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Transcrição:

COPEL DDI DIRETORIA DE DISTRIBUIÇÃO SED SUPERINTENDÊNCIA DE ENGENHARIA DA DISTRIBUIÇÃO DOMS - DEPARTAMENTO DE OPERAÇÃO, MANUTENÇÃO E SERVIÇOS MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS PASTA : TÍTULO : MÓDULO : INSTRUMENTOS, FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS DE TRABALHO FERRAMENTAS DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO AMARRAÇÃO DE ESCADAS Órgão emissor : SED/DOMS Número: 161615 Revisão: Setembro 2011

16 15 2/52 ÍNDICE 1. Objetivo... 03 2. Campo de aplicação. 03 3. Glossário. 03 4. Procedimentos. 06 4.1. Dimensionamento de cordas para escadas. 06 4.2. Escada singela. 07 4.2.1. Escada singela Instalação da corda de amarração. 07 4.2.2. Escada singela Método de amarração. 08 4.3. Escada extensível. 11 4.3.1. Escada extensível Instalação da corda de amarração. 12 4.3.2. Escada extensível Instalação da corda de içamento. 13 4.3.3. Escada extensível Método de amarração. 18 4.3.3.1. Laçada de topo executada do solo. 18 4.3.3.2. Laçada de topo executada do solo com auxílio da VTT. 21 4.3.4. Utilização da corda auxiliar de topo... 22 4.3.4.1. Amarração inferior... 22 4.3.4.2. Amarração de topo com corda auxiliar (3,00 m)... 27 4.4. Utilização de corda de vida em escadas. 29 4.4.1. Confecção do laço nó oito duplo. 29 4.4.2. Instalação da corda de vida na escada. 30 4.4.3. Amarração da corda de vida na parte inferior da escada. 31 4.4.4. Amarração alternativa de topo, com auxílio da VTT... 33 4.4.5. Amarração inferior alternativa, com fita de amarração... 42 4.5. Utilização de escadas em fachadas. 47 4.6. Utilização de escadas para serviços em pontaletes. 51 4.7. Utilização de limitador de deslocamento. 51 4.8. Utilização de escadas em árvores. 52 5. Aprovação... 52

16 15 3/52 1. OBJETIVO Este documento tem por objetivo padronizar os procedimentos e técnicas de amarração de escadas para execução de trabalhos em entradas de serviço e redes de distribuição com tensão igual ou inferior a 34,5 kv. 2. CAMPO DE APLICAÇÃO As orientações destinam-se a proteger o empregado contra quedas, quando nos trabalhos em plano elevado em entradas de serviço e redes de distribuição com tensão igual ou inferior a 34,5 kv. Para desenvolvimento das atividades, todos os empregados envolvidos devem estar capacitados e autorizados para o trabalho em altura e equipados com todos os EPIs necessários para a tarefa. 3. GLOSSÁRIO ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO Avaliação do trabalho a ser realizado identificando os riscos existentes na realização da atividade; ASCENSÃO COM TRAVA QUEDAS Técnica de progressão, não em suspensão, no qual o profissional se apóia através de escada, estando protegido por um equipamento contra queda. A ascensão com trava quedas permite ao profissional uma progressão segura; AUTO-RESGATE Capacidade do profissional envolvido na atividade, adquirida através de treinamento, para sair de situações de emergência ou adversa, por conta própria, sem intervenções externas; CORDA DE VIDA Corda flexível conectada pelo menos a uma ancoragem para prover meios de apoio, restrição ou outra proteção para um profissional usando cinto tipo pára-quedista em combinação com outros dispositivos de retenção de queda; CORDA DINÂMICA Corda que absorve choques de queda através de sua elasticidade. Cordas dinâmicas alongam até 60% quando submetidas à carga de ruptura. São macias e de fácil manuseio; CORDA ESTÁTICA Corda que suporta uma carga estática sem quedas. Quase sem elasticidade, possui alongamento de no máximo 20% sob carga de ruptura, o que torna mais simples o trabalho de ascensão ou descida pela corda. Tem alta resistência à tração;

