CONSELHO ESTADUAL DO IDOSO DE SANTA CATARINA MODELO PARA IMPLANTAÇÃO DE CONSELHO MUNICIPAL DO IDOSO



Documentos relacionados
LEI N 1.892/2008 Dá nova redação a Lei nº 1.580/2004

Art. 2º Ao Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional - CONSEA-SC - compete:

DECRETO Nº , DE 23 DE JANEIRO DE 2015

Art. 2º Compete ao Conselho Estadual do Idoso:

REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO MUNICIPAL DO IDOSO CAPÍTULO I DA DENOMINAÇÃO, SEDE, DURAÇÃO E FINALIDADE

Lei N. 391/2007 Wanderlândia 14 de Março de 2007.

FORUM PERMANENTE DA AGENDA 21 LOCAL DE SAQUAREMA REGIMENTO INTERNO. CAPITULO 1-Da natureza, sede, finalidade, princípios e atribuições:

CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS

Prefeitura Municipal de Porto Alegre

Faço saber, que a Câmara Municipal de Mangueirinha, Estado do Paraná aprovou e eu, ALBARI GUIMORVAM FONSECA DOS SANTOS, sanciono a seguinte lei:

LEI Nº 982 DE 16 DE MAIO DE 2013.

CAPÍTULO III DA REESTRUTURAÇÃO

DISPÕE SOBRE A CRIAÇÃO DO CONSELHO DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR CAE DO MUNICÍPIO NOS TERMOS DA MEDIDA PROVISÓRIA , DE 02 DE

PROPOSTA DE PROJETO DE LEI

PROJETO DE LEI Nº 040/2015, de 22 de setembro de CAPITULO I Das Disposições Preliminares

LEI MUNICIPAL Nº 3.486/2005

REGIMENTO INTERNO CAPÍTULO I DOS PRINCÍPIOS

A CÂMARA MUNICIPAL DE TRÊS RIOS DECRETA E EU SANCIONO A SEGUINTE LEI:

REVOGADA PELA LEI Nº 1.593, DE 21 DE NOVEMBRO DE Cria o Conselho Municipal de Enfrentamento às Drogas, e dá outras providências.

LEI N 588, DE 27 DE SETEMBRO DE 2011.

REGIMENTO DO FÓRUM ESTADUAL PERMANENTE DE APOIO À FORMAÇÃO DOCENTE GOIÁS (FORPROF-GO)

Regimento Interno da Comissão de Avaliação e Gestão de Projetos de Pesquisa e Inovação - CAGPPI

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL PREFEITURA MUNICIPAL DE CANOAS

EDITAL DE COMPOSIÇÃO DO COMITÊ GESTOR DO PROGRAMA MUNICIPAL DE PAGAMENTO POR SERVIÇOS AMBIENTAIS

CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO REGIMENTO INTERNO

Fundo Setorial de Petróleo e Gás Natural Comitê Gestor REGIMENTO INTERNO

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE INDAIATUBA

PREFEITURA MUNICIPAL DE POUSO REDONDO CNPJ / Rua Antonio Carlos Thiesen, Pouso Redondo Santa Catarina

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

DO CONSELHO MUNICIPAL DE DIREITOS DO IDOSO. Art. 2º. Compete ao Conselho Municipal de Direitos do Idoso:

LEI Nº. 430 DE 15 DE ABRIL DE 2010

SECRETARIA DE ESTADO DE ESPORTES E DA JUVENTUDE SUBSECRETARIA DA JUVENTUDE

REGULAMENTO DA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO DA FACULDADE FRUTAL FAF TÍTULO I DO REGULAMENTO E DO ÓRGÃO

CONSELHO DE GESTORES MUNICIPAIS DE CULTURA DE SANTA CATARINA CONGESC

Este texto não substitui o original publicado no Diário Oficial, de 07/07/2011

CERTIDÃO Certifico e dou fé que esta Lei foi publicada no placard do Município no dia / /

PROJETO DE LEI Nº /2015

JOSÉ ALVORI DA SILVA KUHN PREFEITO MUNICIPAL DE MORMAÇO, Estado do Rio Grande do Sul.

REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO FISCAL DO FUNDO DE APOSENTADORIA E PENSÃO DO SERVIDOR- FAPS

ESTADO DO MARANHAO PREFEITURA MUNICIPAL DE ALTO ALEGRE DO PINDARÉ GABINETE DO PREFEITO CAPÍTULO I DA FINALIDADE

Prefeitura Municipal de Nova Mutum

LEI MUNICIPAL Nº 428/2014

PROJETO DE LEI Nº 14/2016 DISPÕE SOBRE A CRIAÇÃO DO CONSELHO MUNICIPAL DE PARTICIPAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA COMUNIDADE NEGRA CAPÍTULO I

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA REDAÇÃO FINAL PROJETO DE LEI Nº D, DE O CONGRESSO NACIONAL decreta:

PROPOSTA DE PROJETO DE LEI

REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO URBANO CAPÍTULO I DA NATUREZA, COMPOSIÇÃO E ORGANIZAÇÃO

REGIMENTO DO CONSELHO CONSULTIVO DO AUDIOVISUAL DE PERNAMBUCO

PREFEITURA MUNICIPAL DE TEIXEIRA DE FREITAS ESTADO DA BAHIA

RESOLUÇÃO Nº 021/2007 DO CONSELHO SUPERIOR DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS UNIFAL-MG

Prefeitura Municipal de São João del-rei

FÓRUM REGIONAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL DO ALTO VALE DO ITAJAÍ RIO DO SUL SC 2015 CARTA DE PRINCÍPIOS

O GOVERNADOR DO ESTADO DO ACRE TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

CONSELHO MUNICIPAL DE POLÍTICAS CULTURAIS REGIMENTO INTERNO CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Comitê de Articulação Federativa Regimento Interno

COLEGIADO DE FISCAIS DE TRIBUTOS, AUDITORES FISCAIS E TÉCNICOS DA TRIBUTAÇÃO DA AMOSC REGIMENTO INTERNO

CAPÍTULO I DA FINALIDADE BÁSICA DO CONSELHO

Faço saber que a Câmara Municipal de Mangueirinha, Estado do Paraná aprovou e eu, ALBARI GUIMORVAM FONSECA DOS SANTOS, sanciono a seguinte lei:

CAPÍTULO I DA FINALIDADE

Modelo - Projeto de Lei Municipal de criação do Conselho Municipal do Idoso

MODELO. Anteprojeto de lei para criação do Conselho Municipal do FUNDEB. Lei Municipal nº, de de de 2007

ESTADO DE MATO GROSSO CAMARA MUNICIPAL DE RONDONÓPOLIS Gabinete do Vereador Rodrigo da Zaeli

REGIMENTO DA ESCOLA DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

REGIMENTO INTERNO CAPÍTULO I DA DENOMINAÇÃO, NATUREZA, SEDE E DURAÇÃO

REGIMENTO INTERNO DO FÓRUM ESTADUAL PERMANENTE DE APOIO À FORMAÇÃO DOCENTE DO ESTADO DO AMAPÁ TITULO I DA NATUREZA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO RESOLUÇÃO Nº 21/2007

CME BOA VISTA ESTADO DE RORAIMA PREFEITURA MUNIPAL DE BOA VISTA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

Marcones Libório de Sá Prefeito

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Gabinete de Consultoria Legislativa

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE - FURG SECRETARIA EXECUTIVA DOS CONSELHOS

o artigo 13, VIII do Estatuto da UEPG;

LEI Nº 2.998/2007 CAPÍTULO I DA COMPOSIÇÃO

CÂMARA MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO Nº Despacho A CÂMARA MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO DECRETA:

Art. 1º Fica aprovado, na forma do Anexo, o Regimento Interno do Conselho Nacional de Arquivos - CONARQ. JOSÉ EDUARDO CARDOZO ANEXO

LEI Nº 2.699, DE 8 DE SETEMBRO DE 2014.

REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO FISCAL DA FAPERN

Novas Regras Básicas para Estrutura e Funcionamento do FBEI

PREFEITURA MUNICIPAL DE NEPOMUCENO

FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI ÍTALO BOLOGNA - FATECIB REGIMENTO COLEGIADO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL

2. Princípios fundamentais. 3. Objetivos

PORTARIA Nº 45, DE 28 DE ABRIL DE 2010.

LEI MUNICIPAL Nº 111/2001, de 29 de Novembro de 2001.

REGULAMENTO DOS COLEGIADOS DE CURSO CAPITULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

PORTARIA Nº 43, DE 28 DE ABRIL DE 2010.

CÂMARA MUNICIPAL DE HORTOLÂNDIA

CÂMARA MUNICIPAL DE INDAIATUBA

SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE SÃO TIAGO-MG CADASTRO NACIONAL DE ESTABELECIMENTO DE SAÚDE:

DELIBERAÇÃO CONSEP Nº 368/2002

DECRETO MUNICIPAL N O 2462/2015 Data: 28 de maio de 2015

REGIMENTO INTERNO DO FÓRUM NACIONAL DE PREVENÇÃO E ERRADICAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL CAPÍTULO I DA FINALIDADE

Of. nº 387/GP. Paço dos Açorianos, 13 de abril de Senhora Presidente:

CAPÍTULO I DA NATUREZA, FINALIDADE, CONSTITUIÇÃO E COMPOSIÇÃO DO CONSELHO

REGULAMENTO DO CONSELHO DEPARTAMENTAL

MUNICÍPIO DE CRUZEIRO DO SUL - ACRE GABINETE DO PREFEITO MEDIDA PROVISÓRIA N 002/2013, DE 14 DE MARÇO DE 2013.

Estado de Santa Catarina CÂMARA MUNICIPAL DE PALHOÇA Setor de Expediente

REGIMENTO INTERNO DO FÓRUM ESTADUAL DE PREVENÇÃO E ERRADICAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL

PROJETO DE REGULAMENTO DO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO NOTA JUSTIFICATIVA

Cadastro Organizacional/PMS CMI/SETAD CONSELHO MUNICIPAL DO IDOSO - CMI

CONSELHO DE ÓRGÃOS MUNICIPAIS INTEGRADOS AO SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO (COMITRA) REGIMENTO INTERNO

CONSIDERANDO a realização da VI Plenária de Conselhos de Saúde do Estado do Amazonas, nos dias 06 e 07 de junho de 2013;

ESTADO DE SERGIPE PODER EXECUTIVO Governo do Município de Tobias Barreto

Transcrição:

