Departamento de Ciência Florestal. Pós-graduação em Ciências Florestais, 2009. SILVA, R. K. S. FELICIANO, A. L. P. MARANGON, L. C. LIMA, R. B. A. Florística e sucessão ecológica da vegetação arbórea em área de nascente de um fragmento de Mata Atlântica, Pernambuco. Rev. Bras. Ciênc. Agrár. Recife, v.5, n.4, p.550-559, 2010. SILVA, W.C. Estudo da regeneração natural de espécies arbóreas em quatro fragmentos de floresta ombrófila densa no município de Catende, Zona da Mata Sul de Pernambuco. 2006. 71 f.: Dissertação (mestrado) - Universidade Federal Rural de Pernambuco. Departamento de Ciência Florestal. Pósgraduação em Ciências Florestais, 2006. TABARELLI, M.; PINTO, L. P.; DA SILVA, J. M. C.; HIROTA, M.; BEDÊ, L. Desafios e oportunidades para a conservação da biodiversidade na Mata Atlântica brasileira. Megadiversidade (Belo Horizonte), Belo Horizonte, v. 1, n. 1, p. 132-138, 2005. TRINDADE, E. M. C. O trabalho nos engenhos. São Paulo: Atual, 1996. VITÓRIA, E. P. Estrutura da vegetação arbórea de dois fragmentos florestais na zona da mata norte de Pernambuco. 2009. 78f.: Dissertação (mestrado) - Universidade Federal Rural de Pernambuco. Departamento de Ciência Florestal. Pós-graduação em Ciências Florestais, 2009. 26