LÍNGUA PORTUGUESA MÓDULO 8 SINTAXE I. Professora Rosane Reis

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Transcrição:

LÍNGUA PORTUGUESA Professora Rosane Reis MÓDULO 8 SINTAXE I

é relação, concatenação de categorias. Aquela bola amarela caiu no terreno da vizinha pronome substantivo adjetivo verbo preposição EM + artigo O substantivo preposição DE + artigo A substantivo Aquela bola amarela = sintagma nominal = sujeito caiu = sintagma verbal = núcleo do predicado no terreno = sintagma preposicional = adjunto adverbial da vizinha = sintagma preposicional = adjunto adnominal (por estar dentro de um sintagma nominal = terreno da vizinha, cujo núcleo é um nome)

FRASE, ORAÇÃO E PERÍODO é todo enunciado com sentido completo. Pode ter ou não verbo. Ex.: Como você está bonito hoje! Lindo dia este. Socorro! Como está você?

é um enunciado com um verbo ou uma locução verbal. Pode ou não ter sentido completo. As orações podem ser: quando compostas de apenas um verbo ou locução verbal e têm sentido completo. Ex.: Hoje o dia está lindo. quando encerram a ideia principal de um enunciado que será complementado sintaticamente por outra oração. Ex.: Queria dizer [que você está muito bonita hoje].

ligam-se umas às outras, estabelecendo uma noção de adição, alternância, oposição, conclusão ou explicação. Ex.: Sei que gostas de frutas, mas não tenho nenhuma a te oferecer. (noção de oposição) ligam-se a uma outra oração, dita principal, para completar-lhe sintaticamente. Têm valor de substantivo, adjetivo ou advérbio. Ex.: Devias saber que não gosto de chocolate. (função de substantivo)

é todo enunciado de sentido completo que contém uma ou mais orações, terminado por uma pausa bem definida, marcada por ponto, ponto de exclamação, ponto de interrogação, reticências ou dois-pontos. Assim se classificam os períodos: 1. simples quando é formado de apenas uma oração dita absoluta. 2. composto quando é formado de mais de uma oração de mesmo valor e independentes sintaticamente (coordenadas) ou orações sintaticamente dependentes (subordinadas). Assim, se subdividem em período composto por coordenação ou por subordinação.

3. misto quando tem mais de uma oração de diferentes tipos (coordenadas e subordinadas) 4. complexo quando têm mais de uma oração de diferentes tipos, mas uma ou mais se classificam duplamente como coordenada em relação a uma oração e subordinada ou principal em relação a outra.

SINTAXE DE COLOCAÇÃO De gostava futebol rapaz o. O rapaz gostava de futebol. Na (ou sintaxe de ordem) estudamos as combinações possíveis para as palavras na formação de frases. Se, por um lado, há sequências impossíveis, também são aceitas certas variações. OS TERMOS DA ORAÇÃO Os termos da oração são as partes em que esta pode ser dividida. Definem-se por uma função no enunciado. A natureza dessa função é sintática.

TERMOS ESSENCIAIS DA ORAÇÃO Sujeito é o termo sobre o qual se diz alguma coisa. Para reconhecê-lo numa frase fazemos, ao verbo, a pergunta quem?: O jornalista olhava o acidente sem entender. Pergunta: Quem olhava? Resposta: O jornalista (sujeito). Pedro e Paulo foram discípulos de Jesus. Pergunta: Quem foi discípulo de Jesus? Resposta: Pedro e Paulo (sujeito).

Predicado é aquilo que se diz sobre o sujeito. É o termo no qual, necessariamente, está contido o verbo da frase. Determinamo-lo por exclusão: o que não for sujeito é predicado. Nos exemplos anteriores, os predicados são, respectivamente, "olhava o acidente sem entender" e "foram discípulos de Jesus".

