REGULAMENTO INTERNO 1- DISPOSIÇÕES GERAIS. Capítulo I. Denominação, sede, fins e logótipo. Artigo 1.º



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Transcrição:

REGULAMENTO INTERNO 1- DISPOSIÇÕES GERAIS Capítulo I Denominação, sede, fins e logótipo Artigo 1.º A MENINOS DO MUNDO ASSOCIAÇÃO, tomou esta designação por escritura de 9 de Setembro de 2008, através do processo Associação na hora e rege-se pelos estatutos publicados no Portal da Justiça em 09 de Setembro de 2008 com as alterações introduzidas por escritura pública de 10 de Abril de 2012 e com igual publicação no Portal da Justiça em 10 de Abril de 2012. Único - Este regulamento interno, aprovado em Assembleia Geral, desenvolve os princípios gerais dos estatutos e visa regulamentar a vida associativa. Artigo 2.º 1. A MENINOS DO MUNDO ASSOCIAÇÃO é uma pessoa colectiva de direito privado, sem fins lucrativos, dotada de personalidade jurídica, com o estatuto de ONGD (Organização Não Governamental Para o Desenvolvimento) e respectivo reconhecimento de entidade de utilidade pública, sendo o seu âmbito de actuação nacional e internacional. 2. A Associação tem a sua sede legal em Lisboa (Portugal) e a sua sede de actividade em Lisboa, podendo criar delegações em outros locais. 3. A Associação pode filiar-se em Federações e Confederações ou outros organismos afins no país ou no estrangeiro. Artigo 3.º 1. A MENINOS DO MUNDO ASSOCIAÇÃO prossegue os seguintes fins: a) Promover o conhecimento da adopção/adopção internacional por diversos meios, nomeadamente informativos, artísticos, culturais, literários, educacionais, entre outros; b) Desenvolver actividades de consciencialização da sociedade civil em relação à adopção/adopção internacional em Portugal; c) Promover a igualdade de oportunidades entre homens e mulheres e igualdade de género; d) Realizar sessões informativas sobre adopção; realizar cursos de formação na área da protecção à infância, nomeadamente sobre adopção e na área do voluntariado;

e) Promover e desenvolver projectos em países em vias de desenvolvimento, nomeadamente nos países da CPLP, na área da saúde, cultura, educação, área social, entre outras; f) Implementar iniciativas em países em desenvolvimento, reforçando a sociedade civil, através de apoio a associações congéneres e associações de base naqueles países; g) Realizar acções de educação para o desenvolvimento. Artigo 4.º A Associação tem subjacente ao desenvolvimento da sua actividade os seguintes princípios: a) Solidariedade entre os Povos; b) Igualdade de oportunidades e respeito pela diversidade. Artigo 5.º A Associação para melhor assegurar a realização dos seus fins poderá estabelecer acordos, programas e celebrar protocolos com entidades públicas ou privadas, nacionais ou estrangeiras. Artigo 6.º O logótipo da Associação é constituído por três caras de Meninos do Mundo, representando África, Ásia e Europa, envolvidas em três círculos que representam a dinâmica do mundo. O logótipo é dominado pelas cores verde e azul. Capítulo II Associados Artigo 7.º 1. Podem ser Associados pessoas singulares, de qualquer nacionalidade, maiores de 14 anos, ou os menores com idade inferior a 14 anos, desde que previamente autorizados, por escrito, por quem detém o poder paternal. 2. Podem, igualmente, ser Associados pessoas colectivas. Artigo 8.º 1. Haverá três categorias de Associados: a) Fundadores As pessoas que fundaram a Associação obrigando-se ao pagamento da quota, nos montantes fixados pela Direcção. b) Efectivos As pessoas singulares e colectivas que se proponham colaborar na realização do objecto da Associação, obrigando-se ao pagamento da quota, nos montantes fixados pela Direcção.

