GUIA DE NORMATIZAÇÃO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE PESQUISA E TRABALHOS ACADÊMICO- CIENTÍFICOS

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Transcrição:

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ CAMPUS PROFESSORA CINOBELINA ELVAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA NATUREZA-BOM JESUS (PI) CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS GUIA DE NORMATIZAÇÃO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE PESQUISA E TRABALHOS ACADÊMICO- CIENTÍFICOS - Projeto de Pesquisa - Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) - Versão revista e ampliada BOM JESUS - PIAUÍ 2012

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ Reitor: Prof. Dr. Luiz de Sousa Santos Júnior Vice-Reitor: Prof. Dr. Edwar de Alencar Castelo Branco Pró-Reitoria de Extensão Pró-Reitora: Profª. Dra. Maria da Glória Carvalho Moura Pró-Reitoria de Ensino de Graduação Pró-Reitora: Profª Drª Regina Ferraz Mendes Diretor do Campus Professora Cinobelina Elvas Prof. Dr. José Lindenberg Rocha Sarmento Coordenadora do Curso de Licenciatura Plena em Ciências Biológicas Profª. Dra Luciana Barboza Silva Normatização: Profª MSc. Joxleide Mendes da Costa Pires Coutinho Revisão Ortográfica: Profª. Dra. Maraísa Lopes Biblioteca Comunitária Jorn. Carlos Castello Branco Direção: Geraldo Batista de Moura Filho Biblioteca Campus Cinobelina Elvas (Bom Jesus) Márcia de Arêa Leão Oliveira Elaboração Profª MSc. Joxleide Mendes da Costa Pires Coutinho

SUMÁRIO INTRODUÇÃO GERAL 8 PARTE 1 - FORMAS DE APRESENTAÇÃO/INSTRUÇÕES INICIAIS 1 FORMATO... 9 2 MARGEM... 9 3 3.1 ESPACEJAMENTO... Indicativos da Seção... 9 9 4 PAGINAÇÃO... 10 5 5.1 NUMERAÇÃO PROGRESSIVA... Aspas, itálico e negrito... 10 10 6 ABREVIATURAS E SIGLAS... 11 7 EQUAÇÕES E FÓRMULAS... 11 8 8.1 8.2 8.3 ILUSTRAÇÕES... Figuras... Tabelas... Quadros... 12 12 12 13 9 9.1 9.2 NOTAS DE RODAPÉ... Nota de Referência... Nota Explicativa... 14 15 16 10 10.1 10.1.1 10.1.2 10.1.3 10.2 10.3 10.3.1 10.3.2 APRESENTAÇÃO DE CITAÇÕES EM DOCUMENTOS... Citação... Citação direta... Citação indireta... Citação de citação... Regras Gerais... Localização das Citações... Sistema autor-data... Sistema numérico... 16 16 16 17 18 18 19 19 21 PARTE 2 - PROJETO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO E MONOGRAFIA: ESTRUTURA DO TRABALHO ACADÊMICO 1 1.1 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS... CAPA PARA VERSÃO FINAL... 23 23

1.2 1.3 1.4 1.5 1.6 2 2.1 2.2 2.3 3 3.1 3.2 3.3 3.4 1 1.1 1.1.1 1.1.2 1.1.3 1.1.4 1.1.5 1.2 1.3 1.3.1 1.3.2 1.3.3 1.3.4 1.3.5 1.4 1.5 LOMBADA OU DORSO... FOLHA DE ROSTO... RESUMO... LISTA DE TABELAS, QUADROS, ILUSTRAÇÕES, GRÁFICOS E SIGLAS... SUMÁRIO... ELEMENTOS TEXTUAIS... INTRODUÇÃO... DESENVOLVIMENTO (RESULTADOS)... CONCLUSÃO (CONSIDERAÇÕES FINAIS)... ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS... REFERÊNCIAS... GLOSSÁRIO... APÊNDICE... ANEXO... DETALHAMENTO DOS ELEMENTOS TEXTUAIS: Maiores Esclarecimentos para o Projeto de Monografia... INTRODUÇÃO... Problema... Hipóteses... Objetivo Geral... Objetivos Específicos... Justificativa... REVISÃO DE LITERATURA... METODOLOGIA DA PESQUISA... Tipo de método de abordagem... Tipo de pesquisa... Tipo de delineamento... Coleta de dados... Tratamento dos dados... RECURSOS... CRONOGRAMA... 23 23 24 24 24 25 25 26 27 27 27 27 27 28 29 29 30 30 30 30 31 31 32 32 32 32 32 33 33 33

1.6 1.6.1 1.6.2 1.6.3 1.6.4 1.6.5 1.6.6 1.6.7 1.6.8 1.7 1.8 1.9 REFERÊNCIAS... Autoria... Título e Subtítulo... Edição... Local... Editora... Data... Dimensões... Modelos de Referências... GLOSSÁRIO... APÊNDICE... ANEXO... 34 35 37 38 38 39 39 40 41 48 48 48 DOCUMENTOS CONSULTADOS... 49 APÊNDICES... 51 APÊNDICE A MODELO DE CAPA... APÊNDICE B MODELO DE LOMBADA... APÊNDICE C MODELO DE FOLHA DE ROSTO... APÊNDICE D - FICHA CATALOGRÁFICA... APÊNDICE E ERRATA... APÊNDICE F FOLHA DE APROVAÇÃO... APÊNDICE G LISTA DE ILUSTRAÇÕES... APÊNDICE H LISTA DE GRÁFICOS... APÊNDICE I LISTA DE TABELAS... APÊNDICE J MODELO DE TABELA... APÊNDICE K MODELO DE QUADRO... 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62

PREFÁCIO O Artigo 1º do Regulamento Interno do Curso de Licenciatura Plena em Ciências Biológicas da Universidade Federal do Piauí Campus Professora Cinobelina Elvas, preconiza que o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é um componente curricular obrigatório para a conclusão do mesmo e obtenção do diploma. Assim, este manual de estrutura e apresentação de projetos de pesquisa, de elaboração de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) e Monografia tem como objetivo normalizar e unificar os procedimentos na apresentação escrita de trabalhos acadêmico-científicos a fim de nortear os discentes do referido Curso. Na elaboração deste documento foram consideradas as diretrizes e normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e as Normas para Apresentação de Documentos Científicos de Instituições Federais que tiveram seus modelos bem aceitos 1, complementadas com informações da literatura existente sobre o assunto e concorde com o Regulamento Interno do Curso. Vale ressaltar que as normas seguirão as atualizações da ABNT, fazendo uso das edições mais recentes. O guia está dividido em duas partes. 1. Inicialmente apresenta-se a estrutura e a formatação adotada neste Guia, com suas devidas instruções de apresentação do trabalho. 2. Na segunda parte, apresenta-se a estrutura de um trabalho acadêmico e científico com elementos pré-textuais, textuais e póstextuais de elaboração do mesmo. Salienta-se que se trata de um roteiro básico que poderá ser adaptado ou incrementado de acordo com as especificidades dos projetos. Destacam-se as formas de apresentação e citação em documentos além de diversos modelos de referências em documentos impressos e em meio 1 Adaptado das Normas para elaboração e apresentação de Trabalhos Acadêmicos das Faculdades Integradas do Brasil (UniBrasil)/ STEIN, MARIA DE LOURDES TOMIO (2008), bem como as normas da UnB (Brasília), Metodista de São Paulo, Univ. Federal do Ceará, dentre outras.