CONSELHO ESTADUAL DO IDOSO DE SANTA CATARINA MODELO PARA IMPLANTAÇÃO DE CONSELHO MUNICIPAL DO IDOSO

CONSELHO ESTADUAL DO IDOSO DE SANTA CATARINA CEI/SC COMISSÃO REGIONAL DO IDOSO DE ROTEIRO PARA IMPLANTAÇÃO DO CONSELHO MUNICIPAL DO IDOSO I APRESENTAÇÃO Com o objetivo de informar, estimular e orientar os Municípios interessados na criação do Conselho Municipal do Idoso é que elaboramos esta proposta, que servirá de subsídios para estudos, reflexão e debates e em ação conjunto com as Organizações Governamentais e Não Governamentais para a implantação da Política do Idoso no Município. Recomendamos que os conteúdos trabalhados sejam observados de acordo com a realidade e necessidade do Município e com base nos princípios constitucionais e nas leis que regulamentam o atendimento do Idoso a nível federal e estadual. Enfatizamos a importância da participação do Idoso neste processo, na perspectiva de reconhecimento de sua cidadania e valorização como ser capaz de produzir e colaborar na construção de uma sociedade integrada. Neste sentido, é importante sensibilizar as lideranças políticas e sociais do Município para garantir a efetivação da Política Nacional do Idoso através da Criação do Conselho Municipal do Idoso. II LEVANTAMENTO DE ORGANIZAÇÕES GOVERNAMENTAIS E NÃO GOVERNAMENTAIS DO MUNICÍPIO, listando nome da Organização, Endereço e Responsável, para a realização do I Encontro: 1- ORGANIZAÇÕES GOVERNAMENTAIS que poderão ser convidadas para o 1º Encontro, nas esferas Federal, Estadual e Municipal. a) Esfera Federal: listar, envolver e convidar todas as organizações e representações federais sediadas no município e que tenham envolvimento com o idoso. b) Esfera Estadual: listar, envolver e convidar todas as organizações e representações estaduais sediadas no município e que tenham envolvimento com o idoso. c) Esfera Municipal: listar, envolver e convidar todas as organizações OGs e ONGs do Município. 2- ORGANIZAÇÕES NÃO GOVERNAMENTAIS que poderão ser convidadas:

a) Sindicatos Patronais da Indústria, Comércio, Agricultura, Transportes e Serviços (Categorias Econômicas); b) Sindicatos de Trabalhadores na Indústria, Comércio, Agricultura, Transportes e Serviços (Categorias profissionais); c) Outros Sindicatos e entidades representativas de categorias específicas; d) Igrejas Pastorais (todos os credos religiosos); e) Clubes de Serviços (Rotary, Lyons, etc); f) Entidades que atuam com Idosos; g) Conselhos Comunitários; h) Grupos de Idosos; i)rádios, TV e Jornais (imprensa falada, escrita e televisiva). III REALIZAÇÃO DO I ENCONTRO - POLÍTICA DO IDOSO - NO MUNICÍPIO, com as Organizações Governamentais OG' s e Não Governamentais ONG's - para conhecimento, estudo e discussão da Política Nacional, Estadual e Municipal do Idoso. 1- OBJETIVO DO ENCONTRO : Informar, estimular e orientar as OG's e ONG' s para a criação, implantação e funcionamento do conselho Municipal do Idoso em ação integrada governo e sociedade civil organizada. 2- AGENDA DO ENCONTRO (sugestões) Apresentação dos participantes; Finalidade do encontro (interpretação dos objetivos); Palestra sobre a Política dos direitos do Idoso (atendimento ao idoso a nível Nacional, Estadual e Municipal). Disponibilidade de representantes do CEI/SC, comissões Regionais do Idoso ou profissionais com conhecimento sobre o tema (envolvimento das Universidades); Debate sobre o Conselho Municipal do Idoso; Criação da Comissão Provisória para a criação do Conselho Municipal do Idoso / CMI; Atribuições da Comissão Provisória: - organizar a documentação necessária para a criação do CMI; - articular-se com o CEI/SC, através da Comissão Regional do Idoso e Prefeitura para a elaboração do Projeto de Lei que cria o conselho e a proposta de Regimento Interno; - articular-se com o Prefeito Municipal e Câmara dos Vereadores para o encaminhamento e aprovação da Lei que cria o CMI; - articular-se, após a criação do Conselho, com as ONG's para a realização do Fórum Municipal das ONG's, a ser convocado pelo Prefeito Municipal para a escolha das Entidades - ONG's (titulares e suplentes) que,

