1 FUNDAÇÃO DIAULAS ABREU FAPE ESTATUTO CAPÍTULO I DA DENOMINAÇÃO, NATUREZA SEDE E DURAÇÃO............. 1 CAPÍTULO II DAS FINALIDADES......................... 1 CAPÍTULO III DO PATRIMÔNIO.......................... 2 CAPÍTULO IV DAS RECEITAS...........................2 CAPÍTULO V DA ADMINISTRAÇÃO.........................3 CAPÍTULO VI DO EXERCÍCIO SOCIAL E REGIME FINANCEIRO............. 6 CAPÍTULO VII DO PESSOAL............................7 CAPÍTULO VIII DA ALTERAÇÃO DO ESTATUTO.....................7 CAPÍTULO IX DA EXTINÇÃO........................... 7 CAPÍTULO X DAS DISPOSIÇÕES GERAIS......................7 APROVADO EM: 18 de abril de 2010.
2 CAPÍTULO I DA DENOMINAÇÃO, NATUREZA, SEDE E DURAÇÃO Art. 1º- A Fundação Diaulas Abreu - FAPE, é pessoa jurídica de direito privado sem fins lucrativos, instituída pelos servidores do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sudeste de Minas Gerais - Campus Barbacena, com sede e foro na cidade de Barbacena, à Rua Monsenhor José Augusto, 204 Bairro: São José, Estado de Minas Gerais, podendo, entretanto, estender suas atividades a todo território nacional, regendo-se pelo presente Estatuto e pela legislação que lhe for aplicável. Parágrafo Único - no texto deste Estatuto, a sigla FAPE e a expressão FUNDAÇÃO equivalem-se como denominação da entidade. Art. 2º- A Fundação gozará de autonomia financeira e administrativa, sendo regida nos termos da lei e deste Estatuto. Artigo 3º - A Fundação Diaulas Abreu não participará de qualquer atividade político-partidária ou religiosa. Art. 4º - O prazo de duração da Fundação Diaulas Abreu FAPE é indeterminado. CAPÍTULO II DAS FINALIDADES Art. 5º - A Fundação tem por finalidades: a) apoiar as atividades do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sudeste de Minas Gerais - Campus Barbacena, relativas ao ensino, à pesquisa, à extensão e ao desenvolvimento institucional, científico e tecnológico, e também atividades de natureza infraestrutural, mediante a elaboração de projetos e administração de recursos obtidos; b) apoiar e promover serviços técnico-científicos para atender demandas da comunidade e dos setores público e privado; c) promover, exercer e apoiar as atividades científicas e culturais do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sudeste de Minas Gerais - Campus Barbacena e da Comunidade; d) conceder bolsas de estudos, pesquisas e extensão à comunidade acadêmica do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sudeste de Minas Gerais - Campus Barbacena; e) promover a geração, a adequação e a difusão de tecnologias e informações, bem como apoiar e organizar congressos, seminários e atividades congêneres; f) fomentar o desenvolvimento sustentável em territórios rural e urbano; g) apoiar, promover e estimular a educação para a cidadania, a geração de trabalho e renda através de consultorias e assessoramento; h) promover a comercialização, industrialização e gestão dos produtos oriundos de projetos desenvolvidos pela Fundação e/ou Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sudeste de Minas Gerais - Campus Barbacena, em atividades de ensino, de pesquisa e de extensão, por meio de instrumentos jurídicos específicos; i) trabalhar em prol da excelência das atividades desenvolvidas pela Fundação; j) promover assistência jurídica a seus colaboradores e à comunidade, em atividades relacionadas com os objetivos da Fundação. Parágrafo Único - As finalidades designadas neste artigo serão alcançadas diretamente, bem como por meio de contratos, de convênios e de parcerias com entidades públicas ou privadas, nacionais e internacionais, de acordo com a legislação e normas vigentes. CAPÍTULO III
3 DO PATRIMÔNIO Art. 6º - O patrimônio da Fundação é constituído de: a) doação e subvenção que forem concedidas pela União, pelos Estados, pelos municípios e pelas entidades públicas ou privadas, nacionais ou internacionais; b) doações orçamentárias consignadas à FAPE pela União, pelos Estados e pelos Municípios; c) rendas resultantes das atividades pela prestação de serviços e outras de qualquer natureza; d) rendas de aplicações de bens e valores patrimoniais; e) bens constantes da ata de instituição e dos que vierem a compor o patrimônio, por qualquer forma de aquisição. Parágrafo Único - A alienação, oneração ou permuta de bens para a aquisição de outros mais rentáveis ou mais adequados deverá, primeiramente, ser aprovada em reunião composta por dois terços (2/3) dos integrantes do Conselho Diretor e Diretoria Executiva, e, em seguida, ser aprovada pelo Ministério Público. Art. 7º - O patrimônio e as rendas da