eletrônico, utilizados tanto na fase do projeto de pesquisa, como na redação dos Trabalhos de Conclusão de Curso e Monografias. Nos anexos, sugerem-se modelos dos elementos pré-textuais (capa, folha de rosto, etc, além de um modelo de tabela e de quadro {com a nova forma de apresentar o título}). O guia, bem como os anexos contendo os modelos, sugestões, esclarecimentos e as Normas Técnicas da ABNT (NBRs) serão disponibilizados aos alunos na forma digital (CD-Rom) de fácil acesso aos mesmos, bem como arquivados na Coordenação do Curso e na Biblioteca do Campus CPCE. Espera-se com este guia contribuir e facilitar a elaboração da parte técnica dos trabalhos acadêmico-científicos. Joxleide Mendes da C. P. Coutinho (Bióloga, Profª do Curso de Licenciatura Plena em Ciências Biológicas - CPCE/UFPI)

INTRODUÇÃO GERAL Antes de tudo, o aluno deve se familiarizar com as referências normativas, no nosso caso, a ANBT. As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita à revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as edições mais recentes das normas citadas a seguir, as quais podem ser facilmente obtidas pela internet. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento. Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas). ABNT NBR 6023, Informação e documentação Referências Elaboração ABNT NBR 6024, Informação e documentação Numeração progressiva das seções de um documento escrito Apresentação ABNT NBR 6027, Informação e documentação Sumário Apresentação ABNT NBR 6028, Informação e documentação Resumo Procedimento ABNT NBR 6034, Informação e documentação Índice Apresentação ABNT NBR 10520, Informação e documentação Citações em documentos Apresentação ABNT NBR 12225, Informação e documentação Lombada Apresentação Código de Catalogação Anglo-Americano. 2. ed. rev. 2002. São Paulo: FEBAB, 2004 IBGE. Normas de apresentação tabular. 3. ed. Rio de Janeiro, 1993

PARTE 1 FORMAS DE APRESENTAÇÃO/INSTRUÇÕES INICIAIS 1 FORMATO Os textos devem ser apresentados em papel branco, formato A4 (21,0 cm x 29,7 cm), digitados no anverso da folha, exceto a folha de rosto. Recomenda-se, para digitação, a utilização de fonte normal, ou seja, Arial, tamanho 12 para o texto e tamanho 10 para citações longas e notas de rodapé. 2 MARGEM As folhas devem apresentar as seguintes margens: a) esquerda: 3 cm b) direita: 2 cm c) superior: 3 cm d) inferior: 2 cm 3 ESPACEJAMENTO Todo texto deve ser digitado com 1,5 de entrelinhas ou exatamente 24 pontos para o texto. As citações longas, as notas, as referências e os resumos/abstracts, notas de rodapé, citação longa, legenda de ilustração, tabela, quadro, gráfico, ficha catalográfica, devem ser digitados em espaço simples ou exatamente 14 pontos. Os títulos das seções devem ser separados do texto que os precede ou que os sucede por dois espaços de 1,5 cm. 3.1 Indicativos de seção O indicativo numérico de uma seção precede seu título, alinhado à esquerda, separado por um espaço de caractere. Os títulos sem indicativo numérico, como dedicatória, epígrafe, errata, agradecimentos, lista de ilustrações, listas de abreviaturas e siglas, sumário, resumo, referências e outros, devem ser centralizados e grafados em letras maiúsculas e negritadas (NBR 6024/2003).

4 PAGINAÇÃO Todas as folhas do trabalho, a partir da folha de rosto, devem ser contadas sequencialmente, mas não numeradas. A numeração é colocada, a partir da primeira folha da parte textual (normalmente na introdução) em algarismos arábicos, no canto direito da folha, a 2 cm da borda superior. No caso do trabalho ser constituído de mais de um volume, deve ser mantida uma única sequência de numeração das folhas, do primeiro ao último volume. Se houver apêndice e anexo, as suas folhas devem ser numeradas de maneira contínua e sua paginação deve dar seguimento à do texto principal. 5 NUMERAÇÃO PROGRESSIVA Para evidenciar a sistematização do conteúdo do trabalho, deve-se adotar a numeração progressiva para as seções do texto. Os títulos das seções primárias, por serem as principais divisões de um texto, devem iniciar em folha distinta (em maiúsculo e negrito) Os títulos das seções secundarias são em maiúsculo sem negrito e a terciária, quaternária e quinária, somente com a primeira letra da primeira palavra em maiúscula (NBR 6024/2003). 1 SEÇÃO PRIMÁRIA 1.1 SECAO SECUNDARIA 1.1.1 Seção terciária 1.1.1.1 Seção quaternária 1.1.1.1.1 Seção quinaria a) alínea; b) alínea; - subalínea; - subalínea; - subalínea. 5.1 Aspas, itálico e negrito O itálico pode ser utilizado em: a) palavras frases em língua estrangeira e expressões em latim;

b) nomenclatura científica (gênero e espécie). O negrito pode ser usado para: a) letras ou palavras que mereçam ênfase, quando não for possível realçar pelo texto; b) em títulos de documentos (livros, periódicos entre outros) na lista de referências. Aspas ( ) podem ser utilizadas: a) no início e no final de uma citação direta que não exceda três linhas; b) em expressões do idioma do vernáculo usuais apenas no meio profissional; c) em termos utilizados com significado diferente, como apelidos e gíria, ou ainda com sentido irônico. 6 ABREVIATURAS E SIGLAS Quando aparecerem pela primeira vez no texto, deve-se colocar seu nome por extenso, acrescentando-se a abreviatura ou a sigla entre parênteses. Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) Campus Professora Cinobelina Elvas (CPCE) 7 EQUAÇÕES E FÓRMULAS Aparecem destacadas no texto, de modo a facilitar sua leitura. Na sequencia normal do texto, é permitido o uso de uma entrelinha maior que comporte seus elementos (expoentes, índices e outros). Quando destacadas do parágrafo, são centralizadas e, se necessário, deve-se numerá-las. Quando fragmentadas em mais de uma linha, por falta de espaço, devem ser interrompidas antes do sinal de igualdade ou depois dos sinais de adição, subtração, multiplicação e divisão. x 2 + y 2 = z 2