c) Honorários As pessoas singulares e colectivas que pelo papel relevante que têm na sociedade Portuguesa e no estrangeiro poderão, por opção, e depois de deliberado pela Direcção, estar isentos do pagamento da quota. Artigo 9.º 1. A admissão dos Associados efectivos e honorários compete à Direcção, mediante deliberação tomada sob proposta subscrita pelo candidato e/ou por qualquer associado. Artigo 10.º A qualidade de associado é intransmissível quer por acto entre vivos quer por sucessão. Artigo 11.º 1. Os Associados podem demitir-se a qualquer momento, mediante comunicação escrita dirigida à Direcção. 2. A readmissão dos Associados demitidos e excluídos deverá ser solicitada pelos próprios e apreciada pelos órgãos competentes da Associação. Artigo 12.º A qualidade de Associado prova-se pela inscrição no livro respectivo que a Associação obrigatoriamente possuirá (base de dados informática). Artigo 13.º 1. Os membros dos Órgãos Sociais não estão isentos do pagamento da quota. 2. As quotas devem ser pagas até 30 dias após o final do actual período de quotização. Artigo 14.º São direitos dos Associados efectivos e fundadores: a) Participar na vida e actividades da Associação, nomeadamente nas Assembleias Gerais, com direito a voto; b) Eleger e ser eleito para os Órgãos Sociais; c) Propor à Direcção a admissão de novos Associados; d) Usufruir de todas as regalias inerentes à qualidade de Associado; e) Receber um cartão de associado, um exemplar dos estatutos e do regulamento; f) Requerer a convocação da Assembleia Geral Extraordinária nos termos regulamentares; g) Solicitar a suspensão do pagamento de quotas quando se encontre na situação de desemprego involuntário. Único Os Associados que beneficiem do referido na alínea g) são obrigados a comunicar por escrito à Direcção, logo que termine a causa da suspensão. Artigo 15.º

São deveres dos Associados: a) Honrar e prestigiar a MENINOS DO MUNDO ASSOCIAÇÃO, contribuindo em todas as circunstâncias para o seu engrandecimento; b) Contribuir para a prossecução dos fins a que a Associação se propõe; c) Cumprir os estatutos e regulamento interno da Associação e aceitar as deliberações da Assembleia Geral e dos Órgãos Sociais, sem prejuízo dos recursos previstos na Lei; d) Pagar as quotas; e) Participar nas actividades e nas Assembleias Gerais; f) Exercer com zelo e dedicação os cargos sociais para que foram eleitos ou nomeados; g) Tomar parte nas Assembleias Gerais ou em quaisquer reuniões para que sejam convocados; h) Manifestar-se de forma correcta na reivindicação dos seus direitos, junto dos Órgãos Sociais, ou seus representantes; i) Devolver o cartão de Associado, quando solicitar a sua demissão. Capítulo III Regulamento Disciplinar Artigo 16.º O poder disciplinar é exercido pela Direcção. Artigo 17.º 1. Os Associados que violarem os deveres estabelecidos no artigo 15.º ficam sujeitos às seguintes sanções: a) Advertência; b) Suspensão de direitos até determinado número de dias; c) Exclusão. Artigo 18.º 1. Incorrem nas penas de advertência, suspensão temporária de direitos ou perda da qualidade de Associado, consoante a gravidade da infracção, os Associados que deixarem de cumprir os deveres referidos no artigo 15.º, bem como os que praticarem actos lesivos dos interesses da Associação ou contra qualquer outro associado. 2. O Associado que se encontrar em mora quanto ao pagamento de quotas, ou seja, quem não pagar as suas quotas nos termos do artigo 13.º, fica suspenso temporariamente dos direitos de Associado. A suspensão de direitos não desobriga do pagamento da quota. 3. Serão excluídos da Associação: a) Os Associados que por palavras ou acções se mostrem contrários aos princípios éticos e deontológicos adoptados pela Associação;