FAPE somente poderão ser utilizados na realização de suas finalidades, permitida, porém, para obtenção de rendimentos, sua vinculação, arrendamento, aluguel ou alienação, observadas as exigências legais e as deste Estatuto. Art. 8º - Em nenhuma hipótese, será distribuída qualquer parcela do resultado da FAPE a título de bonificação, gratificação ou qualquer outro título a seus Diretores, Conselheiros ou Instituidores e sua renda será aplicada integralmente na manutenção e no desenvolvimento de seus objetivos. CAPITULO IV DAS RECEITAS Art. 9º - A receita da FAPE será constituída: a) pelas rendas advindas dos resultados de suas atividades; b) pelos usufrutos que eventualmente lhes forem constituídos; c) pela remuneração dos trabalhos técnicos e o resultado de outras atividades e serviços prestados; d) pelas subvenções, dotações, contribuições e outros auxílios estipulados em favor da FAPE, pela União, pelos Estados e pelos Municípios, bem como por pessoas físicas, instituições públicas ou privadas, nacionais ou internacionais e outras formas de benefícios que lhe forem destinadas; e) pelos produtos de operações de crédito, internos ou externos, para financiamento de suas atividades; f) pelas rendas em seu favor constituídas por terceiros; g) pelos rendimentos decorrentes de títulos, ações ou papéis financeiros de sua propriedade; h) pelos juros bancários e por outras receitas de capital. 1º - O superávit apresentado em cada ano-base não poderá ter nenhum tipo de distribuição, devendo ser aplicado integralmente na manutenção e no desenvolvimento dos objetivos da FAPE ou incorporados ao seu patrimônio. 2º - A FAPE poderá contrair empréstimos financeiros, seja em bancos, seja pessoa privada, bem como a gravação de ônus sobre imóveis, porém, dependerá, primeiramente, de aprovação do Conselho Diretor e, em seguida, do Ministério Público. CAPÍTULO V
4 DA ADMINISTRAÇÃO Art. 10 - São órgãos da administração da FAPE: a) Conselho Diretor b) Diretoria Executiva c) Conselho Fiscal Seção I - Conselho Diretor Art. 11 - Poderão participar da administração da Fundação somente Servidores Ativos do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sudeste de Minas Gerais - Campus Barbacena. Art. 12 - O Conselho Diretor, órgão superior de deliberação da entidade, será constituído pelo Diretor Geral do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sudeste de Minas Gerais - Campus Barbacena, que o presidirá, e por 8 (oito) conselheiros, sendo 4 (quatro) do corpo docente e 4 (quatro) do corpo técnico administrativo do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sudeste de Minas Gerais - Campus Barbacena, indicados pelo Diretor Geral ou Conselho de campus?, com mandato de 4 (quatro) anos, sendo permitida a recondução. 1º - Ocorrendo vaga no Conselho Diretor, os integrantes remanescentes darão posse, em reunião extraordinária, a novo componente, dentre o(s) indicado(s) por seus pares. 2º - Na ausência do Presidente do Conselho Diretor assumirá, para todos os fins de direito, suas funções estatutárias, o substituto legal do Diretor Geral do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sudeste de Minas Gerais - Campus Barbacena, conforme previsto no Regimento Interno da Instituição. 3º - Perderá automaticamente seu mandato o integrante do Conselho Diretor que faltar a três reuniões consecutivas, ou a cinco alternadas, sem motivo justificado. Art. 13 - São atribuições do Conselho Diretor: a) escolher e empossar os membros da Diretoria Executiva e do Conselho Fiscal para um mandato de 4 (quatro) anos, com direito a recondução; b) deliberar sobre o orçamento anual e sobre o programa de trabalho elaborado pela Diretoria Executiva; c) examinar o relatório da Diretoria Executiva e deliberar sobre o balanço e as contas, após parecer do Conselho Fiscal; d) sugerir à Diretoria Executiva providências que julgar necessárias ao interesse da Fundação; e) aprovar o Regimento Interno da Fundação proposto pela Diretoria Executiva; f) deliberar sobre a conveniência de aquisição ou alienação de bens pertencentes à Fundação; g) deliberar sobre a contratação de empréstimos financeiros que visem o desenvolvimento de suas atividades; h) deliberar sobre proposta de incorporação de outras entidades à Fundação; i) realizar o controle final de suas atividades, sem prejuízo da fiscalização exercida pelo Ministério Público; j) em conjunto com os integrantes da Diretoria Executiva: I - deliberar a extinção da Fundação; II - deliberar reforma estatutária, com prévia anuência do Ministério Público, observadas as finalidades e as exigências legais.