no. de espécies Guia de Normatização para a Elaboração de Projetos de Pesquisa e Trabalhos Acadêmico-Científicos 8 ILUSTRAÇÕES 8.1 Figuras (quadros, lâminas, plantas, fotografias, gráficos, organogramas, fluxogramas, esquemas, desenhos e outros) Elementos demonstrativos que constituem unidade autônoma e explicam ou complementam visualmente o texto. Qualquer que seja seu tipo, sua identificação aparece na parte inferior precedida da palavra FIGURA, seguida de seu número de ordem de ocorrência no texto em algarismos arábicos, do respectivo título e/ou legenda explicativa e da fonte, se necessário. As legendas das ilustrações devem ser breves e claras, dispensando consulta ao texto. Devem ser inseridas o mais próximo possível do trecho a que se referem. 66 64 62 60 58 56 54 52 50 48 46 44 42 40 38 36 34 32 30 28 26 24 Serra do quilombo II Curva de Coletor 1 2 3 4 5 No. de Amostras 6 7 8 9 10 FIGURA 4: CURVA DO COLETOR NA ORDEM DIRETA E INVERSA PARA A DETERMINAÇÃO DA SUFICIÊNCIA DE AMOSTRAGEM NA SERRA DO QUILOMBO, BOM JESUS-PI. FONTE: SANTOS (2011). 8.2 Tabelas 2 As tabelas apresentam informações tratadas estatisticamente. Não devem ser fechadas com traços laterais. Em sua apresentação: a) têm numeração independente e consecutiva; b) letra e entrelinhamento menor; c) o título é colocado na parte superior, precedido da palavra tabela e de seu número de ordem em algarismos arábicos; 2 Para maiores detalhes sobre elaboração de tabelas e quadros, ver site do IBGE. Coleção digital. Publicações. Normas de apresentação tabular. Disponível em: <http://biblioteca.ibge.gov.br>. Acesso em: 27/02/2012.

d) o título da tabela escrito em letras maiúsculas, precedido por hífen, sem ponto final, alinhado preferencialmente à margem lateral esquerda do texto; e) as fontes citadas, na construção de tabelas, e notas eventuais aparecem no rodapé após o fio de fechamento; f) caso sejam utilizadas tabelas reproduzidas de outros documentos, a prévia autorização do autor se faz necessária, não sendo mencionada a mesma; g) devem ser inseridas o mais próximo possível do trecho a que se referem; h) se a tabela não couber em uma folha, deve ser continuada na folha seguinte e, nesse caso, não é delimitada por traço horizontal na parte inferior, sendo o título e o cabeçalho repetidos na folha seguinte; i) nas tabelas utilizam-se fios horizontais e verticais para separar os títulos das colunas no cabeçalho e fechá-las na parte inferior, evitando-se fios verticais para separar as colunas e fios horizontais para separar as linhas. TABELA 3 - DISTRIBUIÇÃO DOS PARÂMETROS AMOSTRADOS NA TAXOCENOSE DA SERRA DO QUILOMBO, BOM JESUS, PI; (N) NUMERO DE INDIVÍDUOS, (AB) ÁREA BASAL E (VT) VOLUME CILÍNDRICO EM PÉ NOME CIENTÍFICO N AB VT Qualea parviflora 669 6,3507 31,2963 Qualea grandiflora 328 4,7654 15,8472 Combretum mellifluum 492 1,8958 5,9513 Lafoensia replicata 237 1,7817 4,1495 Peltogyne confertiflora 1 0,0008 0,0024 FONTE: SANTOS (2011). 8.3 Quadros Quadros são arranjos de informações qualitativas e textuais dispostas em colunas e linhas fechadas com traços horizontais e verticais. a) letra e entrelinhamento menor;

COMUNIDADE POPULAÇÃO ESPÉCIE Guia de Normatização para a Elaboração de Projetos de Pesquisa e Trabalhos Acadêmico-Científicos b) título na parte inferior do quadro; c) a palavra quadro seguida do número que o identifica em algarismos arábicos e hífen seguido do título em maiúsculo; d) fonte de onde foram extraídas as informações, precedida da palavra fonte em letras maiúsculas seguida da data/ano entre parênteses; e) a expressão O autor como fonte quando o quadro for elaborado pelo autor do trabalho, por exemplo: FONTE: O autor (2007); f) nota (esclarecimentos e observações de natureza geral), apresentada logo abaixo da fonte, precedida da palavra nota em letras maiúsculas. Também chamada biocenose ou biota, refere-se ao conjunto de todas as populações que vivem em uma mesma área/ecossistema. Define-se como um conjunto de indivíduos de uma mesma espécie... Conjunto de indivíduos/espécimes semelhantes capazes de... QUADRO 1 Conceitos ecológicos utilizados (...). FONTE: LOPES (2006). NOTA: Os níveis hierárquicos foram tradados segundo (...). 9. NOTAS DE RODAPÉ Notas de rodapé são indicações, esclarecimentos, observações para não quebrar a sequencia do texto. As notas devem ser digitadas com letra menor, dentro das margens, ficando separadas do texto por um espaço simples de entrelinhas e por filete de aproximadamente 4 cm, a partir da margem esquerda. O texto em rodapé começa e termina na página em que a nota foi inserida. As notas de rodapé podem ser: a) de referência; b) explicativa.

9.1 NOTA DE REFERÊNCIA Notas que indicam fontes consultadas ou remetem a outras partes da obra onde o assunto foi abordado. Sua numeração é feita por algarismos arábicos, devendo ter numeração única e consecutiva para todo o capítulo ou parte. Não se inicia a numeração a cada página. A primeira citação de uma obra deve ter sua referência completa; - As subsequentes citações da mesma obra podem ser referenciadas de forma abreviada, utilizando as seguintes expressões latinas: a) apud citado por, conforme, segundo; (EVANS, 1987 apud SAGE, 1992, p. 2-3) ou Segundo Silva (apud ABREU, 1999, p. 3) diz ser [...] b) Idem ou Id mesmo autor; ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 1989, p. 9 Id., 2000, p. 19 c) Ibidem ou Ibid. na mesma obra; DURKHEIM, 1925, p. 176 Ibid., p. 190 d) Opus citatum, opere citato ou op. cit. obra citada; ADORNO, 1996, p. 38 GARLAND, 1990, p. 42-43 ADORNO, op. cit., p. 40 e) Passim aqui e ali, em diversas passagens;

