NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E DE (Em reais)

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Transcrição:

COOPERATIVA DE CRÉDITO DOS PROFISSIONAIS DA SAÚDE, DA EDUCAÇÃO, PEQUENOS EMPRESÁRIOS, MICROEMPRESÁRIOS E MICROEMPREENDENDORES DO NORTE PAULISTA SICOOB UNIMAIS NORTE PAULISTA NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E DE 2015 1. Contexto operacional (Em reais) A COOPERATIVA DE CRÉDITO DOS PROFISSIONAIS DA SAÚDE, DA EDUCAÇÃO, PEQUENOS EMPRESÁRIOS, MICROEMPRESÁRIOS E MICROEMPREENDENDORES DO NORTE PAULISTA é uma cooperativa de crédito singular, instituição financeira não bancária, fundada em 24 de maio de 1996, filiada à SICOOB UNIMAIS e componente da Confederação Nacional das Cooperativas do SICOOB SICOOB CONFEDERAÇÃO, em conjunto com outras cooperativas singulares e centrais. Tem sua constituição e funcionamento regulamentados pela Lei nº 4.595/64, que dispõe sobre a Política e as Instituições Monetárias, Bancárias e Creditícias, pela Lei nº 5.764/71, que define a Política Nacional do Cooperativismo, pela Lei Complementar nº 130/09, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo e pela Resolução CMN nº 4.434/15, do Conselho Monetário Nacional, que dispõe sobre a constituição e funcionamento de cooperativas de crédito. O SICOOB UNIMAIS NORTE PAULISTA possui 2 Postos de Atendimento (PAs) nas seguintes localidades: BARRETOS - SP, MONTE ALTO - SP O SICOOB UNIMAIS NORTE PAULISTA tem como atividade preponderante a operação na área creditícia, tendo como finalidade: (I) Proporcionar, por meio da mutualidade, assistência financeira aos associados; (II) Oferecer formação educacional a seus associados, no sentido de fomentar o cooperativismo, através da ajuda mútua, da economia sistemática e do uso adequado do crédito; e (III) Praticar, nos termos dos normativos vigentes, as seguintes operações dentre outras: captação de recursos, concessão de créditos, prestação de garantias, prestação de serviços, formalização de convênios com outras instituições financeiras e aplicação de recursos no mercado financeiro, inclusive depósitos a prazo com ou sem emissão de certificado, visando preservar o poder de compra da moeda e remunerar os recursos. Em 2016, o SICOOB UNIMAIS NORTE PAULISTA, com o objetivo de ampliar o atendimento aos seus associados, se desligou do sistema UNICRED, juntamente com sua Central, para filiar-se ao SICOOB CONFEDERAÇÃO, garantindo assim, um novo posicionamento no mercado, o que foi devidamente aprovado pela Assembléia Geral Extraordinária em 21/07/2016. 2. Apresentação das demonstrações contábeis As demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil BACEN, considerando as Normas Brasileiras de Contabilidade, especificamente àquelas aplicáveis às entidades Cooperativas, a Lei do Cooperativismo nº 5.764/71 e normas e instruções do BACEN, apresentadas conforme Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional COSIF.