b) Os Associados que, pela sua conduta, contribuam intencionalmente para o descrédito, desprestígio ou prejuízo da Associação e dos seus Associados; c) Os Associados que, sem justificação, se atrasem no pagamento das quotas por período superior a um ano e que, tendo sido notificados pela Direcção para efectuar o pagamento, o não façam no prazo de noventa dias. Artigo 19.º 1. O processo disciplinar, que se inicia pela nota de culpa, poderá ser antecedido por inquérito com duração não superior a sessenta dias. 2. A nota de culpa será deduzida por escrito e notificado o infractor, através da correspondência registada com aviso de recepção. 3. O autor da infracção produzirá, se entender, a sua defesa no prazo máximo de dez dias úteis após a notificação. 4. A decisão será notificada ao autor da infracção. Artigo 20.º Das decisões condenatórias da Direcção cabe recurso para a Assembleia Geral que analisará em última instância o mesmo. Artigo 21.º Não são elegíveis para os corpos sociais os Associados que, mediante processo judicial, tenham sido destituídos dos cargos dirigentes da MENINOS DO MUNDO ASSOCIAÇÃO ou de outra Associação ou tenham sido declarados responsáveis por irregularidades cometidas no exercício das suas funções. Artigo 22.º O Associado que por qualquer forma deixar de pertencer à Associação não tem direito a reaver as quotizações que haja pago, sem prejuízo da sua responsabilidade por todas as prestações relativas ao tempo em que foi membro da Associação. 2- ÓRGÃOS SOCIAIS Capítulo IV Órgãos Sociais Artigo 23.º São órgãos da Associação: a Assembleia Geral, a Direcção, a Comissão de Apoio e o Conselho Fiscal.

Artigo 24.º 1. O exercício de qualquer cargo nos Órgãos Sociais é gratuito mas pode justificar-se o pagamento de despesas de representação dele derivadas. 2. Quando o movimento financeiro ou a complexidade da administração da Associação exigir a presença prolongada de um ou mais membros dos Órgãos Sociais estes poderão ser remunerados. Artigo 25.º 1. O mandato dos Órgãos Sociais tem a duração de quatro anos. 2. Não é permitido aos membros dos Órgãos Sociais pertencer a mais que um órgão. 3. Só podem ser eleitos para os Órgãos Sociais os Associados fundadores, efectivos e honorários que reúnam os seguintes requisitos: a) Não terem antecedentes reveladores de manifesta falta de espírito associativo; b) Não terem antecedentes de desrespeito dos estatutos e regulamento interno; c) Não terem sido demitidos no mandato anterior, nos termos do artigo 26.º. Artigo 26.º Os membros dos Órgãos Sociais devem exercer os seus cargos com zelo e assiduidade, perdendo o seu mandato faltando a mais de três reuniões seguidas, sem motivo justificado. Artigo 27.º 1. Os membros dos Órgãos Sociais podem renunciar ao mandato, devendo solicitá-lo ao Presidente da Assembleia Geral que sobre o pedido se deverá pronunciar no prazo de 30 dias. 2. Se a Direcção se demitir ou perder a maioria dos seus membros, o respectivo Presidente comunicará o facto ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral, que por sua vez convocará uma Assembleia Geral Extraordinária Eleitoral no prazo máximo de 30 (trinta) dias, para eleição de uma nova Direcção. 3. Durante este período os membros da Direcção demissionária manter-se-ão em funções. 4. No caso de demissão da Mesa da Assembleia Geral e/ou Conselho Fiscal, ou da maioria dos seus membros, a Direcção convocará uma Assembleia Geral Extraordinária, para preenchimento dos cargos vagos. Artigo 28.º Sempre que se verifique a renúncia ou perda de mandato de qualquer dos membros dos Órgãos Sociais da MENINOS DO MUNDO ASSOCIAÇÃO compete ao Presidente da Assembleia Geral: a) Dar conhecimento oficial aos restantes membros dos Órgãos Sociais; b) Convocar uma reunião de todos os órgãos, visando um estudo da situação criada. Artigo 29.º