RIBEIRO, 1997, passim f) Loco citato ou loc. cit. no lugar citado; TOMASELLI; PORTER, 1992, p. 33-46 TOMASELLI; PORTER, 1992, loc. cit. g) Sequentia ou et seq. seguinte ou que se segue; FOUCAULT, 1994, p. 17 et seq. - As expressões latinas devem ser utilizadas somente em notas de rodapé, com exceção de apud e et al., que podem ser usados no texto. 9.2 NOTA EXPLICATIVA Notas usadas para comentários, esclarecimentos ou explanações que não possam ser incluídas no texto. Sua numeração é feita em algarismos arábicos, devendo ter numeração única e consecutiva para todo o capítulo ou parte. Não se inicia numeração a cada página. 10. APRESENTAÇÃO DE CITAÇÕES EM DOCUMENTOS 10.1 CITAÇÃO Menção, no texto, de uma informação (citação indireta) ou de trechos (citação direta) extraídos de outra fonte com a finalidade de esclarecer, ilustrar ou sustentar o assunto apresentado. 10.1.1 Citação direta É a transcrição textual dos conceitos do autor consultado, é usada somente quando for absolutamente necessário transcrever as palavras de um autor. As citações diretas podem ser: a) curtas: até três linhas;

b) longas: mais de três linhas a) Transcrição curta - com até três linhas devem estar encerradas entre aspas duplas e letra normal e indicação obrigatória da(s) página(s). As aspas simples são utilizadas para indicar citação no interior da citação. Exemplos: 1. Fachin (2001, p.111) descreve: É imprescindível que o pesquisador procure delimitar corretamente o problema [...]. 2. Não se mova, faça de conta que está morta (CLARAC; BONNIN, 1985, p.72). 3. Segundo Pereira de Sá (1995, p. 27): [...] por meio da mesma arte de conversação que abrange tão extensa e significativa parte da nossa existência cotidiana. b) Transcrição longa - com mais de três linhas devem ser destacadas com recuo de 4cm da margem esquerda, com letra menor (fonte tamanho 10) que a do texto utilizado, sem aspas. É obrigatória a citação da página. A teleconferência permite ao indivíduo participar de um encontro nacional ou regional sem a necessidade de deixar seu local de origem. Tipos comuns de teleconferência incluem o uso da televisão, telefone e computador. Através de áudio conferência, utilizando a companhia local de telefone, um sinal de áudio pode ser emitido em um salão de qualquer dimensão (NICHOLS, 1993, p. 181). 10.1.2 Citação indireta É o texto redigido pelo autor com base em ideias de outro(s) autor(es), no entanto deve reproduzir fielmente o sentido do texto original. Pode aparecer sob a forma de paráfrase ou de condensação. Deve-se mencionar apenas a fonte de onde foi retirado o texto, sem citar a página. (FACHIN, 2001).

10.1.3 Citação de citação É a transcrição direta ou indireta de um texto em que não se teve acesso ao original. Usa-se a expressão em português citado por ou a expressão latina apud após a indicação da fonte consultada. Nas referências (no final do trabalho), somente se menciona o nome do autor da obra consultada. Exemplos: Jolivet (1979 citado por LAKATOS ; MARCONI, 1991, p. 39) afirma que... Ou " [...]..."(HIRATA, 1998, p. 132 apud STEIN, 2000, p. 120) Ou As ideias desenvolvidas por Carvalho (2000 apud STEIN, 2003) sobre o trabalho... 10.2 REGRAS GERAIS a) Devem ser indicadas as supressões, interpolações, comentários, ênfase ou destaques, do seguinte modo: i) supressões: [...] ii) interpolações, acréscimos ou comentários: [ ] iii) ênfase ou destaque: grifo, negrito ou itálico. b) Informação verbal - quando se tratar de dados obtidos por informação oral (palestras, debates, comunicações, etc.), indicar entre parênteses a expressão informação verbal, mencionando-se os dados disponíveis somente em nota de rodapé. Tricart constatou que na bacia do Resende, no Vale do Paraíba, há indícios de cones de dejecção (informação verbal). c) Caso o destaque seja do autor consultado, usa-se a expressão grifo do autor.

[...] desejo de criar uma literatura independente, diversa, de vez que, aparecendo o classicismo como manifestação de passado colonial [...] (CANDIDO, 1993, v. 2, p. 12, grifo do autor). d) Citação com dois autores na sentença, os sobrenomes devem ser escritos com letras maiúscula e minúscula, separadas pela conjunção e. Segundo Lakatos e Marconi (1999, p.55). e) Caso sejam apresentados pós-sentença, devem ser escritos com letras maiúsculas separados por ponto e vírgula e entre parênteses. (LAKATOS; MARCONI, 1999, p.55). 10.3 LOCALIZAÇÃO DAS CITAÇÕES Quanto à localização as citações podem aparecer no texto ou em nota de rodapé. Sistema autor-data (alfabético) ou o sistema numérico. Qualquer que seja o método adotado deve ser seguido ao longo de todo o trabalho, permitindo sua correlação na lista de referências ou em notas de rodapé (NBR 10520/2002). 10.3.1 Sistema autor-data Neste sistema, a indicação da fonte é feita pelo: a) sobrenome do autor ou pela instituição responsável ou, ainda, b) pelo título de entrada, c) seguido da data de publicação do documento, separados por vírgula e entre parênteses. Ainda hoje mais de 90% das informações coletadas são sobre dados e eventos internos (BRUCKER, 1997).

a) Quando o(s) nome(s) do(s) autor(es), instituição(ões) responsável(eis) estiver(em) incluído(s) na sentença, indicam-se a data e a(s) página(s), entre parênteses. Segundo Martins (2007, p.63) assinala A utilização de normas na elaboração de trabalhos acadêmicos é fundamental para facilitar a comunicação e o intercambio da informação. Quando a autoria for mencionada após a ideia do autor ou no final da sentença, deve-se indicá-la em letras maiúsculas entre parentes, seguida da data e da(s) página(s) separadas por vírgulas; No Brasil, existe a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), que é o fórum nacional de normalização. (MARTINS, 2007, p. 63). b) As citações de diversos documentos de um mesmo autor, publicados num mesmo ano, são distinguidas pelo acréscimo de letras minúsculas após a data e sem espacejamento. Exemplos: (STEIN, 2000a) (STEIN, 2000b) c) No sistema autor-data, as notas de rodapé são usadas para: - documentos informais; - citação de citação; - documentos não publicados; - notas explicativas. d) As citações de diversos documentos de um mesmo autor, publicados em anos diferentes e mencionados simultaneamente, têm as suas datas separadas por vírgula. (CRUZ; CORREA; 1998, 1999, 2000)

e) As citações de diversos documentos de vários autores, mencionados simultaneamente, devem ser separadas por ponto e vírgula. Ela polariza e encaminha, sob a forma de demanda coletiva, as necessidades de todos (FONSECA; PAIVA; SILVA, 1997). 10.3.2 Sistema numérico As citações devem ter numeração única e consecutiva para todo o capítulo ou parte. Não se inicia a numeração das citações a cada página. A indicação da numeração pode ser feita entre parênteses, alinhada ao texto ou sobrescrita ao texto, após a pontuação que fecha a citação. a) entre parênteses, alinhada ao texto: No texto A monografia de conclusão de curso tem finalidade essencialmente didática. Não deixa, entretanto de exigir rigor científico na argumentação. (1) b) sobrescrita ao texto No texto A monografia de conclusão de curso tem finalidade essencialmente didática. Não deixa, entretanto de exigir rigor científico na argumentação. 1 Se for utilizado o sistema numérico no texto, as referências devem seguir a mesma ordem numérica crescente. Na lista de referências aparecem: 1 CRETELLA JÚNIOR, J. Do impeachment no direito brasileiro. São Paulo: R. dos Tribunais, 1992. p. 107. 2 BOLETIM ESTATÍSTICO da Rede Ferroviária Federal. Rio de Janeiro, 1965. p. 20.