Há três tipos de predicado: O núcleo deste predicado é um verbo significativo, isto é, um verbo que traz uma ideia nova ao sujeito: Marta comprou uma casa. Minha família tem uma padaria. Pode ocorrer também de, em lugar de um verbo, termos uma locução verbal: João tinha perdido muito dinheiro. O orvalho vem caindo. (Noel Rosa)

Neste tipo de construção, a ideia nova é fornecida por outro termo do predicado que não o verbo. Podemos reconhê-lo pela presença do verbo de ligação, tipo de verbo cuja função é unir duas palavras ou expressões de caráter nominal. Os verbos de ligação mais comuns são "ser", "estar", "permanecer", "continuar", "torna-se", "ficar". O aluno parece cansado hoje. Minha avó está doente. O pai dela é muito rico.

Neste caso, há um verbo significativo, complementado por objeto acompanhado de um predicativo. A sociedade considerou sua atitude uma imoralidade. Os alunos entraram na sala felizes.

PREDICAÇÃO VERBAL Chama-se predicação (ou regência) verbal ao tipo de conexão entre sujeito e verbo, entre verbo e complementos. Quanto à predicação os verbos podem ser: intransitivos, transitivos diretos, transitivos indiretos e de ligação.

Intransitivos são os que podem conter em si toda a significação do predicado sem acréscimo de "objeto". São frequentemente intransitivos: os verbos de fenômenos naturais: chover, ventar, nascer, viver, morrer, acontecer, cair, surgir, acordar, dormir, brilhar, girar, etc.: Choveu muito ontem. certos verbos de ação, que exprimem fatos causados por um ser capaz de executá-los, um AGENTE: andar, trabalhar, correr, voar, etc.: As crianças andam. Os pássaros voam. verbos de movimento ou situação: chegar, partir, ir, seguir, vir, morar, estar, ficar, etc.: Moro no Rio de Janeiro. Fiquei em casa.

Transitivos: exigem o acréscimo de um "objeto que integre o sentido do predicado. Classificam-se em transitivos diretos e transitivos indiretos.

Transitivos diretos são os que têm seu sentido integralizado por um complemento não introduzido por preposição OBRIGATÓRIA, ou ocasionalmente pela preposição a, denominado objeto direto. Exprimem ação e por isso, têm um 'agente', que na 'voz ativa é o sujeito da oração. Ex.: As crianças leram o livro. objeto direto representa o ser que, recebendo a ação, é o seu 'paciente'. Ex.: Meu filho comeu uma maçã. Pelo fato de possuírem agente e paciente (este sem preposição NECESSÁRIA), admitem, além da construção habitual de 'voz ativa', outra forma, a 'voz passiva', em que o paciente passa a exercer a função de sujeito. Ex.: Paulo leu a carta. X A carta foi lida por Paulo.

Transitivos indiretos são os verbos que têm seu sentido integralizado por um 'objeto indireto', isto é, um complemento que, quando substantivo, ou pronome substantivo, vem OBRIGATORIAMENTE regido de preposição sem valor circunstancial: Escrevi A meus pais. Perdoa A teus inimigos. Discordava DE tudo. Pensei muito EM ti.

Há verbos transitivos que, além do objeto direto, exigem simultaneamente o acréscimo de outro complemento, objeto indireto, que, quando substantivo, vem obrigatoriamente precedido de preposição (a, mais raramente para), e que designa o ser a quem a ação beneficia ou prejudica (dar, devolver, entregar, mostrar, oferecer, pedir, etc.): Deu tudo aos pobres. Para o filho reservara os melhores livros.

TERMOS INTEGRANTES DA ORAÇÃO Este termo complementa o sentido dos verbos chamados transitivos diretos e não é precedido de preposição necessária. Para reconhecer o objeto direto, fazemos as perguntas ao verbo: o quê? ou quem?, para coisa e pessoa respectivamente. Essas perguntas devem ser feitas ao sujeito e ao verbo simultaneamente. Ex.: As árvores dão sombra. Pergunta - O que as árvores dão? Resposta - sombra (objeto direto)

OBJETO DIRETO PREPOSICIONADO Quando o objeto direto vem precedido de preposição, sem que haja necessidade ou exigência do verbo. Ex.: Louve a Deus! Estimo a meus pais. Pegou da faca. Bebeu do vinho e comeu do bolo. (ideia partitiva)