Os Órgãos Sociais são convocados para as reuniões ordinárias pelo respectivo Presidente de cada órgão ou por quem no momento o substitua, com a antecedência mínima de 24h, e só podem deliberar com a presença da maioria dos membros em exercício de funções. Artigo 30.º 1. Os membros dos Órgãos Sociais são eleitos em lista completa que deverá ser apresentada ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral, até 48 horas antes da data de reunião de eleição. 2. Os membros propostos deverão fazer declaração de aceitação, não podendo figurar em mais do que uma lista. Artigo 31.º 1. Das reuniões dos Órgãos Sociais serão sempre lavradas actas que serão obrigatoriamente assinadas pelos membros presentes ou quando respeitem a reuniões da Assembleia Geral pelos membros da respectiva Mesa. 2. Estas actas serão impressas e devidamente incorporadas no livro de actas de cada órgão social. Capítulo V Assembleia Geral Artigo 32.º 1. A Assembleia Geral é constituída por todos os Associados no pleno gozo dos seus direitos e que tenham as suas quotas em dia, com excepção dos Associados honorários que estão isentos de pagar quotas. 2. A Assembleia Geral é dirigida pela respectiva Mesa, composta por um Presidente, um 1.º e um 2.º secretário. 3. Nas faltas e impedimentos do Presidente da mesa, este será substituído pelo 1.º secretário. 4. Na falta ou impedimento dos outros membros da Mesa da Assembleia Geral, competirá a esta eleger os respectivos substitutos de entre os Associados presentes, os quais cessarão as suas funções no termo da reunião. 5. Para a reunião da Assembleia Geral é necessária a presença da maioria dos Associados efectivos, podendo, no entanto, funcionar 30 (trinta) minutos depois da hora marcada, com qualquer número de Associados presentes, em segunda convocatória. Artigo 33.º 4. A Assembleia Geral reunirá ordinariamente uma (1) vez por ano, durante o mês de Fevereiro para apreciação e votação do relatório e contas e, de quatro em quatro anos, igualmente no mês de Fevereiro, para eleição dos Órgãos Sociais. 5. A Assembleia Geral Ordinária é convocada pelo Presidente com a antecedência mínima de quinze dias e com a indicação da data, hora e local da reunião e da respectiva ordem de trabalhos.

Artigo 34.º A Assembleia Geral reunirá extraordinariamente: 1. Se solicitada pelo Presidente da Mesa da Assembleia Geral ou pelos demais Órgãos Sociais. 2. Se solicitada por um conjunto de Associados não inferior a 50 (cinquenta) com a quotização em dia, sendo necessário a presença de, pelo menos 2/3 dos requerentes. Artigo 35.º 1. Compete à Assembleia Geral: a) Aprovar os estatutos e o regulamento interno; b) Alterar os estatutos e o regulamento interno; c) Eleger os membros dos Órgãos Sociais; d) Aprovar o plano de actividades e orçamento, após proposta da Direcção; e) Aprovar o relatório de actividades e contas apresentado pela Direcção, após parecer do Conselho Fiscal; f) Aprovar a destituição de elementos dos Órgãos Sociais sob proposta da Direcção; g) Fixar os valores da quota mínima e o momento do seu pagamento, sob proposta da Direcção; h) Fixar a remuneração dos Órgãos Sociais quando se verifique a situação prevista no n.º 2 do artigo 24.º; i) Aprovar a exclusão de Associados após proposta e subsequente processo disciplinar devidamente instruído pela Direcção; j) Deliberar sobre outros assuntos internos da Associação que constem da Ordem de Trabalhos. Capítulo VI Direcção Artigo 36.º A Direcção é o órgão executivo da Associação, sendo constituída por três ou cinco elementos, onde deve constar um Presidente, um Vice-Presidente, um Tesoureiro e dois Vogais. Artigo 37.º 1. A Direcção reunirá ordinariamente 4 vezes por ano (reuniões trimestrais). 2. A Direcção reunirá extraordinariamente quando convocada pelo Presidente ou por quem o substitua, ou ainda convocada pela maioria dos seus membros. Artigo 38.º O Presidente da Associação será substituído nas suas faltas e impedimentos pelo Vice- Presidente.