PARTE 2 PROJETO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO E MONOGRAFIA ESTRUTURA DO TRABALHO ACADÊMICO A estrutura de trabalhos acadêmicos compreende: parte externa e parte interna. O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) ou a Monografia dividem-se em três partes: introdução, desenvolvimento e conclusão. Essas partes estão distribuídas em elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais (NBR14724/2011). Com a finalidade de orientar os usuários, a disposição de elementos é dada no Esquema 1:

1 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS 1.1 CAPA PARA VERSÃO FINAL 3 A capa deve ser confeccionada em material rígido (capa dura na cor preta com letras douradas). a) Nome da instituição (centralizado, letras maiúsculas, negrito, fonte normal); b) Nome do(s) autor(es) (centralizado, letras maiúsculas, negrito, fonte normal, nomes em ordem alfabética ); c) Título (centralizado, letras maiúsculas, negrito e fonte normal. Se houver subtítulo, deve ser separado por dois pontos); d) Local (cidade) da instituição onde o trabalho será apresentado; e) Ano (algarismo arábico) 1.2 LOMBADA OU DORSO De acordo com a NBR 12225/2004 a lombada ou dorso da capa dura deve conter: a) nome (s) do(s) autor(es); b) título; c) subtítulo (se houver); d) indicação de volume (se houver); e) data; 1.3 FOLHA DE ROSTO a) Na primeira linha da folha A4 o nome do(s) autor(es) negrito, maiúsculo, centralizado e fonte normal. b) Título centralizado a partir da 13ª linha após o(s) nome(s) do(s) autores, maiúsculo, negrito e fonte normal. c) Nota indicando a natureza acadêmica do trabalho (Monografia, Trabalho de Conclusão de Curso, Dissertação ou Tese), o objetivo (aprovação em disciplina, grau pretendido e outros), o nome da instituição e área de concentração; d) O nome do professor é separado da nota por uma linha em branco. e) Local (cidade) da instituição onde o trabalho será apresentado; 3 Após a defesa perante uma banca examinadora e efetuadas as correções solicitadas.

f) Ano (algarismo arábico, centralizado na última linha). 1.4 RESUMO Resumo é uma condensação do estudo, mencionando as principais contribuições, ressaltando-se o objetivo, o método, os resultados e as conclusões do documento. Todos os segmentos de maior importância devem ser incluídos constituindo-se uma sequencia de frases concisas e objetivas, e não uma simples enumeração de tópicos. Segundo a NBR 6028/2003 o resumo deve ser: a) redigido com no máximo 500 palavras 4, empregando-se letra normal (Arial 12) e espaço simples; b) alinhado à margem esquerda, sem recuo de parágrafo; c) deve ser redigido na terceira pessoa do singular, com o verbo na voz ativa; d) evitar o uso de citações bibliográficas; e) a primeira frase deve ser a explicação do tema principal; f) com dois espaços de 1,5 cm separando o resumo das palavras-chave. OBS.: O resumo em língua estrangeira é obrigatório apenas para Dissertações e Teses. 1.5 LISTA DE TABELAS, QUADROS, ILUSTRAÇÕES, GRÁFICOS E SIGLAS Se o trabalho incluir lista de tabelas, quadros, ilustrações, gráficos, siglas, etc., deverá aparecer uma página para cada lista, numerado em sequência. 1.6 SUMÁRIO Deve ser suficientemente analítico, oferecendo ao leitor uma visão global do estudo realizado. Inclui todos os títulos principais do trabalho e os subtítulos. Deve seguir uma ordem progressiva acompanhando o relatório. Os títulos são em letra maiúscula e negrito, os subtítulos somente em maiúscula. Segundo a NBR 6027/2003 o sumário deve ser apresentado: a) como último elemento pré-textual; 4 Em artigos ou periódicos o resumo deve ser redigido com aproximadamente 250 palavras.

b) não deve incluir os elementos pré-textuais (dedicatória, agradecimentos, listas, resumo); c) a palavra SUMÁRIO deve ser centralizada em maiúsculo e negrito; d) separar com dois espaços de 1,5 cm a palavra sumário do título das seções; e) com letras e entrelinhamento normal; f) com os títulos dos elementos pós-textuais sem indicativo numérico também relacionados e com alinhamento pela margem esquerda. g) cada capítulo ou parte deve ser apresentado: - indicativo numérico (se houver), - título e subtítulo (se houver), - número da página inicial, ligado ao título por uma linha pontilhada; 2 ELEMENTOS TEXTUAIS 5 2.1 INTRODUÇÃO As principais partes da introdução são: - Delimitação do tema, situar no tempo e no espaço; - Problema da pesquisa; - Justificativa para a escolha do tema, quais as razões que motivaram a escolha; - Exposição do assunto, comentar o que já escreveram a respeito; - Objetivo geral e objetivos específicos; - Metodologia da pesquisa 6, no caso de pesquisa de campo, relatar como foram feitas a coleta de dados e sua interpretação; - Síntese do conteúdo do TCC ou da monografia. 5 Na elaboração do projeto segue-se a mesma forma de apresentação, citação e referências apresentadas na segunda parte. 6 Esclarecer o tipo de pesquisa utilizada; se foi bibliográfica ou documental, empírica, com trabalho de campo, através de um estudo de caso. Relacionado ao tipo de pesquisa escolhido, qual o método que norteou sua análise e as técnicas que operacionalizaram os métodos através do uso um não pode ter numeração muito maior que o outro. Tanto a fundamentação teórica quanto o desenvolvimento não vem com esse nome, mas com os títulos de seus diferentes capítulos e subseção.

2.2 DESENVOLVIMENTO (RESULTADOS) Parte principal do texto (não um capítulo) que contém a exposição ordenada e pormenorizada do assunto. Sua subdivisão varia em razão da forma de abordagem do tema e do método, conforme a NBR 14724/2005. Dividem-se em capítulos 7, partes, seções e subseções, com suas respectivas numerações. Na fundamentação teórica é imprescindível correlacionar a pesquisa com o universo teórico que serve de embasamento à interpretação do significado dos dados e fatos colhidos ou levantados. Todo trabalho de pesquisa deve conter premissas e pressupostos teóricos sobre os quais o pesquisador fundamentará sua interpretação. Na fundamentação teórica o pesquisador vai escolher os conceitos e termos já reconhecidos cientificamente para analisar o seu problema. Na análise dos dados, o pesquisador entra em detalhes sobre os dados decorrentes do trabalho estatístico, a fim de conseguir respostas às suas indagações, e procura estabelecer as relações necessárias entre os dados obtidos e as hipóteses formuladas ou os problemas. Na interpretação dos dados da pesquisa é importante que eles sejam colocados de forma sintética e de maneira clara e acessível. A análise deve estar voltada e relacionada com os objetivos específicos do tema escolhido. A ligação com a teoria é importante, aparece desde o momento inicial da escolha do tema. É a ordem metodológica que pressupõe uma definição em relação às alternativas disponíveis de interpretação da realidade social. Para proceder à análise e interpretação dos dados, deve-se levar em consideração o planejamento bem elaborado da pesquisa, para facilitar a análise e a interpretação. 7 Os capítulos devem ser divididos de forma equilibrada, o número de páginas deve ser proporcional entre os capítulos, um não pode ter numeração muito maior que o outro. Para uma Monografia de Graduação e de Especialização, recomenda-se a divisão em 5 partes: Introdução, 3 capítulos e Conclusão.

