DETERMINAÇÃO DA POROSIDADE DAS ROCHAS

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Transcrição:

Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Departamento de Engenharia de Minas e de Petróleo DETERMINAÇÃO DA POROSIDADE DAS ROCHAS PMI 1673 - Mecânica de Fluidos Aplicada a Reservatórios Prof. Eduardo César Sansone

DETERMINAÇÃO DA POROSIDADE PRINCIPAIS PROCEDIMENTOS - Testes em testemunhos de sondagem. - Perfilagem de poços.

TESTES EM TESTEMUNHOS DE SONDAGEM

TESTES EM TESTEMUNHOS DE SONDAGEM INFORMAÇÕES OBTIDAS A PARTIR DE TESTEMUNHOS DE SONDAGEM Análises comuns: - Análise da litologia. - Análise de fluidos. - Porosidade. - Permeabilidade. - Densidade de grão. Análises especiais: - Permeabilidade relativa. - Pressão capilar. - Parâmetros de cimentação e saturação.

OBTENÇÃO DE TESTEMUNHOS DE SONDAGEM Conexão com a Coluna de Perfuração Metal Duro ou Metal com Diamantes Impregnados Barrilete Externo Barrilete Interno Anel de Retenção do Testemunho Saída de Fluido Coroa de Perfuração

OBTENÇÃO DE TESTEMUNHOS DE SONDAGEM

OBTENÇÃO DE TESTEMUNHOS DE SONDAGEM Projéteis de Corte de Rocha Formação Rochosa Amostra de Rocha Amostragem especial na parede do furo

OBTENÇÃO DE TESTEMUNHOS DE SONDAGEM Coroa de Corte de Rocha Amostras Amostragem especial na parede do furo

TESTEMUNHOS DE SONDAGEM Tipos de Testemunhos

TESTEMUNHOS DE SONDAGEM Acondicionamento de testemunhos

DETERMINAÇÃO DA POROSIDADE EM LABORATÓRIO

DETERMINAÇÃO DA POROSIDADE EM LABORATÓRIO PRINCIPAIS MÉTODOS - Método gravimétrico de Arquimedes. - Método a partir da Lei de Boyle (expansão de gás).

MÉTODO GRAVIMÉTRICO DE ARQUIMEDES PESAGEM DA AMOSTRA -Peso seco. -Peso saturado. - Peso submerso. Balança para o método gravimétrico de Arquimedes

MÉTODO GRAVIMÉTRICO DE ARQUIMEDES W seco W sat W sub V p W sat f W sec o V mat W sec o f W sub W W sat sat W W sec o sub V t W sat f W sub

MÉTODO A PARTIR DA LEI DE BOYLE CARACTERÍSTICAS - Método baseado na expansão e compressão de gases a temperatura constante. - O cálculo considera o preenchimento dos poros da rocha por um gás. Lei de Boyle: p 1 V1 p2 V2

MÉTODO A PARTIR DA LEI DE BOYLE PROCEDIMENTO - Condição inicial com os volumes de 2 células conhecidos. - A amostra é colocada em uma das células e todo o ar é expulso. - A válvula de comunicação entre as células é aberta e o gás expande de modo a ocupar o volume das duas células (com exceção do volume ocupado pela matriz da amostra).

MÉTODO A PARTIR DA LEI DE BOYLE P1 CONDIÇÃO INICIAL V 1 Amostra Célula 1 Válvula Fechada Vácuo na Célula 2

MÉTODO A PARTIR DA LEI DE BOYLE P1 CONDIÇÃO FINAL P2 Amostra Válvula Célula 1 Aberta Célula 2

PERFILAGEM DE POÇOS

PERFILAGEM DE POÇOS SP Resistividade Operação de perfilagem de Poço

PERFILAGEM DE POÇOS EXEMPLO - Diminuição da radioatividade indicando a presença de arenito. - Aumento da resistividade indicando a presença de hidrocarbonetos. - Aumento da porosidade indicando permeabilidade da formação. Aumento da Radioatividade Aumento da Resistividade Aumento da Porosidade Folhelho Arenito com Óleo Folhelho

PERFILAGEM DE POÇOS DETERMINAÇÃO DA POROSIDADE A PARTIR DE PERFILAGEM Tipos de perfis utilizados: - Densidade (RHOB). - Neutrônico (NPHI). -Acústico (DT). Estes perfis não medem a porosidade diretamente. Para um cálculo preciso da porosidade o analista deve ainda conhecer: - A litologia da formação. - Os fluidos que ocupam os poros da rocha do reservatório e sua distribuição.

PERFIL DE DENSIDADE - RHOB

PERFIL DE DENSIDADE - RHOB CARACTERÍSTICAS - Utiliza fontes radioativas para gerar raios gama (Ce 137 e Co 60 ). - Os raios gama colidem com os elétrons da formação rochosa, perdendo energia. - Detectores medem a intensidade dos raios gama espalhados, a qual está relacionada à densidade de elétrons na formação rochosa. - A densidade de elétrons é uma medida da densidade da rocha.