posteriormente devem integrar o CMI; - elaborar o quadro de Conselheiros, titulares e suplentes, por órgãos de OG's e ONG's a serem empossados como Conselheiros na forma da legislação vigente (Lei nº ); - atender às demais necessidades até a posse dos Conselheiros e eleição da diretoria do CMI. IV DA ELABORAÇÃO E ENCAMINHAMENTO DO PROJETO DE LEI QUE CRIA O CMI O CEI/SC, no propósito de contribuir para que o Idoso tenha o seu Conselho Municipal criado e funcionando na defesa de seus direitos, está oferecendo um Modelo de Projeto de Lei que dispõe sobre a criação do Conselho do Idoso CMI e dá outras providências. Concluído o Projeto de Lei, o mesmo, antes de ser enviado a Câmara de Vereadores, deverá ser examinado pela assessoria jurídica da Prefeitura Municipal. Aprovada e sancionada a Lei, o município passa a ter o seu Conselho Municipal do Idoso CMI. Os Conselheiros representantes dos órgãos governamentais serão indicados pelo Prefeito e os Conselheiros dos órgãos não governamentais pelo FÓRUM. Todos os Conselheiros serão designados por ato do Chefe do Poder Executivo e empossados pelo Prefeito Municipal. Para facilitar o trabalho dos Idosos, das OG's e ONG's envolvidas no atendimento e defesa dos Direitos do Idoso, e especialmente do Município, segue MODELO DE PROPOSTA DE PROJETO DE LEI QUE DISPÕE SOBRE A CRIAÇÃO DO CONSELHO MUNICIPAL DO IDOSO CMI. V ANEXOS Anexo I Minuta de Ofício Anexo II Cronograma de reuniões dos Municípios integrantes da Comissão Regional do Idoso Anexo III - relação dos Municípios integrantes da Comissão Regional do Idoso Anexo IV Organograma Criação dos Conselhos Municipais do Idoso Anexo V Considerações especiais

MODELO DE PROPOSTA DE PROJETO DE LEI QUE CRIA O CONSELHO MUNICIPAL DO IDOSO PROJETO DE LEI Nº Prefeito Municipal, no uso de suas atribuições legais e regimentais e especialmente tendo em vista o disposto na Lei Federal nº 8842, de 04/01/94. Faço saber que Câmara de Vereadores aprovou e eu sanciono a seguinte lei: Art. 1º Fica criado o Conselho Municipal do idoso CMI, como órgão deliberativo, consultivo e controlador das ações, em todos os níveis, dirigidas à proteção e à defesa dos direitos do idoso. Parágrafo Único. O Conselho Municipal do idoso CMI, como órgão pertencente à estrutura organizacional do Poder Executivo, fica vinculado à Secretaria Municipal (responsável pela coordenação e articulação da política municipal do idoso). Art. 2º Compete ao Conselho Municipal do Idoso: I elaborar e aprovar seu regimento interno; II formular, acompanhar e fiscalizar a política do idoso, a partir de estudos e pesquisas; III participar da elaboração do diagnóstico social do Município e aprovar o Plano Integrado Municipal do Idoso, garantindo o atendimento integral ao idoso; IV aprovar programas e projetos de acordo com a Política do Idoso em articulação com os Planos Setoriais; V orientar, fiscalizar e avaliar a aplicação dos recursos orçamentários do Fundo Municipal de Assistência Social, conforme prevê o art. 8º, V da Lei Federal nº 8.842/94; VI zelar pela efetiva descentralização político-administrativa e pela coparticipação de organizações representativas dos idosos na formulação de Políticas, Planos, Programas e Projetos de Atendimento ao Idoso; VII atuar na definição de alternativas de atenção à saúde do idoso nas redes pública e privada conveniada de serviços ambulatoriais e hospitalares com atendimento integral; VIII acompanhar, controlar e avaliar a execução de convênios e contratos das Entidades Públicas com Entidades privadas filantrópicas, onde forem aplicados recursos públicos governamentais do Município, Estado e União; IX propor medidas que assegurem o exercício dos direitos do Idoso; X propor aos órgãos das administração pública municipal a inclusão de recursos financeiros na proposta orçamentária destinada a execução da Política do Idoso; XI acompanhar e fiscalizar a aplicação dos recursos financeiros nas diversas áreas, destinados à execução da Política Municipal do Idoso; XII oportunizar processos de conscientização da sociedade em geral, com vistas a valorização do Idoso;