2.3.CONCLUSÃO (CONSIDERAÇÕES FINAIS) É a última fase do planejamento e organização do trabalho de pesquisa, que explicita os resultados finais, considerados relevantes. Em termos formais, é a exposição sobre o que foi investigado, analisado e interpretado. Não se deve apresentar ideias novas não trabalhadas no texto. Pode ser ainda vista como uma síntese das ideias essenciais e dos principais resultados obtidos, explicitando com precisão e clareza, interrelacionando-a num todo e levando em consideração o problema inicial de estudo. Ao se redigirem as conclusões, os problemas que ficaram sem solução ou não foram levantados no tema escolhido, serão apontados, a fim de que no futuro possam ser estudados pelo próprio autor do trabalho de pesquisa ou por outras pessoas. 3 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS 3.1 REFERÊNCIAS No trabalho devem constar todas as fontes que foram consultadas, inclusive as notas de rodapé e os endereços eletrônicos. Colocá-las em ordem alfabética. 3.2 GLOSSÁRIO Glossário (elemento opcional) é a relação, em ordem alfabética, de palavras ou expressões técnicas de uso restrito ou de sentido obscuro utilizadas no trabalho, acompanhadas das respectivas definições, com o objetivo e esclarecer o leitor. Se houver glossário, este deve ser apresentado após as referências. 3.3 APÊNDICE O apêndice (elemento opcional) é um texto ou documento elaborado pelo autor a fim de complementar sua argumentação, como um questionário, uma entrevista, um folder, entre outros. Na apresentação do apêndice, quando for apenas um, não deve ser numerado, mas apresentado antecedido por uma folha com o título APÊNDICE centralizado e em letras maiúsculas negritadas.

Se houver mais de um apêndice, deve-se inserir uma folha com o título APÊNDICES centralizado e em letras maiúsculas negritadas, e na sequência a relação dos apêndices com a indicação da página em que aparecem, antecedendo-os. As folhas dos apêndices devem ser numeradas de maneira contínua e sua paginação deve dar seguimento à do texto principal. 3.4 ANEXO O anexo (elemento opcional) é um texto ou documento que não foi elaborado pelo autor e serve de fundamentação, comprovação ou ilustração - como uma lei, um decreto, entre outros. Na apresentação do anexo, quando for apenas um, não deve ser numerado, mas apresentado antecedido por uma folha com o título ANEXO centralizado e em letras maiúsculas negritadas. Se houver mais de um anexo, deve-se inserir uma folha com o título ANEXOS (centralizado e em letras maiúsculas negritadas), e na sequência a relação dos anexos com a indicação da pagina em que aparecem, antecedendo-os. As folhas dos anexos devem ser numeradas de maneira contínua e sua paginação deve dar seguimento à do texto principal.

DETALHAMENTO DOS ELEMENTOS TEXTUAIS 1 Maiores Esclarecimentos para o PROJETO DE MONOGRAFIA Segundo a NBR 15287/2005 a apresentação do Projeto de Pesquisa só deverá ser realizada levando-se em conta a seguinte estrutura: 1.1 INTRODUÇÃO 1.1.1 PROBLEMA 1.1.2 HIPÓTESES 1.1.3 OBJETIVO GERAL 1.1.4 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 1.1.5 JUSTIFICATIVA 1.2 REVISÃO DE LITERATURA 1.3 METODOLOGIA DA PESQUISA 1.3.1 Tipo de abordagem 1.3.2 Tipo de pesquisa 1.3.3 Tipo de delineamento 1.3.4 Coleta de dados 1.3.5 Tratamento dos dados 1.4 RECURSOS 1.5 CRONOGRAMA 1.6 REFERÊNCIAS 1.7 GLOSSÁRIO (opcional) 1.8 APÊNDICE (opcional) 1.9 ANEXO (opcional) 1.1 INTRODUÇÃO (máximo de 3 páginas) A introdução deve dar ao leitor a informação necessária para entender o assunto tratado no estudo. Deve constar a formulação e delimitação do tema. No que tange à redação em si, a introdução é uma mostra do que o leitor encontrará no trabalho. Por isso, deve ser clara, objetiva e agradável.

1.1.1 PROBLEMA (máximo de 1 página) O problema de pesquisa é uma questão que envolve uma dificuldade teórica ou prática com a qual o pesquisador se defronta e para a qual se busca uma resposta ou solução. 1.1.2 HIPÓTESES (máximo de 1 página) É uma suposta resposta ao problema a ser investigado, poderá ser aceita ou rejeitada. Aparece de forma explícita apenas nas pesquisas explicativas. Nas pesquisas descritivas, logo após a formulação dos problemas procede-se à especificação dos objetivos em lugar da apresentação das hipóteses. Já nas pesquisas exploratórias, as hipóteses costumam aparecer como produto final. (GIL, 2000, p. 52). 1.1.3 OBJETIVO GERAL (máximo de 1 página) Define de modo geral o que se pretende alcançar com a realização da pesquisa, deverão ser extraídos diretamente do problema levantado. Iniciar sempre com um verbo de ação no infinitivo tais como: analisar, avaliar, averiguar, comparar, compreender, conhecer, demonstrar, desenvolver, distinguir, estudar, expor, identificar, interpretar, observar, pesquisar, testar e outros. Não usar verbos que deverão ser praticados a partir dos resultados (ainda desconhecidos) do trabalho como: conscientizar, melhorar, inovar e outros. Analisar a participação da mulher no mercado de trabalho brasileiro na última década. 1.1.4 OBJETIVOS ESPECÍFICOS (máximo de 1 página) Definem aspectos determinados que se pretende estudar e que contribuem para alcançar o objetivo geral. Descreve as ações e etapas, detalhadas passo a passo, para atingir o objetivo geral. Assim como anteriormente, se inicia com verbo de ação no infinitivo. Exemplos: Descrever as etapas de desenvolvimento histórico da participação da mulher no mercado brasileiro.