Artigo 39.º As reuniões da Direcção são privadas mas a elas poderão assistir, sem direito a voto, os membros dos Órgãos Sociais bem como da Comissão de Apoio ou outras pessoas que a Direcção entenda por bem convidar. Artigo 40.º Para a prossecução dos seus fins, a Direcção poderá criar grupos de trabalho que serão dirigidos e orientados pelo Associado coordenador do respectivo grupo. Único Os cargos de coordenadores serão ocupados pelos Associados efectivos que hajam aceite o convite da Direcção. Artigo 41.º As reuniões dos grupos de trabalho serão presididas pelo seu coordenador, ou, no seu impedimento, pelo Presidente da Direcção ou por outro membro da Direcção. Único Das reuniões dos grupos de trabalho serão consideradas propostas a apresentar à Direcção, pelo que esta só ficará vinculada se as aprovar. Artigo 42.º 1. A Direcção é investida de todos os poderes de administração e gestão da Associação, tendo em vista a realização dos seus fins, competindo-lhe: a) Orientar a actividade da Associação, tomando deliberações e fazendo cumprir as mesmas de forma adequada à realização do seu objecto social e de acordo com o plano aprovado; b) Garantir a efectivação dos direitos dos beneficiários; c) Praticar os actos de gestão que se tornem necessários, bem como a escrituração dos livros, nos termos da lei; d) Organizar o quadro do pessoal e contratar e gerir o pessoal da instituição, caso se justifique; e) Representar legalmente a Associação; f) Convocar o Conselho Consultivo; g) Elaborar e submeter anualmente, à Assembleia Geral, o relatório de actividades e contas de gestão, bem como o plano de actividades e o orçamento do ano seguinte; h) Administrar os bens e gerir os fundos da Associação; i) Aceitar subsídios, donativos, heranças ou legados; j) Admitir novos Associados; k) Requerer ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral a convocação de Assembleias Extraordinárias, sempre que se justifique. Artigo 43.º Para financiamento das suas actividades, a Direcção poderá: a) Celebrar contratos publicitários. b) Organizar espectáculos, encontros, etc. c) Realizar sorteios, rifas, leilões de ofertas, jogos de sorte, etc., dentro das leis em vigor.

d) Promover a venda de artigos de carácter publicitário, com o símbolo da MENINOS DO MUNDO ASSOCIAÇÃO e) Propor à Assembleia Geral a actualização do valor da quota. f) Promover a venda de artigos produzidos pela própria Associação. g) Contrair empréstimos, desde que autorizados pela Assembleia Geral, convocada expressamente para o efeito. h) Organizar campanhas de angariação de fundos. Artigo 44.º 1. A Associação fica obrigada pela assinatura de dois elementos da Direcção. 2. Nas operações financeiras são obrigatórias as assinaturas conjuntas de dois membros da Direcção. 3. Nos actos de mero expediente bastará a assinatura de qualquer membro da Direcção. Artigo 45.º A Associação será representada em juízo e fora dele por qualquer membro da Direcção. Artigo 46.º Os membros da Direcção são solidariamente responsáveis pelos actos de gerência, excepto se contra eles, expressamente, se pronunciarem. Capítulo VII Comissão de Apoio Artigo 47.º 1. A Comissão de Apoio é comporta por três, cinco ou sete associados. 2. À Comissão de Apoio compete apresentar propostas à Direcção, representar a Direcção sempre que tenha mandato para o acto, através de um dos seus elementos e coordenar, juntamente com a Direcção, núcleos que venham a ser criados. Artigo 48.º 1. A Comissão de Apoio reúne ordinariamente 4 vezes por ano (reuniões trimestrais). 2. A Comissão de Apoio reúne extraordinariamente quando convocada pelo Presidente ou por quem o substitua, ou ainda convocada pela maioria dos seus membros. Artigo 49.º O Presidente da Comissão de Apoio será substituído nas suas faltas e impedimentos pelos Vice-Presidentes.