XIII articular a integração de entidades governamentais e não-governamentais que atua na área do idoso. Art. 3º O Conselho Municipal do Idoso CMI, é composto de 10 conselheiros titulares e seus respectivos suplentes, os quais apresentam paritariamente instituições governamentais e não governamentais, sendo: I Um representante da Secretaria da Assistência Social; II Um representante da Secretaria da Saúde; III Um representante da Secretaria da Educação; IV Um representante da Secretaria de Esporte e cultura; V- Um representante da Secretaria de Agricultura VI Cinco representantes dos Órgãos não governamentais, eleitos em Fórum próprio, sendo um idoso indicado por entidades do meio rural, um idoso indicado por entidades do meio urbano, um idoso indicado dentre entidades ou grupos de idosos, um representante das entidades prestadoras de serviços 1, um representante dos trabalhadores na área do idoso 2 e um representante de serviços e organizações de Assistência Social 3. Art. 4º Os representantes das Organizações Governamentais serão indicados, na condição de titular e suplente, pelos seus Órgãos de origem. Art. 5º As organizações não governamentais serão eleitas, bienalmente, titulares e suplentes, em Fórum especialmente convocado para este fim pelo Prefeito Municipal com 30 (trinta) dias de antecedência, observando-se a representação dos diversos segmentos, de acordo com os critérios citados no item II, do artigo 3º, sob fiscalização do Ministério Público Estadual. Parágrafo Único. As organizações não governamentais eleitas terão prazo de 10 (dez) dias para indicar seus representantes titular e suplente, e não o fazendo serão substituídas por organização suplente, pela ordem de votação. Art. 6º Os conselheiros titulares e respectivos suplentes, indicados pelos órgãos governamentais e não governamentais serão designados por ato do Prefeito Municipal, cabendo-lhe também, por ato próprio, destituí-lo, sempre que fatos relevantes de violação legal ocorrerem a juízo do Plenário do Conselho. Art. 7º A função de conselheiro do CMI, não remunerada, tem caráter relevante e o seu exercício é considerado prioritário, justificando as ausências a qualquer outros serviços, quando determinadas pelo comparecimento às suas Assembléias, reuniões ou outras participações de interesse do Conselho. Parágrafo Único. O regimento interno do conselho Municipal do Idoso, estabelecerá a forma do ressarcimento de despesas, adiantamentos ou pagamentos de diárias aos seus membros e aos servidores a seu serviço. Art. 8º O Mandato dos Conselheiros do CMI é de 2 (dois) anos, facultada recondução ou reeleição. 1º - Conselheiro representante de órgão governamental poderá ser substituído a 1 Lions, Rotary, Maçonaria, etc. 2 Saúde, Assistência Social, Educação, Turismo, etc. 3 Igrejas, Grupos e Centros de Convivência de Idosos; Asilo; Casa Lar e outras alternativas de atendimento.