PERFIL DE DENSIDADE - RHOB 0 GR API 200 6 CALIX IN 16 6 CALIY IN 16 4100 2 RHOB G/C3 3-0.25 DRHO G/C3 0.25 Raios Gama Densidade 4200

DETERMINAÇÃO DA POROSIDADE A densidade total é dada por: t ma 1 f Matriz Fluidos Assim a porosidade será: t ma f ma Onde: t = Densidade total ma = Densidade da matriz f = Densidade média dos fluidos = Porosidade

PERFIL DE DENSIDADE - RHOB OBSERVAÇÕES O sensor de densidade é um dispositivo que funciona por acoplamento, assim o sensor deve ser mantido em contato constante com a parede do poço. Quando o sensor perde contato com a formação em razão da rugosidade ou desmoronamentos da parede do poço, a leitura da densidade é afetada, levando a resultados muito baixos que conduzem ao cálculo de porosidades elevadas.

PERFIL DE DENSIDADE - RHOB Lama de Perfuração Remanescente Formação Braço Excêntrico Detector 2 Detector 1 Fonte

PERFIL NEUTRÔNICO - NPHI

PERFIL NEUTRÔNICO - NPHI CARACTERÍSTICAS - Realiza-se a emissão de nêutrons de alta energia em direção à formação (mistura de Amerício e Berilo). - Os nêutrons colidem com o núcleo dos átomos da formação, perdendo energia (velocidade) a cada colisão. - Os nêutrons são desacelerados o suficiente para serem capturados pelos núcleos de hidrogênio presentes na água ou nos hidrocarbonetos (massas comparáveis). - Os nêutrons capturados sofrem excitação e emitem raios gama. - O perfil quantifica a presença de fluidos ocupando os poros da rocha.

PERFIL DE NÊUTRONS - NPHI 001) BONANZA 1 GRC 0 150 ILDC 0.2 200 RHOC 1.95 2.95 DT 150 us/f 50 SPC -160 MV 40 SNC 0.2 200 NPHI 0.45-0.15 10700 ACAL 6 16 MLLCF 0.2 200 NPHI 0.45-0.15 10800 10900 Perfil do Sensor Neutrônico

PERFIL ACÚSTICO - DT

PERFIL ACÚSTICO - DT CARACTERÍSTICAS - O equipamento consiste de transmissores (superior ou inferior) e receptores. - O som é gerado alternadamente (para compensar possíveis inclinações do sensor) pelos transmissores e atravessa a formação. - O intervalo de tempo entre a passagem da onda sonora pelos receptores depende da densidade do meio pelo qual o som viaja. R 1 R 2 R 3 R 4 Transmissor Superior Transmissor Inferior

VELOCIDADES TÍPICAS DE ONDAS

DETERMINAÇÃO DA POROSIDADE O tempo de trânsito total é dado por: t t t ma 1 t f Matriz Fluidos Assim a porosidade será: t t t f t t ma ma Onde: t t = Tempo de trânsito total t ma = Tempo de trânsito na matriz t f = Tempo de trânsito médio nos fluidos = Porosidade

PERFIL ACÚSTICO - DT GRC 0 150 ILDC 0.2 200 RHOC 1.95 2.95 DT 150 s/f 50 SPC -160 MV 40 SNC 0.2 200 CNLLC 0.45-0.15 10700 ACAL 6 16 MLLCF 0.2 200 DT 150 s/f 50 10800 Perfil Acústico 10900

COMPARAÇÃO ENTRE OS TIPOS DE PERFIS

COMPARAÇÃO ENTRE OS TIPOS DE PERFIS OS 3 TIPOS DE PERFIS - Respondem de maneira diferente de acordo com a composição da matriz. - Respondem de maneira diferente à presença de gás ou óleos leves. COMBINAÇÕES DOS 3 TIPOS DE PERFIS PODEM - Identificar a composição da matriz. - Indicar o tipo de hidrocarboneto nos poros.

COMPARAÇÃO ENTRE OS TIPOS DE PERFIS EFEITO DA PRESENÇA DE GÁS Perfil de Densidade: valores altos de. (a densidade do gás é menor do que a esperada) Perfil Neutrônico: valores baixos de. (baixa presença de hidrogênio no gás) Perfil Acústico: não é afetada de maneira significante. (a presença do gás não modifica sensivelmente o tempo de deslocamento da onda)

RESUMO DO TEMA DEFINIÇÃO CÁLCULO DA POROSIDADE TESTES EM TESTEMUNHOS DE SONDAGEM - Obtenção de testemunhos de sondagem. - Método gravimétrico de Arquimedes. - Método a partir da Lei de Boyle (expansão de gás). PERFILAGEM DE POÇOS - Densidade (RHOB). - Neutrônico (NPHI). - Acústico (DT). COMPARAÇÃO ENTRE OS TIPOS DE PERFIS - Efeito da presença de gás.

REFERÊNCIAS BRADLEY, H. B. Petroleum engineering handbook. Society of Petroleum Engineers: Richardson, 2005. MONICARD, R. P. Properties of reservoir rocks: core analysis. Éditions Technip: Paris, 1980. ROSA, A. J.; CARVALHO, R. S.; XAVIER, J. A. D. Engenharia de reservatórios de petróleo. Interciência: Rio de Janeiro, 2006.