REGULAMENTO DE CAMPOS DE FÉRIAS E OFICINAS DE TRABALHO

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Transcrição:

1. CONSIDERAÇÕES GERAIS O da Paisagem Protegida do Corno de Bico, adiante designado por CEIA, sediado em Chã de Lamas, Vascões, com regulamento próprio, é um equipamento pertencente e da responsabilidade do. Realiza atividades de promoção e organização de Campos de Férias e Oficinas de Trabalho. Entenda-se por Campos de Férias, as iniciativas destinadas exclusivamente a grupos de crianças e jovens, com idades compreendidas entre os 6 e os 18 anos. Desenvolvem-se em regime residencial, nas férias escolares de Verão. Entenda-se por Oficinas de Trabalho, as iniciativas previstas nos Campos de Férias, sempre que incluídas num programa com duração inferior a cinco dias consecutivos ou a cinco horas por dia. Desenvolvem-se regime não residencial, durante as interrupções escolares (Natal, Carnaval e Páscoa), de acordo com o calendário escolar. 2. OBJETIVOS DOS CAMPOS DE FÉRIAS Os seus principais objetivos são a ocupação do período de férias letivas em atividades de sensibilização e animação ambiental que envolvam a realização de atividades educativas, lúdicas, criativas e responsáveis que sensibilizem para diversas temáticas de promoção do desenvolvimento sustentável. Todas as actividades do CEIA partem de princípios como a liberdade de escolha, responsabilidade e respeito. Cada criança/jovem sabe à partida o tipo de atividades que terá à sua disposição em determinados dias ou épocas e têm o direito e o dever de escolher sem no entanto desrespeitar outras opções ou desresponsabilizar-se sobre a opção tomada. Os Campos de Férias e Oficinas de Trabalho têm como objetivos gerais: a) Potenciar o desenvolvimento pleno das crianças e jovens; b) Promover a cooperação, a entreajuda e o espírito de equipa, recorrendo ao sentido de justiça, reciprocidade e solidariedade, numa lógica humanista; c) Fomentar a autonomia, a iniciativa e a criatividade das crianças e jovens, apelando à participação activa nas diferentes actividades; d) Proporcionar o desenvolvimento das competências pessoais e sociais dos participantes, promovendo o seu sentido crítico e de responsabilidade; e) Proporcionar momentos de lazer e divertimento; f) Desenvolver as relações humanas e de solidariedade entre os participantes; g) Sensibilizar os participantes para questões ambientais; h) Cativar e sensibilizar os participantes para atividades culturais; i) Desenvolver capacidades ao nível da expressão plástica, dramática e musical; j) Dar a conhecer locais de importância histórica e cultural; k) Sensibilizar os participantes para a salvaguarda do património histórico e natural de Portugal; 1/10

l) Proporcionar ao participante uma experiência gratificante e intensa em harmonia com a beleza natural, num contexto individual e/ou em grupo; m) Estimular o desenvolvimento integral do ser humano em liberdade, amor, autonomia e paz; n) Estimular o desenvolvimento da capacidade criativa através do contato direto com a Natureza. 3. ENTIDADE PROMOTORA E ORGANIZADORA A Entidade Promotora e Organizadora dos Campos de Férias e Oficinas de Trabalho é o CEIA - da Paisagem Protegida do Corno de Bico, infraestrutura do. CONTACTOS CEIA Chã de Lamas 4940-710 Vascões Telefone: 251780010; Fax: 251780019 Telemóvel: 927401500 Correio eletrónico: ceia@cm-paredes-coura.pt www.cornodebico.pt Largo Visconde de Mozelos, AP 6, 4941-909 Paredes de Coura Telefone: 251780100; Fax: 251780118 Correio eletrónico: contacto@cm-paredes-coura.pt www.cm-paredes-coura.pt São Deveres da Entidade Promotora e Organizadora a) Aprovar o Regulamento Interno; b) Nomear e dispensar o Coordenador do Campo e os Monitores; c) Possuir um livro destinado à formulação de observações e reclamações sobre a qualidade dos serviços e o modo como foram prestados, bem como, quando for o caso, sobre o estado e apresentação das instalações e dos equipamentos; d) Ter organizado e manter disponível, durante todo o período em que decorram as atividades de Férias, um ficheiro atualizado do qual constam os seguintes documentos: d1) Cronograma de atividades; d2) Projeto pedagógico e de animação; d3) Regulamento interno; d4) Lista identificativa dos participantes e respetiva idade; d5) Contatos e declaração de autorização dos pais ou representantes legais dos jovens menores; d6) Apólices dos seguros obrigatórios; d7) Contatos dos centros de saúde, hospitais, autoridades policiais e corporações de bombeiros mais próximos dos locais onde se realizem as actividades; 2/10