16 15 4/52 CORDA SEMI-ESTÁTICA Corda especificamente projetada para absorver energia em uma queda por alongamento, enquanto minimiza a força de impacto; DESCENSÃO Método de descida no qual o profissional utiliza um equipamento bloqueador de queda através da corda de vida; EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVO EPC Dispositivo ou produto, de uso coletivo utilizado pelos trabalhadores, destinados à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho; EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL EPI Dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho; EXPERIÊNCIA Conhecimento em conjunto com habilidade, adquirida através da prática constante de atividades realizadas através de acesso a planos elevados, sob supervisão de um profissional qualificado; FATOR DE QUEDA Indica a relação entre a altura da queda de um profissional e o comprimento do equipamento que irá detê-lo; GANCHO DE ANCORAGEM Equipamento que possibilita a instalação da corda de vida no alto de estruturas quando de trabalhos em ambientes verticais MOSQUETÃO Elemento conector, metálico, com trava de segurança simples ou dupla, para engate do cinturão de segurança a um dispositivo de posicionamento, retenção ou limitação de queda; PONTO DE ANCORAGEM Ponto destinado a suportar carga de pessoas para a conexão de cordas flexíveis ou cabos de aço de trabalho, corda flexível de segurança, trava-quedas retráteis ou talabartes simples, duplos ou de posicionamento podendo ser definitivo ou temporário; POSICIONAMENTO DE TRABALHO Técnica que permite a um profissional trabalhar suspenso ou suportado mediante equipamentos de proteção individual de forma a impedir sua queda ou movimentação involuntária, onde existe o risco de queda de determinada altura;

16 15 5/52 PROCEDIMENTO DE TRABALHO Documento descrevendo detalhadamente as etapas das atividades envolvidas para a execução do trabalho; RESGATE Capacidade da equipe de profissionais envolvidos na atividade, adquirida através de treinamento, para sair de situações de emergência ou adversas por conta da equipe, sem intervenções externas; RESPONSÁVEL PELO TRABALHO Pessoa responsável por manter vigilância para salvaguardar as áreas destinadas ao acesso em planos elevados e ambiente vertical e monitorar os profissionais envolvidos; SISTEMA DE ANCORAGEM Um ou mais pontos de ancoragem das cordas de vida que permitem o acesso dos profissionais para realizar determinada tarefa; TALABARTE Equipamento componente de conexão de um sistema de segurança, regulável ou não, para sustentar, posicionar e limitar a movimentação do trabalhador; TRABALHO COM RESTRIÇÃO DE QUEDA Técnica por meio do qual um profissional é impedido, a partir de equipamento de proteção individual, de chegar a zonas onde existe o risco de queda de determinada altura; TRAVA DE SEGURANÇA DUPLA Dispositivo do mosquetão, destinado a impedir sua abertura acidental do ponto de fixação; TRAVA DE SEGURANÇA SIMPLES Dispositivo do mosquetão, destinado a impedir sua abertura do ponto de fixação; TRAVA QUEDAS Equipamento mecânico de ação de bloqueio, que trava sob carga em uma direção e desliza livremente na direção oposta; ZONA DE EXCLUSÃO Zona estabelecida para excluir o público de uma área de risco e do equipamento de acesso por corda, ou para excluir os profissionais de uma área perigosa que não seja convenientemente protegida;

4. PROCEDIMENTOS MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS MIT 16 15 6/52 É obrigatório que o trabalhador esteja provido com dispositivo antiqueda em todos os trabalhos em planos elevados, onde a altura em relação ao solo seja superior a dois metros. A utilização da corda de vida instalada na própria escada é permitido desde que obrigatoriamente o topo esteja amarrado antes da escalada. A escolha do tipo de ancoragem da corda de vida é de responsabilidade do eletricista, através da análise preliminar de risco. Em todos os casos, durante a análise preliminar de risco, devem ser observadas as condições de engastamento do poste. Para situações em que a corda de vida na escada provoque limitação no deslocamento do eletricista no ponto de ancoragem superior, poderá ser executada a transposição da ancoragem, conforme procedimentos descritos no MIT 161613 Conjunto de Segurança para Trabalhos em Altura. Devido às estruturas geralmente conter componentes poluidores (cabos telefônicos, tv a cabo, dentre outros), recomenda-se que em atividades de operação de chaves seja utilizada a escada extensível, com corda de vida ancorada na escada, com amarração de topo executada do solo. Caso não seja possível a execução da amarração de topo do solo, a corda de vida deverá ser instalada no poste. NOTAS: 1 A corda de amarração não pode ser utilizada como corda de vida; 2 A corda de vida não pode ser utilizada para amarração das escadas. 4.1. Dimensionamento de cordas para escadas (NTC 890173 diâmetro 10mm Poliamida) Tipo de escada Comprimento da corda de amarração Comprimento da corda de Içamento Comprimento da corda auxiliar de topo Singela 3,70 m 9,00 m Não se aplica Não se aplica Singela 4,90 m 10,00 m Não se aplica Não se aplica Extensível 6,80 m 16,00 m 7,50 m 3,00 m Extensível 8,60 m 20,00 m 9,00 m 3,00 m