Na elaboração das demonstrações contábeis faz-se necessário utilizar estimativas para contabilizar determinados ativos e passivos entre outras transações. As demonstrações contábeis da Cooperativa incluem, portanto, estimativas referentes à provisão para créditos de liquidação duvidosa, à seleção das vidas úteis dos bens do ativo imobilizado, às provisões necessárias para passivos contingentes, entre outras. Os resultados reais podem apresentar variação em relação às estimativas utilizadas. Em aderência ao processo de convergência às normas internacionais de Contabilidade, algumas Normas e suas Interpretações foram emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), as quais serão aplicadas às instituições financeiras quando aprovadas pelo Banco Central do Brasil. Nesse sentido, os Pronunciamentos Contábeis já aprovados pelo Banco Central do Brasil são: CPC Conceitual Básico (R1) - Resolução CMN nº 4.144/12; CPC 01(R1) - Redução ao Valor Recuperável de Ativos - Resolução CMN nº 3.566/08; CPC 02 (R2) - Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis Resolução CMN nº 4.524/16; CPC 03 (R2) - Demonstrações do Fluxo de Caixa - Resolução CMN nº 3.604/08; CPC 04 (R1) - Ativo Intangível - Resolução CMN nº 4.534/16; CPC 05 (R1) - Divulgação sobre Partes Relacionadas - Resolução CMN nº 3.750/09; CPC 10 (R1) - Pagamento Baseado em Ações - Resolução CMN nº 3.989/11; CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro. Resolução CMN nº 4.007/11; CPC 24 - Evento Subsequente - Resolução CMN nº 3.973/11; CPC 25 Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes Resolução CMN nº 3.823/09, CPC 27 - Ativo Imobilizado Resolução CMN nº 4.535/16 e CPC 33 (R1) - Benefícios a Empregados Resolução CMN nº 4.424/15. 3. Resumo das principais práticas contábeis a) Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa, conforme Resolução CMN nº 3.604/2008, incluem as rubricas caixa, depósitos bancários e as relações interfinanceiras de curto prazo e de alta liquidez, com risco insignificante de mudança de valores e limites, com prazo de vencimento igual ou inferior a 90 dias. b) Aplicações em títulos e valores mobiliários As aplicações financeiras a serem mantidas até o seu vencimento são demonstradas ao custo, acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço. c) Operações de crédito As operações de crédito com encargos financeiros pré-fixados são registradas a valor futuro, retificadas por conta de rendas a apropriar e as operações de crédito pós-fixadas são registradas a valor presente, calculadas por critério "pro rata temporis", com base na variação dos respectivos indexadores pactuados. d) Provisão para operações de crédito É constituída em montante julgado suficiente pela Administração para cobrir eventuais perdas na realização dos valores a receber, levando-se em consideração a análise das operações em aberto, as garantias existentes, a experiência passada, a capacidade de pagamento e liquidez do tomador do crédito e os riscos específicos apresentados em cada operação, além da conjuntura econômica. A Resolução CMN nº 2.682/99 estabeleceu os critérios para classificação das operações de crédito definindo regras para constituição da provisão para operações de crédito, as quais estabelecem nove níveis de risco, sendo AA o risco mínimo e H o risco máximo. e) Depósitos em garantia

Existem situações em que a cooperativa questiona a legitimidade de determinados passivos ou ações movidas contra si. Por conta desses questionamentos, por ordem judicial ou por estratégia da própria administração, os valores em questão podem ser depositados em juízo, sem que haja a caracterização da liquidação do passivo. f) Investimentos São representados substancialmente por quotas do SICOOB CENTRAL UNIMAIS, avaliadas pelo método de custo de aquisição. g) Imobilizado Os equipamentos de processamento de dados, os móveis, os utensílios entre outros equipamentos, as instalações, as edificações, os veículos, as benfeitorias realizadas em imóveis de terceiros e os softwares são demonstrados pelo custo de aquisição, deduzido da depreciação acumulada. A depreciação é calculada pelo método linear para reduzir o custo de cada ativo a seus valores residuais de acordo com as taxas divulgadas em nota específica abaixo, que levam em consideração a vida útil econômica dos bens. h) Intangível Correspondem aos direitos adquiridos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da Cooperativa ou exercidos com essa finalidade. Os ativos intangíveis com vida útil definida são geralmente amortizados de forma linear no decorrer de um período estimado de benefício econômico. Os ativos intangíveis compreendem softwares adquiridos de terceiros e são amortizados ao longo de sua vida útil estimada. i) Ativos contingentes Não são reconhecidos contabilmente, exceto quando a Administração possui total controle da situação ou quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis sobre as quais não cabem mais recursos contrários, caracterizando o ganho como praticamente certo. Os ativos contingentes com probabilidade de êxito provável, quando aplicável, são apenas divulgados em notas explicativas às demonstrações contábeis. j) Redução ao valor recuperável de ativos A redução do valor recuperável dos ativos não financeiros (impairment) é reconhecida como perda, quando o valor de contabilização de um ativo, exceto outros valores e bens, for maior do que o seu valor recuperável ou de realização. As perdas por impairment, quando aplicável, são registradas no resultado do período em que foram identificadas. Em 31 de dezembro de 2016 não existem indícios da necessidade de redução do valor recuperável dos ativos não financeiros. k) Obrigações por empréstimos e repasses As obrigações por empréstimos e repasses são reconhecidas inicialmente no recebimento dos recursos, que são os líquidos dos custos da transação. Em seguida, os saldos dos empréstimos tomados são acrescidos de encargos e juros proporcionais ao período incorrido, assim como das despesas a apropriar referentes aos encargos contratados até o fim do contrato, quando calculáveis. l) Demais ativos e passivos São registrados pelo regime de competência, apresentados ao valor de custo ou de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidas, até a data do