d8) Ficha sanitária individual; d9) Identificação do pessoal técnico, documentos comprovativos das respetivas qualificações e declaração que confirme a aptidão física e psíquica para o desempenho das funções, nos termos do n.º 1 do artigo 1.º do Decreto-Lei n.º 242/2009, de 16 de Setembro; d10) Autos de vistoria previstos no artigo 11.º do Decreto-Lei n.º 32/2011, de 7 de Março. São Direitos da Entidade Promotora e Organizadora a) A Entidade Promotora e Organizadora não responde pelo que possa suceder aos participantes fora das Instalações da mesma, nem pelos seus atos. Porém, se estes redundarem em prejuízo da Entidade Promotora e Organizadora, esta reserva-se ao direito de aplicar ao culpado as sanções correspondentes, como se praticadas dentro das instalações; b) A Entidade Promotora e Organizadora não se responsabiliza pelo extravio, roubo ou estrago de quaisquer objetos que não tenham sido explicitamente confiados à guarda da organização. 4. DESTINATÁRIOS Os Campos de Férias do CEIA destinam-se a crianças dos 6 aos 16 anos de idade. O número mínimo de participantes é de 10 elementos e o número máximo é de 30. 5. PROGRAMA DE ACTIVIDADES O CEIA desenvolve os seus Campos de Férias e Oficinas de Trabalhos nas suas instalações e com os recursos materiais e humanos disponíveis. Os participantes dos Campos de Férias e respetivos familiares são recebidos no auditório do Edifício Principal do CEIA para apresentação do programa de atividades, dos monitores e do modo de funcionamento do Campo. A recepção dos participantes nas Oficinas de Trabalho fazse na Casa dos Magistrados, na Vila de Paredes de Coura. Os programas específicos contendo as atividades a desenvolver pelos participantes durante os Campos e/ou Oficinas são facultados aos interessados no ato da inscrição. 6. HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO Campos de Férias: Pequeno-almoço Atividade Almoço Atividade Lanche Atividade Livre Jantar Deitar 09H30 10H00 12H30 14H00 16H30 17H00 19H30 23H00 3/10

Oficinas de Trabalho: Receção Actividade Almoço Atividade Lanche Encerramento 09H00 10h00 12H30 14H00 16H00 18H00 7. ALIMENTAÇÃO Campos de Férias: Pequeno-almoço, almoço, lanche e jantar. Oficinas de Trabalho: Almoço e lanche. CONSTITUIÇÃO Pequeno-almoço: inclui pão, leite, descafeinado/chocolate, chá, doce, manteiga; Almoço ou jantar: inclui sopa, prato, sobremesa (fruta ou doce), broa e água; Lanche: inclui 2 pães, 1 pacote de leite chocolatado ou 1 sumo ou 1 iogurte. As refeições são confecionadas na cozinha do CEIA ou da EB1/JI de Paredes de Coura, sendo servidas na cantina ou em modo volante, quando previsto no programa dos Campos de Férias e Oficinas de Trabalho. A entidade responsável pelo seu fornecimento detém contrato com o Município, o qual tem por objeto o fornecimento de refeições de confeção local cuidadas e de qualidade de acordo com especificações técnicas referidas no caderno de encargos. 8. EQUIPA A equipa dos Campos de Férias e Oficinas de Trabalho é composta por um coordenador e por um ou mais monitores consoante as idades dos participantes e a natureza das atividades. O Coordenador a) É o representante da Entidade Promotora e Organizadora; b) Responde perante a Entidade Promotora e Organizadora; c) É nomeado e dispensado pela Entidade Promotora e Organizadora. São direitos do Coordenador a) Ser respeitado na sua dignidade pessoal; b) Ser informado de todas as atividades a decorrer no campo de férias. São deveres do Coordenador a) Elaborar o cronograma das atividades do campo de férias e acompanhar a sua execução; b) Coordenar a ação do corpo técnico; c) Assegurar a realização do campo de férias no estrito cumprimento do disposto na legislação em vigor e aplicável, bem como do respetivo regulamento interno e conforme o projeto pedagógico e de animação; 4/10