Identificar fatores que possam dificultar o ingresso de mulheres no mercado de trabalho. 1.1.5 JUSTIFICATIVA (máximo de 1 página) Motivação para a abordagem do tema, relevância do trabalho, contribuições futuras e a viabilidade da realização da pesquisa. Exemplos: 1 Modo como foi escolhido o tema para ser pesquisado e como surgiu o problema levantado para o estudo; 2 Apresentação das razões em defesa do estudo a ser realizado; 3 Relação do tema e/ou do problema a ser estudado com o contexto social; 4 Explicação dos motivos que justificam a pesquisa no plano teórico e prático, considerando as possíveis contribuições do estudo para o conhecimento humano e para a solução do problema em questão; 5 Fundamentação da viabilidade da execução da proposta de estudo; 6 Referências aos possíveis aspectos inovativos do trabalho; 7 Considerações sobre a escolha do(s) local(is) que será(ão) pesquisado(s). Relatar se a pesquisa será realizada em âmbito local, regional, nacional ou internacional. 1.2 REVISÃO DE LITERATURA Também denominado de fundamentação teórica, referencial teórico, marco teórico, quadro referencial, quadro teórico, embasamento teórico, revisão conceitual ou aporte teórico. É o momento de se construir o arcabouço teórico para explicar e dar significado aos fatos que se pretende investigar, aprofundando o que se propõe a estudar, podendo detectar o que outros pesquisadores têm verificado; a vertente de análise utilizada e as dificuldades encontradas. Faz-se necessário uma revisão bibliográfica consistente e atualizada e de um sistema conceitual ou definição dos termos. Ou seja, um elenco de conceitos e pressupostos teóricos que serão necessários para a interpretação da realidade pesquisada.

Não deve ser uma mera reprodução de teorias, ideias, conceitos, mas sim de entendimento e de interlocução com os autores e pesquisadores do tema. Deve-se cuidar para indicar no texto as fontes utilizadas, tanto as diretas, quanto as indiretas. 1.3 METODOLOGIA DA PESQUISA A Metodologia ou Procedimentos Metodológicos ou, ainda, Planejamento de Pesquisa é a etapa onde o pesquisador deverá apresentar todos os passos, os métodos, as técnicas, os materiais, a definição da amostra/universo e de que forma serão coletados e tratados os dados. 1.3.1 Tipo de método de abordagem A abordagem na análise e interpretação dos dados da pesquisa pode ser: quantitativa ou qualitativa. 1.3.2 Tipo de pesquisa (exploratória, descritiva ou experimental/explicativa) 1.3.3 Tipo de delineamento (bibliográfica, documental, estudo de caso, levantamento, pesquisa-ação, ou pesquisa histórica). 1.3.4 Coleta de dados (instrumentos utilizados: questionário e/ou entrevista e/ou observação e/ou pesquisa documental, etc.). O pesquisador deverá indicar o universo de objetos que será estudado. Entende-se por universo ou população alvo a totalidade de indivíduos que possuem as mesmas características, definidas para um determinado estudo. (RÚDIO, 1995, p. 49). Para definir a população alvo devem-se adotar critérios bastante rigorosos de inclusão e exclusão, pois a população tem uma grande influência na generalização dos resultados. Deve-se selecionar o mais preciso possível o universo da pesquisa, definindo: a) quem observar - de acordo com o problema indicar o que for necessário; b) local - indicar onde a população será observada;

c) circunstâncias - indicar em que circunstâncias a população será pesquisada, dependendo do tipo de informação que o pesquisador pretende obter, deve-se definir o tipo de instrumento que pretende-se utilizar. Há muitos instrumentos de pesquisa utilizados para a coleta de dados que variam de acordo com o tipo de investigação que se pretende fazer. Alguns exemplos: a) questionário; b) entrevista; c) observação; d) coleta documental; e) técnicas mercadológicas; f) medidas de opiniões e atitudes; g) história de vida; história oral e outros. 1.3.5 Tratamento dos dados (análise estatística e/ou análise de conteúdo) Obtidos os dados, o pesquisador deverá indicar quais procedimentos irá adotar para organizá-los e posteriormente analisá-los e interpretá-los. 1.4 RECURSOS São informações referentes aos recursos necessários para a realização da pesquisa e envolvem os recursos humanos, materiais e financeiros. 1.5 CRONOGRAMA É a descrição das fases da pesquisa, deverá ser distribuído num calendário com datas determinadas pela coordenação e/ou orientador do projeto tendo como referência o cronograma estabelecido pela coordenação. Deve ser flexível e possível de ajustes.

1.6 REFERÊNCIAS Referência é o conjunto padronizado de elementos descritivos, retirados de um documento, que permite sua identificação individual. Lista, em ordem alfabética, as referências bibliográficas e os meios eletrônicos das citações, consultas ou indicações realizadas pelo autor no texto. A referência é constituída de elementos essenciais e, quando necessário, acrescida de elementos complementares. Os elementos essenciais são as informações indispensáveis à identificação do documento, tais como autor(es), título, subtítulo (se houver), edição, local, editora e data de publicação. Os elementos essenciais e complementares são retirados do próprio documento. Quando isso não for possível, utilizam-se outras fontes de informação, indicando-se os dados assim obtidos entre colchetes. As referências são alinhadas somente à margem esquerda e de forma a se identificar individualmente cada documento. Todos os documentos citados no projeto devem obrigatoriamente aparecer em folha própria após o texto.

Devem-se observar os seguintes critérios: a) a palavra REFERÊNCIAS deve ser centralizada, em letras maiúsculas negritadas; b) devem ser usados dois espaços de 1,5 cm para separar o título da lista; c) alinhamento à margem esquerda; d) espaço simples entre as linhas; e) dois espaços simples (1 duplo) para separar as referências entre si. OBS.: Utilizar a NBR 6023.2002. 1.6.1 AUTORIA A entrada dos nomes deve apresentar os seguintes elementos: 1.6.1.1 Um autor: último sobrenome em letras maiúsculas, seguido dos(s) prenome(s), abreviado(s) ou não. Exemplos: KÖCHE, José Carlos. ou KÖCHE, J. C. 1.6.1.2 Dois ou três autores: são apresentados, separados por ponto-e-vírgula. MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Técnicas de Pesquisa. 4. ed. São Paulo:Atlas, 1999. PASSOS, L. M. M.; FONSECA, A.; CHAVES, M. Alegria de saber: matemática, segunda série, 2, primeiro grau: livro do professor. São Paulo: Scipione, 1995. 136 p. 1.6.1.3 Mais de três autores: menciona-se o primeiro, seguida da expressão et al., que é a abreviação da expressão latina et alli significa e outros. BIZZOTO, Carlos Eduardo et al. Informática básica: Passo a passo, conciso e objetivo. 2 ed. Florianópolis: Visual Books, 1998. 233 p.