Art. 14 - O Conselho Diretor reunir-se-á ordinariamente uma vez por ano, por convocação de seu presidente, para examinar e aprovar ou não as contas da Diretoria Executiva, o Balanço Patrimonial, Orçamento e Programa ou Planejamento das Atividades para o ano seguinte e os demais atos administrativos. Art. 15 - O Conselho Diretor reunir-se-á extraordinariamente quando convocado: a) por seu Presidente; b) por um terço (1/3) de seus membros; c) pelo Conselho Fiscal; d) pela Diretoria Executiva. Art. 16 - A convocação das reuniões ordinárias ou extraordinárias serão feitas com antecedência mínima de 5 (cinco) dias úteis, mediante notificação pessoal, fax, e-mail ou outro recurso virtual, aos integrantes dos órgãos deliberativos e/ou administrativos da Fundação, com pauta dos assuntos a serem tratados. 1 - As reuniões ordinárias instalar-se-ão em primeira convocação, com a presença mínima de 2/3 (dois terços) dos membros do Conselho Diretor e, em segunda convocação, 15 (quinze) minutos após, com qualquer número de presentes; 2 - As reuniões extraordinárias instalar-se-ão, em primeira convocação, com 2/3 (dois terços) dos integrantes do Conselho Diretor e, em segunda convocação, 15 (quinze) minutos após, com maioria absoluta dos integrantes do referido órgão. 5 Seção II - Diretoria Executiva Art. 17 - A Diretoria Executiva, indicada pelo Conselho Diretor, será assim constituída: a) Presidente; b) Diretor Administrativo/Financeiro; c) Diretor Técnico. Parágrafo Único - O mandato dos membros da Diretoria Executiva será de 2 (dois) anos, permitida a recondução. Art. 18 - Ocorrendo vaga em qualquer cargo da Diretoria Executiva, o Conselho Diretor se reunirá no prazo máximo de 30 (trinta) dias após a vacância, para indicação de novo integrante que o substituirá até o fim do mandato da Diretoria. Art. 19 - Compete à Diretoria Executiva: a) elaborar e executar planejamento anual de atividades em consonância com os objetivos do Instituição; b) elaborar e apresentar ao Conselho Diretor o relatório anual e o respectivo demonstrativo de resultados do exercício findo; c) elaborar o orçamento de receitas e despesas para o exercício seguinte; d) elaborar seu regimento interno; e) contratar e demitir funcionários; f) entrosar-se com instituições públicas e privadas, tanto no país como no exterior, para colaboração em atividades de interesse comum; g) remeter à Promotoria de Fundações, anualmente, dentro do prazo de (seis) meses seguintes ao término do exercício financeiro, suas contas e balanços, bem como relatórios circunstanciados das atividades e da situação da entidade no respectivo exercício. Art. 20 - Compete ao Presidente:
a) representar a Fundação judicial e extrajudicialmente; b) cumprir e fazer cumprir este Estatuto e o Regimento Interno; c) convocar e presidir as reuniões da Diretoria Executiva; d) dirigir e supervisionar as atividades da Fundação; e) assinar contratos e quaisquer documentos relativos às operações ativas, inclusive a movimentação bancária e outras aplicações financeiras da Fundação, em conjunto com o Diretor Administrativo/Financeiro. Art. 21 - Compete ao Diretor Técnico: a) colaborar na direção e execução de todas as atividades da Fundação; b) publicar ou tornar público as notícias das atividades da Fundação; c) acompanhar e supervisionar o andamento das atividades e dos projetos que envolvem a Fundação; d) analisar, avaliar e captar recursos por meio de propostas de projetos de ensino, extensão e pesquisa; e) assinar em conjunto com o Diretor Administrativo/Financeiro cheques, quando na ausência de um deles. Art. 22 - Compete ao Diretor Administrativo/Financeiro: a) substituir o Presidente em suas faltas ou impedimentos; b) elaborar e remeter ao Ministério Público a prestação de contas; c) secretariar as reuniões do Conselho Diretor e da Diretoria Executiva e redigir as atas; d) arrecadar e