d) Zelar pela prudente utilização dos equipamentos e pela conservação das instalações; e) Manter permanentemente disponível e garantir o acesso da ASAE à informação referida no n.º 1 do artigo 17 do Decreto-Lei n.º 32/2011, de 7 de Março; f) Garantir o cumprimento das normas de saúde, higiene e segurança. Os Monitores a) Os Monitores são indivíduos com idade superior a 18 anos; b) Os Monitores são os funcionários da Entidade Promotora e Organizadora e Voluntários, inscritos na Bolsa Municipal de Voluntariado, com qualificações, vocação, aptidão física e psicológica e motivação adequadas à função; c) Durante o período em que decorrem as atividades do campo de férias é obrigatória a presença de: c1) 1 Monitor para cada 6 participantes com idade inferior a 10 anos; c2) 1 Monitor para cada 10 participantes com idades entre os 10 e os 18 anos. d) Durante o período de repouso do campo de férias é obrigatória a presença de: d1) 1 Monitor para cada 18 participantes com idade inferior a 10 anos; d2) 1 Monitor para cada 25 participantes com idades entre os 10 e os 18 anos. Independentemente das idades é obrigatória, na alínea anterior, a presença mínima de dois monitores. São direitos do monitor a) Ser tratado com lealdade e respeito pela sua pessoa, ideais e bens, e também pelas suas funções; b) Ser informado das críticas e queixas formuladas no âmbito da sua atividade profissional; c) Ser escutado nas suas sugestões e críticas e esclarecido nas suas dúvidas; d) Ser apoiado no exercício das suas funções pelos órgãos e estruturas da Entidade Promocional e Organizadora. São deveres dos monitores a) Acompanhar os participantes durante a execução das atividades de férias, de acordo com o cronograma de atividades; b) Coadjuvar o coordenador do Campo de Férias e Oficinas de Trabalhos na organização das atividades e executar as suas instruções; c) Acompanhar os participantes durante as atividades, prestando-lhe todo o apoio e auxílio de que necessitem; d) Cumprir e assegurar o cumprimento, pelos participantes, das normas de saúde, higiene e segurança; e) Verificar a adequação e as condições de conservação e de segurança dos materiais a utilizar pelos participantes, bem como zelar pela manutenção dessas condições. 5/10

Os monitores têm de acompanhar os participantes durante a execução das atividades dos Campos de Férias e Oficinas de Trabalho, de acordo com o plano de atividades, assim como prestar-lhes a ajuda e apoio de que necessitem. Nos períodos de saída, de repouso e transportes, haverá sempre monitores a acompanhar os participantes. 9 ENQUADRAMENTO TÉCNICO a) É da responsabilidade da Entidade Promotora e Organizadora assegurar o acompanhamento permanente dos jovens, durante todo o período em que decorrem Campos de Férias e Oficinas de Trabalho incluindo os períodos de saída, transporte e repouso, através de pessoal técnico qualificado, incluindo um coordenador responsável pelo funcionamento do Campo de Férias e um ou mais monitores/animadores; b) Os Monitores e Coordenador que irão assegurar os Campos de Férias e as Oficinas de Trabalhos são funcionários do afetos à DUA Divisão de Urbanismo e Ambiente, Serviço de Ambiente e Floresta, e desenvolvem habitualmente a sua atividade profissional no CEIA; c) A seleção de outros Monitores que poderão assegurar os Campos de Férias e as Oficinas de Trabalhos, será efectuada pela Comissão Coordenadora da Entidade Promotora e Organizadora que, divulgará junto dos representantes legais para que antecipadamente possam ser contatados e prestados todos os esclarecimentos necessários. 10 PARTICIPANTES São condições genéricas de admissibilidade as seguintes: a) Ser voluntário para a frequência das atividades; b) Apresentar condições físicas que permitam realizar as atividades constantes no Programa; c) Estar autorizado pelos Pais ou Encarregados de Educação a frequentar os Campos de Férias e Oficinas de Trabalhos; d) Aceitar o Regulamento Interno. São direitos dos participantes a) Ser respeitado na sua dignidade pessoal; b) Ser-lhe facultada, por escrito, informação detalhada acerca da promoção e organização dos Campos de Férias e Oficinas de Trabalhos; c) Ser respeitado na confidencialidade dos elementos da sua ficha de inscrição; d) Ser pronta e adequadamente assistido em caso de acidente ou doença súbita; e) Poderem ser portadores de telemóveis, e utilizá-los nos locais e horários apropriados de acordo com as orientações do Coordenador e dos Monitores: e1) Os períodos recomendados para a utilização de telemóveis são o período antes do pequeno-almoço, entre as 8h30 e as 9h00 e após o jantar, entre as 20h30 e as 21h30. 6/10