4.2. Escada singela MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS MIT 16 15 7/52 4.2.1. Escada singela Instalação da corda de amarração Para a amarração da escada singela deve ser utilizada apenas uma corda, conforme tabela de dimensionamento, instalada da seguinte forma:

16 15 8/52 4.2.2. Escada singela - Método de amarração:

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4.3. Escada extensível MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS MIT 16 15 11/52 Deve possuir uma corda de amarração, uma de içamento e uma auxiliar de topo, com medidas conforme tabela de dimensionamento (item 4.1.). - A escada extensível deve ser amarrada na parte inferior (caso não seja possível a laçada de topo do solo) e no topo; - Procedimento específico para trabalhos em fachadas, possui instruções neste documento; - A corda auxiliar de topo pode ficar instalada na escada ou com o profissional que irá escalar. Deve ser utilizada em todas as ocasiões em que não for possível a amarração de topo através da corda de amarração (laçada do solo); - Preferencialmente a escada deve ser amarrada no topo através da laçada do solo. Para situações em que a rede apresente agentes poluidores (tv a cabo, telefonia, dentre outros), a laçada pode ser executada do solo utilizando como auxílio a vara telescópica triangular; - Nas situações em que não seja possível a execução da amarração de topo do solo, com a parte inferior amarrada, o profissional deve executar a amarração de topo utilizando a corda auxiliar. Neste caso a escalada é feita sem a amarração de topo; - Recomenda-se para a operação de chaves de qualquer tipo a utilização da amarração de topo executada do solo. Desta maneira, a escada deve ser içada até o limite permitido na estrutura, caso a mesma possua agentes poluidores que restrinjam o içamento; NOTA: E necessário a instalação de mais uma roldana no ultimo degrau inferior da escada extensível, para possibilitar a colocação da corda de icamento.

16 15 12/52 4.3.1. Escada extensível Instalação da corda de amarração

16 15 13/52 4.3.2. Escada extensível Instalação da corda de içamento

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16 15 18/52 4.3.3. Escada extensível Método de amarração 4.3.3.1. Laçada de topo executada do solo

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16 15 21/52 4.3.3.2. Laçada de topo executada do solo com auxílio da VTT

16 15 22/52 4.3.4. Utilização da corda auxiliar de topo Nas situações em que não seja possível a amarração do topo através da corda de amarração, o profissional deverá escalar a estrutura e executar a amarração de topo com a corda auxiliar (3,00 metros). A corda auxiliar a critério do usuário, poderá ficar instalada permanentemente na escada. A amarração de topo deve ser executada de forma que os dois montantes da escada fiquem apoiados de maneira segura à estrutura. 4.3.4.1. Amarração inferior

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16 15 27/52 4.3.4.2. Amarração de topo com corda auxiliar (3,00 m)

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16 15 29/52 4.4. Utilização de corda de vida em escadas A corda de vida pode ser utilizada em escadas singela e extensível, desde que o ponto de apoio no topo contemple os montantes. A confecção do laço deve seguir as orientações a seguir: 4.4.1. Confecção do laço com nó oito duplo

16 15 30/52 4.4.2. Instalação da corda de vida na escada

16 15 31/52 4.4.3. Amarração da corda de vida na parte inferior da escada

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16 15 33/52 4.4.4. Amarração alternativa de topo, com auxílio da VTT a) Preparar folga na corda de vida na parte superior; b) Prender o laço da sobra na longarina;

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16 15 35/52 c) Com auxílio da VTT, desprender o laço da longarina;

16 15 36/52 d) Dar a volta no poste e passar o laço entre o último degrau superior e a correia;

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16 15 38/52 e) Passar o laço na ponta da longarina, prendendo a correia;

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16 15 40/52 f) Dar a volta no poste e passar a corda sobre a correia;

16 15 41/52 g) Finalizar a amarração com nó carioca na parte inferior contemplando uma das longarinas.