balanço. Os demais passivos são demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e das variações monetárias incorridas. m) Provisões São reconhecidas quando a cooperativa tem uma obrigação presente legal ou implícita como resultado de eventos passados, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para saldar uma obrigação legal. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido. n) Passivos contingentes São reconhecidos contabilmente quando, com base na opinião de assessores jurídicos, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, gerando uma provável saída no futuro de recursos para liquidação das ações, e quando os montantes envolvidos forem mensurados com suficiente segurança. As ações com chance de perda possível são apenas divulgadas em nota explicativa às demonstrações contábeis e as ações com chance remota de perda não são divulgadas. o) Obrigações legais São aquelas que decorrem de um contrato por meio de termos explícitos ou implícitos, de uma lei ou de outro instrumento fundamentado em lei, aos quais a Cooperativa tem por diretriz. p) Segregação em circulante e não circulante Os valores realizáveis e exigíveis com prazos inferiores a 360 dias estão classificados no circulante, e os prazos superiores, no longo prazo (não circulante). q) Apuração do resultado Os ingressos/receitas e os dispêndios/despesas são registrados de acordo com o regime de competência. r) Imposto de renda e contribuição social O imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro são calculados sobre o resultado apurado em operações consideradas como atos não-cooperativos. O resultado apurado em operações realizadas com cooperados é isento de tributação. s) Eventos subsequentes Correspondem aos eventos ocorridos entre a data-base das demonstrações contábeis e a data de autorização para a sua emissão. São compostos por: eventos que originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que já existiam na data-base das demonstrações contábeis; e eventos que não originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que não existiam na data-base das demonstrações contábeis. Não houve eventos subsequentes que requeiram ajustes ou divulgações nas demonstrações contábeis encerradas em 31 de dezembro de 2016.

4. Caixa e equivalentes de caixa O caixa e equivalentes de caixa compreendem: Disponibilidade 43.199 111.567 Relações Interfinanceiras - Centralização financeira (a) 7.555.162 5.291.907 7.598.361 5.403.474 (a) Relações interfinanceiras Em 31 de dezembro de 2016 e de 2015, as aplicações em Relações Interfinanceiras estavam assim compostas: Direitos Juntos a Participação de sistema de Liquidação 14.786 - Centralização Financeira (*) 7.540.376 5.291.907 7.555.162 5.291.907 (*) Referem-se à centralização financeira das disponibilidades líquidas da Cooperativa, depositadas junto ao SICOOB UNMAIS conforme determinado no art. 24, da Resolução CMN nº 4.434/15. 5. Operações de crédito a) Composição da carteira de crédito por modalidade: Modalidades 31/12/2016 Circulante Não Circulante 31/12/2015 Adiantamento a Depositante 222.144-222.144 78.329 Empréstimos 3.651.708 3.304.720 6.956.428 6.115.580 Cheque Especial 646.407-646.407 891.004 Conta Garantida 435.011-435.011 - Títulos Descontados 779.851-779.851 1.880.179 Financiamentos 2.631.949 5.971.172 8.603.121 7.862.035 (-) Provisões para Operações de Crédito - 1.249.798 - - 1.249.798-557.317 7.117.272 9.275.892 16.393.164 16.269.810 b) Composição por tipo de operação, e classificação por nível de risco de acordo com a Resolução CMN nº 2.682/99: Nível / Percentual Empréstimos e Títulos Descontados A.D, Cheque Especial e Conta Garantida Financiamentos em Provisões em Provisões de Risco / Situação 31/12/2016 31/12/2016 31/12/2015 31/12/2015 AA 0% Normal 12.491 129.668 29.516 171.676 - - - A 0,5% Normal 2.958.089 330.108 6.343.016 9.631.212 (48.156) 4.610.309 (23.052) B 1% Normal 654.813 353.883 857.527 1.866.223 (18.662) 7.132.225 (71.322) B 1% Vencidas 74.093 486 204.510 279.089 (2.791) 73.185 (732) C 3% Normal 1.704.851 305.985 147.779 2.158.615 (64.758) 4.001.343 (120.040)