f) Conhecer o Regulamento Interno. São deveres dos participantes a) Informar, por escrito, a entidade organizadora, de quaisquer condicionantes que existam, nomeadamente quanto a necessidades de alimentação específica ou cuidados especiais de saúde a observar; b) Ser assíduo, pontual e responsável no cumprimento de horários e das tarefas que lhe forem atribuídas; c) Deter para sua utilização pessoal o seguinte equipamento mínimo (a lista de material específico será facultada antes do início de cada Campo de Férias e Oficinas de Trabalho): c1) Muda de roupa diária; c2) Artigos de higiene pessoal; c3) Botas de campo, sapatos de desporto (sapatilhas); c4) Chapéu; c5) Impermeável; c6) Blusão; c7) Mochila; c8) Material Sazonal: c8.1) Verão - Protetor solar e fato/calções de banho, toalha de praia, chinelos e touca de piscina; c8.2) Inverno - Roupa quente e confortável, luvas, gorros, cachecol e meias grossas; d) Seguir as orientações do pessoal técnico; e) Respeitar a dignidade e função de qualquer elemento dos Campos de Férias e Oficinas de Trabalhos, mantendo com todos um trato correto e respeitoso; f) Contribuir para a harmonia da convivência e para a plena integração de todos os colegas nos Campos de Férias e Oficinas de Trabalhos; g) Participar nas atividades lúdicas ou formativas nos Campos de Férias e Oficinas de Trabalhos; h) Comparecer com todo o material necessário para as atividades; i) Não abandonar os Campos de Férias e Oficinas de Trabalhos sem a devida autorização escrita dos pais ou encarregados de educação e confirmada pelo Coordenador das Atividades; j) Não permanecer nos espaços que não sejam os que lhe estão destinados; k) Zelar pela preservação, conservação e asseio dos espaços das Férias, nomeadamente no que diz respeito a instalações, material, mobiliário e espaços verdes, fazendo uso adequado dos mesmos; l) Respeitar a propriedade dos bens de todos os membros das Férias; 7/10

m) Responsabilizar-se pela reparação dos danos causados aos colegas ou à Entidade Promotora nas suas instalações, equipamentos ou bens, ou pela substituição dos mesmos; n) Não possuir e não consumir substâncias aditivas, em particular drogas, tabaco ou bebidas alcoólicas, nem promover qualquer forma de tráfico, facilitação e consumo das mesmas; o) Não transportar quaisquer materiais, instrumentos ou engenhos passíveis de, objetivamente causarem danos físicos ao próprio ou a terceiros, nomeadamente armas de qualquer espécie; p) Não deter ou utilizar jogos vídeo ou quaisquer outros de natureza eletrónica; q) Não trazer comida para o campo de férias; r) Não introduzir nos Campos de Férias e Oficinas de Trabalhos, animais de estimação de qualquer espécie, sem prévia autorização; s) Evitar ser portadores de objetos de valor ou de avultadas quantias em dinheiro; t) Não praticar qualquer ato ilícito; u) Conhecer o Regulamento Interno e cumpri-lo. 11 MEDIDAS PEDAGÓGICAS São objeto de Medidas Pedagógicas os seguintes comportamentos: a) Qualquer ação física ou verbal: b) Que não cumpra com o regulamento interno; c) Que seja ilegal; d) Que perturbe a harmonia dos Campos de Férias e Oficinas de Trabalhos. e) O comportamento dos participantes que traduza incumprimento do dever é passível da aplicação de uma das seguintes Medidas Pedagógicas, de acordo com a frequência ou a gravidade da ocorrência: f) Advertência oral; g) Suspensão da frequência de atividade; h) Afastamento temporário Atividades. i) As Medidas Pedagógicas são aplicadas por qualquer elemento da equipa de monitores sob a orientação do Coordenador. 12 PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO DOS PARTICIPANTES São direitos dos pais ou encarregados de educação a) Ter acesso a informação detalhada acerca: a1) A identificação da entidade organizadora e meios de contato; a2) O projecto pedagógico e de animação; a3) O regulamento interno; a4) O cronograma das atividades do campo de férias; 8/10