16 15 42/52 4.4.5. Amarração inferior alternativa, com fita de amarração a) Passar a fita no poste;

16 15 43/52 b) Prender as longarinas da escada;

16 15 44/52 c) Esticar a fita.

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16 15 47/52 4.5. Utilização de escadas em fachadas A utilização de escadas em fachadas é permitida desde que seja em conjunto com a corda de vida. Conforme a NTC 901100 Fornecimento em Tensão Secundária de Distribuição (revisão do ano de 2008), para o caso de nova entrada de serviço para atendimento de consumidor com ancoragem do ramal aéreo em fachada, é obrigatório a instalação de um dispositivo para ancoragem de linha de vida e/ou amarração de escadas, que deve ser utilizado da seguinte maneira: a) Instalar a escada com a corda de vida acoplada na mesma, próxima ao dispositivo de ancoragem (normalmente uma porca olhal); b) Içar a escada, de modo que a correia superior encaixe no dispositivo; c) Laçar o topo da escada com a corda de amarração, envolvendo o dispositivo; d) Amarrar em um degrau baixo utilizando um nó tipo carioca e travar envolvendo um dos montantes; e) Amarrar a corda de vida conforme procedimento descrito no item 4.4.3.

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16 15 51/52 Em situações em que não exista a possibilidade de ancoragem do topo da escada, mas é possível a instalação da corda de vida em um ponto seguro, é permitida a escalada desde que seja executada com a escada sendo segura por outro profissional; Entende-se por um ponto de ancoragem seguro, aquele que em uma inspeção visual seja possível identificar as condições mínimas necessárias para suportar o esforço resultante de um fator de queda dois; Caso não seja possível a escalada com utilização de corda de vida, utilizar escada giratória ou cesto aéreo; Caso seja possível, utilizar o acessório âncora para escadas, conforme instruções e orientações descritas na instrução 001/11 da SED/DOMS. Não atendendo os itens descritos acima, não é permitida a escalada. Desta forma, a entrada de serviço deverá ser desligada na rede de distribuição, e a responsabilidade da execução dos serviços necessários em plano elevado na fachada, devem ser repassados ao consumidor. O aviso deve ser por escrito, emitido pela área comercial responsável pela área de atendimento. 4.6. Utilização de escadas para serviços em pontalete Os procedimentos e recomendações são os mesmos descritos para os casos de serviços em fachadas. Caso na inspeção visual se constate que é possível utilizar o pontalete como ponto de ancoragem da corda de vida ou da escada, a espessura mínima deste deve ser de 100 mm de diâmetro. 4.7. Utilização de limitação de movimentação Nos trabalhos em planos elevados em que seja necessário o deslocamento do profissional, e que não seja possível a utilização do método de transposição de corda de vida, é permitida a utilização de dispositivos limitadores de deslocamento. Os dispositivos podem ser pontos fixos da estrutura, do equipamento ou localizados no próprio plano elevado, que conectados ao talabarte regulável ou de progressão tipo Y evitam a aproximação do profissional do ponto de queda. Também podem ser artificiais, confeccionados com corda ou outro acessório seguro, instalado do solo ou mesmo do alto da estrutura, desde que o executor esteja utilizando o dispositivo antiqueda. O limitador é permitido em locais em que o eletricista necessite de se deslocar em plano elevado, como por exemplo, em marquises, telhados, plataformas, dentre outros. Detalhes e procedimentos constam no MIT 161613 Conjunto de Segurança para Trabalhos em Altura.

16 15 52/52 4.8. Utilização de escadas em árvores Os procedimentos devem ser os mesmos descritos nos itens anteriores, sendo obrigatório a utilização de corda de vida. Para deslocamentos em plano elevado em árvores é permitida a utilização do talabarte de progressão tipo Y. 5. Aprovação Esta versão de MIT entra em vigor dia 22 de setembro de 2011. Visto: Aprovado: Eduardo Otto Filho Christóvão C. da V. Pessoa Junior