C 3% Vencidas 273.854 1.836 604.113 879.804 (26.394) 543.363 (16.301) D 10% Normal 36.935 3.416-40.351 (4.035) 70.767 (7.077) D 10% Vencidas 484.707-354.593 839.300 (83.930) 58.501 (5.850) E 30% Normal 584.170 344-584.514 (175.354) - - E 30% Vencidas 397.770-28.667 426.437 (127.931) 18.619 (5.586) F 50% Normal 7.619 128-7.747 (3.873) 13.756 (6.878) F 50% Vencidas 69.676 11 9.002 78.689 (39.344) - - G 70% Normal 55.428 356-55.785 (39.049) 9.272 (6.490) G 70% Vencidas 26.672 - - 26.672 (18.670) 5.993 (4.195) H 100% Normal 23.837 562-24.399 (24.399) 56.889 (56.888) H 100% Vencidas 371.274 176.779 24.398 572.450 (572.450) 232.906 (232.906) Normal 6.014.014 1.124.450 7.377.838 14.540.522 (378.288) 15.894.561 (291.747) Vencidos 1.744.603 179.112 1.225.283 3.102.441 (871.511) 932.567 (265.570) Geral 7.758.617 1.303.562 8.603.121 17.642.962 (1.249.798) 16.827.128 (557.317) Provisões (1.249.798) (557.317) Líquido 16.393.164 16.269.811 c) Composição da carteira de crédito por faixa de vencimento: Descrição Até 90 dias De 91 até 360 dias Acima de 360 dias Empréstimos 1.546.249 2.105.458 3.304.720 6.956.427 Títulos Descontados 690.920 88.932-779.852 Financiamentos 762.073 1.869.876 5.971.172 8.603.121 2.999.242 4.064.266 9.275.892 16.339.400 Obs.: Não inclui Adiantamento a Depositantes, Cheque Especial e Conta Garantida. d) Movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa de operações de crédito: Saldo Inicial Janeiro de 2016/2015 557.317 295.298 Constituições/Reversões no período 692.481 262.019 1.249.798 557.317 e) Concentração dos principais devedores: % Carteira % Carteira Descrição 31/12/2016 31/12/2015 Maior Devedor 717.893 4,06% 524.437 3,12% 10 Maiores Devedores 4.307.350 24,38% 4.111.210 24,43% 50 Maiores Devedores 10.513.945 59,52% 9.771.327 58,07% Obs.: Desconsiderados os grupos econômicos. f) Movimentação de Créditos Baixados como Prejuízo: Saldo Inicial Janeiro de 2016/2015 522.334 441.657 Valor das Operações Baixada/renegociadas/recuperadas 191.541 80.677 713.875 522.334

6. Outros créditos Valores referentes às importâncias devidas a Cooperativa por pessoas físicas ou jurídicas domiciliadas no país, conforme demonstrado: Avais e Fianças Honrados 22.338 - Rendas a Receber 2.328 84.433 Devedores por Depósitos em Garantia (a) 145.576 141.450 Diversos (b) 411.295 141.462 (-) Provisão para Outros Créditos (13.929) - 567.608 367.345 (a) Valores relativos a depósitos judiciais referentes a questões de Imposto de Renda da Pessoa Jurídica, Contribuição Social sobre Lucro Líquido, PIS e COFINS, os quais estão sendo discutidos judicialmente. Estes depósitos estão sendo atualizados mensalmente pela taxa SELIC. (b) Valores de adiantamento de imobilizado, diferenças referentes a migração e valores não aplicados de centralização financeira regularizados no mês subseqüente. 7. Outros valores e bens Bens Não de Uso Próprio (a) 47.371 - Despesas Antecipadas - 3.703 47.371 3.703 a) Em Bens Não de Uso Próprio está registrado o valor referente a bens recebidos como dação em pagamento de dívidas, não estando sujeitos a depreciação ou correção. 8. Investimentos O saldo é representado por quotas do SICOOB UNIMAIS. Movimentação dos investimentos: Descrição SICOOB UNIMAIS Saldos em 31/12/2014 492.778 Investimentos 655.625 Saldos em 31/12/2015 1.148.403 Investimentos - Saldos em 31/12/2016 1.148.403