contabilizar as contribuições, rendas, auxílios e donativos efetuados à Fundação, mantendo em dia a escrituração; e) efetuar o pagamento das obrigações da Fundação; f) acompanhar e supervisionar os trabalhos de contabilidade da Fundação; g) apresentar semestralmente o balancete de receitas e despesas ao Conselho Fiscal; h) publicar anualmente o Balanço e o Demonstrativo das receitas e despesas realizadas no exercício; i) coordenar a elaboração, com base no orçamento realizado no exercício,da proposta orçamentária para o exercício seguinte, a ser submetida à Diretoria Executiva, para posterior apreciação do Conselho Diretor; j) manter todo o numerário em estabelecimento de crédito, exceto, apenas, valores suficientes a pequenas despesas; k) conservar sob sua guarda e responsabilidade todos os documentos relativos à tesouraria; l) assinar, em conjunto com o Presidente, os contratos e os cheques emitidos pela Fundação; m) zelar pelo controle patrimonial. 6 Seção III - Conselho Fiscal Art. 23 - O Conselho Fiscal será constituído por 3 (três) integrantes titulares e seus respectivos suplentes, escolhidos pelo Conselho Diretor, para o mandato de 4 (quatro) anos. 1 - O mandato do Conselho Fiscal será coincidente com o mandato da Diretoria Executiva. 2 - Os integrantes do Conselho Fiscal elegerão, entre si, no início de cada mandato, o seu Presidente. Art. 24 - Ocorrendo vaga em qualquer cargo de titular do Conselho Fiscal, caberá ao respectivo suplente substituí-lo até o final do mandato para o qual foi escolhido.
Art. 25 - Ocorrendo vaga entre os integrantes suplentes do Conselho Fiscal, o Conselho Diretor se reunirá no prazo máximo de 30 (trinta) dias após a vacância, para escolher o novo integrante. Art. 26 - Compete ao Conselho Fiscal: a) fiscalizar e emitir pareceres sobre as atividades financeiras, contábeis e patrimoniais da entidade por meio de exames dos seus livros e documentos de escrituração, podendo, para tanto, solicitar a qualquer órgão da Fundação, esclarecimentos e informações para o melhor desempenho de suas atribuições; b) comunicar ao Conselho Diretor quaisquer irregularidades que venha a constatar na situação financeira ou patrimonial da Fundação; c) opinar sobre a aquisição e alienação de bens pertencentes à Fundação; d) recomendar ao Conselho Diretor auditoria externa, quando julgar necessário; e) convocar, mediante quorum de pelo menos 2 (dois) de seus integrantes titulares, por motivo fundamentado e relevante, o Conselho Diretor. Parágrafo Único - O Conselho Fiscal reunir-se-á, ordinariamente, a cada 6 (seis) meses e, extraordinariamente, sempre que necessário. CAPÍTULO VI DO EXERCÍCIO SOCIAL E REGIME FINANCEIRO Art. 27 - O exercício financeiro da FAPE coincidirá com o ano civil. Art. 28 - O orçamento da FAPE será uno, anual e compreenderá todas as receitas e despesas, compondo-se de: a) estimativa de receita, discriminada por verbas; b) discriminação analítica da despesa. 1º - Os planos, programas e orçamentos serão apresentados ao Conselho Diretor para aprovação. 2º - Aprovada a proposta orçamentária pelo Conselho Diretor, fica a Diretoria Executiva autorizada a realizar as despesas previstas. 3º - Na elaboração do orçamento, serão observadas as normas gerais de direito econômico, financeiro e tributário. Art. 29 - A prestação anual de contas será submetida ao Conselho Diretor até o dia 31 de março de cada ano, com base nos demonstrativos contábeis encerrados em 31 de dezembro do ano anterior. Parágrafo Único - A prestação de contas conterá os seguintes elementos: a) balanço patrimonial; b) demonstração de déficit ou superávit do exercício; c) demonstração das mutações do patrimônio social; d) relatório de atividades pormenorizado da Diretoria Executiva, demonstrando as principais ocorrências do exercício; e) quadro comparativo de receitas previstas e realizadas; f) notas explicativas ao balanço; g) parecer do Conselho Fiscal. Art. 30 - No caso de programas cuja execução exceda a um exercício financeiro, serão consignadas, obrigatoriamente, verbas necessárias para suprir as despesas com seu prosseguimento nos exercícios seguintes, de acordo com o respectivo cronograma. 7