a5) O seguro; a6) O local da realização do campo de férias; a7) O número de registo da entidade; a8) Informação sobre o seu educando, embora se recomende que: b1) Os encarregados de educação não visitem os participantes no período de duração das Atividades de Férias; b2) Em todas as situações, que não emergências, o período de visitas decorra entre as 17h00 e as 19h00, devendo a visita ser anunciada com o mínimo de 24 horas de antecedência. São deveres dos pais ou encarregados de educação a) Respeitar o Regulamento Interno; b) Respeitar o exercício das competências técnico profissionais do pessoal do Campo de Férias; c) Responsabilizar-se pelo cumprimento do dever de assiduidade e pontualidade dos seus educandos; d) Comparecer nas instalações quando solicitado; e) Apresentar os documentos necessários para efetivar a inscrição relativa ao(s) seu(s) educando(s). 13 ASSISTÊNCIA MÉDICA Como assistência médica entendem-se as atuações de prevenção, atividades realizadas com material e equipamento de primeiros socorros, qualquer tratamento simples realizado por um monitor socorrista, bem como o transporte a Centro de Saúde ou Hospital. Cada participante será abrangido por um seguro de acidentes pessoais e de responsabilidade civil de acordo com a lei em vigor. Em caso de necessidade de assistência médica ou medicamentosa, os monitores responsáveis tomarão as providências necessárias. Caso se verifique que o participante carece de cuidados médicos, o mesmo será acompanhado ao Hospital ou Centro de Saúde. Se no início da atividade o participante estiver a fazer alguma medicação que não deve interromper, o Encarregado de Educação deverá indicar na embalagem o nome do participante e todas as indicações necessárias à administração do medicamento, devendo o coordenador ser informado. Nenhum outro tipo de medicamento deverá ser levado pelos participantes. O Encarregado de Educação deverá fornecer à Organização toda a informação relativa ao estado de saúde do seu educando que possa revelar-se importante para a sua participação nas atividades. 9/10

14 INSCRIÇÕES E DOCUMENTAÇÃO a) Contactar o CEIA ou o, através do telefone ou correio eletrónico, para se certificar das possibilidades de resposta a cada situação, e a possibilidade de realizar o pedido de pré-reserva; b) Para confirmar a pré-reserva indicada na alínea anterior deve efectuar-se o pagamento da totalidade do valor estipulado e entregar os documentos da alínea d); c) No caso das Oficinas de Trabalhos a inscrição pode ser feita de acordo com o número de dias que considerar mais interessantes; d) Documentos necessários: d1) Ficha de inscrição e termo de responsabilidade devidamente preenchido e assinado pelo representante legal; d2) Fotocópia do boletim de vacinas atualizado; d3) Fotocópia do cartão de utente do participante (ex.: SNS Serviço Nacional de Saúde); d4) Ficha médica devidamente preenchida pelo representante legal ou pelo médico assistente, caso o participante tome medicação ou sofra de alguma patologia clínica. 15 PAGAMENTO a) No ato de inscrição o representante legal do interessado deve efectuar o pagamento do valor total da inscrição. A inscrição terá de ser efectuada até 10 dias úteis antes do início da actividade; b) Em caso de desistência, até 5 dias úteis antes do início da actividade, o CEIA reembolsará da totalidade do pagamento efectuado. Após este prazo o valor pago não será reembolsado; c) O CEIA poderá cancelar a realização das atividades, por razões de força maior, até oito dias antes do início das mesmas, devendo devolver na íntegra o valor adiantado por cada interessado. 16. LIVRO DE RECLAMAÇÕES O CEIA, possui um livro de reclamações destinado à formulação de observações e reclamações sobre a qualidade dos serviços e o modo como foram prestados, bem como, quando for o caso sobre o estado e a apresentação das instalações e dos equipamentos. 10/10