9. Imobilizado de uso É demonstrado pelo custo de aquisição, menos depreciação acumulada. As depreciações são calculadas pelo método linear, com base em taxas determinadas pelo prazo de vida útil estimado conforme demonstrado: Imobilizado de Uso 31/12/2016 Custo corrigido Depreciação acumulada Líquido 31/12/2015 Líquido Taxas anuais de depreciação % Terrenos 516.330-516.330 516.330 - Edificações 269.479 (78.062) 191.417 202.193 4% Instalações 95.084 (33.193) 61.891 45.756 10% Móveis e equipamentos de uso 150.426 (64.828) 85.598 83.166 10% Sistema de comunicação 17.620 (12.722) 4.898 6.226 10% Sistema de processamento de dados 235.001 (157.156) 77.845 71.684 20% Sistema de segurança 9.224 (1.705) 7.519 5.149 10% 1.293.164 (347.666) 945.498 930.504 10. Intangível Nesta rubrica registram-se os direitos que tenham por objeto os bens incorpóreos, destinados à manutenção da instituição, como as licenças de uso de softwares. Diferido e Intangível Software adquiridos antes de 01/10/2013 Software adquiridos a partir de 01/10/2013 31/12/2016 Custo corrigido Depreciação acumulada Líquido 31/12/2015 Líquido Taxas anuais de depreciação % 20.244 (17.543) 2.701 3.843 10% 25.638 (23.326) 2.312 25.118 10% 57.666 (52.653) 5.013 28.961 11. Depósitos É composto de valores cuja disponibilidade é imediata aos associados, denominado de depósitos a vista, portanto sem prazo determinado para movimentá-lo, ficando a critério do portador dos recursos fazê-lo conforme sua necessidade. É composto também por valores pactuados para disponibilidade em prazos pré estabelecidos, denominados depósitos a prazo, os quais recebem atualizações por encargos financeiros remuneratórios conforme a sua contratação em pós ou pré fixada. Suas remunerações pós fixadas são calculadas com base no critério de pro rata temporis, já a remunerações pré fixadas são calculadas o prazo final da operações, tendo o valor futuro, a data do demonstrativo contábil, apresentado em conta redutora. (a) Circulante Depósito à Vista 4.185.129 2.879.577 Depósito a Prazo 16.181.538 1.528.931

20.366.667 4.408.508 (b) Não circulante - Exigível a longo prazo Depósito a Prazo 18.398 13.988.225 18.398 13.988.225 Classificados no exigível a longo prazo consideram os vencimentos estabelecidos nas aplicações. Os depósitos, até o limite de R$ 250 mil (duzentos e cinquenta mil), por CPF/CNPJ, estão garantido pelo Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop), o qual é uma associação civil sem fins lucrativos, com personalidade jurídica de direito privado de abrangência nacional, regida pelo presente Estatuto e pelas disposições legais e regulamentares aplicáveis, conforme, constituído conforme Resoluções CMN n 4.284/13. As instituições associadas são todas as cooperativas singulares de crédito e os bancos cooperativos. Descrição 31/12/2016 % Carteira 31/12/2015 % Carteira Maior Depositante 1.569.796 7,89% 1.537.257 8,36% 10 Maiores Depositantes 6.553.905 32,92% 6.480.820 35,23% 50 Maiores Depositantes 13.209.769 66,36% 12.212.829 66,39% 12. Relações interfinanceiras São demonstradas pelo valor principal acrescido de encargos financeiros e registram os recursos captados junto a outras instituições financeiras oficiais para repasse aos associados em diversas modalidades (art. 23, da Resolução CMN nº 4.434/2015) e Capital de Giro. As garantias oferecidas são a caução dos títulos de créditos dos associados beneficiados. Os empréstimos são apresentados a seguir: Obrigações por empréstimos Finalidade 31/12/2016 31/12/2015 SICOOB UNIMAIS Capital de Giro 251.469 251.469 13. Outras obrigações 13.1 Sociais e estatutárias FATES - Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social (a) - 16.749 FATES - Resultado De Atos Com Não Associados (a) 301 2.101

Cotas De Capital A Pagar (b) 231.607 - TOTAL 231.908 18.850 (a) O Fates é destinado às atividades educacionais e à prestação de assistência aos cooperados, seus familiares e empregados da cooperativa, sendo constituído pelo resultado dos atos não cooperativos e por 5% das sobras líquidas do ato cooperativo, conforme determinação estatutária. A classificação desses valores em contas passivas segue determinação do Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional Cosif. Atendendo à instrução do BACEN, por meio da Carta Circular nº 3.224/06, o Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social Fates é registrado como exigibilidade, e utilizado em despesas para o qual se destina, conforme a Lei nº 5.764/71. (b) Refere-se a cotas de capital a devolver de associados desligados. 13.2 Fiscais e previdenciárias As obrigações fiscais e previdenciárias, classificadas no passivo na conta de Outras Obrigações estão assim compostas: Provisão para impostos e contribuições/lucros 2.456 - Impostos e contribuições a recolher 55.433 58.892 TOTAL 57.899 58.892 13.3 Diversas Cheques Administrativos - 230.179 Obrigações Por Aquisição De Bens e Direitos (a) 12.916 - Provisão Para Pagamentos a Efetuar (b) 137.105 113.793 Outras despesas administrativas - 492 Credores Diversos País (c) 628.260 68.364 TOTAL 778.281 412.828 (a) Referem-se a provisão para pagamentos a fornecedores. (b) Provisão de pessoal e outras pessoas administrativas. (c) A conta devedores diversos - país, está assim composta: Devedores Diversos País 31/12/2016 31/12/2015 Sobras de caixa 3.618 1.200 Pendências a regularizar (a) 624.642 24.164 Outros Devedores - 12.607 Contas a pagar - demais fornecedores - 30.393 628.260 68.364 (a) Pendências a regularizar oriundas da migração do sistema. 14. Provisões para contingências