1.6.1.4 Autoria Desconhecida: A entrada é feita pelo título. O termo anônimo não deve ser usado em substituição ao nome do autor desconhecido. DIAGNÓSTICO do setor editorial brasileiro, São Paulo: Câmara Brasileira do Livro, 1993. 64 p. 1.6.1.5 Autor Entidade. As obras de responsabilidade de entidade (órgãos governamentais, empresas, associações, congressos, seminários, etc.) têm entrada pelo seu próprio nome, por extenso. Exemplos: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: apresentação de citações em documentos: procedimento. Rio de Janeiro, 2001. UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Catálogo de teses da Universidade de São Paulo, 1992. São Paulo, 1993. 467 p. 1.6.1.6 Traço - Eventualmente, o(s) nome(s) do(s) autor(es) de várias obras referenciadas sucessivamente pode(m) ser substituído(s), nas referências seguintes à primeira, por um traço (equivalente a seis espaços) e ponto final. Exemplos: FREYRE, G. Casa grande & senzala: formação da família brasileira sob regime de economia patriarcal. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1943. 2 v.. Sobrados e mocambos: decadência do patriarcado rural no Brasil. São Paulo: Ed. Nacional, 1936. 1.6.1.7 Dois traços - Além do nome do autor, o título de várias edições de um documento referenciado sucessivamente também pode ser substituído por um traço nas referências seguintes à primeira. Exemplos: FREYRE, G. Sobrados e mocambos: decadência do patriarcado rural no Brasil. São Paulo: Ed. Nacional, 1936. 405 p.

.. 2. ed. São Paulo: Ed. Nacional, 1938. 410 p. 1.6.2 TÍTULO E SUBTÍTULO - O título e o subtítulo devem ser reproduzidos tal como figuram no documento, separados por dois pontos. PASTRO, C. Arte sacra: espaço sagrado hoje. São Paulo: Loyola, 1993. 343 p. - Em títulos e subtítulos demasiadamente longos, podem-se suprimir as últimas palavras, desde que não seja alterado o sentido. A supressão deve ser indicada por reticências. - Quando se referenciam periódicos no todo (toda a coleção), ou quando se referencia integralmente um número ou fascículo, o título deve ser sempre o primeiro elemento da referência, devendo figurar em letras maiúsculas. REVISTA BRASILEIRA DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO. São Paulo: FEBAB, 1973-1992. - No caso de periódico com título genérico, incorpora-se o nome da entidade autora ou editora, que se vincula ao título por uma preposição entre colchetes. BOLETIM ESTATÍSTICO [da] Rede Ferroviária Federal. Rio de Janeiro, 1965-. Trimestral. - Quando necessário, abreviam-se os títulos dos periódicos, conforme a NBR 6032/1989. LEITÃO, D. M. A informação como insumo estratégico. Ci. Inf., Brasília, DF, v. 22, n. 2, p. 118-123, maio/ago. 1989.

1.6.3 EDIÇÃO A edição é indicada a partir da segunda, o número deve ser escrito em algarismos arábicos, seguido do ponto e da abreviatura ed. Se for língua estrangeira, usar a forma adotada na língua do documento. Exemplos: ARAÚJO. J.S. de Administração de materiais. 2.ed. SCHAUM, D. Schaum s outline of theory and problems. 5th ed. New York: Schaum Publishing, 1956. 204 p. 1.6.4 LOCAL - O nome do local (cidade) de publicação deve ser indicado tal como figura no documento. ZANI, R. Beleza, saúde e bem-estar. São Paulo: Saraiva, 1995. 173 p. - No caso de homônimos de cidades, acrescenta-se o nome do estado e do país. Viçosa, AL Viçosa, MG Viçosa, RJ - Quando houver mais de um local para uma só editora, indica-se o primeiro ou o mais destacado. SWOKOWSKI, E. W.; FLORES, V. R. L. F.; MORENO, M. Q. Cálculo de geometria analítica. Tradução de Alfredo Alves de Faria. Revisão técnica Antonio Pertence Júnior. 2. ed. São Paulo: Makron Books do Brasil, 1994. 2 v. - Quando a cidade não aparece no documento, mas pode ser identificada, indica-se entre colchetes. LAZZARINI NETO, S. Cria e recria. [São Paulo]: SDF Editores, 1994. - Não sendo possível determinar o local, utiliza-se a expressão Sine loco, abreviada, entre colchetes [S.l.].

OS GRANDES clássicos das poesias líricas. [S.l.]: Ex Libris, 1981. 60 f. 1.6.5 EDITORA - Quando a editora não é identificada, deve-se indicar a expressão sine nomine, abreviada, entre colchetes [s.n.]. FRANCO, I. Discursos: de outubro de 1992 a agosto de 1993. Brasília, DF: [s.n.], 1993. 107 p. - Quando o local e o editor não puderem ser identificados na publicação, utilizam-se ambas as expressões, abreviadas e entre colchetes [S.l.: s.n.]. GONÇALVES, F. B. A história de Mirador. [S.l.: s.n.], 1993. - Quando a editora é a mesma instituição responsável pela autoria e já tiver sido mencionada, não é indicada. UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA. Catálogo de graduação, 1994-1995. Viçosa, MG, 1994. 385 p. 1.6.6 DATA - A data de publicação deve ser indicada em algarismos arábicos. LEITE, C. B. O século do desempenho. São Paulo: LTr, 1994. 160 p. - Se nenhuma data de publicação, distribuição, copirraite, impressão, etc. puder ser determinada, registra-se uma data aproximada entre colchetes, conforme indicado: [1971 ou 1972] um ano ou outro [1969?] data provável [1973] data certa, não indicada no item [197-] década certa

[197-?] década provável [18--] século certo [18--?] século provável - Em listas de catálogos, para as coleções de periódicos em curso de publicação, indica-se apenas a data inicial seguida de hífen e um espaço. GLOBO RURAL. São Paulo: Rio Gráfica, 1985-. Mensal. - Em caso de publicação periódica, indica-se a data inicial e final do período de edição, quando se tratar de publicação encerrada. DESENVOLVIMENTO & CONJUNTURA. Rio de Janeiro: Confederação Nacional da Indústria, 1957-1968. Mensal. - Os meses devem ser indicados de forma abreviada, no idioma original da publicação. Não se abreviam palavras de quatro ou menos letras. ALCARDE, J. C.; RODELLA, A. A. O equivalente em carbonato de cálcio dos corretivos da acidez dos solos. Scientia Agricola, Piracicaba, v. 53, n. 2/3, p. 204-210, maio/dez. 1996. - Se a publicação indicar, em lugar dos meses, as estações do ano ou as divisões do ano em trimestres, semestres, etc., transcreve-se os primeiros tais como figuram no documento e abreviam-se os últimos. MANSILLA, H. C. F. La controversia entre universalismo y particularismo en la filosofia de la cultura. Revista Latinoamericana de Filosofia, Buenos Aires, v. 24, n. 2, primavera 1998. 1.6.7 DIMENSÕES Em listas de referências, se necessário, pode-se indicar a altura do documento em centímetros e, em caso de formatos excepcionais, também a largura. Em ambos os casos, devem-se aproximar as frações ao centímetro seguinte, com exceção de documentos tridimensionais, cujas medidas devem ser dadas com exatidão.