Complementa os verbos transitivos indiretos e são precedidos de preposição necessária, exigida pelo verbo. Para reconhecer o objeto indireto, fazemos as perguntas ao verbo: de quê? ou de quem?, para coisa e pessoa respectivamente, trocando a preposição de acordo com a exigência do verbo. Essas perguntas devem ser feitas ao sujeito e ao verbo simultaneamente. Ex.: João precisou de muito dinheiro. Pergunta - João precisou de quê? Resposta - de muito dinheiro (objeto indireto) Os filhos devem obedecer aos pais. Pergunta - Os filhos devem obedecer a quem? Resposta - aos pais (objeto indireto)

OBJETOS PLEONÁSTICOS Sempre que houver necessidade expressiva de reforço, de ênfase, o objeto pode vir repetido. Essa repetição recebe o nome de pleonasmo e pode ocorrer, na verdade, com qualquer função sintática. Ex.: Dinheiro, não o devo a ninguém.

AGENTE DA PASSIVA É o termo que expressa o ser que pratica a ação, quando a oração está na voz passiva analítica. Normalmente vem precedido da preposição POR e combinações (pelo, pela, pelos, pelas) ou, menos comum, da preposição DE e combinações (do, dos, da, das). Podemos reconhecer esse tipo de construção (voz passiva analítica), quando há uma locução verbal composta do verbo auxiliar SER (ou ESTAR) e do verbo principal no particípio (Ex.: era feita, foi composta, está cercada, etc.). O agente da passiva pode ser um termo apagado, se não houver interesse em explicitar quem praticou a ação. Ex.: As maçãs foram comidas pelas crianças. A terra era habitada de selvagens. O prédio está cercado de policiais.

Termo que está no predicado, mas exprime um atributo do sujeito. Pode aparecer em predicados nominais ou em verbo-nominais. Ex.: A escola era moderna. (predicado nominal, verbo de ligação) O aluno chegou assustado. (predicado verbo-nominal, verbo de ação, intransitivo) Esse termo só aparece no predicado verbo-nominal. Ex.: Deixem as crianças sossegadas. Tenho minha consciência tranquila.

Este termo complementa o sentido de um substantivo abstrato, de um adjetivo ou de um advérbio com valor transitivo, ou seja, incompleto em sua significação. O complemento nominal é um termo necessariamente preposicionado e não pode se classificar como locução adjetiva. Ex.: Estou com medo do escuro. Faz levantamento de peso. Ele está certo de sua inteligência. Estamos longe de casa.

TERMOS ACESSÓRIOS DA ORAÇÃO O adjunto adnominal é um termo que acompanha qualquer nome, em qualquer função substantiva. Pode ser um adjetivo, um artigo, um pronome adjetivo, uma locução adjetiva. Ex.: Os alunos desta classe vão ingressar na escola militar. Tenho comprado muitos ovos de granja.

Advérbios ou locuções adverbiais que acrescentam circunstâncias a verbos ou intensificam a ideia expressa pelo verbo, adjetivo ou outro advérbio recebem o nome de adjuntos adverbiais. Alguns exemplos de classificações dos adjuntos adverbiais: a- acréscimo - Além da leitura, tem o hábito de escrever muito. b- assunto - Falávamos de música clássica. c- causa - Não saímos de casa por precaução. d- companhia - Sairemos com os pais da noiva. e- direção - Iremos para o leste. f- dúvida - Provavelmente iremos ao seu casamento.

Este termo de valor substantivo exprime uma ideia continuada, explicada de um outro termo da oração, também necessariamente substantivo. Conforme seu valor na oração, pode ser: a- explicativo - Amanhã, domingo, iremos à missa. b- enumerativo - Fomos ao mercado e compramos três frutas: maçã, mamão e banana. c- resumitivo ou recapitulativo - Estudo, leitura, dedicação, tudo é decisivo para a aprovação. d- especificativo - O rio Amazonas é o maior do Brasil.

O aposto pode também se referir a toda uma oração. Ex.: Os alunos decidiram não fazer mais festa de formatura, ideia que foi reprovada pelos pais. À parte do sujeito e do predicado, o vocativo é o termo que ocorre para interpelar o ouvinte. Ex.: "Pai, afasta de mim este cálice"