É estabelecida considerando a avaliação dos consultores jurídicos quanto às chances de êxito em determinados questionamentos fiscais em que a cooperativa é parte envolvida. Na data das demonstrações contábeis a Cooperativa apresentava os seguintes passivos, e correspondentes depósitos judiciais, relacionados a contingências: Contingências tributárias 137.763 127.318 (-) Depósitos judiciais (137.763) (127.318) Contingências trabalhistas 7.813 14.132 (-) Depósitos judiciais (7.813) (14.132) PIS e COFINS - quando do advento da Lei nº 9.718/98, a cooperativa entrou com ação judicial questionando a legalidade da inclusão de seus ingressos decorrentes de atos cooperados na base de cálculo do PIS e COFINS. Consequentemente, registrou as correspondentes obrigações, sendo que os valores equivalentes foram depositados em juízo e estão contabilizados na rubrica Depósitos em Garantia. 15. Instrumentos financeiros O SICOOB UNIMAIS NORTE PAULISTA opera com diversos instrumentos financeiros, com destaque para disponibilidades, aplicações interfinanceiras de liquidez, títulos e valores mobiliários, relações interfinanceiras, operações de crédito, depósitos a vista e a prazo, empréstimos e repasses. Os instrumentos financeiros ativos e passivos estão registrados no balanço patrimonial a valores contábeis, os quais se aproximam dos valores justos. Nos exercícios de 2016 e de 2015, a cooperativa não realizou operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos. 16. Patrimônio líquido a) Capital Social O capital social é representado por cotas-partes no valor nominal de R$ 1,00 cada e integralizado por seus cooperados. De acordo com o Estatuto Social cada cooperado tem direito em um voto, independente do número de suas cotas-partes. Capital Social 4.645.331 4.264.483 Associados 1782 1601 (b) Reserva legal Representada pelas destinações estatutárias das sobras, no percentual de 10%, utilizada para reparar perdas e atender ao desenvolvimento de suas atividades. c) Sobras Acumuladas As sobras são distribuídas e apropriadas conforme o Estatuto Social, as normas do Banco Central do Brasil e a posterior deliberação da Assembleia Geral Ordinária (AGO). As perdas são rateadas conforme o Estatuto Social e definição da AGO. Em Assembleia Geral Ordinária, realizada em 07/04/2016, os cooperados deliberaram pelo aumento do capital social no valor de R$ 143.146, e destinação a outras reservas no valor de R$ 140.000, com as sobras do exercício findo em 31 de dezembro de 2016.

d) Destinações estatutárias e legais A sobra líquida do exercício terá a seguinte destinação: Sobras /lucro líquido do exercício (218.996) 335.214 Lucro líquido decorrente de atos não-cooperativos apropriado ao FATES - (2.101) Sobras líquidas, base de cálculo das destinações. (218.996) 333.113 Destinações estatutárias Reserva legal - 10% - 33.311 Fundo de assistência técnica, educacional e social - 5% - 16.656 Sobras ou (Perdas) à disposição da Assembléia Geral (218.996) 283.146 17. Resultado de atos não cooperativos O resultado de atos não cooperativos tem a seguinte composição: Receitas de prestação de serviços com não Cooperado 246.249 71.878 Despesas apropriadas na proporção das Receitas de com não cooperado (253.220) (68.527) Resultado Operacional com não Cooperado (6.971) 3.351 Receitas não operacionais - - Despesas não operacionais - - Resultado não Operacional - - Lucro antes do IRRF e da CSLL (6.971) 3.351 Compensação de Prejuizo - Limitado a 30% 3.289 - Impostos e Contribuições (2.456) (1.250) Resultado Líquido de Atos não cooperativos (9.427) 2.101 18. Partes Relacionadas As partes relacionadas existentes são as pessoas físicas que têm autoridade e responsabilidade de planejar, dirigir e controlar as atividades da cooperativa e dos membros próximos da família de tais pessoas. As operações são realizadas no contexto das atividades operacionais da Cooperativa e de suas atribuições estabelecidas em regulamentação específica. As operações com tais partes relacionadas não são relevantes no contexto global das operações da cooperativa, e se caracterizam basicamente por transações financeiras em regime normal de operações, com observância irrestrita das limitações impostas pelas normas do Banco Central, tais como movimentação de contas correntes, aplicações e resgates de RDC e operações de crédito. Saldo das operações ativas e passivas no exercício de 2016: Saldo das operações ativas % em relação à carteira total R$ 541.151,74 1,0197% Saldo das operações passivas % em relação à carteira total