8 CAPÍTULO VII DO PESSOAL Art. 31 - O regime de trabalho dos empregados da Fundação é o da Consolidação das Leis do Trabalho CLT ou o estabelecido por contrato de prestação de serviços, na forma do disposto no Código Civil (Lei nº 10.406, de 10.1.02), artigos 593 a 609. CAPÍTULO VIII DA ALTERAÇÃO DO ESTATUTO Art. 32 - O Estatuto da Fundação poderá ser alterado ou reformado por proposta do Presidente do Conselho Diretor, ou do Presidente da Diretoria Executiva ou por 2/3 (dois terços) dos integrantes do Conselho Diretor, desde que: a) a alteração ou reforma seja discutida em reunião conjunta dos integrantes do Conselho Diretor e Diretoria Executiva, presidida pelo Presidente do primeiro, e aprovado, no mínimo, por 2/3 (dois terços) dos votos da totalidade dos integrantes dos referidos órgãos; b) a alteração ou reforma não contrarie as finalidades da Fundação; c) haja aprovação pelo órgão competente do Ministério Público. CAPÍTULO IX DA EXTINÇÃO Art. 33 - A Fundação extinguir-se-á por deliberação fundamentada de seu Conselho Diretor e Diretoria Executiva, aprovada por 2/3 (dois terços) de seus integrantes em reunião conjunta, presidida pelo presidente do primeiro, quando se verificar, alternativamente: a) a impossibilidade de sua mantenção; b) inutilidade ou a ilicitude do seu objeto. 1º - No caso de extinção da Fundação, seu patrimônio, após satisfeitas as obrigações assumidas, será revertido ao patrimônio da Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais - Campus Barbacena. 2º - O órgão competente do Ministério Público deverá ser cientificado de todos os atos relativos ao procedimento de extinção da Fundação, sob pena de nulidade. CAPÍTULO X DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 34 - Os integrantes dos Conselhos Diretor e Fiscal e da Diretoria Executiva não respondem solidária nem subsidiariamente pelas obrigações que, no exercício regular de suas atribuições, assumem em nome da Fundação. Art. 35 A Fundação não remunera ou concede vantagens ou benefícios aos seus integrantes, conselheiros ou instituidores, direta ou indiretamente, por qualquer forma ou título, em razão de competências, funções ou atividades que lhes sejam atribuídas por este Estatuto.
Art. 36 Em situações de urgência e no interesse da Fundação, o Presidente do Conselho Diretor poderá tomar decisões ad referendum do respectivo Conselho. Parágrafo Único. As decisões não ratificadas pelo Conselho Diretor perderão a eficácia, cabendo ao Conselho disciplinar as relações jurídicas delas decorrentes. Art. 37 Os casos não previstos neste Estatuto serão resolvidos de conformidade com a legislação vigente, pela Diretoria Executiva e aprovados pelo Conselho Diretor. Art. 38 - As normas operacionais da Fundação serão estabelecidas em Regimento Interno, a ser elaborado pela Diretoria Executiva e aprovado pelo Conselho Diretor. Art. 39 Ao órgão competente do Ministério Público é assegurado assistir às reuniões dos órgãos dirigentes da Fundação, com direito a voz, sem direito a voto. Parágrafo Único. A Fundação dará ciência ao órgão competente do Ministério Público do dia, hora e local designado para suas reuniões ordinárias e extraordinárias, em um prazo nunca inferior a 48 (quarenta e oito) horas. 9 Barbacena, 18 de abril de 2013. Presidente Para os efeitos do 2 do art. 1 da Lei 8.906/94 (Estatuto da Advocacia e da Ordem dos Advogados do Brasil), após exame, declaro que o Estatuto da Fundação Diaulas Abreu FAPE está de conformidade com a legislação em vigor, em especial, o Código Civil Brasileiro. Barbacena, 18 de abril de 2013 Advogado - OAB