Capítulo VIII Conselho Fiscal Artigo 50.º O Conselho Fiscal é composto por 3 (três) ou 5 (cinco) associados: Presidente, Vice- Presidente e 3 Vogais. Artigo 51.º 1. O Conselho Fiscal reúne uma vez por ano em reuniões ordinárias e extraordinárias sempre que o Presidente ou a maioria dos seus membros entender conveniente. 2. O Conselho Fiscal delibera com o mínimo de 3 (três) membros. Artigo 52.º Sempre que o Conselho Fiscal, representado pela maioria dos seus membros, pretenda examinar a documentação e escrita da MENINOS DO MUNDO ASSOCIAÇÃO, deverá notificar a Direcção da sua pretensão, sendo esta obrigada a facultar o exame das mesmas. Artigo 53.º 1. O Conselho Fiscal é o órgão de fiscalização e controlo da Associação, competindolhe em especial: a) Examinar a documentação e escrita da Associação; b) Emitir parecer sobre o relatório e contas do ano anterior; c) Acompanhar a actividade da Associação; d) Dar parecer sobre quaisquer outros assuntos que sejam presentes à sua apreciação. Capítulo VIII Receitas Artigo 54.º 1. Constituem receitas da Associação: a) A jóia inicial paga pelos Associados; b) O produto das quotizações fixadas pela Assembleia Geral; c) Os rendimentos dos bens próprios da Associação; d) As liberalidades aceites pela Associação; e) Os subsídios que lhe sejam atribuídos. 2. Quaisquer outras receitas não especificadas e de carácter legal. 3. Desde já se determina o valor da jóia em 5 (cinco euro) e o da quota mensal de 2,25 (dois euro e vinte e cinco cêntimos).

Capítulo IX Contas e seu registo Artigo 55.º 1. As contas de gestão da MENINOS DO MUNDO ASSOCIAÇÃO serão registadas. 2. O esquema de contabilidade deverá referir as contas e os elementos necessários a um conhecimento lato e rápido do movimento de valores da MENINOS DO MUNDO ASSOCIAÇÃO 3. A Direcção elaborará anualmente o Balanço e as contas de gerência que deverão dar a conhecer de forma clara a situação económica e financeira da MENINOS DO MUNDO ASSOCIAÇÃO 4. O ano económico coincide com o ano civil. Capítulo X Alteração dos estatutos e dissolução da Associação Artigo 56.º Alteração dos estatutos Os estatutos da Associação só podem ser alterados por deliberação de, pelo menos, três quartos dos Associados presentes em Assembleia Geral convocada expressamente para o efeito. Artigo 57.º Dissolução 1. A Associação só poderá ser dissolvida em Assembleia Geral expressamente convocada para o efeito, que deliberará por maioria de três quartos dos Associados. 2. Em caso de dissolução, os bens da Associação MENINOS DO MUNDO ASSOCIAÇÃO revertem a favor de outra entidade, sem fins lucrativos, com objectivos semelhantes. Artigo 58.º Centro de Estudos O Centro de Estudos é um pólo da MENINOS DO MUNDO ASSOCIAÇÃO, constituído por cinco núcleos: a) Núcleo de Estudos Avançados b) Núcleo de Formação c) Núcleo de Psicologia e Terapia Familiar d) Núcleo de Apoio à Adopção

e) Núcleo de Protecção à Infância f) Núcleo de coordenação Cada núcleo tem um coordenador. Artigo 59.º Artigo 60.º O núcleo de coordenação é composto por uma equipa multidisciplinar (coordenadores dos vários núcleos e um elemento da Direcção). Artigo 61.º Cada núcleo reúne ordinariamente 2 vezes por mês. Artigo 62.º O núcleo de coordenação reúne ordinariamente 1 vez por semana. Artigo 63.º Os coordenadores e os colaboradores do projecto do Centro de Estudos serão remunerados, ou não, de acordo com o que for deliberado pela Direcção. Artigo 64.º O Centro de Estudos contará com um Conselho Consultivo do qual poderão constar personalidade Portuguesas e estrangeiras da área do direito, sociologia, serviço social, psicologia e educação Capítulo XI Disposições Gerais A Associação em tudo o que for omisso nos estatutos e no presente regulamento, regerse-á pelas normas de direito aplicáveis. Capítulo XII Disposições finais As disposições do presente Regulamento Interno prevalecem sobre quaisquer normas anteriores e em contradição com elas e entram em vigor no dia imediato à aprovação em Assembleia Geral.