R$ 1.009.046,15 6,2287% Operações ativas e passivas saldo em 2016: Natureza da Operação de Crédito Valor da Operação de Crédito PCLD (Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa) % da Operação de Crédito em Relação à Carteira Cheque Especial 2.628,32 (72,10) 0,0588 Conta Garantida 1.000,00 (30,00) 0,0223 Empréstimo 519.488,08 (5476,46) 11,6334 Títulos Descontados 18.035,34 (541,05) 0,4038 Aplicações Financeiras % em Relação à Carteira Taxa Média - % 1.009.046,15 6,2287% 97,8667% Foram realizadas transações com partes relacionadas, na forma de: cheque especial, conta garantida, cheques descontados, empréstimos, dentre outras, à taxa/remuneração relacionada no quadro abaixo, por modalidade: Natureza das Operações Ativas e Passivas Taxas Aplicadas em Relação às Partes Relacionadas Taxa Aprovada pelo Conselho de Administração / Diretoria Executiva Cheque Especial 6,99% 6,99% Conta Garantida 6,99% 6,99% Desconto de Cheques 2,30% 2,30% Empréstimos 0,77% 1,65% 1,85% 2,20% 2,50% 3,60% 0,77% 1,65% 1,85% 2,20% 2,50% 3,60% Aplicação Financeira 90% - 98% - 100% 90% - 98% - 100% 19. Cooperativa Central O SICOOB UNIMAIS CENTRAL, é uma sociedade cooperativista que tem por objetivo a organização em comum, em maior escala, dos serviços econômico-financeiros e assistenciais de suas filiadas (cooperativas singulares), integrando e orientando suas atividades, de forma autônoma e independente, por meio dos instrumentos previstos na legislação pertinente e pelas normas emitidas pelo Banco Central do Brasil, bem como a facilitação da utilização recíproca dos serviços, para consecução de seus objetivos. Para assegurar a consecução de seus objetivos, cabe ao SICOOB UNIMAIS CENTRAL coordenação das atividades de suas filiadas, a difusão e fomento do cooperativismo de crédito, a orientação e a aplicação dos recursos captados, a implantação e a implementação de controles internos voltados para os sistemas que acompanham informações econômicofinanceiras, operacionais e gerenciais, entre outras medidas. O SICOOB UNIMAIS NORTE PAULISTA responde solidariamente pelas obrigações contraídas pelo SICOOB UNIMAIS CENTRAL perante terceiros, até o limite do valor das cotas-partes do capital que subscrever, proporcionalmente à sua participação nessas operações.

20. Gerenciamento de Risco e de Capital Risco operacional a) As diretrizes para o gerenciamento do risco operacional encontram-se registradas na Política Institucional de Risco Operacional que foi aprovada pela Diretoria Executiva e pelo Conselho de Administração do Sicoob Confederação, entidade responsável por prestar os serviços de gestão centralizada do risco operacional para as entidades do Sicoob. b) O processo de gerenciamento do risco operacional consiste na avaliação qualitativa dos riscos por meio das etapas de identificação, avaliação, tratamento, testes de avaliação dos sistemas de controle, comunicação e informação. c) As perdas operacionais são comunicadas à Área de Controles Internos que interage com os gestores das áreas e identifica formalmente as causas, a adequação dos controles implementados e a necessidade de aprimoramento dos processos, inclusive com a inserção de novos controles. d) Os resultados são apresentados à Diretoria Executiva e ao Conselho de Administração. e) A metodologia de alocação de capital, para fins do Novo Acordo da Basileia, utilizada para determinação da parcela de risco operacional (RWAopad) é a Abordagem do Indicador Básico (BIA). f) Em cumprimento à Resolução CMN 3.380/06, encontra-se disponível no sítio do Sicoob (www.sicoob.com.br) relatório descritivo da estrutura de gerenciamento do risco operacional. Risco de mercado e de liquidez a) O gerenciamento do risco de mercado e de liquidez do SICOOB UNMAIS NORTE PAULISTA objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar o risco de mercado, por meio das boas práticas de gestão de riscos, na forma instruída na Resolução CMN nº 3.464/07. b) Conforme preceitua a Resolução nº 4.388, de 18/12/2014, o SICOOB UNMAIS NORTE PAULISTA aderiu à estrutura única de gestão do risco de mercado e de liquidez do Sicoob, centralizada no Banco Cooperativo do Brasil S.A. (Bancoob), a qual se encontra evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br. c) No gerenciamento do risco de mercado são adotados procedimentos padronizados de identificação de fatores de risco, de classificação da carteira de negociação (trading) e não negociação (banking), de mensuração do risco de mercado, de estabelecimento de limites de risco, de testes de estresse e de aderência do modelo de mensuração de risco (backtesting). d) No gerenciamento do risco de liquidez são adotados procedimentos para identificar, avaliar, monitorar e controlar a exposição ao risco de liquidez, limite mínimo de liquidez, fluxo de caixa projetado, testes de stress e planos de contingência. e) Não obstante a centralização do gerenciamento do risco de mercado e de liquidez, o SICOOB UNMAIS NORTE PAULISTA possui estrutura compatível com a natureza das operações, a complexidade dos produtos e serviços oferecidos, sendo proporcional à dimensão da exposição ao risco de mercado da Entidade. Risco de crédito a) O gerenciamento de risco de crédito do SICOOB UNMAIS NORTE PAULISTAobjetiva garantir a aderência às normas vigentes, maximizar o uso do capital e minimizar os riscos envolvidos nos negócios de crédito por meio das boas práticas de gestão de riscos.