qualquer tempo, por nova indicação do representado. 2º - Nas ausências ou impedimentos dos Conselheiros titulares assumirão os seus respectivos suplentes. Art. 9º Perderá o mandato e vedada a recondução para o mesmo mandato o conselheiro que, no exercício da titularidade faltar a 3 (três) Assembléias Ordinárias consecutivas ou 6 (seis) alternadas, salvo justificativa aprovada em Assembléia Geral. 1º - Na perda do mandato de conselheiro titular, de órgão governamental, assumirá o seu suplente, ou quem for indicado pelo órgão representado para substituí-lo. 2º - Na perda de mandato de conselheiro titular, de órgão não governamental, assumirá o respectivo suplente e, na falta deste, caberá a entidade suplente pela ordem numérica da suplência, indicar um conselheiro titular e respectivo suplente. Art. 10. O Conselho Municipal do Idoso terá a seguinte estrutura: I Assembléia Geral II diretoria III Comissões IV Secretaria Executiva 1º - À Assembléia Geral, Órgão soberano do CMI, compete deliberar e exercer o controle da Política Municipal do Idoso. 2º - A Diretoria é composta de Presidente, Vice-Presidente, 1º Secretário e 2º Secretário, que serão escolhidos dentre os seus membros, em quorum mínimo 2/3 (dois terços) dos membros titulares do Conselho, para cumprirem mandato de 2 (dois) anos, permitida uma recondução, e à ela compete representar o Conselho, dar cumprimento às decisões plenárias e praticar atos de gestão. 3º - Às Comissões, criadas pelo CMI, atendendo às peculiaridades locais e as áreas de interfaces da Política do Idoso, compete realizar estudos e produzir indicativos para apreciação da Assembléia Geral. 4º - À Secretaria Executiva, composta por profissionais técnicos cedidos pelos órgãos governamentais, compete assegurar suporte técnico e administrativo das ações do Conselho. 5º - A representação do conselho será efetivada por seu Presidente em todos os atos inerentes a seu exercício ou por conselheiros designados pelo presidente para tal fim. Art. 11. À Secretaria a qual se vincula o CMI compete coordenar e executar a Política do Idoso, elaborando diagnósticos e o Plano Integrado Municipal do Idoso em parceria com o Conselho. Art. 12. As Organizações de Assistência Social responsáveis por execução de programas de atendimento aos idosos deve submeter os mesmos a apreciação do Conselho Municipal do Idoso. Parágrafo Único. As Organizações de Assistência Social com atuação na área do idoso, deverão inscrever-se no conselho Municipal de Assistência Social (devendo seu

Contrato Social ou Estatuto Social ser registrado no Conselho Regional de Serviço Social), conforme exigências da Lei Federal nº ( e ). Art. 13. Cumpre ao Poder Executivo providenciar a alocação de recursos humanos, materiais e financeiros necessários à criação, instalação e funcionamento do CMI e da Secretaria Executiva. Art. 14. Para atendimento das despesas de instalação e manutenção do CMI, fica o chefe do Poder Executivo autorizado a abrir crédito especial até o limite de R$, podendo, para tanto, movimentar recursos dentro do orçamento, no presente exercício. Art. 15. As despesas para a manutenção e desenvolvimento das atividades do CMI, em 1999 e os anos subseqüentes, constarão da LDO e Orçamento Municipal, através de: Projeto/Atividade Manutenção e Desenvolvimento das Ações do CMI. Art. 16. O Conselho Municipal do Idoso terá 30 (trinta) dias para elaborar e colocar em discussão e aprovação pela Assembléia Geral o regimento interno que regulará o seu funcionamento. 1º - O regimento interno, aprovado pelo CMI, será homologado por Decreto do Prefeito Municipal. 2º - Qualquer alteração posterior ao regimento interno dependerá da deliberação de dois terços dos Conselheiros do CMI e da aprovação por Art. 17. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Art. 18. Revogam-se as disposições em contrário. Município de Prefeito Municipal

ANEXO I MINUTA DE OFÍCIO Convidamos V. Sª para uma reunião a realizar-se no dia do corrente mês, às horas, no (local). Nesta reunião estudaremos e debateremos sobre a Política Nacional do Idoso e a implantação do Conselho Municipal do Idoso. Aproveitamos a oportunidade para lembrar a importância de sua participação na construção da Política Municipal do Idoso, a qual necessita o engajamento, para maior eficácia, todas as forças locais de nosso Município. Certos de contar com Vossa presença subscrevemo-nos. Atenciosamente, Prefeito Municipal

ANEXO II COMISSÃO REGIONAL DO IDOSO DE CRONOGRAMA DE REUNIÕES DOS MUNICÍPIOS INTEGRANTES DA COMISSÃO REGIONAL Nº de Ordem Município Data Horário Local Responsável OBS ANEXO III

COMISSÃO REGIONAL DO IDOSO DE RELAÇÃO DOS MUNICÍPIOS INTEGRANTES DA COMISSÃO REGIONAL Nº de Ordem Município Representante Endereço Fone/Fax OBS

