RELATÓRIO DO INQUÉRITO À HABITAÇÃO Foram entregues 328 inquéritos dos quais foram validados 309. Os inquéritos validados possuem a seguinte distribuição: Famílias com menos de 5 anos 10 Famílias entre 6 e 10 anos - 63 Famílias entre 11 e 20 anos - 172 Famílias com mais de 21 anos - 64 Se tivermos em conta as casas actualmente habitadas pelas famílias quanto à distribuição geográfica os resultados são provenientes dos seguintes concelhos: CONCELHO Nº Respostas Alenquer 1 Almada 2 Amadora 2 Batalha 1 Beja 2 Braga 2 Caldas da Rainha 1 Caminha 1 Cantanhede 1 Cascais 8 Coimbra 5 Évora 3 Famalicão 1 Faro 1 Funchal 1 Gondomar 1 Ílhavo 1 Lagos 1 Lisboa 29 Loures 6 Mafra 1 Mangualde 1 Matosinhos 2 Miranda do Corvo 1 Moura 1 Odivelas 1 Oeiras 14 Palmela 2 Pombal 1 Ponta Delgada 1
Portimão 1 Porto 4 S. Pedro do Sul 1 Seixal 1 Setúbal 4 Sintra 5 Torres Novas 1 Torres Vedras 2 Viana do Castelo 1 Vidigueira 1 Vila do Conde 1 Vila Nova de Gaia 1 O maior número de respostas obtidas é de famílias que residem no concelho de Lisboa, seguindo-se Oeiras, Cascais, Loures, Coimbra, Sintra e Porto. Dos inquéritos recebidos a área média das casas que os sócios actualmente habitam é de 195 m2. Relativamente ao número de assoalhadas é esta a distribuição: Nº ASSOALHADAS Nº FAMÍLIAS 2 1 3 14 4 79 5 77 6 51 7 28 8 27 9 9 10 4 11 2 12 2 13 1 (13 famílias não responderam quantas assoalhadas têm em casa) Das 309 casas, 166 são novas e 135 usadas, das restantes 8 não foi obtida resposta. À pergunta sobre qual o tipo de localização das respostas obtidas temos que 158 se situam em tecido urbano, 50 na periferia de uma cidade e 30 em zona rural. Quanto às formas de aquisição da casa temos o seguinte panorama: Nº FAMÍLIAS TIPO OBSERVAÇÕES AQUISIÇÃO 16 Alugada 1 Alugada E depois comprada
243 Comprada 1 Comprada Metade oferecida 11 Doada 1 Doada Parcialmente 22 Outro Construída 2 Outro Construída pelo próprio 1 Outro Permuta 1 Outro Emprestada 1 Outro Família 1 Outro Propriedade dos Pais 5 Outro Não especificaram 3 Não responderam Como forma de pagamento da aquisição a mais mencionada foi a do recurso ao crédito (237), 25 compraram a casa a pronto e 47 não responderam. Quanto à distribuição das percentagens de financiamento utilizadas obtivemos a seguinte distribuição: Nº FAMÍLIAS Percentagem Financiamento (%) 1 10 3 25 1 27 4 30 1 33 1 35 9 40 1 45 1 49 40 50 1 55 19 60 3 65 1 66 1 67 17 70 5 75 24 80 4 85 20 90 1 95 31 100 Quanto às razões invocadas para a escolha daquela habitação, o preço foi a razão mais vezes invocada, seguindo-se a proximidade da Creche/Escola dos filhos: Preço 134
Proximidade Creche/Escola Filhos 132 Proximidade do Trabalho 120 Proximidade Família 111 Das outras razões invocadas para a escolha do local as mais referidas são as condições adequadas para a criação de uma família (existência de parques, jardins e zonas de lazer), a segurança e a oportunidade. Existem ainda várias situações em que a escolha foi ditada por uma oferta da casa ou de um terreno, ou ainda por doação. O número médio de kms diários que estas famílias realizam nos percursos relacionados com o trabalho e acompanhamento dos filhos é de 36Km: Nº KMS DIÁRIOS Nº FAMÍLIAS Menos de 10 57 Entre 10 e 20 50 Entre 20 e 30 47 Entre 30 e 40 31 Entre 40 e 50 33 Entre 50 e 60 21 Entre 60 e 70 21 Entre 70 e 80 9 Mais de 80 58 É significativo que quase 20% destas famílias tenham que fazer mais de 80 kms diários nestas tarefas. Quanto ao peso que as despesas com a habitação têm no rendimento da família obtivemos a seguinte distribuição: % dos gastos com habitação no rendimento Nº FAMÍLIAS Menos de 20 108 Entre 20 e 30 45 Entre 30 e 40 37 Mais de 40% 20 Obtivemos distribuição idêntica no peso das despesas com os filhos no rendimento da família: % das despesas com os filhos no rendimento Nº FAMÍLIAS Menos de 20 107 Entre 20 e 30 53 Entre 30 e 40 35 Mais de 40% 25
Relativamente aos gastos com os filhos várias famílias referiram ter quantificado apenas os gastos com educação e saúde que são aqueles que mais facilmente são quantificáveis como se referindo apenas aos filhos. Muitas das famílias que não responderam, quer aos gastos com a habitação, quer com os filhos, mencionaram ter tido dificuldade em quantificá-los. De todas as famílias que responderam 232 ainda estão neste momento a pagar crédito à habitação. Perguntadas sobre quais as consequências para a sua família da subida das taxas de juro obtivemos as seguintes respostas: Diminuímos gastos supérfluos 162 Renegociámos pagamento prestação 68 Diminuímos gastos essenciais 43 Suspendemos pagamento prestação 3 Diminuímos poupança 3 Não fizemos férias 3 Tivemos que mudar de habitação 2 Mudar filhos de escola 1 Perguntados sobre se precisam neste momento de mudar de casa 95 famílias (cerca de 30%) responderam que sim, sendo que 65 famílias mencionaram ser o tamanho da casa a razão porque necessitam de mudar. Foram ainda mencionadas as razões de local distante, necessidade de reduzir custos com a habitação e a necessidade de ter casa própria. De todas as famílias que disseram ter necessidade de mudar de casa apenas 18 (5%) vão efectivamente mudar. Sobre as razões indicadas porque estando a precisar de mudar de casa não o vão fazer por enquanto, foram referidos: Custo 66 Dificuldade em encontrar casa à dimensão da família 24 Dificuldade em encontrar casa no local pretendido 23 Crédito não aprovado nas condições solicitadas 5 Receio do IMI 1