b) Conforme preceitua a Resolução nº 4.388, de 18/12/2014, o SICOOB UNMAIS NORTE PAULISTAaderiu à estrutura única de gestão do risco de crê/dito do Sicoob, centralizada no Banco Cooperativo do Brasil S.A. (Bancoob), a qual se encontra evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br. c) Compete ao gestor a padronização de processos, de metodologias de análises de risco de clientes e de operações, de criação e de manutenção de política única de risco de crédito para o Sicoob, além do monitoramento das carteiras de crédito das cooperativas. d) Não obstante a centralização do gerenciamento de risco de crédito, o SICOOB UNMAIS NORTE PAULISTApossui estrutura compatível com a natureza das operações e com a complexidade dos produtos e serviços oferecidos sendo proporcional à dimensão da exposição ao risco de crédito da entidade. Gerenciamento de capital a) A estrutura de gerenciamento de capital do SICOOB UNMAIS NORTE PAULISTAobjetiva garantir a aderência as normas vigentes e minimizar o risco de insuficiência de capital para fazer face aos riscos em que a entidade está exposta, por meio das boas práticas de gestão de capital, na forma instruída da Resolução CMN 3.988/11. b) Conforme preceitua o artigo 9 da Resolução CMN 3.988/11, o SICOOB UNMAIS NORTE PAULISTA aderiu à estrutura única de gerenciamento de capital do Sicoob, centralizada na Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. (Sicoob Confederação), a qual se encontra evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br. c) O gerenciamento de capital centralizado consiste em um processo continuo de monitoramento do capital, e é realizado pelas entidades do Sicoob com objetivo de: I.Avaliar a necessidade de capital para fazer face aos riscos a que as entidades do Sicoob estão sujeitas; II.Planejar metas e necessidades de capital, considerando os objetivos estratégicos das entidades do Sicoob. III.Adotar postura prospectiva, antecipando a necessidade de capital decorrente de possíveis mudanças nas condições de mercado. d) Adicionalmente, são realizadas também simulações de eventos severos em condições extremas de mercado, com a consequente avaliação de seus impactos no capital das entidades do Sicoob. 21. Seguros contratados Não auditado A Cooperativa adota política de contratar seguros de diversas modalidades, cujas coberturas são consideradas suficientes pela Administração e agentes seguradores para fazer face à ocorrência de sinistros. As premissas de riscos adotados, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de auditoria das demonstrações contábeis, consequentemente, não foram examinadas pelos nossos auditores independentes. 22. Índice de Basiléia As instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil devem manter, permanentemente, o valor do Patrimônio de Referência (PR), apurado nos termos da Resolução CMN nº. 4.192/13, compatível com os riscos de suas atividades. O Patrimônio de Referência (PR) da Cooperativa encontra-se compatível com o grau de risco da estrutura dos ativos em 31 de dezembro de 2016.

23. Contingências Passivas Segundo a assessoria jurídica do SICOOB UNIMAIS NORTE PAULISTA, dos processos judiciais em que figura como pólo passivo, dois processos foram classificados como perda possível no montante de R$ 164.281. Bebedouro / SP, 31 de março de 2017. Presidente do Conselho de Administração Dr. Luís Maurício Salomão Nassif Vice-Presidente do Cons. De Administração Dra. Elza Senda Fukuda Diretor Bernardo Guedes P. Neto Nilso Candido de Carvalho Contador CRC nº 1SP146712/O-8