ANEXO IV CRIAÇÃO DOS CONSELHOS MUNICIPAIS DO IDOSO 1- OPERACIONALIZAÇÃO CEI/SC Indicar Instrumental Orientar Processo Fornecer subsídios Apoiar, através das Comissões Regionais Comissão Regional do Idoso 1 Comissão Regional do Idoso 2 Comissão Regional do Idoso 3 Prefeituras Municipais IDOSOS Conselho Municipal do Idoso Instituições Envolvidas Ação Integrada 2- ESTRATÉGIAS - Elaborar instrumental único; - Buscar linguagem única a partir do CEI/SC; - Difundir o instrumental, priorizando a totalidade dos municípios e seus segmentos envolvidos com os direitos do idoso; - Delegar aos órgãos regionais do CEI/SC a apoio especial à criação e implementação dos Conselhos Municipais; - Manter equilíbrio nos procedimentos e difundir os resultados que vem sendo conquistados, mantendo atualizado o quadro da situação do Estado.

ANEXO V CONSIDERAÇÕES ESPECIAIS Com objetivo de informar, estimular e orientar os municípios interessados na criação do Conselho Municipal do Idoso, é que elaboramos esta proposta que servirá de subsídio para estudo, reflexão e debates entre as organizações governamentais e não governamentais. Recomendamos que o documento final da lei e a posterior elaboração da política municipal do idoso atenda a realidade e necessidades locais e esteja embasada nos princípios constitucionais e legais (Lei Federal nº 8842/94 Política Nacional do Idoso). Enfatizamos a participação do idoso nesse processo por ser uma determinação expressa na Lei Federal citada, o que também permitirá um reconhecimento de cidadania e valorização deste segmento social tão representativo dos valores culturais de nosso tempo. Por isso é importante sensibilizar as lideranças políticas e sociais do município visando garantir a efetivação da Política Nacional do Idoso através da criação do Conselho Municipal do Idoso. Criar e implantar Conselhos Municipais sem que haja uma preparação e mobilização dos setores sociais envolvidos é um desserviço à democracia participativa (prevista na Constituição Federal) porque afasta o povo do compromisso de se envolver, de decidir e de assumir junto com o governo às decisões voltadas ao seu bem-estar. As estratégias para alcançar a participação popular neste início de estudos e discussões visando a criação do Conselho Municipal são variadas: a) formação de grupos de entidades não governamentais; sociais; b) criação de fóruns permanentes formado por pessoas interessadas e grupos c) realização de seminário em que participem pessoas interessadas, grupos sociais, entidades governamentais, universidades; d) outras. Todas devem evitar propostas pré-definidas em termos de composição e atribuições do Conselho, bem como, de recursos orçamentários necessários para desenvolvimento de ações nas diferentes áreas (saúde, educação, assistência social, trabalho, agricultura, cultura, esporte, lazer, turismo, etc.). A realidade de cada município e as condições de organização do movimento popular é que podem prevalecer na posição que melhor contribua para o processo. Por fim, importante observar que, antes, as organizações não governamentais eram convocadas a participar apenas da execução das ações (mutirões, por exemplo). Agora, a

Constituição Federal está chamando a participar de temas até aqui privativos dos dirigentes políticos, dos homens de Estado, como a formulação de políticas e controle das ações em todos os níveis. O povo está sendo chamado a fazer parte do governo, e ajudar a decidir o que deve ser feito em relação aos idosos que estão com seus direitos sociais ameaçados ou violados e quanto gastar para resolver estes problemas. Como também, decidir sobre políticas de promoção dos direitos sociais, garantindo a qualidade de vida. Finalizando, o que necessita ser feito, por primeiro, é estabelecer um espaço de negociação e debate entre o governo municipal (Prefeito e Vereadores) e o povo organizado visando reduzir o receio da tomada de poder pelo povo, que ainda assusta muitos governantes e lhes causa indagação sobre sua própria condição de responsável eleito para decidir em nome do povo.